Curso 232562 Aula 23 Profa Renata Barbosa Somente PDF Be54 Completo
Curso 232562 Aula 23 Profa Renata Barbosa Somente PDF Be54 Completo
Curso 232562 Aula 23 Profa Renata Barbosa Somente PDF Be54 Completo
Renata
Barbosa (Somente
PDF)
FMS Teresina (Odontólogo)
Conhecimentos Específicos
Autor:
Cássia Reginato, Larissa Oliveira
Ramos Silva, Mirela Sangoi
Barreto, Renata Pereira de Sousa
Barbosa, Stefania Maria Bernardi
30 08:36:17 de Março de 2023
Possamai Marques
Sumário
Considerações Iniciais ............................................................................................................................................................. 2
1 – Diagnóstico e Plano de Tratamento em Prótese ................................................................................................ 3
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, aluno estratégia, seguimos no estudo intenso. Agora para um assunto bem odiado pelos
concurseiros, mas que anda caindo nas provas a Prótese e Moldagem. Nesta aula, frisaremos o
diagnóstico e plano de tratamento em prótese.
Abordaremos um assunto super cobrado que são os Preparos Protéticos e após visualizaremos os
materiais restauradores temporários mais empregados.
Para finalizar o nosso material estudaremos técnicas de moldagem e os materiais mais empregados!
Vamos seguir na nossa rotina de estudo de um assunto e complementação com as questões das bancas
e provas recentes de concursos relacionadas a estes temas.
Bons estudos!
Dimensão vertical de oclusão (DV): a DV pode estar diminuída como resultado de atrição
acentuada ou perda de contenção posterior; e pode estar aumentada como consequência de um
inadequado tratamento restaurador.
Suporte do lábio: ausente nas situações clínicas nas quais houve grande perda de estrutura do
rebordo alveolar na região anterior, com provável necessidade de um aumento cirúrgico do
rebordo por meio de enxerto ósseo ou de tecido conjuntivo; também pode-se usar uma gengiva
artificial removível (feita de resina acrílica em laboratório) ou fixa (feita de cerâmica na cor rosa).
Linha do sorriso: assume extrema importância nos casos estéticos! A quantidade de exposição
gengival permite a classificação do tipo de sorriso do paciente em:
- Baixo: menos de 75% dos dentes anteriores são visíveis (ocorre em 20% os indivíduos).
- Médio: 75 a 100% dos dentes anteriores superiores e as papilas interproximais (70% dos
indivíduos).
- Alto: revela todo o comprimento dos dentes anteriores superiores e uma faixa variável de gengiva
(10%).
Exige que sejam tomados todos os cuidados com o tecido gengival, uma vez que até mesmo
uma pequena recessão decorrente de lesão durante o preparo ou a moldagem pode ser
responsável pelo insucesso estético do trabalho.
Como o tecido gengival fino é mais suscetível a sofrer recessão gengival, para pacientes com
linha de sorriso média ou alta, é preferível indicar próteses metalocerâmicas tipo collarless (sem
cinta metálica na face vestibular) ou confeccionadas somente em cerâmica, também conhecidas como
metal free, totalmente cerâmicas ou ceramocerâmicas, para evitar problemas estéticos devidos à
exposição da cinta metálica.
DENTES
Cáries e restaurações existentes: a cárie é a principal causa de fracassos em Prótese Parcial Fixa
(PPF), cujo fator responsável pode ser a (falta de) qualidade de adaptação da restauração e
qualidade da higienização mantida pelo paciente.
Nível do término do preparo dentro do sulco gengival: Quanto mais intrassulcular estiver o
término cervical do preparo, maior a probabilidade de ocorrerem alterações nessa área, devido ao
desrespeito às distâncias biológicas do periodonto.
O perfil de emergência das coroas e a abertura das ameias cervicais adquirem extrema
importância do ponto de vista periodontal. A coroa deve emergir reta do sulco gengival, sem causar
pressão no epitélio sulcular, pois a convexidade na área e o acúmulo de placa bacteriana provocarão
ulcerações que podem levar a uma inflamação gengival.
As ameias cervicais devem propiciar espaços para acomodar as papilas gengivais e facilitar
a higienização. A falta de espaço para a papila gengival entre dois ou mais retentores, entre um
retentor e o dente vizinho ou por razões periodontais exige cuidados especiais durante o preparo do
término cervical para se obter uma distância mínima de 1 a 1,5 mm entre eles.
Alterações da faceta estética: influencia nos requisitos estéticos e funcionais, será necessário que
o desgaste dentário proporcione espaço para o metal e a cerâmica para as próteses
metalocerâmicas ou para as próteses confeccionadas somente em cerâmica.
Quando houver falha apenas da faceta estética, pode-se realizar reparos com restaurações
em resina composta, em vez de remover e confeccionar uma nova prótese!
Oclusão: o exame da oclusão deve ser realizado clinicamente e complementado por meio da
análise dos modelos de estudo, devidamente montados em articulador semiajustável (ASA).
Atenção aos sinais de colapso da oclusão, como mobilidade e perda do suporte ósseo!!!
Contatos oclusais exagerados também podem provocar pericementite traumática (confundindo o
diagnóstico com lesões pulpares) e deslocamento de retentores.
Próteses realizadas na posição de máxima intercuspidação habitual (MIH) devem também ser
avaliadas em relação cêntrica (RC), para possibilitar a eliminação de contatos prematuros
diferentes dos já existentes nessa posição.
O equilíbrio dos componentes do sistema estomatognático pode ser alcançado por meio de:
Número e disposição dos dentes: as migrações dentárias podem ocorrer em diferentes direções
e sentidos, conforme o arco e o grupo de dentes acometidos. A ferulização (esplintagem ou
contenção) de dentes visa minimizar a ação das forças que agem nos sentidos vestíbulo-lingual e
mesiodistal.
Inclinação: viabilizar uma via de inserção adequada para a prótese e uma restauração biológica
e mecanicamente aceitável, ainda que por meio de procedimentos clínicos como ameloplastia dos
dentes vizinhos, procedimentos ortodônticos, confecção de coroas telescópicas, utilização de
encaixes de semiprecisão e tratamento endodôntico com finalidade protética.
Tamanho da coroa clínica: está intimamente relacionado com o grau de retenção e estabilidade
da restauração protética, sendo que a altura mínima de um dente preparado deve ser de 4 mm, a
fim de prover retenção e estabilidade à prótese.
Vitalidade pulpar: a remoção do órgão pulpar, fonte de hidratação do dente juntamente com o
ligamento periodontal, torna a raiz mais sujeita a fratura, pois dentes despolpados têm uma
redução significativa de resistência.
Dentes despolpados não devem ser usados como pilares de extensos espaços edêntulos e,
principalmente, como pilares de pônticos suspensos (cantilever).
PERIODONTO
É possível identificar dois grandes grupos dentre os pacientes que procuram tratamento
reabilitador:
a) Pacientes que não pertencem ao grupo de risco à doença periodontal, cujos tecidos periodontais
estão normais: o nível ósseo frequentemente está de 1 a 2 mm da união amelocementária, e, quando
existe algum sinal de inflamação, este está confinado ao tecido gengival marginal.
b) Pacientes que pertencem ao grupo de risco à doença periodontal, os quais podem apresentar
sinais clínicos de intensidade variável: mobilidade; migração; tecido gengival flácido,
avermelhado e muitas vezes sem contorno adequado; perda óssea (localizada ou generalizada) de
graus diversos; entre outros.
Recessão gengival: a recessão gengival é significativa na medida em que não somente afeta a
quantidade de mucosa ceratinizada, mas também tem influência na estética. Uma recessão em
dentes anteriores pode resultar em grandes problemas estéticos quando o paciente apresenta uma
linha alta do sorriso.
Grau II. Perda horizontal que excede um terço da largura do dente, mas não envolve
toda a largura vestibulolingual.
Grau III. Perda horizontal que envolve toda a largura do dente afetado, comunicando
as faces vestibular e lingual.
Mobilidade: causada por doença periodontal relacionada à perda de suporte ósseo, trauma
oclusal primário ou secundário; ou outras possíveis causas: inflamação periapical, traumas agudos
(acidentes), raízes fraturadas, reabsorções radiculares, cistos, neoplasias, etc.
Distâncias biológicas: espaço ocupado por sulco gengival, epitélio juncional e inserção
conjuntiva.
quando essa faixa de tecido não existe ou encontra-se muito estreita, além de aumentar a
possibilidade de ocorrência de recessão gengival e exposição precoce da cinta metálica de coroas
metalocerâmicas ou do próprio término cervical.
Em alguns casos, é necessário remover tecido gengival para que o pôntico seja confeccionado
com uma dimensão adequada, a fim de evitar que sua face gengival tenha uma forma côncava e
facilitar a limpeza dessa área por parte do paciente. Em outras situações, apenas um
condicionamento do tecido gengival soluciona o problema.
EXAME RADIOGRÁFICO
Radiologia digital: as indicações das radiografias digitais são as mesmas das técnicas
convencionais, com algumas vantagens:
o Redução no tempo de exposição;
o Elimina o uso de produtos químicos para o processamento das radiografias;
o Arquiva os resultados digitalmente e de forma permanente.
MODELOS DE ESTUDO
O objetivo da montagem dos modelos em articulador deve ser a reprodução, o mais fiel
possível, das posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação à maxila (relacionamento
oclusal), com duas finalidades básicas:
ARCO FACIAL
O uso correto do arco facial permite que transferência da situação clínica seja precisa e os
modelos posicionados corretamente no articulador. Este instrumento transfere a posição espacial
da maxila, baseando-se em três pontos de referência: dois pontos posteriores (eixo de dobradiça) e
um ponto anterior.
Os pontos de referência irão formar um plano de referência, e o ideal é que este plano
escolhido seja o mais paralelo possível ao plano horizontal.
1. Plano de Frankfort - plano formado pela união dos pontos de referência: pório (anterior) e
orbitário (posterior). Quando o paciente estiver com a cabeça ereta, este plano estará a um ângulo de
8 graus com o plano horizontal arbitrário (ou plano estético, verdadeiramente horizontal);
2. Plano do eixo-orbital - Plano que une o eixo intercondilar individual encontrado usando-se a
pantografia até o ponto infraorbital (orbitário); Sua inclinação é de 13 graus com o
plano arbitrário.
