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Percurso SCFV 6 A 15 Anos

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PERCURSO SCFV 6 A 15 ANOS se
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PERCURSO SCFV 6 A 15 ANOS (1).pdf


1. 1 PERCURSOS PARA TRABALHAR NO SCFV (6 A 15 ANOS)
2. 2 SUMÁRIO PERCURSO 1 - AUTOCONHECIMENTO............................................................................. 5 Atividade 1: O CONTRATO DE CONVIVÊNCIA
............................................................. 5 Atividade 2: REGRAS E COMBINADOS............................................................................ 8 Atividade 3: TUDO SOBRE
MIM......................................................................................... 9 Atividade 4: EU COMIGO MESMO .................................................................................. 11 Atividade 5: MEU NOME, MINHA
TURMA E EU.......................................................... 12 Atividade 6: MEU NOME, NOSSOS NOMES................................................................... 13 Atividade 7: NOMES, TANTAS
HISTÓRIAS................................................................... 15 Atividade 8: AUTO – RETRATO........................................................................................ 17 Atividade 9: TEMA IDENTIDADE
.................................................................................... 18 Atividade 10: MINHA HISTÓRIA, NOSSA HISTÓRIA ................................................. 19 Atividade 11: HISTÓRIAS QUE A FAMÍLIA
CONTA................................................... 20 Atividade 12: LIVRO DE RECEITAS................................................................................ 21 Atividade 13: A ÁRVORE DA FAMÍLIA ATUAL
........................................................... 22 Atividade 14: DESENHANDO OS PÉS.............................................................................. 24 Atividade 15: DESAFIO DAS POSES
................................................................................ 26 PERCURSO 2 - SOCIALIZAÇÃO ......................................................................................... 29 Atividade 1 –
MÍMICA......................................................................................................... 30 Atividade 2: CAIXEIRO VIAJANTE................................................................................. 31 Atividade 3: RIR DE SI
MESMO........................................................................................ 31 Atividade 4: VALORES........................................................................................................ 32 Atividade 5: EXERCÍCIO DA
EMPATIA ......................................................................... 34 Atividade 6: CAIU EM MIM............................................................................................... 36 Atividade 7: MEUS
SONHOS.............................................................................................. 43 Atividade 8: ONDE ESTOU NOS MEUS SONHOS ......................................................... 45 PERCURSO 3 – NÓS E O
ENTORNO................................................................................... 46 Atividade 1: ONDE ESTAMOS........................................................................................... 46 Atividade 2: NOSSO
ENTORNO... NOSSO TERRITÓRIO.......................................... 47 Atividade 3: MINHA COMUNIDADE, O MEIO AMBIENTE E NÓS........................... 49 Atividade 4: FAZENDO A
DIFERENÇA........................................................................... 50 Atividade 6: SEM LENÇO, MAS COM DOCUMENTO.................................................. 53 PERCURSO 4: AGRESSIVIDADE
........................................................................................ 54 Atividade 1: STOP VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? .............................. 57
3. 3 Atividade 2: INFLUÊNCIAS ............................................................................................... 58 Atividade 4: SEJAMOS VERDADEIROS.......................................................................... 61
Atividade 5: DE DENTRO E FORA ................................................................................... 61 Atividade 6: O GRUPO E EU.............................................................................................. 62
Atividade 8: HERÓIS ........................................................................................................... 66 PERCURSO 5: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA..................................................... 68 Atividade
1: A VISITA DO E.T........................................................................................... 69 Atividade 2: O SEMÁFORO................................................................................................ 70 Atividade 3:
EXPRESSANDO A SEXUALIDADE ........................................................... 71 Atividade 4: POR QUE TANTA DIFERENÇA? ............................................................... 73 Atividade 5: ESPELHO
MENTAL ..................................................................................... 75 Atividade 6: BELEZA E IDEALIZAÇÃO ......................................................................... 77 Atividade 7: COMO EU ME
SINTO................................................................................... 78 Atividade 8: A ESCADA....................................................................................................... 80 Atividade 9: CASOS E
ACASOS......................................................................................... 81 Atividade 10: BALANÇA..................................................................................................... 85 Atividade 11: CUIDANDO DO
NINHO ............................................................................. 87 PERCURSO 6: OFICINAS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.... 91 Atividade 1: CONHECENDO O ECA
................................................................................ 91 Atividade 2: QUEM SOU EU?............................................................................................. 92 Atividade 3: EU E MINHA
FAMÍLIA................................................................................ 93 Atividade 4: EU E OS OUTROS. ........................................................................................ 94 Atividade 5: DIREITOS E DEVERES
NA ESCOLA........................................................ 95 Atividade 6: CIDADANIA.................................................................................................... 97 Atividade 7: O VALOR DO RESPEITO
............................................................................ 98 Atividade 8: A HISTÓRIA DA MINHA FAMÍLIA ........................................................ 100 Atividade 9: FALAR E OUVIR
......................................................................................... 101 Atividade 10: TRABALHO INFANTIL............................................................................ 102 Atividade 11: BRINCANDO COM BONS
TRATOS ...................................................... 104 Atividade 12: MOVIMENTAR É BOM............................................................................ 105 Atividade 13: RELEMBRAR OS ARTIGOS
ESTUDADOS.......................................... 107 Atividade 14: O ECA QUE TEMOS E O ECA QUE QUEREMOS TER..................... 108 Atividade 15: ENCERRAMENTO SOBRE O
ECA........................................................ 112 PERCURSO 7: OFICINAS COM FAMÍLIAS .................................................................... 115 ENCONTRO
1..................................................................................................................... 117 ENCONTRO 2..................................................................................................................... 118
4. 4 ENCONTRO 3..................................................................................................................... 119 ENCONTRO
4..................................................................................................................... 120 ENCONTRO 5..................................................................................................................... 121 Referências
Bibliográficas...................................................................................................... 122
5. 5 PERCURSO 1 - AUTOCONHECIMENTO Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade,
solidariedade e respeito mútuo. Atividade 1: O CONTRATO DE CONVIVÊNCIA O Contrato de Convivência deve ser uma das primeiras atividades do ano, pois é aqui que serão
estabelecidas as regras de convívio para o ano todo. O Contrato deve ser o resultado de um trabalho de reflexão acerca da necessidade do estabelecimento de regras importantes
ao Convívio Social, sendo que neste processo é possível estabelecê-las de forma coletiva, ou seja, com a participação e opinião de todos os envolvidos, proporcionando desta forma
um maior comprometimento com o cumprimento das mesmas, bem como da ciência das consequências em não cumpri-las. Recursos Materiais: Painel, Flip Chart ou Lousa. Papel e
caneta para todos.
