TCC - Liandra e Marilda
TCC - Liandra e Marilda
TCC - Liandra e Marilda
Pindamonhangaba – SP
2020
Liandra Maria Siqueira Madalena
Marilda Vieira Nogueira
Orientador:
Profª. Dra. Graziella Nuenberg Back Brito
Co-orientador: Prof. Dr. Vinicius Anéas Rodrigues.
Pindamonhangaba – SP
2020
Liandra Maria Siqueira Madalena
Marilda Vieira Nogueira
Resultado: _____________
BANCA EXAMINADORA
Assinatura___________________________________
Assinatura___________________________________
Assinatura___________________________________
Nogueira, Marilda Vieira; Madalena, Liandra Maria Siqueira.
Influência das diferentes formas de acrilização e polimento de resinas acrílicas termopolimerizáveis sobre o
crescimento de microrganismos em próteses dentárias / Marilda Vieira Nogueira; Liandra Maria
Siqueira Madalena / Pindamonhangaba-SP: UniFUNVIC-Centro Universitário FUNVIC, 2020.
43f. : il.
Monografia (Graduação em Odontologia) UniFUNVIC-SP.
Orientador: Profª Dra. Graziella Nuenberg Back Brito
Co-orientador: Prof. Dr. Vinicius Anéas Rodrigues.
Liandra Madalena
À Deus o autor e sustentador da minha vida, a quem devo toda gratidão por tudo que tenho e
sou.
À Terezinha, minha mãe e a mulher em quem me espelho todos os dias.
À Marcos e Marlene, meus irmãos, suporte e incentivo mesmo na distância.
Ao Gilson meu porto seguro e meu grande amor.
À Samara minha filha e o maior amor da minha vida.
Marilda Nogueira
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente à Deus, por nos conceder saúde e proporcionar a cada dia
oportunidades de aprendizado. Sem Ele não chegaríamos até aqui.
Às nossas famílias pela compreensão do tempo em que estivemos ausentes dedicando-
nos ao estudo.
À professora Drª Graziella Nuerbeng Back Britto pela competência,atenção, paciência e
dedicação, disponibilizando-se em se locomover até a nossa cidade para realização dos
experimentos, orientando-nos de forma segura neste trabalho.
The objective of this research is to point out which technique of polymerization and polishing
in acrylic resins for prosthesis base, which provides the lowest and highest degree of
aggregation and proliferation of yeast microorganisms of the genus Candida. albicans. For
this, three polymerization techniques, traditional in heating bath (PB), in microwave (PM) and
thermo-penumatic (PP), were analyzed. Fifty-four specimens were made of acrylic resin (Vipi
Whave and Vipi Cril Plus) divided into 3 groups (n = 18) for polymerization. After
acrylization, each group (PB, PM and PP) was divided into 3 subgroups (n = 6) and each
received a type of polishing. Pumice and water impregnated in cloth and hair wheels 20 and
10 (type 1), vipi finishing and polishing paste impregnated in cloth and hair wheels 20 and 10
(type 2) and application of Glase Photopolymerizable (Megaceal) varnish (type 3). All groups
were submitted to microbiological tests by means of colony forming count (CFU / ml). The
present study demonstrated that the PM type 1 group was the group with the least yeast
proliferation, and there were no statistically significant differences between the PB and PM
groups. , The PP group had a very significant growth of C. albicans compared to the PB and
PM groups. It is concluded that the polymerization technique is mandatory to obtain a surface
with less porosity and smoother, which makes it difficult to adhere to C. albicans.
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DA LITERATURA
Existem no gênero Candida mais de 350 espécies de fungo, porém dessas somente
uma minoria de espécies são patogênicas em humanos, destacando-se como a mais patogênica
a especie C. albicans.7 Esse micro-organismo é comensal, ou seja, é um micro-organismo
presente na microbiota residente do ser humano e pode ser encontrado nos tratos respiratórios,
digestivos e vaginal.7 Na mucosa oral é encontrado em até 80% da população saudável.8
A mudança de Candida albicans de comensal inofensiva para patogênica pode ocorrer devido
a uma mudança de ambiente da cavidade oral que favoreça o crescimento do fungo, que na
maioria das vezes estão relacionadas ao enfraquecimento imunológico do hospedeiro.9 Na
mucosa oral o gênero Candida se apresenta como um dos principais causadores do biofilme e
das micoses orais, acarretando graves quadros de gengivites, periodontites e estomatites.