3. Plano arbitrário - linha que une os meatos acústicos até o ponto arbitrário 43 mm acima da
borda incisal do incisivo lateral superior; se torna o ponto mais paralelo com o plano estético
quando a cabeça do paciente fica ereta e os olhos fitam o horizonte.
Numa face harmônica, certas linhas horizontais e verticais podem ser identificadas para
mapear um conjunto regular. As mais importantes são:
ATENÇÃO ao paralelismo entre as hastes horizontais do arco facial! Ainda que o plano incisal do
paciente esteja inclinado, associado ou não à inclinação da linha da comissura, o arco facial precisa
ser orientado paralelo ao horizonte para o técnico reproduzir corretamente sua inclinação na
bancada.
ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO
POSIÇÃO DE TRABALHO
O melhor registro é aquele que não precisa ser feito; ou seja, modelos de trabalho
que apresentem estabilidade oclusal e não precisem de nenhum tipo de
registro.
RC: escolhida nas situações em que a estabilidade oclusal não está mais presente
(normalmente reabilitações orais extensas ou com perda de DVO) ou a oclusão interfere na
saúde do sistema Quadro 1 - Fradeani, 2009. estomatognático;
ORC: posição terapêutica, onde os contatos dentários estão em harmonia com a posição
condilar em relação cêntrica. Será preciso realizar o ajuste oclusal dos dentes
Baixa viscosidade;
Baixa resistência ao fechamento mandibular;
Não adesão ao dente;
Rigidez após presa;
Alto poder de cópia e fácil manuseio;
Uma vez que o modelo superior já tenha sido posicionado e fixado no ramo superior do
articulador com o auxílio do arco facial, sugere-se que o registro para a montagem do modelo
inferior seja realizado com:
- Montagem para estudo: cera ou silicona, pois nesses casos é necessária uma ligeira separação
entre os dentes com a finalidade de se registrar somente a posição condilar;
- Montagem de modelos de trabalho: casquetes de resina para o registro intermaxilar, sempre na
DVO final do caso.
Nos casos em que o registro em cera ou silicona não propicie estabilidade aos
modelos em virtude da ausência de dentes posteriores, é imperativo o uso de
chapa de prova, com um plano de cera ou com resina acrílica para contatar os
dentes antagonistas.
Montagem do modelo superior com auxílio do Arco Facial, para registro da posição espacial
da maxila e da distância intercondilar (1,2,3 ou P, M, G):
Arco Facial >> garfo + Olivas + Distância 30º inclinação 15º ângulo de
godiva de baixa fusão násion Intercondilar condilar Benett
estabilidade e apenas um ponto de contato com um dos dentes antagonistas, permitindo a mínima
separação dos dentes posteriores.
O movimento deve ser lento, suave e não deve ultrapassar 2 cm, para que os
côndilos realizem somente o movimento de rotação. O registro é realizado com cera
plastificada ou silicona de adição. Após retirado da boca, ele é colocado sobre os
dentes do modelo superior.
Conferir a correspondência dos contatos oclusais dos modelos com os da boca na posição de
RC!
- ajustar a oclusão dos dentes remanescentes para eliminar as interferências oclusais e garantir a
coincidência entre as posições dentária e condilar, denominada ORC. Nesses casos, a ORC já deve ser
definida na fase de enceramento diagnóstico;
PPF superior e inferior no mesmo lado da boca: MIH se houver estabilidade oclusal nos
dentes do lado oposto; registros de dentes preparados contra dentes também preparados,
pequenas variações devem ser incorporadas à técnica do registro com casquetes de resina
acrílica; cones de resina nos casquetes que serão posicionados nos dentes em uma das arcadas,
com o objetivo de simular as pontas de cúspides. A seguir, esses cones entrarão em contato
com a resina fluida colocada nos casquetes localizados nos dentes antagonistas;
Reabilitação oral, em que todos os dentes são preparados (em uma ou em ambas as arcadas),
a posição de trabalho escolhida é a ORC. Recomenda -se que se mantenham as coroas
provisórias em um dos lados enquanto é feito o registro do lado oposto, Assim, o registro do
relacionamento horizontal (ORC) e vertical (DVO) das arcadas é transferido para o articulador
da maneira mais fiel possível.
PPF sobre implantes: tomada dos registros pode ser feita diretamente sobre os
componentes utilizados para a confecção das próteses provisórias ou definitivas.
A oclusão tem sido considerada um fator crítico para o sucesso de qualquer procedimento
odontológico que vise à reabilitação do sistema estomatognático. Na maioria dos casos, a existência de
um padrão oclusal predefinido e sadio orienta o profissional e facilita a manutenção de uma
oclusão considerada “ideal”.
RELAÇÕES MAXILOMANDIBULARES
1. Estáticas:
- Relação Central (RC): posição estritamente relacionada à posição condilar e, portanto, não diz
respeito a contatos dentários. Tal posição é de vital importância em vários tratamentos protéticos e,
em alguns casos de patologias relacionadas diretamente à oclusão, deve ser utilizada como guia nos
procedimentos de ajuste oclusal por desgaste seletivo.
- Máxima Intercuspidação Habitual (MIH): também conhecida como posição de oclusão cêntrica
ou posição de intercuspidação. Essa posição é definida como aquela em que ocorre o maior número
- Oclusão em Relação Cêntrica (ORC): quando existe coincidência entre ambas as posições,
emprega-se o termo oclusão em relação cêntrica (ORC).
No tratamento restaurador, o objetivo é criar nos dentes posteriores contatos oclusais que
estabilizem a posição da mandíbula, em harmonia com a melhor posição condilar.
2. Dinâmicas
Desoclusão pode ser provida somente pelo canino (o que caracteriza o “guia canino”) ou pelo canino
auxiliado pelos dentes posteriores de uma maneira uniforme (o que caracteriza a “função em
grupo”).
Por definição, o lado para o qual a mandíbula se movimenta é chamado de lado de trabalho,
enquanto o lado oposto recebe o nome de lado de não trabalho ou balanceio.
Guia canino é a melhor opção, principalmente pela maior facilidade dos procedimentos
técnicos.
Transmissão da resultante das forças oclusais em direção ao longo eixo dos dentes
posteriores;
Contatos dentários posteriores bilaterais e simultâneos;
Dimensão vertical de oclusão (DVO) adequada;
Guias laterais e anterior: idealmente, durante os movimentos excursivos da mandíbula, os
dentes posteriores não devem participar da oclusão;
RC coincidente com a MIH: essa característica tem sido bastante discutida na literatura
durante as últimas décadas.
Contato prematuro é um termo genérico que se refere a qualquer contato oclusal que
prematuramente impede o fechamento mandibular na posição de MIH, ou RC, ou durante os
movimentos excursivos. Interferência oclusal é uma relação de contato oclusal que interfere de
alguma forma na função ou na parafunção, gerando traumas oclusais.
1. Cêntrica: contato prematuro que ocorre quando a mandíbula se fecha, com seus côndilos na
melhor posição nas cavidades glenóides; provoca deslizamento da mandíbula em direção posterior,
anterior ou lateral.
2. No lado de trabalho: contato entre os dentes posteriores superiores e inferiores no mesmo lado
da direção do movimento da mandíbula;
3. No lado de balanceio: contato oclusal entre os dentes superiores e inferiores no lado oposto ao da
direção em que a mandíbula se move durante uma excursão lateral;
Trata-se de uma interferência de natureza particularmente destrutiva. Esse potencial para lesar o
aparelho mastigatório é atribuído as alterações que ocorrem no braço de alavanca mandibular, no
qual as forças incidem fora dos eixos longitudinais dos dentes e há ruptura das funções musculares
normais.
4. Na protrusão: contato prematuro que ocorre entre as faces mesiais dos dentes posteriores
inferiores e as faces distais dos posteriores superiores.
A proximidade dos dentes em relação aos músculos e o vetor oblíquo de forças (masseter), além de
tornarem potencialmente destrutivos os contatos entre dentes posteriores durante a protrusão,
também interferem no uso adequado dos incisivos.
A. Mobilidade dentária: o trauma de oclusão é definido como uma condição de lesão que
resulta do ato de os dentes entrarem em contato, causando alterações microscópicas na membrana
periodontal e mobilidade dentária patológica. A progressão da mobilidade associada ao aumento do
espaço periodontal é um indicativo de traumatismo oclusal.
A contenção de dentes com perda óssea realizada após traumatismo oclusal e movimentação
ortodôntica. Observe a necessidade de estabilização de acordo com os conceitos do polígono de
estabilização, obtida por meio de prótese fixa adesiva.
B. Desgaste dentário:
- Abrasão: perda de estrutura dentária ou de restauração não relacionada com contato dentário
proveniente de fricção de objetos sobre os dentes;
- Erosão: perda de estrutura dentária ou de restauração por ação química não relacionada a
bactérias, como excesso de ingestão de refrigerantes, frutas ácidas e presença de refluxo gástrico,
também conhecido como biocorrosão ou perimólise;
- Atrição: perda de estrutura dentária ou de restaurações causada por contato direto com dentes
antagonistas, incluindo função normal e hábitos parafuncionais.
C. Lesões cervicais não cariosas: lesões em forma de cunha e com bordas cortantes. Os aspectos
oclusais são os principais agentes etiológicos e outros fatores locais desempenham um papel
secundário na dissolução da estrutura dentária. Os dentes mais afetados pelas lesões cervicais de
origem não cariosa são os pré-molares superiores, seguidos por molares e caninos.
(mialgias mediadas pelo sistema nervoso central e dores miofasciais). Já as patologias intra-
articulares englobam as patologias envolvidas no relacionamento côndilo/disco articular e os
processos inflamatórios e degenerativos da ATM provenientes dessas alterações estruturais.
Algumas alterações oclusais e/ou esqueléticas aumentam o risco de o indivíduo vir a apresentar
DTM:
Deve ficar claro que esse aumento é relativo, pois o aspecto multifatorial das
DTMs, associado ao fator de resistência e capacidade adaptativa individual, permite
que grande parte dos indivíduos com tais características oclusais sejam totalmente
assintomáticos.
Conclui-se que ajuste oclusal e reabilitação oral apresentam uma importância fundamental
quando aplicados às patologias diretamente oclusais. Já para um controle adequado das DTMs, é
necessária uma associação de procedimentos, normalmente reversíveis, baseados em evidências
científicas concretas e guiados por estudos controlados e revisões sistemáticas.
