Apostila Anatomia
Apostila Anatomia
Apostila Anatomia
HISTÓRIA DA ANATOMIA
Imhotep
• Médico
• Conhecimento anatômico
• Na construção das pirâmides (de sacra) teve um grande público para praticar – ele realizou uma trepanação (reali-
zada provavelmente em pessoas que estavam com desequilíbrio na pressão intracraniana – é muito grave – e prova-
velmente essa trepanação diminuiu a quantidade de dor que o paciente estava sentindo). Provavelmente ele foi a
primeira pessoa a realizar esse procedimento que até hoje é bastante utilizado nos casos de tumores de hipófise, de
tumores de crânio.
Atualmente essa técnica foi evoluída, mas possui o mesmo princípio. Hoje em dia não precisa abrir a cabeça em
todos os casos, faz-se mais uso da fraqueza relativa que a lâmia crivosa do etmóide possui, abrindo toda a base do
crânio através do nariz.
Alexandria
• Valva tricúspide.
“Ptolomeu”
O SISTEMA NERVOSO
É um sistema complexo, formado por diversas estruturas e órgãos especializados, cuja finalidade é coordenar, integrar
e analisar as informações recebidas são armazená-las para que possamos torná-las conscientes ou não, realizando uma
integração do indivíduo a uma variedade de reações, comportamentos, emoções e etc.
→ Tipos de Neurônios
• Bipolar
• Multipolar
• Pseudounipolar
• Neurônios sensoriais - adquirem e processam informações provenientes do ambiente (rede sensitiva – aferente, que
leva da periferia para o centro).
• Neurônios motores - tornam possível ao organismo responder as informações sensitivas e gerar movimentos (rede
motora – eferente, trazem a informação para que uma musculatura especifica realize determinado movimento)
• Neurônios motores autônomos –responsáveis pela inervação dos músculos lisos, estriado cardíaco e as glândulas. In-
dependem da nossa vontade.
** Xetostomia: um tumor na origem do nervo glossofaríngeo (que inerva a glândula parótida), no sulco posterior
do tronco encefálico pode comprimir o nervo, causando a baixa produção de saliva.
Telencéfalo
Cérebro Diencéfalo
Encéfalo Cerebelo
Mesencéfalo
Tronco Encefálico Ponte
Central
Bulbo
Medula Espinhal
Sistema
nervoso
Cranianos – 12 pares
Nervos Espinhais – 31 pares
Periférico
Gânglios – Aglomerados de corpos de neurônios
Terminações Receptores - sensitiva
nervosas
Efetores - motora
Critério Embriológico
Critério Funcional
• Visceral ou de vida vegetativa – atua junto ao sistema endócrino na integração das partes constituintes do organismo.
Critério Metamérico
Segmentar Supra-Segmentar
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
• Substância Cinzenta - Tecido nervoso constituido de neuroglia, corpos de neurônios
e fibras predominantemente amielínicas.
Núcleo
Massa de substância cinzenta dentro da substância branca, ou grupo delimitado de neurônios com aproximadamente a
mesma estrutura e função. Ex: necleos da base.
Tracto
Feixes de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma função e destino, podendo ser mielínicas ou
amielínicas. Ex: tracto espino-talâmico.
Fascículo
Usualmente o termo se refere a um tracto mais compacto.
Leminisco
Feixe em forma de fita. Ex: leminisco trigeminal
Córtex
Substância cinzenta que se dispõe em uma camada fina na superfície do cérebro e cerebelo.
** Núcleo negro ou substância nigra (em nível do mesencéfalo – cabeça do mikey) = se for afetado a
pessoa começa a ter movimentos involutórios, podendo levar a Parkinson.
TRAUMA E PATOLOGIAS
Objetivos
- Iniciar a avaliação primária e secundária necessária dentro da “hora de ouro”, para o cuidado de emergência das lesões
agudas que implicam risco de vida.
• Hospedeiro: o doente
Esse curso baseou-se na premissa de que o atendimento inicial, dado de forma adequada e em tempo hábil, poderia
melhorar significativamente o prognóstico de traumatizados graves.
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
Há necessidade de que uma equipe que presta atendimento tenha flexibilidade para agir e reagir de acordo com a
gravidade e complexidade de cada caso. O trauma atinge especialmente indivíduos jovens e potencialmente mais
produtivos
- 2º PICO – “Hora de ouro” – sofreu um acidente e está vivo (segue o ABCDE – de modo algum vira o pescoço); leva para
a unidade de trauma e tenta compensar
ATLS
1. Preparação
2. Triagem
3. Exame primário (ABCDE) – busca diagnosticar e tratar as lesões com risco de vida eminente
4. Reanimação
5. Medida auxiliares ao exame primário e à reanimação
6. Exame secundário (da cabeça ao dedo do pé)
7. Medida auxiliares ao exame secundário
8. Reavaliação e monitorização contínua
9. Cuidados definitivos
EXAME PRIMÁRIO
✓ A Vias aéreas com proteção da coluna cervical – é o que mata primeiro, a via aérea tem que estar desobistruida
✓ B Respiração e ventilação
✓ C Circulação com controle da hemorragia
✓ D Incapacidade , estado neurológico
✓ E Exposição/controle do ambiente
Proteção da equipe: Gorro; mascara; avebtal; luvas; propés e óculos
Considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com traumatismos multissistêmicos!!!
MEDULA ESPINHAL
• Lesão traumatica de raqui (coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou
permanente das funções neurológicas (sensitivo – anestesia ou hipoestesia que é parcial; ou motor – plegia, que é
toral ou parestesia)
• Incidência crescente
• Principais causas (Acidente de carro – chicote; mergulho em aguas rasas; PAF; PAB; quedas esportes)
FISIOPATOLOGIA
• Trauma fechado
- Fratura cervical
- Superficial: ela é para dor e temperatura, e está relacionada com o tálamo, no trato espino talâmico – ocorre na parte
mais anterior da medula
Traumatismo raqui-medular:
** Sindrome de Hemi secção medular – Lesão de faca. Corta metade da medula. A perda motora e sensitiva profunda
é ipsilateral e a parte se sensibilidade superficial é contralateral.
O cruzameno/decussação das fibras motoras é a nivel da pirâmide ; das fibras sensitivas profundas, no lemininsco medial,
a nivel medial; do trato espino talâmico, que é para a sensibilidade superficial se faz a nivel de medula.
Lesão entre C1-C3 : Nenhuma função é mantida do pescoço para baixo; sendo
necessária ventilação para manutenção da respiração e uso de cadeira de rodas
motorizada com dispositivo controlado pelo ombro, cabeça ou respiração.
Lesão entre C6-C7 : Alguns músculos do braço e tórax que permitem à pessoa
alimentar-se, vestir-se parcialmente; é necessário cadeira de rodas manual.
Lesão entre T10-L1 : A maioria dos músculos da coxa, o que permite caminhar com
longas talas nas pernas.
Lesão entre L1-L2 : A maioria dos músculos da perna, o que permite caminhar com
talas curtas nas pernas.
Conceito
As Raqui anestesias geralmente são aplicadas abaixo de L2 – para não correr o risco
de lesionar o corpo da medula.
Divisão
Porção cervical
Porção torácica
Porção lombar – só no início
Limites
• Superior: a nível do forame magno do osso occipital, mais ou menos 1 cm abaixo da decussação as pirâmides.
Apesar de ser um cilindro – a medula não é um cilindro uniforme, ela possui duas
dilatações (intumescências), uma cervical e outra lombar
Anatomia Comparada
- Baleia (não possui membro superior): a medula dela e um cilindro praticamente uniforme.
Divisão
Meninges
A medula e o encéfalo, estão envoltos por três membranas concêntricas, essas membranas servem para a proteção,
designam espaços para procedimentos.
• Dura-máter - É a mais externa de todas, sendo constituída por uma espessa membrana fibrosa, que se estende
desde a abóbada craniana até a parte média do canal sacral. Recebe um nome a parte entre o cone medular e a
metade do canal sacral – saco dural. (Dobras – tenda do cerebelo, foice do cérebro). Faz o papel de periósteo dentro
do crânio.
• Pia-mater - É a mais interna das três meninges, estando recobrindo a face externa do neuro eixo a qual está aderida
intimamente. Dando origem aos ligamentos denticulados e ao filum terminal. É mais friável
** Na meningite é feita uma coleta (essa coleta pode ser feira em qual-
quer extensão da medula, ao contrário da raquianestesia) do LCR para
confirmar a suspeita. (vômito em jato, febre, rigidez de nuca)
** A presença de sangue no espaço sub-aracnoideo pode causar uma irritação e desencadear um quadro semelhante
à meningite (rigidez de nuca sem febre).
Meios de Fixação
• Lateralmente (latero-lateral) - pelos nervos espinhais e ligamentos denticulados, que partem da pia mater.
É um cordão fino e delgado que continua após o término da medula, a nível do cone
medular e que se estende até a face posterior do cóccix, onde se prende.
Os nervos espinhais até os 3 meses de vida fetal o tamanho da coluna e da medula são
iguais, mas depois a coluna começa a crescer mais rápido do que o sistema nervoso
central, então os nervos espinhais irão, na região lombar formar abaixo do cone medu-
lar e acima do saco dural observa-se nitidamente um conjunto de nervos espinhais jun-
tamente com filamento terminal, denominado de cauda equina.
Filamento Terminal
Meios de Proteção
• Vertebras (osso)
• Sistema de meninges
• LCR
Constituição
• Canal Central – é o resquício do tubo neural, revestido por células ependimárias, possui uma certa função de produção
do LCR.
• Substância cinzenta – é central, caracterizando uma estrutura do tipo segmentar constituído de neuroglia, formada
por corpos celulares e por fibras nervosas amielínicas.
A medula possui uma fissura na substância branca e 5 sulcos a princípio, em um corte transversal. E no seu interior há a
substância cinzenta.
Fissura (anterior): fissura mediana anterior. Em contraposição a ela há o sulco mediano posterior.
Lateralmente há os sulcos laterais: sulco lateral anterior direito e esquerdo e os sulcos laterais posteriores direito e es-
querdo.
- Sulcos
- A substância branca está dividida em funículos, que são delimitados pelos sulcos.
A nível cervical o funículo posterior dá origem a um novo sulco, o sulco intermédio posterior (direito e esquerdo), que
divide o funículo posterior em fascículo grácil (medialmente – sensibilidade profunda dos membros inferiores) e o fascí-
culo cuneiforme (lateralmente – sensibilidades profunda dos membros superiores).
A substância cinzenta está dividida em colunas ou cornos, então há a coluna anterior, lateral e posterior.
Na região torácica há a existência do corno lateral, já na região cervical há uma diminuição desse corno.
** não existem apenas núcleos da substância cinzenta, também existe núcleos da substância branca.
LÂMINAS DE REXED
Caminho Da Dor: Aferente traz o estímulo de dor das periferias, passa pelo gânglio e vai para a medula. Da medula
ascende como trato espino-talâmico e vai para o tálamo (centro das informações sensitivas). Do tálamo, o estímulo vai
para as radiações talâmicas, braço posterior da cápsula interna, corona radiata, áreas somestésicas I, II e III Parietal que
está localizada no córtex parietal, no giro pós-central. O estímulo é interpretado (dor) e a informação passa para a região
central onde estão as áreas VI, VIII, IX, X, XI e XII que mandam a informação para “baixo” e controlam a musculatura do
lado contrário. E para você fazer o movimento se tem algo lhe furando, você precisa de precisão e que a resposta da
musculatura seja ativa. Assim, a informação – fibra piramidal - passa pela pirâmide bulbar, pela decussação das pirâmides,
vai para o outro lado e chega no músculo e “diz”: contração.
A substância gelatinosa possui uma organização bastante complexa. Ela recebe fibras sensitivas oriundas da raiz dorsal,
e nela funciona o portão da dor, um mecanismo que regula a entrada no sistema nervoso de impulsos dolorosos.
- Posterior: a raiz sensitiva se origina no sulco lateral posterior - segue e origina o gânglio espinhal que vai dar origem
ao nervo espinhal através da fusão com a raiz motora.
- Anterior: a raiz motora se origina no sulco lateral anterior – segue e forma o nervo espinhal.
O disco pode desidratar e comprimir, dando origem a herniações, que podem ser central anterior; central posterior;
lateral.
- Central anterior: vai comprimir o ligamento longitudinal anterior, sem muitas repercussões ao paciente.
- Lateral direita ou esquerda: pode pinçar o nervo espinhal, causando uma dor unilateral no paciente.
- Central posterior: a medula espinhal está passando, comprime a região anterior da medula – atingindo a sensibilidade
superficial (tato-pressão-termino dolorosa)
Ela contém apenas 3 neurônios – o primeiro neurônio se encontra até o gânglio espinhal; no gânglio ocorre a sinapse e
seguem os prolongamentos do segundo neurônio que vão se prolongar até o corno posterior da medula; este segundo
neurônio emite os seus prolongamentos que irão até o tálamo (cruza a substância cinzenta formando o trato espino-
talâmico) fazendo a conexão com o terceiro neurônio e a informação segue até o córtex cerebral através de uma prolon-
gação do terceiro neurônio. A informação desse neurônio sensitivo é cruzada, pois ele passa para o outro lado da medula
para ascender. Ela é contralateral.
O nervo motor só é cruzado se for acima da decussação das pirâmides. A nível da medula não é cruzado.
Mielomeningocele
É uma cirurgia que pode ser feita dentro do útero. O tubo não fecha e a medula fica para fora. Pode acontecer de ter a
síndrome da medula presa.
No sentido ínfero-superior o mais simples é o bulbo, tendo acima dele a ponte e o mais cranial
é o mesencéfalo. Topograficamente o tronco encefálico se encontra no mesmo plano do fo-
rame magno, pois é uma continuidade da medula espinhal. Encontra-se dorsalmente ao clivo
e à frente da fossa cerebelar.
Limites
Superior
- Superior: fitas ópticas e quiasma óptico.
- Inferior: plano horizontal que passa a nível do forame Magno do osso occipital, ou
1cm abaixo da decussação piramidal.
Inferior
- Bulbo: também conhecido como medula oblonga, por ser uma continuidade da me-
dula.
- Mesencéfalo
Apesar de ser uma pequena parte do sistema nervoso central, é percorrido por um grande número de tractos motores e
sensitivos. Anteriormente vão descender as fibras motoras e posteriormente vão ascender as fibras sensitivas.
Sua principal função está relacionada aos comandos do sistema respiratório. Uma lesão de bulbo causa grandes proble-
mas de apneia durante o sono.
O nome ‘medula oblonga’ se dá uma vez que o bulbo é considerado uma continuidade da medula espinhal.
Limites:
• Inferior: plano horizontal que passa a nível do forame Magno do osso occipi-
tal, ou 1cm abaixo da decussação piramidal.
Estruturas
→ Face anterior
• A fissura mediana anterior também caminha pelo bulbo e acaba a nível do sulco bulbo-pontino num forame que não
tem abertura, o forame cego.
Uma lesão ocorrida abaixo da decussação ela será ipsilateral, se for acima da decussação ela será conralateral.
• Pirâmide bulbar: fica acima da decussação. entre o sulco bulbo pontino e a decussação das pirâmides há uma eleva-
ção, de fibras motoras cortico-espinhal, que são eferentes – pirâmide bulbar.
É o local por onde passam as fibras descendentes motoras córtico-espinhais do trato cortio espinhal que não é fino e
delicado, ou seja, são movimentos mais grosseiros. Essas fibras que passam pela pirâmide, quando chegam na decus-
sação cruzam de lado, e 90% vão para o lado oposto (contra-lateral) e 10% permanece do mesmo lado (ipsilateral).
Então, movimentos bruscos do lado esquerdo é comandado pelo hemisfério do SNC direito (90% das funções).
• Oliva Bulbar – É uma eminência arredondada, é bilateral; possui fibras predominantemente amielínicas (substância
cinzenta), presentes no plano horizontal da pirâmide - ela corrige a atividade motora, as conexões (fibras) olivo-cere-
belares estão envolvidas na aprendizagem motora (caderno da caligrafia).
A oliva está delimitada por dois sulcos, o que fica antes da oliva é denominado de pré-olivar; e o que fica após a oliva é
o sulco retro-olivar.
• Sulco pré-olivar – nele há a origem aparente do XII par dos nervos cranianos (hipoglosso – motor para a língua).
• Sulco retro-olivar
• Sulco lateral posterior - nele há a origem aparente do XI, X e IX pares dos nervos cranianos
• Nervo Hipoglosso: XII par dos nervos cranianos, formação motora responsável pela motricidade da língua (Sulco pré-
olivar).
A paralisia do nervo hipoglosso é ipsilateral.
-Ocorrendo uma paralisia do hipoglosso direito há uma hemiatrofia da língua direita e incapacidade de projetar a
língua para o lado esquerdo.
Hipoglosso direito – coloca a língua para fora pro lado esquerdo.
Hipoglosso esquerdo – coloca a língua para fora para o lado direito
• Nervo vago: X par dos nervos cranianos, sendo misto é o maior dos pares e possui territórios no pescoço, tórax e
abdômen.
Fibras aferentes viscerais gerais
Fibras eferentes viscerais especiais
inerva o tórax para promover inervação de vísceras torácicas. É o mais extenso dos nervos cranianos, chegando até a
cavidade abdominal. As fibras são aferente/eferente visceral geral; eferente viscerais especiais; trabalha com a parte
de deglutição e comando de vísceras toraco-abdominais (estomago).
• Nervo Glossofaríngeo: IX par dos nervos cranianos, formação mista. possui uma parte secreto-motora que inerva a
glândula parótida. Uma lesão que atinja o glossofaríngeo pode apresentar xerostomia (diminuição da saliva). É sensitivo
para o terço posterior da língua
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
** A paralisia dos nervos cranianos é ipsilateral
• Sulco intermédio posterior: fica entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior
• Fascículo grácil (medial) – transporta as fibras sensitivas aferentes da sensibilidade profunda dos membros inferiores
• Fascículo Cuneiforme (lateral) - transporta as fibras sensitivas aferentes da sensibilidade profunda dos membros su-
periores
• Óbex – local onde acaba o sulco mediano posterior – onde vai ocorrer o afastamento e a formação do 4º ventrículo/
fossa rombóide
• PONTE
Limites:
Estruturas
• Sulco para a artéria basilar: fica no centro da ponte, que aloja a artéria basilar, oriunda da fusão das duas artérias
vertebrais – essa artéria nutre o Polígono de Willis.
• Eminências pontinas – as fibras motoras que vão para a pirâmide passam por elas.
• A origem aparente do V par de nervos cranianos- Nervo trigêmeo (oftálmico; maxilar; mandibular), separa as eminen-
cias pontinas e o braço da ponte. É um nervo misto
Fibras de sensibilidade geral – responsável por captar os estímulos de tato, pressão, termino-dolorosas para a cabeça
numa hemiface
• No sulco bulbo pontino da medial para a lateral há a origem aparente do VI; VII; VIII pares de nervos
• Nervo Facial: VII par dos nervos cranianos, formação nervosa mista (sensitivo e motor)
– possui duas raízes, o nervo intermédio (menor na peça - sensitiva) e o nervo facial propriamente dito (maior – parte
motora).
• Nervo Vestíbulo coclear: VIII par dos nervos cranianos, formação sensitiva para captação de estímulos sonoros
Região posterior
• Fossa romboide ou quarto ventrículo: o sistema nervoso central apresenta cavidades (o terceiro ventrículo e o
quarto ventrículo se comunicam através do aqueduto cerebral ou aqueduto de Silvius)
Através dos forames de luschka (lateral) e magendie (medial) o LCR chega até o espaço subaracnóideo.
O quarto ventrículo é formado pelo assoalho do quarto ventrículo e pelo teto, que é composto pelo véu cerebelar
superior e posterior. O cerebelo se acopla ao tronco encefálico, fechando a parte posterior (a fossa romboide).
-Os pedúnculos são meios de fixação e meios pelos quais o cerebelo vai se comunicar com as três estruturas do tronco
encefálico mais a medula.
• Forame Cego: faz com que o canal central da medula desemboque a nível da fossa romboide.
A continuidade cranial do sulco mediano equivale ao aqueduto cerebral – que é o meio pelo qual o III ventrículo se
conecta ao IV ventrículo
• Colículo facial: uma lesão nessa área resulta numa paralisia facial
•Trígono do hipoglosso
•Trígono do vago
• Fóvea inferior
• Funículo Separans
O MESENCÉFALO
Limites:
- Um corte transversal do mesencéfalo nos revela a existência de dois núcleos bastante importantes: o núcleo rubro e o
núcleo negro ou substância nigra:
Núcleo rubro: recebe fibras do cerebelo (núcleo denteado), envia fibras para o núcleo olivar inferior e origina as fibras
do trato rubro-espinhal.
Entre os dois pedúnculos há a fossa interpeduncunlar, que em sua profundidade há a substância perfurada posterior (é
uma região cheia de microperfurações por onde as artérias perfurantes que irão irrigar substâncias profundas).
• Tuber Cinéreo: a partir dele surge o infundíbulo que está ligado à hipófise - faz parte do diencéfalo.
• Pedúnculo cerebral
• Fossa interpeduncular
Sulco medial do pedúnculo cerebral e sulco lateral do mesencéfalo: Delimitam o pedúnculo cerebral.
