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Perda de Carga e Atrito

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FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS

CURSO SUPERIOR DE AGRONOMIA

GISELLY BEATRIZ PEREIRA

PERDA DE CARGA E ATRITO

PONTA GROSSA - PR
2024
GISELLY BEATRIZ PEREIRA

PERDA DE CARGA E ATRITO

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


parcial para a conclusão da disciplina de
hidráulica, hidrometria e hidrologia do curso de
graduação de agronomia das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais - CESCAGE
ministrada pelo Prof. Luis Miguel
Schiebelbein.

PONTA GROSSA - PR
2024
A perda de carga ocorre dentro de tubulações que sofrem alterações nas paredes devido
ao espalhamento de energia ao atrito. E assim mudam a viscosidade e a turbulência.

A perda de carga ocorre de 2 formas:


● PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA é quando a pressão diminui conforme o
comprimento da tubulação. Depende do diâmetro D e do comprimento L do tubo; da
rugosidade ε da parede; das propriedades do fluido, da massa específica ρ e a viscosidade µ; e
por fim da velocidade V do escoamento.
Segundo essa tabela abaixo veremos que a rugosidade varia com a diferença do material
escolhido e o estado de conservação da tubulação. Quanto maior for a rugosidade da parede da
tubulação e maior será a turbulência do escoamento e maior perda de carga.

será a perda de carga.

A viscosidade atua diretamente na dissipação de energia e fornece o número de


Reynolds (Re) que indica o escoamento.
Para tubulações de seção circular, o número de Reynolds é admitido o valor 2300 como
o limite de transição entre o escoamento laminar e o turbulento.
A viscosidade cinemática da água varia com a temperatura. Na água fria, é usado o
valor referente à temperatura de 20 ºC, que vale: ν20 = 1,007.10^-6 m²/s.
O método ábaco de Moody-Rouse é um dos mais utilizados para o cálculo de perda de
carga distribuída. Na fórmula usasse o valor de D/ε (rugosidade relativa) e o número de
Reynolds (Re), obtendo-se o valor de f (coeficiente de atrito).
A rugosidade relativa é expressa pelo quociente entre o diâmetro da tubulação e a
rugosidade absoluta (D/ ε). O coeficiente de atrito f deve produzir perda de carga, depende da
velocidade, diâmetro, massa específica, viscosidade e rugosidade.
Na Tabela abaixo vemos irregularidades aos números de tubos novos sendo maior o
escoamento e atrito do que em tubos velhos.

Método de Hazen-Willians é utilizado no fluxo de água de esgoto em canalizações, com


D maior que 50mm. O coeficiente experimental C tem valor entre 70 e 140 à medida que o tubo
fica mais liso.
Na tabela podemos ver que quanto menor o C, maior a perda de carga ao escoamento e
maior energia é usada para manter a resistência.
Método de Darcy-Weisbach ou Fórmula Universal trata-se de perdas de energia em
tubulação transportando fluídos. A fórmula para realizar o cálculo.

● PERDA DE CARGA LOCALIZADA é inseridos acessórios na tubulação que


interferem o escoamento perdendo a carga em alguns pontos específicos. As canalizações são
por tubos retilíneos e de mesmos diâmetros e peças da tubulação como joelhos, cotovelos e
registros, que ocasionam também perda de carga do líquido.
Método do Comprimento Equivalente é definido como um comprimento de tubulação,
Leq, que causa a mesma perda de carga que o acessório.
O comprimento equivalente pode ser calculado pela expressão:

Ou, a perda de carga total do sistema pode ser calculada:


O comprimento equivalente de cada tipo de acessório pode ser determinado
experimentalmente e o valor obtido é válido somente para o tubo usado no ensaio. Em tubos
diferentes os valores devem ser corrigidos em função das características do novo tubo.

Método do coeficiente de perda em função da carga cinética o acessório tem sua perda
de carga localizada calculada através do produto de um coeficiente característico pela carga
cinética que o atravessa. Cada acessório tem um coeficiente de perda de carga K. Calcula-se
pela expressão:

Método de coeficiente de perda em função da carga cinética é a perda de carga total


somada pelas perdas de cargas dos acessórios + a perda distribuída no tubo.

O valor do coeficiente K não depende do tubo usado no ensaio como ocorre com o
comprimento equivalente.
REFERÊNCIAS

BORGES, G., PAIVA, F., HAMADA, M., VAZ, S. 2014. 8 f. Experimento 2:


Determinação do coeficiente de rugosidade (C) da equação de Hazen Willians
no tubo PVC. Disponível em:
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17297/material/RELAT
ORIO2.PDF. Acesso em: 10 de mai. 2024.

MAUAD, F., BOLLELI, T. Perdas de carga. Disponível em:


https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5626814/mod_resource/content/2/Aula%202
%20%20%202808.pdf. Acesso em: 10 de mai. 2024.
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