Estudo de Caso
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ESTUDO DE CASO
IDENTIFICAÇÃO DO CASO
1. DADOS PESSOAIS
Nome da paciente: Maria de Fátima Torres
idade: 38
Estado civil- Solteira
Escolaridade- Até 8 ano do ensino fundamental
2. LOCAL DE ATENDIMENTO
3. HISTÓRICO DO PACIENTE
Maria retornou ao CAPS encaminha pelo CCI (Centro de cuidados integrados), com queixa
principal ansiedade, depressão, insônia, isolamento social e ideações suicidas. Perdeu a sua mãe
muito nova e atualmente reside com o seu pai, sua irmã e seus dois filhos, um dos seus filhos é
diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Maria sofreu um abuso sexual e após
isso não consegue frenquentar ambientes cheios e não consegue ficar perto de homem, na
primeira consulta com o psiquiatra, pediu a psicóloga que a acompanhasse. Durante o processo
de triagem, Maria afirmou que seu relacionamento com a família era bom, mas durante uma escuta
relatou que seu relacionamento com as irmãs era complicado porque elas não entendiam seu caso
clínico e isso fazia com que ela tivesse muitos pensamentos negativos.
A usuária fazia uso de medicamentos: fluoxetina, lítio e clonazepam, mas resistia ao uso e
às vezes não os tomava corretamente. Maria começou a frequentar as oficinas e uma dessas vezes
fez o uso excessivo de medicação e passou mal dentro do serviço, foi prestado pela equipe do
CAPS os primeiros socorros e logo após levada ao hospital. No outro dia após o acontecido foi
solicitado uma visita da psicóloga no hospital e a Maria ainda se encontrava com falas desconexas
e fora da realidade não sabia ao certo qual medicação tinha feito o uso, pois incialmente foi dito
que tinha tomado clonazepam e depois disse que tinha tomada outra medicação e a irmã que
estava acompanhando não tinha controle sobre os remédios. Foi realizado nesse mesmo dia uma
visita na casa de Maria com objetivo de fazer uma psicoeducação sobre as medicações e cuidados
necessários a sua irmã, chegando lá a família culpou a medicação e falou sobre como era a relação
da paciente dentro de casa e a irmã que acompanhou maria até o hospital disse que a história que
ela contava sobre o abuso sexual não era verdade e que a sua irmã (Maria) sempre fez de tudo
para conseguir o que queria e quando não conseguia manipulava a situação. Ainda na visita foi
identificado que ela tinha medicações que não era prescrita pelo psiquiatra do serviço.
Na mesma semana após a usuária foi ao serviço do CAPS acompanhada pela irmã relatado
que ainda não estava se sentindo bem, estava com falas confusas e continuava desorientada sem
saber o certo qual medicação fez o uso pois hora dizia uma coisa e depois mudava dizendo que
fazia o uso da medicação correta. Ao finalizar a escuta a usuária desmaiou novamente e foi
prestado os primeiros atendimentos e ppara a irmã que a levasse para o hospital. Quando foi a
tarde a paciente retornou ao serviço querendo falar com a psicóloga que relatou que tinha sido
medicada no hospital e enquanto isso a sua irmã conversava com médico e foi solicitado por ele
uma ressonância magnética com contraste para saber o motivo dos desmaios. Quando iam saindo
do serviço Maria desmaiou mais uma vez.
Após uma semana a paciente retornou ao serviço para a oficina e estava supostamente bem
só um pouco tonta e por isso não participou mas se comunicou muito bem e o humor estava estável,
ao final da oficina solicitou uma escuta com a psicóloga e queria conversar com a outra técnica do
serviço. A paciente relatou que tinha tomada 2 cartela do remédio e que não lembrava de nada
após isso e que não tomou com a intenção de levar a morte. Já com a outra técnica ela disse que
escutou uma alucinação auditiva pedindo para que ela fizesse o uso da medicação para morrer
mas quando estivesse no CAPS para a psicóloga e a técnica ver ou se jogasse em frente a um
caminhão. Após finalizar a escuta Maria desmaiou novamente e na semana seguinte a paciente
não compareceu para a oficina.
Após todo o acontecimento nos últimos dias a paciente segue em análise com o psiquiátrico do
serviço e a psicóloga para uma nova CID.
5. INTERVENÇÕES E PROCEDIMENTOS
As técnica utilizadas foi o acolhimento a usuária desde o início do atendimento. Outro ponto
importante foi inclusão dela no grupo terapêutico que trabalha recursos que podem melhorar a sua
autorregulação e a interção social. A psicoeducação realizada tanto com a usuária quanto com a
família com o objetivo de orientar sobre o uso da medição e sua importância no tratamento e
explicar sobre o quadro da clínico.
6. REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com o que foi citado a cima sobre o que seria a fronteira de contato e Awaneress
e o que o CID trás sobre Depressão. Deu base para compreender que os seus sintomas incialmente
se encaixava com o transtorno de Depressão maior pois a sua fronteira de contato estava
disfuncional e os sintomas de tristeza, isolamento social, ideação suicida se encaixa no que o CID
apresenta.
7. PROGNÓSTICO
É esperado que a usuária consiga ter a autorregulação ideal para compreender suas emoções e
consiga lidar com determinadas situações. Conseguir estabelecer a consciência sobre si e sobre
a realidade e através disso possa trazer possibilidade para um bem-está emocional e social
conseguindo socializar com outras pessoas de forma positiva.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O caso da usuária chamou bastante a atenção desde o primeiro contato e após ela ter crises
dentro do CAPS e a gente ir até o hospital, a visita domiciliar e esse contato com a família
possibilitou diversos pontos a serem observados e analisados. Diante disso trouxe o quanto é
necessário compreender o sujeito de modo geral não apenas uma parte isolada de si. A usaria
ainda segue em observação se emoções e atitudes permaneceram para que possa concluir se de
fato a CID aue está em análise esta de acordo.
REFERÊNCIAS