Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Estudo Dirigido 1 Bioquímica Metabólica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

Estudo dirigido 1 – Bioquímica

Metabólica

1. Explique o que são seres autotróficos e heterotróficos


R- Seres autotróficos produzem seu próprio alimento a partir de fontes inorgânicas de energia, como
a luz solar, enquanto seres heterotróficos obtêm sua energia e nutrientes consumindo matéria
orgânica de outros organismos.
2. Explique o catabolismo e o anabolismo
R- O catabolismo é a quebra de moléculas complexas em moléculas mais simples para liberar
energia. O anabolismo é a síntese de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples,
usando a energia obtida no catabolismo. Juntos, esses processos mantêm o equilíbrio metabólico e
permitem o funcionamento e o crescimento dos organismos.
3. Explique a diferença entre anaerobiose e aerobiose
R- Aerobiose envolve a produção de energia com a presença de oxigênio, resultando em alta
eficiência na produção de ATP. Anaerobiose ocorre na ausência ou escassez de oxigênio, levando a
processos metabólicos menos eficientes, como a fermentação, com produção de menos ATP e
frequentemente subprodutos indesejados.
4. Explique a anaerobiose dos seres uni e multicelulares
R- A anaerobiose é a produção de energia na ausência de oxigênio. Organismos unicelulares, como
algumas bactérias e leveduras, frequentemente recorrem à fermentação para isso. Em organismos
multicelulares, como animais e plantas, a anaerobiose é menos comum e geralmente ocorre em
situações excepcionais, como quando a oferta de oxigênio é insuficiente, resultando em
fermentação temporária, especialmente em células musculares durante exercícios intensos.
5. Quais são as moléculas carregadoras de energia e como elas são caracterizadas
R- As moléculas carregadoras de energia, como o ATP, NADH e FADH2, são essenciais para as
células. O ATP armazena e libera energia nas ligações de fosfato, o NADH e o FADH2 transportam
elétrons durante a respiração celular. Essas moléculas desempenham um papel fundamental na
produção de energia e nas reações metabólicas das células.
6. Quais as funções dos carboidratos?
R- Os carboidratos têm várias funções essenciais, incluindo o fornecimento de energia, o
armazenamento de energia, a contribuição para a estrutura celular, a comunicação entre células e o
suporte ao funcionamento cerebral. Eles desempenham papéis vitais na nutrição e biologia dos
organismos.
7. Como é feito o processo de digestão e absorção dos carboidratos?
R- A digestão e absorção dos carboidratos começam na boca, onde a amilase salivar inicia a quebra
de moléculas complexas. No intestino delgado, enzimas pancreáticas desdobram os carboidratos
em açúcares simples, que são absorvidos pelas células intestinais e, posteriormente, transportados
para o corpo, onde são usados como fonte de energia ou armazenados.
8. Explique as fases preparatória e de pagamento da glicólise
R- A glicólise é dividida em duas fases: a preparatória, que envolve a ativação da glicose e consome
ATP, e a fase de pagamento, na qual a glicose é dividida em piruvato, resultando na produção de
ATP, NADH e piruvato. Esse processo é essencial para a geração de energia nas células.
9. No fim da glicólise é formado qual molécula?
R- No final da glicólise, são formadas duas moléculas de piruvato a partir da glicose. O piruvato é
uma molécula de três carbonos e representa o produto final da glicólise. Essas moléculas de