-- Nervo Oculomotor: III par dos nervos cranianos – é um nervo motor que inerva musculatura extrínseca do olho (reto
superior, reto inferior, reto medial, levantador da pálpebra)
• Sulco lateral do mesencéfalo: divide o mesencéfalo na parte ventral e parte dorsal. Nele sai o 3º par de nervo craniano
o oculomotor (a nível da fossa interpeduncular). É uma entrada cirúrgica
• Véu medular superior: freio do véu medular superior – traciona o véu medular
• Origem aparente do IV par de nervos cranianos (troclear) - fica ao lado do freio do véu medular superior.
-- Nervo troclear IV par dos nervos cranianos, inerva musculatura extrínseca do olho (obliquo superior)
• Corpo geniculado medial - O colículo inferior emite o seu braço, que chegará a nível do corpo geniculado medial
(audição)
• Corpo geniculado lateral – O colículo superior emite o seu braço, que chegará a nível do corpo geniculado lateral
visão)
-- Pulvinar do Tálamo (faz parte do diencéfalo) metade dele é audição e metade é visão. A metade medial é audição
e a metade lateral e visão
• Alterações da motricidade
Motricidade voluntária:
• Alterações da sensibilidade
- Anestesia: desaparecimento total de uma ou mais modalidades de sensibilidade.
- Hioestesia: Diminuição da sensibilidade.
- Hiperestesia: Aumento da sensibilidade
- Parestesia: Aparecimento, sem estimulação, de sensações espontâneas e mal definidas (formigamento).
- Algias: Dores em geral
1) Lesão do oculomotor
3) Lesão do núcleo rubro (tremores e movimentos anormais no lado oposto a lesão – contralateral; uma vez que
ocorre ates da decussação das pirâmides).
VII Par Facial Sulco bulbo pontino Misto Meato Acústico Interno
VIII Par Vestíbulococlear Sulco bulbo pontino Sensitivo Meato Acústico Interno
Origem
Terceiro ventrículo
• É uma estreita fenda/cavidade, impar e mediana que faz comunicação com o IV ventrículo, através do aqueduto
cerebral e com os ventrículos laterais pelo forame interventricular.
A Cavidade bilateral que está mais alta, são os ventrículos laterais, eles vão convergir através dos forames interven-
triculares para o III ventrículo (cavidade ímpar e mediana).
Divisão do diencéfalo
- Tálamo
- Hipotálamo
Corpo Caloso
1 - Rostro
2 - Joelho
3 - Tronco
4 - Esplênio
TÁLAMO
É formado por duas massas ovoides de tecido nervoso unidos pela aderência intertalâmica – cresce do meio para o lado.
• Forame interventricular: comunicação do III ventrículo com o ventrículo lateral. Está localiza o na região mais anterior
do fórnix.
• Sulco hipotalâmico: liga o forame interventricular ao aqueduto cerebral - separa o tálamo do hipotálamo
O tálamo apresenta as seguintes estruturas: neuroglia, corpos de neurônio e fibras predominantemente amielínicas –
substância cinzenta.
Delimitações
• Ponto mais posterior do tálamo: Pulvinar do tálamo (ele disse que de vez em Corpo Geniculado Lateral
Visão
quando coloca nas provas), que se projeta sobre os corpos geniculados lateral
(impulsos visuais) e medial (impulsos auditivos).
• O sulco intertalâmico ou hipotalâmico: separa o tálamo do hipotálamo – liga o forame interventricular até o aqueduto
cerebral.
• Percorrendo a parte mais alta das paredes laterais, há um feixe de fibras nervosas, estrias medulares, onde se insere a
plexo coróide, que forma o tecto do III Ventrículo.
• Plexo Coroide do III Ventrículo: tem início a nível do forame interventricular em di-
reção à estria medular do tálamo
Plexo Coroide
Estria medu-
lar do tálamo
Aderência In-
tertalâmica
Sulco Inter-
talâmico
Funções
OBS: O tálamo é a principal estação retransmissora (relay station) para os impulsos sensoriais em seu caminho para o
cérebro, vindos da medula espinhal, tronco encefálico, cerebelo e outras partes do cérebro.
Posterior Compreendem estruturas que fazem conexões no pulvinar do tálamo Visão e audição
Mediano Possui conexões com o hipotálamo e tem relações com funções viscerais
Vias sensitivas
Núcleo ventral postero lateral (VPL)
Tato epicrítico
FORAME INTERVEN-
TÁLAMO
TRICULAR
HIPOTALÂMICO
HIPOTÁLAMO
AQUEDUTO
CEREBRAL
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
HIPOTÁLAMO
- Atua como centro nervoso autônomo acelerando ou refreando certas funções do corpo e secreta vários hormônios (a
nível da hipófise).
comissura
anterior
Túber cinéreo
Lâmina Terminal
Recesso
supraótico
Hipófise
Quiasma óptico
Principais Regiões
- Bastante Vascularizada
Este hormônio estimula o crescimento e a reprodução celulares em humanos e outros animais. Crescimento em idade
adulta = acromegalia.
Atua sobre as células da camada cortical da glândula adrenal, estimulando-as a sintetizar e liberar seus hormônios,
principalmente o cortisol, também estimula o crescimento desta camada.
É a proteína reguladora da secreção da progesterona na mulher e controla o amadurecimento dos folículos de Graaf a
ovulação, a iniciação do corpo lúteo. No homem, estimula as células de Leydig a produzir a testosterona, que é o hor-
mônio responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários do macho e pelo apetite sexual.
Prolactina
Ocitocina
- Regulação Cardiovascular
EPITÁLAMO
Está localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém formações endócrina e não endócrinas.
- Parte não-endócrina
• Comissura das habênulas: liga as duas porções não endócrinas...
• Trígono das habênulas: lateralmente à glândula pineal
• Comissura posterior: conjunto de fibras intercomissurais - anteriormente á comissura das habênulas.
As estrias medulares – partem do trígono das habênulas para a face medial do tálamo;
- Parte endócrina
• Glândula pineal: produz melatonina – que regula o nosso relógio biológico
• Recesso pineal:
Sua principal função em regular o sono; ou seja, em um ambiente escuro e calmo, os níveis de melatonina do organismo
aumentam, causando o sono.
Glândula
Pineal
Trígono das
habênulas
Glândula Pineal
SUBTÁLAMO
Segundo o critériometamérico: é um órgão do sistema nervoso supra segmentar (internamente com substância branca
e perifericamente com substância cinzenta – córtex cerebelar), derivado do metencéfalo.
Localização topográfica
Está localizado na fossa (posterior) cerebelar do osso occipital, dorsalmente ao bulbo e a ponte. Se encontra dorsal-
mente ao IV ventrículo, abaixo do lobo occipital do telencéfalo.
Conceito
Situação
Fossas cerebelares da escama do occipital, abaixo do lobo occipital, separado pela tenda do cerebelo e posterior à
ponte e ao bulbo. Participa da formação do teto do quarto ventrículo.
IV Ventrículo e Cerebelo
Participa da formação do tecto do IV ventrículo, cuja presença de uma prega da dura mater, denominada tenda do
cerebelo, o separa do lobo occipital do cérebro.
Fixação
Ao mesencéfalo, ponte e bulbo através dos pedúnculos cerebelares (Superior; médio; inferior).
Forma
Elipse irregular – na formação da elipse há a presença de duas incisuras, a anterior (maior) e a posterior (menor).
Peso
140 Gramas
Dimensões
Transversal (8-10cm).
Anteroposterior (5,5-6,5cm).
Vertical (5cm).
Função do cerebelo
É a parte do encéfalo responsável pelo controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora (através da comu-
nicação com as olivas), controle do tônus muscular e equilíbrio.
Obs: Em lutas profissionais é proibido atacar o oponente na região na nuca, pois lá pode atingir o cerebelo afetando
principalmente o equilíbrio.
Lobo anterior
Divisão onto-
Cerebelo
genética Lobo posterior
Flóculo-nodular
Arquiocerebelo
Divisão filo-
genética Paleocerebelo
Neocerebelo
DIVISÃO ANATÔMICA
- Vérmis: estrutura mediana que une o hemisfério cerebelar direito ao hemisfério cerebelar esquerdo
Conformação Externa
• Vários sulcos (mais raso), fissuras (mais profundo), folhas, lóbos (conjuntos de fo-
lhas).
A divisão ontogenética é baseada no desenvolvimento do homem. Nesta divisão consideramos o cerebelo dividido em:
- Lobo flóculo-nodular
Conexão: vestibular
Função: equilíbrio
DIVISÃO FILLOGENÉTICA
Esta divisão se baseia no desenvolvimento do cerebelo considerando desde os seres mais simples até os mais comple-
xos. Para localizar as síndromes cerebelares devemos conhecer a sua divisão,que está baseada na filogênese do órgão
e é dividida em três fases.
A primeira fase de evolução aparece juntamente com os seres bem primitivos, os ciclóstomos. Estes animais têm a
necessidade de se manter em equilíbrio no meio líquido, por serem desprovidos de membros e fazer em movimentos
ondulatórios bem simples. O equilíbrio é conseguido pois o cerebelo consegue coordenar a atividade muscular dos
ciclóstomos, através de impulsos recebidos dos canais semicirculares que se encontram na parte vestibular da orelha
interna e dão informações sobre a posição do animal. (equilíbrio relacionado à lateralidade)
O cerebelo da segunda fase é assim chamado por que mantém conexões com a medula espinhal. Os animais surgidos
nessa fase são os peixes, que por apresentar os membros (nadadeiras) fazem movimentos mais elaborados do que os
ciclóstomos. O cerebelo já é capaz de controlar tônus muscular e manter a postura adequada. (relacionado a latera-
lidade e ao movimento de sobe e desce).
É a última fase. Corresponde ao surgimento dos mamíferos. Esta parte do cerebelo mantém conexões com o córtex
cerebral, com o objetivo de manter o controle dos movimentos finos. Nesta fase se desenvolveu a capacidade de usar
os membros para movimentos delicados e assimétricos. (sequencias complexas do movimento)
Vestibulocerebelo
(Archiocerebelo)
Espinocerebelo
(Paleocerebelo)
Cerebrocerebelo
(Neocerebelo)
- Vérmis cerebelar
- Hemisférios cerebelares
- Folhas do cerebelo
- Fissuras do cerebelo (sulcos mais profundos)
- Corpo medular do cerebelo
- Lâminas brancas do cerebelo
- Córtex cerebelar
- Arvore da vida
FISSURAS:
Prima
Prima – divide o lobo anterior e posterior
Horizontal
Pós-Clival
Fólium Vérmis
Declive
Retro-Tonsilar
Flóculo
Nódulo Úvula Tonsila
Cúlmen Prima
Pré-Culminar
Declive
Lóbulo Central
Pós-Clival
Pré-central
Fólium
Língula
Horizontal
Véu Cerebelar Superior
Túber
Véu Cerebelar Inferior
Pirâmide
Postero-Lateral
Pós -Piramidal
Úvula
L L CDF T PUN
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
Núcleos Centrais do Cerebelo
- Fastigial
Disfunções Cerebelares
Em linhas gerais não acarretará distúrbios de consciência, paralisias nem alterações sensitivas, mas efeitos na atividade
motora. Como as conexões cerebelares não são cruzadas, as lesões cerebelares têm alterações homolaterais - ipsilate-
rais.
O cerebelo e o esporte
A performance no esporte depende do cérebro, mas não era assim no passado. Durante toda a história do esporte não
se ligava para o cérebro. Um atleta era considerado bom se tinha boa definição muscular e era bem coordenado. A
performance de elite está ligada no cérebro.
Quase todos os esportes são dinâmicos e exigem que as decisões sejam tomadas em milissegundos. Um erro em uma
pequena porcentagem ou em um décimo de segundo, você perde. E essa a diferença entre o atleta de excelência e o
bom.
E uma questão de coordenação mão, olho e treino, muito treino. Usamos os lóbulos frontais para aprender como exe-
cutar uma atividade, mas a área que mais se beneficia com o treino é o cerebelo. Ele é totalmente responsável pela
coordenação de uma sequência de movimentos que venha a ser complicada. Ele envia a 100 bilhões de células nervosas
do corpo, que por sua vez dizem aos músculos o que queremos que façam.
O lobo frontal monitora a atividade, mas na maior parte do tempo se afasta e permite que o cerebelo e o resto do
cérebro se envolvam com este comportamento que foi treinado tantas vezes. Os lóbulos frontais simplesmente não
conseguem acompanhar o processamento das informações necessárias para desempenhar uma tarefa de alto nível,
por isso o cerebelo assume com a sua memória de procedimento. É como se fosse um arquivo no qual se tem acesso a
essa memória motora já praticada. Por isso que quanto mais treino, mais reforçada as conexões neurais e assim o
cerebelo sabe quais músculos e nervos acionar cada vez.
Disfunções Cerebelares
É de grande importância conhecer as divisões do cerebelo, principalmente a filogenética, para entender como algumas
disfunções se manifestam fisicamente no indivíduo.
As lesões cerebelares produzem sinais e sintomas ipsilaterais, isto é, correspondem ao mesmo lado em que ocorreu a
lesão. As lesões no vérmis associam-se a manifestações no tronco e as dos hemisférios cerebelares nos membros.
• Lesões no paleocerebelo
São geralmente causadas por alcoolismo crônico. Sintomas: alargamento da marcha e tremores no final e no início do
movimento (ataxia, afetando principalmente as extremidades e também está relacionado a um desvio na marcha para
o lado eu aconteceu a lesão), podem causar disdiadococinesia (dificuldade de realizar movimentos rápidos alternada-
mente), fracionamento do movimento, dismetria (dificuldade de apontar. Não é Parkinson, pois nesse caso já envolve
subtálamo, que há dificuldade de controlar a musculatura, pois há um núcleo no subtálamo que faz conexões com o
estriato através das fibras nigroestriatais, em que o neurotransmissor é a dopamina).
• Lesões no neocerebelo
São lesões que causam problemas de rechaço, descoordenação entre os músculos agonistas e antagonistas (manobra
do rebote), nistagmo (descoordenação dos músculos do globo ocular no sentido horizontal e vertical, causando dicopia
no paciente, pois não coordena o movimento do olho direito com o olho esquerdo, formando a imagem no lugar er-
rado, tendo visão dupla), disartria (descoordenação nos músculos da laringe. Caracteriza uma fala lenta e indistinta.
Compromete o nervo craniano acessório).
Síndrome do Paleocerebelo
Esta síndrome está ligada ao alcoolismo crônico. Ocorre como consequência da degeneração do córtex do lobo anterior.
O paciente perde o equilíbrio, necessitando andar com a base alargada - ataxia dos membros inferiores.
- Artéria cerebelar superior (vai para a parte superior) – lobo anterior - paleocerebelo
- Artéria cerebelar anterior e inferior – AICA (vai para a porção anterior-inferior) – lobo flóculo-nodular - arquicerebelo
- Artéria cerebelar posterior inferior – PAICA (vai para a porção posterior-inferior) -lobo posterior - neocerebelo
AVC
A lesão de uma dessas artérias causa uma lesão dos pedúnculos cerebelares.
→ Lesão de PAICA – lesão de cerebelo ipsilateral, alteração de sensibilidade contralateral e disfagia (atinge o bulbo) –
síndrome de wallenberg.
→ Lesão de AICA – alteração cerebelar ipsilateral, alteração de sensibilidade contralateral, com tontura e surdez (lesão
de núcleo vestibular e coclear)
→ Lesão cerebelosa superior – síndrome pontinha lateral superior – ataxia do lado da lesão... vômito e do lado oposto
a alteração da sensibilidade profunda
São separados (incompletamente) por uma fissura longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado por uma larga faixa
de fibras comissurais, o corpo caloso - que é a principal meio de união entre os dois hemisférios.
fissura longi-
tudinal
Corpo Caloso
Comissura Anterior
Possui uma parte olfatória (assim como os corpos mamilares - diencéfalo) fazendo a ligação entre os tractos olfatórios.
Cada hemisfério cerebral consiste de uma camada externa - o córtex (massa de substância
cinzenta), e uma massa interna de substância branca (centro semi-oval). A massa de subs-
tância branca está repleta de núcleos de substância cinzenta (núcleos da base). Podemos
observar também a existência dos ventrículos laterais.
• Medial - plana
• Inferior - irregular
• Temporal
Superficie cerebral
A superfície do cérebro do homem e de vários animais apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros
ou circunvoluções cerebrais. A existência dos sulcos permite considerável aumento do volume cerebral e sabe-se que
cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex cerebral estão “escondidos” nos sulcos.
Lobos cerebrais
Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do crânio.
Temos cinco lobos: frontal, temporal, parietal, occipital e o lobo da ínsula, que é o único que não se relaciona com
nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no sulco lateral.
FACE SÚPERO-LATERAL
Sulcos:
- Sulco pré-central
Giros:
- Giro frontal inferior (giro de broca – hemisfério esquerdo – centro cortical da palavra falada)
Parte orbital
Parte triangular
Parte opervcular
• Sulco Frontal Superior: inicia-se na porção superior do sulco pré-central e dirige-se anteriormente no lobo frontal. É
perpendicular a ele.
• Sulco Frontal Inferior: partindo da porção inferior do sulco pré-central, dirige-se para frente e para baixo.
Encontra-se na altura do giro pré-central (motor) e pós-central (sensitivo). É a representação do corpo humano no
córtex cerebral.
O córtex motor e o córtex sensitivo também são chamados de córtex cerebral primário secundário e terciário.
- Primário – possuem funções primárias bem estabelecidas. (só neurônios que controlam a parte motora/sensitiva)
- Secundário – associação. Auxiliam o córtex primário.
- Terciário – relacionado com funções cognitivas. Áreas de associação. Uma lesão nessa área causa um distúrbio
cognitivo mais complexo
∟ Face supero-lateral: membros superiores, mão, face e região da fala (lesão de predomínio braquio-facial)
Uma lesão na cápsula interna resulta numa paralisia completa, pois as fibras se concentram nessa região.
OBS: cirurgias com pacientes tocando violão; cantando; sendo estimulados são feitas para que o cirurgião tenha uma
noção de que área ele está estimulando no momento da cirurgia, para que não haja sequelas graves.
6
9 8
• Giro Frontal Superior: localiza-se acima do sulco frontal superior. 10
6,8,9,10, 11 e 12 (12 é na face medial) de Brodmann 11
Concepção ou planejamento de sequências complexas de movimento
12
Área motora suplementar
• Giro Frontal Inferior: localiza-se abaixo do sulco frontal inferior. O giro frontal inferior do hemisfério esquerdo é o
centro cortical da palavra falada.
- Área de Broca situada entre a 44 e parte da 45, programação da atividade motora relacionada com a expressão da
linguagem.
- Controle dos músculos da vocalização (afasia) – problema = Afasia de broca
- Se divide em orbital; triangular opercular
*** O centro da fala determina a dominância hemisférica. Em pacientes destros 99% do centro da fala fica do lado
esquerdo – dominância cerebral esquerda. Em pacientes canhotos metade possui uma dominância cerebral direita
e a outra metade possui dominância cerebral direita
Área Triangular
Área 46 de Brodmann
Área Opercular
Área 44 de Brodmann
Área Orbital
Área 45 de Brodmann
Lobo Temporal
• Sulco Temporal Superior: inicia-se próximo ao polo temporal e dirige-se para trás paralelamente ao ramo posterior do
sulco lateral, terminando no lobo parietal.
• Sulco Temporal Inferior: paralelo ao sulco temporal superior é geralmente formado por duas ou mais partes descon-
tinuas.
Anatomia da linguagem
Dominância cerebral: é um conceito em que um dos hemisférios e relação ao outro. O hemisfério dominante é o
hemisfério onde se encontra a fala.
- Pessoa destra: em 99% o centro da fala se encontra no hemisfério esquerdo
- Pessoa canhota: o centro da fala se encontra 50% no lado direito e 50% do lado direito.
Eventualmente (muito raro) pode ocorrer um caso de codominância, onde o centro da fala fica em ambos os lados.
- Área de broca: parte motora da fala (na frente) – lesão nessa área: afasia motora
- Área de Wernickie: parte sensitiva da fala (atrás) – lesão nessa área: afasia sensitiva
- Lesão no fascículo arqueado: afasia de condução
- Lesão em tudo: afasia global
∟ Uma pessoa com afasia motora (área de broca) – não consegue falar o que é quando perguntado. Não possui
fluência (não consegue dizer o nome, falar, expressar, verbalizar as coisas). Ele entende tudo o que fala, mas não
consegue verbalizar.
∟ Uma pessoa com afasia sensitiva (Área de Wernickie) – fala de maneira louca, mas não compreende o que fala ou
o que escuta (fala o tempo todo, mas fala coisas sem sentido).
∟ Uma pessoa com afasia de condução (fascículo arqueado): compreende, mas não consegue repetir (não consegue
repetir três palavras faladas)
Encefalopatia de wernicke korsakoff: quando um paciente alcoólatra recebe insulina sem repor vitamina B – leva a
uma degeneração, isso é uma causa metabólica de afasia – problema de metabolismo cerebral.
