Artigo 1
Artigo 1
Artigo 1
CURITIBA
2022
ANA PAULA MARINHO NAGANO
CLEISSON TALAVERA RODRIGUES
DAIANE STOCO
CURITIBA
2022
SUMÁRIO
RESUMO 3
1 INTRODUÇÃO 5
3 METODOLOGIA 8
4 RESULTADOS 9
5 DISCUSSÃO 13
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS 18
2
RESUMO
Objective: The objective of this work is to carry out a systematic literature review in
which the connection between nutrition, microbiota and their benefits to children with
ASD is analyzed. Methods: This is an integrative review of the literature of articles
published between 2017 and 2021, through the association of descriptors: intestinal
microbiota, gluten and casein, child, Autism Spectrum Disorder in the RASBRAN
databases, Revista Eletrônica Acervo Saúde and Decs. Results: Seven studies that
demonstrated an improvement in gastrointestinal symptoms in children with ASD
were included, with the use of casein and gluten-free diets. Final considerations:
There is a low amount of studies with in-depth methodologies in evaluating the
3
impact of this restriction on the treatment of these symptoms in this audience,
requiring a greater amount of studies in this area that has proven benefits.
4
1 INTRODUÇÃO
A palavra autismo, do grego autós, significa “de si mesmo”. Tal termo foi
utilizado pelo psiquiatra suíço Eugene Bleuler em 1911, que o descreveu como a
“fuga da realidade e o retraimento interior dos pacientes acometidos de
esquizofrenia” (CUNHA, 2012, p. 20). Os Centros dos Estados Unidos para Controle
e Prevenção de Doenças (CDC, 2018) apresentaram dados que atestam que 1 em
cada 59 crianças (dentre homens e mulheres), de 8 anos e 11 locais sob
acompanhamento do CDC, em 2014, tinham TEA. (BAIO; WIGGINS;
CHRISTENSEN; MAENNER et al, 2014).
Bleuler tratava pacientes esquizofrênicos adultos, e por muitas décadas o
termo esquizofrenia foi atribuído a crianças autistas. Léo Kanner, psiquiatra
austríaco naturalizado norte-americano, foi também pioneiro ao observar crianças
internadas com comportamentos diferentes de tantos outros relatados na literatura
psiquiátrica existente à época e o primeiro a publicar trabalho sobre o assunto.
RODRIGUES; SPENCER, 2015, p. 19).. Kanner, após investigações, foi quem
estabeleceu dois critérios que definem a síndrome autística: tendência à solidão e
necessidade de rotina. (Kanner, L. 2012, p. 112)
Em seu primeiro caso, Kanner descrevia uma criança (Donald T.) de cinco
anos que era extremamente autísta Entretanto o conjunto desses comportamentos
ainda não tinham um nome definido, portanto era descrito como um quadro
psicopatológico. e assim com a publicação científica desse material clínico, Donald,
e as outras crianças descritas por Kanner tornaram-se parte do enredamento oficial
da história do autismo como um quadro psicopatológico de distúrbio autístico do
contato afetivo. (Kanner, L. 2012, p. 120)
No primeiro momento a sociedade culpava a mãe pelo comportamento
autista do filho, de tal modo que elas não participavam do tratamento dos filhos. Isto
mudou com Ruth Sullivan, que foi mãe de sete crianças, onde apenas uma tinha
autismo. Em sua vida ela se dedicou a estudar todas as publicações científicas
sobre o autismo e, aos poucos se tornou a representante de um grupo de mulheres
5
que questionam se as mães tem culpa sobre o espectro autista, e assim conseguem
trazer a tona uma nova narrativa para o autismo: os pais são heróis que lutam
diariamente para dar lugar a filhos tão diferentes das outras crianças.