Além disso, esse micro-organismo possui a capacidade de se aderir as membranas celulares
do hospedeiro e secretar enzimas hidroliticas, o que aumenta sua capacidade de adesão a
células epiteliais e ao acrílico10, causando ainda mais prejuízo ao hospedeiro usuário de
prótese, visto que o material utilizado para confecção das próteses é a resina acrílica.
Uma vez aderido às próteses, o fungo pode desencadear um infecção que exerce o
papel principal no desenvolvimento da Estomatite Protética, visto que, pode iniciar, manter e
exacerbar tal alteração.11 Mesmo assim ainda existe a necessidade de outros fatores, como por
exemplo, a má adaptação, uma dificuldade mecânica que acarreta a má higienização12 e até
mesmo iatrogenias refletidas em acabamentos e polimentos das próteses mal executados
causando maiores retenções e facilitando a aderência do micro-organismo.
Estomatite protética é um tipo de candidiose atrófica crônica13, infecção mais recorrente
envolvendo Candida, que pode ocorrer em até 65% dos usuários de próteses, geralmente
assintomática8. Clinicamente podemos observar o aspecto da lesão sendo caracterizada por
edema, aspectos eritematosos difusos ou pontilhados na mucosa de suporte, petéquias
hemorrágicas, com inflamação moderada ou intensa. Mesmo rara, ainda pode existir uma
sintomatologia caracterizada por dor, halitose, prurido e queimação.
Para a maioria das bases para próteses, tem sido utilizado em sua confecção, poli metacrilato
de metila, desde a metade dos anos de 1940. Geralmente este material é fornecido como um
sistema pó-líquido. O pó consiste em esferas pré-polimerizadas de poli(metacrilato de metila)
e uma pequena quantidade de peróxido de benzoíla, que é responsável por iniciar o processo
de polimerização sendo chamado de iniciador. O líquido é predominantemente um metacrilato
de metila não-polimerizado com pequena quantidade de hidroquinona, que é adicionada como
14
3 MATERIAIS E MÉTODO
Foram criados 2 moldes para os corpos de prova, através de 2 moedas de 1 Real para cada
molde, unidas com Super Bonder e recobertas com cera de escultura (kota) para obter lisura
da superfície, com a medida de 2,5cm em sua circunferência e 4 mm de espessura. Através de
um silicone de condensação denso extraduro laboratorial Zetalabor (Zhermarck, Labordental
Ltda., São Paulo, SP, Brasil), manipulado conforme indicação do fabricante e inserido dentro
de uma caixinha, porta aparelho ortodôntico, os moldes foram introduzidos enfileirados no
silicone, obtendo assim uma forma com 2 moldes para verter a cera derretida e reproduzir os
54 padrões. (Figuras 1 e 2)
Os padrões em cera foram incluídos em muflas para micro-ondas (Fig.3) Vipi-STG, (
Vipi produtos odontológicos, Pirassunga SP, Brasil), que se divide em duas partes; sendo a
parte inferior, a sua base e a parte superior, também chamada de contra-mufla, a sua tampa.
