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Pesquisa e Extensão.

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PROJETO DE PESQUISA

EQUIPE
EMANUELLE PATRÍCIO FERNANDES

TÍTULO
AS POLÍCIAS PREVENTIVAS E O SISTEMA PENITENCIÁRIO.

O QUÊ?
● TEMA: AS ABORDAGENS POLICIAIS E O ENCARCERAMENTO EM MASSA.
● OBJETO DE ESTUDO: analisar os impactos e mostrar dados de como as
abordagens policiais podem influenciar no encarceramento em massa trazendo a
superlotação nas penitenciárias.

PROBLEMA
COMO AS ABORDAGENS POLICIAIS INFLUENCIAM NO ENCARCERAMENTO EM
MASSA?

POR QUÊ?
Segundo o Infopen (sistema de informação estatísticas do sistema penitenciário
brasileiro), aponta que o número de pessoas presas excede em quase 40% o total de vagas
disponíveis no sistema penitenciário. Consequentemente, o Brasil é um dos países que mais
prendem no mundo, ficando somente atrás da China e dos Estados Unidos nesse ranking.
Quando atrelamos essa superlotação a abordagens policiais também podemos observar um
estereótipo, do racismo institucional ou estrutural, o alvo dessas polícias preventivas tem um
perfilamento. As abordagens policiais influenciam porque às vezes não existe uma
fundamentada suspeita e mesmo assim continuam realizando o procedimento, por muitas das
vezes não encontram nada e implantam algo no bolso ou em algum lugar no corpo da vítima
abordada. As polícias são truculentas, desumanas e crueis. Ademais, sabe-se que a
corporação realmente não se tem uma estrutura de qualidade e que a remuneração não é
proporcional ao serviço, mas em vez de serem treinados para exercer sua principal função,
que é garantir a segurança pública, atuando contra o crime, realizando rondas ostensivas e
investigando ocorrências, são treinados para serem perversos e violentos.
A pertinência desta pesquisa é mostrar o impacto de como as abordagens influenciam
na superlotação das penitenciárias de uma forma que já não se tem mais espaço para
recepcionar todos os criminosos e cidadãos de bem que são incriminados de forma desonesta.
E como a sociedade precisa urgentemente se conscientizar de seus direitos e deveres diante
desse cenário e reconhecer como as penitenciárias são precárias para encarcerar esses delitos.

COMO?
Enquanto ao tema escolhido irei realizar uma metodologia que será baseada no tipo de
pesquisa que será exploratória (trazer uma familiarização com a problemática, analisar
exemplos) e explicativa (identificando os fatores que determinam a ocorrência desses
fenômenos).

OBJETIVOS

GERAL
De acordo com o Art. 244 do Código de Processo Penal, a busca pessoal independerá
de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na
posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a
medida for determinada no curso de busca domiciliar. Ou seja, qualquer pessoa poderá ser
abordada na rua pela polícia sem necessidade de ordem judicial, desde que tenha a suspeita
de que o indivíduo esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam
corpo de delito. Entretanto, a maioria das prisões decorre de flagrante realizados pela Polícia
Militar em rondas de policiamento ostensivo, através de abordagens humilhantes e
truculentas que repetidamente desembocam em supostas situações de confronto armado, e
que tendem a gerar mais mortos do que feridos, correspondendo a uma parcela significativa
de homicídios legitimados. Ademais, por muitas das vezes os casos são arquivados com base
nas alegações policiais de “legítima defesa” e “estrito cumprimento do dever legal”. Se
observamos mais, o perfil dessas vítimas é o mesmo da população carcerária: preta, pobre,
jovem e favelado.
Destarte, podemos perceber que de acordo com as abordagens policiais há uma
parcela de culpa dessas polícias preventivas influenciando na superlotação das penitenciárias.
A questão carcerária vem de uma letalidade policial, na verdade, a cooperação é treinada para
exercer sempre o mesmos procedimentos quando se trata de uma abordagem, há um
perfilamento a ser perseguido e violentando. A finalidade desta pesquisa será emergir os
impactos de como as abordagens trazem a superlotação em massa, no Brasil, e tentar
solucionar esse problema através de políticas públicas, de uma forma em que futuramente não
acabem apenas sendo silenciadas e tornando-se uma mera estatística.

ESPECÍFICO
As etapas desta pesquisa será ordenada primeiro de como as abordagens policiais
devem ser feitas corretamente, logo em seguida ressaltando os direitos e deveres das
autoridades e das vítimas. Outrossim, correlacionar como essas abordagens irão influenciar
no encarceramento em massa, quais os perfis que sempre estão na mira dessas policiais
preventivas, mostrando dados quantitativos e o racismo envolvido. Por fim, sintetizar de
forma clara e objetiva uma melhor compreensão em relação à temática apresentada
conscientizando a sociedade de que é necessário pesquisar e manter-se informado sobre o
assunto abordado para saber como essa prática violenta e brutal é maquiada no Brasil.

PARA QUÊ?
A meta desta pesquisa é conscientizar a sociedade enquanto as abordagens que levam
ao encarceramento em massa, mostrando seus direitos e deveres de como devem agir diante
esse poder punitivo e, por conseguinte, mostrar possíveis soluções para resolver a
problemática através de políticas públicas, por exemplo.

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