• Giro Temporal Inferior: localiza-se abaixo do sulco temporal inferior e se limita com o sulco occípito-temporal.
- Área 20 de Brodmann
Relacionada com forma visual e memória
- Área 37 de Brodmann
Relacionada com percepção visão, palavra e leitura.
22
41/42
38 21
37
20
Incisura Pré-occipital
Lobo Parietal
• Sulco Intraparietal: geralmente localiza-se perpendicular ao sulco pós-central (com o qual pode estar unido) e es-
tende-se para trás para terminar no lobo occipital.
• Giro Pós-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pós-central. É no giro pós-central que se localiza uma das
mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica.
- Áreas 1,2,3 de Brodmann - vias sensitivas de tato, pressão, térmico-dolorosas.
• Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se inferiormente ao sulco intraparietal. Neste, descrevem-se dois giros: o giro su-
pramarginal, curvando em torno da extremidade do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular, curvando em
torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior.
- Área 39 e 40 de Brodmann - relacionada ao olfato e emoções.
1
2
3 7
39
40 19
Lobo Occipital
• O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-lateral do cérebro, onde apresenta peque-
nos sulcos e giros irregulares e inconstantes. Os principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face medial do
cérebro.
• É uma área de associação visual, com o recurso de extração, forma integrando
funções de reconhecimento, de atenção.
- Áreas 19,18,17 de Brodmann – visão, cor, movimento e profundidade
- O sulco lunatus: é constante do lobo occipital
- Sulco occipital lateral: parte do lunatus em direção ao lobo temporal
- Sulco occipital transverso: chega próximo ao lunatos
Sulco Lunatus
Lobo da Ínsula
O lobo da ínsula é visualizado afastando-se os lábios do sulco lateral. A ínsula tem forma cônica e seu ápice, voltado
para baixo e para frente, é denominado de límen da ínsula.
• Sulco Central da Ínsula: parte do sulco circular, na porção superior da ínsula, e dirige-se no sentido antero-inferior.
Divide a ínsula em duas partes: giros longos e giros curtos.
Sulcos:
- Sulco paracentral
- Sulco calcarino:
Giros:
- Giro do cíngulo
- Lóbulo paracentral (áreas motoras e sensitiva relacionadas com a perna e o pé) – área 5 de Brodmann (dividida em
duas, a primeira é 5m (motora) e a outra é 5s(sensitiva).
Sulco
calcarino
Fórnix
Ventrículo
lateral –
corno anterior
31
23
24 30 19
25
Giro Fasciolar
trículo lateral.
- Giros Orbitários
- Giro reto
• Nervo olfatório
Logo na frente da substância perfurada anterior ficam localizadas as 3 estrias olfatórias, que convergem e formam o
trato olfatório, que irá se dilatar e formará o bulbo olfatório, que vai estra a nível da lâmina crivosa do osso etmoide.
Bulbo
olfatório
Tracto
olfatório
Estria Estria
olfatória olfatória
medial lateral
Estria olfatória
intermédia
Substância perfurada anterior
- Sulco Occipito-temporal
- Sulco Colateral
- Sulco Rinal
- Sulco do Hipocampo
- Giro Parahipocampal
- Ístimo do cíngulo
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
- Área 34 – córtex olfatório primário
Face inferior do
- Área 28 – córtex olfatório primário temporal
28 34
ÁREAS DE BRODMANN
A divisão por lobos e sulcos é apenas didática, pois o cérebro funciona como um todo independente dos lobos, porém
algumas áreas são específicas e bem localizadas
1. Pré-frontal
Terciárias 2. Temporoparietal
3. Límbicas
• Definição: São núcleos neuronais (substância cinzenta) que possuem funções de controle motor, cognição e emocional
(sistema límbico). São um grupo de núcleos no cérebro interconectados com o córtex cerebral, tálamo e tronco cerebral.
• Localização: Na profundidade do cérebro, acima do corpo caloso e das estruturas límbicas (tálamo, corpo amigdaloide).
Localizam-se profundamente no prosencéfalo, atrás da extensão rostral dos ventrículos laterais.
• O telencéfalo, segundo o critério metamérico, é suprasegmentar, mas em sua substância branca ele apresenta alguns
núcleos de substancia cinzenta – os núcleos da base.
• Os núcleos da base ligam-se ao sistema límbico através das amigdalas (regula a percepção e a produção de emoções).
Fossa
-Na degeneração destas fibras ocorre uma consequente Interpeduncular
diminuição da dopamina no corpo estriado ...
Nervo oculomo- Artérias cerebrais
A substância negra (dopamina) inibe o globo pálido e o tor posteriores
putamem (inibidores do tálamo. Ao inibir essas duas es-
truturas o tálamo (se estimula) é ativado. Globo pálido ativo = inibe o tálamo.
**Doença de Parkinson (perda de neurônios DA na substância negra que envia projeções para o núcleo caudado) –
Diminuição da capacidade de produzir emoções, diminuição da capacidade de lembrança e da volição - semelhantes a
esquizofrenia. Cirurgia no globo pálido ou neuroestimulação
VENTRÍCULOS LATERAIS
Os hemisférios cerebrais possuem cavidades revestidas de epêndima e contendo líquido cérebro-espinhal, os ventrículos
laterais esquerdo e direito, que se comunicam com o III ventrículo pelo forame interventricular.
- Corno anterior: cavidade que aparece no corte a nível do telencéfalo (acima do III ventrículo) – polo frontal
- Corpo
- Corno Posterior: cavidade que aparece no corte a nível do telencéfalo (abaixo do III ventrículo) – polo occipital
- Corno inferior: polo temporal
• Com exceção do corno inferior, todas as partes do ventrículo laterais têm o teto formado pelo corpo caloso.
• O núcleo caudado não faz relação com o corno posterior
Forame interven-
trivcular
IV Ventrículo
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
HIPOCAMPO
Se o hipocampo é lesado a pessoa não consegue construir novas memórias, e vive em um mundo estranho onde todas
as experiencias somem da mente, mas as memórias mais antigas, prévias ao dano, permanecem intactas) Isso aqui está
mais relacionado ao traumatismo no lobo temporal, tumores. Se a pessoa tiver uma lesão nas áreas 20 e 21 de Brod-
mann, juntamente com o hipocôndrio, ela não vai formar nenhuma nova memória. Ela só vai lembrar o que aconteceu
72hrs antes.
Se o hipocampo for pressionado por um tumor do lobo temporal, e depois retirar o tumor sem lesionar o hipocampo a
tendência é voltar a memória, quando está comprimido tem hora que vai conseguir converter a memória e tem horas
que não.
Ventrículo lateral
Corpo caloso (corno anterior)
(Joelho)
Septo Pelúcido
Fórnice (férnix)
Forame inter-
ventricular
3º Ventrículo
Tálamo
Cauda do Nú-
cleo caudado
Função desconhecida, mas devido a proximidade com o córtex da ínsula pode ter função límbica.
CORPO AMIGDALÓIDE
- Emoções primárias relacionadas com as necessidades imediatas como alimentação (fome/saciedade), obtenção de
água (sede), sexo (libido), fugir do predador ou outra ameaça (medo), defender os filhotes (ira/agressão) ... Geram
comportamentos motivados
- Emoções secundárias. estados mais discriminativos e complexos como ansiedade, satisfação, prazer, amor, familia-
ridade e uma miríade de sentimentos mais subjetivos.
Envolve: Cognição (a percepção consciente das sensações); Afeto (percepção de si e dos outros); Motivação (o desejo
de agir); Alterações somáticas e viscerais (expressão).
- Núcleo caudado
- Putâmen
Núcleo Lentiforme
- Globo pálido
• NÚCLEO CAUDADO
A cabeça do núcleo caudado se funde com a parte anterior do núcleo lentiforme, e está projetada dentro do corno
anterior do ventrículo lateral.
** Coréia de Huntington – atrofia do núcleo caudado – primeiros sintomas são semelhantes aos da esquizofrenia e aos
do transtorno de humor = pensamentos delirantes, depressão ou comportamento impulsivo inadequado.
NÚCLEO ACCUMBENS
Massa de substância cinzenta na união entre a cabeça do núcleo caudado e o putâmen (de localização mais inerna) →
CORPO ESTRIADO VENTRAL
Localiza-se na base do cérebro entre a substância perfurada anterior e o globo pálido → substância inominada→ Produ-
ção de Acetilcolina. Trabalha com memórias e funções psíquicas superiores, tem conexões com o sistema límbico, neu-
rônios colinérgicos.
Na doença de Alzheimer há degeneração de seus neurônios causando depleção de acetilcolina no córtex cerebral. Ele
tem uma memória antiga, mas ele não tem córtex para armazena memoria permanente, o problema de Alzheimer é
devido a diminuição no volume cortical.
1. Capsula interna: o Braço posterior da cápsula interna está lateralmente ao tálamo e medialmente ao globo pálido
interno ou medial. A capsula interna tem também um braço/ramo anterior que estará lateralmente a cabeça do núcleo
caudado e terá um joelho.
2. Lâmina medular medial: separa o globo pálido medial ou interno do globo pálido lateral ou externo.
3. Lâmina medular lateral: separa o putâmen do globo pálido externo.
4. Capsula externa: separa o putâmen do claustrum.
5. Capsula extrema: separa o claustrum do córtex da insula.
** Hemibalismo ou balismo (quando bilateral) é um distúrbio neuromotor raro caracterizado por movimentos involun-
tários abruptos e possivelmente violentos e envolve mais a musculatura proximal do que distal (especialmente nas ex-
tremidades dos membros superiores). Costuma prejudicar muito as atividades rotineiras como alimentação, higiene pes-
soal, trabalho e lazer, quase sempre exigindo ajuda de um cuidador e de adaptações.
Aorta Ascendente está quase que totalmente envolta pelo saco pericárdico e
pela bainha serosa da artéria pulmonar. Apresentando as seguintes relações:
- Anteriormente – Timo (no adulto é um órgão praticamente inexisteste), atro-
fiado ou no adulto saco de tecido adiposo
Da aorta ascendente surgem dois ramos (coronária direita e esquerda – que irri-
gam o próprio coração)
CARÓTIDA COMUM
A carótida comum faz uma dilatação, chamada de bulbo carotídeo, que é cheio de barosensores (sensores de pressão).
Uma compressão nessa região de bulbo vai dar alteração a nível da pressão e geralmente o telencéfalo tende a se desligar
pensando que vai faltar oxigênio para ele. Isso ocorre quando os lutadores de MMA dão o mata-leão, e a pessoa fica
desacordada.
A partir do bulbo carotídeo ela se divide em dois ramos: carótida interna (que vai para dentro do crânio) e carótida
externa (segue em direção à face).
- Tela subcutânea: É uma camada de tecido adiposo que fica abaixo da pele.
- Fáscia pré-traqueal: localizada antes da traqueia, dentro dela se encontra a glândula tireoide (acima da borda superior
do manúbrio do esterno), não é a cartilagem tireoide.
- Fáscia buco-faríngea: ela vai delimitar posteriormente o espaço traqueal - onde se encontra a traqueia, o esôfago e o
nervo laríngeo recorrente - (responsável pelos músculos da vocalização). Numa traqueostomia podemos atingir o nervo
e, o paciente pode desenvolver um tipo de afasia - não vai mais falar (lesão periférica).
- Fáscia Alar: ela delimita o que anterior e posterior no pescoço. As estruturas que estão na frente da fáscia alar são
anteriores e, as que estão atrás, posteriores. Ela vai interligar as duas bainhas carotídeas, que também é uma fáscia.
- Bainha Carotídea: Dentro dela há o feixe vásculo-nervoso do pescoço, que se constitui da tem a artéria carótida co-
mum, veia jugular interna e, posteriormente entre elas, o nervo vago.
- Nervo frênico: Entre a fáscia pré-vertebral e a bainha carotídea há o nervo frênico, que vai inervar o musculo frênico
– envolvido nos processos respiratórios. Um acesso lateral no pescoço pode causar lesões nessa região podem levar à
paralisia respiratória; e ele está bem próximo da pele.
- Entre os músculos/fáscias há espaços. No caso de ocorrer um abcesso no paciente eles podem facilmente migrar por
esses espaços, podendo comprimir alguns componentes anatômicos, sendo necessária uma abordagem cirúrgica para
manejar essas regiões.
ANTERIOR
Fáscia pré-traqueral
Fáscia superficial
Fáscia infra-ioídea
Nervo laríngeo
recorrente Traquéia
Fáscia Buco-faringea
Esôfago
Nervo frênico 2
3 1 Bainha carotídea
1. Veia jugular interna
Vértebra 2. Artéria carótida comum
Plexo simpático 3. Nervo vago
comum
Tela
subcutânea Fáscia pré-vertebral
Os trígonos são espaços formados através da delimitação de alguns músculos e elementos ósseos. Eles fazem parte da
região cervical e são acessos cirúrgicos para realizar
- Trígono Carotídeo: Nele está contido o bulbo carotídeo e a sua divisão (lartéria carótida externa e interna)
Limites: Posterior: borda anterior do esternocleidomastoideo
Superior: borda inferior do ventre posterior do digástrico
Anterior: borda superior do ventre superior do omo-hióideo
- Trígono supraclavicular: É através dele que se faz acesso central ou punção a nível da subclávia.
Limites: Inferior: cranial da clavícula.
Superior: borda inferior do ventre inferior do omo-hióideo
Anterior: borda posterior do esternocleidomastoideo
- Trígono Occipital: local para acesso cirúrgico para a coluna vertebral cervical
Limites: Posterior: borda anterior do trapézio,
Anterior: borda posterior do esternocleidomastoideo
Inferior: borda superior do ventre inferior do omo-hióideo
- Trígono Digástrico: delimitado pela borda inferior da mandíbula, borda superior do ventre posterior e borda superior
do ventre anterior do digástrico. Onde está a glândula submandibular, onde você acessa o assoa-
lho da boca.
- Trígono Submentual: delimitado pelo hióide, borda inferior do ventre anterior do digástrico e linha mediana do pes-
coço.
A artéria tireóidea inferior tem uma menor contribuição para essa irrigação e
ela vem do tronco tireo-cervical. A. Tireoidea
superior
- Dorsal da Língua
Ela irriga o arco palatoglosso, a tonsila, o Palato mole, a epiglote.
- Sublingual Lingual
Ela irriga a Glândula sublingual, o músculo milohi- profunda
oide e vizinhanças.
• Facial cervical
- Palatina Ascendente – vai em direção ao palato mole
- Tonsilar – vai para a tonsila
- Glandular – irriga a glândula submandibular
- Submentomiana – irriga o trígono submentual
Frontal da
oftálmica
Temporal
superficial
Angular
Maxilar
interna
Nasal lateral
Labial superior
Facial
Propriamente
dita Palatina
Ascendente
Labial inferior
Tonsilar
Submentual Facial
Glandular Cervical
RAMOS COLATERAIS
- Transversa da Face – passa por baixo do arco zigomático. Ela irriga a parótida e o ducto parotídeo.
- Zigomaticoorbital – passa por cima do arco zigomático, emite dois ramos: palpebral inferior (para a pálpebra infe-
rior) e palpebral superior (para a pálpebra superior).
- Temporal Média
Maxilar
interna A. Occipital
Auricular
anterior
• ARTÉRIA MAXILAR INTERNA (gera 15 ramos) – ela vai para a parte de trás da mandíbula
- Alveolar Inferior – fica para inferior, dela surge um ramo (artéria milo hióidea, que fica no sulco para os vasos e
nervos milo hióides). Vai para a região de dentes e mandibulas
PORÇÃO PTERIGOIDEA ou muscular: fica lateralmente ao processo pterigoide. Ela só irriga músculo
PORÇÃO PTERIGOPALATINA
- Infra Orbital: ela é ramo da maxilar interna da porção pterigopalatina. Sai pelo forame infra orbital. vai para orbita,
com 4 ramos: palpebral inferior, comunicante zigomático, para a asa do nariz e para o lábio superior.
- Esfeno Palatina: Ela penetra a fossa pterigo maxilar, e vai profundamente caminhando para a medial. No final da
fossa ela encontra o forame esfenopalatino indo para a cavidade nasal. Na cavidade nasal ela emite alguns ramos:
- Nasal superior posterior: para a concha nasal superior e média
- Nasal inferior posterior: para a concha nasal inferior
- Artéria palatina maior: para o palato duro de trás para a frente
- Artéria palatina menor: para o palato duro
- Artéria naso palatina: ela passa pelo forame incisivo e chega até a região anterior do palato duro
• A cavidade nasal está irrigada por: nasal superior posterior, nasopalatina, nasal inferior posterior, nasociliar,
nasal interna.
• O dorso do nariz é irrigado pela nasal externa.
• O Palato duro e mole são irrigados por: Palatina maior, palatina menor e o fim da nasal palatina
• O conjunto de vasos na região anterior do nariz é denominado de Plexo de Kiesselbach. É uma região onde
convergem os vasos que fazem a irrigação da cavidade nasal. É por isso que um trauma na região nasal leva a
uma grande quantidade de sangramento na face
Artéria Esfeno
Naso-ciliar palatina
Nasal
interno Meníngea
acessória
Nasal
externo Meníngea
média
Timpânica
Nasal Inferior
superior
Posterior
Temporal
Naso superficial
palatina
Nasal Maxilar
inferior Alveolar interna
Posterior inferior
O sistema carotídeo e o sistema vertebro-basilar irão se unir através de uma anastomose, que é de suma importância
pois o sistema nervoso demanda uma grande quantidade de glicose e de oxigênio (cerca de 20% do sangue bombarde-
ado pelo coração vai para o cérebro). O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e altamente especializadas,
que exigem para o seu metabolismo um suprimento permanente de Glicose e oxigênio
A artéria carótida penetra no crânio através do canal carotídeo, enquanto que as artérias vertebrais penetram através
do forame magno.
POLIGONO DE WILLIS
O Polígono de Willis é uma rede anástomótica, que faz com que o sistema carotídeo do lado esquerdo e direito, junto
ao sistema vertebro-basilar estejam interligados. Desse modo, em teoria, ocorrendo um infarto/obstrução vascular de
um desses vasos o sangue pode passar por essas comunicações e continuar suprindo o cérebro.
→ Sistema vertebro-basilar
- Artérias vertebrais: Anastomosam-se formando a artéria basilar. Ela emite dois ramos:
-- Artéria cerebelar inferior posterior – PAICA – que vai irrigar a superfície posterior-inferior do cerebelo.
-- Artéria espinhal anterior – ela irriga todo o cordão anterior da medula
- Artéria Basilar: ela corre na frente da a ponte e termina se bifurcando nas artérias cerebrais posteriores. Por seu
caminho ela emite 3 ramos importantes:
-- Artéria cerebelar inferior anterior – AICA – ela irriga a superfície anterior inferior do cerebelo, principalmente
o lóbulo flóculo-nodular. Dela sai a Artéria do labirinto: ela irriga o labirinto.
-- Artéria da ponte/pontinas/circunflexas da ponte: irrigam a superfície frontal da ponte (o trato piramidal).
-- Artéria cerebelar superior: irriga a face superior/tentorial do cerebelo.
Artéria cerebe-
lar superior Artéria cerebral
posterior
Artéria do labirinto
Artéria Vertebral
Artéria cerebelar
Artéria espi- inferior posterior
nhal anterior PAICA
A Carótida interna entrando no crânio emite o seu primeiro ramo que vai para o olho, para a órbita, que é chamada a
artéria oftálmica. Ela passa pelo forame óptico e chega no globo ocular.
Ela geralmente penetra pelo forame etmoidal anterior ou posterior, ela passa pelo sulco
para o nervo naso-ciliar (nervo, artéria e veia), e vai para dentro da cavidade nasal através
da lâmina crivosa do etmoide. Quando chega dentro da cavidade nasal, em seu interior
ela emite Nasal Externo e Nasal Interno.
Ciliar
longo
Ciliares Lacrimal
curtos
Artéria
Oftálmica
Carótida interna
Infra-troclear Lacrimal
Mentual
• Ramo Estriado Medial: é um ramo profundo que irriga a porção anterior dos
Giro Giro
núcleos da base: a cabeça do núcleo caudado, a parte mais anterior do núcleo Reto Orbital
lentiforme.
- Cerebral anterior
• Ramos Centrais: Denominadas de artérias lenticulo-estriadas, pois irrigam o núcleo lentiforme e o núcleo lentiforme. O
infarto das artérias lenticulo-estriadas é dos infartos cerebrais mais comuns que existem. Um infarto dela pode causar
fraqueza nas pernas e de predomínio bráquofacial
- Estriada lateral
- Núcleos da base
ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR – irriga a face medial do lobo occipital e a parte mais ínfero-medial do lóbulo temporal
- Artéria parietal
- Artéria parieto-occipital
- Artéria do sulco calcarino
- Occipital média
- Temporais intermédios
- Occipital lateral
QUADRILÁTERO DE CHOMPRET
É um espaço anatômico onde as pessoas especializadas em bucomaxilofacial encontram a artéria vertebral em
cirurgias de trauma de face.
A drenagem da cabeça é feita basicamente pelas veias jugulares. A veia jugular direita e esquerda que é a junção da
jugular interna e externa. A veia que drena o encéfalo é a veia jugular interna. A veia jugular interna desemboca o forame
jugular, e todo o sangue irá desembocar nessa veia.
