Psicologia Hospitalar - Um Espelho de Reflexão 2021
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ARTIGO DE REVISÃO
Contents
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. PSICOLOGIA HOSPITALAR
3. ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR
4. O PSICÓLOGO E A SUA ATUAÇÃO NAS EQUIPES MULTI E INTERDISCIPLINAR
5. RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE-PSICÓLOGO
6. PSICÓLOGA EM MATERNIDADE
7. ABORDAGEM DO PSICÓLOGO EM PACIENTES VÍTIMA DE ACIDENTES DE TRÂNSITO NO PRONTO
SOCORRO
8. PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
Este artigo buscou realizar uma revisão de literatura sobre a prática do psicólogo no contexto
hospitalar. A Psicologia Hospitalar enquanto área de atuação do psicólogo foi inserida no
contexto brasileiro a partir da década de 1950. Inicialmente, aplicada no âmbito infantil,
posteriormente, desenvolvida até a criação de Institutos de Psicologia em São Paulo, Porto
Alegre, Rio de Janeiro e algumas outras cidades. No ano 2000, foi reconhecida enquanto área
de atuação do psicólogo pelo Conselho Federal de Psicologia. Desde então, pesquisas e
práticas científicas têm pautado esse relevante campo de trabalho no intuito de discutir os
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1. INTRODUÇÃO
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Hoje, em muitos lugares, os pacientes não moram mais em suas casas, mas são corpos
doentes. Os doentes, os idosos, os doentes terminais e até as próprias pessoas valem o
quanto podem ou não podem produzir, ou pelo menos consumir ou pagar. A saúde se tornou
meramente negócio. No entanto, é o momento de termos um novo paradigma, que perceba
os idosos como participantes ativos de uma sociedade com integração de idade,
contribuintes ativos, e beneficiários do desenvolvimento (OMS, 2005, p. 44). De acordo com
relatos da mídia, já tivemos casos de auxiliares de enfermagem vendidos para a morte.
Apenas algumas casas isoladas conseguiram se livrar da distorção inicial e do constante
colapso dos valores humanos e cristãos.
Em resposta às suas atribuições iniciais, o hospital deve estar sempre em contato com os
profissionais do seu cotidiano e com o corpo clínico para apoiá-los no suporte prestado aos
doentes. Nesse sentido, precisa reiterar o seu compromisso com a equipe, família e
pacientes de forma especial, e acolher os psicólogos para o desempenho das atividades
profissionais na mesma. Em síntese, podemos afirmar que o paciente se preocupa em se
livrar dos sintomas. A família quer saber o prognóstico na expectativa de ser positivo. Já o
médico ocupa-se do diagnóstico para melhor tratar o doente (SIMONETTI, 2004). Nesse
contexto, a Psicologia se ocupa da subjetividade para fazer uma busca permanente para
ampliar nossa resposta às necessidades da vida. Não por buscar diretamente a cura, no
sentido médico do termo, mas por proporcionar a escuta terapêutica que visa “reposicionar o
paciente em relação à sua doença” (SIMONETTI, 2004, p. 21).
2. PSICOLOGIA HOSPITALAR
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Em 1954, a psicóloga Matilde Néder, instaurou o que viria ser conhecido como Psicologia no
contexto hospitalar a partir do acompanhamento psicológico com crianças na clínica
ortopédica e traumatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal de São Paulo (HC-FMUSP) (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016). Esse
acompanhamento aconteci entre os períodos pré e pós-operatórios. Em 1956, na unidade
pediátrica do mesmo hospital, a psicóloga Aydil Pérez-Ramos desenvolveu o trabalho com o
psicodiagnóstico e intervenção psicológica hospitalar (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016). Portanto,
podemos notar que na década de 50, a Psicologia foi aplicada no contexto infantil. Em 1974,
ainda no HC-FMUSP, foi inaugurado o serviço de Psicologia nos Institutos de Ortopedia,
Psiquiatria, Neurologia e da Criança, além de favorecer para que outros institutos também
desenvolvessem seus próprios serviços de Psicologia (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016). No que
diz respeito à produção de literatura científica, desde 1987 já foram identificadas pesquisas
que buscavam estruturar um modelo de intervenção hospitalar e que visavam compreender
as diversas atuações já que os profissionais possuíam abordagens teóricas diferentes
(AZEVÊDO; CREPALDI, 2016). Um marco importante para a área da Psicologia Hospitalar foi o
reconhecimento da especialidade por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP). No ano
2000, por meio da Resolução nº 014/2000, o CFP forneceu instruções para que o psicólogo
que desejasse pudesse obter o registro nesta área de atuação (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016).
No ano seguinte, com a Resolução nº 02/2001, os parâmetros para atuação do psicólogo no
contexto hospitalar foram definidos pelo CFP (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016).