2 – PREPAROS PROTÉTICOS
Na aula de hoje, iremos relembrar sobre os três princípios fundamentais de um preparo
protético: princípios mecânicos, biológicos e estéticos.
PRINCÍPIOS MECÂNICOS
Segundo Pegoraro (2013), os princípios mecânicos mais relevantes ao preparo de dentes com
finalidade protética: retenção, resistência ou estabilidade, rigidez estrutural e integridade marginal.
Portanto, para dentes longos (após tratamento de doença periodontal), pode-se aumentar
a inclinação das paredes para um maior ângulo de convergência oclusal sem prejuízo da
retenção.
Coroas curtas devem apresentar paredes com inclinação próxima ao paralelismo e
receber meios adicionais de retenção.
Em preparos excessivamente cônicos, sem um plano de inserção definido, a presença de
sulcos também é importante para reduzir a possibilidade de deslocamento da coroa e
limitar sua inserção e remoção em uma única direção.
B. Resistência ou estabilidade:
Previne o deslocamento da prótese quando esta é submetida a forças oblíquas, que poderiam
provocar sua rotação.
Magnitude e direção da força: essas forças oblíquas (sentido lateral) ocorrem durante o ciclo
mastigatório, ou quando há parafunção (forças de maior magnitude), de forma que a coroa
tende a girar, deixando o cimento sujeito às forças de cisalhamento, podendo causar sua
ruptura.
Quanto maior a altura das paredes, maior a área de resistência do preparo para
impedir o deslocamento da prótese quando submetida a forças laterais.
Importante que a altura do preparo seja pelo menos igual à sua largura, pois se a
largura for maior que a altura, maior será o raio de rotação e as paredes do preparo
não oferecerão uma forma de resistência adequada.
Dentes com coroas curtas: confeccionar sulcos, canaletas ou caixas para criar novas
áreas de resistência ao deslocamento; além da diminuição da inclinação das paredes
axiais.
C. Rigidez estrutural: exige espessura suficiente para que o metal (para as coroas metálicas), o
metal e a cerâmica (para as coroas metalocerâmicas) e a cerâmica (para as coroas cerâmicas) resistam
às forças mastigatórias.
D. Integridade marginal: a restauração cimentada deve estar bem adaptada e com uma linha
mínima de cimento. A maior porcentagem de fracassos das PPF deve-se à presença da cárie, que só
se instala na presença da placa bacteriana. O desajuste marginal desempenha um papel fundamental
neste processo, bem como na instalação da doença periodontal.
PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS
O profissional deve ter sempre a preocupação de preservar a vitalidade do órgão pulpar por
meio do uso de uma técnica de preparo que possibilite desgastes seletivos das faces dos dentes.
Existem muitos riscos aos quais os dentes são expostos durante um preparo protético! Confira abaixo:
Os pacientes que pertencem ao grupo de risco à cárie não devem ter o término
cervical colocado aquém do nível gengival, pois é na área cervical dos dentes que a
placa se deposita com maior intensidade, facilitando a instalação da cárie.
A. Preservação da estrutura dentária - remoção de tecido deve ser mínima, ao mesmo tempo o
suficiente para proteger a estrutura remanescente;
B. Retenção e resistência
Fornecida pela oposição paralela de duas paredes (externas ou internas) ou por conicidade
mínima, pode ainda ser obtida pela adição de sulcos e canaletas;
D. Integridade das margens - somente podem ser biseladas se houver previsão de cinta metálica.
Recomenda-se que o desgaste nas faces axiais seja de até 1,5 mm, dependendo da cerâmica
empregada e da cor do dente. Dentes escuros que receberão coroas confeccionadas em
cerâmicas mais translúcidas deverão ter um desgaste mais acentuado.
Características:
Proporciona uma espessura uniforme e suficiente à cerâmica nessa região, para resistir
aos esforços mastigatórios e reduzir a possibilidade de fratura;
Pode dificultar o escoamento do cimento, acentuando o desajuste oclusal e cervical com
maior espessura de cimento exposto ao meio oral.
- Contraindicação: dentes com coroa clínica curta ou com largura vestibulolingual que impeça a
realização de desgaste uniforme nas paredes sem diminuir a resistência da própria coroa do dente.
B. Ombro ou degrau biselado: formação de um ângulo de aproximadamente 90° entre a parede axial
e a cervical, com biselamento da aresta cavossuperficial com inclinação mínima de 45°, para
acomodar, sem sobrecontorno, o metal e a cerâmica nas coroas metalocerâmicas (nas faces estéticas).
- Indicação: coroas metalocerâmicas com ligas áureas na sua face vestibular e na metade das faces
vestibuloproximais.
Características do biselamento:
C. Chanfrado: a junção entre a parede axial e a gengival é feita por um segmento de círculo, que
deverá apresentar espessura suficiente para acomodar o metal e a faceta estética. Considerado o
tipo de término ideal para faces envolvidas esteticamente.
Permite uma espessura adequada para as facetas estéticas de cerâmica ou resina e seus
respectivos suportes metálicos, facilitando a adaptação da peça fundida e o escoamento do
cimento.
- Indicação: coroas metalocerâmicas com ligas básicas (não áureas), por apresentarem maior
resistência e dureza que as ligas à base de ouro, sua infraestrutura pode ser mais fina, sem sofrer
alterações por contração durante a cocção da cerâmica; coroas metaloplásticas, independentemente
do tipo de liga utilizada; e para as restaurações MOD em metal, quando for indicada a proteção das
cúspides vestibular ou lingual.
==2d592b==
D. Chanferete: a junção entre a parede axial e a gengival é feita por um segmento de círculo de
pequena dimensão (aproximadamente a metade do chanfrado), com espessura suficiente para
acomodar o metal.
- Indicação: coroa total metálica e como término cervical nas faces lingual e linguoproximal das
coroas metaloplásticas e metalocerâmicas, independentemente da liga a ser utilizada; e coroas
parciais dos tipos três quartos e quatro quintos.
Conheça também a nomenclatura utilizada por Fradeani (2009), quanto aos tipos de términos
cervicais.
Face vestibular: desgaste de 1,2 mm até a metade das faces proximais, por serem também
consideradas importantes na estética. Atenção às inclinações adequadas, para propiciar ao
preparo características de retenção e estabilidade. Término cervical chanfrado.
Face palatina: se a infraestrutura nessa região também for coberta com cerâmica, deve haver
um desgaste de 1,2 mm. Porém, nas coroas de dentes anteriores que apresentam um
sobrepasse vertical muito acentuado, o desgaste mínimo será 0,6 mm, para acomodar apenas o
metal.
Figura 4 - Pegoraro, 2013.
Terço cervical da face lingual, o desgaste deve ser de 0,6 mm (término em chanferete),
suficiente para prover resistência à liga metálica. A profundidade do término cervical
subgengival deve ser de 0,5 a 1 mm, suficiente para esconder a cinta metálica da coroa
metalocerâmica.
As ligas de ouro cerâmico, por sua vez, exigem maiores espessuras (0,3 a 0,5
mm) para não sofrer deformações decorrentes da queima da cerâmica. O término
cervical deve ser em degrau biselado para proporcionar maior resistência à
estrutura metálica. Como consequência, torna-se necessário um maior
aprofundamento gengival (0,7 a 1 mm), notadamente nos dentes de relevante
importância estética, para mascarar o bisel metálico.
Preparo para coroa metalocerâmica sem cinta metálica na face vestibular e na metade
das faces proximais (colarless
A única diferença deste preparo em relação ao preparo convencional para metalocerâmica está
no término cervical da face vestibular e na metade das faces proximais, que deve ser em ombro ou
degrau arredondado (ombro com ângulo axiogengival arredondado) realizado com uma ponta
diamantada com extremidade plana com borda arredondada, em substituição ao chanfrado.
Esse tipo de preparo está indicado para elementos isolados ou próteses fixas pequenas
(dois dentes pilares) na região anterior, quando o tecido gengival é muito fino e permite a
transparência da cinta metálica.
Características finais dos preparos para coroas metalocerâmicas, descritos por Shillimburg
(2011):
Figura 5 - Pegoraro, 2013.
Nas figuras abaixo encontramos características de preparos parciais, que não são nosso foco
principal, mas que podem ser estudados para conhecimento geral:
DENTES POLPADOS
retenção friccional da coroa e auxiliará na neutralização de parte da força que incidirá sobre a coroa,
minimizando o efeito das tensões geradas na interface coroa/cimento/dente.
O restante da coroa pode ser restaurado com material de preenchimento, usando meios
adicionais de retenção fornecidos por pinos rosqueáveis em dentina. Os materiais que melhor
desempenham a função de repor a estrutura dentinária perdida na porção coronal de um dente
preparado são as
DENTES DESPOLPADOS
Quatro fatores devem ser analisados com o objetivo de propiciar retenção e resistência
adequadas ao núcleo intrarradicular: comprimento, diâmetro, inclinação das paredes e sua
característica superficial.
A. Núcleos fundidos
Nos casos de grande destruição coronal, nos quais o remanescente coronal não é suficiente
para prover resistência estrutural ao material de preenchimento, indica-se o uso de núcleos
metálicos fundidos (NMF). É muito importante que se preserve o máximo de estrutura dentária, para
manter a resistência do dente e aumentar a retenção da prótese.
Após a eliminação das retenções da câmara pulpar, as paredes da coroa preparada devem
apresentar uma base de sustentação para um núcleo com diâmetro mínimo de 1 mm, de forma
que a liga metálica mantenha suas características de resistência, e evitando o desgaste desnecessário
de dentina.
Quando não existe estrutura coronal suficiente para propiciar essa base
de sustentação, as forças que incidem sobre o núcleo são direcionadas no
sentido oblíquo, tornando a raiz mais suscetível a sofrer fratura.
Para conferir retenção a núcleos fundidos que apresentam superfícies lisas, pode-se utilizar
jatos com óxido de alumínio para torná-las irregulares ou rugosas antes da cimentação.
Para a confecção do núcleo, podem ser empregadas duas técnicas: a direta, na qual o
conduto é moldado e a parte coronal esculpida diretamente na boca, e a indireta, que exige moldagem
dos condutos e das porções coronais remanescentes com elastômero, obtendo-se um modelo sobre o
qual os núcleos são esculpidos no laboratório.