Seio
Drenagem da cabeça: Venoso
Veias cerebrais → Seios venosos → Veia Jugular
• Seio sagital superior: é um seio mediano, grande, que vem desde a parte frontal da cabeça até a protuberância occipital
externa. Ele corre por todo o plano mediano.
-- Confluência dos Seios ou Torcular de Herófilo: localiza-se na protuberância occipital externa, e é para onde os seios
venosos acabam confluindo. É a confluência do Seio Sagital Superior, Seio Reto, Seio Occipital, Seio transverso do lado
direito e do lado direito.
• Seio sagital inferior: junta-se com a veia cerebral magma (veia de Galeno) na ampola de galeno, formando o seio reto,
que segue para a confluência dos seios.
Seio Petroso Seio sagital
Seio Petroso superior superior
• Seio reto: corre na linha mediana por cima do ce- Inferior
rebelo (na tenda do cerebelo) e acaba na confluên- Seio sagital
Inferior
cia dos seios.
Veia Cerebral
• Seio Occipital: é mais relevante em crianças, em magna
adultos é menor.
• Seio Cavernoso: ele drena para o seio petroso superior e para o seio petroso inferior. Se encontra atrás das órbitas,
logo abaixo dos nervos ópticos. A carótida interna passa por ele, assim como os nervos que vão para a órbita (nervos que
vão controlar a motricidade do globo ocular).
Seio
Cavernoso
• Veia Cerebral Média Superficial: a drenagem da superfície supero lateral do cérebro é feita basicamente pela veia ce-
rebral média superficial. Ela está na metade do caminho entre o seio sagital superior e o seio transverso, desse modo ela
lança mão das veias Anastomóticas Superior e Inferior. O Seio cavernoso também drena para essa veia.
• Veia Anastomótica Superior – Trollard - Vai para o Seio Sagital Superior. (Será a mais robusta nas imagens)
• Veia Anastomótica Inferior – Labbe – Vai para o Seio Transverso. Uma lesão causa um infarto completo do lobo temporal
Vv. cerebrais
superiores
V. anastomótica
superior
Trollard
V. anastomótica
inferior
Labbe
Seio V. cerebral
Tranverso inferior
FACE MEDIAL
• A Veia de Galeno ou Cerebral Magna é formada pela junção de 4 veias: Veias Basilares ou Basais e Veias Cerebrais
Internas.
• Veia Cerebral Interna: está no teto do 3º ventrículo, e ela é formada pela Veia Anterior do Septo Pelúcido e pela Veia
Tálamo Estriada.
• Veia Cerebral Anterior: ela vai virar a veia Basilar que vai se juntar na Veia de Galeno
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
ANEURISMA
A veia facial e o plexo pterigóide fazem comunicação com um seio da dura-mater, o seio cavernoso. A veia oftálmica
superior drena e vai para o seio cavernoso.
A oftálmica inferior faz comunicação com o plexo pterigóide. Há uma comu- V.Oftálmica
superior
nicação entre o plexo pterigóide e o seio cavernoso, a veia emissária que Seio
Cavernoso
passa do plexo pterigóide para o seio cavernoso, passando pelo forame de
Versalius.
-- Uma lesão no plexo ptrigóide (ex. infecção no 3º molar) também pode levar a uma infecção do seio cavernoso, (trom-
boflebite do seio cavernoso), que é uma infecção bastante complexa e em muitos dos casos leva o paciente a óbito.
A veia supratroclear é bastante importante. Pessoas que possuem rugas entre as sobrancelhas
(essa ruga é formada pela presença de dois músculos o prócero e o corrugador do supercílio. Para
retirar essa ruga os músculos devem ser bloqueados, mas deve-se ter cuidado para não injetar na
veia supratroclear (ela vai para o fundo do olho – caso seja injetado o produto nela pode-se causar
uma cegueia parcial ou permanente.
Veia jugular
anterior
Na região anterior do pescoço há a jugular interna, a jugular externa e a jugular ante-
rior
A veia jugular externa e a veia jugular anterior também desem- Veia Tireoidea
bocam na subclávia inferior Veia jugular
interna
A veia jugular interna se junta com a subclávia e dá origem ao
tronco braquiocefálico, e a junção dos dois troncos braquioce-
fálicos (direito e esquerdo) formam a veia cava superior, que Veia jugular Subclávia
vai drenar a nível do átrio direito. externa
Tronco venoso
A veia tireóidea inferior ela drena diretamente no tronco ve- braquiocefálico
Veia jugular
noso braquiocefálico. anterior
Veia Cava
Superior
Ex: Por dentro do meato acústico interno (osso temporal) passam dois nervos, o vestíbulo colear e o nervo facial, uma
fratura neste local pode ocasionar uma lesão/compressão nesses nervos.
Origem aparente: sulco bulbo pontinho, lateralmente ao nervo abducente e medialmente ao nervo vestibulocolear.
INERVAÇÃO DA LÍGUA:
*O Nervo trigêmeo é o principal nervo sensitivo da face, enquanto o facial é o principal motor
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
Trajeto:
a) Trajeto da fossa posterior do crânio: É o trajeto do bulbo pontino (origem aparente) até o meato acústico in-
terno. Não emite ramos colaterais.
b) Trajeto intra-petroso: penetrando através do meato acústico interno e caminha dentro da porção petrosa do
osso temporal, se dirigindo até o gânglio geniculado.
c) Trajeto do canal facial: Quando ele chega numa dilatação do nervo Gânglio geniculado ou joelho do canal fa-
cial, ele faz uma curva para baixo, e vai sair do osso temporal pelo forame estilomastoideo e chega na base do
crânio externamente (perto do processo mastóide)
** Do gânglio geniculado surgem os dois primeiros ramos que são chamados intrapetrosos que são colaterais e sensitivos:
petrosos superficiais maior e menor.
Nervo
facial
Cóclea
Núcleo do
Nervo facial
--- Trajeto da fossa posterior do crânio
Nervo Canais se- --- Trajeto intra-petroso
Vestíbulo micirculares --- Gânglio geniculado
coclear --- Trajeto do canal Facial
Ramos terminais:
a) Têmporo-frontal: inerva a reião da fronte; feixe occipto-frontal e palpebral superior. Músculos corrugador do
supercílio, prócero, auricular superior e auricular anterior
b) Ramos cervicais-frontal
- Zigomáticos (3): inerva a região zigomática (zigomático menor, zigomático maior, levantador do lábio superior,
levantador do ângulo da boca, levantador comum da asa do nariz e do lábio superior).
- Bucal (3): inerva músculos da região bucal (bucinador, or- Temporo-
bicular da boca, depressor do septo, risório). frontal
* Um Tumor na Glândula parótida pode evoluir com uma paralisia Marginal da Cervical ante-
mandíbula rior e posterior
do nervo facial.
A paralisia de Bell é uma paralisia do nervo facial (nervo craniano VII) que resulta em inabilidade para controlar os mús-
culos faciais (músculos da mímica facial) no lado afetado. Várias condições podem causar uma paralisia facial, por exem-
plo, tumor cerebral, AVC, etc. Porém, se nenhuma causa específica pode ser identificada, a condição é conhecida como
paralisia de Bell (idiopática). Nomeada pelo anatomista escocês Charles Bell, que primeiro descreveu-a, a paralisia de Bell
é a mononeuropatia aguda mais comum (doença em que apenas um nervo é acometido), e é a causa mais comum de
paralisia aguda de nervo facial. Geralmente deduz-se que o paciente tem uma infecção viral, e esse vírus possui uma
predileção pelo nervo e é levado a essa neuropatia do facial, e é feito o uso de antivirais – o prognóstico da doença
geralmente é muito bom
A expressão facial é a manifestação que pode demonstrar mais fielmente os sentimentos do indivíduo, às vezes trans-
mitindo muito mais informações que a própria comunicação oral.
Paralisia é a perda temporária ou permanente da sensibilidade, ou perda da capacidade de mover ou controlar os mo-
vimentos. Ou ainda a suspensão temporária ou perda permanente da função, sobretudo a perda da sensação ou dos
movimentos.
A Paralisia Facial é um distúrbio (parésia) ou uma paralisia total de todos, ou alguns, músculos da expressão facial. Ela
pode levar a uma disartria, uma vez que a pessoa não consegue movimentar os músculos da boca (musculos labiais).
Quando se observa um paciente com paralisia facial a primeira coisa que se pede é para ele enrugar a testa, buscando
observar algum tipo de paralisia. O paciente não consegue enrugar a testa, não consegue fechar o olho... quando se
tenta fechar o olho, aparece apenas o branco da esclera (lagoftalmia).
Classificação:
- Central (contralateral/cachimbo)
Há lesões ou doenças no cérebro, mais exatamente no encéfalo (sis-
tema nervoso central), que envia informações para o nervo facial.
Via motora do nervo facial: ela sai do Homúnculo de Painfield, na parte
da face, ele desce pelo cérebro, substância branca, capsula interna, e
vai fazer a sinapse com o núcleo do nervo facial (direito e esquerdo). E
lesão é proximal ao núcleo do nervo facial. Toda vez que há uma lesão
nesse nervo ocorre uma paralisia central. Suas principais causas são: tu-
mores cerebrais, AVC.
Ela é Contralateral; pode-se observar o Sinal do Cachimbo (pede para o paciente soprar e ele só “bufa” de um lado da
boca, pois possui uma paralisia do andar inferior da face. O andar inferior da face fica mais comprometido, pois o andar
superior da face há inervação proveniente dos dois lados do cérebro.
- Periférica (ipsilateral)
Na periférica, há lesões ou doenças no próprio nervo facial, que inerva os músculos da face. É uma lesão decorrente da
via motora facial, na qual essa via é acometida a partir do nervo facial da ponte ate o seu fim nos músculos.
Suas principais causas são: traumas, infecção viral, infecção bacteriana.
Ela é ipsilateral/homolateral. E a paralisia é por igual no andar superior e inferior da face.
A lagoftalmia só é vista nesse tipo de paralisia. Essa incapacidade de o paciente fechar o olho e o que leva à complicação
mais temida de uma paralisia facial periférica Ceratite Neuroparalítica (uma inflamação da córnea, da esclera, por conta
de uma paralisia do nervo facial). Uma vez que a pessoa não consegue fechar o seu globo ocular, ele fica exposto a um
ressecamento, trauma, podendo levar à ceratite e até à cegueira. Para o tratamento o paciente faz uso de lágrima
artificial e tampão no olho, principalmente no período de sono.
- Paralisia viral: vírus, por exemplo o hepes zoster. O nervo facial inerva a lingua de modo a
fornecer a sensibilidade gustatória nos dois terços anteriors da língua. Nessa foto podemos ver
uma paralisia facial na parte mais avermelhada, e um compormoetimento da parte sensitiva
do nervo facial
- Paralisia por bactérias (Otites): bactérias também podem levar a uma paralisia facial. Uma
otite pode levar a uma paralisia facial pois o nervo facial da uma volta na porção petrosa, então
qualquer alteração no ouvido médio pode causar uma paralisia esse nervo. Quando faz um
abcesso retroauricular, o que está atrás é a porção mastoidea então, dentro dessa porção vai
ter secreção purulenta e, dentro dela também tem o nervo facial, com isso, os agentes da in-
fecção vão atacar tal nervo e isso vai culminar numa paralisia facial transitória. Faz-se o uso de
antibiótico para cessar a paralisia. Traumatismos perinatais são outra causa de paralisia facial.
- Paralisia por Traumas Perinatais: traumatismo em bebes nascido a fórceps, podendo ocorrer
esmago facial na frente da orelha. Neles o processo matoide é praticamente inexistente (pe-
quena pontinha óssea). Então, quando se é colocado o fórceps, se não tem o processo mas-
toide, o nervo facial está exposto, com isso, o fórceps pode comprimir o nervo facial e provocar
uma paralisia facial
- Paralisia por traumas gerais: por PAB, PAF, acidentes na região da face, na região profunda
do pescoço, podem comprometer o nervo facial.
GSPN
Estapédio
Lingual
Nervo
Corda do
tímpano
• O núcleo motor o nervo facial recebe os neurônios que vem no cérebro e fazem sinapse ali. Toda vez que há uma lesão
do neurônio que vem do cérebro para o núcleo do nervo facial ocorre uma paralisia central (contralateral/cachimbo).
• Se há uma lesão no nervo ou na trajetória que o nervo faz ocorre uma lesão periférica (ipsilateral)
• Nervo petroso grande superficial (GSPN) - O nervo facial ao passar entrar no meato acústico interno, a parte sensi-
tiva, faz uma sinapse no gânglio geniculado e emite um nervo (nervo petroso grande superficial -GSPN), e esse nervo
vai para o gânglio esfenopalatino, indo para as glândulas lacrimais para produzir as lágrimas. (A abordagem da fossa
média pode afetar esse nervo).
• Nervo para o Músculo Estapédio – o músculo Estapédio protege o sistema auditivo de sons mais altos (ele se contrai).
Ocorrendo uma lesão nesse nervo o paciente vai ter uma sensibilidade aumentada aos sons – hiperacusia. A hipoa-
cusia = surdez.
• Nervo corda do tímpano – ele sai do facial e vai fazer sinapse nas glândulas submandibular e sublingual para pro-
duzir saliva, e vai para a língua para fornecer toda a ineração sensitiva especial da gustação do paladar (ex. café na
temperatura boa e gostoso).
• Nervo Lingual – é um nervo do trigêmeo que se liga ao nervo facial, está relacionado à sensibilidade geral de dor e
temperatura na língua (ex. café quente)
Após a emissão desses três nervos o nervo facial passa pelo forame estilo-mastóideo e inerva os músculos da face ( que
se trata do nervo motor propriamente dito.
- Lesão nuclear: pega apenas o núcleo motor do nervo facial. Um Infarto da ponte pode machucar o núcleo do nervo
facial juntamente com o do 6º nervo, ocorrendo uma paralisia de ambos os nervos. Esse tipo de lesão é muito raro.
- Suprageniculada: Entre o núcleo Motor e o Gânglio Geniculado. A paralisia do ângulo ponto-cerebelar (tumor/lesão
no ângulo ponto-cerebelar). Um chivanoma – tumor benigno do nervo acústico - que começa a crescer nessa região
e comprimir. Ocorre uma paralisia completa do nervo facial, do 8º nervo (surdez, tontura, zumbido). Se for mais su-
perior pode atingir o nervo trigêmeo, causando uma anestesia de face. Se for mais inferior pode atingir o 9º e o 10º
nervo, causando disfagia. O nervo facial fica paralisado juntamente com outros nervos.
- Ângulo pontocerebelar
- Supraestapediano: Entre Gânglio Geniculado e o Nervo Estapédio. Ocorre uma paralisia facial motora, uma perda de
paladar, hiperacusia, e uma produção normal de lágimas
- Infraestapediano: Entre o Nervo Estapédio e o Nervo Corda do Tímpano. Ocorre uma paralisia facial, perda de paladar,
mas não ocorre a hiperacusia, tampouco dificuldade de produzir lágrimas
- Infracordais: Abaixo do Nervo Corda do Tímpano. O paciente apresenta uma paralisia facial, asem problemas de sali-
vação, paladar, heperacusia ou de produção de lágrimas.
Nós possuímos dois pavilhões auriculares, um direito e um esquerdo. E essas orelhas estão a nível do meato acústico
externo.
Concha
Tragus
Antitragus
Helix
Fossa Escafoide
Ramo superior
Tubérculo do Helix
Ramo inferior
Fossa Triangular
Antihelix
Concha
Tragus
Antitragus
Incisura intertrágica
Lóbulo
Os olhos são a janela da alma, as portas pro infinito, convite ao paraíso, caminhos diversos penetráveis ou não. Arrisco
um palpite, são poucos, os preparados para mergulhar em sua imensidão.
Significado de Órbita: [Biologia] Cavidade óssea da face, em que está situado o olho; a arcada orbitária ou orbital.
A cavidade orbitária apresenta primeiro um grupo de ossos e um grupo de forames. Ela possui uma porção superior teto
da orbita; uma porção inferior – assoalho da orbita.
Arcabouço ósseo:
∟ Margem supraorbital; formado pelo frontal e por uma pequena porção do osso zigomático (bordo cortante e arre-
dondado, com o forame infraorbital).
∟ Margem infraorbital: formado pelo zigomático e pela maxila
∟ Parede medial: porção orbital do etmoide e o osso lacrimal
∟ Parede Lateral: face orbital da asa maior do esfenóide e a face orbital do osso zigomático
∟ Assoalho da órbita: osso zigomático, maxila e uma pequena porção do osso palatino.
Nesta órbita está alocado o globo ocular, que apresenta uma série de músculos, que vão promover a movimentação do
globo ocular.
∟ Músculo levantador da pálpebra: vai abrir delicadamente a pálpebra, fica acima do reto superior.
∟ Músculo Reto Superior
∟ Músculo Reto Inferior
∟ Músculo Reto medial
∟ Músculo Reto lateral
∟ Músculo obliquo superior
∟ Músculo oblíquo inferior
- Para fechar o olho temos a presença do músculo orbicular do olho feixe palpebral.
∟ Primeiro neurônio: está localizado na retina, a nível das células ganglionares, que se interligam com cones e basto-
netes. Ele emite o seu prolongamento chegando até as células bipolares.
Receptores
- Cones: Visão em cores
- Bastonetes: Visão em preto e branco
Câmara escura:
Toda a nossa via óptica funciona como um sistema
de câmara escura. No olho esquerdo há uma parte
medial (campo nasal), e uma parte lateral (campo
temporal).
A visão do campo nasal se projeta na parte temporal da retina, enquanto a visão do campo temporal se
projeta na parte nasal da retina.
O campo superior se projeta mais na parte inferior da retina, e o campo superior se projeta mais na parte
inferior da retina.
B - Hemianopsia heterônima bitemporal: Há um problema nas fibras nasais, no cruzamento do quiasma óp-
tico, causando um problema no campo temporal
OBS: Não são todas as fibras que cruzam no quiasma óptico, as fibras que decussam, são aquelas que são
projetadas na retina nasal.
E - Quadrantopsia homônima superior contralateral (à direita): lesão nas radiações ópticas que passam mais
inferiormente.
Radiações ópticas: são as fibras do trato óptico que se espalham, há a radiação mais inferior, que vai em
direção ao lobo temporal (carrega as fibras da metade superior da retina); já as radiações mais superiores
que cruzam pelo lobo parietal carregam as informações dos campos nasais inferiores).
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
Ex: em cirurgia de epilepsia, onde é necessário fazer uma ressecção do lobo temporal, podendo ocorrer o
ressecamento das radiações ópticas, causando a quadrantopsia.
F - Quadrantopsia homônima inferior contralateral (à direita) - lesão nas radiações ópticas que passam mais
superiormente no interior do lobo parietal
G - Hemianopsia homônima contralateral com a preservação da visão macular: é uma situação mais rara,
quando há uma lesão das radiações ópticas próximo ao centro da visão, nas imediações do sulco calcarino
Mácula: parte da retina onde há o maior número de receptores para a visão, é onde existe a visão mais
precisa.
Hemianopsia altitudinal inferior: Um tumor nascendo do terceiro ventrículo e começa a apertar o quiasma
óptico de uma ponta à outra na parte mais superior do quiasma, esse tumor vai comprometer a parte inferior
do campo nasal dos olhos.
As trocas gasosas ocorrem a nível dos alvéolos pulmonares, que são a unidade morfo-
funcional deste sistema, cujo fenômeno é denominado de: HEMATOSE
- Componentes:
- Nariz Faringe
- Cavidade nasal Laringe
- Faringe
- Laringe
- Traqueia Brônquios Traqueia
- Brônquios (principais; lobais; segmentares)
- Pulmões (revestidos por pleuras)
Pulmões
DIVISÃO
-Cavidade Nasal
- Seios da face: há um conjunto de seios paranasais (seio frontal; seios maxilares; seio esfenoidal; seio etmoidal – no
temporal, a nível das células aéreas mastoideas, há o osso pneumático, que não possui uma membrana sinusal verda-
deira pois essa membrana que está na região de células aéreas mastoideas deriva da parede do tímpano. Esses seios
da face servem para deixar o osso da face mais leve, servem de caixa de ressonância para a voz e servem para umedecer
e aquecer o ar.
• Nariz - eminência, impar e mediana da face, que se encontra disposto em forma de telhado de casa (ossos nasais e
cartilagens que formam a arquitetura do nariz), na entrada das cavidades nasais.
- Faces laterais:
- Asas: são duas projeções
- Narinas: aberturas localizadas a nível da base
* Deve-se ter cuidado ao colocar piercings nas cartilagens, pois eles podem causar uma infecção e pode levar a re-
absorção da estrutura cartilaginosa da região de pirâmide nasal. Podendo ser necessário procedimentos mais com-
plexos para reparar o dano, como retirar uma parte da cartilagem costal para repor a nasal.
RINOPLASTIA/ RINOSEPTOPLASTIA
É indicada por questões estéticas, por sinusites de repetição, na qual o paciente tem uma sinusite atrás da outra, isso
pode acontecer pois o paciente tem um desvio do septo nasal, por exemplo, e isso é importante pois se o septo nasal
está desviado, toda a drenagem dos seios paranasais pode estar comprometida, então todas as secreções produzidas
nos seios paranasais se acumula e termina infectando – quadro de sinusite.