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Por fim, o terceiro método é perceber a saúde e o último método é tratar de forma
emergencial, intensiva e totalitária durante a internação. Este psicólogo se dedica a resolver
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problemas de dor, vida ou morte e contatar diretamente os pacientes para resolver todos os
seus medos, ansiedade, insegurança, dor, tempo e questões emocionais. Por meio de uma
equipe de outros profissionais e por meio de consulta mútua, esclareceu aos pacientes as
dúvidas sobre a doença e sua relevância emocional, bem como as inadequações da rotina
hospitalar, reduzindo ou evitando desgastes desnecessários. O psicólogo que ainda está
unido ao paciente acolhe e promove sua responsabilidade no processo de conquista da saúde
e do bem-estar, acumula sua força para abandonar o processo negativo de “paciente” e
apoia o processo positivo de enfrentamento ao paciente. tratamento.
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5. RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE-PSICÓLOGO
No dia a dia do hospital, o psicólogo costuma ser o tradutor entre o médico e o paciente. E,
apesar das demandas subjetivas muitas vezes serem atendidas ou escutadas por
profissionais e técnicos de Enfermagem, compreende-se que esta é uma seara da qual o
psicólogo deveria ocupar o lugar central.
No hospital, o psicólogo tem uma função ativa e real, que não puramente
interpretativa. Sua atuação se dá ao nível de comunicação, reforçando o trabalho
estrutural e de adaptação do paciente e familiar ao enfrentamento da intensa
crise. Nesta medida, a atuação deve se direcionar em nível de apoio, atenção,
compreensão, suporte ao tratamento, clarificação dos sentimentos,
esclarecimentos sobre a doença e fortalecimento dos vínculos familiares.
Portanto, a atuação do psicólogo é permeada por uma multiplicidade de
solicitações como: preparação do paciente para procedimentos cirúrgicos (pré e
pós-operatório), exames, auxílio ao enfrentamento da doença e seu tratamento,
atenção aos transtornos mentais associados à patologia, tornando o paciente
ativo no seu processo de adoecimento e hospitalização. Psicólogo e paciente
conversam, e essa tal conversa é a porta de entrada para o mundo de significados
e sentidos (CANTARELLI, 2009, p. 139-140).
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Porém, o ser humano não é apenas físico ou espiritual, ou seja, devido às diferentes áreas de
conhecimento e habilidades envolvidas no atendimento ao usuário, a dispersão da
assistência médica pode não levar em conta a complexidade humana. No entanto, a
linguagem técnica da equipe médica pode não ser a única barreira para o atendimento.
Qualquer orientação de um profissional de saúde é geralmente incompreensível ou
inadequada para as condições de vida das pessoas. É importante criar uma atmosfera entre
o médico e o paciente para que o paciente possa fazer as perguntas que desejar. O
diagnóstico de uma doença grave é o momento da ruptura. A pessoa deve interromper o
projeto para se dedicar a algo que não conhece, e será internada e submetida a uma
cirurgia. Na maioria dos casos, a hospitalização pode causar uma crise.
O psicólogo, em conjunto com todos os profissionais envolvidos no dia a dia dos pacientes,
pode auxiliar no recrutamento, seleção, desenvolvimento e motivação de cada colaborador
para os pacientes e assim despertar seus talentos a cada dia. Para além da experiência
surpreendente de realizações pessoais e profissionais, a melhoria da qualidade de vida
permitirá a todas as equipas maximizar o conceito de serviço feliz às pessoas que partilham
este espaço diferenciado de viver e saudável.
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6. PSICÓLOGA EM MATERNIDADE
Carregar um bebê anormal é um medo geral das mulheres, e os psicólogos podem perceber
isso devido à ambivalência das ideias da mãe sobre ela. Dessa forma, a gestante teme que o
filho possa apresentar defeitos ou deformidades ao nascer, suprimindo as emoções negativas
relacionadas ao filho. No caso de problemas pós-parto, tanto a mãe quanto os familiares
serão profundamente afetados, e muitas vezes aparecem expressões de caráter, o que
acaba levando à vulnerabilidade emocional da estrutura familiar. O efeito do primeiro
movimento fetal é o principal fenômeno no segundo trimestre, enquanto o efeito do terceiro
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movimento fetal é o aumento da ansiedade causada pela via do parto e pela perspectiva de
mudanças na vida após o nascimento do bebê.