Em dentes posteriores com condutos divergentes, o núcleo deve ser confeccionado em duas
etapas, iniciando-se pelos condutos vestibulares em dentes superiores ou pelos condutos mesiais nos
dentes inferiores. Para o encaixe das duas partes do núcleo, vários sistemas podem ser utilizados, tais
como sulcos, caixas ou encaixes.
A técnica direta também pode ser empregada com pinos pré-fabricados em metal e em
plástico, com paredes paralelas e serrilhadas, em vários diâmetros e com suas respectivas brocas.
No exemplo abaixo, um pino foi modelado em resina, para adaptação no conduto principal, e
um segundo pino pré-fabricado foi adicionado como retenção adicional. Serão fundidos e
cimentados separadamente, devido à sua divergência!
Essa técnica, pela qual os núcleos são feitos em um modelo de trabalho, está indicada quando
é necessário confeccionar núcleos em vários dentes, unirradiculares ou multirradiculares. As
vantagens são a redução do tempo clínico e a facilidade para obter paralelismo entre os dentes
pilares.
Para a adaptação dos núcleos nos condutos, passa-se uma camada de evidenciador
de contato em toda a superfície e leva-se o núcleo em posição. As interferências devem ser
desgastadas, e repete-se esse procedimento até a obtenção de um assentamento passivo
do núcleo. Núcleos muito retentivos causam áreas de tensão na raiz e dificultam seu
assentamento durante a cimentação.
B. Núcleos pré-fabricados
Para elementos isolados e mesmo para PPF de três elementos, considerando que o dente
ainda apresenta remanescente coronal, não há necessidade de que todas as raízes recebam pinos
metálicos; opta-se apenas pela raiz de maior diâmetro.
Para os dentes pilares de PPF extensa, é conveniente o emprego de no mínimo dois pinos, em
razão da sobrecarga que incidirá nesses dentes: um no conduto de maior diâmetro e comprimento
correspondente a dois terços do remanescente e um em outra raiz com extensão equivalente à
metade do remanescente.
- Pinos pré-fabricados metálicos rosqueados devem ser usados com muito cuidado, pois geram
mais tensões nas paredes do canal radicular do que os cimentados. Para diminuir essas tensões, o
pino deve ser desrosqueado um quarto de volta após sua introdução final no conduto.
Preferencialmente, os pinos pré-fabricados devem ser justapostos no canal radicular de forma
passiva e cimentados.
- Pinos de fibra de vidro: apresentam módulo de elasticidade próximo ao da dentina; não interferem
na cor do material de preenchimento do núcleo e de coroas confeccionadas em cerâmica,
especialmente as que apresentam alta translucidez; diminuição de risco de fraturas, especialmente
as verticais ou oblíquas em direção aos terços médio e apical da raiz, a resistência à corrosão e a
biocompatibilidade.
Cimentos resinosos têm sido usados por apresentarem baixa solubilidade e por suas
propriedades mecânicas e adesivas à dentina e aos pinos de fibra de vidro, que aumentam a
resistência adesiva da interface e, portanto, reduzem a concentração de estresse nessa área.
Entretanto, a capacidade dessa união não é homogênea, e a interface entre o cimento resinoso e a
dentina radicular parece ser o elo mais frágil.
Quando o conduto apresenta-se muito alargado ou ovalado, especialmente nos terços médio e
cervical, as superfícies do pino não se adaptam a suas paredes (perda de retenção friccional e
estabilidade).
fq
PROTEÇÃO PULPAR
Protege-se então a superfície preparada com duas camadas de verniz à base de copal, que
vão impedir o contato direto da superfície dentinária com o monômero da resina, que é altamente
irritante ao órgão pulpar. Essas camadas de verniz serão naturalmente removidas com a confecção
das restaurações provisórias, não impedindo, portanto, a ação do cimento provisório no órgão pulpar.
Outro aspecto também irritante à polpa é o calor gerado durante a reação de polimerização
da resina. Nunca se deve esquecer de manter toda a área envolvida sob irrigação abundante, para
eliminar o efeito nocivo de tal reação. A quantidade de reação exotérmica da resina acrílica é
proporcional à sua quantidade. Assim, técnicas que envolvem a confecção de várias coroas e pônticos
ao mesmo tempo, como uma PPF provisória realizada pela técnica da matriz de silicona, são capazes
de provocar a maior alteração da temperatura e os maiores danos ao órgão pulpar.
PROTEÇÃO PERIODONTAL
- Adaptação cervical: mantém a arquitetura normal do tecido gengival, evitando sua proliferação
sobre o dente preparado e, assim, evitando a instalação do processo inflamatório;
- Contorno: Há uma relação direta entre contorno e integridade do tecido gengival, e deve ser
determinado em nível tanto subgengival quanto supragengival.
Subcontorno: menos danoso para os tecidos gengivais, mas pode causar alterações
decorrentes do trauma mecânico causado pela escova dental ou por alimentos
fibrosos, provocando ulceração, recessão e perda de tonicidade do tecido gengival
pela falta de apoio correto sobre as paredes da coroa.
Na região do sulco gengival, o contorno da restauração deve apresentar uma forma plana
(perfil de emergência) para harmonizar-se com a superfície também plana da raiz. O objetivo do
perfil de emergência é propiciar um posicionamento harmônico do tecido gengival sobre as paredes
da restauração.
- Ameia interproximal: se o espaço disponível nas coroas provisórias não for suficiente
(aproximadamente de 1,0 a 1,5 mm), certamente não haverá espaço para a papila na prótese
definitiva.
Nessa etapa das coroas provisórias é que se decide a necessidade ou não de abertura
das ameias, seja com desgaste direto, seja com afastamento das raízes por meio de
borrachas, ortodontia ou mesmo procedimento cirúrgico.
quando é necessário tratar uma patologia existente em tecido mole e/ou ósseo:
gengivoplastia, gengivectomia, osteotomia e enxerto ósseo são feitos para restabelecer a saúde
do tecido periodontal;
quando há exigência estética ou mecânica: aumento de coroa clínica, aumento do espaço
interproximal, enxerto de tecido conjuntivo e enxerto de mucosa ceratinizada buscam
melhorar as relações estético/funcionais da prótese.
Após a cirurgia periodontal, é preciso aguardar a formação do sulco gengival, que ocorre em
60 a 90 dias, para fazer com segurança a margem do preparo subgengival.
Após o término do tratamento periodontal, o paciente deve permanecer algum tempo com a
prótese provisória antes do início dos procedimentos de moldagem, para que se possa avaliar o
comportamento dos dentes pilares em relação ao planejamento executado.
RC: posição craniomandibular e, portanto, independe da presença dos dentes. Deve ser usada
quando existe algum tipo de patologia oclusal e/ou a MIH não apresenta estabilidade dentária
suficiente para a reabilitação do paciente.
MIH: deve sempre ser preservada nos tratamentos protéticos, desde que os dentes propiciem
estabilidade oclusal e não apresentem sinais e sintomas de trauma oclusal. Sua localização é
anterior à RC (média de 0,2 mm).
- Contatos oclusais simultâneos: garante maior eficiência mastigatória e estabilidade oclusal. Esses
fatores são importantes no direcionamento das forças oclusais para o periodonto de sustentação e
a proteção da ATM.
- Guia anterior: por meio dos caninos (desoclusão pelo canino) ou pela participação também dos
dentes posteriores (função em grupo).
- Dimensão Vertical (DV): analisar se o paciente está confortável com a estética, a fonética e a
função. Se a resposta for positiva, a única justificativa para aumentar a DV deve ser a falta de
espaço interoclusal para a confecção da prótese.
Após a determinação da dimensão vertical de repouso (DVR), feita com compasso de Willis,
régua ou espátula de madeira ou outro instrumento, teremos:
O teste fonético consiste na leitura rápida de textos contendo palavras com as letras “s”, “f” e
“v”, que mostrará a presença de um espaço livre funcional de pronúncia adequado.
"s": as bordas incisais dos dentes anteroinferiores se aproximam de 0,5 a 1,0 mm das
bordas incisais dos incisivos superiores na pronúncia de palavras com sons sibilantes;
“f” e “v”: a borda incisal dos dentes superiores deve tocar levemente o lábio inferior
entre a parte seca e molhada, conferindo-lhes o posicionamento correto no sentido
anteroposterior;
A relação correta do pôntico com o tecido gengival, principalmente na região dos dentes
anteriores e mesmo dos pré-molares superiores, é muito importante na determinação da estética para
a eliminação dos chamados buracos negros entre os pônticos. Isso é denominado condicionamento
gengival e é conseguido com o remodelamento do rebordo gengival por meio das coroas provisórias.
Antes do início do condicionamento, a forma que se deseja dar às papilas deve ser
determinada na prótese provisória, abrindo-se as ameias gengivais na extensão pretendida nos
sentidos mesiodistal e gengivoincisal.
A área condicionada não deve apresentar-se ulcerada após o condicionamento. Para isso, a
pressão deve ser realizada lentamente e em várias sessões clínicas.
Uma prótese provisória colocada sobre implantes tem função semelhante à desempenhada por
uma prótese provisória cimentada em dentes naturais:
Restabelecer a função;
Orientar a determinação da estética branca (posicionamento anteroposterior forma e
contorno das coroas) e vermelha (arquitetura gengival entre implante/implante e implante/
dente, presença de papila e contato do pôntico com o rebordo) e avaliar a fonética.
As técnicas diretas (deve ser removida da boca antes de completar a polimerização, causando
distorções pela contração (aproximadamente 8%) o que é melhorado em 70% na técnica indireta.
Segundo Fradeani (2009) esta técnica apresenta como vantagens: confecção prática, procedimento
rápido e baixo custo; e como desvantagens: dificuldade de confecção nos casos complexos, exotermia
da resina e selamento marginal problemático.
do molde correspondente à prótese. Após sua polimerização, a “casca” de resina é removida do molde
e posicionada na boca para testar sua adaptação. Reembasamento da prótese provisória será feito
em boca.
TÉCNICAS INDIRETAS
As técnicas indiretas (sobre o modelo de gesso), são mais precisas e não trazem calor ao dente
(reação de polimerização), além de ser possível delegar parte do trabalho ao auxiliar.