6. 6 Metodologia: A cada participante recebe uma folha e uma caneta, para que liste as regras que considere importante que todos cumpram para que aja um bom convívio social
no grupo. Cada um deve listar pelo menos duas regras ou quantas mais achar necessárias. Em seguida o educador solicita que um a um leiam as regras que escreveram, em um
painel ou lousa vão sendo registradas todas as regras que não constarem ainda nesta lista, a cada regra escrita o educador esclarece a importância dela e os resultados positivos
para o grupo em serem cumpridas por todos e também os resultados negativos do não cumprimento destas. Para cada regra estabelecida em comum acordo por todos, devem-se
discutir as consequências a serem impostas a quem descumpri-las, de forma que ao lado de cada regra, constem as consequências do descumprimento. Importante que o
educador não permita que as consequências sejam exageradas, para isso deve contestar as que assim forem apresentadas solicitando que o participante que sugeriu a
consequência se imagine a cumprindo. Terminado este processo o painel deve se passado a limpo e fixado na parede da sala, com espaço para que todos assinem seu nome neste
painel. Obs. Nos grupos de crianças ainda em fase de alfabetização o trabalho pode ser feito oralmente, mas tomando o cuidado para que todos devam sugerir pelo menos uma
regra. O contrato final deve atender as peculiaridades de cada grupo, mas algumas regras devem constar mesmo que não saia do grupo espontaneamente, assim apresentamos a
seguir uma lista de sugestões de regras que o educador pode ter como parâmetro para questionar o grupo até que cheguem a um resultado mínimo necessário e adequado a
cultura local. Ser pontual. Participar das Atividades Respeitar a todos com tratamento educado e o uso das Palavras Mágicas: Bom dia, Boa Tarde, Boa Noite, Por Favor, Obrigado,
Com Licença, me desculpe, Está Desculpado... Saber ouvir, e falar quando for à vez. Não gritar, e fazer barulhos que incomodem os outros. Não agredir física ou verbalmente
nenhum colega ou funcionário ou uso de palavrões e xingamentos. Não sair da sala sem autorização.
7. 7 Não permanecer nos corredores. Trazer material quando solicitado para alguma atividade. Não usar celulares a menos que façam parte de alguma atividade. Organizar e
Limpar a sala no final de cada atividade e do dia. Não trazer comida ou guloseimas de casa se não quiser dividir, e não comer na sala de atividades. Conversar em voz Baixa. Não
usar material alheio sem autorização. Não mascar chicletes durante as atividades em grupo. Cumprir com o combinado sendo responsável. Assumir erros e ressarcir prejuízos. Ser
empático e solidário aos sentimentos dos outros Sobre as consequências do não cumprimento da regra, é importante que os participantes entendam que antes mesmo de uma
“punição” o não cumprimento das regras desencadeia acontecimentos desagradáveis ao grupo de forma coletiva, sendo assim a reincidência do não cumprimento das regras deva
ter também consequências individuais ao responsável pelo descumprimento. Que poderão ser nominadas de Consequência Individual (evitar as expressões punição ou multa).
Consequências Individuais Sugeridas: Conversa Individual ou em grupo com a Coordenação, que deve em conjunto determinar o cumprimento da consequência já estabelecida, de
acordo com a gravidade do ato. Conversa individual ou coletiva com os Pais ou Responsáveis, junto a Coordenação e o monitor. Conversa individual ou em grupo com técnicos do
CRAS com os participantes ou com pais ou responsáveis. Ficar de fora de uma atividade subsequente ao ato, para que escreva ou repense sobre sua atitude. Ressarcir prejuízos
causados. Pedir desculpas a terceiros. Ficar de fora de algum passeio ou atividade externa. Vale lembrar que todas as regras devam ser coerentes com os objetivos do SCFV.
8. 8 Versão para usuários de 6 a 8 anos No caso de Crianças em fase de alfabetização, estas podem ser divididas em duplas de preferência uma criança que escreva com uma que
ainda não o faça, havendo a possibilidade da escrita cada dupla escreve juntas duas regras. No caso de a turma não ser alfabetizada cada dupla deve propor uma regra de forma
que um ajude o outro a lembrar e expressar a regra proposta quando for a vez, todas as regras são anotadas no quadro e depois no painel a ser assinado por todos quem não
souber escrever o nome deve fazer um desenho que o identifique. OFICINAS COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA Artes/Artesanato Confeccionar um painel com as regras e
combinados da turma. Atividade 2: REGRAS E COMBINADOS Objetivo: Estabelecer regras e combinados. Trabalhar o consenso dos participantes do SCFV. Materiais: Tarjetas de
papel, cartolina, canetas piloto e fita-crepe. Etapa 1: O educador deve abordar questões do cotidiano como pontualidade, respeito, saídas constantes da sala de aula, atividades
feitas fora do prazo, momentos de descontração e de alegria, etc. É interessante que o educador dispare algumas questões como: - O que queremos em nossos encontros? - Como
podemos ter uma boa relação uns com os outros? - O que é necessário para tornarmos nosso ambiente agradável? Cada um expressará seu ponto de vista contribuindo para a
construção do contrato de convivência. Após a troca de ideias peça que escrevam suas propostas numa tarjeta.
9. 9 Etapa 2: O educador deve colocar a cartolina no quadro e dividir a mesma em duas colunas colocando na primeira a frase: “O que queremos...” e na segunda coluna: “O que
não queremos...”. Cada participante deverá fixar sua proposta que está na tarjeta na coluna adequada. Assim que todos se sentirem satisfeitos, peça a alguém que faça uma leitura
geral e então incluam outras ideias que não surgiram no painel. Sugestão: Após a elaboração e discussão de cada regra, peça aos participantes que elaborem o contrato de
convivência. Trabalhando a criatividade, a integração e descontração dos participantes. Atividade 3: TUDO SOBRE MIM Objetivo Autoconhecimento, e identificação com os demais
membros do grupo Metodologia Após entregar a atividade os participantes respondem individualmente às perguntas, uma vez terminado de responder cada um deve procurar
coisas em comum sobre si em relação aos outros participantes, podendo ajudar quem não terminou a responder.
