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Teoria Acorde - Escala

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The Chord Scale Theory and Jazz Harmony – Nettles e Graf

Este método foi desenvolvido pela Berklee. Este método identifica a função do acorde dentro de uma
tonalidade e os acordes da progressão em questão.

1) - Música Modal – Idade média até Renascimento – 900 – 1600


2) - Harmonia Maior-Menor – Sequencia e ciclo de quintas – Harmonia a 4 partes: Barroco – 1699 –
1750.
3) - Função dos Acordes e Acordes dominantes com sétima – Classicismo – 1750 a 1820
4) - Harmonia não dominante – Acordes com 7, 9, cromaticismo – Dominantes cromáticos e acordes
diminutos – Romantismo – 1820 a 1900
5) – Uso de escalas exóticas, acordes com 11, 13, modalidade, paralelismo, frases irregulares –
Impressionismo – 1880 – 1920
6) – Sistemas não diatônicos – acordes não funcionais, elementos atonais, clusters, harmonia em
quartas ou quintas – Música contemporânea.

Ao analisarmos uma progressão também devemos ouví-la, devemos escutar um acorde em relação a
sua função dentro da tonalidade. Devemos ouvir intervalos e a relação tensão – resolução (repouso).
Toque os exemplos no piano ou guitarra.

A EVOLUÇÃO DA HARMONIA

A música Tonal está baseada na harmonia Maior-Menor e na escala Maior.


ESCALAS: A música da idade média até o Renascimento utilizada escala modais ou Modos
eclesiásticos. Mas o Modo Dórico da idade média nada tinha a ver com a escala dórica grega.

Franchino Gaffurio: Practica Musice. Heinrich Glarean: Dodekachordon: Base para a harmonia Maior-
Menor. Gioseffo Zarlino: Le Institutioni Harmoniche: estabeleceu a harmonia triádica. O modo lócrio
nunca foi utilizado na música antiga devido ter uma tônica instável.
A tônica de cada modo é chamada de Final. Devido à extensão das vozes foram criados os modos
plagais, uma quarta abaixo do modo real, mas mantendo a Final. No século 19 retornou o interesse em
música modal como reação à saturação da música baseada em acordes dominantes.

HARMONIA

A harmonia inicia com o dobramento de uma linha vocal, inicialmente dobramento ao uníssono ou
oitava, na idade média dobramento de quinta e quarta, que é o estilo ORGANUM. De 1450 a 1600,
Renascimento, a harmonia era resultado da combinação de linhas melódicas e suas relações de
consonância e dissonância, logo é diferente do que entendemos hoje como harmonia.
Em 1600 os acordes eram formados pela superposição de duas terças e algumas vezes uma terça e uma
quarta (Inversão) e se desenvolveu o conceito de melodia acompanhada com acordes (Figured Bass).
No Baixo cifrado a teoria de acordes ainda não era toda conhecida e se discriminava as notas
colocando os intervalos em relação ao baixo. Se dobrava uma das notas para ficar a quatro vozes.
RAMEAU em seu tratado deu os nomes de tõnica, subdominante e dominante e apresentou a inversão
dos acordes. RIEMANN em seu tratado de harmonia estabeleceu a harmonia funcional. Temos 3
grupos de acordes (tonica, subdominante e dominante) cada acorde está associado a um destes grupos
sendo a tonica o centro tonal e a dominante possui maior tendência de resolução na tônica.
Introdução à Teoria Escala – Acorde: A harmonia mais moderna utiliza acordes com sétima. Ao
analisarmos uma progressão procuramos descobrir as possibilidades tonais desta progressão para
facilitar improvisação, composição e arranjo. Devemos descobrir a relação entre acordes e escala. Um
acorde de 13a tem todas as notas da escala. Desta forma, cada acorde de uma progressão tem sua
própria escala.

Todos acordes serão acordes com sétima, tensões são adicionadas para dar mais tensão ou um colorido
especial, notas que soem muito dissonantes são evitadas. Temos os seguintes tipos de acordes:
1) – acordes primários; 2) – ii-V secundários; 3) – Sequencia de dominantes; 4) – sequencia de
dominantes substitutos; 5) – Acordes Modais; 6) – Acordes de Blues; 7) – Acordes com funções
especiais e 8) – Acordes sem função.

No jazz, na condução de vozes oitavas e quintas paralelas algumas vezes são necessárias e movimentos
paralelos são típicos pois os acordes são representados por funções e não por movimentos melódicos.

ACORDES COM SÉTIMA:

CHORD SIMBOLS: Simbolo de acordes é um atalho, uma abreviação da música, a este acorde
podemos adicionar ou subtrair notas. A Cifra tem que indicar a tônica, o tipo da tríade, o maior grau da
estrutura, 7, 9, 11, 13… qualquer alteração ou notas adicionadas, estes ficam entre parentesis.

Chord tones são as notas que formam os acordes, extensions são as notas dissonantes que são
adicionadas ao acorde e não alteram o tipo do acorde, notas a serem evitadas são notas que
desestabilizam o acorde. Notas evitadas estão a meio tom acima das notas do acorde (Chord tones).
C7M – 1,3,5 e 7 são notas do acorde, 9 e 13 são tensões, 11 é uma nota a ser evitada. Podemos usar as
escalas Maior e Lídia para este acorde. Se na melodia temos nota tônica, melhor escolher C6 do que
C7M.

C-7: C dórico, C eólico ou C frígio. Em todos evitar o 6 grau.

C-7(b5): C Lócrio

C7: C Míxolídio e C lídio b7. Lídio b7 é uma escala não diatônica, isto é, não pertence ao controle do
centro tonal.

C+7 e C7(b5) – Escala de tons inteiros.

C7sus4 – C Mixolídio e evitar o 3 grau.

Cdim7 = C diminuta simétrica.

HARMONIA DIATÔNICA – CONCEITO DE FUNÇÃO.

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