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Monitoria Neuro Aula 1

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Liga Acadêmica de

Fisioterapia em
Neurociências

Monitoria
Embriogênese, células do Sistema Nervoso, mecanismo de funcionamento e
divisão do Sistema Nervoso
Bem vindos!

 Monitoria todas as terças às 15h

 Não é obrigatória para ligantes

 Aberto para todos

 Duração de 1h

 Comunicação e envio de materiais via telegram:

https://t.me/+HjM8Nw_FAYYxZGVh
Patrícia dos Santos

 Diretora Científica e Monitora


LAFINE

 5º semestre de Fisioterapia
UNINOVE- Memorial

 Membro da Iniciativa Evidencie


Igor Correia

 Diretor Científico e Monitor


LAFINE
 5º semestre de Fisioterapia
UNINOVE- Vergueiro
Vitória Oliveira

 Diretora Científica e Monitora


LAFINE
 7º semestre de Fisioterapia
UNINOVE- Santo Amaro
Alan Lima da Silva

 Diretor Científico e Monitor


LAFINE
 7º semestre de Fisioterapia
UNINOVE- Santo Amaro
O que é e para que serve o Sistema Nervoso?

 Centro de controle
 Captar estímulos da periferia
 Transmitem estímulos à centros superiores
 Interpretar, planejar e promover resposta à estes estímulos
 Manutenção e homeostasia
 Percepções sensoriais, motoras, localização do espaço/meio
 Comportamento
 Memória
 Emoções
 Movimentos musculares involuntários e voluntários
Divisões do Sistema Nervoso
Divisão anatômica

FRANCO, N M S e col. (2006, p.40)


Divisão anatômica
 Sistema Nervoso Central (SNC):
 Encéfalo
 Cérebro
 Tronco encefálico
 Cerebelo
 Medula espinal

 Sistema Nervoso Periférico (SNP):


 Nervos
 Gânglios
 Plexos
 Terminações nervosas/Receptores

TORTORA, DERRICKSON. (2017, p.237)


Espermatozoide fecundado no óvulo dá
origem ao zigoto.

A partir desta união, após vários processos,


3 folhetos embrionários se formam:
• Endoderma (mais interno)
Qual a sua • Mesoderma (intermediário)
• Ectoderma (mais externo)
origem? O sistema nervoso provém do ectoderma,

Embriogênese que desenvolve inicialmente:


• Placa neural
• Sulco neural
• Goteira neural
• Crista neural
• Tubo neural
Qual a sua origem?
Embriogênese

• 3ª semana gestação:
início surgimento SN
• 4ª semana gestação:
tubo neural fechado
• Ácido fólico: ajuda
na formação do tubo
neural/SN.

MACHADO, A B M. (2007, p.8)


Qual a sua origem?
Divisão embriológica X Divisão Anatômica

FRANCO, N M S e col. (2006, p.28)

• 1º - 4º mês de gestação: estas transformações morfogenéticas do SN ocorrerão.


• Até o 5º mês: as principais estruturas do SN estarão formadas.
• A partir do 3º mês: todos os estímulos já são captados.
Embriogênese
Má formação do tubo neural

https://draraquelzorzi.com.br/doencas/detalhes/12/mielomeningocele
Mecanismo de funcionamento

O que?

Como?

Quando?

Por quê?
Qual mecanismo de funcionamento?
Células >> Tecido
Histologia do Sistema Nervoso
 Neurônios
 Captam, transmitem e interpretam estímulos para gerar resposta.

 Células da glia
 Possibilitam condições para que os neurônios realizem suas funções:
 Nutrem
 Sustentam
 Isolam
 Protegem
 Otimizam as sinapses

No encéfalo: ~86bilhões de neurônios ~85bilhões de células da glia


Ou seja Proporção 1:1
No cérebro: Maior concentração de células da glia
Células do Sistema Nervoso:
Neurônios Neurônios sensitivos/aferentes
Neurônios sensitivos/aferentes
Sensibilidade geral (tato,
Neurônios motores/efetores Sensibilidade especial (visão, pressão, vibração, temperatura,
Interneurônios olfato, paladar, audição) dor, propriocepção)

TORTORA, DERRICKSON. (2017, p.241)


Estrutura de
neurônio
multipolar típico

➢ Dendritos
➢ Corpo
➢ Axônio
➢ Célula de Schwann
➢ Nódulo de Ranvier
➢ Terminais axônicos
➢ Botões de terminais axônicos

TORTORA, DERRICKSON. (2006, p.240)


Proporção 1:1
Células do Maior concentração no cérebro

Sistema
Nervoso:
Células da Glia
➢ Oligodendrócitos (SNC) e Células
de Schwann (SNP):
produzem/mantém bainha de
mielina
➢ Astrócitos (SNC): barreira
hematoencefálica; sustentação;
mantém ambiente propício para
impulsos nervosos; aprendizado e
memória.
➢ Micróglia (SNC):
fagocitose/limpeza; supressão de
sinapses desnecessárias
➢ Células ependimárias (SNC):
revestem ventrículos e canal
medular; produzem líquor
cerebroespinal
➢ Células satélite (SNP): regulam
ambiente; sustentação de gânglios TORTORA, DERRICKSON. (2017, p.242)
Potencial de Ação
Alteração eletroquímica na membrana
celular que modifica o potencial de repouso.