10. 10 No final da atividade deve-se listar na lousa ou em um painel a quantidade de pessoas que tiveram as mesmas respostas. Havendo alguma brincadeira que todos gostem ela
pode ser realizada por todos como brinde da atividade. Em que o orientador participe de igual para igual. V 6.8 [Adaptação] No caso das crianças em fase de alfabetização cada item
pode ser preenchido com um desenho e uma resposta para cada pergunta
11. 11 Atividade 4: EU COMIGO MESMO “Estar sozinho não é o mesmo que solidão, estar consigo mesmo deve ser antes de qualquer outra a sua melhor companhia. Ocupamo-nos
demais para não nos ocuparmos de nos mesmos. Estar bem consigo mesmo e o princípio do ser feliz”. Objetivo Despertar o diálogo interior positivo como meio de
autoconhecimento. Metodologia A fim de exercitar o autoconhecimento, os questionamentos a seguir devem ser feitos individualmente para a câmera do celular na posição self. A
pessoa deve responder ao questionário conversando com a câmera, sugerindo que ela esteja respondendo ou fazendo à pergunta para si mesma. Não havendo celulares para todos
os participantes, sugere-se que se alternem as saídas da sala para as gravações em pequenos grupos, que devem se distanciar e cada um realizar a atividade sozinho. Caso todos
possuam celulares com câmeras pode se escolher uma praça, ou se espalharem pelas instalações usuais. Depois de gravado cada um deve assistir sozinho e apagar a gravação se
desejar. Na volta para sala todos podem comentar o que sentiram durante o processo. O mediador deve sugerir que este diálogo interno não carece de meios tecnológicos, pois
pode acontecer no íntimo de cada sempre que se desejar.
12. 12 Perguntas: O que você acha de você mesmo? Por quê? Quais suas Maiores Dificuldades (defeitos*)? E suas Melhores Qualidades? O seu maior Sonho? Como seria possível
realiza-lo no curto médio e longo prazo? Quem são as pessoas mais importantes para você? Por quê? Do que você tem medo? Por quê? O que as pessoas pensariam dos seus sonhos
depois de realizados? Você acredita em Você? Por quê? Diz que me ama? Atividade 5: MEU NOME, MINHA TURMA E EU Conforme estipula a Constituição Federal de 1988, o nome,
expressão identifica tória e distintiva das pessoas naturais, é direito permanente de todo o cidadão, fruto da personalidade e dignidade pessoal (art. 1º, inc. III, e art. 5º, inc. X). O
direito ao nome compreende as faculdades de usá-lo e defendê-lo, sendo um misto de direito e de obrigação. Além de se constituir como um direito, o nome carrega sentidos
singulares que dizem respeito a história de cada um, portanto tem uma dimensão afetiva muito importante que precisa ser considerada. O nome é dividido em prenome (simples
ou composto – comumente chamado de “nome”) e patronímico (nome de família – ou “sobrenome”). É provável que o nome de família tenha surgido a necessidade de melhor
particularizar as pessoas, na medida em que os agrupamentos humanos foram se tornando cada vez maiores e mais complexos. O tema proposto poderá ser desenvolvido no início
das atividades anuais por possibilitar às crianças e adolescentes um melhor conhecimento de si e do outro. Assim, elas irão tecendo a rede de relações do grupo. O ponto de partida
é a identidade de cada educando: nome, características, preferências, etc. – aspectos que trabalhados no coletivo permitem ir constituindo aos poucos, a identidade do grupo.
Considere que o trabalho em grupo permite o desenvolvimento progressivo de competências sociais – ouvir, propor,
13. 13 argumentar, negociar – indispensáveis à participação de forma mais qualificada na vida pública. OFICINAS COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA Artes/Artesanato
Confeccionar um painel com o nome e data de nascimento de cada grupo. Informática Cada criança deverá pesquisar sobre a data de nascimento: Quais fatos marcaram o dia do
meu nascimento no mundo e no Brasil? Que personalidade faz aniversário comigo? Atividade 6: MEU NOME, NOSSOS NOMES Proponha uma roda de conversa de tal forma que
todos possam se ver. Pergunte quem já se conhece, de onde, quem estuda na mesma escola e se sabem o nome de todos. Não perca oportunidade de fazê-los refletir, falar, opinar,
tomar decisões. Pergunte se é importante chamar as pessoas pelo nome e que sugestões eles têm para decorar o nome dos colegas. Discuta as sugestões e coloque-as em prática
no decorrer dos próximos encontros. Diga que você também quer colaborar para que todos se conheçam e que trouxe algumas sugestões de jogos com nomes. Apresente as suas
sugestões juntamente com as deles. Propomos que as atividades ora apresentadas sejam feitas na roda de conversa no início de cada encontro. Atividades: Nome e expectativa:
Proponha que digam o nome e uma coisa que gostariam de fazer no Centro. No final, comente as expectativas: as que podem ser atendidas de imediato, as que serão possíveis a
médio ou longo prazo e alternativas possíveis às demais expectativas. Nome e qualidade: Proponha que digam o nome seguido de uma qualidade que cada um aprecie em si
mesmo, como uma coisa boa, valorosa (fulano: alegre, fulana: esperta). Inicie por você para ir ficando claro o que é uma qualidade. Vá anotando as qualidades apresentadas pela
turma. Ao final, comente as qualidades. “Quais as que mais
14. 14 apareceram? E as mais raras? As qualidades dos meninos foram diferentes das apontadas pelas meninas? O que as qualidades mostram? E se a turma tivesse apontado uma
só qualidade? Retome algumas qualidades e pergunte se eles se lembram de quem as nomeou. Comente que a diversidade de qualidades, “tantos modos diferentes de ser, sentir”
é que dá riqueza e completude ao grupo. Que, caso o grupo tivesse uma só qualidade, ficaria menos rico. Estimule uma troca de ideias sobre essa questão, deixando que expressem
suas ideias, sentimentos e opiniões espontaneamente. Dizer o nome de uma forma diferente. Convide a todos para dizer o nome de um jeito diferente, acompanhado de um gesto:
separando bem as sílabas e estendendo os braços; bem alto e rápido, batendo com a mão no peito, etc. Estimule a criatividade. Se notar acanhamento, comece pelo seu. A turma
repete o nome e o gesto dito por cada participante. Jogo das bolinhas. Numa roda, peça às crianças que joguem a bola para um colega e digam o próprio nome. Combine um jeito
