Deveres Na Vigência de Contratos de Crédito A Clientes Particulares
Deveres Na Vigência de Contratos de Crédito A Clientes Particulares
Deveres Na Vigência de Contratos de Crédito A Clientes Particulares
Temos vindo a analisar a forma como as instituições de crédito têm de atuar na concessão
de crédito aos consumidores e verificámos o processo relativo aos contratos de crédito para
imóveis de habitação.
Ainda que o momento em que se formaliza a operação de crédito seja um dos mais
relevantes, não terminam aí os direitos e deveres dos mutuantes e dos seus clientes. Aliás,
esse momento regista o início de uma relação contratual, normalmente longa e que supõe
diversas interações entre as partes, no decurso do crédito.
1
Para tal será necessária uma declaração da entidade mutuante que ateste os montantes das prestações para
cujo pagamento é afeto o valor de reembolso do plano de poupança, que inclua os elementos estabelecidos no
Anexo à Portaria n.º 1453/2002, de 11 de novembro. Só podem ser resgatadas antecipadamente sem perda de
benefícios fiscais, caso existam, as entregas feitas há, pelo menos, cinco anos.
2
Portaria n.º 1453/2002, do Banco de Portugal.
3
No âmbito do dever de cumprimento do contrato, o cliente bancário deve:
• Pagar pontualmente as prestações e comissões acordadas;
• Utilizar os fundos para a finalidade acordada no contrato;
• Comunicar à instituição de crédito eventuais dificuldades em pagar os empréstimos contratados, para
que esta entidade possa promover medidas que evitem o incumprimento.
1 / 30
Extrato
Em 2017, com a divulgação de novas regras para os contratos de crédito garantidos por
hipoteca ou por outro direito sobre coisa imóvel 6, o Banco de Portugal7 estende a este tipo
de crédito os deveres de informação a prestar ao cliente bancário através de extrato.
4
Aplicável aos:
a) Contratos de crédito ao consumo celebrados ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 359/91, de 21 de
setembro, alterado pelos Decretos-Leis n.º 101/2000, de 2 de junho e 82/2006, de 3 de maio, com
exceção dos contratos de crédito sob a forma de facilidade de descoberto;
b) Contratos de crédito aos consumidores abrangidos pelo disposto no Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de
junho, alterado pelos Decretos-Leis n.º 72-A/2010, de 18 de junho e 42-A/2013, de 28 de março, com
exceção das ultrapassagens de crédito e dos contratos de crédito sob a forma de facilidade de
descoberto.
5
Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2014.
6
Artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho.
7
Através do Aviso n.º 5/2017.
2 / 30
• Data do extrato;
• Identificação atribuída pelo mutuante ao contrato de crédito;
• Montante do capital vincendo à data de emissão do extrato;
• Número, data de vencimento e montante (com desagregação das respetivas
componentes de capital e juro) da prestação subsequente à data de emissão do
extrato;
• TAN aplicável à prestação subsequente, com identificação das suas componentes;
• Identificação e montante de eventuais comissões e despesas a pagar pelo consumidor
na data de vencimento da prestação subsequente à data de emissão do extrato.
Consulte, nos documentos Anexos, todos os elementos que devem integrar o extrato e o
exemplo de um extrato.
O colaborador deveria contactar o gestor informando que, embora o extrato pudesse deixar
de ser enviado mensalmente, não o podia suspender, mas somente passá-lo para uma
periodicidade anual.
8
No caso dos contratos de crédito hipotecário sob a forma de facilidade de descoberto, cartão de crédito, linha
de crédito ou conta corrente bancária existem diferenças entre os elementos a indicar.
3 / 30
Nos casos de créditos concedidos sob a forma de facilidade de descoberto, cartão de crédito,
linha de crédito ou conta corrente bancária, a informação deve ser prestada, pelo menos,
com periodicidade mensal, exceto quando, no mês em causa não tenha sido utilizado crédito
disponível ao abrigo do contrato de crédito, ou não haja montantes a pagar em
cumprimento desse contrato de crédito, devendo, em todo o caso, observar-se uma
periodicidade mínima anual.