TORTORA, DERRICKSON. (2006, p.245)

Duas forças desencadeiam o PA:


• De concentração: meio + concentrado
para meio – concentrado
• De cargas elétricas: cargas opostas

TORTORA, DERRICKSON. (2006, p.245)


Qual mecanismo de funcionamento?
Potencial de Ação
 Em estado de repouso a membrana celular está em -70mV. Com o início do
estímulo na célula vai para -55mV, abrem-se os canais voltagem dependente de
sódio.
 Inicia-se a despolarização da célula (alteração da polarização para positivo), o
sódio entra no meio intracelular até +30/40mV, os canais se fecham.
 Os canais de potássio se abrem simultaneamente e potássio começa a sair,
dando início à repolarização (retorno do estado de negatividade da célula). Mas,
a saída do potássio é muito rápida e canais demoram a fechar. Assim a
membrana chega a -90mV, correspondente a fase de hiperpolarização, pois
passou dos -70mV do estado de repouso.
 A bomba sódio-potássio é um regulador, um agente de segurança que equilibra
os níveis de potássio e sódio nas concentrações devidas para que o estado de
repouso de -70mV seja reestabelecido.
 Um novo ciclo de PA poderá ser iniciado então.
 https://www.youtube.com/watch?v=sOSdF_xS-2Y
Qual mecanismo de funcionamento?
Potencial de Ação
 Possibilita que neurônios transmitam os estímulos captados/respostas de
centros superiores aos destinos determinados.
 O PA percorre as células nervosas de forma rápida, chegando a tecidos
relacionados às respostas, como as fibras musculares com a informação de
contração.
 Em neurônios mielinizados esta condução é ainda mais rápida. Esse impulso
gerado no PA salta nas bainhas, graças a sua composição lipoproteica, tendo
como ponto de impulso os Nódulos de Ranvier.
 Neurônio amielínico: 50mt/seg
 Neurônio mielínico: 240mt/seg
Qual mecanismo de funcionamento?
Sinapses
 Processo de comunicação entre neurônios (transmissão sináptica).
 Necessita de neurônio pré-sináptico e neurônio pós-sináptico.
 Local de comunicação: fenda sináptica.
 Dois tipos de sinapses:
 Sinapse elétrica
 Junções comunicantes: músculo liso visceral, músculo cardíaco e encéfalo.
 Sinapse química
 Neurotransmissores importantes: acetilcolina, glutamato, aspartato, ácido
gama-aminobutírico (GABA), glicina, norepinefrina, dopamina, serotonina,
neuropeptídeos (incluindo endorfinas), óxido nítrico e monóxido de carbono.
Qual mecanismo de funcionamento?
Sinapses

TORTORA, DERRICKSON. (2006, p.248)


Divisões do Sistema Nervoso
Divisão Funcional
Vias aferentes Vias eferentes
Sistema Nervoso Somático Estímulos do meio geram Músculos estriados
Indivíduo e meio informações através dos esqueléticos gerando
receptores periféricos contração voluntária
conduzidas até os centros
nervosos
Sistema Nervoso Visceral Informação dos receptores Sistema Nervoso Autônomo/
Estruturas viscerais viscerais (visceroceptores) Sistema Nervoso
Homeostasia para áreas específicas do Neurovegetativo: Glândulas
Sistema Nervoso (neurotransmissores),
músculo liso, músculo
cardíaco, gerando contração
involuntária
Sistema Nervoso Simpático: Luta ou fuga, estresse, alarme
Sistema Nervoso Parassimpático: repouso, digestão
Organograma Sistema Nervoso
Divisão Funcional X Divisão Anatômica

TORTORA, DERRICKSON. (2017, p.237)


Mecanismo de funcionamento

O que?
R: neurônios e células da glia
Como?
R: sinapse e potencial de ação
Quando?
R: quando estímulos são dados
Por quê?
R: movimento voluntários e involuntários,
equilíbrio e homeostase, comportamento,
emoções, meroria, aprendizado, cognição.
Neurociências

 https://revistapesquisa.fapesp.br/n%C3%BAmeros-em-revis%C3%A3o/
Referências bibliográficas
Para aprofundar os estudos
 FRANCO, N M S e col. Descomplicando as práticas de laboratório de
neuroanatomia: noções básicas. Rio de Janeiro: N. M. S. Franco, 2006, 184 p.
 MACHADO, A B M. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu Editora,
2007. 363 p.
 MENESES, M S. Neuroanatomia aplicada. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015.
 TORTORA G J, DERRICKSON B. Corpo Humano; Fundamentos de anatomia e
fisiologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
 LENT, R. et al. How many neurons do you have? Some dogmas of quantitative
neuroscience under revision. European Journal of Neuroscience. v 35. n. 1. jan.
2012.
 HERCULANO-HOUZEL, S.; LENT, R. Isotropic fractionator: a simple, rapid method
for the quantification of total cell and neurons in the brain. Journal of
Neuroscience. v. 25. n. 10. p. 2.518-21. 9 mar. 2005.

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