de jogarem, de maneira que todos possam dizer o seu nome. Numa segunda rodada, peça que joguem a bolinha e digam o nome do colega para quem vão jogar a bola. Nome e
semelhanças: Proponha, então, que joguem a bola para alguém que tenha alguma característica semelhante, por exemplo: “Vou jogar a bola para a Ana porque ela usa tênis
vermelho como eu”. Ao final, proponha uma roda e conduza uma conversa para que digam como se sentiram durante a atividade, como fizeram para se lembrar de quem já havia
recebido a bola, ou como se sentiram quando a bola foi arremessada para o colega, o qual já tinham pensado em escolher. Comente a atividade, permita a expressão de ideias e
sentimentos, chame a atenção para a observação de cada um, cuide do saber ouvir, conhecer e respeitar outros pontos de vista, organizando os turnos das falas para não haver
ruídos e sobreposições. Cartaz de todos os nomes. Em uma folha de papel dobrado ao meio, peça que escrevam, cada um, o seu nome em letra de forma. Em seguida, peça que
recortem em volta do nome, ao abrir cada um verá que surgiu alguma figura. Cada um pode ilustrar o seu colorindo as letras ou o fundo, da forma como desejarem. Todas as
crianças colam a sua figura-nome num cartaz e este fica exposto na sala de atividades. Fique atento aos conhecimentos atitudinais, procedimentais e conceituais que estão sendo
desenvolvidos. Avalie com a turma o que aprenderam de mais importante com atividade, incentive a auto avaliação oral ou escrita quanto à participação e
15. 15 envolvimento nas atividades. Estimule os mais tímidos a se expressarem do seu jeito. Promova a troca de ideias, o diálogo. Atividade 7: NOMES, TANTAS HISTÓRIAS... Faça
um levantamento prévio para verificar se cada criança conhece a história do seu nome: quem escolheu, porque escolheu esse nome, etc. Combine que irão se informar em casa
sobre esses dados e que eles serão utilizados na próxima roda de conversa. Se achar conveniente, comece relatando a história do seu nome. Conte em detalhes todos os
pormenores dessa história. Cuide da forma como se comunica, porque você sempre será referência para a crianças. Então abra a roda até que todos tenham contado a história dos
seus nomes. Se estiver trabalhando com crianças alfabetizadas, proponha que registrem por escrito o que relataram na roda. Auxilie as não alfabetizadas a realizarem esse
trabalho, atuando como escriba, ou seja, registrando por escrito o que a criança ditar. Habitue os participantes a relerem o que escrevem com atenção para verificarem se o registro
corresponde ao que pretendem comunicar. Peça que troquem os registros entre si para certificarem-se de que podem ser lidos por outras pessoas. Auxilie o escritor a revisar o seu
rascunho. Dê dicas para ele corrigir os erros eventualmente cometidos: a ortografia, ideias incompletas, períodos mal formulados, etc. Se necessário, peça que passem o registro a
limpo, com todo cuidado, com legibilidade, para favorecer a compreensão de quem irá ler cada texto. Lembre-se de que as crianças poderão estar em vários momentos de
aprendizagem e apropriação dos códigos e regras da escrita. Promova experiências de leitura e escrita em direção a uma função social (para outro ler). Eles poderão ilustrar os
textos. Organize um mural com textos e ilustrações. Escolha com eles um título chamativo para o conjunto a ser exposto. Abra espaço para comentarem e ouvir comentários de
outros leitores. Converse sobre a importância do nome de cada um e se eles perceberam que os nomes foram escolhidos com carinho e que devem ser respeitados. Converse ainda
sobre os apelidos e pergunte qual a opinião deles sobre isso. Aproveite para comentar que um apelido é legal se for aceito pela pessoa; caso contrário, não deve ser usado para não
magoar a pessoa. Sugerimos outra atividade pode ser a criação de acrósticos (nome na vertical para criar palavras). Traga alguns para que o grupo descubra como ele é feito.
Descoberto o
16. 16 esquema, escreva as letras iniciais do seu nome e proponha à turma que construa um acróstico com o seu nome. Convide-as a escreverem acrósticos com seus próprios
nomes e com as suas características pessoais. Ou com nomes de amigos, de pessoas queridas. Passar a limpo, ilustrar o acróstico pode ser um presente interessante para um
homenageado. Exploração das características pessoais (divididos em pequenos grupos) fazendo um levantamento das preferências do grupo. Utilize, desta vez, a cartografia das
semelhanças e diferenças. Distribua revistas, cola e tesoura e peça que recortem e colem em folhas algumas coisas de que gostam e de que não gostam, sem identificá-las. Organize
pequenos grupos para cada um mostrar suas folhas para os colegas com o intuito de identificarem as coisas de que cada um gosta e não gosta. Explique que o registro feito é um
mapa que representa coisas sobre cada um deles. Peça para cada um colocar o seu nome no mapa, uma vez que é um mapa pessoal. Combinem e peçam para escreverem um título
para cada mapa. Proponha uma segunda etapa: com base nos mapas pessoais, formar o mapa do grupo, recortando e agrupando em uma folha as coisas que todos, ou a maioria,
gostam. Em outra, as que não gostam. Pergunte que título darão a cada mapa. Faça-os notar que agora não se referem a “coisas de que eu gosto”. As pessoas mudaram de uma
situação para outra. Peça para observarem o título. “Como teremos de escrever agora? Quem deve assinar as folhas? ” Você poderá propor ainda uma terceira etapa: a criação do
mapa de todo o grupo, combinando a forma de organizar os dois cartazes. “Quem deve assiná-lo? ”. Comente sobre o levantamento organizado das preferências do grupo. Retome
o critério da unanimidade ou da maioria. Peça para uma ou outra criança, explicar e justificar, a sua maneira, o que foi representado no mapa como significativo do grupo. Peça
para alguém justificar porque gosta ou não gosta do que foi levantado. Assim você estará abrindo um espaço para a manifestação de opiniões justificadas. Terminado o cartaz
combine o lugar onde ficará exposto, por quanto tempo e o que fazer com o cartaz quando terminar a exposição. Comente sobre formas iguais e diferentes de apreciar as coisas e
as vantagens de umas e de outras. O poema de Cecília Meireles poderá emoldurar bem essa conversa.