A decisão da instituição financeira enviar extratos em janeiro e maio está correta, embora
pudesse ter optado pelo envio mensal. Em qualquer caso, independentemente dos
movimentos efetuados ao longo do ano, teria sempre de enviar um extrato anual.
4 / 30
O mutuante deve também informar o consumidor do aumento total em dívida bem como
explicar qualquer outro mecanismo aplicável que lhe permita limitar o risco cambial a que
está exposto.
Repare que:
A informação deve ser comunicada ao cliente com uma antecedência mínima de 15 dias
relativamente à data de vencimento da prestação subsequente à alteração.
Se o envio do extrato não cumprir este critério terá de ser enviado documento autónomo.
5 / 30
Existem outros casos em que também tem que ser prestada informação.
Informação Adicional
→ Extrato
ou
→ Documento Autónomo
A informação deve ser prestada, pelo menos, com uma antecedência mínima de 30 dias
relativamente à data pretendida para a aplicação das alterações a que se refere essa
informação, sem prejuízo de outros prazos legal ou regulamentarmente fixados.
6 / 30
(*)
Nos casos em que o incumprimento de obrigações contratuais pelo consumidor esteja abrangido pelo
Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI), a prestação desta
informação aplica-se apenas após a extinção do PERSI.
7 / 30
Sempre que a informação complementar não seja prestada conjuntamente com o extrato, a
mesma deve ser disponibilizada ao consumidor em documento autónomo no prazo de 15
dias após a ocorrência de qualquer uma destas situações.
Envio do extrato
Comunicação da alteração da taxa de juro
Prestação de informação adicional
Prestação de informação complementar
Sugerimos que a este respeito consulte o Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2017.
CCC / Deveres na Vigência de Contratos de Crédito a Clientes Particulares
8 / 30
e,
Ideias-chave
• O momento em que se formaliza a operação de crédito regista o início de uma relação
contratual, normalmente longa e que supõe diversas interações entre as partes, no decurso
do crédito.
• Tanto os clientes bancários como as instituições financeiras têm direitos e deveres.
Efetivamente, no âmbito do dever de cumprimento do contrato, o cliente bancário deve:
• Pagar pontualmente as prestações e comissões acordadas;
• Utilizar os fundos para a finalidade acordada no contrato;
• Comunicar à instituição de crédito eventuais dificuldades em pagar os
empréstimos contratados, para que esta entidade possa promover medidas
que evitem o incumprimento.
• Um dos deveres das instituições financeiras é a prestação de informação durante a
vigência do contrato de financiamento, nomeadamente:
• Informação regular sobre a evolução do crédito e dos respetivos encargos,
através de extrato ou documento autónomo;
• Sempre que exista alteração da taxa de juro, nos casos de contratos a taxa
variável ou mista;
• Quando já está contratualmente previsto que a instituição financeira pode
modificar, por sua iniciativa, as condições contratuais com reflexo no valor da
9 / 30
Vejamos os casos em que se aplica e como poderá ser exercido o direito de livre revogação.
O prazo para o exercício do direito de livre revogação começa a contar a partir da data:
9
Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de junho.
10 / 30
Para que a revogação do contrato produza efeitos, o consumidor deve enviar uma
declaração, em papel ou noutro suporte duradouro, dirigida ao credor, no prazo referido.
Assim, o cliente pode dar a instrução para revogar o crédito que havia formalizado na
semana anterior (dado estar dentro do prazo legal dos 14 dias), mas o telefonema que fez é
insuficiente.
O cliente terá de enviar à instituição financeira uma declaração com o pedido de revogação
para que a sua ordem possa ser executada.
Para os efeitos acima referidos, os juros são calculados com base na taxa nominal
estipulada, nada mais sendo devido, com exceção da indemnização por eventuais
despesas não reembolsáveis pagas pelo credor a qualquer entidade da Administração
Pública.