Esta mufla possui quatro parafusos para sua estabilização e travamento. Efetuamos a inclusão
em duas fases: Adicionamos gesso pedra tipo III na base adaptando o padrão de cera no gesso
Pedra tipo III (Asfer, Industria química , São Caetano do Sul- SP, Brasil )ainda amolecido,
ocorrendo a presa total do gesso uma película de isolante foi aplicada sobre ele, que atuou
como um agente de separação, em seguida encaixamos a contra mufla que foi fixada através
de quatro parafusos, por fim preenchemos com o mesmo tipo de gesso aguardando sua presa
total. No processo de eliminação da cera, que posteriormente foi substituída por resina
acrílica, utilizamos a técnica de micro-ondas, que consiste em colocarmos a mufla no micro-
ondas, dentro de um recipiente contendo 250ml de água, utilizando sua potência máxima
durante 3 minutos, em seguida retirando a mufla do micro-ondas para limpeza da cera
derretida, com algodão e auxílio de uma pinça. Novamente a mufla foi levada ao micro-
ondas, para isto colocamos um chumaço de algodão no espaço vazio deixado pela cera
eliminada do seu interior, e fechamos a mufla retornando-a ao micro-ondas por mais 2
minutos na potência máxima, ao completar este ciclo foi retirada do micro-ondas, abrimos
retirando o algodão e lavamos com água quente e sabão neutro para a completa eliminação da
cera. Para o processo de eliminação de cera em muflas metálicas utilizamos um caldeirão com
água aquecida por um ebulidor, inserimos a mufla em água na temperatura ambiente
aguardando sua ebulição para remoção da mufla eliminação da cera. Com a mufla ainda
quente foi aplicada uma película de isolante para gesso, aguardamos então seu resfriamento
18
para efetuar a prensagem da resina acrílica termopolimerizável VIPI CRIL plus e VIPI
WAVE (Vipi Pirassununga, SP, Brasil) que foram empregadas para confecção dos corpos de
provas.
Os corpos de prova foram divididos em três principais grupos de acordo com a técnica de
polimerização Grupo PM submetido ao ciclo de polimerização em micro-ondas (Figura.4),
Grupo PB ciclo de polimerização em banho (imersão da mufla em água sobre chamas de um
fogão) (Figura.5) e Grupo PP ciclo de polimerização termo-pneumático (uma panela de
pressão que possui um bico injetor de ar, um manômetro, um reostato para regular a
temperatura e um termômetro) (Figura.6). Para manipulação e prensagem das resinas
acrílicas, seguimos a indicação do fabricante que consiste em uma a proporção de (6,5ml do
monômero para 14g do polímero), a técnica de manipulação do material foi a mesma técnica
empregada para os dois tipos de resina, quando depositamos a resina acrílica em um
recipiente de vidro, Pote Paladon (Nova OGP, Industria e comercio Eirele, Curitiba, Bragança
Paulista – SP, Brasil ) e manipulamos com uma espátula de plástico, até que a mistura se
tornasse homogênea, aguardando para tanto sua fase plástica para efetuarmos o
preenchimento com resina o espaço vazio deixado pelo padrão de cera. Sobre a superfície da
resina foi colocado um plástico de (polietileno de alta densidade) que acompanha o kit de
resina. Fechamos a mufla e levamos para prensa hidráulica (ESSENSE DENTAL,VH,
Importação e Exportação, Araraquara – SP, Brasil ) prensando lentamente até 1000kg
(Figura.7), logo após abrimos a mufla e retiramos o plástico e o excesso de resina que
extravasou com um instrumental, Lecron (Golgran, São Caetano do Sul – SP, Brasil ),
voltamos a fechar a mufla e colocamos na prensa novamente sob uma pressão de 1000kgf,
estabilizando através de seus parafusos. Aguardamos 24h para efetuar a os ciclos de
polimerização preconizado para cada grupo. Para acrilização do Grupo PM, com resina VIPI
WAVE a mufla foi inserida em um recipiente contendo 250 ml de água levamos ao micro-
ondas para sua fase inicial de acrilização foi utilizado o tempo de 20 minutos a 20% de
potência e sua fase final o tempo de 5 minutos a 60% de potência. O resfriamento foi
aguardado para que fizéssemos a demuflagem fazendo uso de um martelete pneumático
(ESSENSE DENTAL VH). Para o Grupo PB com resina VIPI CLIL plus, a mufla foi
imergida em uma panela contendo 3 litros de água a temperatura ambiente sobre um fogão
com chama baixa até que atingisse 71.5°C (Figura.8) mantivemos a temperatura por
30minutos e em seguida aumentamos a chama para que entrasse em ebulição alcançando
98.9°C (Figura.9) permanecendo por mais 150 minutos, finalizando desligamos o fogão e
aguardamos resfriar até que 40°C para retira-la da água e prosseguir com a demuflagem e
retirada dos corpos de prova. Para o grupo PP a mufla foi inserida na panela polimerizadora (
ESSENSE DENTAL VH ) recoberta por água devidamente fechada, injetamos ar
comprimido a (60 libras). Ligamos a polimerizadora até que fosse atingido a temperatura de
21
120º C, imediatamente após este patamar ela foi desligada. Aguardamos a queda da
temperatura para 90º C, quando foi religada, até que atingisse novamente 120º C, desligamos
aguardando até que a temperatura decline para 60ºC. Nesta temperatura fizemos a eliminação
da pressão ainda contida no interior da polimerizadora, para que pudéssemos abri-la retirando
a mufla e posteriormente fazer a demuflagem e retirada dos corpos de prova da mesma.