17. 17 Atividade 8: AUTO – RETRATO O autorretrato permite a percepção de si mesmo e das possibilidades expressivas de cada um. Recorte de revistas e jornais diversos rostos
com expressões diferentes e distribua pela sala. Peça às crianças que façam uma visitação aos recortes e que escolham algum rosto que lhes chamou mais a atenção. Forme
pequenos grupos e peça que cada um apresente o seu recorte, dando-lhe vida: nome, idade, o que faz, porque está com aquela expressão e onde se encontrava quando foi
retratado ou desenhado. No momento seguinte, abra roda e convide cada grupo a escolher um ou dois relatos para apresentar no coletivo. Distribua folhas de papel e proponha
que cada um reproduza um colega. Oriente para prestar atenção às expressões do retratado. Feito o retrato, peça que registrem os dados sobre a pessoa: nome, idade, etc. Organize
com a turma uma forma de expor os trabalhos. Em outro momento, peça às crianças que tragam espelhos de casa e também providencie alguns. Explique que desta feita irão fazer
um autorretrato. E que, antes vão fazer um treino de observação, olhando-se no espelho. Peça que observem cuidadosamente o formato da cabeça, o cabelo, nariz, olhos, boca,
etc. Retome o exercício anterior e peça que tentem reproduzir/imitar a expressão da pessoa retratada. Peça que façam um treino de expressões: alegria, medo, pavor, surpresa, etc.,
e que digam o que diferencia uma expressão da outra e quais as transformações que se operam no rosto de cada um. Distribua folhas de papel, lápis, giz de cera, tintas, etc., e peça
que façam o autorretrato, escolhendo a expressão que quiserem. Peça que entreguem o desenho sem pôr o nome. Organize a apresentação do conjunto de autorretratos de
maneira a provocar um jogo de descobrir quem é quem nos desenhos. Reflita com o grupo sobre a atitude de todos frente aos autorretratos: nada de zombaria ou deboche. O
momento é de brincadeira, alegria e o que vale é o jeito de cada um. A seguir, ou em outro momento, convide-os a fazer o fundo do retrato, representando onde gostariam de ter
sido “fotografados”. Peça que registrem o nome e a data do desenho. Os desenhos são apresentados, comentados e expostos. Se perceber que a atividade mobiliza o grupo,
proponha sua Continuidade. Forme pares e proponha que um de cada vez se deite sobre uma folha de papel pardo para que seu par desenhe o contorno do corpo. Após trocarem
de lugar, cada um
18. 18 completa o seu “boneco” com desenhos, colagens, adereços, etc. Proponha que recortem os bonecos e comparem tamanho e outras características. Os bonecos podem ser
expostos no ambiente de uma maneira criativa: em pequenos grupos, sentados em cadeira, de pernas para o ar, imitando uma onda, etc. Comente a atividade. OFICINAS
COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA Artes/Artesanato Confeccionar porta retrato com cada criança a partir de suas características que pode ser através de desenho ou foto.
Atividade 9: TEMA IDENTIDADE Criar condições para a construção de identidades significa, entre outras coisas, cuidar das relações, dos discursos e das atitudes e planejar
estratégias que possibilitem aos educandos perceber a existência de diferentes grupos culturais, com manifestações específicas e propiciar a identificação como membro de
determinado grupo social que tem cultura, saberes e história. ZIP - ZAP – ZOP Inicie o dia formando duplas. Cada dupla deve conversar um pouco para descobrir coisas
interessantes um do outro. Após algum tempo, peça que cada elemento da dupla apresente o outro no coletivo. Combine a forma de apresentação: “Esta é a Lurdes e ela gosta
muito de melancia; apresento a vocês o Luís, que gosta de desenhar carros. ” Na roda, peça que marquem bem o nome do colega da direta e da esquerda, pois assim que você
disser “zip”, eles devem dizer bem alto o nome do colega da direta. Quando você disser “zap”, devem dizer o nome do colega da esquerda. E quando você disser “zop” o próprio
nome. Repita as ordens na sequência proposta para um treino. Acrescente a última regra: quando você disser bem rápido as três ordens juntas “zip-zap- zop”, todos devem mudar
bem rápido de lugar. Quem ficar por último conduzirá a brincadeira. Você poderá dizer que dará as ordens fora da sequência: zop – zap – zip – zip – zop.
19. 19 A troca faz com que novamente os participantes tenham que prestar atenção aos nomes dos colegas da esquerda e da direita. Termine a atividade no tempo combinado.
Atividade 10: MINHA HISTÓRIA, NOSSA HISTÓRIA O relato da história de vida de cada um permite trabalhar a dimensão do tempo e perceber que cada um vai compondo sua história
de uma forma peculiar, tecendo fatos, lembranças e sentimentos. É TEMPO DE HISTÓRIA Na roda de conversa, peça que relatem fatos associados às suas vidas: do que se lembram,
de coisas interessantes que já viveram, de situações que mexeram com cada um… Peça que tentem lembrar ou adivinhar quantos anos tinham na época de cada relato. Uma outra
forma de realizar essa atividade é preparar uma sessão de relaxamento. Os participantes ficam sentados confortavelmente, em silêncio, de olhos fechados ouvindo uma música
instrumental, suave. Assim, nesse estado de concentração, você poderá alimentar a lembrança e a imaginação das crianças solicitando que pensem em passagens de sua vida:
quando eram bem pequenos, acontecimentos alegres, tristes, engraçados, festas, visitas, viagens, episódios com animais. Depois, em pequenos grupos poderão conversar sobre o
que vivenciaram. Se achar interessante, poderão desenhar e expor. Proponha que tragam fotos e objetos para que tentem organizá-los em ordem cronológica. Promova uma
visitação e converse sobre o significado dos momentos representados nas fotografias e nos objetos expostos. Proponha a elaboração de uma linha do tempo. Exemplifique o que é
e como pode ser feita. Combine os intervalos: ano a ano; de dois em dois anos, etc. Os intervalos devem ser comuns para permitir comparações. Peça que registrem
individualmente os fatos mais marcantes na linha do tempo de cada um. Forme pequenos grupos para que comparem as linhas do tempo elaboradas. Verifique que descobertas
fizeram e quais ainda podem ser feitas. Abra a roda para que cada grupo apresente as suas descobertas para todos. Pergunte como e com quem poderão confirmar ou ampliar as
informações registradas. Peça que levem a linha do tempo para casa para ser complementada com a ajuda dos familiares. Comente depois as linhas de tempo reelaboradas, as
semelhanças.