Na cirurgia, toda a cartilagem que faz parte do septo nasal é descolada da mucosa, da narina esquerda e direita é
descolada da parte mais superior que forma o dorso do nariz, chegando a um ponto que você pode mobilizá-la , tira,
corta (muitas vezes quando há desvio no septo se forma um bico, uma protuberância), então é colocada a régua para
medir todas as distâncias, e uma vez satisfeito com isso, com o septo nasal bem reto, começa a colocar tudo de volta,
dando pontos na mucosa para prender no septo nasal, terminando a septoplastia.
A rinoplastia é quando você consegue reforçar as cartilagens alares com a própria cartilagem do paciente, muitas
vezes se usa um material sintético para reforçar também. É feira uma abertura do lado e introduzido o material,
fazendo a moldagem do ponto de vista estético. As vezes o paciente tem uma abertura nasal um pouco pequena e
pode-se alargar também.
Durante essa cirurgia também pode ser feita a cirurgia funcional dos seios paranasais, na qual se abre mais as aber-
turas/óstios dos seios e eventualmente retirar umas conchas/turbinas. O olho do paciente é ponteado (tarsorrafia)
para evitar uma lesão no olho e para ficar de olho em uma complicação.
Tipos de nariz
- Leptorrinos: raça branca
- Mesorrinos: raça amarela
- Platerrinos: raça negra
depois dessa região já encontramos a região da mucosa. Esses pelos são denominados de
vibrissas, que tem por principal função fazer a filtração do ar. Após a região do vestíbulo
chegamos na cavidade nasal propriamente dita Vestíbulo
nasal
ABERTURAS:
1. Piriforme: anterior
2. Coanas: posterior – fica a medial do músculo Coanas
pterigoideo medial Piriforme
* o óstio do seio esfenoidal vai desembocar a nível da concha nasal superior, já os outros seios, juntamente com o
seio maxilar tendem a desembocar abaixo da concha nasal média, no meato médio. Levantando a concha nasal média
haverá uma abertura denominada de óstio do seio maxilar, antro de “ragmoren”. Abaixo da concha nasal inferior, no
meato inferior há o ducto nasolacrimal levando o excesso de lagrimas para a cavidade nasal
PAREDE MEDIAL
- Vômer
- Lâmina perpendicular do etmóide
- Cartilagem do sépto
- Crista nasal
- Rostro esfenoidal
- Crista esfenoidal
PAREDE INFERIOR
IRRIGAÇÃO
Artéria
Naso-ciliar Etmoidal
O Plexo de Kiesselbach é uma região bas- anterior?
tante importante e vascularizada. Nasal
interno
Nasal
externo
Nasal
superior
Posterior
Plexo de
Kiesselbach
Naso
palatina
Nasal
inferior Esfeno
Posterior Artéria pala- Artéria pala-
EPISTAXE tina maior tina menor palatina
Traumas na região do nariz podem sangrar muito, o sangramento nasal é denominado de Epistaxe, e geralmente de-
corre de uma lesão no Plexo de Kiesselbach.
Etiologias: tumor; trauma de maneira espontânea (tempo frio, tempo mais seco)
Para tratar uma epistaxe espontânea é feita a manobra de tamponamento nasal, colocando uma espécie de tampão.
O procedimento pode ser feito em casa, colocando gaze, algodão, dentro do nariz e aperta gentilmente. Por vezes isso
não vai resolver devendo-se ir para o hospital para o otorrino resolver, onde ele colocará um coronóide através de visão
direta,
Em algumas situações as medidas anteriores não são o suficiente, geralmente ocorre após uma cirurgia nasal ou após
trauma. Há duas artérias que uma vez lesadas o paciente precisa ser levado ao hospital e submetido a uma cirurgia para
tratar a epistaxe, são as artérias esfenopalatina e a etmoidal posterior e anterior (principalmente).
- Esfenopalatina: através da cirurgia deve-se ir atrás do seio maxilar, descolar toda a mucosa que fica próxima ao osso
palatino, até ver a artéria esfenopalatina, e fazer uma cauterização ou até mesmo fazer uma ligadura. A artéria esfe-
nopalatina é um ramo que vem da artéria maxilar interna, que sangra bastante. Muitas vezes uma cirurgia não é
suficiente, sendo necessário fazer um cateterismo e colocar uma cola dentro da artéria maxilar interna para controlar
esse sangramento.
FARINGE
NASOFARINGE
- Recesso esfenopalatino ou esfenoetmoidal: logo acima do recesso faríngeo, entre o esfenoide e o osso palatino, na
frente do seio esfenoidal.
** Uma sinusite de infecção pode através do óstio migrar para o ouvida, causando primeiramente uma otite, e de uma
forma mais grave causando meningite, vindo também da orofaringe, quando a pessoa tem muita amigdalite de repeti-
ção.
** Uma otite complicada, sinusite complicada, que pode levar ao desenvolvimento de uma meningite, de uma encefa-
lite e até a presença de um abcesso dentro da cabeça.
ÁPICE
CARTILAGENS:
- Cricotireóide: é anteroposterior, e tem o formato de um anel
- Tireóide: é impar e anterior e tem a forma de um livro aberto, é diferente da glândula tireóide
- Corniculada: fica na ponta da aritenoide
- Epiglote: quando respiramos ela abre o caminho para as vias aéreas inferiores, e quando você se alimenta ela fecha
as vias aéreas e o alimento topa nela e segue para o esôfago
- Aritenóide
- Cuneiforme
LIGAMENTOS/ MEMBRANAS: ficam entre as cartilagens, ligando as estruturas anatômicas, elas também servem para
procediemtnos cirúrgicos.
- Membrana Tireohióidea: entre a Tireóide e o hióide
- Membrana Cricotireóidea: entre a cricóide e a tireóide (edema de glote). Fica mais ou menos 1cm abaixo da proe-
minência laríngea.
- Membrana Cricotraqueal: entre a cri- Epiglote
cóide e a traqueia
- Ligamento Tireoepiglótico: fixa a carti-
lagem epiglote à tireóide (só da para ver
por dentro da laringe. Membrana Tireohióidea
- Ligamento hioepiglótico: entre o hioide
e a face anterior da cartilagem epiglote
Tireóide
Corniculada
Estrutura cartilaginosa
• Tireóide - hialina Membrana Cricotireóidea
• Cricóide - hialina Aritenóide
• Epiglote - elástica Cricotireóide
• Aritenóides - mistas Membrana Cricotraqueal
• Corniculadas – elásticas
• Cuneiformes - elásticas
** Se o paciente não estiver respirando, com um trauma de face, em situação de emergência é feita uma cricotireoide-
otomia, que é a abertura da membrana cricotireoidea para achar a via aérea do paciente. Na pratica deve-se palpar o
pomo de adão, que é a cartilagem tiróide, deslizando com a ponta do dedo para baixo, será palpada uma vala (é a mem-
brana cricotireóidea) e logo depois será palpada a cartilagem cricóide. Nessa vala – cartilagem cricotireoidéa deve ser
feito um furo nessa membrana para colocar ar dentro do paciente, e conecta a uma fonte de O2. Não é a garantia de
uma via aérea definitiva, pois a pessoa deve ficar segurando regulando a entrada e saída de ar
** Outra maneira de garanti a via aérea é através da traqueostomia (é um procedimento cirúrgico), na qual é feito um
buraco mantido (ostomia) na traqueia, mais inferior. É feita toda a marcação, quando se abre o músculo pla-
tisma se entra na parte profunda do pescoço, deve-se ir dissecando todo o tecido e com o dedo vai palpando
e sentindo todos os anéis traqueais, faz-se uma abertura nessa região e logo depois a acanula da traqueosto-
mia deve ser inserida(ela tem um formato de L e é inserida) . Geralmente está indicada para pacientes que estão
MEMBRANA TIREÓIDE
Face anterior
- Proeminência laríngea: é o ponto mais anterior
- Incisura Tireóidea superior
- Incisuras tireóideas inferiores
- Corno superior Tubérculo
- Corno inferior superior
Aritenóide
- Fossa triangular Processo muscular da Processo vocal da
cartilagem aritenóide cartilagem aritenóide
- Fossa oblonga
- Crista arqueada: separa a fossa triangular da
fossa oblonga.
- Processo muscular cartilagem aritenóide: la-
teral e posterior
- Processo vocal da cartilagem aritenóide: me-
dial e anterior
Articulação da Laringe
Articulações sinoviais:
• Cricoaritenóidea – articulação selar
• Cricotireóidea – articulação em pivô ou trocóide
CAVIDADES DA LARINGE
- Ádito da laringe
- Vestíbulo da laringe
- Ventrículo da Laringe: está margeado acima dele ela corda vocal superior, que é
falsa, e abaixo dele pela corda vocal inferior, que é verdadeira.
- Cavidade Infraglótica
* Quando se vai entubar um paciente, deve-se colocar a pá do laringoscópio, na valécula (espaço entre a base da lígua e
a epiglote), visualizando-se perfeitamente a epiglote e a traqueia, e coloca o tubo na região da laringe em direção a
traqueia – durante o procedimento a epiglote inteira é visualizada. Se o tubo for colocado no lugar errado ele vai para o
esôfago podendo levar a complicações
* A Epiglote é um foco de problemas, principalmente em crianças não vacinadas, ela pode ser o sitio de uma infecção
chamada de epiglotite, na qual a epiglote fica inflamada e o orifício por onde ar passa em direção aos pulmões é bloque-
ado, devendo ser feita de emergência uma cricotireoideotomia de emergência e posteriormente uma traqueostomia.
MÚSCULOS DA LARINGE
• Músculos adutores e abdutores: movem as pregas vocais para abrir e fechar a rima da glote.
- Adutores: mm. cricoaritenóideos laterais e mm. aritenóideos transversos
- Abdutores: mm. cricoaritenóideos posteriores
• Músculos com ação de esfincteres: Ações combinadas da amioria dos músculos do ádito da laringe resulta no movi-
mento de proteção durante a deglutição. Exemplo: cricoaritenóides transversos, laterais, aritenóideos oblíquo e arie-
piglóticos.
• Músculos tensores: Alongam e tensionam os ligamentos vocais elevando a altura do som da voz. Os principais são os
mm. Cricotireóideos.
• Músculos vocais: produzem os ajustamentos precisos dos ligamentos vocais, tensionando e relaxando de modo se-
letivo partes das pregas vocais durante uma conversação animada e o canto.
Ele possui a parte reta (medial) e a parte obliqua (lateral), é um musculo da região
anterior da laringe, fica acima (superficial) do ligamento cricotireoideo.
- Origem: Parte ântero-lateral da cartilagem cricóide
- Inserção: Margem inferior e corno inferior da cartilagem tireóide
- Ação: Estica e tensiona a prega vocal
- Inervação: Nervo laríngeo externo
A laringe recebe inervação vindo de dois nervos principais Laringeo superior e o Laringeo inferior, onde há a presença
de um ramo, o laringeo recorrente, que está no interior da fáscia pré-traqueal e a frente da fáscia bucofaringea, na lateral
entre o esôfago e a traqueia, devendo-se ter cuidado em uma traqueostomia, assim como na retirada da glândula ti-
reóide, como variação por vezes ele passa por dentro da gândula tireoide
VASOS DA LARINGE
TRAQUÉIA
- Quem é fumante sofre uma metaplasia nesse epitélio que passa a ser plano
estratificado, que fica sempre tossindo para tentar retirar o muco, uma vez que
o epitélio foi modificado.
Estrutura: 16 a 20 anéis traqueais incompletos (forma de c), estando unidos uns aos
outros por ligamentos anulares e posteriormente pela parede membranácea.
Relações:
- Frente - a porção ascendente da aorta e o tronco arterial braquiocefálico
- Lateral esquerdo: a aorta horizontal (carótida comum esquerda e subclávia esquerda) e descendente (aorta torá-
xica).
- Posteriormente: esôfago - possui ligação direta com o esôfago
- Lateral direito: veia Asigus
A traqueia, a nível da cartilagem carina (ela possui um formato de triângulo) vai se bifurcar em dois brônquios princi-
pais (direito e esquerdo).
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
BRÔNQUIOS
**Broncoaspiração – geralmente as crianças colocam algo no nariz, e ocorre desses objetos entrarem e se alojarem no
brônquio principal direito ou a nível dos brônquios segmentares.
Os brônquios principais se dividem em brônquios lombares que vão se dividir em brônquios segmentares que se divi-
dem em brônquios para cada região específica pulmonar, onde haverá uma divisão em beta1 até beta10
Os brônquios lobares vão em direção aos lobos do pulmão. O pulmão direito possui 3 lobos e o esquerdo 2 lobos.
Os brônquios segmentares vão para os segmentos do pulmão
ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA
São os órgãos centrais do sistema respiratório, contido no interior das cavidades pleuropulmonares, no interior dos quais
se realiza a hematose.
Os pulmões, que se localizam lateralmente ao mediastino possuem configurações anatômicas diferentes. Em seu interior
encontramos os alvéolos pulmonares, por meio dos quais ocorre o fenômeno da hematose (trocas gasosas)
-DIAFRAGMA
Ele é inervado pelo nervo frênico, e é irrigado pelas artérias frênica superior e in-
ferior
*Um paciente pode ter dextrocardia, ou seja, o coração está voltado para o lado direito.
PLEURAS
PROFESSOR FRANCISCO
Raio X de tórax – deve-se observar (PA) a sombra cardíaca, o pulmão direito e esquerdo.
Observa-se toda a vascularização dos pulmões com os brônquios, a traqueia, o nível da
carina, em perfil observa-se a sombra cardíaca, os pulmões e a coluna.
TRAUMA DO TÓRAX
- Outros pacientes chegam com trauma torácico, com dificuldade respiratória e sem lesão
aberta (trauma torácico fechado), percebendo que os sons estão diminuídos deve-se fazer
o exame físico, uma percussão no tórax, ouvindo-se um som de hiper ressonância (ar-
pneumotórax), se for um som mais abafado (hemotórax)
- O paciente teve um trauma no tórax, tem os sons preservados e não tem o tórax instável:
tamponamento cardíaco. Há um trauma no tórax, que atingiu o coração, então o sangue
começa a se acumular no espaço pericárdico, até que chega um momento em que o coração não consegue atravessar
o processo de sístole e diástole. Deve-se faze ruma punção pericárdica, uma janela e drenar esse sangue para que o
paciente possa sobreviver
DRENAGEM TORÁCICA
Quando há um pneumotórax hipertensivo e o paciente está morrendo deve-se fazer, assim como se faz na cricotireoi-
dotomia, um pequeno furo no segundo espaço intercostal: entre a primeira e a segunda costela de odo que o excesso
de ar é retirado. (é uma situação não permanente)
Na drenagem torácica deve-se palpar o tórax do paciente e no 5º espaço intercostal você vai se dirigir a linha axilar.
Nós possuímos a linha axilar anterior a linha axilar média e a linha axilar posterior que são fáceis de serem identificadas.
Coloca-se paciente em abdução pinta-se a região do quinto espaço intercostal e na linha axilar entre a linha axilar an-
terior e média é feita uma incisão é feito um bloqueio na parede torácica. O corte deve ser feito na borda superior da
costela (na borda inferior há o sulco costal que dá passagem ao feixe neurovascular intercostal - nervo intercostal e
vasos intercostais), uma vez aberto esse espaço você vai até a pleura e a abre com uma pinça, para ter acesso ao espaço
pleural, alarga-se esse espaço com o dedo e é colocado o tubo torácico, que deve ser dirigido para a parte posterior,
Toracocentese: drenagem isolada, é colocada uma agulha. Num derrame pleural que se imagina ser câncer, retira-se
uma parte do liquido para poder examinar e ver se há células neoplásicas
INTRODUÇÃO
ATIVIDADES FUNCIONAIS
Ele possui atividades funcionais, que estão ligadas à parte ingestiva e à parte digestiva.
• Ingestão
- Mastigação OBS: Na parte ingestiva, na cavidade bucal, já há o pro-
- Deglutição cesso digestivo, que é a presença da amilase salivar ou pti-
alina na saliva, que vai começar a degradação do amido
• Digestão presente nos alimentos. Tudo isso ocorre na formação do
- Absorção bolo alimentar
- Defecação
• Boca
• Faringe (órgão comum do sistema digestório e respiratório)
• Esôfago (é uma estrutura músculo membranosa, que vai transcorrer entre a região cervical e a cavidade abdo-
minal passando pelo tórax)
• Estômago (grande atuação de enzimas)
• Intestinos (grande atuação de enzimas responsável pela
absorção e defecação)
• Dentes
• Glândulas salivares
• Fígado
• Pâncreas
- Sulco naso-labial
- Sulco lábio-geniano: quando bem demarcado é conhecido
como bigode chinês. Sulco lábio-
geniano
- Rima da boca: separa os dois lábios
- Lábio: território onde está o musculo orbicular da boca
Rima da
- Filtro: depressão localizada no lábio superior boca
- Tubérculo do lábio: região circunscrita onde termina o filtro
- Comissura Labial: localizadas nas extremidades da cavidade bucal
* Cirurgiões neuro-clínicos costumam usar toxina botulínica para controlar neuroespasmos, espasmos de musculatura.
Muitas vezes em trauma é necessário fazer o reparo desses elementos, nem sempre é possível em um único tempo
cirúrgico. (reconstrução de lábio – pode-se rodar retalhos, preenchimento ...)
BOCA
CAVIDADE BUCAL
• Limites
- Anterior e laterais: arcos dentais - face palatina dos dentes superiores e face lingual dos dentes inferiores
Tonsila lingual
ou palatina
-Papilas gustativas – no V lingual encontramos as papilas filiformes
e fungiformes, são as chamadas papilas circunvaladas.
-Tonsila lingual
PALADAR
CAVIDADE BUCAL
DENTES
- Decíduos: são os chamados “dentes de leite”. São os dentes das crianças, são no
total de 20 elementos dentários.
Essa mudança de dentes ocorre para que possa haver o crescimento da maxila e da
mandíbula, crescendo, assim, o terço inferior e médio da face.
- Dentes incisivos: servem para cortar
- Dentes caninos: servem para perfurar e rasgar
- Dentes premolares/molares: triturar alimentos
Uma criança não possui pré-molares, eles só surgem após a troca de dentição.
ESTRUTURA
Na cavidade bucal nós temos a presença das glândulas salivares maiores e menores.
- Maiores: Parótida, submandibular e sublingual (3 de cada lado)
- Menores: No lábio, na língua, no palato
- Glândula Parótida
Em seu interior ela é cruzada pelo nervo facial. O nervo facial não faz inervação da
parótida, quem faz a parótida secretar é o glossofaríngeo. Ela apresenta um ducto,
o ducto parotídeo, ele penetra no bucinador através do forame crotafítico - bucina-
dor, e chega a nível do segundo molar superior na cavidade bucal.
Devemos ter cuidado com a topografia dessa glândula, pois está na moda a chamada
bichectomia (retirada da bola gordurosa de Bichat). Esse procedimento é feito, atra-
vés de uma incisão interna na cavidade bucal. Deve-se ter cuidado para não lesar o
nervo facial nem lesar o ducto parotídeo (é o local por onde vem a saliva). Ocorrendo
uma lesão no ducto parotídeo a pessoa terá uma produção de saliva no interior dos
tecidos.
- Glândula Submandibular
- Glândula Sublingual
* Em paises como a india, paisses do oriente médio, paises em guerra é muito comum câncer de boca por conta de
fumo, pois eles fazem fumo invertido – a parte do filtro do cigarro fica fora da cavidade bucal, e a parte acesa fica para
dentro da cavidade bucal. (causa adenoma penumórfico e estomatite nicotínica, podendo levar ao câncer)
* Pode haver o desenvolvimento de mucocele, sendo preciso fazer uma incisão, retirada da glândula e retirada da
mucocele (a glandula é retirada pois ela está obstruida, podendo formar a mucocele novamente).
Sindrome de Sjogren
FARINGE Nasofaringe
Essa faringe faz conexões com a laringe (continuidade ventral) e com o esôfago
(continuidade dorsal). Para que ela chegue na laringe a epiglote deve estra aberta,
então o ar vai passar.
DEGLUTIÇÃO
NERVOS:
Os nervos que irão inervar essa região de cavidade bucal, faringe, e região cervical são:
- Trigêmeo
- Glossofaríngeo
- Hipoglosso
- Facial
- Acessório
Região mais anterior, onde está a laringe.
- Vago
ESÔFAGO
Estende-se por um plano horizontal que passa pela borda inferior da cartilagem
cricóide em um plano que tem continuidade com o processo espinhoso da sexta
vértebra cervical e após passar pelo mediastino superior, inferior posterior e
finalmente cruzando o músculo diafragma para chegar na cavidade abdominal
a nível de T12 (plano horizontal que passa da T12 até abaixo do apêndice xi-
fóide).
- IRRIGAÇÃO
Quem faz a irrigação são as artérias esofágicas
DRENAGEM
Lado direito – veia ázigos. A Ázigos geralmente desemboca
na veia cava superior.
Complemento dos ramos parietais e viscerais que observamos a nivel da cavidade torácica, podemos observar os
subramos daqueles ramos:
- Parietais
• Subcostais: Abaixo das ultimas costelas, e vai irrigar o quadrado lombar e o Psoas maior.