piruvato podem seguir diferentes caminhos metabólicos, dependendo das condições celulares. Em
condições aeróbicas, o piruvato é transportado para as mitocôndrias e entra no ciclo de Krebs (ciclo
do ácido cítrico) para a produção adicional de ATP através da fosforilação oxidativa. Em condições
anaeróbicas, o piruvato pode passar por processos de fermentação para gerar energia.
10. Qual o saldo energético da glicólise?
R- O saldo energético da glicólise é uma produção líquida de 2 ATP e 2 NADH a partir da quebra de
uma molécula de glicose. No entanto, o destino subsequente do piruvato gerado na glicólise pode
variar dependendo das condições celulares, com produção adicional de ATP em vias metabólicas
subsequentes.
11. Onde acontece a glicólise e o ciclo do ácido cítrico dentro da célula?
R- A glicólise acontece no citoplasma da célula, enquanto o ciclo do ácido cítrico ocorre na matriz
mitocondrial em células eucarióticas.
12. Como ocorre a preparação da molécula para entrar no ciclo do ácido cítrico?
R- A preparação da molécula para entrar no ciclo do ácido cítrico envolve a conversão do piruvato
em acetil CoA, que ocorre na matriz mitocondrial. Essa conversão inclui a descarboxilação do
piruvato, oxidação do grupo acetil e formação do acetil CoA. O acetil CoA está pronto para entrar no
ciclo do ácido cítrico e participar das reações que produzem energia na forma de ATP, NADH e
FADH2.
13. Explique de que forma o ciclo do ácido cítrico é uma série de reações auto conservativas?
R- O ciclo do ácido cítrico, ou ciclo de Krebs, é autoconservativo, pois regenera os reagentes
iniciais, produz coenzimas reduzidas essenciais para o metabolismo e contribui para a produção de
ATP, mantendo um fluxo contínuo de substâncias e energia na célula.
14. Qual o saldo final do ciclo do ácido cítrico?
R- O saldo final do ciclo do ácido cítrico a partir de uma molécula de glicose é a produção de 2 ATP,
6 NADH, 2 FADH2 e 4 moléculas de dióxido de carbono (CO2), além da regeneração do
oxalacetato, que permite que o ciclo continue.
15. Explique o que é e como ocorre a cadeia transportadora de elétrons
R- A cadeia de transporte de elétrons é um processo na respiração celular que ocorre na membrana
mitocondrial interna. Ela transfere elétrons através de proteínas transportadoras, gerando um
gradiente de prótons (H+) que é usado para produzir ATP, com oxigênio sendo o receptor final dos
elétrons para formar água.
16. Quais são os polissacarídeos, suas funções e onde são encontrados?
R- Polissacarídeos são macromoléculas compostas por açúcares ligados entre si. Eles
desempenham funções diversas, como armazenamento de energia (amido e glicogênio), suporte
estrutural (celulose e quitina), regulação da coagulação sanguínea (heparina), lubrificação articular
(ácido hialurônico) e muito mais. Podem ser encontrados em plantas, animais, fungos e em várias
partes do corpo humano.
17. Explique como o UDP é fundamental na glicogênese
R- O UDP (uridina difosfato) é essencial na glicogênese, pois carrega a glicose que será
incorporada à cadeia de glicogênio. Ele atua como um transportador de glicose ativada, permitindo a
construção e o armazenamento de glicogênio.
18. Qual enzima atua no processo de alongamento da cadeia de glicogênio?
R- A enzima responsável pelo alongamento da cadeia de glicogênio é a "glicogênio sintase". Ela
adiciona unidades de glicose ao final não redutor da molécula de glicogênio

