Bula Sabre
Bula Sabre
Bula Sabre
COMPOSIÇÃO:
O,O-diethyl O-3,5,6-trichloro-2-pyridylphosphorothioate (CLORPIRIFÓS) ............450 g/L (45,0 % m/v)
Solvent nafta (petroleum), heavy aromatic (NAFTA SOLVENTE) .................... 228,7 g/L (22,87% m/v)
Mineral oil, petroleum distillates, solvent refined (mild) light paraffinic
(ÓLEO MINERAL) ................................................................................................... 4,6 g/L (0,46% m/v)
Acetic acid, vinyl ester (ACETATO DE VINILA) .................................................. 171 g/L (17,10% m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................................ 285,8 g/L (28,58% m/v)
GRUPO 1B INSETICIDA
GRUPO QUÍMICO:
CLORPIRIFÓS: Organofosforado
NAFTA SOLVENTE: Hidrocarboneto aromático
ÓLEO MINERAL: Hidrocarboneto saturado
ACETATO DE VINILA: Éster acetato
DURSBAN TÉCNICO II
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 01211
Dow AgroSciences
Kings Lynn, Norfolk – Inglaterra
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Dow AgroSciences India Pvt Ltd.
A1, Lote Parshuram Industrial Area, Khed Ratnagiri District, Maharashtra, 415722 – Índia
FORMULADOR:
Dow AgroSciences Industrial Ltda.
Rod. Pres. Tancredo Almeida Neves, s/n km 38 - Pq. Santa Delfa - CEP: 07809-105 - Franco da
Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Nortox S/A
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR - CNPJ: 75.263.400/0001-99
Tel.: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8585 - Registro no Estado nº 466 - ADAPAR/PR
Nortox S/A
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Tel.: (66) 3493-3700 - Fax: (66) 3439-3715 - Registro no Estado nº 183/06
- INDEA/MT
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Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/CFICS/SP
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Indústria Brasileira
Irritante
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SABRE é um inseticida para controle de pragas nas culturas de Algodão, Batata, Café, Citros, Milho, Soja e
Tomate industrial.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 90 - 125 L/ha
Monitorar o cultivo/praga e
Vaquinha-verde-amarela aplicar o produto em função da
(Diabrotica speciosa) infestação, em qualquer
0,8 - 1 L/ha
(Adultos) estágio de desenvolvimento
da cultura.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre:
300 - 400 L/ha para mosca-minadora
1000 L/ha para Vaquinha-verde-amarela e Larva-alfinete
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Cultura Alvo Dose Época de Aplicação
Monitorar o cultivo/praga e
aplicar o produto de acordo
com o período crítico de cada
região, quando a intensidade
Bicho-mineiro-do-café
1 - 1,5 L/ha máxima de ataque atingir 20%
(Leucoptera coffeella)
de folhas minadas. Para isso
deve-se considerar apenas as
Café folhas novas nos terços médio
e superior do cafeeiro.
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 2
Intervalo de Aplicação: Será determinado em função da reinfestação
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 300 L/ha
Monitorar o cultivo/praga e
aplicar o produto no início da
Cochonilha-parlatória
infestação, com a calda
(Parlatoria cinerea) 100 - 150 mL/100 L
dirigida ao tronco e ramos
primários.
Monitorar o cultivo/praga e
Cochonilha-pardinha aplicar o produto no início da
100 - 150 mL/100 L
(Selenaspidus articulatus) infestação. Aplicar até o ponto
Citros
de escorrimento.
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1
Volume de calda:
- Aplicação terrestre:
0,2 - 1 L/planta para Cochonilha-parlatória
2 - 10 L/planta para Cochonilha-pardinha
Monitorar o cultivo/praga e
aplicar o produto no período
após a germinação até 60-70
dias de idade da cultura, em
Lagarta-do-cartucho função do nível de infestação.
0,3 - 0,5 L/ha
(Spodoptera frugiperda)
A aplicação deve ser dirigida
para o cartucho da planta,
utilizando-se ponta do tipo
Milho leque.
Monitorar a praga e aplicar o
Larva-alfinete produto antes do plantio,
2,6 L/ha
(Diabrotica speciosa) dirigindo-se o jato para o
sulco.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 300 - 400 L/ha
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Cultura Alvo Dose Época de Aplicação
Monitorar o cultivo/praga e
Lagarta-da-soja aplicar o produto quando o
0,25 L/ha
(Anticarsia gemmatalis) nível de dano econômico for
atingido.