O transtorno do espectro do autismo caracteriza-se como um transtorno
do desenvolvimento neurológico pautado por variantes cognitivas com expressões
no convívio social e na comunicação, o qual pode provocar episódios de
manifestações gastrointestinais e frequência de seletividade alimentar. Essas
alterações constituem as características do autismo, contudo seu nível de gravidade
é mutável. (MONTEIRO; SANTOS; GOMES; RITO, 2020).
Por serem extremamente seletivos a mudança, também costumam criar
alguns bloqueios para novas experiências alimentares, o que resulta em um quadro
nutricional inadequado, provocando uma série de desordens gastrointestinais. Vários
sintomas podem ser desenvolvidos por crianças com (TEA), dentre elas , cólicas,
vômitos, flatulências e além da seletividade alimentar que pode ser prejudicial,
sofrendo perda dos nutrientes essenciais. (PROSPERI et al, 2017).
Em razão da baixa ingestão de alimentos in natura e por conseguinte, a
alimentação com baixo aporte de fibras, é normal a recorrência de constipação
intestinal em indivíduos autistas, e esse sintoma gastrointestinal pode intervir na
qualidade e quantidade do sono nesse público. A falta de evacuação pode provocar
o surgimento de episódios de refluxo gastroesofágico e ocasionar repúdio da
alimentação. (PROSPERI et al, 2017).
O termo microbiota compreende a integralidade dos microrganismos
fúngicos, bacterianos e arqueogênicos os quais vivem na boca, na pele, no trato
gastrointestinal, vaginal e respiratório (BIK, 2016). Uma vez que a microbiota refere à
totalidade de organismos que vivem em humanos, o microbioma modula todos os
genes expressos em todos os microorganismos (DING; TAUR; WALKUP, 2017). De
acordo com Bule (2015), a maior pluralidade de microbiota está presente no intestino
grosso. Cerca de 1000 espécies de bactérias são encontradas no trato
gastrointestinal (ESCOBAR; ELLIOT; NEU, 2013).
A microbiota entérica saudável interage com o metabolismo humano,
potencializando a função imunológica, protegendo contra patógenos, metabolizando
carboidratos não digeríveis, sintetizando substâncias antimicrobianas e vitaminas
essências, fomentando a angiogênese e fortalecendo a barreira intestinal através do
aumento da síntese de mucina (IOVENE et al., 2017). Segundo Vuong et al (2016), a
6
composição da microbiota varia de acordo com a dieta, idade, ambiente
compartilhado, doenças e geografia.
A Exposição a fatores determinantes são cruciais para o desenvolvimento
da microbiota intestinal durante o período pré-natal e perinatal, como o uso de
antibióticos durante os períodos de pré e pós natal, infecções durante a gestação,
consumo de alimentos com pouca fibra. (Rafael S. C. Véras, Carlos P. Nunes, et al,
2019).
Analisando a relação de como o cérebro, tecidos e demais estruturas
funcionam com adequada absorção de nutrientes, e com o desbalanceamento da
função entérica esses aparatos sofrem modificações em sua performance. Assim
sendo, a nutrição pode melhorar a função intestinal descompensada em indivíduos
autistas, já que os mesmos apresentam restrição alimentar (leite e glúten). Assim,
torna-se necessária a atenção nutricional para que esse grupo maximize sua saúde
de forma global. (Rafael S. C. Véras, Carlos P. Nunes, et al, 2019).
A comunicação entre cérebro e intestino envolve diferentes elementos,
sinaliza células epiteliais sensoriais, citocinas e microbiota intestinal. O eixo
cérebro-intestino modula o comportamento e o metabolismo, regulando apetite,
aprendizado, atitudes, homeostase energética e memória. (Rafael S. C. Véras,
Carlos P. Nunes, et al, 2019).
A serotonina se destaca entre os neurotransmissores envolvidos, atua de
forma importante nos comportamentos repetitivos. Neste sentido, o aumento das
bactérias Clostridium e Lactobacillus no TEA, influencia o metabolismo da serotonina
e outros neurotransmissores. No caso das citocinas pró-inflamatórias, produzidas
pela microbiota, percebe-se uma capacidade de atingir o cérebro pela via
sanguínea. (Rafael S. C. Véras, Carlos P. Nunes, et al, 2019).