20. 20 Depois de utilizadas, coloquem nome e data. Pergunte se é possível, a partir das linhas de tempo individuais, saber o que é próprio de cada idade. Prepare uma linha do
tempo semelhante à individual e diga que irão fazer uma linha do tempo coletiva. Nela irão registrar as hipóteses do grupo sobre o que é comum, característico, especial de cada
idade. Você poderá também ir montando um grande painel para registrar as informações por categorias: desenvolvimento físico/alimentação/cuidados com
higiene/vacinação/comportamento, etc. Atividade 11: HISTÓRIAS QUE A FAMÍLIA CONTA O relato de histórias e "causos" que a família conta possibilitam conhecer e partilhar o
patrimônio cultural de cada família. Esta trajetória pode ser desenvolvida por meio de um projeto que culmine na organização de uma coletânea de “causos” e histórias que
circulam pela comunidade. Proponha aos participantes que investiguem junto à família "causos" e histórias contadas e repetidas no ambiente familiar, envolvendo pessoas da
família ou de seu relacionamento. O importante é o valor que elas atribuem a esses relatos. Discuta com eles como desenvolver o projeto e qual será o produto final: uma coletânea
confeccionada e ilustrada por eles com o registro de todas as histórias contadas. Peça que perguntem porque esse "causo" é tão marcante para quem o contou. Explore essas
razões. Organize uma roda de conversa, para todos ouvirem os relatos trazidos das casas. Aproveite e conte também histórias ou "causos" da sua família. Após a contação das
histórias, combine com eles que irão registrá-las. Tome os cuidados que já foram mencionados anteriormente, com a relação à escrita. Explique que as histórias serão divulgadas,
lidas por outras pessoas e assim, todos deverão ter o compromisso de escrever de acordo com os padrões da norma culta, sem incorreções, como se escreve num jornal, num livro.
Valorize o esforço de cada um para escrever "corretamente". É um sinal de respeito à cultura e ao leitor. Traga alguma história de família publicada, um livro de “causos” e leia
algum trecho para a turma. Combine que todos terão um espaço para escrever primeiramente, o rascunho das histórias. Depois de ouvir comentários e sugestões dos colegas e
também consultar o dicionário, poderão reescrever e aprimorar o trabalho escrito. Pode-se combinar que cada história será ilustrada e que conterá o nome de quem registrou a
história e de quem a contou. Prontas e revisadas as narrativas e ilustrações, discute-se como será montada a coletânea: como será a capa, a contracapa, se
21. 21 haverá apresentação e quem a fará, onde serão registrados os nomes dos autores, para quem será divulgada e de que forma, etc. Se houver condições, pode-se pensar na
reprodução da coletânea e na festa de lançamento, com a presença de todas as famílias envolvidas e a contação ao vivo de algumas histórias. Nesse dia, pode ser organizada uma
exposição de fotos das famílias envolvidas. Atividade 12: LIVRO DE RECEITAS Esta sequência de trabalho levará os participantes a conhecerem um pouco mais sobre o paladar das
diferentes origens familiares. Proponha que todos conversem na família sobre a alimentação da região de origem ou sobre uma receita de família. Cada um deverá trazer sua
receita e contar sobre o porquê, da escolha realizada. Escolha com o grupo algumas das receitas apresentadas, de diferentes origens, para serem preparadas considerando os
recursos e espaços possíveis do Centro. Você poderá sugerir com a devida explicação. Traga para a sala alguns livros de receita para que o grupo os analise e verifique o que contém
um texto desse tipo. Antes de fazer a receita, consulte-a no coletivo e relacione os ingredientes necessários à sua preparação. Proponha que façam uma pesquisa de preço sobre os
produtos. Discuta sobre os valores e as possibilidades de substituição de um produto por outro mais barato. Pergunte se sabem a origem dos ingredientes (açúcar vem da cana-de-
açúcar, mas também pode ser feito de beterraba). Sugira que pesquisem e apresentem para todos. Aproveite as receitas para falar sobre quantidade, peso, medida. Quando forem
preparar as receitas, lembre e fale sobre os cuidados de higiene e segurança a serem seguidos por todos. Ao final, organize um momento aconchegante para degustar e apreciar os
sabores. Peça que prestem atenção nos sabores e pergunte se é possível identificar os ingredientes utilizados. Percebemos alguns, não discriminamos outros e da mistura de todos
surge outro alimento, outro sabor. Proponha, então, reunir as receitas num livro. Coordene essa atividade. Combine que a cada receita irão registrar um pequeno histórico sobre a
origem da mesma. Solicite que ilustrem as receitas e acrescentem os comentários sobre a degustação dos pratos. Poderá funcionar como um belo presente! O LIVRO PODE SER
PREPARADO NAS AULAS DE ARTES.
22. 22 O livro poderá ser distribuído entre os familiares e a comunidade, assim como publicado na internet. OFICINAS COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA Artes/Artesanato
Confeccionar a capa do livro de receitas. Atividade 13: A ÁRVORE DA FAMÍLIA ATUAL Objetivo: Reconhecer a própria estrutura familiar e entender a diversidade e diferentes
configurações familiares atuais. Metodologia: (pode ser realizado em Oficinas com as famílias) No primeiro quadro que compõe a Árvore Genealógica (biológica, ou seja, de laços
sanguíneos) colocar o nome dos membros da família presentes na atividade e depois preenchem os quadros acima e abaixo com os nomes dos parentes respectivos apontados.
Reconstruir a arvore genealógica deve fazer refletir sobre as origens e histórico familiar.