Os dentes de estoque são selecionados conforme a cor, o tamanho e a forma dos dentes
naturais e, posteriormente, desgastados em sua face lingual, cervical e/ou incisal, até serem
completamente adaptados sobre os dentes preparados no modelo de gesso. As facetas são unidas
entre si com resina para serem posteriormente reembasadas na boca.
Após a montagem dos modelos de estudo em ASA, os dentes são preparados superficialmente,
e faz-se o enceramento com cera branca. O modelo encerado é incluído na mufla da maneira
convencional. Inicialmente faz-se a inclusão da resina de corpo, que é prensada com um papel-
celofane interposto entre a resina e as matrizes, para facilitar a sua separação e permitir a colocação
das resinas de colo e incisal.
Esta técnica é indicada para pacientes que apresentam hábitos parafuncionais de apertar ou
ranger os dentes ou nos tratamentos em que a prótese provisória permanecerá na boca por um longo
período. Para esses pacientes, próteses provisórias confeccionadas somente em resina poderão
apresentar fraturas e/ou desgaste acentuado, com consequente alteração do tecido gengival e/ou da
dimensão vertical.
Polimetilmetacrilato
Vantagens: bom ajuste de margens, boa resistência transversal, bom polimento e
durabilidade.
Desvantagens: reação exotérmica, pouca resistência à abrasão, libera monômero tóxico
para a polpa e grande contração volumétrica.
Polietilmetacrilato
Vantagens: bom polimento, pouco exotérmica, boa resistência à oxidação e pouca
contração.
Desvantagens: dureza superficial, dureza transversal, durabilidade e resistência à fraturas.
Poilviniletilmetacrilato
Vantagens: bom polimento, pouco exotérmica, boa resistência à abrasão e à oxidação e
flexibilidade.
Desvantagens: dureza superficial, dureza transversal, resistência à fraturas e estética.
Urano-dimetilmetacrilato (fotopolimerizável)
Vantagens: boa dureza superficial, boa resistência transversal e à abrasão, possibilidade de
controle do tempo de trabalho, estabilidade cromática.
Desvantagens: ajuste das margens, menor resistência à oxidação, pouca escolha de matizes,
alto custo e material quebradiço.
O afastamento gengival pode ser realizado por meios mecânicos, químicos, mecânico-químicos
e cirúrgicos, os quais são descritos a seguir:
B. Químicos: cloreto de zinco de 2 a 40%, alúmen e até ácido sulfúrico diluído, entre outros;
C. Mecânico-químicos:
Fios retratores: fios de algodão impregnados com substâncias químicas vasoconstritoras para
promover o afastamento gengival e controlar a umidade e o sangramento no sulco gengival; as
substâncias mais utilizadas são epinefrina, sulfato de alumínio, cloreto de alumínio e sulfato
férrico.
Epinefrina: fio retrator com epinefrina dentro do sulco não deve ultrapassar 8 minutos, pois
1 polegada (2,54 cm) desse fio contém mais do que a dose máxima recomendada para um
paciente saudável e 12 vezes mais do que a dose recomendada a um paciente cardiopata.
Adstringentes: sulfato de alumínio, cloreto de alumínio e sulfato férrico.
- Sulfato de alumínio são menos efetivos que aqueles com epinefrina e não devem permanecer
dentro do sulco por mais de 10 minutos. Como apresentam enxofre em sua composição, esses fios
não devem ser usados com as siliconas de adição, para não alterar sua reação de polimerização.
- Sulfato férrico: O tempo ideal de permanência dentro do sulco varia de 1 a 3 minutos, de acordo
com sua concentração. Também não deve ser utilizado com siliconas de adição, para não alterar sua
reação de polimerização.
Outros meios empregados para a retração gengival, como o cirúrgico, que envolve
eletrocirurgia ou curetagem gengival com ponta diamantada, podem causar sequelas como
necrose óssea e recessão gengival acentuada
HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL
Seus principais componentes são água (80 a 86%) e um coloide hidrofílico orgânico de
polissacarídeo chamado de ágar-ágar (8 a 15%). Também fazem parte de sua composição outros
componentes, como bórax, sulfato de potássio, benzoatos alquílicos e traços de agentes para
proporcionar cor e sabor agradáveis.
POLISSULFETO
São apresentados em duas versões: pasta base e pasta catalisadora. A pasta base é composta de
um polímero de polissulfeto, agentes de carga (dióxido de titânio e sílica) e plastificantes, que
controlam sua viscosidade. Já a pasta catalizadora é composta de dióxido de chumbo, enxofre e óleo
de rícino. Como todo material de borracha, sua embalagem inclui um adesivo especial composto de
borracha butílica ou estireno diluído em acetona, que promove a união entre material e moldeira.
Aspectos como baixo custo, alta resistência ao rasgamento, bom tempo de trabalho e boa
reprodução de detalhes tornam os polissulfetos uma boa opção de material à base de borracha.
Contudo, eles apresentam algumas desvantagens, como odor desagradável, capacidade de manchar e
memória elástica deficiente.
POLIÉTER
Os poliéteres permitem a obtenção de excelentes modelos, pois são mais precisos que os
polissulfetos e as siliconas de condensação e têm um bom adesivo. Desde que em ambiente seco, os
moldes feitos com poliéter podem ser armazenados por até 7 dias, segundo os fabricantes. Contudo,
por serem hidrofílicos, tendem a absorver água e não podem ser trabalhados em ambiente de alta
umidade. Além disso, rasgam-se facilmente, seu tempo de trabalho é reduzido, seu gosto é
desagradável e difíceis de desinfectar. Por esses motivos, o molde deve ser vazado imediatamente.
SILICONA DE CONDENSAÇÃO
A formação do elastômero ocorre por meio de uma reação cruzada entre o polímero de silicona
(grupamentos terminais) e um silicato alquílico. O subproduto dessa reação é o álcool etílico, que, ao
evaporar-se, confere ao material maior alteração dimensional. É encontrada na forma de uma pasta
base e de um catalisador de baixa viscosidade, que pode ser líquido ou pastoso.
SILICONA DE ADIÇÃO
Por sua pouca alteração dimensional (0,05 a 0,016%), são os materiais mais precisos do
mercado, com excelente resistência ao rasgamento, bom tempo de trabalho e ótima
recuperação elástica. Além disso, o molde pode ser vazado em até 48 horas após sua obtenção,
sem qualquer tipo de alteração. Como desvantagem, esse material tem seu processo de polimerização
alterado na presença de enxofre. Assim, o profissional não pode manipular esse tipo de silicona
quando estiver usando luvas, pois ocorrerá uma alteração de sua consistência rígida para uma
consistência borrachoide.
Para a seleção do fio retrator, o diâmetro deve ser compatível com as características do sulco
gengival. É necessário que o fio proporcione um afastamento mínimo do sulco de 0,2 mm, para que
o material de moldagem não se rasgue durante a remoção do molde.
Na técnica de retração gengival com dois fios, um fio mais fino (de 0,5 mm) é inicialmente
inserido na base do sulco, para manter o afastamento da gengiva no sentido vertical. A seguir, um
segundo fio com diâmetro maior é inserido para promover o afastamento lateral da gengiva,
mantendo o primeiro no sulco durante a moldagem. O primeiro fio deve ficar localizado abaixo da
margem do preparo, e o segundo deve ficar exposto, ou seja, no nível da gengiva marginal.
manipuladas até a obtenção de uma mistura homogênea e levadas a uma moldeira de estoque ou
individual. As pastas base e catalizadora do material leve são dosadas em comprimentos iguais e
misturadas até a obtenção de uma mistura homogênea.
O segundo fio de afastamento deve ser removido, a região é lavada com água e depois seca, a
ponta da seringa é posicionada próximo ao sulco gengival e injeta-se o material leve com movimentos
circulares, preenchendo toda a região do sulco gengival e envolvendo os dentes preparados. Então
leva-se a moldeira com o material pesado à boca, sem pressioná-la.
Um pequeno alívio é proporcionado por meio do uso de pontas diamantadas na região dos
dentes, para criar espaço para a colocação do segundo material de moldagem. Desse modo, obtém-se
uma impressão que servirá de guia para o reembasamento com o material de consistência leve.
A área aliviada do molde é coberta com uma fina camada do material leve. O
segundo fio de afastamento é então removido, e injeta-se lentamente o material no
sulco gengival e nos dentes preparados.
Essa técnica tem como vantagem a garantia de uma boa moldagem, obtida sempre que o
casquete é reembasado corretamente. Outra vantagem é a economia, visto que a quantidade de
material necessária para preencher o casquete é muito pequena e, consequentemente, a alteração
dimensional é reduzida.
- Com moldeira de estoque: o uso da moldeira de estoque com alginato é indica do para elementos
isolados, PPFs pequenas uni ou bilaterais, anteriores ou posteriores, e que não envolvam todo o arco.
- Com moldeira individual: a remoção dos casquetes com moldeira individual é indicada quando há
múltiplos dentes preparados. A moldeira é confeccionada no mesmo modelo em que foram obtidos os
casquetes.
I. Lavar o molde em água corrente para a limpeza prévia do sangue e da saliva e remover
o excesso de água.
II. Colocar o desinfetante em uma cuba de vidro ou de plástico com tampa.
III. Deixar o molde imerso na solução por 10 minutos.
IV. Lavar o molde em água corrente.
V. Secar o molde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conseguimos finalizar uma aula bem chatinha não é mesmo? Não conseguiríamos falar tudo que se
tem nós livros a respeito tipos de preparo, materiais utilizados e técnicas de moldagem para confecção
de próteses dentárias devido a importância desses temas na Prótese Fixa e Dentística.
Sugiro que você faça muito exercícios para consolidar o conhecimento adquirido e como forma de
revisão (até porque é muita coisa para revisar toda matéria!!). Escolhi os conteúdos mais cobrados
nos últimos concursos e espero que esse material lhe dê uma boa base para realizar a sua prova!
Ao final você encontrará um resumo dos principais conteúdos, aconselho realizar revisões
programadas e utilizá-lo.
Quaisquer dúvidas e sugestões por favor, entre em contato. Será um prazer acompanhar você nessa
jornada rumo à aprovação.