Soja N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 2
Intervalo de Aplicação: Será determinado em função da reinfestação
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 80 L/ha
Monitorar o cultivo/praga e
Broca-pequena-do-fruto
150 mL/100 L aplicar o produto a partir do
(Neoleucinodes elegantalis)
início do florescimento.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 1000 L/ha
MODO DE APLICAÇÃO:
NÃO É PERMITIDO O USO DE EQUIPAMENTO COSTAL.
SABRE poderá ser aplicado através de equipamentos tratorizados. Equipamentos de irrigação tipo pivô
central poderão ser utilizados apenas nas culturas da Batata e Milho.
Aplicações Terrestres:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como tipo de pontas, pressão de trabalho,
entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as
recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
As aplicações via equipamentos de irrigação tipo pivô central devem sempre: utilizar equipamentos de
irrigação bem ajustados, que possibilitem cobertura uniforme do produto; utilizar sistemas de injeção
completos e adequadamente calibrados, seguindo as orientações do fabricante; verificar as características
da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção; utilizar equipamentos de
proteção individual.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC.
- Umidade relativa do ar: acima de 50%.
- Velocidade do vento: calmo (entre 2 e 10 km/h).
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
AIgodão ..........................................................................................................................................................21 dias
Batata .............................................................................................................................................................21 dias
Café ...............................................................................................................................................................21 dias
Citros .............................................................................................................................................................21 dias
Milho ..............................................................................................................................................................21 dias
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Soja ................................................................................................................................................................21 dias
Tomate industrial ...........................................................................................................................................21 dias
LIMITAÇÕES DE USO:
Nenhuma limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro Agrônomo.
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Sabre pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase - Organofosforados) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento
de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Sabre como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
· Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
· Usar Sabre ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
· Aplicações sucessivas de Sabre podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
· Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do Sabre, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
dos organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
aplicações recomendadas na bula.
· Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Sabre ou outros produtos do Grupo 1B
quando for necessário.
· Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
· Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que disponível e apropriado.
· Utilizar as recomendações de dose e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
· Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
· Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de
Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
PRECAUÇÕES GERAIS:
· Produto para uso exclusivamente agrícola.
· O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
· Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
· Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
· Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
· Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
· Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
· Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
· Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
· Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
· Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
· Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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· Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
· Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
· Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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· A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
· Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
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Clorpirifós
Absorção: Os praguicidas organofosforados são absorvidos através da pele,
pelo trato respiratório e pelo trato gastrintestinal e, muitas vezes, sua
absorção é favorecida pelos solventes presentes na formulação.
Nas exposições que ocorrem durante os processos industriais de fabricação,
na formulação, na aplicação agropecuária ou no controle de vetores em saúde
pública, as principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea. A
absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem
lesões na pele. Há diferentes taxas de absorção entre os vários tipos de
compostos, mas todos podem levar a quadros de intoxicação caso os
trabalhadores não estejam suficientemente protegidos.
Metabolismo: após absorvidos, os organofosforados e seus produtos de
biotransformação são rapidamente distribuídos por todos os tecidos. Não
existem evidências de bioacumulação. Os compostos sofrem
biotransformação principalmente no fígado, formando produtos menos tóxicos
e mais polares, que são eliminados facilmente do organismo.
Excreção: a eliminação desses compostos ocorre principalmente através da
urina e das fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é eliminada em
48 horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas
ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na urina.
A meia-vida dos organofosforados, após administração única, varia de
minutos a poucas horas, dependendo do composto e da via de entrada. A vida
média de eliminação de Clorpirifós em voluntários humanos, após
administração de dose oral, foi de 15,5 horas e depois de dose dérmica foi de
Toxicocinética 30 horas.
Nafta solvente
Estudos conduzidos com ratos mostraram que os produtos são bem
absorvidos através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana
alveolar e, rapidamente, atingem o sistema nervoso central. Em caso de
ingestão, a eliminação ocorre principalmente através das fezes.
Óleo mineral
Estudo realizado em mulheres humanas voluntárias concluiu que uma dose
de 1 mg/kg resultou em níveis sanguíneos abaixo do limite de detecção. Isso
sugere que não houve absorção apreciável em uma dose 2-4 vezes maior
que a ingestão diária estimada em humanos. Por outro lado, estudos
toxicocinéticos conduzidos em ratos mostraram maior biodisponibilidade em
ambas as espécies de ratos do que em humanos.