As emoções pós-parto são o padrão, durante esse período as mães expressaram medo de
assumir responsabilidades pelos filhos, colocando-se como mães e cuidando das mães que
deles dependem desde então. Portanto, a maternidade é um campo diretamente relacionado
à renovação da vida, embora nem todos os fetos e recém-nascidos possam sobreviver dentro
ou fora do útero, e os psicólogos também devem trabalhar duro para lidar com o conteúdo da
tristeza e remodelar o self e as emoções da mãe. Conclui-se, portanto, que em todo o
hospital, principalmente na área da maternidade, a atuação integral e dinâmica do psicólogo
e de toda a equipe médica deve estar pautada no conhecimento biopsicológico, adotar uma
abordagem interdisciplinar e buscar sempre a atenção do paciente. A saúde mental
pressupõe uma visão geral da saúde.
SOCORRO
A equipe deve entender que o paciente que entra na sala de emergência não é um paciente.
Ele é uma pessoa saudável e, devido a um acidente, foi hospitalizado repentinamente. É
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preciso considerar que a assistência pode variar de acordo com a estrutura e função do
serviço, dinâmica institucional e condições da pessoa. Portanto, para planejar uma
intervenção, o psicólogo precisa levar em consideração todos esses fatores.
Diante de todas essas dificuldades, o trabalho do psicólogo é muito oportuno. Silva (et al)
comenta que a figura do psicólogo é vista como aquele que acolhe, também carrega consigo
um contexto de humanização e acalento por estar presente no ambiente (SILVA et al, 2019,
p. 155). No pronto-socorro, o psicólogo, como toda a equipe médica, não consegue prever
seu horário de trabalho. A imprevisibilidade perpassa todo o contexto, pois nunca se sabe
quantos pacientes buscarão atendimento de emergência e de que tipo de atendimento
necessitarão. Para os psicólogos, a tentativa é proteger o paciente o máximo possível. A
consulta é breve e direcionada, visando minimizar o sofrimento dos pacientes e familiares.
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Os psicólogos tentam resgatar os sujeitos ouvindo, o que pode explicar a dor. A intervenção
do psicólogo pode auxiliar a equipe médica, pois sensibiliza a equipe para os aspectos
psicossociais que dificultam a comunicação com o paciente, auxilia na participação do
paciente em seu tratamento e reabilitação e acolhe a família.
A estrutura emocional pessoal, o apoio da família irá guiar e determinar a forma de sua
reação a essa experiência. Nesse caso, a morte de pessoas próximas ou não envolvidas no
acidente e o envolvimento do paciente no acidente são de grande importância. Quando o
acidente deixou sequelas ou limitações irreparáveis, passamos por um período de luto por
essas perdas e, ao longo do tempo, redefinimos a estrutura de nossa vida, nossos objetivos,
principalmente nossos valores e preconceitos anteriores. Durante a internação, o trabalho do
psicólogo é fundamental para ouvir e acolher essa vivência traumática, para que o paciente
possa externar e explicar os sentimentos decorrentes. A conexão com um psicólogo pode
fornecer um ponto de referência neste ambiente desconhecido, amedrontador e hostil, e
pode ajudá-lo a gerenciar possíveis abandono e fantasias de morte, minimizando a dor
psicológica, a dor e o sofrimento desse momento. Um acidente é sempre um marco na
supressão ou transformação da própria existência na vida pessoal. O aconselhamento
psicológico pode ajudar os pacientes a redefinir suas vidas através dos profundos problemas
causados por esta experiência.
Para iniciar este tópico, copiarei uma carta publicada por Evaldo D’Assumpção no “Jornal
Federal Médico” bimestral de setembro / outubro de 1991:
– (…) Então, faz essas verificações e leva essa carta … no … horário … dia para o
hospital, a gente vai
Opere-o.
– Mas doutor … por favor … eu quero … (mas ele não olha para mim … ele
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continua escrevendo, ele não me vê … ele não vê minha dor. Eu sou mais do que
um doente Corpo … Vou tentar o meu melhor de novo …)
– Mas…
– Médico, por favor … Me escute !!!!!!!!! … Quando você me levar para a sala de
cirurgia, por favor, não me deixe em paz, não me diga o que farei a seguir. Para
você o centro cirúrgico é muito familiar, mas para mim, mesmo não sendo a
primeira vez, tudo é novo e assustador. No entanto, se você ou um dos membros
da sua equipe (…) Ao meu lado, enfrentando o que acontece a seguir, estarei
mais seguro e com mais medo.
Imagine como você treme de frio e medo (…)! Por favor, se possível, evite me
mostrar os instrumentais que serão utilizados nas operações cirúrgicas … Sei que
a praticidade e a intenção são boas, mas … só de pensar neles
Quando você estiver pronto para se preparar para mim, por favor, respeite minha
humildade (…), afinal, mesmo sabendo que é um profissional (…), fica difícil tirar a
roupa (…).