11 / 30
Questão 1: Os prazos para entrega da declaração e pagamento ao banco estão dentro dos
previstos no direito de livre revogação?
R: Sim. A declaração foi entregue dentro dos 14 dias de calendário previstos na Lei e a
devolução dos fundos ao banco ocorreu dentro do prazo que o cliente possui para tal; ou
seja, até 30 dias após a expedição da comunicação.
Questão 2: Qual o valor que o cliente tem de entregar ao mutuante: 5 000€, 5.041,67€ ou
5 054,16€?
Ou seja:
Caracterização
Considere o caso de um cliente que solicitou um crédito pessoal para aquisição de um veículo
motorizado.
Para tal, está expressamente previsto no contrato que a finalidade do crédito concedido se
destinou a esse fim e ficou igualmente identificado no contrato o veículo financiado.
12 / 30
Porquê?
Suponha que este veículo motorizado não chegou a ser entregue pelo vendedor ou foi
entregue em condições diferentes das que tinham sido acordadas e o comprador/mutuário
contactou a entidade financeira para saber como proceder nesta situação.
2. Caso não tenha obtido deste a satisfação do seu direito ao exato cumprimento do
contrato, pode interpelar a instituição de crédito para exercer qualquer uma das
seguintes pretensões:
10
Artigo 18. º do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de junho.
13 / 30
O que aconteceria se o contrato de compra e venda fosse revogado ou, por qualquer motivo,
fosse inválido?
E se, por qualquer motivo, fosse o contrato de crédito a ser inválido ou ineficaz?
Note que:
11
Por exemplo, no financiamento para a aquisição de um automóvel, a contratação de um seguro.
14 / 30
Reembolso Antecipado
Durante a vigência dos contratos de créditos podem surgir diversas ocorrências na vida
financeira dos clientes com repercussão nos créditos que tenham em vigor.
Que direitos assistem aos clientes, caso obtenham liquidez que lhes permita amortizar
capital do crédito contratado?
Esses reembolsos só podem ser parciais ou também podem ser da totalidade da dívida? E
podem ser realizados em qualquer momento?
15 / 30
PARCIAL TOTAL
16 / 30
Repare que:
12
Ao abrigo do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 74-A/ 2017, de 23 de junho
17 / 30
13
Considera-se em situação de desemprego quem, tendo sido trabalhador por conta de outrem ou por conta
própria, se encontre inscrito como tal em centro de emprego há mais de três meses; constitui prova da
situação de desemprego a exibição de declaração do Instituto do Emprego e Formação Profissional.
14
Considera-se deslocação profissional a mudança do local de trabalho do consumidor ou de outro membro do
agregado familiar, à exceção dos descendentes, para um local cuja distância do imóvel seja superior a 50 Km
em linha reta, e que implique a mudança de habitação permanente do agregado familiar; a prova da
deslocação profissional faz-se mediante a exibição do respetivo contrato de trabalho ou de declaração do
empregador.
18 / 30
1. Um cliente, residente em Évora, possui um contrato de crédito que foi realizado para
construção de habitação própria permanente, contratado há 3 anos, com taxa fixa durante 5
anos e valor atual em dívida de 85 000€.
Decidiu ir morar para Leiria e como tal vai vender esta habitação.
R: 1 700,00€. Neste caso, o mutuante irá aplicar uma comissão de 2% sobre o capital
reembolsado, no caso de a amortização ocorrer no decurso de um período de taxa de juro
fixa. Ou seja: 85 000€ X 2% = 1 700€
2. Considere agora que o que motiva a venda do imóvel é a mudança de local de trabalho
proposta pela entidade empregadora, como forma de progredir na carreira.
R: Não. Neste caso, o cliente está isento de qualquer penalização, uma vez que o reembolso
antecipado total do crédito é motivado por deslocação profissional para uma distância entre
as 2 cidades superior a 50 Km em linha reta. Para justificar tal situação, o cliente bancário
terá de entregar uma declaração da entidade empregadora comprovativa da mudança a
ocorrer.