Acetato de vinila
Durante a exposição de ratos por inalação, verificou-se que o grau de absorção
de acetato de vinila no trato respiratório superior foi inversamente proporcional
às concentrações atmosféricas e a absorção permaneceu aproximadamente
constante em concentrações de até 2000 ppm. Para caracterização de risco
de efeitos sistêmicos, a biodisponibilidade sistêmica do acetato de vinila intacto
durante a exposição por inalação foi controlada pela extração do fluxo
sanguíneo e foi estimada em <15% da captação total. Em concentrações mais
altas, em que a extração respiratória superior é significativamente reduzida ou
onde a respiração oral pode predominar, uma fração mais alta, até 60% do
material pode passar para as vias aéreas e a região pulmonar, possivelmente
aumentando a exposição sistêmica. No entanto, apenas uma fração do acetato
de vinila extraída do ar inalado passa para o sangue sistêmico. Em
administração oral em ratos, houve alta absorção da substância e a excreção
se deu principalmente por expiração e uma pequena parte pela urina. O
acetato de vinila pode ser metabolizado no epitélio do trato gastrointestinal
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superior, portanto, pode-se presumir que uma quantidade considerável de
metabolismo ocorra pré-sistematicamente, limitando a exposição sistêmica ao
acetato de vinila. Não existem dados quantitativos válidos sobre a
biodisponibilidade sistêmica do acetato de vinila e seus metabólitos após a
exposição dérmica. A toxicidade aguda observada em coelhos após exposição
cutânea de acetato de vinila é uma indicação de que a exposição sistêmica
ocorre após a exposição cutânea, mas a extensão da exposição não pode ser
determinada devido à alta pressão de vapor da substância. Recomenda-se
uma suposição de absorção de 90% durante a avaliação de riscos. A
exposição de roedores, por inalação ou administração oral resultou em uma
ampla distribuição de radioatividade pelos tecidos. Após a inalação por ratos,
a radioatividade derivada de acetato de vinila foi amplamente distribuída com
altos níveis no fígado, rim, pulmão, cérebro, estômago, cólon, ovários, glândula
de hardian, íleo, glândula salivar submaxilar e no trato gastrointestinal. Da
mesma forma, após a exposição oral a ratos, foram encontradas altas
concentrações na glândula de Hardian, glândula salivar submaxilar, fígado,
estômago, íleo, cólon e conteúdo do trato gastrointestinal. O acetato de vinila
é hidrolisado pelas carboxilesterases em ácido acético e acetaldeído,
produzindo prótons no processo. O acetaldeído é oxidado em ácido acético
(acetato) por aldeído desidrogenases. A presença de carboxilesterases
capazes de hidrolisar acetato de vinila com alta eficiência foi demonstrada nos
tecidos epiteliais do nariz, cavidade oral e trato respiratório, bem como na pele,
sangue e fígado de várias espécies, incluindo o homem.
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O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase
impedindo a inativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh), permitindo,
assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses colinérgicas. A ação
incrementada da acetilcolina provoca superestimulação colinérgica das
terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de seus
estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do sistema
nervoso, causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático),
nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso central
(SNC).
Recentes estudos indicam outro modo de ação neurotóxica dos
organofosforados. Os estudos sugerem que a exposição a Clorpirifós produz
uma diminuição progressiva na capacidade neuronal que pode ser associada
à alteração da síntese e/ou função dos microtúbulos afetando as proteínas
associadas aos microtúbulos (microtubule-associated proteins - MAP). Em
todos os tipos celulares, os microtúbulos correspondem a uma estrutura
dinâmica fundamental para o processo de divisão celular. Em neurônios pós-
mitóticos essa função, evidentemente, se perde e os microtúbulos
especializam-se na manutenção da estrutura celular, processos que
envolvem a plasticidade neurítica, e no transporte intraneural de organelas
Toxicodinâmica (mitocôndrias, retículo endoplasmático, lisossomos) e de vesículas, nas quais
são deslocados neurotransmissores e proteínas do corpo celular para as
sinapses distais. A polaridade neuronal também depende das propriedades
dos microtúbulos presentes nos axônios e dendritos. [Prendergast MA et al;
Neuroscience 146(1): 330-9 (2007)]
Nafta solvente
A toxicidade é menor que para outros hidrocarbonetos aromáticos como o
benzeno e o xileno. É um depressor do sistema nervoso central.