23. 23 Em seguida reconstruir esta árvore que pode ficar com diversos formatos, com os quadrinhos entregues a parte, que podem ser colados com cola bastão em uma folha de
papel mais grosso, preencher com os membros que compõem a família que moram na mesma casa, ex.: Nome da Vó Nome da Mãe dos Filhos, Irmão, Tios e Agregados. Montar o
Desenho da Família de Fato, que moram na mesma casa, podendo compor uma linha uma flor uma estrela ou o desenho que melhor se adequar a família:
24. 24 O que de fato define uma Família? Depois das montagens prontas, cada família compara com as famílias dos lados como se deu cada árvore, ao término é importante
destacar que Família são as pessoas que vivem juntas, que lutam para sobreviver e se manterem juntas, se cuidam e se protegem, se apoiam e se amam, e que não existe família
ideal, uma é sempre diferente da outra e cada uma deve encontrar seu caminho e seu jeito de ser. Atividade 14: DESENHANDO OS PÉS O objetivo desta atividade é a reflexão da
anterior, relacionando-as às diferenças que existem nas famílias. Além disso, também é uma atividade de integração entre os participantes do grupo.
25. 25 Objetivo: Socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromissos, crescer, valorizar- se. Material Didático: Uma grande folha de papel e lápis colorido para
cada participante. Metodologia: O coordenador da atividade motiva todos os participantes a desenharem num grande papel o próprio pé. Em seguida, encaminha a discussão, de
forma que todos participantes tenham oportunidade de dizer o que pensam: Todos os pés são iguais? Estes pés caminham muito ou pouco? Por que precisam caminhar?
Caminham sempre com um destino – objetivo? Quantos já caminharam para chegar onde estamos? As nossas famílias, são iguais? Como podemos conviver neste grupo com tantas
diferenças? Após esta discussão lembrar-se de pessoas que lutaram por objetivos concretos e conseguiram alcança-los.
26. 26 Atividade 15: DESAFIO DAS POSES Objetivo Proporcionar um momento de lazer, descontração e desinibição na família. Metodologia Ainda no SCFV as crianças e
adolescentes ou idosos são desafiadas a fazerem poses para a câmera fotográfica que pode ser de um celular. As poses podem expressar emoções ou simular situações engraçadas
ou inusitadas podendo ser determinas pelo Dado e Listas de Emoções abaixo. No final de semana as crianças e adolescentes ou idosos devem refazer a atividade com seus
familiares. Deve-se explicar que as fotos só serão vistas pelas próprias famílias e somente no caso de a família toda gostar de um em especifico essa pode ser apresentada no
projeto. É importante que todos apareçam nas fotos.
27. 27 OFICINAS COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA Artes/Artesanato Confeccionar um quadrado com as fotos de várias expressões das crianças. É possível debater com as
crianças as formas de como reagir quando um amigo demonstra raiva, tristeza, preocupação, etc. Lista de outras emoções e sensações: Raiva Medo Sono Cansaço
28. 28 Preguiça Alegria Felicidade Êxtase Gratidão Vergonha Susto Vitória Derrota Tristeza Dor Muita Dor Lista de situações para posar a família toda Família em choque
Família ganhando na loteria Família cansada de uma corrida Família trabalhando ..... Família.... OFICINAS COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA Filme A Fantástica Fábrica de
Chocolate (2005) Baseado no conto de Roald Dahl, este cômico e fantástico filme segue o jovem Charlie e seu avô Joe. Eles se juntam a um pequeno grupo de ganhadores de uma
competição, os quais vão para um passeio na mágica e misteriosa fábrica do excêntrico Willy Wonka. Ajudado por seus anões trabalhadores, Wonka esconde uma surpresa para este
passeio.
29. 29 PERCURSO 2 - SOCIALIZAÇÃO Desenvolver atividades que potencializem a socialização e a convivência entre as crianças e adolescentes visando fortalecer a segurança,
concentrar o foco no objetivo e ser divertido. DESINIBIÇÃO Antes de dar início as atividades, é importante conversar com os participantes sobre o objetivo e a importância deste
Percurso. Assim sugerimos este roteiro de conversa com os participantes: Quem é tímido? Quem não gosta de falar em público? Por Quê? O que é o medo? Ter medo é ruim? Medo
de errar? (Quem nunca errou?) Medo de Não agradar? (Quem agradou todo mundo?) A partir desta conversa mostra que o foco e a concentração são pontos fundamentais para
superação do medo e explicar que neste percurso as atividades têm esse objetivo, mas que o foco seja ganhar as provas e rir muito.
30. 30 Atividade 1 – MÍMICA Objetivo: Desinibição com desenvolvimento da comunicação não verbal e a criatividade Material didático: Tantos cartões com temas, conceitos ou
objetos quanto participantes Metodologia O Orientador Social pede que cinco voluntários apresentem algumas ideias ao grupo na forma de mimica. O grupo deve tentar descobrir
o que cada um dos cinco voluntários tentou dizer. Em seguida, o Orientador Social entrega um cartão para cada um (com conceitos como amor, paz, liberdade, esperança,
sinceridade ou nome de coisas como árvore, carro, mesa. Em pequenos grupos cada um deve expressar o que está em seu cartão usando só a mimica e o grupo deve descobrir o
que ele tentou dizer. Depois que todos no grupo tiverem apresentado o que está marcado em seu cartão, o grupo avalia quem fez a melhor mimica e escolhe uma delas para
representar no plenário
31. 31 Cada grupo apresenta a sua mimica, os outros grupos devem tentar descobrir o que se tentou dizer depois, avaliando as mimicas deve-se escolher a melhor para receber
uma prenda. Atividade 2: CAIXEIRO VIAJANTE Objetivo: Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro em pouco tempo. Como tornara
atraente uma mensagem que se transmite. Material Didático: Diferentes produtos para os participantes de cada grupo. Metodologia: O Coordenador da dinâmica deve motivas as
pessoas a se imaginar como alguém que está numa feira publica precisando vender algumas coisas para os espectadores. Pode ser um objeto ou uma ideia. Depois que todos
tenham feito a sua venda o grupo avalia e escolhe o melhor vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o
grupo tentara vender um mesmo produto na plenária. Faz uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha. Atividade 3: RIR DE SI MESMO
32. 32 Objetivo Auto aceitação, lidar com as próprias dificuldades de forma leve e bem humorada e destacar a importância de rir e ser legal com sigo mesmo. "O processo de
autoestima passa inevitavelmente pelo auto aceitação, reconhecer em si fraquezas e fortalezas e gostar delas, aprendendo a superar o que nos atrapalha e reforçar o que nos ajuda
no dia a dia e na vida. Aprender a lidar com isso estimula a espontaneidade e a não se afetar com provocações alheias, por isso trata-se de uma atitude importante com sigo
mesmo". Metodologia Cada integrante conta um mico que tenha vivido uma vergonha que passou, mas que agora já consegui rir dela depois de um tempo, importante o Orientador
Social dar o start contando uma ou duas situações que tenha vivido. Depois de cada história contada, todos devem comentar espontaneamente como se sentiriam na situação, o
que faria a respeito e como lembrariam disso neste momento. Depois a história repete-se a atividade, mas agora cada um deve citar uma coisa que acha que não cai bem em si, um
nariz torto, uma voz aguda, um cabelo difícil de pentear, ou muito lizo que não tem o que pentear. Mais uma vez o Orientador Social dá o tom da conversa colocando-se como
exemplo, a ideia é demonstra aceitação e resiliência sobre sua dificuldade de forma bem humorada, para dar o tom da atividade que deve ser divertida. Neste processo o
Orientador Social faz chacota de si mesmo de forma irreverente e descolada, para que os participantes tentem fazer o mesmo. Atividade 4: VALORES O que eu trago de casa?