19. Explique qual a função da enzima glicosil-transferase e por que ela é importante na glicogênese
R- As glicosil-transferases são enzimas que desempenham um papel fundamental na glicogênese,
catalisando a formação das ligações glicosídicas e permitindo o alongamento da cadeia de
glicogênio. Elas são essenciais para o armazenamento de glicose e regulam o equilíbrio de
glicogênio no corpo.
20. Explique o que é glicogenólise
R- A glicogenólise é o processo de quebra do glicogênio em glicose, liberando-a no sangue para
fornecer energia quando os níveis de glicose no corpo estão baixos. É regulada por hormônios
como a adrenalina e o glucagon.A glicogenólise é o processo de quebra do glicogênio em glicose,
liberando-a no sangue para fornecer energia quando os níveis de glicose no corpo estão baixos. É
regulada por hormônios como a adrenalina e o glucagon
21. Explique o que faz as enzimas glicogênio-fosforilase, enzima de desramificação do glicogênio e
fosfoglicomutase.

R- As enzimas glicogênio-fosforilase, enzima de desramificação do glicogênio e fosfoglicomutase


desempenham funções específicas no metabolismo do glicogênio. A glicogênio-fosforilase quebra
o glicogênio em glicose, a enzima de desramificação remove ramificações do glicogênio e a
fosfoglicomutase converte glicose-1-fosfato em glicose-6-fosfato, desempenhando papéis cruciais
na regulação do glicogênio e no metabolismo da glicose..
22. Explique a gliconeogênese e por que ela ocorre
R- A gliconeogênese é o processo de síntese de glicose a partir de precursores não glicídicos, como
aminoácidos, glicerol e lactato. Ela ocorre para manter os níveis de glicose sanguínea durante o
jejum, o exercício intenso e em situações de baixa ingestão de carboidratos, garantindo o
fornecimento de glicose a órgãos que dependem dela como fonte de energia.
23. Como ocorre a formação do fosfoenolpiruvato (PEP) na gliconeogênese?
R- Na gliconeogênese, o fosfoenolpiruvato (PEP) é formado a partir do oxalacetato. Isso envolve
uma série de etapas, incluindo carboxilação, descarboxilação e fosforilação, com a utilização de
energia na forma de ATP. O PEP é uma molécula-chave na gliconeogênese, pois serve como um
intermediário importante na síntese de glicose a partir de precursores não glicídicos.
24. Explique a via das pentoses e como ela é importante na manutenção das hemácias
R- A via das pentoses, também chamada de via da pentose fosfato, é uma via metabólica que
produz ribose-5-fosfato e NADPH. A ribose-5-fosfato é essencial para a síntese de nucleotídeos, e o
NADPH é crucial para manter a hemoglobina funcional nas hemácias, protegendo-as do estresse
oxidativo. Isso é especialmente importante, pois as hemácias não têm núcleo nem mitocôndrias
para a síntese de proteínas ou produção de NADPH, dependendo fortemente da via das pentoses.
25. Classifique os lipídios
R- Os lipídios são uma classe de moléculas orgânicas que podem ser classificados em várias
categorias, incluindo ácidos graxos, triglicerídeos, fosfolipídios, glicerofosfolipídios, esfingolipídios,
colesterol, hormônios esteróides, lipídios de membrana, lipídios de armazenamento, lipídios de
transporte e lipídios de sinalização. Cada categoria de lipídios desempenha funções específicas no
organismo, incluindo armazenamento de energia, componentes de membranas, sinalização celular
e regulação hormonal.
26. Quais as principais funções dos lipídios?
R- Os lipídios desempenham diversas funções no organismo, incluindo o armazenamento de
energia, a formação de membranas celulares, o isolamento térmico, a proteção de órgãos, a
absorção de vitaminas lipossolúveis, o transporte de lipídios no sangue, a síntese de hormônios
esteróides, a sinalização celular e o isolamento e proteção de nervos. Cada função é essencial para
o funcionamento adequado do corpo.
27. Como ocorre a digestão e distribuição dos lipídios?
R- A digestão dos lipídios começa na boca e continua no estômago, mas a maior parte ocorre no
intestino delgado, onde a bile emulsifica os lipídios e as enzimas pancreáticas os degradam em
ácidos graxos e monoglicerídeos. Após a digestão, os produtos são absorvidos no intestino,
formando triglicerídeos que são transportados na corrente sanguínea como quilomícrons. Os lipídios
são distribuídos para diversos tecidos para fornecer energia, sintetizar membranas celulares e
outros fins. Lipoproteínas, como o HDL e o LDL, são usadas para regular o transporte de lipídios no
sangue, e os lipídios não utilizados ou em excesso são eliminados do corpo.
28. Em qual parte da célula ocorre a oxidação dos ácidos graxos?
R- A oxidação dos ácidos graxos ocorre no interior das mitocôndrias, onde esses ácidos graxos são
quebrados para produzir energia na forma de ATP, desempenhando um papel essencial na
respiração celular.
29. Explique o ciclo da carnitina
R- O ciclo da carnitina é um processo fundamental na oxidação de ácidos graxos nas mitocôndrias.
Ele envolve a ligação dos ácidos graxos à carnitina no citoplasma, o transporte da acilcarnitina
através da membrana mitocondrial interna, a conversão de volta para ácido graxo dentro da
mitocôndria e, finalmente, a oxidação dos ácidos graxos para produzir energia na forma de ATP. A
carnitina atua como um transportador essencial nesse processo.
30. Explique as diferenças e semelhanças entre a beta-oxidação e glicólise
R- A beta-oxidação e a glicólise são dois processos metabólicos que ocorrem em locais diferentes
da célula e utilizam diferentes substratos. A beta-oxidação ocorre nas mitocôndrias e usa ácidos
graxos como substrato, produzindo acetil-CoA e coenzimas redutoras. A glicólise ocorre no
citoplasma e usa glicose como substrato, produzindo piruvato, ATP e coenzimas redutoras. Ambos
os processos desempenham um papel na produção de energia, mas se diferenciam em vários
aspectos, incluindo localização, substratos e produtos finais. A célula pode integrar esses processos
com base nas condições e necessidades energéticas.
31. Para que serve a enzima isomerase no processo de beta-oxidação dos ácidos graxos
insaturados?