A técnica inicial de acabamento foi igual para ambos os grupos (PM, PB e PP): a)
fresas de corte fino, b) tiras de lixa de granulação 220, 320 e 600 ( Oxido de alumínio,
Costado papel, MTX, Itaquaquecetuba- SP, Bra sil ) adaptadas em mandril próprio e
utilizamos micro-motor de bancada ( Marathon 3 champion- Talmax, Curitiba-PR, Brasil ),
no qual os procedimentos de acabamento permitiram obtenção de regularização da superfície
dos padrões eliminando os excessos e irregularidades ocasionais dos corpos de prova (Figura.
10). Após o acabamento inicial, cada grupo de corpos de prova (PM, PB e PP) foi submetido
a três técnicas de polimento que visam obtenção de maior regularização, lisura e brilho em
sua superfície e foram divididos de acordo com as técnicas de polimentos: tipo 1 -polimento
através de um motor torno para polimento de duas velocidades (Nova OGP), adotamos as
seguintes sequências: Roda de pelo número 20 (Mac, Vila Independência- SP, Brasil ) com
pedra pomes (Asfer ) umedecida em água, roda de pano algodão (KOTA, Cotia- SP, Brasil )
e pedra pomes molhadas em água e roda de flanela de pano ( KOTA ) seca e impregnada com
pasta de polimento universal para brilho (Ivoclar Vivadent, Alphaville Barueri- SP, Brasil)
(Figura.11). Para o polimento tipo 2 foi realizado polimento com Roda Pelo número 30 e 20,
( Mac ) e Roda de pano ( KOTA) impregnada com material de bastão de acabamento VIPI
BRIL (Vipi Pirassununga, Sp, Brasil), e roda de flanela de pano impregnada com material do
bastão de polimento VIPI BRIL ( Vipi Pirassununga, Sp, Brasil), para obter o brilho final
(Figura.12). Para o polimento tipo 3 realizamos um tratamento de superfície com verniz
Glaze Fotopolimerizável (Megaceal, Odonto Mega Ribeirão Petro, S/P, Brasil) aplicamos
uma fina camada uniforme com um pincel de cerdas macia (Figura.13) em sentido único e
aguardamos 20 segundos para efetuar a fotoativação utilizando um fotoativador, com
lâmpadas ultravioleta (UVA) ( Heraeus Kulzer, Kulzer Brasil, Barra Funda- SP, Brasil )
durante 5 minutos ( Figura.14).
23
Quadro 1. Resumo dos tipos de polimerização de cada ciclo, além da resina utilizada e a
marca do fabricante.
Ciclo Resina Fabricante
Ciclo PM 20min a 20 de Vipi Wave Vipi-STG, ( Vipi produtos
potência + 5min a 60 de odontológicos, Pirassunga
potencia SP, Brasil)
4 RESULTADOS
Após análise inicial dos dados obtivemos a divisão dos grupos pela média e desvio padrão, os
valores podem ser observados na tabela 1 e figura 24 e 25.
