DF Bula Sabre
DF Bula Sabre
DF Bula Sabre
COMPOSIÇÃO:
O,O-diethyl O-3,5,6-trichloro-2-pyridylphosphorothioate
(CLORPIRIFÓS) ....................................................................................................... 450 g/L (45,0% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................... 688 g/L (68,8% m/v)
GRUPO 1B INSETICIDA
TITULAR DO REGISTRO(*):
Dow AgroSciences Industrial Ltda.
Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar - Edifício Diamond Tower - Santo Amaro
CEP: 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 47.180.625/0001-46
Fone: (11) 5188-9000 - Fax: (11) 5188-9181 - Registro no Estado nº 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
DURSBAN TÉCNICO II
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 01211
Dow AgroSciences
Kings Lynn, Norfolk - Inglaterra
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FORMULADOR
Dow AgroSciences Industrial Ltda.
Rod. Pres. Tancredo Almeida Neves, s/n km 38 - Pq. Santa Delfa - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Nortox S/A
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR - CNPJ: 75.263.400/0001-99
Tel.: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8585 - Registro no Estado nº 466 - ADAPAR/PR
Nortox S/A
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Tel.: (66) 3493-3700 - Fax: (66) 3439-3715 - Registro no Estado nº 183/06 - INDEA/MT
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Dow AgroSciences Índia PVT Ltd.
A-1, Lote Parshuram Industrial Area, District Ratnagiri, 415722 Khed, Maharashtra - Índia
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º
do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
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INSTRUÇÕES DE USO:
SABRE é um inseticida para controle de pragas nas culturas de Algodão, Batata, Café, Citros, Milho,
Soja e Tomate industrial.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 90 - 125 L/ha
Monitorar o cultivo/praga e aplicar o
Vaquinha-verde-amarela
produto em função da infestação, em
(Diabrotica speciosa) 0,8 - 1 L/ha
qualquer estágio de
(Adultos)
desenvolvimento da cultura.
Larva-alfinete
Aplicar o produto no sulco de plantio,
(Diabrotica speciosa) 3 - 4 L/ha
antes do fechamento do sulco.
(Larvas)
Monitorar o cultivo/praga e aplicar o
Mosca-minadora
1,5 - 2 L/ha produto assim que forem observados
Batata (Lyriomyza huidobrensis)
os primeiros sinais de infestação.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre:
300 - 400 L/ha para mosca-minadora
1000 L/ha para Vaquinha-verde-amarela e Larva-alfinete
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Cultura Alvo Dose Época de Aplicação
Monitorar o cultivo/praga e aplicar o
produto de acordo com o período
crítico de cada região, quando a
Bicho-mineiro-do-café intensidade máxima de ataque
1 - 1,5 L/ha
(Leucoptera coffeella) atingir 20% de folhas minadas. Para
isso deve-se considerar apenas as
Café folhas novas nos terços médio e
superior do cafeeiro.
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 2
Intervalo de Aplicação: Será determinado em função da reinfestação
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 300 L/ha
Monitorar o cultivo/praga e aplicar o
Cochonilha-parlatória produto no início da infestação, com
100 - 150 mL/100 L
(Parlatoria cinerea) a calda dirigida ao tronco e ramos
primários.
Monitorar o cultivo/praga e aplicar o
Cochonilha-pardinha
100 - 150 mL/100 L produto no início da infestação.
(Selenaspidus articulatus)
Aplicar até o ponto de escorrimento.
Citros
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1
Volume de calda:
- Aplicação terrestre:
0,2 - 1 L/planta para Cochonilha-parlatória
2 - 10 L/planta para Cochonilha-pardinha
Monitorar o cultivo/praga e aplicar o
produto no período após a
germinação até 60-70 dias de idade
Lagarta-do-cartucho
0,3 - 0,5 L/ha da cultura, em função do nível de
(Spodoptera frugiperda)
infestação. A aplicação deve ser
dirigida para o cartucho da planta,
utilizando-se ponta do tipo leque.