R- A enzima isomerase é importante na beta-oxidação de ácidos graxos insaturados, pois converte


as ligações duplas cis em configurações trans, permitindo que esses ácidos graxos sejam
processados para gerar energia.
32. Como ocorre a beta-oxidação do ácido graxo ímpar?
R- Na beta-oxidação de ácidos graxos ímpares, o processo é semelhante ao de ácidos graxos
pares, mas no último ciclo, uma molécula de propionil-CoA é gerada e posteriormente convertida em
succinil-CoA para produzir energia no ciclo de Krebs.

33. Como o excesso de glicose regula negativamente a beta-oxidação?


R- O excesso de glicose regula negativamente a beta-oxidação, processo de quebra de ácidos
graxos para produzir energia, de várias maneiras: A insulina, liberada em resposta ao aumento da
glicose sanguínea, inibe a liberação de ácidos graxos dos tecidos adiposos.A insulina também inibe
a quebra de triglicerídeos em ácidos graxos (lipólise).A produção de ATP a partir da glicose sinaliza
ao corpo que há energia suficiente, o que pode inibir a beta-oxidação.A relação NADH/NAD+
também influencia, uma vez que um aumento no NADH pode inibir a beta-oxidação.Essas
regulações ajudam o corpo a priorizar o uso da glicose como fonte de energia quando ela está
disponível em excesso.

34. Em quais situações pode haver formação dos corpos cetônicos e como eles podem ser
prejudiciais?

R- A formação de corpos cetônicos ocorre quando o corpo quebra ácidos graxos para obter
energia em situações de baixa disponibilidade de glicose, como jejum prolongado, dieta cetogênica
e em casos de diabetes descontrolado. A produção de corpos cetônicos em si não é prejudicial,
mas níveis excessivamente elevados podem levar à cetoacidose diabética em pessoas com
diabetes não tratado, uma condição potencialmente perigosa. Em outras situações, como dietas
cetogênicas, a cetose pode causar sintomas temporários, mas geralmente é controlável.
35. Explique como ocorre a lipogênese
R-A lipogênese é o processo de síntese de ácidos graxos a partir de precursores como glicose e
acetil-CoA. Isso ocorre no citoplasma das células e envolve a conversão de glicose em piruvato, que
por sua vez é transformado em acetil-CoA. O acetil-CoA é então usado na síntese de ácidos graxos,
que são armazenados como triglicerídeos, servindo como forma de armazenamento de energia. A
lipogênese é regulada por hormônios como a insulina e o glucagon. Seu equilíbrio é importante para
o controle do armazenamento de gordura no corpo e a regulação dos níveis de energia.