• Fênica Superior: dividida em direito e esquerda, irrigando a porção superior do músculo diafragma.
- Viscerais
INERVAÇÃO
Ele é inervado pelo nervo frênico, que passa emtre a fáscia pré-
vertebral e atrás da fáscia carotídea.
O músculo diafragma apresenta uma série de óstios/hiatos, uma série de cavidades por onde passam estruturas
anatômicas
- Óstio da veia cava inferior por onde passa a veia cava inferior (lado direito,
- Óstio esofágico: por onde o esôfago passa indo em direção ao estomago
- Óstio aórtico: por onde passa a artéra aórta, fica à frente da coluna vertebral.
- Óstio para o músculo psoas maior: fica lateralmente aos pilares direito e esquerdo
Óstio esofágico
PERITÔNIO
MESENTÉRIO
Há ainda uma terceira dobra do peritônio denominada de Mesentério. Ele vai igar todas as
visceras ao pedículo central do mesentério, para evitar que as visceras façam grandes
deslocamentos. As visceras fazem moviemntos peristalticos e pequenos deslocametos. Ele
possui grande quantidade de tecido adiposo (panículo adiposo da cavidade abdominal),
mas também possui tecido conjuntivo.
ESTÔMAGO
FACE EXTERNA
Partes do estômago
- Cárdia: local por onde chega o esôfago
- Fundo: é cheio de ar, quando se faz uma radiografia de PA
(póstero-anterior) de tórax dá para ver esse local, devido ao ar.
Ele chega a tocar o musculo diafragma. Incisura
- Corpo Cárdica
- Região pilórica
Curvaturas:
- Curvatura menor: onde está o omento menor. Relaciona-se
com o fígado.
- Curvatura maior: onde está o omento maior. Relaciona-se com
os intestinos e com o pâncreas (mais profundamente).
- No omento menor observamos o ligamento hepato duodenal,
entre o fígado e o duodeno – que e o final do estomago começo
do intestino delgado. Esse ligamento está bem a nível da vesí-
cula biliar.
Incisuras
- Incisura Cárdica: entre o esôfago e o fundo
- Incisura angular: na curvatura menor
- Caso haja uma hiper produção de suco gástrico, podendo ser causado pela H. Pylori, ou em paciente alcoólatras, pode
ocorrer uma degradação da parede, passando a ser uma ulcera. Essa úlcera pode chegar a perfurar (UPP), que faz o
suco gástrico extravasar na cavidade abdominal, levando o paciente a uma peritonite que pode evoluir para uma sepse
e levar o paciente a óbito.
A toxina botulínica é o veneno causador do botulismo (doença na qual a pessoa sofre contração involuntária), a pessoa
contrai botulismo ingerindo alimentos contaminados pela toxina (geralmente mel) e isso induz a uma paralisia muscular
severa. No botulismo a pessoa fica sem se mexer e sem respirar por meses (3 a 4 meses, que é o tempo que toxina tem
no organismo antes de ser depurada), usando a toxina botulínica localmente, há a possibilidade de paralisar o rosto da
pessoa e melhorar o espasmo facial. O bloqueio é feito de modo paliativo, geralmente feito em idosos. A cirurgia possui
efeitos mais prolongados.
- Hérnia diafragmática
Nela há uma abertura ou uma ruptura do diafragma e uma alça intestinal (por uma
abertura do diafragma, que pode ser traumática ou congênita – uma má formação).
O paciente apresenta falta de ar, baixa de pressão.
- Diafragma
Dia = através de; fragma = parede; ou seja, o diafragma é uma parede através da qual algumas coisas atravessam: o
esôfago, a traqueia, a veia cava.
- Hemorragia digestiva
Hemorragia digestiva alta, se caracteriza por hematêmese (vômito com sangue) e melena (eliminação de sangue dige-
rido juntamente com as fezes, que então ficam pastosas, de cor escura - tipo borra de café - e de odor fétido). A partir
do esôfago, estômago, piloro e duodeno – ficando acima do Ângulo de Treitz.
Umas das causas das hemorragias digestivas altas são as varizes esofágicas/gástri-
cas. Essas veias são drenadas através do sistema porta, que vai no fígado e do
fígado vai para a veia cava inferior para cair na câmara direita do coração. O sis-
tema gastrointestinal absorve os alimentos com todos os nutrientes, mas ele pre-
cisa passar por um filtro, pois a gente também absorve muitas toxinas. O fígado é
o “grande filtro de toxinas”, havendo um problema no fígado (ex. cirroses), o san-
gue ao invés de ser filtrado ele acaba sendo acumulado e começam a aparecer
varizes gástricas e esofágicas, o baço aumenta de tamanho (esplenomegalia). Es-
sas varizes podem se romper, dando início a uma hemorragia. Para o tratamento
pode ser injetadas substâncias esclerozantes como álcool, o bisturi monopolar ou
bipolar, e em outras situações se coloca uma ligadura (ligadura das varizes esofá-
gicas), é um tratamento paliativo, deve-se tentar tratar a causa.
- Pacientes que não tem o baço são mais suscetíveis a terem infecções por bactérias
encapsuladas.
- Síndrome de budd chiari: ocorre uma trombose das 3 veias supra-hepáticas, causando
uma hemorragia digestiva alta, pois o fluxo de sangue foi obstruído.
- Cirurgia Bariátrica
O tipo de cirurgia a ser feito deve ser estudado com cuidado, tendo em vista as condições clínicas do paciente e as
vantagens, as desvantagens, os objetivos da cirurgia e o tratamento adequado.
- As cirurgias bariátricas estão evoluindo bastante, muitas cirurgias antigas estão sendo corrigidas atualmente, com
inúmeros tipos de procedimento.
- Para esse tipo de cirurgia é feita avaliação psicológica, deve ser seguido todo o protocolo de tentativas de emagreci-
mento, com toda uma equipe miltidisciplinar.
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
INTESTINO
•DIVISÃO:
Duodeno Íleo
Jejuno
→ INTESTINO DELGADO – dividido em 3 partes.
a) Duodeno
O duodeno é uma continuidade do estomago que vai ter continuidade com o jejuno. Ele está preso ao pedículo
central do mesentério, e essas alças intestinais estão todas interligadas, vascularizadas principalmente pela artéria
mesentérica superior.
O duodeno também possui por sua extensão interior um conjunto de pregas circulares.
c) Íleo
* Colostomia – colocar parte do Colón ascendente na parede abdominal para que a pessoa defeque na bolsa de
colostomia
INTESTINO GROSSO
- Óstio da valva íleo-cecal: ele está margeado dois lábios; o que Lábio íleocecal
fica acima é o lábio íleo-cólico, o inferior é o íleo-cecal.
- Apêndice vermiforme: localizado na parte posterior e medial do ceco. Ele possui funções relacionadas à produção
de alguns linfócitos. Ele está preso através de um mesoapêndice, que o prende tanto ao ceco, como ao íleo. No
mesoapêndice (é parte do mesentério) encontramos a artéria que vai irrigar o apêndice vermiforme, a artéria apen-
dicular (ramo da mesentérica superior).
O apêndice vermiforme bastante característico por ocorrer infecções levando o paciente à realização de cirurgias
para a sua retirada - apendicectomia (através de videolaparoscopia ou por laparotomia exploratória). Durante a
cirurgia individualiza-se o apêndice vermiforme em sua extensão, separando-o do mesoapêndice através de um
eletrocautério. Não e deve romper a parede do apêndice, deve-se ir delicadamente, o médico disseca toda a região
até chagar na base do apêndice, onde serão colocados os clips e será retirado o apêndice. Após a retirada o cirurgião
irá suturar a região relacionada ao mesentério e recobrir o local onde foram colocados os clips, para que não haja
nenhum risco de o paciente ter pequenos traumatismos na parede abdominal e ele possa ser encapsulado.
Para fechar o diagnóstico e necessário realizar um exame de sangue, hemograma, PCR, exames de imagem como
um ultrassom, tomografia, e com o diagnóstico fechado realizar a cirurgia.
b) Colo
- Pregas semilunares
Ânus
PARTE DE FRANCISCO
-ABDOME AGUDO
É a situação em que há uma patologia intra-abdominal que coloca o paciente em risco de vida ou que pode colocá-lo
em risco de vida. Esse paciente apresenta pri-
meiramente dor abdominal e com a evolução
do caso ele pode ter um abdome em tábua.
- Infeccioso: é decorrente de uma infecção. Pode ser devido a uma apendicite, que leva a uma infecção generalizada
da cavidade peritoneal – peritonite. Pode ser devido a uma diverticulite, que é um problema no divertículo intestinal,
ou por conta de uma colecistite, que é uma inflamação da vesícula biliar. Além do quadro de dor o paciente apresenta
febre e a peritonite (abdome em tábua). O tratamento envolve o uso de antibióticos e pode envolver cirurgia.
- Hemorrágico: envolve o extravasamento de sangue. Pode ser a ruptura de um aneurisma da artéria aorta, o paciente
apresenta dor, pode haver uma grande distensão abdominal, anemia, sinais de choque hipovolêmico, hipotensão.
- Obstrutivo: ex: decorrente de uma cirurgia antiga no intestino que formou uma brida (uma
cicatriz que impede o fluxo de fezes dentro do intestino), o paciente ara de evacuar, para de
eliminar gases (oclusão intestinal), isso pode levar até a necrose do intestino. Se for uma obstru-
ção a nível do piloro há a presença de vômitos biliosos a nível do duodeno. Uma obstrução a
A.A. obstrutivo
nível do intestino delgado pode ocorrer a presença de vômitos fecalóides, pois as fezes vão aca- Dilatação das
alças intestinais
bar voltando. Para o tratamento e adotada a dieta zero e agendamento para a cirurgia de de-
sobstrução.
- Perfurativo: em: perfuração do estomago por conta de uma úlcera péptica perfurada (UPP),
elas podem ocorrer no estomago ou no duodeno, nele o conteúdo gástrico acaba caindo no pe-
ritônio, também há a passagem de ar no peritônio (penumoperitônio). O paciente apresenta
muita dor, e ao percutir o abdome há um hipertimpanismo. Pneumoperitônio
- Isquêmico: para de chegar sangue numa alça intestinal (os pacientes que tem risco de terem uma isquemia de me-
sentério são os mesmos que apresentarem risco de terem um infarto do miocárdio). Então o paciente diabético, hi-
pertenso e fumante, pode levar a uma isquemia de todo o mesentério ou de parte, levando à necrose do intestino
gerando muita dor, uma dor difusa, de difícil caracterização.
- Traumático: é uma combinação do perfurativo com o hemorrágico. O paciente sofre algum trauma que pode arre-
bentar tudo o que está dentro da sua cavidade abdominal da maneira mais variada possível.
7- Tranversa: Supraumbilical, é feita para ter acesso ao pâncreas, para transplante de fígado – combinando com uma
incisão para cima (mais rara).
APEDICECTOMIA ABERTA
Ocorre no ponto de McBurney: é traçada uma linha do umbigo até a espinha ilíaca
antero-superior, o ponto fica na junção entre o terço médio e lateral da linha traçada.
É feita uma incisão oblíqua pequena (cerca de 5cm) para a retirada do apêndice.
Muitos casos são tratados com antibióticos, mas pode chegar a ser necessária a
realização de cirurgias a até amputar algumas partes do intestino (retossimoi-
dectomia), podendo ser necessária até uma colostomia.
COLECISTECTOMIA
Para retirar a vesícula deve-se ter cuidado com a artéria cística, pois ela passa na região do trígono de Calot, que é um
ponto de referência para os cirurgiões. Há o ducto biliar comum, que é a junção do ducto hepático comum com o ducto
cístico e a borda inferior do fígado, formando esse trígono. Uma lesão na artéria cística pode causar um grande sangra-
mento e complicar a cirurgia.
--GLÂNDULAS ANEXAS
PÂNCREAS
- O duodeno possui em seu centro o ducto pancreático, que se divide em ducto pancreático principal (desemboca na
papila duodenal maior) e ducto pancreático acessório (desemboca na papila duodenal menor).
No entanto, na verdade, o
ducto pancreático princi-
pal desemboca na ampola
hepato-pancreática e a
partir dessa ampola é for-
mada a papila duodenal
maior
É um órgão bastante volumoso, que ocupa uma grande região da cavidade abdominal
b) Face inferior: lobo quadrado (é anterior e está localizado medialmente à vesícula biliar), e lobo caudado (fica pos-
teriormente ao lobo quadrado, está relacionado com a veia cava inferior).
c) Face posterior:
- Ligamentos:
a) Ligamento falciforme: é o ligamento que divide o fígado em direito e esquerdo. Ele vai para a borda superior e faz
o ligamento coronário.
b) Ligamento redondo: ele passa medialmente ao lobo quadrado, ele separa o lobo quadrado do lobo esquerdo. Na
vida fetal existia a veia umbilical e quando ela é ligada ela forma o ligamento redondo do fígado.
Ligamento
falciforme
Ligamento Redondo
contém a v. umbilical
oclusa
- Área nua: toda a área que não está recoberta por peritônio
- Hilo Hepático: onde há a veia porta, a artéria hepática e o ducto colédoco
- Veia hepática direita: drena o fígado em direção à veia cava inferior
- Veia hepática esquerda: que se divide em esquerda e intermédia. Drena o fígado em
direção à veia cava inferior
- Ligamento da veia cava: a veia cava forma um sulco no fígado.
VESÍCULA BILIAR
- Fundo-Corpo
- Colo
- Ducto cístico: dentro dele há as pregas espirais ou espiraladas
- Ducto hepático comum: formado pelos ductos hepáticos direito e
esquerdo. Ele tem continuidade com o Canal colédoco, que vai de-
sembocar na ampola hepática pancreática.
- No caso de acontecer uma obstrução nas vias biliares vai ocorrer retorno de
bile para o fígado e retorno de suco pancreático para o pâncreas, então a pessoa
desenvolve pancreatite, que é bastante perigosa, podendo levar a pessoa a
óbito.
Aorta abdominal:
a) Ramos parietais
- Frênica inferior (Par)
- Lombares (Par)
- Sacral mediana (Ímpar)
b) Ramos viscerais
- Tronco celíaco: Hepática comum (Ímpar)
Gástrica esquerda (Ímpar)
Esplênica (Ímpar)
- Mesentérica superior (Ímpar)
- Suprarrenal (Par)
- Renal (Par)
- Gonadal (par)
- Mesentérica inferior (ímpar)
- O tronco celíaco a Mesentérica superior e a Mesentérica inferior são as responsáveis pela irrigação da parte digestória
da cavidade abdominal.
- A aorta abdominal vai se estender mais ou menos de um plano horizontal que passa em T12 até um plano que assa
mais ou menos a nível de L4/L5, ela se bifurca a partir de L5 em duas ilíacas comuns (direita e esquerda) que irão se
bifurcar em ilíaca externa e ilíaca interna (que se divide em ramos posteriores -musculares, que são 2- e anteriores -
viscero-musculares, que são 11.
b) Ramos Viscerais
-TRONCO CELÍACO:
Aorta
transpassando o omento menor na sua porção média, ele estará lo- torácica
- Gástrica direita (roxa): irriga metade direita da curvatura menor e a incisura angular, o omento menor do lado
direito, a parte final do corpo e a região pilórica, ela emite ramos até a região de ligamento hepatoduodenal.
- Hepática Média: para o lobo quadrado e caudado do fígado. Ela pode se originar da hepática própria direita,
hepática própria esquerda, e até da cística.
Hepática média
Cística
Hepática própria
direita
Gástrica direita
Gastroduodenal
Retroduodenal
Pancreático-duo-
denal superior
Gastro-omental direito
ou Gastroepiplóica di-
reita
E artéria esplênica caminha por cima do pâncreas, e do seu caminho até o baço ela está dividida em 4 porções: a
1ª, 2ª, 3ª e 4ª porção, de delas surgirão vários ramos:
Pancreáticos:
Região posterior
∟ Pancreática dorsal (azul): irriga o pâncreas de cima Pancreática
dorsal
Pancreática
para baixo. Ela emite um ramo, a pancreática trans- magma
versa (azul claro), que emite ramos e vai irrigar toda a
região de cabeça e processo uncinado.
∟ Pancreática magna (vermelho): irriga a porção de
corpo do pâncreas. Pancreática
∟ Pancreática Caudal (amarelo): irriga a cauda do pân- caudal Pancreática
Transversa
creas.
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
- Gastroepiplóica ou gastro-omental esquerda
(azul escuro): irriga a curvatura maior do estô- Gástricos
curtos
mago, e irriga o corpo do estomago de baixo para
cima, uma pequena porção do fundo do estômago
de baixo para cima, ela também irriga todo o
Gastroepiplóica ou
omento maior. gastro-omental
esquerda
- Gástricos curtos (azul claro): são os ramos finais
da artéria lienal, são de 4 a 7 ramos. Eles vão irrigar
o fundo do estômago, de posterior para anterior.
Polar
- Polar superior e polar inferior: são ramos terminais, que irão irrigar o baço. superior
-MESENTÉRICA SUPERIOR:
Cólica média
A artéria mesentérica superior emite diversos ramos:
1. Pancreáticoduodenal inferior:
2. Intestinais
∟ Ramo ileal: - Ramo apendicular: que vai para o mesoapêndice que vai irrigar o apêndice vermiforme.
- Ramo cecal anterior: irriga o ceco
- Ramo cecal posterior: irriga o ceco
4. Cólico direito: emite ramos para o resto do cólon ascendente, e faz uma alça de ligação para a artéria ileocólica
través do ramo cólico, o nome dessa alça é a artéria marginal direita. Esta artéria faz um ponto que interliga a cólica
direita à ileocólica, através do ramo cólico. O ramo cólico direito irriga até a região de flexura cólica direita.
Ramo cólico
Também há o ramo marginal esquerdo, que liga a có-
lica esquerda à sigmoidéa Ileocólico
Ramo ileal
5. Cólico média: vai irrigar todo o cólon transverso
Ramo cecal
anterior Ramo
apendicular
Ramo cecal
posterior
-MESENTÉRICA INFERIOR:
Retal Sigmoidéa
A artéria ilíaca média possui ramos que vão para retal média e retal Superior
inferior.
Cólica
direita Mesentérica
inferior
Ileocólica Cólica
Esquerda
- O Esôfago drena para as veias ázigo (direito) e hemiázigo (esquerdo) – as intercostais posteriores e esofágicas drenam
na veia ázigo do lado direito e na hemiázigo do lado esquedo.
HISTÓRICO
Alexandria foi o berço do conhecimento e alguns dos pensadores de Alexandria fugiram para
Roma quando Roma invadiu Alexandria. Um desses pensadores foi Claudius Galenus (131-200
d.C.), ele passou a ser o médico do imperador Marco Aurélio, graças a um experimento que ele
fez relacionado ao sistema urinário.
Ele foi o fundador da fisiologia experimental e um grande escritor (seu livro perdurou por 14
séculos como um livro de estudo da área médica).
Os romanos afirmavam que a urina era produzida pela bexiga, e galeno afirmava que era o elemento
renal, e a partir dessa nova informação ele fez um experimento relacionado à produção de urina. Ele
pegou uma ovelha e fez duas incisões em seu abdome ligando os ureteres e mandou os romanos
provarem que era a bexiga que produzia a urina. Deste modo chegaram à conclusão que quem pro-
duzia a urina era o elemento renal e não a bexiga.
Em 1563 há uma discrição da morfologia do elemento renal com o formato de um caroço de feijão gigante, e essa
morfologia ainda perdura até hoje.
Pesquisas de Mathias Durval descrevem que o epitélio vesical é um epitélio dito impermeável a líquidos.
COMPOSIÇÃO:
- Estrutura: Cápsula
Córtex: Zona glomerulosa
Zona fasculada
Zona reticular
Medula
- Função principal: A GSR é uma glândula de secreção endócrina que produz hormonas este-
róides (mineralocorticóides, glicocorticóides e androgénios) e catecolaminas (adrenalina e no-
radrenalina).
- Localização:
Estão localizados na parede posterior da cavidade abdominal, atrás do peritônio (retroperitoneal), envoltos em
tecido adiposo areolar frouxo (cápsula adiposa perirrenal), a direita e esquerda da coluna vertebral (lateralmente).
Existe uma diferença antimérica de altura entre o elemento renal direito e esquerdo, onde o elemento renal di-
reito está um pouco mais abaixo do que o esquerdo, pois a grande massa do fígado faz com que ele fique um
pouco mais abaixo.
Eles correspondem à altura das três primeiras vértebras lombares (L1, L2, L3), lateralmente.
Posteriormente ele vai se relacionar com dois músculos, o psoas maior e o quadrado lombar (psoas menor tam-
bém). Numa infecção renal, pielonefrite, fazendo um abcesso, o paciente pode evoluir para uma psoíte, que é
uma inflamação no músculo psoas, causando muita dor e dificultando a extensão da coxa – a pessoa tende a
assumir uma posição antálgica. Uma evolução Retroperiônio
dessa psoíte pode contaminar o pulmão e acome-
ter a coluna vertebral (discite – inflamação no
disco intervertebral) – sinal de Giordano.