O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sistemática de literatura na
qual é analisada a ligação entre nutrição, microbiota e seus benefícios às crianças
com TEA.
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2.1 OBJETIVO GERAL
3 METODOLOGIA
8
4 RESULTADOS
Foi produzido e
Maria Luiza Pereira formulado um biscoito
dos Reis, Ana tipo cookies gluten free
e caseína free em
Paula Araújo Silva, Análise
2017. Na qual
Klelma Teixeira da sensorial e
utilizou-se açúcar
determinação da
Cunha, Keila demerara e ovo,
composição
Cristiane Batista 2017 Estudo farinha de arroz e
química
experimental cacau em pó,
Bezerra, Charllyton nutricional de
castanhas e banana
biscoito tipo
Luis Sena da desidratada. O estudo
cookie para
Costa, Marta Maria teve uma boa
autistas
aceitabilidade
Fernandes de
organoléptica dos
Vasconcelos. biscoitos pelos
autistas.
Independente do
Análise do uso alcance de resultados
de Dietas Glúten positivos de dietas que
Danielle Ricardo de
Free e Casein sejam Casein Free e
Araújo, Estudo
2017 Free em Glúten Free, esses
Alden dos Santos prospectivo
crianças com podem ser sugestivos
Neves.
Transtorno do mediante aos
Espectro Autista observadores que
participam do estudo,
9
sendo: pais, médicos e
professores. Podendo
a compreensão destes
ser subjetiva já que
encontravam-se
cientes da atuação da
intervenção. Nenhum
dos estudos apontados
estimaram a incidência
de alergia ou
intolerância alimentar
em suas
manifestações.
As crianças com o
Transtorno do Espectro
Autista avaliadas
demonstraram
elevados índices de
sobrepeso e
Estudo de
Perfil nutricional obesidade, repertório
natureza
Maria Vanuza de crianças alimentar limitado,
quantitativa,
Caetano, Daniel 2017 portadoras do elevada inadequação
descritiva,
Cordeiro Gurgel. Transtorno do na ingestão de
exploratória
Espectro Autista vitaminas (A e B6) e do
e transversal
mineral cálcio, o que
pode estar associado
ao alto consumo de
alimentos ricos em
calorias e pobres em
micronutrientes.
Analisando a relação
de como o cérebro,
tecidos e demais
Conexão
estruturas funcionam
cérebro-intestino
Rafael S. C. Véras; Revisão
2019 -microbiota no com adequada
Carlos P. Nunes. bibliográfica
Transtorno do absorção de nutrientes,
Espectro Autista
e com o
desbalanceamento da
função entérica esses
10
aparatos sofrem
modificações em sua
performance. Assim
sendo, a nutrição pode
melhorar a função
intestinal
descompensada em
indivíduos autistas.
As crianças e
adolescentes que
possuem TEA, têm
maior probabilidade de
ter sintomas
Laura Moreira
gastrointestinais e
Goularte, Lilia Transtorno do
hipersensibilidade
Schug de Moraes, Espectro Autista
alimentar, intolerância
Eduarda de Souza (TEA) e
à lactose e estar ligado
Silva, hipersensibilidad
Estudo a um quadro de
Helayne Aparecida 2020 e alimentar:
transversal excesso de peso. Isso
Maieves, Lúcia perfil nutricional
pode
Rota Borges, Anne e de
reduzir
Castro Marques, sintomas
significativamente a
Renata Torres Abib gastrointestinais
sua qualidade de vida,
Bertacco.
portanto pondera a
questão de ser
necessário o
acompanhamento
nutricional.