36. Explique a estrutura base dos aminoácidos


R- Os aminoácidos têm uma estrutura base composta por quatro componentes principais:Grupo
Amino (NH2): Contém nitrogênio e hidrogênio, tornando os aminoácidos básicos.Grupo Carboxila
(COOH): Contém carbono, oxigênio e hidroxila, tornando os aminoácidos ácidos.Carbono Alfa (α-C):
É o carbono central que liga o grupo amino, o grupo carboxila e um hidrogênio.Cadeia Lateral (ou
R-Group): É o componente variável que difere entre os aminoácidos e determina suas propriedades
químicas e identidade.Essa estrutura base é comum a todos os aminoácidos, com diferenças nas
cadeias laterais que conferem suas características únicas. Os aminoácidos desempenham um papel
fundamental na construção de proteínas e na biologia.

37. Classifique os aminoácidos essenciais, não essenciais e condicionalmente essenciais


R- Essenciais: Não podem ser produzidos pelo corpo em quantidade suficiente e devem ser
obtidos na dieta (exemplos: leucina, lisina).
a. Leucina
b. Isoleucina
c. Valina
d. Lisina
e. Metionina
f. Fenilalanina
g. Treonina
h. Triptofano
i. Histidina
Não Essenciais: O corpo pode sintetizá-los a partir de outras moléculas, e não é necessário
obtê-los diretamente da dieta (exemplos: alanina, serina).

Condicionalmente Essenciais: Normalmente não essenciais, mas podem se tornar essenciais em


situações de estresse ou doença (exemplos: arginina, glutamina).

38. Quais as funções das proteínas?


R- As proteínas desempenham diversas funções essenciais no organismo, incluindo ação como
enzimas, transporte de substâncias, suporte estrutural, papel no sistema imunológico, contração
muscular, comunicação celular, regulação genética, armazenamento de nutrientes e muito mais.
Elas são vitais para a manutenção da vida e executam uma ampla gama de funções biológicas
devido à sua estrutura especializada.
39. Como acontece a digestão e absorção dos aminoácidos
R- Partindo da Digestão no estômago: O ácido clorídrico e a pepsina iniciam a quebra das proteínas
em peptídeos.Digestão no intestino delgado: Enzimas pancreáticas, como tripsina e quimotripsina,
continuam a quebrar peptídeos.Hidrólise completa: As peptidases intestinais quebram os peptídeos
em aminoácidos livres.Absorção: Aminoácidos são absorvidos pelas células intestinais e, em
seguida, entram na corrente sanguínea.Circulação e utilização: Os aminoácidos são transportados
pelo sangue para as células do corpo, onde são usados na síntese de proteínas e outras funções
vitais.

40. Quais aminoácidos são fundamentais no metabolismo do nitrogênio?


R- Os aminoácidos fundamentais no metabolismo do nitrogênio incluem glutamina, alanina, ácido
aspártico, ácido glutâmico, arginina, ornitina e histidina. Eles desempenham papéis cruciais na
regulação do equilíbrio de nitrogênio no corpo, na conversão de nitrogênio tóxico em produtos
excretáveis e na síntese de compostos essenciais. O desequilíbrio nesse metabolismo pode levar a
problemas de saúde.
41. Em qual órgão ocorre o metabolismo dos aminoácidos para excreção do grupo amina?
R- O metabolismo dos aminoácidos para excreção do grupo amina ocorre principalmente no fígado,
onde os grupos amina são convertidos em ureia. A ureia é excretada pelos rins na urina, ajudando a
eliminar o excesso de nitrogênio do corpo. Isso é parte do ciclo da ureia, importante para a
regulação do equilíbrio de nitrogênio no organismo.
42. Explique o processo de transaminação
R- A transaminação é um processo metabólico que envolve a transferência de grupos amino de um
aminoácido para um alfa-cetoácido, catalisado por enzimas específicas chamadas transaminases.
Isso resulta na formação de novos aminoácidos e desempenha um papel fundamental na regulação
do equilíbrio de nitrogênio no organismo, bem como na síntese e reciclagem de aminoácidos.
43. Explique o Transporte da amônia como Glutamina
R- A glutamina desempenha um papel essencial no transporte da amônia, um subproduto tóxico do
metabolismo dos aminoácidos. A amônia é captada pelas células e, em seguida, reage com o
glutamato para formar glutamina, uma molécula estável e não tóxica. A glutamina é transportada no
sangue para os tecidos que precisam de amônia, onde pode ser quebrada novamente, liberando a
amônia. Posteriormente, a amônia é convertida em ureia no fígado e excretada na urina, evitando o
acúmulo de amônia tóxica no corpo e mantendo o equilíbrio de nitrogênio.
44. Qual outra macromolécula participa do Transporte da amônia como alanina? Explique como
ocorre.