- Dimensões: 12 cm de comprimento
6 cm de largura
3 cm de espessura
- Pedículo Renal ou Hilo renal: local onde vai estar presente a artéria, a veia, o nervo, e o ureter emergindo.
∟Bordas: Borda medial (convexa-concava, formando o seio renal-convexa) –nela temos a presença do hilo.
Borda lateral (convexa).
- Relações: G. Supra-renal
Vértice
∟Glândula supra-renal: na face anterior, no polo supe- Porção descendente do Baço
do duodeno
rior de ambos os lados.
Cauda do
∟Vértice do Baço: elemento renal esquerdo: próximo a pâncreas
glândula suprarrenal, próximo ao polo superior na face
anterior.
∟Porção descendente do duodeno: na borda medial
Flexura
próximo ao hilo, face anterior do elemento renal di- Alças do cólica
intestino delgado
reito.
- Os rins possuem meios de fixação: são através deles que se consegue manter os rins na loja renal.
∟ Fáscia renal: É uma dependência da túnica própria do tecido conjuntivo que reveste o peritônio, ela vai envolver
os elementos renais.
∟ Cápsula adiposa perirrenal ou coxim adiposo perirrenal: Separa o rim da fáscia renal, sendo um coxim semilí-
quido de tecido adiposo.
∟ Vasos renais
∟ Nervos renais
- Estrutura macroscópica
∟ Seio renal: o lugar por onde penetra a artéria e emerge a veia, o nervo e
o ureter é chamado de hilo renal, nesse local existe um espaço dentro do
elemento renal chamado de seio renal, ele é repleto de tecido adiposo.
Cálice Menor
∟ Região medular: parte mais interna
Cálice Maior
∟ Região cortical: fica na periferia
Pelve renal
∟Colunas renais: ficam entre as pirâmides, são invaginações de tecido cor-
tical no tecido medular. Seio renal
∟ Pirâmide renal: é uma estrutura em forma piramidal que fica logo abaixo Papila renal
do córtex. Geralmente existem entre 10 e 12.
Colunas Córtex
renais
∟ Papila renal: é o ápice da pirâmide. Local que faz com que a urina goteje
no interior do cálice menor Pirâmide
Papila
∟Cálice menor: local onde a papila renal vai desembocar, possui muscula- renal
tura lisa e realiza movimentos a nível do ápice da pirâmide (papila), fazendo Cálice
menor
com que o túbulo coletor goteje a urina no interior do cálice menor, que
segue para o cálice maior e vai seguir para a pelve renal. Cálice
maior
∟Cálice maior: onde os cálices menores se juntam. Pelve
renal
∟ Pelve renal: junção dos cálices maiores.
- Estrutura Microscópica
Unidade morfofuncional: Tubo urinífero – ele é formado pelo né-
fron e pelo túbulo coletor.
∟ Néfron
- Néfrons justa medulares: a maior parte da alça de Henle está
contida na região de pirâmide.
- Néfrons Corticais: na região de córtex renal com a alça de Henle
contida a região de pirâmide.
Elementos do néfron:
- Cápsula de Bowman: com o glomérulo renal
- Túbulo contorcido proximal
-Alça de Henle descendente: absorção de água
- Alça de Henle ascendente: eliminação de NaCl
- Túbulo contorcido distal, chegando até o ducto coletor (o ducto coletor vai servir para diversos néfrons
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
Temos e arteríola aferente e eferente, que estrão ligadas à capsula de bowman, e em cada região vai ocorrer
a absorção ou desprezo de determinada estrutura.
-Função renal: Limpar e clarear o plasma sanguíneo, ele vai eliminar quantidades excessivas de íons sódio, potássio,
cloreto e hidrogênio.
2. URETER
- Flexuras: F. Mural
∟ Pélvica:
∟ Ilíaca: quando passa por cima da artéria ilíaca comum.
∟ Mural ou intramural: quando penetra no interior da bexiga.
- Relações: ele está relacionado posteriormente com o músculo psoas maior, e também com os vasos terminais dos
ramos aórticos. Na cavidade pélvica ele migra para o interior da bexiga e vai levar a urina dos elementos renais até
a porção da bexiga
-Os rins podem ser sede de tumores, de inflamações. Uma doença bastante co-
mum, que acontece no rim, é a infecção ela pode ser causada por diversos motivos,
como uma infecção de psoas ou por conta de cálculos renais (existem vários tipos),
são calcificações geralmente são ricos em cálcio – NEFROLITIASE ou LITIASE RENAL.
-A pedra geralmente é expelida com o passar do tempo, mas se a pedra for muito grande ela não irá sair, muitas vezes
é necessário o paciente se submeter a uma litotripsia extracorpórea, na qual há a quebra das pedras maiores em
pedras menores através do pulso localizado de raio x.
- Cateter de duplo J: Às vezes só isso não é suficiente, então os urologistas passam o cateter duplo J para tratar uma
obstrução do fluxo renal. Então o médico coloca um uretoroscópio para encontrar o local de implantação dos ureteres
na bexiga, ele injeta o contraste e passa o cateter de duplo j em direção ao rim. O cateter fica ancorado na região de
cálice renal e faz com que a urina possa ser drenada enquanto o problema da pedra renal está sendo resolvido.
- Nefrostomia percutânea: Caso não seja possível passar o cateter duplo j (uma situação bem mais grave, o médico
fará uma incisão através da pele para drenar a urina, o procedimento é guiado por ultrassom.
- A chegada do ureter na parede da bexiga pode ser bastante variável. Na situação do refluxo
vesicoureteral a pressão dentro da bexiga está aumentada e a urina ao invés de ir para a uretra
reflui para os rins, pois a válvula vesicoureteral não fecha normalmente. Dependendo de como o
ureter se implante na bexiga é mais difícil o fechamento dessa válvula (quanto mais curta e de-
pendendo do ângulo da entrada a válvula não fecha).
3. BEXIGA
- Sua forma vai depender do volume de líquido no seu interior. Quando vazia ela está
achatada de cima para baixo e de anterior ara posterior, quando está cheia ela possui
um formato ovoide.
- Anatomia da bexiga
∟ Óstio do ureter (direito e esquerdo) Óstio do
ureter
∟ Óstio da uretra
- Inervação
∟ Plexo hipogástrico
∟ Plexo pélvico
∟ Plexo vesical
∟ Nervo pudendo
∟ Nervo esplancnico pélvico
4. URETRA
- URETRA FEMININA
Ela é exclusiva do sistema urinário, é reta, é menor do que a uretra masculina. Por isso é muito mais fácil colocar
uma sonda vesical na mulher.
A uretra feminina cruza o diafragma urogenital, nele há a presença do musculo transverso profundo do períneo.
- URETRA MASCULINA
Ela é sinuosa, é maior do que a uretra feminina, e serve tanto para o sistema urinário como para o sistema repro-
dutor masculino. Ela está dividida em partes:
∟ Porção intramural: está na parede da bexiga
∟ Porção intraprostática: fica dentro da próstata. A uretra masculina cruza a próstata.
∟ Porção membranosa
∟ Porção esponjosa: percorre o corpo esponjoso de pênis, até chegar ao óstio externo da uretra
Transplante renal:
O esta sonda possui duas aberturas: uma por onde a urina vai passar e outra pela
qual a seringa será conectada para inflar o balão (que vai ancorar a sonda na be-
xiga, vedando a saída pela uretra, de modo que a urina terá que passar pelo pe-
queno orifício que há na ponta do cateter de Foley).
Primeiramente faz-se o teste para ver se o balão está funcionante, injetando soro.
Todo o procedimento é feto me maneira estéril para evitar qualquer tipo de contaminação e infecção do trato
urinário. Para a realização do procedimento é aplicado anestésico tópico (xilocaína), para diminuir o desconforto.
A técnica é diferente quando essa sonda é colocada no homem e na mulher.
Na mulher não há o problema de ter que direcionar o pênis para corrigir a curvatura da uretra e permitir a
passagem da sonda.
No homem, pelo fato da uretra masculina ser bem mais longa, o pênis deve ser direcionado/ajustado de modo
que a uretra não tenha duas curvaturas, dificultando ou tornando impossível a passagem. É feita toda a limpeza
da região do meato uretral masculino, que fica na região de glande peniana. O pênis deve ser posicionado de
modo que fique apontado anteriormente para que não haja nenhuma curvatura na uretra. Após a limpeza e
injetado o anestésico tópico dentro da uretra para ajudar a anestesiar, assim como na ponta do cateter. O cate-
ter deve ser introduzido até o final, mas em paciente que possuem hiperplasia prostática podem ter essa passa-
gem dificultada, pois a uretra estará estenosada. Antes de inflar o balão é importante visualizar a saída de urna
através do coletor, pois se o balão for inflado na uretra poderá ocasionar muitos danos para o paciente. Ao
visualizar a saída de urina o balão deve ser inflado com soro e a sonda deve ser gentilmente tracionada até o
balão ficar ancorado na junção da uretra com a bexiga. Por vezes a passagem da sonda de foley pela uretra não
é possível (obstrução, trauma na uretra masculina)
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
Cistostomia suprapúbica
OBS: A infecção urinária é bem mais recorrente em mulheres do que em homens, simplesmente pelo fato de da
uretra feminina ter um comprimento menor.
Conceito: é um sistema que contribui com uma célula reprodutora, o gameta masculino, que ao fundir-se ao feminino
vão dar origem a um novo ser.
Constituição:
- Bolsa escrotal ou escroto
- Testículos
- Epidídimos
- Ductos ou canais deferentes
- Vesículas seminais
- Ducto ejaculatório
- Próstata
- Glândulas Bulburetrais
- Pênis
É uma bolsa cutânea contendo, em seu interior, os testículos e parte dos funículos Rafe do
pênis
espermáticos, juntamente com o epidídimo, onde superficialmente está dividido em
duas porções laterais por uma rafe que se prolonga para o pênis e para o períneo. As Rafe do
rafes separam o sistema genital em dois antimeros, o direito e o esquerdo. testículo
∟ Rafe do pênis
∟ Rafe do testículo Rafe do
períneo
∟ Rafe do períneo
- Localização: períneo anterior, atrás do pênis, abaixo da sínfise púbica e na frente das porções superiores das coxas.
- O seu aspecto externo é influenciado pelas mudanças de temperatura (em local mais
quente ele vai estar com o funículo espermático dilatado, e consequentemente mais
longe do corpo; em locais mais frios há o encurtamento das fibras musculares e os
testículos são trazidos para mais perto do corpo), onde o lado esquerdo é mais dila-
tado devido a um maior tamanho do funículo espermático. Isso se relaciona com a
temperatura ideal para a maturação dos espermatozoides (34,5 – 36⁰c). Septo do
escroto
- Possui forma de bolsa, estando dividido em dois compartimentos por um septo fi-
bromuscular, o septo do escroto.
- Estratigrafia: Cada compartimento das bolsas escrotais contém os testículos, epidídimo e parte do funículo esper-
mático sendo formado por um conjunto de túnicas.
∟ Dartos: consiste de uma camada fina de musculatura lisa (movimentos que são fracos, involuntários – fazendo
com que a bolsa escrotal apresente pequenas movimentações antiméricas) que se prolonga ao redor da base do
escroto, sendo altamente vascularizada.
Não contém tecido adiposo sendo altamente vascularizado.
∟ Fáscia espermática externa: é uma membrana fina que se prolonga sobre o funículo espermático e os testículos
e continua-se através do funículo espermático com a fáscia do músculo obliquo externo (fáscia inominata de Gal-
laudet). Ela deriva do músculo obliquo externo.
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
∟ Fáscia cremastérica: representada pelo músculo cremaster, sendo uma continuação do músculo obliquo interno
e sua fáscia, assim como o transverso do abdome.
∟Fáscia espermática interna: feixes de fibras conjuntivas entrecruzadas. Fica profundamente ao cremaster.
- Fibras elásticas
- Vasos sanguíneos
- Feixes de fibras lisas longitudinais
- Canal Inguinal
2. Testículos
É uma estrutura de formato ovoide que apresenta suas bordas, duas faces e dois polos.
- Diferenças antimeriais: o testículo esquerdo está um pouco mais abaixo do que o testí-
culo direito em um plano horizontal, isso se dá principalmente pelo maior tamanho do fu-
nículo espermático com a relação com a veia gonadal.
- Funículo espermático
Por ele passam algumas estruturas (passam veias, artérias, e também o canal deferente), pos-
sui componentes fáscia e componentes musculares.
Esse funículo é o que mantém a estrutura da bolsa escrotal com movimentos de tração e
relaxamento, entre outros.
- Túnica albugínea: garante uma certa pressão no interior testicular, para que o testículo
consiga, através do epidídimo, propulsionar os espermatozoides que vão trafegar pelo canal deferente até chegar
no ducto ejaculatório.
- Vascularização:
Irrigação
∟Artéria testicular: para os testículos
∟Artéria funicular: para o funículo espermático
∟Artéria do canal deferente: vai irrigar o canal deferente
Drenagem
∟Plexo pampiniforme – ramos anteriores (drena a região anterior) e posteriores (drena a região posterior).
Esses ramos vão fazer toda a drenagem da bolsa escrotal, do testículo e do canal deferete.
Existem casos em que ocorrem varicosidades a nível do Plexo pampiniforme, podendo ocasionar o acúmulo de
líquidos no interior da bolsa escrotal - Varicocele.
Outra maneira de acumular líquidos na bolsa escrotal é através da obstrução das vias de drenagem acessória
(sistema linfático) por meio de parasitas, como a filária (se ela se acumular a nível da drenagem dos vasos linfá-
ticos há a formação da hidrocele.
3. Epidídimo
- Localização: dentro da bolsa escrotal.
- Localização: parte no escroto, períneo e cavidade pélvica. Ele corre por dentro do funiculo espermático até a região
inguinal.
- Divisão:
P. Pélvica
∟ Porção epidídimo-testicular: relacionada com o epidídimo e o
testículo.
P. Inguinal
∟ Porção funicular: dentro do funículo espermático. Relaciona-se
com a raiz do pênis. P. Funicular
∟ Porção inguinal: dentro do canal inguinal; relaciona-se com a
sínfise púbica
P Epidídimo-
∟ Porção pélvica: dentro da cavidade pélvica até o ducto testicular
ejaculatório; relaciona-se com a bexiga e chega a nivel da próstata.
- No final do canal deferente há uma dilatação formando a ampola do canal deferente. O canal deferente se junta ao
ducto da vesívula seminal formando o ducto ejaculatório.
- Função: Sua principal função está relacionada ao transporte dos espermatozoides, através de uma pressão negativa
que leva os espermatozoides ao seu interior vindos do epidídimo e posteriormente a contração do mesmo
e projeção dos espermatozoides em direção ao ducto ejaculatório.
5. Vesicula seminal
- Sendo formada por uma túnica mucosa e uma lâmina própria e fibras musculares.
Ele caminha de cima para baixo e para frente (supero-inferior e anterior) pela prostata.
São oriundos da junção do canal deferente com o canal da vesícula seminal. Onde sua
mucosa secreta um líquido viscoso.
Óstios do
ducto
ejaculatório
7. Prostata
- Localização: abaixo da bexiga, atrás da sínfise púbica, acima da raiz do pênis e à frente do reto. Localiza-se no
assoalho pélvico
- Apresenta:
∟ Uma base: superior
∟ Uma ápice: inferior
∟ Três faces: - anterior: voltada para a sínfise púbica
- posterior: voltada para o reto
- ínfero-laterais: voltada para a parede lateral do assoalho
pélvico.
- Sua secreção é leitosa e fluida e vai favorecer a mobilidade da cauda dos esperma-
tozoides.
8. Glândulas bulbo-uretrais
- Função: produzir uma secreção fluida que neutraliza a uretra e lubrifica a glande
do pênis, fazendo com que os espermatozoides não sejam agredidos.
Veia
Veia
Nervo Pele
Artéria dorsal
Corpo
- Vascularização
DRENAGEM
∟ Veia dorsal superficial: fica superficialmente na região dorsal
∟ Veia dorsal profunda
IRRIGAÇÃO
∟ Artéria dorsal: localizada ao lado da veia profunda. Oriunda da artéria pudenda interna.
∟ Artéria profunda do pênis: fica no centro do seio cavernoso, responsável pela ereção, em caso de ocorrer
uma obstrução dessa artéria pode ocorrer a impotência sexual.
Ramo
cavernoso
Ramo do bulbo
Artéria
Pudenda interna
- Divisão: Glande: fica na extremidade, ela está relacionada a um aumento do corpo esponjoso.
Corpo: porção intermédia
Raiz: é a porção que está inserida Prepúcio Óstio
Externo da
uretra
∟ Glande:
Coroa
Prepúcio: é a pele que recobre a glande Sulco
Frênulo: fica no prepúcio balamo-
prepucial
Coroa: é uma elevação na base da glande
Sulco balamo-prepucial: fica entre a glande e o prepúcio
Óstio externo da uretra
Freio
Fratura de pênis: o pênis não possui elementos ósseos, mas pode fra-
turar. Isso cauda problemas principalmente de fibrose, de vasculariza-
ção e pode impossibilitar a ereção peniana
- A região onde está contido o sistema genital masculino, em algumas fraturas, como as de pelve, pode haver necrose
da região de períneo e bolsa escrotal pelo acumulo de sangue proveniente da fratura. Pacientes que não fazem a
higienização correta dessa região também podem ter esse tipo de necrose, sendo necessário debridar toda a região,
e rodar um retalho da coxa para reconstruir a região de períneo e bolsa escrotal – Síndrome de Fournier
1. O conduto peritônio vaginal do embrião – é um prolongamento da cavidade peritonial que desce até o escroto no
homem, e nas mulheres até os lábios maiores, e é através desse pertuito que desce pela região inguinal que os testí-
culos vão migrar do interior da cavidade abdominal para o saco escrotal. No saco escrotal a temperatura corpórea ela
é um pouco mais baixa do que o interior da cavidade abdominal e isso é fundamental para a produção de esperma-
tozoides no homem - quando ele chegar no momento da puberdade e começar a produção de espermatozoides.
O testículo desce pelo canal deferente, mas esse processo pode ser interrompido por
algum motivo e no fim o testículo acaba por não se localizar no saco escrotal. O nome
dessa situação é a Criptorquidia (o testículo existe, mas está dento da cavidade abdo-
minal).
Na criptorquidia, se não tratada, o paciente pode vir a ficar estéril pois não haverá o
ambiente necessário para desenvolver os espermatozoides quando chegar o momento.
A orquidopexia é a cirurgia realizada para corrigir uma criptorquidia, geralmente é feita
em crianças.
2. Algumas crianças podem ter o reflexo cremastérico muito exacerbado e esse testículo pode sair do saco escrotal e
voltar para o interior da cavidade, mas isso é uma coisa fisiológica, o testículo entra e sai.
- Um defeito de fechamento do conduto peritônio vaginal pode fazer com que ocorra a passagem de líquido, ou a
passagem de líquido e das alças intestinais, esses defeitos podem causar infertilidade no homem.
∟ Hérnia inguinal: além do líquido há a passagem de alças intestinais pelo canal inguinal (hérnia inguinal indi-
reta).
A hérnia inguinal direta é diferente, ela sai pela parede abdominal
∟ Hérnia inguino-escrotal: é a hérnia inguinal que desce até o fim do escroto
∟ Hidrocele comunicante: quando há um fechamento bom o suficiente para impedir a passagem de alças intes-
tinais, mas não de líquido.
∟ Cisto do cordão: Por vezes o líquido que vem da cavidade peritoneal não é absorvido, se acumulando e for-
mando o cisto do cordão esper-
mático.
∟ Hidrocele não comunicante: há
líquido acumulado na túnica vagi-
nal do testículo, mas a passagem
está totalmente fechada.
Na hidrocele o tratamento cirúrgico é a realização da drenagem do líquido, para que não ocorra maiores problemas
na fertilidade.
3. Varicocele
O sistema venoso possui valvas, no plexo pampiniforme tambem há, com o passar
do tempo essas Valvas se torne menos atuantes no sentido retrógrado em dire-
ção à veia, fazendo com que as varizes se desenvolvam.
Cirurgia: consiste numa incisão na região inguinal onde o médico ira expor todo o conteudo que vai da base do
testículo (artéria testicular, vaso deferente e o plexo pampiniforme), identifica e vai facrificar as veias do plexo
pampiniforme. Deve-se ter cuidado para não ligar a artéria testicular, pois isso pode levar à atrofia do testiculo. Trata-
se de procedimento ambulatorial.
Na cirurgia de vasectomia o ducto deferente é ligado, sendo isso o que a diferencia da cirurgia da varicocele.
4. Torção testicular
A orquidopexia fixa o testiculo para que não haja uma torção ( há uma discurção de
que quem tem uma torção em um lado tem uma chance aulentada de ter torção do outro lado). É dado um ponto na
tunica albuginea para o testiculo não virar.
Exame físico: o toque retal para palpar a próstata, notando uma anormalidade, é
feita uma ultrassonografia transretal, e com ela pode-se fazer uma biópsia. A prós-
tata é sede de infecções (prostatite), mas também de outros problemas:
- Câncer de próstata: há várias maneiras de retirar o tumor, pode ser feita de ma-
neira aberta, através de laparoscopia e até coma prostatectomia com o uso de robô. A prostatectomia com o auxílio
do robô é mais confortável para o paciente e com a visão da cirurgia é possível preservar mais estruturas (principal-
mente os nervos que vão em direção ao pênis), tendo menos riscos de causar a impotência no paciente.