Respeito também os meus medos (…), afinal tudo é estranho, diferente e (…)
ameaçador. Se você quiser esperar um pouco, por favor, espere pacientemente
por mim (…)
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Se a anestesia for local ou local (…), evite conversas que possam ser
desinteressantes
Pelo meu tratamento (…), piadas, (…) futebol, política ou programas de TV (…),
isso me deixa extremamente insatisfeito com as atividades do meu corpo …
(…) Se a anestesia for geral (…) faça (…) silêncio. Naquele momento de
consciência
Para a inconsciência, tudo o que acontece no quarto é vital para mim (…), poderei
dormir com segurança, com calma ou totalmente irritada e triste, para que não
volte a ver os meus entes queridos (…). Mesmo em estado de anestesia e coma,
ainda mereço todo o respeito quando estou acordado (…). Brincar com o corpo é
imoral e humano, isso é algo que minha equipe vivificante não aceita (…).
Por fim, gostaria de pedir que respeite minha condição de pessoa, não importa
Afinal, sou filho do mesmo pai, criação do mesmo criador, mesmo que não
acredite nesse Deus
Muito obrigado!
(ASSUMPÇÃO, 1991)
Quando lemos este apelo, fica claro que as doenças humanas representam uma ameaça de
sofrimento, incapacidade e morte! Quando se está disposto a cuidar dos outros, deve-se
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Se o médico ou equipe não tiver agilidade e tempo para ouvir a leitura do paciente internado,
o psicólogo estará pronto para ouvir sua fala, seu corpo e até mesmo seu silêncio, para
colocá-lo em prática. Um dos maiores mandamentos da psicologia é curar por meio das
palavras. Essa palavra pode curar dores emocionais e mentais, bem como dores físicas. A
linguagem da equipe é igualmente valiosa. Todos devem usar a mesma linguagem para
evitar distorção da comunicação não apenas com os pacientes, mas também com seus
familiares.
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no trato com o paciente, pois acredita que o paciente é um todo, usa menos tecnologia e tem
maior capacidade de escuta. O psicólogo tratará da caracterização do indivíduo de sua
doença e enfermidade geral. Pode-se dizer que os médicos lidam com aspectos específicos
da doença, enquanto os psicólogos lidam com aspectos simbólicos. Portanto, os psicólogos
criaram a possibilidade do surgimento de novas criaturas.
Como os pacientes hospitalizados se sentem perdendo sua identidade após sofrer inúmeras
perdas? Quem nunca conheceu um médico que tratou pacientes apenas em condições
clínicas? Onde está a humanização?
Os pacientes de muitos de nossos hospitais se tornaram mais como uma cama ou seu nome
patológico. Não é incomum ouvirmos médicos se referirem aos pacientes como “rins com 21
leitos” (ALAMY, 2003, p. 31).
Se todo profissional não sabe ser ético, como humanizar o hospital? Seja no trato com
pacientes ou na convivência com outros profissionais, os psicólogos não costumam encontrar
problemas que envolvam postura moral. Saber reconhecer suas limitações e funções o
tornará mais autêntico e experiente. É preciso ter um certo respeito com os demais
profissionais e considerar o valor de cada característica profissional. Portanto, não podemos
deixar de incorporar os objetivos citados por Alamy (2003) na atuação do psicólogo no
hospital:
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2. Dê aos pacientes a oportunidade de expressar suas emoções, seja por meio de linguagem ou drama,
pintura ou pantomima,
4. Deixar o paciente descobrir a melhor forma de lidar com as restrições impostas pela doença /
hospitalização.
6. A partir da explicação e análise no processo de tratamento, dar sentido às doenças da vida,
8. Lidar com situações de emergência causadas por pacientes ou doenças,
10. Não só para o tratamento de doenças, mas também para o cuidado de pacientes
12. Fornecer suporte para pacientes e suas famílias em hospitais ou clínicas,
14. Decodifique o conteúdo não dito, avalie as necessidades, sejam de pacientes, médicos, etc.
16. Total de pacientes
18. Restaurar “totalmente” e/ou preventivamente a sua saúde mental até ao ponto de desequilíbrio,
nomeadamente no momento do diagnóstico médico ou internamento. (ALAMY, 2003).
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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pode ser separada do assunto e da realidade. Em toda prática da psicologia, esse tipo de
discussão é necessária e constitui o trabalho da psicologia. Portanto, para os profissionais da
psicologia, as atividades relacionadas à saúde mental não se restringem, todo o trabalho de
promoção do bem-estar e da saúde no âmbito do atendimento à comunidade, bem como o
trabalho que possibilite o trabalho psicológico será desperte o interesse das pessoas.
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[1]
Pós-Graduação.
[2]
Orientadora. Doutorado em Ciências Biológicas.
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