Óleo mineral
O mecanismo de toxicidade não é conhecido em humanos.
Acetato de vinila
A toxicidade e carcinogenicidade do acetato de vinila estão relacionadas à
sua conversão metabólica rápida e extensa em acetaldeído e ácido acético,
com produção concomitante de prótons que acidificam os tecidos. A
depuração metabólica do acetaldeído e do ácido acético, bem como os
processos que controlam o pH celular, servem para reduzir a exposição do
tecido a esses metabólitos, fornecendo alguma proteção contra a
toxicidade. Esses processos metabólicos ocorrem na maioria dos tecidos,
inclusive nos pontos de contato para inalação e exposições orais,
geralmente levando a exposições mais altas aos metabólitos nesses tecidos
e menor exposição sistêmica.
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Clorpirifós
Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a exposição.
Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de vapores ou aerossóis.
Em contraste, o início de sintomas é retardado após absorção percutânea ou
gastrointestinal. A duração dos efeitos é determinada pelas propriedades do
composto: sua solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à
acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há ocorrido. A inibição
da enzima acetilcolinesterase pelos organofosforados é feita inicialmente por
uma ligação iônica, mas a enzima é progressivamente fosforilada por uma
ligação covalente, processo que normalmente leva 24 a 48 horas para ocorrer.
Tal fenômeno denomina-se “envelhecimento” da enzima e quando ocorre,
esta não mais se regenera. [Hardman, J.G., L.E. Limbird, P.B., A.G. Gilman.
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics. 10th ed.
New York, NY: McGraw-Hill, 2001., p. 184]
Grupos de risco: indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos,
pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos, pacientes
com doenças orgânicas do sistema nervoso central, psiquiátricas,
endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose, doenças respiratórias crônicas),
gastrointestinais (úlcera péptica, gastroenterocolite), hepáticas, renais,
oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite), epilepsia e aquelas com elevado
risco de exposição a organofosforados.
Os efeitos da intoxicação são manifestados por sinais e sintomas de tipo:
Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarinica ou
colinérgica): vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose
Sintomas e sinais clínicos puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorreia, lacrimejamento,
broncorreia e sudorese), cefaleia, incontinência urinária, visão borrada.
Diaforese severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves,
resultando em choque.
Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial,
fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral,
indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória
levando à morte. Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se, e
serem alteradas pelo efeito muscarínico.
Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e
coma. A prolongada exposição a estes pode produzir deficiências cognitivas
secundárias à lesão na área do hipocampo.
Efeitos Cardiovasculares: as ações são complexas devido aos diversos
efeitos ganglionares e pós-ganglionares no coração e vasos sanguíneos.
O efeito predominante da ação periférica de acumulação de acetilcolina é
a bradicardia, o que resulta em falha do gasto cardíaco. Elevadas doses
frequentemente causam uma queda da pressão arterial como
consequência dos efeitos nos centros vasomotores medulares do sistema
nervoso central.
Óbito: o tempo de óbito após uma única exposição aguda pode variar de
menos de 5 minutos a 24 horas, dependendo da dose, local de absorção, tipo
de organofosforado e outros fatores. A causa do óbito é primariamente
respiratória, usualmente acompanhada por um componente secundário
cardiovascular.
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Todos os efeitos muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso central
contribuem para a falência respiratória (laringoespasmo, broncoconstrição,
incremento na secreção traqueobronquial e oral, comprometimento do
controle voluntário do diafragma e músculos intercostais e depressão
respiratória central). A pressão arterial pode cair a níveis alarmantes e
aparecem irregularidades cardíacas. Esses efeitos usualmente levam à
hipoxemia e podem ser tratados usando ventilação assistida.
Nafta solvente
Contato ocular: produto levemente irritante, porém não causa lesões no
tecido ocular.
Contato dérmico: o contato frequente ou prolongado pode causar irritação
e dermatite de intensidade leve. Pode agravar uma lesão pré-existente.
Inalação: altas concentrações de vapor/aerossol (maiores que 1000 ppm)
irritam os olhos e as vias respiratórias. Pode causar cefaleia, vertigem, efeitos
anestésicos, sonolência, perda de consciência e outros sintomas
neurológicos, inclusive levando ao óbito.