É uma estrutura que vai ser produtora do gameta feminino e vai ser responsável pela guarda do novo indivíduo após a
fecundação. É esse sistema quem mantem no período de 9 meses esperando o crescimento e maturação do embrião até
o estágio de feto, quando ele é expulso da cavidade uterina.
Constituintes:
- Gônadas: ovários
- Vias condutoras: Tubas uterinas
- Órgão que abriga novo ser: útero
- Órgão de cópula: vagina
- Glândulas anexas: glândulas vestibulares maiores e menores
- Estruturas eréteis: clitóris e bulbo do vestíbulo
- Órgãos genitais externos: pudendo feminino ou vulva (monte do púbis, lábios maiores e menores, clitóris, bulbo do
vestíbulo e glândulas vestibulares.
1. Ovários
- Forma: ovóide
- Faces: Lateral
Medial
- Margens: Mesovárica: liga o ovário à tuba uterina.
Livre: toca o ligamento largo do útero, mas não se relaciona com nenhuma outra estrutura.
• A parte mais medial da margem mesovárica é chamada de epóforo, e a porção lateral é chamada de
mesossalpinge, onde há o apêndice vesiculoso
- Extremidades: Tubária: está voltada para a ampola da tuba uterina
Uterina: está voltado para o útero
-Ligamentos: são meios de fixação tanto para os ovários como para o útero.
∟ Ligamento largo: reveste toda a estrutura uterina
∟ Ligamento sacrouterino:
∟ Ligamento redondo: é o que passa pelo saco inguinal
∟ Ligamento útero-ovárico: liga o útero ao ovário
∟ Ligamento suspensor do ovário
Polo superior
ou tubário
Ligamento
Suspensor
do ovário
Margem
livre
Ligamento
Útero-ovárico
Polo inferior
ou uterino
Irrigação
- Artérias ováricas: é um ramo da artéria gonadal
Fímbrias
- Ramos tubários ováricas
Caso ocorra a fecundação a nível da tuba uterina ocorrerá a formação de um indivíduo. Ele estará ligado à parede
uterina através do cordão umbilical e da placenta.
Ligamento
sacrouterino
Ligamento
largo
Fórnice
posterior
Fórnice
lateral Ligamento
Redondo
Fórnice
Anterior
- Ela possui septos: Septo vesicovaginal: entre a região de bexiga, uretra e vagina feminina (anteriormente).
Septo retovaginal ou retrovaginal: entre a região de reto e canal vaginal (posteriormente).
- Carina uretral da vagina urogenital: é a projeção da uretra feminina no final do canal Carina uretral
da vagina
vaginal, já perto da vulva. Ela culmina no óstio externo da uretra, que fica abaixo do
Óstio externo
clítoris. da uretra
Vestíbulo
Relacionando o canal vaginal e o útero com espaços presentes na cavidade pélvica encontramos dois espaços/esca-
vações:
∟ Escavação vesicouterina: está entre o útero e a bexiga
Escavação
∟ Escavação retrouterina ou Fundo de saco de douglas Retrouterina
• Cuidocentese: exame no qual coloca-se um espéculo, e na parte
Escavação
posterior é feita uma punção do saco de Douglas para avaliar a pre- vesicouterina
sença de líquidos. Em uma gravidez ectópica (gravidez tubária)
pode ocorrer uma ruptura de vasos e um sangramento muito Septo
grande (gravidez ectópica rota), se ao fazer a punção do fundo de retrovaginal
saco de Douglas observarmos a presença de sangue (hemoperitô-
nio), será necessário operar a paciente.
4. Vestíbulo da vagina
São órgãos que estão relacionados à cópula e a proteção da região de genitália feminina. Eles sstão delimitados pelos
lábios menores, contendo:
∟ Clitóris
∟ Óstio externo da uretra
∟ Óstio vaginal
∟ Hímen: é a estrutura que está presente no final do canal vaginal an-
tes da primeira relação sexual. Depois da primeira relação sexual, se
ele não for complacente ele rompe. Existem diversos tipos de hímen.
- É uma estrutura que está presente acima do períneo e da vulva, na região anterior, logo abaixo da região abdominal.
ANATOMIA EXTERNA:
- Sulco gênito crural: fica entre a coxa e os grandes lábios
- Comissura anterior: local onde se encontram os grandes lábios e onde começa o sulco interlabial
- Lábios maiores
- Lábios menores
- Sulco interlabial
- Clitóris: órgão erétil feminino
- Prepúcio do clitóris: recobre o clitóris
- Óstio externo da uretra
- Óstio vaginal
- Ânus
- Períneo: local onde se faz uma incisão lateral para a passagem do ombro da criança, dependendo da necessidade
na hora do parto normal
Monte de Comissura
vênus anterior
Sulco
interlabial Prepúcio do
clitóris
Sulco gênito
crural Clitóris
Períneo
Ânus
• Clitóris:
Vãos estar localizadas no entorno da vulva. Elas produzem uma secreção mucosa
para a lubrificação dessa região
- O bulbo do vestíbulo vai em direção ao clitóris, ele está abaixo do lábio menor.
Episiotomia
Gravidez ectópica
É uma gravidez que não é tópica, que não ocorre no local correto (no fundo do útero). Ela ocorre mais comumente
na tuba uterina.
Histerectomia:
Nessa cirurgia ocorre a retirada do útero, das trompas e a manutenção dos ovários, pois eles estão muito relacio-
nados com a parte hormonal. Essa cirurgia pode ocorrer por diversos motivos (mioma, endometriose, gravidez ec-
tópica). Durante essa cirurgia deve-se ter muito cuidado para não machucar o ureter, que passa à posterior, para
não causar nenhum problema urinário.
Na cirurgia todo o local deve ser inspecionado, o cirurgião vai ligando a tuba, o ligamento próprio do ovário, libera-
se o ligamento largo, deve-se ir soltando tudo para que o útero seja retirado intacto.
Na parte mais anterior deve-se ter muito cuidado pois há as artérias uterinas e tudo deve ser dissecado bem direi-
tinho para não causar nenhum dano.
Após a retirada do útero pelo canal vaginal, fecha-se a cúpula da vagina, ficando com um fundo cego, e é feita a
apexia – prende o paramério (é um tecido conjuntivo localizado nas regiões laterais do útero sob os ligamentos
suspensores desse órgão).
Salpingectomia
Geralmente em pacientes mulheres multíparas (que já tiveram muitos filhos), ocorre uma incontinência urinária.
Essa cirurgia passa uma alça por detrás da uretra (entre a uretra e a vagina), para aumentar a pressão uretral, e
assim quando a mulher for fazer uma manobra de varsalva, sorrir, espirrar, não vai perder urina. Isso muitas vezes
é feita com uma cirurgia de perineoplastia – reforça a musculatura e aperta um pouco mais o introito vaginal para
fortalecer a musculatura.
A aorta abdominal se divide em dois ramos terminais: Ilíaca comum direita e Ilíaca comum esquerda. As ilíacas comuns
vão se dividir em ilíaca externa (para o membro inferior) e ilíaca comum interna (para os órgãos da pelve).
• Ramo posterior da ilíaca interna: ela forma um grupo de ramos viscerais e musculares
∟ Artéria Obturatória: ela maninha inferiormente e lateralmente ao útero, indo em direção ao forame obturatório.
Após ultrapassar o forame obturatório ela tende a chegar na região próxima da coxa (irrigando a musculatura de
grácil, proximal, semitendinoso, semimembranoso).
∟ Artéria Umbilical: na vida fetal ela parte em direção ao cordão umbilical. Parte dela foi obliterada e virou ligamento
suspensor da cavidade pélvica, juntamente com o úraco, uma vez que ela continua irrigando a região de úraco. Ela
promove a irrigação da parede anterior da cavidade pélvica e também da região de parede anterior da cavidade ab-
dominal chegando até a cicatriz umbilical
∟ Artéria Uterina: ela migra em direção ao útero, e apresenta ramificações na região de útero. Irriga canal vaginal,
na região de fórnix da vagina
∟ Artéria Vaginal: ela irriga o canal vaginal. – Há uma anastomose da artéria uterina com a vaginal, tanto para a
irrigação do colo do útero quanto do canal vaginal.
∟ Artéria Vesical inferior: geralmente gera a vesical superior, que vão irrigar toda a região da bexiga
∟ Artéria Retal média: ela irriga a parte média do reto. Ela geralmente origina a retal inferior (mas também pode
advir da ilíaca interna ramo anterior)
∟ Artéria Glútea inferior: para o glúteo mínimo
∟ Artéria pudenda interna: irriga os músculos do assoalho pélvico e segue para irrigar o períneo e a região de genitália
externa feminina (toda a vulva).
∟ Artéria retal inferior: ela pode partir do ramo interior da ilíaca interna, pode partir da artéria retal média, e ainda
como variação, pode partir da pudenda interna. Ela vai irrigar a porção final do reto e região de ânus.
Artéria ilíaca
interna
Artéria obturatória
Artéria retal média
Artéria vaginal
A artéria ilíaca interna ramo anterior passa por atrás da tuba uterina, segue no ligamento largo do útero (já como
artéria uterina), e chega até a nível da junção ístimo-colo. Ela faz duas subdivisões:
∟ Ramo ascendente: irriga o ístimo, ele gera ramos que vão irrigar até a região de fundo de útero:
- Artéria radiada
- Artéria reta Esses ramos irrigam toda a estrutura do útero – corpo e fundo
- Artéria espiralada
* Esse ramo passa no interior do ligamento largo para a mesosalpinge, e dentro da mesosalpinge ele para de ser
o ramo ascendente e passa a ser a artéria tubaria – ela irriga a tuba uterina em toda a sua extensão; mas também
manda ramos para a mesossalpinge, para o epoófaro na margem mesovárica.
∟ Ramo descendente: irriga os fórnices da vagina e o colo do útero. Nesse ramo também há a presença dos sub-
ramos (radiada, média e espiralada).
• Artéria ovariana
--O infundíbulo e as fímbrias são irrigados tanto pela artéria tubária como pela artéria ovariana
A artéria vesical inferior vai emitir o plexo prostático, que se divide em duas partes:
∟ Ramos uretrais: vai para cima e para dentro da próstata. Eles irrigam profundamente a próstata e irrigam a
uretra masculina proximal (intramural e intraprotática).
* A uretra membranosa e a uretra esponjosa vão ser irrigadas pela pudenda interna, juntamente com a estru-
tura do pênis
∟ Ramos capsulares: são superficiais, e irrigam a próstata superficialmente.
O sistema tegumenta refere-se a estrutura que reveste o corpo tanto do homem como dos
animais (a pele, o pêlo, as plumas, as escamas).
TEGUMENTO COMUM
1. Pele ou Cutis
A pele constitui um manto contínuo que envolve todo o organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. Ela
só não vai ter continuidade nos orifícios naturais (narinas, boca, ânus) onde se prolonga pela respectiva mucosa (que é
uma estrutura interna)
- Localização: ela está perifericamente em todo o nosso corpo à exceção desses orifícios.
- Aspectos e formações
∟ Sulcos: utilizados para fazer incisões
∟ Saliências táteis
∟ Linhas de tensão: são levadas em conta quando é feita uma incisão (para deixar a cicatriz
menor, fazendo uma incisão seguindo a linha de tensão)
∟ Espessura: dependendo da região do corpo ela é mais espessa
∟ Distensão: ela pode ser distendida para rodar retalhos
Linhas de tensão da face
∟ Cor: diversas.
- Divisão:
∟ Epiderme
∟ Derme
∟ Tela subcutânea
Os tumores que mais atingem a pele vêm das duas primeiras camadas: (basal e espinhosa)
→ Derme
Constituintes:
∟ Pelos
∟ Vasos
∟ Nervos
∟ Receptores
Na inervação existem:
∟ Corpúsculo de Pacini
∟ Corpúsculo de Ruffini
∟ Corpúsculo de Messner
∟ Disco de Merkel
ANEXOS DA PELE
- UNHAS
A principal função da unha é proteger as extremidades dos dedos das mãos e dos pés. Elas Raiz
são importantes também para compor certos movimentos de apreensão de objetos miúdos
e aumentar a sensibilidade da polpa digital. Ela também serve para resguardar tecido hu- Corpo
mano em atos de agressão (coleta de material e utilização em perícias forenses).
Margem
livre
Divisão
∟ Raiz: implantado a nível do dedo
∟ Corpo: é a parte transparente
∟ Margem livre: a parte que se corta.
Constituição (elementos)
∟ Zona germinativa: onde a unha começa a se formar.
∟ Estrato córneo: quando ela começa a ficar rígida
∟ Eponíquio: película entre a unha e o estrato córneo
(cutícula).
∟ Lúnula: margem amis esbranquiçada
∟ Leito ungueal: ode a unha se apoia. Ocorrendo uma falência de leito ungueal, a unha não irá se formar.
Em um traumatismo de unha se faz furos na unha para que o sangue seja drenado. Notando que
o leito ungueal foi atingido, coloca o paciente no bloco cirúrgico e se faz um bloqueio de dedo
(ele é feito na lateral do dedo), colocando o anestésico na falange proximal. Uma vez que o dedo
está bloqueado, retira-se a unha, coloca o paciente em um microscópio, pega um fio absorvível e
sutura o leito ungueal. Após suturado, coloca a unha no local inicial e faz a sutura. Depois espera
naturalmente a unha se desprender da região, que é o tempo do leito ungueal se recompor e
iniciar a formação de uma nova unha na zona germinativa.
- PELOS
Estão localizados em várias regiões do nosso corpo, a sua função geralmente está relacio-
nada à proteção.
Camadas
∟ Medula: porção mais central
∟ Córtex: porção intermediária
∟ Cutícula: porção mais externa
- GLÂNDULAS SUDORIFERAS
Tipos:
∟ Apócrinas: drenam na haste do folículo
∟ Écrinas: vão drenar a nível da pele
- GLÂNDULAS SEBÁCEAS
- MAMAS
Elas têm como função, a nível das glândulas mamarias, da produção do leite materno
Possuem uma morfologia ovóide com a presença de uma aréola pigmentada. As glân-
dulas mamarias, que são várias, vão expulsar o seu conteúdo através do mamilo, que
está no c entro da aréola.
São linhas formadas pelo colágeno da pele, não os locais que possuem mais ten-
são ao serem cortados. Se for feito um corte de maneira perpendicular nessa
banda de tensão a cicatrização da incisão não fique muito boa. Quando a incisão
é feita seguindo a linha de clivagem a cicatrização ocorre com mais facilidade e
tende a aparecer menos cicatriz, devido a menor tensão.
Tipos de retalho
a) Composição: (cutâneo ou miocutâneo), o que vem junto do retalho – se é derme com epiderme, se vai com
musculo ou não...
- Retalhos a distância
c) Região anatômica: de onde vem o retalho. As vezes para reconstruir uma orelha é rodado um retalho escapular;
as vezes para reconstruir um pedaço da perna você pode rodar um retalho da região dorsal do pé.
d) Irrigação: sem irrigação um retalho cutâneo não sobrevive, ele vai isquemiar, vai necrosar. Essa irrigação pode
ser do mesmo local, e se não for do mesmo local deve ser feita uma anastomose microvascular, que consiste em
tirar a artéria do onde está vindo esse retalho e anastomosar com a artéria de onde é a zona doadora.
∟ Retalhos ao acaso ou microvasculares: é quando é necessário anastomosar as artérias.
∟ Retalho axial: quando o retalho já vem pediculado, é um retalho para vizinhança e o vaso já está nele.
Abdominoplastia
É uma cirurgia realizada para remover ´excesso de pele no abdome, não é para perder peso. Inclusive se o paciente não
cuidar da dieta a cirurgia vai por água abaixo. Existem vários tipos de técnica, devendo sempre levar em conta as linhas
de Langer.
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
Câncer de pele:
∟ Melanoma: é o mais e agressivo. Possui uma capacidade muito maior de dar metástases no corpo. Ele deve ser
retirado com margens, devido a sua grane agressividade, pois ele possui um nível muito grande de disseminação
vertical.
O nível de profundidade do melanoma está altamente relacionado com o nível de sobrevida do paciente.
Nível I – pega apenas a epiderme. O índice de sobrevida é quase de 100% após 10 anos.
Nível II – já atinge a derme papilar. O índice de sobrevida já reduz em 10%.
Nível III – acomete toda a derme papilar. E o índice de sobrevida já chega a quase 70%.
Nível IV – acomete toda a derme papilar e invade a derme reticular. Tumores de até 4mm
Nível V – invade a hipoderme (envolve gordura e vasos sanguíneos). Em 10 anos metade desses pacientes chegam
a falecer devido a doença
O sistema linfático é uma via acessória que tem como objetivo drenar, filtrar e reconduzir o líquido intersticial de volta
a circulação sanguínea.
Os órgãos linfóides também estão associados a resposta imune do corpo. As células ima-
turas da medula óssea (linfoblastos) migram para os órgãos linfóides e dão origem aos
LINFONÓCITOS.
1. Tonsilas
2. Baço
- O baço pode chegar a poder armazenar 500ml de sangue em seu interior. Uma ruptura de vaso causa muito sangra-
mento, podendo levar o indivíduo a óbito.
- No adulto o baço pesa cerca de 122g, mas pode variar (na esplenomegalia ele aumenta muito de tamanho e de peso).
Faces:
∟ Face diafragmática/parietal
É convexa, lisa e está orientada para cima, no hipocôndrio esquerdo, onde ela vai estar em
contato com a face inferior do diafragma.
- Relacionada com a IX, X e XI costelas; e com a borda inferior do pulmão esquerdo
- Fraturas de costela podem atingir gravemente o baço
Por Débora Nogueira - 2020.1 – 2MC
∟ Face visceral:
a) Gástrica: também chamada de anterior, encontra-
se em contato com a parede posterior do estômago.
- Ligamento esplenogástrico
No centro encontramos o Hilo esplênico, onde chega à artéria esplênica, formando os ramos gástricos curtos para
o estômago; polar superior para a parte de cima do baço; polar inferior para a parte inferior do baço. Nesse Hilo
também encontramos as veias: esplênica, gástricas curtos, polar superior e polar inferior.
O pâncreas também possui um polo superior e um inferior, assim como as margens superior e inferior.
Camadas:
∟ Externa: serosa
∟ Interna: fibro-elástica.
2. Timo
Nas crianças é um órgão proeminente, nos adultos é de difícil localização, pois sofre
uma atrofia.
Rede linfática
Ela vai dos tecidos para os capilares, dos capilares para os vasos linfáticos de médio
calibre, seguem para os ductos linfáticos, que se dividem em: ducto torácico (es-
querdo) e ducto linfático (direito).
Linfonodos do Pescoço
∟ Submandibular: presentes no trígono submandibular. Drenam para os linfo-
nodos cervicais superficiais, que vão drenar para os cervicais profundos.
∟ Submentoniano: presentes no trígono submentual. Drenam para os linfono-
dos cervicais anteriores e profundos.
∟ Cervical superficial
∟ Cervical anterior
∟ Cervical profundo
Os linfonodos braquiais drenam para os da região axilar, quando é feito um esvaziamento da região axilar a tendência
é o paciente começar a acumular líquidos na região de tríceps, sendo necessária a realização de drenagens linfáticas
para redirecionar esses fluidos e outra região que não tenha sido comprometida possa absorvê-los.
Linfonodos do tórax
∟ Esternais ou paraesternais
∟ Intercostais: caminham junto com a musculatura dos músculos intercostais
∟ Diafragmáticos: presentes na região do diafragma (tumor de pulmão)
∟ Do coração e pericárdio
∟ Dos pulmões e pleuras
∟ Do timo
∟ Do esôfago
No exame clinico esses linfonodos devem ser palpados pois dependendo de onde o médico esteja palpando ele pode
ter uma ideia de onde está vindo uma infecção, ou de onde está vindo até mesmo um câncer que esteja se espalhando
pelo sistema linfático.
PARTE CLÍNICA
Um linfonodo sentinela da região supraclavicular contaminado pode indicar metástase de um tumor que subiu da re-
gião abdominal.
Uma lesão do ducto torácico, pode acontecer da cavidade torácica ficar repleta de linfa, e quando o médico coloca o
dreno, ocorre a situação de Quilotorax.
Baço – esplenectomia (retirada do baço) pode ser feita por técnica aberta ou por videolaparoscopia.
O baço guarda relação com o Cólon transverso, com os rins e com o estômago
É uma sede de tumores - Está relacionado com as miastenias graves, doença autoimune da placa mioneural, na qual o
paciente tem uma fraqueza que flutua. Então o paciente é submetido a uma timectomia (retirada do timo) para tratar
essa miastenia grave.
É uma cirurgia bastante “limpa”, mas rodeada de veias de grande calibre, pois o timo fica na base do coração, como a
veia inominada esquerda e direita, que se juntam e formam a veia cava superior; a aorta; a veia ázigo.
Linfonodo sentinela
É o primeiro linfonodo a receber a drenagem linfática de um órgão que pode estar acometido por um câncer.