11
Além das terapias de
primeira linha para o
TEA, alguns estudos
indicam que a relação
Pedro Antonio
com ações
Rodrigues Dias,
nutricionais, como
Elisa Ribeiro
dietas sem glúten e
Martins, Júlia Incau
sem caseína,
Guazzelli, Kathlyn Influência de
cetogênica,
Cristina Canedo sintomas
ferro,suplementação
Póvoa, Letícia Melo gastrointestinais
de ômega 3, dieta
Berbary da Silva, na qualidade de
Revisão específica de
Luiza Bomtempo 2021 vida em
bibliográfica carboidrato,suplementa
Araújo, Maria crianças
ção de vitaminas A, E,
Grasiele dos Anjos portadoras do
e B12, folato e
Gois, Marina Déda Transtorno do
magnésio, pode ser
Peixoto Leite, Vitor Espectro Autista
usada como
Michelli Leitão
tratamento auxiliar,
Rodrigues,
com observação de
Maianna Viana
bons resultados
Almeida Aguiar.
relacionados ao
comportamento e
anormalidades
gastrointestinais.
Diante do exposto,
pode-se concluir que
Lilia Schug de
as crianças e
Moraes, Vanessa
Seletividade adolescentes com
Kern Bubolz, Anne
alimentar em Transtorno do Espectro
Castro Marques
crianças e Autista, na sua maioria
Lucia Estudo
2021 adolescentes demonstraram
Rota Borges, transversal
com seletividade alimentar,
Ludmila Correa
transtorno do evidenciada
Muniz, Renata
espectro autista principalmente pela
Torres Abib
recusa alimentar e por
Bertacco.
possuir um repertório
limitado de alimentos.
12
5 DISCUSSÃO
13
entre as crianças sem autismo esse índice caiu para 5,2%.
Ademais, o estudo "Seletividade alimentar em crianças e adolescentes
com transtorno do espectro autista" refere que a seletividade alimentar também
pode estar associada à sensibilidade sensorial das crianças com TEA. Por conta da
alta carga sensorial que o autista recebe ao se alimentar, a sua reação pode ser
entendida como uma forma de defesa tátil a texturas, sabores, odores, e assim
recusando o alimento por causa da experiência que ele teve ao se alimentar. ( DE
MORAES, BUBOLZ, MARQUES, BORGES, MUNIZ e BERTACCO et al, 2021)
Dados apontam que 91% das crianças com autismo, possuem desordens
gastrointestinais, podendo afetar a saúde, alterações metabólicas e hormonais
(BUIE et al., 2010). Com a diminuição de enzimas no trato gastrointestinal, os
indivíduos com TEA, podem apresentar várias desordens e alterações no intestino,
reduzindo a permeabilidade da parede intestinal, causando inflamações,
intolerâncias, alergias e problemas na absorção de nutrientes.
Um estudo transversal realizado em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil,
entre julho de 2015 e outubro de 2018 em um centro educacional com crianças de
espectro autista, onde foram coletado dados e informações de alergia e intolerância
alimentar, e foram aplicados questionários sobre a dieta de exclusão desses itens.
De acordo com o resultado da pesquisa, a maioria das crianças (75%) são do sexo
masculino, possuem idade média de 5,9 anos de idade, cor branca e a maior parte
dos indivíduos esta com excesso de peso ou risco. Dentre a principal dieta de
exclusão está a lactose, com 75%, sendo ela a causadora com maior parte de
intolerância e flatulência. (Laura Moreira Goularte et al., 2020)
Estudos apontam ainda que crianças com TEA têm produção de enzimas
digestivas alterada, onde ocorre variações na microbiota, podendo causar
inflamações, devido a permeabilidade intestinal alterada. Assim, a ocorrência destas
alterações pode explicar os problemas na absorção dos nutrientes apresentados por
crianças com TEA.
É comprovado que a qualidade da dieta é extremamente importante para
14
uma boa manutenção e qualidade microbiana. O desequilíbrio na microbiota de
crianças autistas é muito frequente. Um dos fatores agravantes na microbiota do
paciente com TEA, é o fato de não consumirem alimentos como legumes, frutas e
verduras, por terem uma seletividade extrema e quase irreversível.