Ingestão: caso pequenas quantidades do produto atinjam o sistema
respiratório durante a ingestão ou vômito, poderão ocorrer lesões pulmonares
moderadas ou graves, progredindo, possivelmente até o óbito. Efeitos agudos
em estudo conduzido em animais de laboratório: DL50 oral = 7,1 g/kg (rato),
DL50 dermal > 3 g/kg (coelho), CL50 > 0,169 mg/L (máxima concentração de
vapor atingível) - CL50 > 4,8 mg/L (aerossol, rato), pouco irritante ocular e
pouco irritante dermal, não é sensibilizante via dérmica.
Óleo mineral
Diversos estudos com substâncias similares apresentaram DL50 oral > 5000
mg/kg em ratos. Estudo em ratos com substância similar apresentou CL50 >
5,53 mg/L em uma exposição por 4 horas de aerossol. Estudos em coelhos
com substâncias similares apresentaram DL50 > 5000 mg/kg. Estudos em
coelhos não apresentaram irritação à pele e aos olhos. Estudos em porquinhos
da índia não apresentaram sensibilização à pele.
Acetato de vinila
Estudo em ratos apresentou DL50 oral 2900 mg/kg e estudo em coelhos
apresentou DL50 dérmica 2340 mg/kg. Estudo de toxicidade inalatória em uma
exposição de 4 horas apresentou CL50 11,4 mg/L. Estudos em coelhos não
apresentaram irritação à pele e aos olhos. Irritação respiratória significante foi
observada em estudo em ratos.
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O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico
compatível, associados ou não à queda na atividade da enzima
COLINESTERASE no sangue. Em se apresentando sinais e sintomas
indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente, não
condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
Atividade de colinesterase no sangue:
Queda em 23% ou mais de sua atividade original deve ser considerado
significante.
Queda de 30% pode indicar exposição; recomenda-se repetir o teste para
confirmar o resultado.
Queda entre (30-50%), são considerados perigosos com indicação de remoção
do indivíduo da exposição até que os níveis voltem ao normal.
Queda de mais de 50% são indicativos de intoxicação grave.
A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas, uma na
membrana dos eritrócitos (colinesterase eritrocitária ou autil-colinesterase -
AchE ou “colinesterase verdadeira”) e outra sérica (colinesterase plasmática ou
butiril-colinesterase - BuChE ou “pseudocolinesterase”). A diminuição do teor
da colinesterase plasmática pode permanecer por trinta dias e o das hemácias
Diagnóstico por 3 meses após o último contato com os fosforados orgânicos. Essa diferença
tem sido proposta como uma forma hábil para diferenciar temporalmente as
intoxicações, sendo a AChE para intoxicações sofridas há mais tempo, e para
as mais recentes, a BChE.
Considerando-se que os níveis basais da colinesterase sofrem variações de
uma pessoa para outra, é importante realizar o teste basal (pré-exposição)
antecipadamente nas pessoas que irão ter contato com agrotóxicos organo-
fosforados. A dosagem periódica da colinesterase sanguínea em
manipuladores desses inseticidas é obrigatória.
A dosagem dos inseticidas organofosforados na urina de 24 horas (100 mL)
pode ser feita em coleta de urina até 6 horas após a exposição aos agrotóxicos.
A coleta não deve ser feita em local de trabalho, e o paciente deve retirar o
uniforme, lavar as mãos e as genitálias antes de colher. A determinação dos
resíduos dos inseticidas organofosforados inalterados na urina deve ser indicada
somente se as amostras forem recentes, o que contraindica o método, pois na
maioria das vezes o paciente demora algumas horas para perceber os sintomas.
Além disso, este exame é feito por cromatografia gasosa, que é realizado
apenas em laboratórios de grande porte e de valor elevado.
As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação.
O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas e a adequada oxigenação.
Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.
Tratamento
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
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3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica. Atentar para
nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição
de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
Controlar as convulsões antes. Administrar carvão ativado na proporção de 50-
100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de
1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL
de água.
4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
permeáveis, se necessário através de entubação orotraqueal, aspirar
secreções e oxigenar.
Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada
respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de
assistência ventilatória, se necessário.
5. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam) (adultos: 5-10 mg;
crianças: 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam
(adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou
Propofol se há recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica.Tratar
pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no
mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Antídotos para Clorpirifós: agem nos sintomas.
