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Comunicado DPMF - Portaria SRGPS - Atendimento Do Menor de 16 Anos Sem Documento Com Foto No BPC - V Final

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DPMF informa

Prezados colegas,

Cumprimentando-os cordialmente, informamos que, em 15 de abril de 2024, fora


publicada a Portaria SRGPS/MPS n.º 1.059, de 11 de abril de 2024, da Secretaria de Regime
Geral de Previdência Social.

A partir do ato normativo, que poderá ser acessado por meio do link:
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-srgps/mps-n-1.059-de-11-de-abril-de-2024-
553899665, resta disciplinado que, na falta de documento de identificação oficial com foto,
o atendimento médico-pericial do menor de 16 anos de idade no BPC/LOAS deverá ser
realizado mediante apresentação da Certidão de Nascimento.

Registramos que a referida portaria fora publicada com parecer prévio da CONJUR/MPS,
que atesta a legalidade desse ato normativo, por estar em consonância com o disposto no
§ único do art. 10 do Decreto n.º 6.214, de 26 de setembro de 2007, exarado pela
Presidência da República, que regulamenta a Lei do BPC, o qual abaixo colacionamos:

Art. 10. A pessoa com deficiência e o idoso deverão informar o número de inscrição no Cadastro
de Pessoas Físicas - CPF e apresentar documento com foto reconhecido por lei como prova de
identidade do requerente.
Parágrafo único. As crianças e os adolescentes menores de dezesseis anos poderão
apresentar apenas a certidão de nascimento para fins da identificação de que trata o caput.

Neste ponto, também é relevante anotar que o Decreto n.º 9.462, de 8 de agosto de 2018,
que dá a redação atual ao citado § único, em consonância com a Lei Geral de Proteção de
Dados – LGPD e com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, repisa o mesmo
dispositivo legal, resguardando direitos e a integridade das crianças e adolescentes.

Ademais, também é fundamental salientar que a alteração promovida pelo Decreto n.º
9.462, de 2018, no qual se respalda a Portaria SRGPS/MPS n.º 1.059, visou padronizar o fluxo
de atendimento do menor de 16 anos de idade no BPC, de forma equânime, tendo em
vista a dissonância de exigências burocráticas e demora na emissão do documento de
identificação entre as Unidades Federativas, que ao fim e ao cabo é a quem compete
estabelecer localmente os fluxos e procedimentos para sua emissão.

Ao final, cabe salientar ser de competência do INSS a adoção de medidas administrativas


compreendendo métodos e mecanismos direcionados à detecção e à prevenção de
eventuais fraudes, não responsabilizando o perito médico sobre estas atribuições.

Renovamos os votos de elevada estima e consideração,

MÁRCIA REJANE SOARES CAMPOS


Diretora do Departamento de Perícia Médica Federal

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