R- A alanina desempenha um papel importante no transporte da amônia no organismo. Durante


períodos de alta demanda de energia, como o exercício, a amônia gerada nos músculos é
convertida em alanina. A alanina é transportada para o fígado, onde é convertida de volta em
piruvato, liberando a amônia. O piruvato pode ser usado em várias vias metabólicas, e a amônia é
posteriormente convertida em ureia e excretada na urina, evitando a acumulação de amônia tóxica
nos músculos e mantendo o equilíbrio de nitrogênio.

45. De forma simplificada, explique o ciclo da ureia


R- O ciclo da ureia é um processo metabólico no fígado que converte amônia tóxica em ureia, uma
substância menos tóxica e solúvel em água. O ciclo envolve várias etapas, incluindo a formação de
carbamoilfosfato, citrulina, argininosuccinato, arginina e, finalmente, ureia. A ureia é transportada
para os rins e excretada na urina, permitindo ao corpo eliminar com segurança o excesso de
nitrogênio resultante do metabolismo dos aminoácidos.
46. Como ocorre a PKU?
R- A Fenilcetonúria (PKU) é um distúrbio metabólico hereditário causado por uma deficiência na
enzima fenilalanina hidroxilase, resultando no acúmulo tóxico de fenilalanina no organismo. Isso
pode causar danos ao sistema nervoso central, especialmente em bebês e crianças, levando a
atrasos no desenvolvimento e problemas neurológicos. O tratamento envolve uma dieta com baixo
teor de fenilalanina e, em alguns casos, suplementos de tirosina para evitar danos neurológicos. O
diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento.

47. Explique as tirosonemia e como elas ocorrem


R- As tirosinemias são distúrbios metabólicos hereditários que afetam o metabolismo do aminoácido
tirosina. Existem diferentes tipos de tirosinemias, cada uma causada por uma deficiência específica
em uma enzima. Os sintomas e a gravidade variam de acordo com o tipo de tirosinemia. O
tratamento principal envolve uma dieta com baixo teor de tirosina para evitar o acúmulo de tirosina
tóxica no organismo. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são essenciais para o
manejo adequado dessas condições.
48. Explique a alcaptonúria
R- A alcaptonúria é uma doença metabólica rara causada por uma deficiência na enzima
homogentisato 1,2-dioxigenase, resultando no acúmulo de tirosina e ácido homogentísico no
organismo. Isso leva à pigmentação escura da pele e urina, problemas articulares semelhantes à
osteoartrite e, em casos graves, afeta o coração e aorta. Não tem cura, mas o tratamento visa aliviar
os sintomas e pode incluir fisioterapia, manejo da dor e ajustes na dieta. É uma condição genética
autossômica recessiva, diagnosticada com base nos sintomas clínicos e testes laboratoriais. A
supervisão médica é essencial para o gerenciamento da doença.
49. Explique a doença do xarope de bordo
R- A doença do xarope de bordo, ou Acidemia Isovalérica, é uma doença metabólica hereditária rara
que afeta o metabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada. A condição resulta da deficiência
de enzimas que processam esses aminoácidos, levando ao acúmulo de substâncias tóxicas no
corpo. Os sintomas podem variar em gravidade, incluindo vômitos, letargia, odor doce na urina e
danos cerebrais. O tratamento envolve uma dieta restritiva para evitar o acúmulo de substâncias
tóxicas. O diagnóstico precoce, geralmente por meio da triagem neonatal, e o tratamento adequado
são essenciais para evitar danos graves.

Você também pode gostar