Sulfato de Atropina: sua administração só deverá ser realizada na vigência
de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver
assintomático. Dose em adultos: 2-5 mg cada 10 a 15 minutos; crianças: 0,05
mg/kg a cada 10 a 15 minutos. A via de administração é IV ou IM se a IV não
é possível. Uma alternativa é a administração via tubo endotraqueal quando o
acesso IV é difícil.
A atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a metabolização
do organofosforado. É efetiva contra as manifestações muscarínicas mas é
ineficiente contra as nicotínicas.
Apesar dessa limitação, atropina é considerado um bom agente em
intoxicações por organofosforado.
Tem sido relatado melhora da angústia respiratória usando nebulização com
atropina, por diminuir as secreções bronquiais e incrementar a oxigenação. A
atropinização poderá ser requerida por horas ou dias.
Oximas-Pralidoxima (2-PAM) - é um antídoto específico para
organofosforados mas deve ser usado somente associado à atropina.
Trata intoxicações moderadas a graves sendo mais efetivo se administrado
dentro das primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas colinérgicos. Pode requerer prolongada
administração. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que
justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração,
para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos os sítios
afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente no SNC). Não reativa a
colinesterase plasmática.
Dose (OMS): bolo inicial de 30 mg/kg seguidos de infusão de + 8 mg/kg/h.
Dose alternativa em adultos: 1-2 g de 2-PAM em 100 mL de solução salina
0,9%, em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h com solução ao
2,5%. Alternativamente, a dose inicial pode ser repetida em 1 hora e a cada 3
a 8 horas se persistirem as fasciculações ou fraqueza (é recomendável
infusão contínua). Dose alternativa em crianças: 20-50 mg/kg (Max: 2 g/dose)
infundidos em solução salina 0,9% ao 5% e seguida por infusão de 10-20
mg/kg/h. Alternativamente, repetir bolo inicial em 1 hora e a cada 3 a 8 h se
persistirem as fasciculações ou fraqueza (é recomendável infusão contínua).
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É indicado supervisão do paciente por pelo menos 72 horas para observar
por recorrências de sintomas (sudorese, alterações visuais, vômitos, diarreia,
angústia respiratória, edema pulmonar) após a descontinuação da
atropinização. Em casos severos de intoxicação por ingestão de
organofosforados, particularmente os mais lipofílicos e lentamente hidrolizados
podem requerer de 5 a 14 dias de supervisão.
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
As seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
Contraindicações succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas apenas quando há marcada
hipotensão.
Efeitos das interações
Com outros organofosforados ou carbamatos.
químicas
Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão
ATENÇÃO incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa).
TELEFONE DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA: 0800 772 2492
Nafta solvente:
Quando administrado a ratos, por via oral em doses elevadas, causa lesões gástricas, hepáticas, no trato urinário
e na tiroide. Esses efeitos devem ser considerados para indivíduos submetidos a exposição ocupacional. Desde
que o produto contém naftaleno, um relatório preliminar do National Toxicology Program (NTP-USA), estabelece
que exposições prolongadas ao naftaleno resultam em aumento de tumores de nariz em ratos. Em um estudo
anterior, exposições prolongadas ao naftaleno incrementaram os tumores de pulmão em camundongos fêmeas.
Acetato de vinila:
Para a exposição por inalação de acetato de vinila por todo o corpo, o estudo principal foi um estudo combinado
de dose repetida e carcinogenicidade usando ratos e camundongos. Para ambas as espécies, os efeitos locais
da exposição ao acetato de vinila foram limitados ao sistema respiratório. Lesões morfológicas não neoplásicas
foram observadas na cavidade nasal de ratos e camundongos expostos às duas maiores doses, na traqueia
de camundongos expostos às duas maiores doses e, nos pulmões de ratos e camundongos expostos a maior
dose. A administração oral de acetato de vinila a ratos em água potável por 2 anos induziu carcinomas de
células escamosas e papilomas e lesões pré-neoplásicas no trato digestivo superior em ambos os sexos. A
incidência dessas lesões estava relacionada à dose. A incidência de carcinomas espinocelulares e papilomas
aumentou na cavidade oral do grupo de segunda maior dose em ambos os sexos, e um carcinoma
espinocelular de esôfago foi observado em uma fêmea de maior dose.
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- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
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• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de distribuição.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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