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Primeira Sessao Voo Da Morte

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Primeira Sessão Voo da Morte

“O Paranormal não vem pra nossa realidade, o paranormal não existe. Histórias sobrenaturais são só
invenções, lendas, historinhas de filmes, livros, jogos. O mundo tem um conjunto de regras lógicas e
tudo que é estranho pode ser eventualmente explicado cientificamente. Ou ao menos isso é o que vocês
acreditavam, até hoje, vocês viveram a vida de vocês na realidade, vocês nasceram, cresceram,
estudaram, trabalharam e aproveitaram vidas completamente normais, mas essa, não é uma história
normal”.

“Vocês estão no Aeroporto Internacional de Viracopos, em São Paulo, e indo por motivos pessoais para
Cáceres, uma cidade pantaneira no Mato Grosso, perto da Bolívia. Enquanto esperam observando o
movimento, vocês pensam que, de carro, a viagem levaria dias, mas de avião levará poucas horas, e
tudo no conforto de uma cabine climatizada! Em meio às dificuldades de suas carreiras, será bom passar
um tempo em paz. Afinal, o que pode ocorrer em meio às nuvens? Viajar de avião é extremamente
seguro, e desastres aéreos são raros, muito raros... Mas não impossíveis. Vocês são tirados desses
devaneios quando o sistema de som avisa que o embarque começou. Vocês se levantam, apresentam
seus documentos para uma funcionária da companhia aérea e, enfim, entram no avião que os levará ao
seu destino”. Pedir descrição dos personagens.

[CENA 1] ENTRADA
*Frente: 1 a 14, Meio: 15 a 26, Fundo: 27 a 44.

Vocês se acomodam em seus respectivos assentos. Quando o último passageiro entra, as portas da
aeronave se fecham e uma comissária começa a falar pelo sistema de som do avião:

“Olá, meu nome é Juliana e, junto de minha colega Caroline, da Primeira Oficial Navarro e do
Comandante Ricardo, somos a tripulação deste voo. Peço a gentileza de colocarem suas poltronas na
posição vertical, afivelarem seus cintos de segurança e fecharem e travarem as mesinhas à sua frente.

“A aeromoça continua com as instruções de segurança: “luzes sinalizadoras no piso e no teto indicarão
os caminhos para saídas de emergência...”, “em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão
do compartimento acima de seus assentos...” e outras orientações, concluindo com “essas e outras
informações estão em um cartão de segurança no bolsão da poltrona à sua frente”. Assim que ela
termina, o avião começa a taxiar e quando se posiciona no início da pista, acelera e decola. Logo, vocês
estão voando em uma tarde de céu azul e ensolarado, com algumas horas de calma pela frente. Como
vão passar o tempo?

Após todos terem uma chance de agir, peça para um jogador rolar 1d10 e consulte o quadro de
passageiros. Então, descreva o seguinte, usando na descrição o passageiro definido pela rolagem.
Os personagens devem fazer um teste de Vontade (DT 15). Quem
falhar, perde 1 ponto de Sanidade pelo susto.

Se algum personagem falar com o passageiro, Juliana tentará


impedir, dizendo que a pessoa precisa descansar. Porém, se o
agente fornecer uma justificativa plausível (“Sou um
médico/psicólogo/padre...”), ela sairá do caminho. O passageiro
está tremendo e não quer falar, mas é possível convencê-lo com
um teste de Diplomacia contra DT 15 (ou outra perícia que o
jogador consiga justificar, como Medicina ou Religião). Se o
agente passar, o passageiro explica o que aconteceu.

Independentemente de os personagens falarem


com o passageiro ou não, a cena termina.

[CENA 2] TURBULÊNCIA
Há 1d4+1 pessoas que podem ser atingidas por malas, mais o
passageiro caído no caminho do carrinho.

Peça para os jogadores rolarem 1d10 para cada pessoa em perigo,


para definir quem são (veja o quadro “Os Passageiros”).

Alcançar uma pessoa em perigo exige um teste de Acrobacia (DT


15), pois o avião está balançando e é difícil caminhar. Se o
personagem passar, alcança o passageiro e pode protegê-lo com
seu próprio corpo (o personagem é atingido no lugar do
passageiro) ou tentar segurar a mala ou o carrinho (Força DT 15;
em caso de falha, o personagem e o passageiro são atingidos).

Personagens atingidos sofrem 1d4+1 pontos de dano de impacto.

Passageiros atingidos ficam muito feridos e, caso não recebam


primeiros socorros em uma rodada (veja a perícia Medicina),
morrerão! Juliana, a chefe de cabine, pode aplicar primeiros
socorros em uma vítima, mas se houver mais, caberá aos agentes
salvá-las.

Um personagem que não queira se arriscar pode ficar em sua


poltrona. Nesse caso, peça para ele rolar 1d6. Em um resultado
ímpar, uma mala cai na cabeça dele! Esse “herói” sofre 1d4+1
pontos de dano de impacto (Reflexos DT 15 reduz à metade).
Após definir quem está ileso, machucado ou mesmo morto, descreva o seguinte.
A turbulência diminui o suficiente para que todos voltem a seus lugares e fechem as portas dos
bagageiros. Os passageiros ficam muito assustados, mas Juliana está furiosa: “As portas dos bagageiros
são feitas para não se abrirem, mesmo com turbulência! A única explicação para isso é que a companhia
aérea não fez a manutenção devida. Vou relatar isso ao meu supervisor. Os responsáveis serão
processados!”.

Caso alguém tenha morrido, ela estará mais fria e, em vez de relatar a ocorrido ao seu superior, vai se
reportar à polícia, para que os responsáveis sejam presos. Além de Juliana, fique à vontade para
interpretar as reações de outros NPCs. Por exemplo, se Letícia tiver se ferido, Lorenzo, seu marido,
estará desesperado (e vice-versa...). Passageiros que tenham sido salvos por agentes estarão muito
gratos. Dê a cada jogador uma chance de interagir, então avance para a próxima cena.

[CENA 3] PANE

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