19 / 30
R: Não tem de ser aceite, uma vez que não cumpre o prazo de pré-aviso estipulado na Lei.
Neste caso, o cliente deverá efetuar o pedido de reembolso antecipado com um pré-aviso
mínimo de 30 dias.
Que regras se aplicam no caso de o cliente decidir fazer o reembolso antecipado com vista
à transferência do crédito para outra entidade financeira?
Note que:
O reembolso antecipado total realizado com este objetivo não prejudica a validade dos
contratos de seguro, implicando apenas a necessária alteração do beneficiário dos contratos
de seguro para o novo mutuante.
Esta condição prevalece sobre qualquer outra que agrave a posição do segurado ou do
consumidor em função da transferência de crédito e sobre qualquer cláusula em sentido
contrário.
Vejamos agora que condições se aplicam para o reembolso, parcial ou total, no caso de
crédito aos consumidores.
O consumidor deve notificar a instituição com um aviso prévio de, pelo menos, 30 dias de
calendário, por carta ou suporte duradouro.
CCC / Deveres na Vigência de Contratos de Crédito a Clientes Particulares
20 / 30
• O reembolso ocorrer num período em que a taxa nominal do contrato seja variável;
Se o reembolso antecipado ocorrer num período em que a taxa nominal do contrato seja
fixa, o cliente poderá ter de pagar uma comissão que não pode exceder:
0,25% do montante do
capital reembolsado Se o período remanescente Inferior ou igual a 1 ano
entre a data de reembolso
antecipado e a data
estipulada para o termo do
0,5% do montante do contrato de crédito for Superior a 1 ano
capital reembolsado
Note que:
A comissão a pagar pelo reembolso antecipado não pode exceder o valor correspondente ao
montante de juros que seriam exigidos ao cliente pelo período compreendido entre a data
do reembolso antecipado e a data estipulada para o termo do período de taxa fixa.
21 / 30
• Spread;
• Prazo do indexante;
• Regime de taxa de juro15;
• Data de vencimento das prestações;
• Prazo de amortização; ou
• Modalidade de reembolso.
15
Alteração de fixa para variável ou vice-versa.
16
Repare que para ocorrer a renegociação do contrato de crédito é necessário o acordo dos diversos
intervenientes no contrato.
22 / 30
Principais conceitos
Com efeito, as instituições de crédito não podem agravar os encargos com o crédito,
nomeadamente aumentando os spreads estipulados no caso de renegociação de créditos
cuja finalidade seja financiar a aquisição, realização de obras ou manutenção de direitos de
propriedade sobre a habitação própria permanente, se a renegociação ocorrer em
qualquer uma das duas situações:
17
Artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho.
18
No contrato de arrendamento deve constar que:
• O imóvel se encontra hipotecado em garantia de um contrato cuja finalidade é financiar a aquisição, a
realização de obras, ou a manutenção de direitos de propriedade sobre habitação própria permanente
do consumidor;
• O arrendatário está obrigado a depositar o valor da renda na conta do cliente bancário associada ao
empréstimo.
CCC / Deveres na Vigência de Contratos de Crédito a Clientes Particulares
23 / 30
Tanto no crédito hipotecário como no crédito aos consumidores está vedado aos
mutuantes a cobrança de comissões pela renegociação das condições do crédito,
nomeadamente do spread ou do prazo de duração do contrato de crédito.
Se este cliente vier depositar um valor que não seja suficiente para liquidar todas as suas
responsabilidades, o que deverá o colaborador fazer?
Se forem cumpridas estas condições, o contrato de arrendamento caduca em caso de venda executiva do
imóvel ou dação em cumprimento do imóvel hipotecado.
19
Modelo de negociação legalmente estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 227/2012, de 25 de outubro, que se
aplica à generalidade dos contratos de crédito celebrados com consumidores, com exceção dos contratos de
locação financeira.