E-mail: renatapsbarbosa@gmail.com
Instagram: https://www.instagram.com/renatapsbarbosa
Renata Barbosa
QUESTÕES COMENTADAS
(CADAR/ PDN/ 2017) As restaurações provisórias podem ser classificadas, de acordo
com o método utilizado para adaptá-las aos dentes, em técnica direta ou indireta. Nesse
sentido, sobre tais técnicas, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma
abaixo e, em seguida, assinale a sequência correta.
( ) A técnica indireta oferece mais precisão e proteção à polpa, sobretudo se for usado o
polimetilmetacrilato.
( ) Através da técnica direta, a restauração é feita fora da boca, sobre um modelo de gesso de presa
rápida.
A) F – V – F – F
B) V – F – V – V
C) V – V – F – F
D) F – F – V – V
Comentários:
A frase 1 está incorreta, pois quem elimina a moldagem de alginato e o modelo de gesso é a técnica
direta.
A frase 3 está incorreta, pois na técnica direta a restauração é feita sobre o dente preparado, na boca.
A frase 4 está incorreta, pois na técnica indireta a restauração é feita fora da boca, sobre um modelo
de gesso de presa rápida.
(CADAR/ PDN/ 2015) Segundo Shillinburg, o pôntico ou dente artificial é a razão de ser
de uma prótese parcial fixa, porém, não é uma substituição simples de se realizar. Com
base no exposto, análise.
I. O desenho do pôntico será decretado por estética, função, facilidade de limpeza, manutenção do
tecido saudável no rebordo edêntulo e conforto do paciente.
II. O formato do pôntico, que entra em contato com rebordo, deve ser o mais côncavo possível para
facilitar um contato maior e mais íntimo com o rebordo.
III. O uso da porcelana como material que entra em contato com o rebordo para os pônticos é bem
indicada, visto que sua superfície pode ser altamente polida.
IV. O formato de pôntico oval deve ser evitado em áreas estéticas, devido à dificuldade de higienização
(uso do fio dental).
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, II e IV.
Comentários:
A frase II está incorreta: o formato do pôntico deve ser o mais convexo possível para facilitar um
contato maior e mais íntimo com o rebordo. Lembre-se que o formato côncavo é como uma
concha!
A frase IV está incorreta: formato de pôntico oval é indicado em áreas estéticas devido a
facilidade de higienização.
LISTA DE QUESTÕES
( ) A proporção coroa-raiz ideal para um dente que será pilar de Prótese Parcial Fixa é 2:3.
( ) Na proporção coroa-raiz, a medida da parte coronária é feita seguindo o longo eixo do dente, desde
a oclusal até a junção amelo-dentinária.
( ) Na proporção coroa-raiz, a medida da parte radicular é feita seguindo o longo eixo do dente, desde
o ápice até a margem gengival livre.
a) F – F – V – V
b) F – F – F – V
c) V – V – V – F
d) V – V – F – F
2. (CADAR/ PDN/ 2012) Baseando-se nos tipos de Próteses Fixas disponíveis, relacione
as colunas e marque a sequência correta. (Alguns números poderão ser utilizados mais
de uma vez.)
Término:
(1) Chanfro
(2) Ombro
Características:
( ) mais indicado para coroas em cerâmica nas quais a estética gengival não seja fator
pura. crítico.
a) 1 – 2 – 2 – 3
b) 2 – 3 – 3 – 1
c) 3 – 1 – 1 – 2
d) 1 – 3 – 2 – 2
3. (CADAR/ PDN/ 2012) 69) Em relação aos princípios de preparos que norteiam a
Prótese Fixa, informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma e marque a
sequência correta.
( ) A retenção impede o deslocamento das restaurações ao longo de seu eixo de inserção ou ao longo
eixo do preparo.
( ) A unidade básica de retenção é o conjunto formado por duas superfícies verticais opostas em um
mesmo preparo.
( ) Os termos “ângulo de convergência” ou “ângulo de divergência” podem ser usados para descrever a
angulação entre paredes circundantes e paredes oclusais de preparos em dentes posteriores.
a) F – V – F – V
b) V – F – V – F
c) V – V – F – F
d) F – F – V – V
4. (UFRJ/ Odontólogo - Prótese Dentária/ 2018) Próteses parciais fixas podem utilizar
pilares vitalizados ou desvitalizados. Acerca dos pilares vitalizados é INCORRETO
afirmar que:
( ) A preservação da estrutura determina que, em preparos tipo onlay MOD, proceda-se o desgaste
oclusal com espessura de 0,5 mm.
( ) A configuração geométrica do preparo deve ser feita de modo evitar que o cimento seja submetido
à compressão e assim propiciar a necessária retenção e resistência.
( ) Duas superfícies verticais opostas, cada uma com 3 graus de inclinação, resultam em um preparo
com 6 graus de convergência para oclusal ou incisal.
a) F – F – V – V
b) F – V – F – V
c) V – F – V – F
d) V – V – F – F
6. (CADAR/ PDN/ 2012) Os princípios básicos de preparo em Prótese Fixa, mesmo com
a evolução dos materiais, ainda permanecem como determinantes da longevidade
clínica. Associe as colunas, relacionando o princípio de preparo à afirmativa
correspondente.
( ) é importante fazer a redução necessária nos sulcos e fossas anatômicas da superfície oclusal, para
dispor do espaço necessário para uma boa morfologia oclusal.
( ) o ouro, na superfície oclusal, pode proteger o dente contra uma fratura traumática ou mesmo
contra as falhas devidas à flexibilidade da estrutura dentária.
( ) a fina borda da restauração é de difícil enceramento e fundição e, portanto, mais fácil de sofrer
distorções quando é submetida, na boca, às forças oclusais.
( ) a área de preparo pode ser aumentada, preparando-se caixas e sulcos adicionais. Sem dúvida, os
benefícios que advém destes preparos provêm mais da limitação de movimentos que se consegue do
que do aumento de área de superfície.
a) 2 – 1 – 4 – 3
b) 3 – 4 – 2 – 1
c) 2 – 4 – 1 – 3
d) 3 – 2 – 1 – 4
a) ombro.
b) chanfro.
c) chanferete.
d) ombro biselado.
8. (CADAR/ PDN/ 2013) Quando uma parte estrutural muito grande foi destruída, qual
o critério para a escolha do uso de base ou para a utilização de núcleos para
restauração do dente?
a) escolha do pino, passará pela seleção do cimento, a partir do módulo de elasticidade do mesmo e
capacidade de adesão ao pino e à dentina.
b) seleção está associada ao comprimento que o pino irá atingir no conduto radicular, a fim de obter
melhor distribuição das forças oclusais e menor concentração de estresse.
d) relação entre o diâmetro e comprimento do pino de fibra de vidro e raiz devem ser inversamente
proporcionais, já que a compatibilidade entre o pino de fibra de vidro e cimento resinoso leva a uma
homogeneidade e estabilidade entre raiz/cimento/pino.
10. (CADAR/ PDN/ 2016) Os conceitos envolvidos nos preparos protéticos para
próteses fixas mantêm relação direta, princípios físicos e mecânicos, já que têm por
finalidade propiciar resistência mecânica do conjunto dente+restauração. Assim,
informe se as afirmativas abaixo são verdadeira (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale
a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A retenção melhora quando diminui, geometricamente, o número de trajetórias ao longo das quais
a restauração pode sair do preparo.
( ) O eixo de inserção pode ser determinado de modo arbitrário, desde que executado com angulação
maior que 35 graus.
a) V – F – F – V
b) V – V – V – F
c) F – F – V – V
d) V – F – V – F
11. (FEPESE/ Pref. Balneário Camboriú/ 2021) Assinale a alternativa correta sobre os
princípios mecânicos mais relevantes ao preparo de dentes com finalidade protética
(próteses parciais fixas).
) O ob etivo basico de toda restauraçao cimentada e estar bem adaptada e com uma lin a muito
espessa de cimento. Esses fatores afetam diretamente a integridade marginal da prótese.
C) Quanto maior a altura das paredes, maior a área de resistência do preparo para impedir o
deslocamento da prótese quando submetida a forças laterais. Contudo, se a largura for maior que a
altura, maior será o raio de rotação.
D) No caso de dentes curtos, pode-se aumentar a inclinação das paredes para um maior ângulo de
convergência oclusal sem prejuízo da retenção. Por sua vez, coroas longas devem apresentar paredes
com inclinação próxima ao paralelismo e receber meios adicionais de retenção, como a confecção de
sulcos nas paredes axiais, para possibilitar um aumento nas superfícies de contato.
E) Com relação à retenção, quanto mais divergentes forem as paredes axiais do dente preparado,
maior será a retenção friccional da restauração. Assim, após o preparo dos dentes, faz-se uma
moldagem com godiva e avalia-se o posicionamento entre os dentes preparados no modelo de gesso.
Responder
12. (RBO/ Pref. Belo Horizonte/ 2021) Sobre os tipos de término cervicais mais
utilizados em PPF, assinale a alternativa correta.
B) O tipo ombro arredondado apresenta maior discrepância marginal em relação aos demais
términos.
13. (FAPESE/ Pref. Águas de Chapecó/ 2021) Os retentores intrarradiculares são pinos
em próteses fixas, destinado a reconstruir a base de um dente pilar para prótese fixa.
Sobre esses retentores, suas características, indicações e tipos, assinale a
alternativa correta.
A) Em casos com próteses extensas e complexas, pinos pré-fabricados permitem a construção de uma
base mais eficaz para a instalação do futuro trabalho reabilitador.
B) Os núcleos metálicos fundidos estão contraindicados em áreas com alta exigência estética e em
dentes desvitalizados que possuam a sua porção coronária perdida ou comprometida.
C) Uma das indicações do uso de núcleos metálicos fundidos ocorre quando há necessidade de
modificar a inclinação da coroa clínica.
D) Os pinos de fibra de vidro são retentores personalizados compostos por uma porção radicular
(pino) e uma porção coronária (base) que servirá de pilar para a futura prótese.
E) Para a confecção de pinos de fibra de vidro, um padrão do futuro núcleo é obtido através de resina
acrílica, diretamente sobre o preparo radicular.
14. (VUNESP/ EsFCEx – Prótese dental/ 2021) Para a confecção de prótese parcial fixa, a
situação ideal é a de que a inserção óssea dos dentes pilares tenha uma relação
raiz/coroa clínica de
A) 3:2.
B) 2:1.
C) 1:2.
D) 3:4.
E) 2:3.