Boxplot of UFC/ml
270000
240000
210000
180000
150000
UFC/ml
120000
90000
60000
30000
Figura 24- Dados de media, mediana e desvio padrão divididos por grupo em relação a
quantidade de UFC/ml.
33
200000
150000
UFC/ml
100000
50000
Figura 25- Dados de media e desvio padrão, divididos em grupos em relação a UFC/ml.
Com o objetivo de sabermos quais foram os grupos que se diferenciaram, foi aplicado o teste
de Tukey 95% (tabela 5), que analisou 95% da confiança, visto que o presente estudo tem
uma margem de erro de 5%.
34
Tabela 3 - Teste Tukey 95% entre os grupos analisados, demonstrando a diferença entre
eles.
Diferença entre os
Grupos Média N
grupos
PP tipo 2 168.500 6 A
PP tipo 1 123.500 6 A B
PP tipo 3 76.667 6 B C
PM tipo 2 23.017 6 C
PB tipo 1 21.867 6 C
PB tipo 3 16,650 6 C
PB tipo 2 14.567 6 C
PM tipo 3 7.355 6 C
PM tipo 1 5.895 6 C
5 DISCUSSÃO
Tendo em vista que este trabalho demonstrou que o ciclo de polimerização por micro-
ondas e por banho (tradicional) mostraram resultados semelhantes no que tange ao
crescimento de Candida albicans, o mesmo corrobora com o estudo de Yannikakis et. Al29
quando em sua pesquisa investigou o ciclo de polimerização convencional para resina Pladon
65 e micro-ondas para resina Acron MC onde conclui que não há porosidades clinicamente
significativas entre resinas elaboradas para técnicas convencionais e micro-ondas, o que
explica a menor aderência do micro-organismo nesses dois ciclos, PM e PB.
Considerando que a polimerização da resina acrílica é exotérmica28 tendo seu ponto de
ebulição do monômero de 100.8ºC, obtivemos resultados com diferenças bem significativas
para o grupo PP em relação a UFC/ml comparado ao ciclo PM e PB. De acordo com
TURANO1 o ciclo de polimerização que tem apresentado os melhores resultados no quesito
de menor aparecimento de porosidades é o ciclo termopeneumatico. Entretanto, no ciclo
preconizado, o reator é ajustado a 100ºC, respeitando a temperatura de ebulição do
monômero, diferente da temperatura indicada pelo fabricante (VIPI Cril) que foram seguidas
nesse estudo. Seria essa uma hipótese sugerida para justificar os resultados obtidos nesse
estudo para o grupo PP, em que a elevação da temperatura, ultrapassando a temperatura de
ebulição do monômero tenha propiciando o aumento de porosidade na resina acrílica,
resultando em uma discrepância nos valores de UFC/ml, comparados aos ciclos PB e PM.
Foi realizado neste estudo o mesmo acabamento para todos os corpos de
prova, removendo de sua superfície, bolhas positivas originadas da inclusão em gesso e
rebarbas da prensagem, através de um motor de bancada com broca Maxicut e tiras de lixa em
mandril nas granulações 220, 320 e 600 para regularização da superfície. Acreditamos que
esta etapa é indispensável para um bom acabamento, visto que uma superfície irregular
facilita a aderência de micro-organismo20. Para o polimento foram utilizadas três técnicas,
molhada, seco e P3 glaze, a fim de analisar qual a melhor técnica que proporcione uma
superfície com melhor lisura minimizando a agregação e proliferação microbiana20. As
técnicas de acabamento e polimento utilizadas neste trabalho tomaram como base, a
literatura1,28 apontando que o polimento tem o objetivo de tornar a superfície mais brilhosa e
lisa com aspecto de esmalte, onde recomenda-se o uso de tiras de lixa, pedra pomes com roda
de pano, roda de feltro e escova de Robbison (pelo nº 10,12 e23).
37
6 CONCLUSÃO
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