Milho Monitorar a praga e aplicar o produto
Larva-alfinete
2,6 L/ha antes do plantio, dirigindo-se o jato
(Diabrotica speciosa)
para o sulco.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 300 - 400 L/ha
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Cultura Alvo Dose Época de Aplicação
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 80 L/ha
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 1000 L/ha
SABRE poderá ser aplicado através de equipamentos tratorizados. Equipamentos de irrigação tipo pivô
central poderão ser utilizados apenas nas culturas da Batata e Milho.
Aplicações Terrestres:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como tipo de pontas, pressão de
trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo
fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
As aplicações via equipamentos de irrigação tipo pivô central devem sempre: utilizar equipamentos de
irrigação bem ajustados, que possibilitem cobertura uniforme do produto; utilizar sistemas de injeção
completos e adequadamente calibrados, seguindo as orientações do fabricante; verificar as
características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção; utilizar
equipamentos de proteção individual.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC.
- Umidade relativa do ar: acima de 50%.
- Velocidade do vento: calmo (entre 2 e 10 km/h).
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro
agrônomo.
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INTERVALO DE SEGURANÇA:
AIgodão.............................................................................................................................................. 21 dias
Batata................................................................................................................................................. 21 dias
Café.................................................................................................................................................... 21 dias
Citros.................................................................................................................................................. 21 dias
Milho................................................................................................................................................... 21 dias
Soja.................................................................................................................................................... 21 dias
Tomate industrial................................................................................................................................ 21 dias
LIMITAÇÕES DE USO:
Nenhuma limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro Agrônomo.
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RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Sabre pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase - Organofosforados) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Sabre como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
Usar Sabre ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
Aplicações sucessivas de Sabre podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do Sabre, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do
grupo químico dos organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula.
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Sabre ou outros produtos do Grupo
1B quando for necessário;
Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas a serem controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que
disponível e apropriado;
Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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• Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Clorpirifós
Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a exposição.
Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de vapores ou aerossóis.
Em contraste, o início de sintomas é retardado após absorção percutânea ou
gastrointestinal. A duração dos efeitos é determinada pelas propriedades do
composto: sua solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à
acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há ocorrido. A inibição
da enzima acetilcolinesterase pelos organofosforados é feita inicialmente por
uma ligação iônica, mas a enzima é progressivamente fosforilada por uma
ligação covalente, processo que normalmente leva 24 a 48 horas para ocorrer.
Sintomas e
Tal fenômeno denomina-se “envelhecimento” da enzima e quando ocorre, esta
sinais clínicos
não mais se regenera. [Hardman, J.G., L.E. Limbird, P.B., A.G. Gilman.
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics. 10th ed.
New York, NY: McGraw-Hill, 2001., p. 184]
Grupos de risco: indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos, pessoas
com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos, pacientes com
doenças orgânicas do sistema nervoso central, psiquiátricas, endócrinas,
pulmonares (asma, tuberculose, doenças respiratórias crônicas),
gastrointestinais (úlcera péptica, gastroenterocolite), hepáticas, renais,
oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite), epilepsia e aquelas com elevado risco
de exposição a organofosforados.
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Os efeitos da intoxicação são manifestados por sinais e sintomas de tipo:
Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarinica ou
colinérgica): vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose
puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorreia, lacrimejamento,
broncorreia e sudorese), cefaleia, incontinência urinária, visão borrada.
Diaforese severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando
em choque.
Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial,
fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos
de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte.
Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se, e serem alteradas pelo
efeito muscarínico.
Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
A prolongada exposição a estes pode produzir deficiências cognitivas
secundárias à lesão na área do hipocampo.
Efeitos Cardiovasculares: as ações são complexas devido aos diversos
efeitos ganglionares e pós-ganglionares no coração e vasos sanguíneos. O
efeito predominante da ação periférica de acumulação de acetilcolina é a
bradicardia, o que resulta em falha do gasto cardíaco. Elevadas doses
frequentemente causam uma queda da pressão arterial como consequência
dos efeitos nos centros vasomotores medulares do sistema nervoso central.
Óbito: o tempo de óbito após uma única exposição aguda pode variar de menos
de 5 minutos a 24 horas, dependendo da dose, local de absorção, tipo de
Sintomas e
organofosforado e outros fatores. A causa do óbito é primariamente respiratória,
sinais clínicos
usualmente acompanhada por um componente secundário cardiovascular.