15. (VUNESP/ EsFCEx – Prótese dental/ 2021) Durante a realização do preparo das
próteses fixas, para que não exista qualquer tipo de movimentação (axial ou oblíqua),
os seguintes princípios mecânicos devem ser observados:
16. (OMNI/ Pref. Estância de Salesópolis/ 2021) Sobre os princípios mecânicos que um
preparo de coroa total deve seguir, o preparo envolve:
A) Forças oblíquas.
B) Espessura suficiente.
C) Retenção axial.
D) Término delimitado.
17. (IBFC/ PMBA – Prótese Dentária/ 2020) O preparo das Próteses Parciais Fixas (PPF)
segue princípios biológicos de margem cervical, podendo implicar em um maior ou
menor desgaste da estrutura dental. As margens podem ser classificadas em ordem
decrescente de desgaste dental. Assinale a alternativa que apresenta corretamente essa
ordem.
A) Lâmina de faca / chanfrete / chanfro / chanfro profundo / ombro / ombro com bisel
B) Ombro / ombro com bisel / chanfro / chanfrete / chanfro profundo / lâmina de faca
C) Chanfrete / Lâmina de faca / ombro com bisel / ombro / chanfro profundo / chanfro
D) Ombro com bisel / ombro / chanfro profundo / chanfro / chanfrete / lâmina de faca
E) Lâmina de faca / ombro / ombro com bisel / chanfro profundo / chanfro / chanfrete
18. (CONSULPLAN/ Pref. Resende/ 2019) Nas próteses fixas, o término cervical dos
preparos pode apresentar diferentes configurações, de acordo com o material a ser
empregado para a confecção da coroa. Sobre os tipos de término cervical, marque a
verdadeira:
A) O término do tipo ombro, ou degrau, está indicado nos preparos para coroas de porcelana pura,
com 1,0 a 1,2 mm de espessura uniforme, e para os preparos de coroas com estrutura metálica. Exige
um maior desgaste dentário, resultando num degrau que dificulta o escoamento do cimento.
B) O término do tipo ombro ou degrau biselado, forma um ângulo aproximado de 45º entre a parede
axial e a cervical, com biselamento da aresta cavo-superficial. Provoca desgaste acentuado da
estrutura dentária, para permitir espaço adequado para a colocação da estrutura metálica e da
porcelana.
C) O término do tipo chanfrado proporciona que a junção entre a parede axial e gengival, seja feita por
um segmento de círculo, que deverá apresentar espessura suficiente para acomodar metal e faceta
estética. Está indicado para coroas metalocerâmicas, com ligas básicas (não áureas) e para coroas
metaloplásticas.
D) O término do tipo chanferete está indicado para coroa total metálica, mas contraindicado para
dentes que sofrem tratamento periodontal ou recessão gengival, com aumento acentuado da coroa
clínica. Facilita a adaptação da peça fundida e o escoamento do cimento.
19. (EsSEx/ Prótese Dentária/ 2018) Os pinos intrarradiculares são estruturas pré-
fabricadas ou customizadas, que são cimentadas em dentes tratados endodonticamente,
com a finalidade de aumentar a retenção das restaurações. De acordo com BARATIERI
(2010), analise as afirmativas abaixo e marque V para as verdadeiras e F para as falsas,
associando a sequência final ao gabarito.
( ) O pino deve se estender por menos da metade do comprimento da raiz suportada por tecido ósseo.
( ) Os pinos de eleição para a maioria dos casos são os pré-fabricados de fibra, pois apresentam
módulo de elasticidade superior ao da dentina.
( ) Para que exista sucesso na restauração de um dente com pino intrarradicular, a estrutura dental
coronária deve ter no mínimo 1,0 mm.
( ) A literatura aponta a existência do efeito férula como um dos fatores mais importantes para o
sucesso de um dente restaurado com pino intrarradicular.
A) V – F – V – V – F.
B) V – F – V – F – V.
C) V – F – F – F – V.
D) V – V – V – V – F.
20. (SELECON/ Pref. Boa Vista/ 2020) A Dentes com tratamento endodôntico têm sua
resistência diminuída e estão mais propensos a sofrer fratura em virtude da perda de
estrutura dentária causada pelo acesso aos condutos durante o preparo, somado à
perda de estrutura coronal, especialmente das cristas marginais. A análise do
remanescente coronal após seu preparo é muito importante: o remanescente melhora a
forma de retenção e de resistência do preparo e diminui as te n s õ e s que se formam na
interface dente/cimento/pino, pois atua como um absorvedor de tensões provenientes
das forças que atuam sobre a coroa, diminuindo, portanto, a possibilidade de
descimentação do pino. O núcleo metálico fundido é uma indicação para casos de
grande destruição coronal. Em relação a esses núcleos, deve-se considerar
corretamente que:
A) as paredes da coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o núcleo com
espessura mínima de 1 mm; quando não existe estrutura coronal suficiente para propiciar essa base
de sustentação, as forças que incidem sobre o núcleo são direcionadas no sentido oblíquo, tornando a
raiz mais suscetível a sofrer fratura
B) quando não existe estrutura coronal suficiente para propiciar uma base de sustentação, deve-se
preparar uma pequena caixa no interior da raiz com aproximadamente 4 mm de profundidade para
criar uma base de sustentação para o núcleo e assim direcionar as forças predominantemente no
sentido oblíquo
21. (FUNCAB/ Pref. Vassouras/ 2014) O núcleo metálico fundido é indicado em:
A) pacientes com alta exigência estética, que receberão coroas cerâmicas sem metal ou coroas de
cerômero.
D) dentes anteriores e pré-molares com remanescente que permita um abraçamento cervical de pelo
menos 2,0 mm.
22. (FUNCAB/ Pref. Vassouras/ 2014) Quando todo o segmento anterior precisa ser
reconstruído, idealmente, deve haver correlação íntima entre a angulação da
concavidade palatina dos dentes superiores e a angulação da vertente posterior da
eminência articular. Para que isso ocorra, é necessário que se façam ajustes na
concavidade palatina na etapa de:
A) montagem em ASA.
B) coroas permanentes.
C) enceramento diagnóstico.
D) coroas provisórias.
E) moldagem.
A) 1 e 2, apenas.
B) 1, apenas.
C) 3, apenas.
D) 1, 2 e 3.
A) Coroas íntegras, seja em estruturas dentárias ou em núcleos metálicos, resistem melhor à ação das
forças laterais do que aquelas parcialmente restauradas ou destruídas.
B) Nos casos de coroas curtas, a forma de retenção pode ser melhorada pelo aumento da inclinação
das paredes axiais.
D) Uma coroa metalocerâmica pode ser cimentada mesmo com a gengiva inflamada, pois assim que
cimentar a gengiva tende a uma melhora súbita.
26. (VUNESP/ Pref. Estância Hidromineral de Poá/ 2013) A relação coroa – raiz, que é a
relação de comprimento do dente oclusalmente à crista alveolar e o comprimento da
raiz com o suporte ósseo, é de suma importância para que um dente seja utilizado como
pilar de prótese parcial fixa. Essa relação é considerada ideal na proporção de
A) 1:2.
B) 1:3.
(C) 2:1.
(D) 2:3.
(E) 3:2.
27. (CADAR/ PDN/ 2021) O uso de articuladores tem como objetivo a reprodução
oclusal do paciente para estudo da oclusão, confecção de próteses ou aparelhos
interoclusais. No entanto, a precisão da montagem está diretamente associada à
precisão da relação interoclusal dos modelos montados.
I. Em um paciente com necessidade de prótese unitária, com presença de grande parte dos dentes
remanescentes em oclusão estável e sem sinal e sintoma de trauma oclusal, a máxima intercuspidação
habitual será a posição de trabalho para a montagem em articulador, sem a necessidade de registro
interoclusal.
II. Em um paciente com necessidade de prótese parcial fixa unilateral, estabilidade oclusal
contralateral e sem sinal e sintoma de trauma oclusal, a máxima intercuspidação habitual será a
posição de trabalho e o registro interoclusal será feito apenas nos dentes preparados com auxílio de
casquete de resina acrílica, enquanto os outros dentes permanecem em oclusão.
III. Paciente com necessidade de prótese parcial fixa bilateral, sem estabilidade oclusal e com sinal e
sintoma de trauma oclusal, a máxima intercuspidação habitual será a posição de trabalho. A prótese
provisória irá servir para registro interoclusal dos modelos.
IV. Em um paciente com necessidade de reabilitação oral, a posição de trabalho escolhida é a relação
de oclusão cêntrica. O registro interoclusal será realizado com auxílio do casquete de resina acrílica de
um lado, enquanto a prótese provisória contralateral mantém a dimensão vertical de oclusão.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
28. (CADAR/ PDN/ 2021) Em relação ao uso do arco facial para auxílio na montagem em
articulador, é correto afirmar que
a) o uso do arco facial auxilia na montagem do modelo inferior ao modelo superior. Dessa forma, é
essencial que independentemente das características do caso, o arco facial seja usado para facilitar a
montagem correta dos modelos no articulador.
b) o arco facial permite a montagem do modelo superior no articulador na mesma posição espacial
que a maxila apresenta em relação ao crânio e transfere a distância intercondilar do paciente e o eixo
de rotação nos côndilos para o articulador.
c) o arco facial permite registrar a distância intercondilar do paciente a partir da impressão em três
pontos do garfo, um na região anterior e outros dois na região posterior. Esse fator influencia a
direção das cristas e sulcos dos dentes posteriores e concavidade palatina dos dentes anteriores.
d) para que se tenha uma montagem correta no articulador alguns parâmetros devem ser avaliados,
como o posicionamento do garfo coincidindo com a linha média dos incisivos, a barra anterior do arco
facial paralela ao plano de Frankfurt e o posicionamento do nasion na depressão existente na base do
nariz.
29. (CADAR/ PDN/ 2022) Pegoraro et. al. (2013) mostra que quando se realiza a
montagem dos modelos em articuladores, tem-se como objetivo a reprodução do
relacionamento oclusal do paciente. O objetivo principal é a reprodução o mais fiel
possível das posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação à maxila.
( ) Quanto maior for a semelhança com que um articulador duplique os movimentos bordejantes,
tanto melhor simulará as determinantes posteriores da oclusão.
( ) O articulador tipo semi-ajustável reproduz a direção e o final, mas não a trajetória intermediária
dos movimentos mandibulares.