Estudo feito na China, demonstrou que a concentração de vitamina A é
menor em crianças autista, favorecendo assim os sintomas do autismo (LIU X, et al.,
2016).A vitamina A, tem o papel de regulador imunológico, impedindo que os
microrganismos patogênicos passem pela membrana intestinal, quando em seu
nível regular. (LIU X et al., 2017).
As concentrações séricas de retinol em crianças com TEA aumentaram
significativamente e os níveis séricos de 5-HT (5-hidroxitriptamina) diminuíram. Além
disso, foram observadas alterações estatisticamente significativas nos níveis de
expressão de mRNA de pRAR-α (receptor de ácido retinóico alfa), pRAR-γ (receptor
de ácido retinóico gama) e TpH-1 (triptofano hidroxilase 1) após a suplementação
em comparação à linha de base (GUO M, et al., 2018). podemos citar alguns
hospedeiros que atuam na restauração do equilíbrio intestinal de pacientes com
TEA, os probióticos, que são suplementos alimentares formados por microrganismos
vivos que proporcionam a restauração do equilíbrio da microbiota intestinal, com o
objetivo de promover efeitos positivos ao hospedeiro. as cepas mais utilizados nas
formulações de probióticos são Lactobacillus e Bifidobacterium (GONÇALVES et al.,
2020).
Várias hipóteses existem para os efeitos terapêuticos dos probióticos,
uma delas é pacientes com TEA apresentam alterações gastrointestinais, os
probióticos reduzem a inflamação , produz efeitos imunomoduladores, regula a
negativa das citocinas inflamatórias, melhorando os sintomas gastrointestinais. (NG
XQ, et al., 2019)
Níveis elevados de inflamação da mucosa têm sido associados a vários
distúrbios gastrointestinais, incluindo síndrome do intestino irritável e doença
inflamatória intestinal (NG XQ, et al., 2018; LI Q, et al., 2017).
As crianças autistas com indicadores evidentes ou não de alergia
alimentar mediada por imunoglobulina E (IgE) quando sujeita a uma dieta limitada
em alérgenos (caseína e glúten) possuem efeitos positivos nos desconfortos
gastrointestinais, que refletem em variações comportamentais (WHITE, 2003).
Constatando que o glúten e a caseína atuam como gatilhos para crises
15
comportamentais, transtornos gastrointestinais e alergias, pois quando os alimentos
que contêm essas enzimas são cortados da dieta os efeitos são percebidos em até
três dias (SHATTOCK e WHITELEY, 2000).
Independente do alcance de resultados positivos, esses podem ser
sugestivos mediante aos observadores que participam do estudo, sendo: pais,
médicos e professores. Podendo a compreensão destes ser subjetiva já que
encontravam-se cientes da atuação da intervenção. Nenhum dos estudos apontados
estimaram a incidência de alergia ou intolerância alimentar em suas manifestações.
Nenhum dos estudos levantados obteve capacidade de oferecer provas conclusivas
conforme o uso das dietas Gluten Free Casein Free (MULLOY et al., 2009).
Foi produzido e formulado um biscoito tipo cookies gluten free e caseína
free em 2017. Na qual utilizou-se açúcar demerara e ovo, farinha de arroz e cacau
em pó, castanhas e banana desidratada, após a mistura é colocado na forma e
levado ao forno por cerca de 12 à 15 minutos em temperatura de 180 graus. Um
ponto muito importante para crianças com TEA, são as características
organolépticas dos alimentos (cookies para autistas), por conta da seletividade
deles, precisou passar por uma análise sensorial do biscoito e o produto teve 52,1%
de aceitação, o que foi ótimo, pois o produto apresentou qualidade nutricional
adequada, em se tratando de macronutrientes. Tem conteúdo proteico relevante e
com a exclusão do glúten e caseína, a formulação buscou agregar benefícios e
promover a melhoria do estado nutricional das crianças com TEA (REIS et al., 2019).
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
17
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