Todos os efeitos muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso central
contribuem para a falência respiratória (laringoespasmo, broncoconstrição,
incremento na secreção traqueobronquial e oral, comprometimento do controle
voluntário do diafragma e músculos intercostais e depressão respiratória
central). A pressão arterial pode cair a níveis alarmantes e aparecem
irregularidades cardíacas. Esses efeitos usualmente levam à hipoxemia e
podem ser tratados usando ventilação assistida.
Solvesso 200
Contato ocular: produto levemente irritante, porém não causa lesões no tecido
ocular.
Contato dérmico: o contato frequente ou prolongado pode causar irritação e
dermatite de intensidade leve. Pode agravar uma lesão pré-existente.
Inalação: altas concentrações de vapor/aerossol (maiores que 1000 ppm) irritam
os olhos e as vias respiratórias. Pode causar cefaleia, vertigem, efeitos
anestésicos, sonolência, perda de consciência e outros sintomas neurológicos,
inclusive levando ao óbito.
Ingestão: caso pequenas quantidades do produto atinjam o sistema respiratório
durante a ingestão ou vômito, poderão ocorrer lesões pulmonares moderadas
ou graves, progredindo, possivelmente até o óbito. Efeitos agudos em estudo
conduzido em animais de laboratório: DL50 oral = 7,1 g/kg (rato), DL50 dermal >
3 g/kg (coelho), CL50 > 0,169 mg/L (máxima concentração de vapor atingível) -
CL50 > 4,8 mg/L (aerossol, rato), pouco irritante ocular e pouco irritante dermal,
não é sensibilizante via dérmica.
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O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico
compatível, associados ou não à queda na atividade da enzima
COLINESTERASE no sangue. Em se apresentando sinais e sintomas
indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente, não condicio-
nando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
Atividade de colinesterase no sangue:
Queda em 23% ou mais de sua atividade original deve ser considerado
significante.
Queda de 30% pode indicar exposição; recomenda-se repetir o teste para
confirmar o resultado.
Queda entre (30-50%), são considerados perigosos com indicação de remoção
do indivíduo da exposição até que os níveis voltem ao normal.
Queda de mais de 50% são indicativos de intoxicação grave.
A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas, uma na
membrana dos eritrócitos (colinesterase eritrocitária ou autil-colinesterase -
AchE ou “colinesterase verdadeira”) e outra sérica (colinesterase plasmática ou
butiril-colinesterase - BuChE ou “pseudocolinesterase”). A diminuição do teor
da colinesterase plasmática pode permanecer por trinta dias e o das hemácias
Diagnóstico por 3 meses após o último contato com os fosforados orgânicos. Essa diferença
tem sido proposta como uma forma hábil para diferenciar temporalmente as
intoxicações, sendo a AChE para intoxicações sofridas há mais tempo, e para
as mais recentes, a BChE.
Considerando-se que os níveis basais da colinesterase sofrem variações de
uma pessoa para outra, é importante realizar o teste basal (pré-exposição)
antecipadamente nas pessoas que irão ter contato com agrotóxicos organo-
fosforados. A dosagem periódica da colinesterase sanguínea em
manipuladores desses inseticidas é obrigatória.
A dosagem dos inseticidas organofosforados na urina de 24 horas (100 mL)
pode ser feita em coleta de urina até 6 horas após a exposição aos agrotóxicos.
A coleta não deve ser feita em local de trabalho, e o paciente deve retirar o
uniforme, lavar as mãos e as genitálias antes de colher. A determinação dos
resíduos dos inseticidas organofosforados inalterados na urina deve ser indicada
somente se as amostras forem recentes, o que contraindica o método, pois na
maioria das vezes o paciente demora algumas horas para perceber os sintomas.
Além disso, este exame é feito por cromatografia gasosa, que é realizado
apenas em laboratórios de grande porte e de valor elevado.
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3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica. Atentar para
nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição
de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
Controlar as convulsões antes. Administrar carvão ativado na proporção de 50-
100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de
1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL
de água.
4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
permeáveis, se necessário através de entubação orotraqueal, aspirar
secreções e oxigenar.
Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada
respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de
assistência ventilatória, se necessário.
5. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam) (adultos: 5-10 mg;
crianças: 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam
(adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou
Propofol se há recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica.Tratar
pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no
mínlmo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Antídotos para Clorpirifós: agem nos sintomas.
Sulfato de Atropina: sua administração só deverá ser realizada na vigência
de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver
assintomático. Dose em adultos: 2-5 mg cada 10 a 15 minutos; crianças: 0,05
mg/kg a cada 10 a 15 minutos. A via de administração é IV ou IM se a IV não
é possível. Uma alternativa é a administração via tubo endotraqueal quando o
acesso IV é diflcil.
Tratamento
A atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a metabolização
do organofosforado. É efetiva contra as manifestações muscarínicas mas é
ineficiente contra as nicotínicas.
Apesar dessa limitação, atropina é considerado um bom agente em
intoxicacões por organofosforado.
Tem sido relatado melhora da angústia respiratória usando nebulização com
atropina, por diminuir as secreções bronquiais e incrementar a oxigenação. A
atropinização poderá ser requerida por horas ou dias.
Oximas-Pralidoxima (2-PAM) - é um antídoto específico para
organofosforados mas deve ser usado somente associado à atropina.
Trata intoxica-ções moderadas a graves sendo mais efetivo se administrado
dentro das primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas colinérgicos. Pode requerer prolongada
administração. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que
justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração,
para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos os sítios
afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente no SNC). Não reativa a
colinesterase plasmática.
Dose (OMS): bolo inicial de 30 mg/kg seguidos de infusão de + 8 mg/kg/h.
Dose alternativa em adultos: 1-2 g de 2-PAM em 100 mL de solução salina
0,9%, em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h com solução ao
2,5%. Alternativamente, a dose inicial pode ser repetida em 1 hora e a cada 3
a 8 horas se persistirem as fasciculações ou fraqueza (é recomendável
infusão contínua). Dose alternativa em crianças: 20-50 mg/kg (Max: 2 g/dose)
infundidos em solução salina 0,9% ao 5% e seguida por infusão de 10-20
mg/kg/h. Alternativamente, repetir bolo inicial em 1 hora e a cada 3 a 8 h se
persistirem as fasciculações ou fraqueza (é recomendável infusão contínua).
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É indicado supervisão do paciente por pelo menos 72 horas para observar
por recorrências de sintomas (sudorese, alterações visuais, vômitos, diarreia,
angústia respiratória, edema pulmonar) após a descontinuação da
Tratamento
atropinização. Em casos severos de intoxicação por ingestão de
organofosforados, particularmente os mais lipofílicos e lentamente hidrolizados
podem requerer de 5 a 14 dias de supervisão.
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
As seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
Contraindicações
succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas apenas quando há marcada
hipotensão.
Efeitos Sinérgicos Com outros organofosforados ou carbamatos.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
Atenção RENACIAT - ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
TELEFONE DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA: 0800-7710032
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EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Clorpirifós:
Ratos de laboratório, tratados diariamente com Clorpirifós, em níveis de até 3 mg/kg/dia por dois anos por
via oral, mostraram uma moderada depressão na atividade da colinesterase, primariamente a plasmática
e secundariamenta a eritrocitária. Nesse estudo os animais não apresentaram efeitos dignos de nota
quanto ao seu comportamento, aparência, crescimento, mortalidade, hematologia, análises urinárias, de
química sanguínea, histopatológicas de tecidos e órgãos ou incidência de neoplasmas.
Solvesso 200:
Quando administrado a ratos, por via oral em doses elevadas, o Solvesso 200 causa lesões gástricas,
hepáticas, no trato urinário e na tiroide. Esses efeitos devem ser considerados para indivíduos submetidos
a exposição ocupacional. Desde que o produto contém naftaleno, um relatório preliminar do National
Toxicology Program (NTP-USA), estabelece que exposições prolongadas ao naftaleno resultam em
aumento de tumores de nariz em ratos. Em um estudo anterior, exposições prolongadas ao naftaleno
incrementaram os tumores de pulmão em camundongos fêmeas.
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM FLEXÍVEL
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
distribuição.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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DESTINACÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
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