( ) Mais preciso, o articulador do tipo totalmente ajustável reproduz todos os movimentos bordejantes
da mandíbula, porém com a limitação de não reproduzir detalhes da guia condilar como a inclinação e
curvatura.
a) F – F – F – V
b) F – V – V – F
c) V – F – V – F
d) V – V – F – V
a) arcon.
b) charneira.
c) não arcon.
d) verticulador.
Quando a mandíbula desliza para frente de tal modo que os dentes anteriores
superiores e inferiores fiquem em relação de topo, dá-se o nome de
__________________. Idealmente, o segmento anterior da mandíbula se deslocará ao
longo de um trajeto orientado pelos contatos entre os dentes _________________
com desoclusão ______________ dos dentes posteriores.
33. (CADAR/ PDN/ 2012) Com relação aos articuladores, preencha as lacunas abaixo e,
em seguida, assinale a alternativa correta.
34. (CADAR/ PDN/ 2016) Preencha as lacunas abaixo e, e seguida, assinale a alternativa
correta.
Quando a mandíbula desliza para a frente de tal modo que os dentes anteriores
superiores e inferiores fiquem em relação de topo, dá-se o nome de ____________.
Idealmente, o segmento anterior da mandíbula se deslocará ao longo de um trajeto
orientado pelos contatos entre os dentes anteriores com __________completa dos
dentes posteriores.
a) protrusão / desoclusão
b) rotação / desoclusão
c) translação / oclusão
d) excursão / oclusão
I. Podem ser utilizados para a construção da maioria das próteses unitárias e das parciais fixas.
II. Permitem diminuir a distância anatômica entre o eixo de rotação e os dentes, desde que tenham
menores dimensões.
III. Reproduzem a direção e os pontos inicial e final, assim como o percurso intermediário de alguns
movimentos dos côndilos.
a) II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, apenas.
d) I, II e III.
36. (CADAR/ PDN/ 2016) Qual das alternativas abaixo não apresenta um dos tipos de
interferências oclusais?
a) Cêntrica.
b) No trespasse.
c) No lado de trabalho.
d) No lado de balanceio.
37. (CADAR/ PDN/ 2015) Quanto ao enceramento diagnóstico, segundo Fradeani &
Barducci (2009), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A
seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Nos casos em que o paciente apresenta ausência de muitos dentes e não existe estabilidade nos
dentes posteriores, o articulador deve ser montado em máxima intercuspidação para se fazer o
enceramento.
( ) Se na oclusão dos modelos após o enceramento, o técnico encontra pontos de contato entre as
arcadas que impedem o pino incisal de chegar ao zero, a reanatomização deve ser realizada até ser
alcançada.
a) F – F – V – F
b) F – V – V – F
c) V – V – F – F
d) V – V – F – V
38. (COTEC/ Pref. Itacarambi-MG/ 2014) Em reabilitações orais extensas, devemos nos
basear no conceito de oclusão ideal. Entre as alternativas relacionadas, qual faz parte
desse conceito?
C) Transmissão das resultantes das forças oclusais no sentido do longo eixo dos dentes posteriores.
A) Lado de balanceio
B) Função em grupo
C) Lado de trabalho
D) Guia canina
B) Superfícies oclusais metálicas são indicadas para pacientes com hábitos parafuncionais.
C) Nunca deverá ocorrer contato de dentes posteriores no lado de balanceio nos movimentos
excursivos da mandíbula.
41. (IMA/ Pref. Caxias-MA/ 2017) Para planejar casos extensos em reabilitação oral, é
imprescindível que os modelos de estudo sejam montados em articulador semi-
ajustável. Uma das funções do arco facial dos articuladores semi-ajustáveis é
A) adequar a cavidade articular do ramo superior ao ramo inferior do articulador de acordo com a
distância bipupilar encontrada no paciente.
B) registrar a distância intercondilar e posicionar o modelo superior na mesma relação espacial entre
maxila e crânio.
D) promover a relação entre o ramo superior e o ramo inferior do articulador após a montagem dos
modelos.
42. (COTEC/ Pref. Itacarambi-MG/ 2014) O arco facial tem as seguintes funções básicas,
EXCETO
43. (CSM/ Prótese Dentária/ 2017) De acordo com Mezzomo (2006), com relação aos
articuladores semiajustáveis do tipo Arcon, é correto afirmar que:
A) Permitem registrar apenas os pontos inicial e final do movimento protrusivo, e não sua
trajetória.
B) Na impossibilidade de personalizar os ângulos de Bennett e da guia condilar, esses ângulos
são ajustados, respectivamente, em 30º e 15º.
C) A montagem em máxima intercuspidação habitual é usada sistematicamente para modelos
de diagnóstico, elaboração e placas oclusais e de próteses com média e grandes extensões.
D) Transfere o arco de fechamento mandibular com a mesma precisão que o arco facial
cinemático do articulador totalmente ajustável.
E) A mesa incisal permite reproduzir a trajetória exata de translação do côndilo do lado de
balanceio em direção à parede mediana da cavidade articular.
B) Em próteses fixas unilaterais, a oclusão em relação cêntrica (ORC) é a melhor posição de escolha.
D) Em próteses fixas, superior e inferior, no mesmo quadrante, a relação cêntrica (RC) é a melhor
escolha.
E) Em reabilitação oral, quando todos os dentes serão preparados, a máxima intercuspidação habitual
(MIH) é a melhor escolha.
( ) A técnica indireta oferece mais precisão e proteção à polpa, sobretudo se for usado o
polimetilmetacrilato.
( ) Através da técnica direta, a restauração é feita fora da boca, sobre um modelo de gesso de presa
rápida.
a) F – V – F – F
b) V – F – V – V
c) V – V – F – F
d) F – F – V – V
46. (CADAR/ PDN/ 2021) O tratamento com prótese fixa, de dentes ou implantes, exige
a confecção de restaurações provisórias. O sucesso da prótese definitiva pode estar
relacionado à qualidade das restaurações provisórias. Sendo assim, associe
corretamente as características das coroas provisórias às suas funções.
47. (CADAR/ PDN/ 2016) As resinas acrílicas à base de metil metacrilato, mesmo
quando devidamente proporcionadas e manipuladas, apresentam como principais
desvantagens
49. (CSM Prótese Dentária/ 2015) De acordo com Mezzomo (2006), uma das vantagens
das próteses fixas temporárias confeccionadas pela técnica direta é apresentar:
C) O contorno de deflexão dupla está indicado em casos de coroas longas no sentido cérvico-
incisal ou cérvico-oclusal.
D) Nas regiões de ameias cervicais deve-se ter um espaço entre 1,0 e 1,5 mm.
52. (CADAR/ Prótese Dentária/ 2012) Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a
alternativa correta.
A) Godiva.
B) Hidrocoloide reversível.
C) Hidrocoloide irreversível.
E) Polissulfeto.
54. (CADAR/ Prótese Dentária/ 2012) Associe as colunas, relacionando os materiais de moldagem
com suas características e marque a sequência correta.
Materiais: Características:
(2) Silicone por adição formação de subproduto volátil, o que limita seu tempo
de
A) 4 – 1 – 2 – 3
B) 3 – 2 – 4 – 1
C) 2 – 4 – 1 – 3
D) 1 – 3 – 4 – 2
55. (CADAR/ Prótese Dentária/ 2013) Excelente estabilidade dimensional, alta reprodução de
detalhes, contém paládio em sua fórmula para facilitar o processo de obtenção de modelos,
permite o envio do molde ao laboratório. As características anteriormente citadas são de qual
material elastomérico?
A) Poliéter.
B) Polisulfeto.
C) Polivinilsiloxano.
D) Silicona de condensação.
56. (CADAR/ Prótese Dentária/ 2016) A cópia correta com materiais de moldagem do término do
preparo para prótese fixa é de suma importância para a adaptação da prótese metalocerâmica.
Quando se usa como material de moldagem o silicone conhecido como polivinilsiloxano, deve-se
evitar o contato das luvas de látex com a extensão do fio retrator devido à
58. (CSM/ Prótese Dentária/ 2015) Segundo Anusavice, Shen e Rawls (2013), com relação aos
materiais de moldagem hidrocoloides, é correto afirmar que:
A) para a mistura do pó do alginato com a água, deve-se usar uma espátula metálica ou plástica, e a
água deve ser adicionada lentamente ao pó do alginato.
B) para desinfecção, o molde de alginato pode ser imerso por, no mínimo, 20 minutos em compostos
clorados ou iodóforos.
C) após o vazamento do gesso, caso o modelo fique em contato com o alginato por um tempo
prolongado, a superfície desse modelo pode apresentar bolhas externas.
D) o uso da água de torneira pode acelerar o tempo de presa do alginato por conter íons metálicos, o
que não ocorre com o uso da água destilada.
E) para a geleficação do hidrocoloide reversível, a moldeira deve ser resfriada por cerca de 3 a 5
minutos, com a água a uma temperatura de 10 a 12ºC, o que evita distorção do molde.
59. (CADAR/ Prótese Dentária/ 2016) Considerando os elastômeros para moldagem, relacione
a coluna da direita com a da esquerda e depois marque a sequência correta nas alternativas
abaixo. Alguns números poderão ser usados mais de uma vez e outros poderão não ser usados.
A) 3 – 1 – 2 – 1
B) 1 – 2 – 1 – 2
C) 3 – 2 – 1 – 2
D) 1 – 2 – 2 – 1
GABARITOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. PEGORARO, LF. et al. Prótese fixa - Bases para o planejamento em reabilitação oral. São Paulo:
Artes Médicas, 2013.
2. FRADEANI, M; BARDUCCI, . Tratamento protético: uma abordagem sistemática à integração
estética, biológica e funcional. São Paulo: Quintessence Nacional, 2009. vol. 2.
3. SHILLINGBURG JR, Herbert T. et al. Fundamentos de prótese fixa. 4. ed. São Paulo:
Quintessence, 2011.
4. BARATIERI, L.N., et al. Odontologia Restauradora: fundamentos e técnicas., 2ª ed. 2010.
5. BARATIERI, L. N, MONTEIRO JR., S. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e
Possibilidades. 2ª ed. [Reimpr.] São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2017.
6. BARATIERI, L. N, MONTEIRO JR., S. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnica. 1ª
ed. [S.l.]: Editora Santos, 2010.