24 / 30
Repare que:
2. Interpelar o devedor para indicar quais os créditos que pretende pagar com aquele
valor.
Mas que regras se aplicam caso o devedor não indique qual a dívida que pretende pagar?
Note que:
Se não for possível aplicar estas regras, o montante depositado será aplicado, por rateio, por
conta de todas as dívidas.
25 / 30
Mas nem sempre isto acontece. É nestes casos que se refere que “há mora”.
A mora
Juros remuneratórios
As prestações que o cliente paga pelo empréstimo, por exemplo no caso de um crédito
à habitação, normalmente mensais e constantes, são compostas por reembolso do
capital mutuado e por juros remuneratórios que a instituição de crédito recebe por
disponibilizar os fundos.
A taxa de juro pela qual são calculados os juros remuneratórios é a taxa de juro anual
nominal (TAN) estipulada no contrato, calculada sobre o capital em dívida 21.
Juros moratórios
20
Portugal dispõe desde 2013 de um novo quadro legal aplicável às situações de mora do cliente bancário nas
operações de crédito. A referência legal é o Decreto-Lei n.º 58/2013, de 8 de maio.
21
- Nas operações de desconto de letras e livranças, bem como de outros títulos de crédito, as instituições
podem cobrar a importância dos juros antecipadamente, por dedução ao valor nominal dos títulos de crédito.
- Os juros relativos às operações de abertura de crédito, empréstimos em conta corrente ou outras de
natureza similar são calculados em função dos montantes e períodos de utilização efetiva dos fundos pelo
beneficiário, de acordo com as taxas de juro contratadas.
26 / 30
São as prestações pecuniárias exigidas aos clientes pelas instituições como retribuição
por serviços por elas prestados, ou subcontratados a terceiros, no âmbito da sua
atividade.
Despesas
São os encargos suportados pelas instituições perante terceiros, por conta dos seus
clientes, nomeadamente os pagamentos a conservatórias, cartórios notariais ou que
tenham natureza fiscal.
Juros moratórios = Prestação em atraso x (taxa de juros moratórios/360) x n.º dias em mora
Capitalização de juros
22
Atualmente fixada em 3%.
CCC / Deveres na Vigência de Contratos de Crédito a Clientes Particulares
27 / 30
Para além dos juros moratórios, as instituições só podem cobrar aos seus clientes uma
comissão pela recuperação de valores em dívida, que não pode exceder 4% do valor da
prestação vencida e não paga:
• Com um valor fixo de 12,00€, caso a comissão calculada seja inferior a esse montante;
• Com um máximo de 150,00€, caso a comissão calculada seja superior a esse
montante23.
A comissão só pode ser cobrada uma única vez, por cada prestação vencida e não paga,
ainda que o incumprimento se mantenha.
As quantias devidas a título de comissão pela recuperação de valores em dívida que não
forem pagas pelos clientes bancários só podem acrescer ao montante do capital em dívida
em caso de reestruturação ou consolidação de contratos de crédito.
Despesas
23
Os valores mínimo e máximo são anualmente atualizados de acordo com o IPC, mediante portaria dos
membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e economia, a publicar até 30 novembro do ano
anterior.
28 / 30
O cliente acabou por efetuar uma transferência bancária de 600€ para regularização da sua
prestação de abril, que foi creditada na conta à ordem associada ao crédito em 15 de maio,
permitindo a cobrança, nesse dia, da prestação em atraso.
Qual foi o valor debitado ao cliente no dia 15 de maio relativo à prestação de 30 de abril?
O valor debitado foi de 428,21€ ou de 432,81€?
R: O valor debitado foi de 432,81€ pois:
24
7% = 4% + 3%
= TAN + Taxa de mora
25
4% = Comissão de recuperação de valores em dívida
29 / 30
➢ A resolução do contrato de crédito pelo credor não impede que este possa exigir o
pagamento de eventual sanção contratual ou indemnização, nos termos gerais.
Ideias-chave
30 / 30