"Introdução Aos Métodos Instrumentais": Universidade Federal Da Paraíba
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João Pessoa - PB
Introdução aos Métodos Instrumentais – Ementa e Conteúdo
Introdução aos Métodos Instrumentais – Ementa e Conteúdo
MÉTODOS ESPECTROANALÍTICOS - Bibliografia
Métodos Analíticos
Objeto de estudo
deste curso!
FENÔMENO E AS TÉCNICAS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Técnicas Instrumentais
Fenômeno ou
propriedade do analito
Fenômeno envolvendo
o Analito
Origina
Sinal
analítico
Fornece a informação
analítica
Qualitativa Quantitativa
INSTRUMENTO – Medida do Sinal Analítico
TÉCNICAS INSTRUMENTAIS - Propriedades Medidas
MÉTODOS INSTRUMENTAIS – Classificação Geral
Métodos instrumentais Quantitativos
detecção
MEDIDA INSTRUMENTAL - Sinal, Ruído e Relação Sinal/Ruído
Medida analítica
Instrumental
Sinal Ruído
(informação (informação
sobre o analito) espúria)
Relação Sinal/Ruído
(S/N)
MEDIDA INSTRUMENTAL - Sinal, Ruído e Relação Sinal/Ruído
Toda medida analítica instrumental engloba:
• o sinal analítico ou sinal - porta informação sobre o analito
• o ruído - parte indesejada, pois é informação espúria, ou seja,
não oriunda do fenômeno envolvendo o analito.
Na figura (a), mostra-se o efeito do ruído instrumental sobre a
medida do sinal de uma corrente contínua. Na parte b, mostra-se um
gráfico hipotético da mesma corrente sem ruído.
SINAL E RUÍDO – RELAÇÃO SINAL/RUÍDO (S/N)
Observação
Como a intensidade média do ruído, N, praticamente independe
da magnitude do sinal S, o efeito do ruído sobre o erro relativo de
uma medida diminui com o aumento de S. Por isso, a relação sinal-
ruído, S/N (Signal-to-Noise Ratio), é mais útil que o ruído sozinho
para descrever qualidade da medida.
S y
= (1)
N s
Isto é:
SINAL E RUÍDO – RELAÇÃO SINAL/RUÍDO (S/N)
1 n
∑ yi
S y n i=1 (2)
= =
N s n
2
(
∑ iy − y )
i =1
n −1
onde:
- yi = valor das medidas instrumentais
- s = desvio-padrão das medidas em relação à média ( )
y
- n = número de medidas do sinal
S 1
=
N RSD
SINAL E RUÍDO – RELAÇÃO SINAL/RUÍDO (S/N)
É difícil detectar um sinal quando S/N < 2 ou 3, como ilustrado
na figura abaixo que mostra o espectro de RMN da progesterona
com S/N ≅ 4,3 (gráfico A) e 43 (gráfico B).
TIPOS E FONTES DE RUÍDO
Os ruídos que afetam uma análise química podem se
enquadrar em duas classes:
♦ Ruído Químico ou Físico-Químico
♦ Ruído Instrumental
Ruído Físico-Químico
Origina-se de diversas variáveis que afetam a química do
sistema analítico (ex.: flutuação na umidade relativa, variações
não-detectadas na temperatura que afetam a posição de um
equilíbrio químico, etc.)
Ruído Instrumental
Ruído originado nos componentes eletrônicos do instrumento de
medida do sinal, ou seja, aos transdutores de entrada e de saída, à
fonte, etc.
MÉTODOS INSTRUMENTAIS - Análise Quantitativa
Grandeza mensurável:
Sinal
analítico
Usado para implementar os processos
analíticos:
Calibração Titulação
CALIBRAÇÃO UNIVARIADA – Curva Analítica
A representação gráfica ou
geométrica do modelo resulta
na:
CURVA ANALÍTICA
Para maiores detalhes,
consultar o artigo da
referência abaixo:
MODELO: Y=B1X + B0
Soluções de calibração
do analito
CALIBRAÇÃO ANALÍTICA – Construção via MMQ
ŷ i = b 0 + b1x i (3)
onde:
ei = yi - (ye)i = yi – b0 – b1 xi
2
SQ r = ∑ ei = ∑ (yi − b0 − b1 x i )2 (4)
Onde:
SQr = soma quadrática dos resíduos ou residual
CALIBRAÇÃO EM ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL
Princípio básico
∂ ∑ (yi − b0 − b1 xi )2
=0 (5a)
∂b0
∂ ∑ (yi − b0 − b1 xi )2
=0 (5b)
∂b1
CALIBRAÇÃO EM ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL
n b 0 +( ∑ x i ) b1 = ∑ y i (6a)
2
( ∑ x i ) b 0 +( ∑ x ) b1 = ∑ x i y i
i
(6b)
n⋅ ∑ (x ⋅ y ) − ∑ x ⋅ ∑ y
i i i i
b1 = 2
(7a)
n ⋅ ∑ ( x ) − (∑ x )
i
2
i
∑ y i − b1 ⋅ ∑ x i
b0 = (7b)
n
onde: n ⇒ no total de medidas
CALIBRAÇÃO EM ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL
yA − b0
xA = (9)
b1
onde xA = concentração do analito na(a) amostra(s).
MÉTODO INSTRUMENTAL – Características de Desempenho
Instrumento “B”:
onde:
- Sbr = média das medidas (n = 20) com o branco
-
sbr = desvio-padrão das medidas em relação à média
- r = 3 que corresponde ao nível de 95% de confiança*
(*) Segundo Kaiser, a distribuição não pode ser estritamente normal para os
resultados das medidas do branco. Por isso, o valor 3 é adotado para o “r”.
Ref.: H. Kaiser, Anal. Chem. 1987, 42, 53A
MÉTODO INSTRUMENTAL – Características de Desempenho
OBSERVAÇÃO:
(i) z = variável aleatória (v.a)
normal ou gaussiana
padronizada
⎛S⎞ ⎛S⎞
s A < sB ⇒ ⎜ ⎟ > ⎜ ⎟ ⇒ LOD A < LODB
⎝ N ⎠ A ⎝ N ⎠B
MÉTODO INSTRUMENTAL – Características de Desempenho
3 ⋅ sbr
c LOD = (13)
b1
onde:
- sbr = desvio-padrão das medidas do branco
-
b1 = inclinação da curva analítica ou sensibilidade
10 ⋅ sbr
c LOQ = (15)
b1
MÉTODO INSTRUMENTAL – Características de Desempenho
Faixa Linear (ou dinâmica) para Calibração
É a faixa que se estende do limite de quantificação (LOQ –
Limit Of Quantitation) até onde ocorre um desvio da linearidade
(LOL – Limit Of Linearity).
Princípio básico: