Inseticidas Kaiso Max Bula 2
Inseticidas Kaiso Max Bula 2
Inseticidas Kaiso Max Bula 2
Composição:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO)............................................................................................................350 g/L (35% m/v)
Produto de reação compreendendo quantidades iguais de (S)-α-cyano-3 phenoxybenzyl (Z)-(1R,3R)-3-(2-
chloro-3,3,3-trifluoro prop-1-enyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate and (R)-α-cyano-3-
phenoxybenzyl(Z)-(1S,3S)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate(LAMBDA-CIALOTRINA).............................................100 g/L (10% m/v)
Outros ingredientes......................................................................................................729 g/L (72,9% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
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Meghmani Organics Limited - Plot Nº 5001/B, 5027 to 5034, 5037, 4707/B; 4707/P393002 - Dist. Bharuch,
Ankleshwar, Gujarat - Índia)
FORMULADOR:
Meghmani Organics Limited. - Unit IV, Agro Division, Plot no. 22/1, 22/2, Phase IV, GIDC Industrial Estate,
Panoli-394116, Taluka Ankaleshwar, District Bharuch, Gujarat, Índia
Ouro Fino Química S/A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III,
Uberaba/MG - CEP: 38044-750 - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Número de registro do
estabelecimento/Estado: 8.764 IMA/MG
Reopen S.A. - Rio Del Rey entre Rio Potrero y Rio Pinto, Ruta 24 Km 4,5, General Rodriguez, Buenos Aires,
Argentina
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Av. Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I – CEP:
61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado:
SEMACE Nº 358/2021 DICOP
No do Lote ou da partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do Decreto N˚
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO ALTAMENTE
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
KAISO MAX é um inseticida à base de imidacloprido e lambda-cialotrina de ação sistêmica, por contato e
ingestão, recomendado para o controle de pragas agrícolas nas culturas de café e cana-de-açúcar.
Cigarrinha-das-raízes
Cana de Tratorizado:
(Mahanarva 1,0 – 2,0 1 -
Açúcar 200 – 300
fimbriolata)
Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de
100 mL/ planta (50 mL de cada lado da planta). Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da
planta diretamente no solo sob a copa do cafeeiro, o solo deve estar limpo livre de folhas e plantas
daninhas na região de aplicação que deve ser a região com a maior concentração de raízes. Usar
pulverizador costal manual ou tratorizado com barra única e ponteira apropriada.
Independentemente da quantidade de plantas por hectare, manter a dose estabelecida por mililitros
de produto comercial/hectare.
A aplicação deve ser dirigida para o solo sob a saia do cafeeiro, utilizando-se pulverizador com bico
único para alta vazão, sendo realizado no local de maior concentração de raízes. Aplicação com
pulverizador costal manual com barra única apropriada sem a ponta do bico e adaptado com dosador
(tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido aplicada na região do colo
da planta (atingindo caule e escorrendo até o solo).
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MODO DE APLICAÇÃO
KAISO MAX deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Pode ser aplicado por via terrestre (equipamento manual e/ou motorizado), tratorizado de barra,
autopropelido e em jato dirigido, esguicho ou “drench” conforme recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura de gotas nas plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado
considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as
recomendações do fabricante do equipamento.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Utilizar água de boa qualidade e livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia
do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água em até 3/4 de
sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o KAISO MAX de acordo com a dose recomendada para a
cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente
na cultura.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em
condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que
nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar KAISO MAX, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do
último produto utilizado.
Aplicação Terrestre
Equipamento Costal
• Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal em boas condições
de operação, sem vazamentos, devidamente regulado e calibrado para aplicar o volume de calda
e espectro de gotas desejados. Recomenda-se o uso de válvulas reguladoras de pressão e vazão
a fim de manter esses parâmetros constantes, proporcionando uniformidade na faixa de
aplicação, tamanho de gotas e quantidade de produto em toda área pulverizada, além de evitar
o gotejamento durante a operação. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva
por movimentos não planejados pelo operador.
Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano
duplo ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média para obtenção de boa
cobertura e que promova o controle eficaz do inseto praga. Cabe ao Engenheiro Agrônomo
responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de
pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura,
equipamentos e condições meteorológicas.
Faixa de deposição: No caso de barra com duas ou mais pontas de pulverização, utilize
espaçamento entre pontas de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem
áreas com falhas de aplicação ou sobreposição excessiva.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura
para organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 100 mL/planta ou conforme recomendação agronômica.
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• Aplicação via esguicho (drench):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de
pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra
até o solo, utilizando o volume de calda por planta e a dosagem recomendada por hectare do
produto para o cultivo.
• Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato
plano) dirigido à base das touceiras de cana-de-açúcar de forma que atinja aproximadamente 70%
as plantas e 30% o solo. Pulverizar em ambos os lados da fileira de plantas, adotando o
espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita
cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em
toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro
de gotas médias a grossas. No caso da cultura do café, a aplicação deve ser dirigida para o solo
sob a saia do cafeeiro, utilizando-se pulverizador com ponta de pulverização única para alta vazão,
sendo realizado no local de maior concentração de raízes. Aplicação com pulverizador costal
manual com barra única equipada com dosador de líquidos apropriado que permita aplicar em
jato dirigido na região do colo da planta (atingindo caule e escorrendo até o solo), ou equipada
com bico injetor pressurizado e munido de dosificador, diretamente na zona radicular.
Equipamento Tratorizado
• Pulverizadores de barra tratorizados ou autopropelidos: Para essa modalidade de aplicação deve-se
utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano
duplo ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média. Cabe ao Engenheiro
Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta
de pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura,
equipamentos, gerenciamento de deriva e condições meteorológicas.
Ajuste da barra: A altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma
boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do
fabricante, não ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização,
quanto para altura da barra de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da
barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição.
Regule a altura da barra a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à
evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
os organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 200 a 300 L/ha, conforme recomendação agronômica
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.
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Condições Climáticas/Meteorológicas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Temperatura e Umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos
fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento,
umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro do faixa
de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de
equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de
anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica, das quais ocorrem quando a temperatura
aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e
vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do
solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A
presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo
comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma
inversão térmica, enquanto a fumaça dispersa rapidamente e sobe indica bom movimento vertical do ar.
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Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
• Volume de calda de pulverização: Use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume
de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas.
Pressão: Prefira o uso de pressões intermediárias dentro dos limites indicados para cada ponta de
pulverização. Quando maiores volumes de calda forem necessários, opte pela substituição por pontas de
maior vazão, ao invés de aumentar a pressão. O uso de pressões excessivas na aplicação de produtos
fitossanitários eleva o risco de deriva e ocasiona o desgaste prematuro das pontas de pulverização.
Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Não execute aplicação aérea.
-Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de não aplicação de no mínimo 5 metros da
bordadura do cultivo.
- Utilizar o produto somente para as culturas e recomendações indicadas, respeitando o intervalo de
segurança de cada cultura.
-Fitotoxicidade: Desde que seguidas as recomendações de uso, não é esperado fitotoxicidade nas culturas
registradas.
-Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja as plantas daninhas em floração,
cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.
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Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
− Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
− Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
− Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
o final do período de reentrada.
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): botas de borracha,
avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2); viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca ou boné árabe
e luvas de proteção contra produtos químicos.
− Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
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INTOXICAÇÕES POR KAISO MAX
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Imidacloprido: Neonicotinoide
Grupo químico
Lambda-cialotrina: Piretróide
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto pouco tóxico
Vias de exposição Oral, dérmica e inalatória
Toxicocinética Imidacloprido: Rápida e quase completamente absorvido após
administração oral em ratos, o imidacloprido foi distribuído para os tecidos e
órgãos periféricos sem indicação de bioacumulação. A excreção ocorreu
principalmente pela urina (75%) e também pelas fezes (principalmente por
excreção biliar). Até 90% da dose administrada foi metabolizada, iniciando
com clivagem oxidativa da ponte de metileno ou hidroxilação do anel
imidazolidina.
Lambda-cialotrina: Após a administração oral a ratos, a absorção foi de
aproximadamente 55% da dose administrada. O produto se distribuiu para a
maioria dos tecidos, sendo os maiores níveis de resíduos encontrados no
tecido adiposo. A metabolização se deu principalmente por clivagem da
ligação éster e a maior parte da dose foi rapidamente eliminada pela urina na
forma de conjugados polares já nas primeiras 24 horas; apenas pequena
proporção (2–3%) foi identificada nos animais após sete dias.
Toxicodinâmica Imidacloprido: O imidacloprido funciona interferindo na transmissão de
estímulos no sistema nervoso do inseto, atuando por mimetismo da
acetilcolina, mas não é degradado pela enzima acetilcolinesterase. O
imidacloprido liga-se ao receptor de acetilcolina na porção pós-sináptica das
células nervosas, resultando em ativação persistente, impedindo a
transmissão de impulsos e levando ao acúmulo de acetilcolina, que por sua
vez resulta em hiperexcitação, convulsões, paralisia e morte do inseto. Para
reduzir a toxicidade para mamíferos e aumentar a toxicidade para insetos,
foram selecionados compostos neonicotínicos que são altamente específicos
para subtipos de receptores nicotínicos que ocorrem em insetos. Os
neonicotinóides não atravessam facilmente a barreira hematoencefálica,
reduzindo ainda mais o potencial de toxicidade em mamíferos.
Lambda-cialotrina: Os piretroides do tipo II atuam diretamente nos axônios
dos neurônios de insetos e mamíferos; eles se ligam aos canais de sódio,
mantendo-os abertos, e prolongam acentuadamente o tempo de
despolarização. Como consequência, há intoxicação por hiperexcitação do
sistema nervoso central. Apesar de apresentarem o mesmo mecanismo de
ação, os piretroides são considerados bem menos tóxicos para mamíferos,
pois passam por extenso processo de metabolização.
Sintomas e sinais As informações abaixo foram obtidas através de estudos agudos com animais
clínicos de experimentação, tratados com a formulação à base de Imidacloprido e
Lambda-cialotrina, KAISO MAX:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais
foram expostos à dose de 300 mg/Kg e 2000 mg/kg de p.c. da substância
teste. Foi observada mortalidade dos 3 animais testados no grupo de maior
dose, e no grupo de menor dose não foram observados sinais clínicos durante
o período de teste.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
animais foram expostos à concentração de 0,580 mg/L da substância teste.
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Não foram observados sinais clínicos durante e após a exposição. Não houve
mortalidade.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda cutânea em ratos, os
animais expostos à substância teste apresentaram edema, eritema e
escamação. Não houve mortalidade entre os animais testados. Em estudo de
irritação cutânea em coelhos, foi observado eritema em um dos três animais,
com reversão em até 72 horas. O produto não foi considerado sensibilizante
cutâneo em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, foram
observados sinais de irritação (hiperemia e quimose) em todos os animais
testados, com reversão total em até 48h.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos”, abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível. Tratar o paciente imediatamente se
apresentados sinais indicativos de intoxicação aguda, como síndrome
sedativo-hipnótica, opioide, colinérgica, anticolinérgica, adrenérgica,
serotoninérgica e/ou extrapiramidal.
Tratamento Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: Remoção da fonte de exposição e descontaminação do
paciente. Manutenção das funções vitais através de tratamento sintomático
e de suporte realizado de acordo com o quadro clínico, com atenção especial
para as vias respiratórias e de aspiração.
Medidas de descontaminação:
Exposição Oral: Não provocar vômito. Evitar aspiração de secreções.
Proceder com tratamento sintomático e de suporte vital, bem como
monitoramento cardíaco e respiratório, conforme necessário. Em caso de
grande quantidade ingerida, que tenham ocorrido recentemente (dentro de
até 2 horas) e em caso envolvendo agentes que diminuem o trânsito
intestinal, recomenda-se lavagem gástrica seguida da administração do
carvão ativado, conforme orientação de especialista capacitado.
Exposição Inalatória: Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio umidificado e auxilie na
ventilação. Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais
persistirem.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina 0,9%, à temperatura ambiente, sempre da região medial do
olho para a região externa, por pelo menos 5 minutos. Assegure que não haja
partículas remanescentes na conjuntiva. Encaminhar o paciente para um
especialista caso os sinais persistirem.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água em abundância, contemplando também unhas, dobras cutâneas e
cabelo. Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais
persistirem.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca-boca em caso de ingestão do produto e utilizar equipamento
intermediário de reanimação manual (Ambú) para realizar o procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
adoção das medidas de descontaminação, deverá usar equipamentos de
proteção, como luvas, avental impermeável, óculos e máscara, evitando sua
contaminação com o agente tóxico.
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Efeitos das Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
interações químicas potencializadores relacionados ao produto.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefones de Emergência da empresa:
Toxiclin (emergência toxicológica): 0800-014-1149
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.: (85) 4011-1000
SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
Endereço Eletrônico da Empresa: www.sumitomochemical.com
Correio Eletrônico da Empresa: sac@sumitomochemical.com
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg/pc. fêmeas
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/Kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições de teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo realizado em coelhos, foi observado eritema com
reversão total em até 72 horas. Segundo o GHS, o produto não é classificado como irritante cutâneo.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo realizado em coelhos, foi observado hiperemia e
quemose, com reversão total em até 48 horas. Segundo o GHS, o produto não é classificado como
irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: Não foram observados efeitos mutagênicos em testes in vitro de mutação genética
bacteriana ou in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Imidacloprido: No estudo de 24 meses com ratos, a tireoide foi o principal órgão-alvo com base em
observações histopatológicas. O aumento da incidência de mineralização no coloide dos folículos da
glândula tireoide foi considerado adverso, refletindo um efeito do imidacloprido resultando em processos
de envelhecimento biológico prematuro neste órgão. Portanto, o NOAEL acordado foi de 5,7 mg/kg
p.c./dia. Os efeitos a longo prazo do imidacloprido em camundongos (estudo de 24 meses) incluíram
redução do peso corporal, hepatotoxicidade fraca e mineralização mais frequente do tálamo. Com base
nesses achados, o NOAEL sistêmico foi de 208 mg/kg p.c./dia. Nenhuma evidência de potencial
oncogênico do imidacloprido foi encontrada em ambas as espécies. Com base nesses achados, o NOAEL
de desenvolvimento foi estabelecido em 24 mg/kg pc/dia, enquanto o NOAEL materno acordado foi de 8
mg/kg pc/dia com base no ganho de peso corporal reduzido. Em geral, os dados mostraram que o
imidacloprido não apresentou toxicidade reprodutiva primária nem potencial teratogênico. Em testes in
vivo, o imidacloprido não induziu efeitos clastogênicos na medula óssea de camundongos ou hamsters,
nem em células germinativas de camundongos. Portanto, concluiu-se que o imidaclopride não tinha
potencial genotóxico. No estudo de neurotoxicidade do desenvolvimento, o NOAEL materno foi de 30
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mg/kg pc/dia com base na diminuição do consumo de alimentos, e o NOAEL fetal também foi de 30 mg/kg
pc/dia com base no ganho de peso corporal reduzido e atividade motora/locomotora diminuída. As únicas
indicações de efeitos neurotóxicos foram alterações comportamentais no estudo de neurotoxicidade
aguda (na dose elevada) e no estudo de neurotoxicidade do desenvolvimento. Não existem evidências de
carcinogenicidade.
Lambda-cialotrina: No estudo de 2 anos em ratos, os animais testados na maior dose apresentaram
redução de ganho de peso corpóreo, redução no consumo de ração, alterações bioquímicas leves no
sangue e aumento do peso do fígado. No estudo de carcinogenicidade em camundongos,
adenocarcinomas mamários observados nas fêmeas foram considerados não relacionados ao tratamento.
Adicionalmente, a lambda-cialotrina não foi considerada mutagênica in vivo e in vitro. Em estudo da
reprodução de três gerações, houve redução no ganho de peso dos pais em todas as gerações tratadas
com a maior dose, além de pequena redução na média do peso total da ninhada das gerações F2 e F3.
Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, a exposição à maior dose causou apenas redução
do peso corpóreo materno, do ganho de peso e do consumo de ração. Com base nos estudos acima
descritos, a lambda-cialotrina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( X ) ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios, e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação de solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's – Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
-Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
-Mantenha a embalagem nesta posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000 Kaiso-Max_BL-Agrofit_2024-01-15_Rev03
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EMBALAGEM FLEXÍVEL
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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