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Giulio Carlo Argan - Clássico Anticlássico (1999)

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GIULIO CARLO ARGAN CLASSICO ANTICLASSICO O Renascimento de Brunelleschi a Bruegel Tote, rug enous TORENZO Man Sivan DSCs Copyrigin © 158i by Giangiacomo Faknali Fore “Tle expat: asco anttatico Rinascimento da Brlisehta Bruegel mareal Serpe sce dea do Palco os Conseradones, no Campi Roms) Sele leonograicn ‘oreo Manin ingramaco de stages ‘Bore Bons tndice remisive MertbaBortousi Prepaag: oir de Breas Morvrae Cah Albero Inada Revistoeenica Magra Costa Santor Revit: Isabel longe Cre Garin albero iad = el hp aa EN can ne 1 ee pon ag a ‘Todos os diets desta edi seservadon Roa Bande Palins, 702,672 (04532.002—~ Sto Peulo—se ‘Telefone (011) 896-0801 ax (OL) 866-0814 ‘eal: colarasOnecnetsp comb INDICE Apresentagio. Preffcio... (0 primeiro Renascimento, Accidade do Renascimento Brunelleschi... : significado da etipula, Otratado De re aedificatoria.. paceman Boke eblel sce ene ara” 5 daghossto 1473. a See Francesco Colonna e a critica de arte véneta do século xv. aaa 273 © problema de Braman... Rafael ea crtica AMA, 2. 2h (© térmulo do papa Jalon Matéria e furor. ‘Michelangelo arquiteto ‘Michelangelo na Capeta Paotina © michelangismo... Sebastiano Setio.. (0 “Livro extriordinario" de Sebastiano Serlio Giorgione ‘Amor sacto e amor profano A arquitetura do Maneirismo. (© Maneirismo na arte veneta Andrea Palladio e a critica neocléssica, {A importancia de Sanmicheli na formagao de Pall A fortuna de Palladio. A fortuna eritica de Palladio na Idade Barroca Palladio € palladianismo ‘Tasso e as artes plisticas... Cultura e realismo de Pieter Bruegel NOt ann fndlice dos nomes ¢ das obras. 351 358 365 373 387 39) 408 43 426 436 446 459 473 483 APRESENTAGAO Em 1979, Giulio Caslo Argan completou setenta anos. Era um critico € historiador inffuente desde 1930, quando, ainda estudante, publicara um ensaio sobre Palladio que merecera os elogios de Panofsky. Em 1976, ass mira a fungao de prefeito de Roma, © primeiro eleito na capital por uma coligagdo de esquerda. Ainda que de breve duragio e nao totalmente bem- sucedida, sua presenga na direpa0 de uma grande cidade sinalizou a pos- sibilidade de uma alianga entre aia cultura e administragao da coisa ‘péblica, um projeto politico que proprio Argan defendera a0 longo de toda a sua carveira, Aos setenta anos, enfim, 0 autor de Arte moderna eta no apenas um dos crticos e historiadores da arte de maior renome inter- nacional, mas também uma figura-chave da cultura eda sociedade italiana. ‘Como historiador, sua fama estava ligaca Sobretudo a Storia dell’ arte italiana, em tees volumes, 0 livro dedicado a Arte moderna, a importan- tes monografias sobre Brunelleschi, Fra Angelico, Botticelli e Gropius (as res primeiras incluidas neste livro) € algumas antologias de critica ¢ teo- tia da arte (Salvezza e caduta dell’ arte moderna, Progetto e destino etc.) ‘A maioria de seus escritos, no entanto, ainda se encontrava pulverizada ‘em revistas cienficas, tas de congressos, ensaics monogrificos e catilo- _g08, quando ndo permanecia inédita em apostilas datilografadas ou em transcrigbes dos alunos de seus cursos na Universidade cle Roma. A tare- fa de recolher e selecionar esse material com a supervisito do autor coube um aluno de Argan, Bruno Contardi, que organizou uma antologia em_ Urs volumes. © primeiro, De Hogarth a Picasso, foi publicado em 1983 & retine os principais escritos sobre a arte moderna (do Tluminismo até as vanguardas hist6ricas, segundo 0 conceito expandide de modernidade que Argan jé propusera em Arte moderna); Classico anticlassico, dedica 7 do ao Renascimento, saiu em 1984; Retorica e persuasione, sobre a aite bartoca, em 1986, Embora 0s textos publicads exemplificassem todas as fses da pro- dugio de Argan desde a década de 1930 até a de 1970, 0 primeito objet ‘vo nao era organizar uma biografiaintelecwal. A leitura em sequéncia dos ‘ensaios, ordenados por tema ¢ no por data de publicagio, sugere, sem nunca explicti-o totalmente, um esbogo de histéria da arte, paralelo ‘complemencar & historia tracada por Argan em Storia delfart italiana e fem Arie moderna. Nas duas obras maiores, a nacrativa histérica € enqua-

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