33. 33 Objetivo Gerar temas e assuntos que revelem valores que trazemos de casa como resultado da vida familiar e processo de sociabilização intrafamiliar, revelar pontos de
identificação entre os membros do grupo. Recurso Materiais Papel e caneta pra todos, painel de papel metro, tinta, pinceis ou canetinhas, revistas para recorte e cola. Metodologia
Cada integrante deve listas três coisas que sua família considera importante e não importante na vida. Depois de compostas as listas cada integrante lê o primeiro item da lista, a
cada apresentação o Orientador contesta quem mais apresenta o mesmo Valor: Por que? O que acham disso? Como isso pode ser usado na convivência do Grupo. O processo se
repete excluindo os temas repetidos. Ao final todos pintam e desenham, ou colam imagens em um grande painel de papel metro todos os valores que o grupo acredita que faça
parte do convívio. V 6.8 [adaptação]. Com os menores em faze de alfabetização ainda cada participante cita apenas um valor podendo representa-lo com desenhos. Questionar: O
que é mais importante para minha família? 1 2
34. 34 3 O que é menos importante para minha família? 1 2 3 Atividade 5: EXERCÍCIO DA EMPATIA Objetivo Desenvolver a Empatia e melhorar o relacionamento interpessoal "A
Empatia e uma característica pessoal imprescindível para o convívio social, aqui trabalhamos de forma que seja inteligível para as faixas etárias, uma vez que se caracteriza como
prevenção de situações de agressividade, bullyng, bem como de suporte a atitudes nobres como a solidariedade e a compaixão". Metodologia A todos deve ser entregue a tabela
abaixo com as situações propostas, no primeiro quadro cada um escreve o que sente diante de cada situação. No quadro seguinte deve identificar dois amigos um que se sinta da
mesma forma e outro que se sinta diferente em relação a mesma questão. No final cada um apresenta suas conclusões sobre a atividade.
35. 35 V 6.8 [Adaptação] Crianças em fase de alfabetização podem desenhar emotions ao invés de escrever sobre os sentimentos, mas é importante que conversem sobre.
36. 36 Atividade 6: CAIU EM MIM... Objetivo: Observar a importância do respeito ao outro, entender o conceito de EMPATIA. Metodologia: Cada participante deve elaborar uma
“prova” ridícula e aborrecida para servir de castigo a outro jogo. Explica que tipo de castigo pode ser proposto e que ele deve ser descrito em um papel. Em seguida o coordenador
recolhe os papeis e explica que as regras foram mudadas e que a partir daquele momento cada um deverá executar a prova que sugeriu como castigo ao outro jogo. Também pode-
se substituir as provas por uma análise de como cada um se sentiu ao saber que teria que executar a prova. V 6.8 [Adaptação]. Para crianças de 6 a 8 anos é possível desenvolver
uma sequência de atividades para identificar questões sobre as emoções. Vejamos:
37. 37 1. Ligue as expressões às emoções correspondentes
38. 38 2. Desenhe as expressões Desenhe nos círculos as expressões faciais que completam as frases. Depois escreva em cada retângulo o nome da emoção que você desenhou:
39. 39 3. Desenhando emoções Faça nos quadros desenhos que completem as frases abaixo. Depois pinte os desenhos:
40. 40 4. Pinte os desenhos das emoções com as cores indicadas
41. 41 5. Jogo da memória das emoções
42. 42 6. Termômetro das Emoções Imprima a próxima folha e cole sobre uma cartolina para reforçar bem. Depois recorte as duas peças e corte com cuidado no pontilhado da
peça menor (peça ajuda de um adulto). Encaixe a peça menor no termômetro, fazendo com que o meio da peça fique por trás do termômetro. Cole em um local visível, que pode
ser em uma parede ou em uma porta, por exemplo. Deslize a peça menor no termômetro para indicar como você está se sentindo. Dica: antes de colar e recortar, você pode colorir o
seu termômetro com as cores que mais gosta.
43. 43 Atividade 7: MEUS SONHOS Objetivo Trabalhar o autoconhecimento e conscientizar a respeito dos desejos e suas possibilidades de realização levando do sonho as metas e
objetivos. Meus Sonhos "Sonhar todo mundo sonha, até mesmo quem não lembra, sonhar é dormindo ou quase dormindo, quando mistura o que queremos com o Universo do
sonhado. Mas também tem o sonhar acordado, divagar os pensamentos nas milhões de possibilidades do "Se" se voasse... se não morresse. Tem o sonho do desejo, daquele que
nos move e faz acreditar naquilo que ninguém mais acredita. Que nos fazer ser vistos como loucos. Estes sim são os sonhos realizáveis, ou não até que assim sejam. Aquele que fez
o homem cruzar oceanos, romper a gravidade e chegar no espaço... O sonho do possível que um dia não é mais sonho por que já é vivido. Este sonho tem começo meio e fim, e não
se faz parado olhando o nada, mas em gestos que realizam e tornam a cada dia, qualquer sonho mais possível. O Sonho está no querer, que por sua vez está no fazer. Fazer do de
conta a vida vivida, e ter de fato sido". Recursos Cartolinas, ou folhas de sulfite A5 ou Flip Chart, Revista para recorte canetinhas coloridas uma cópia do texto Meus Sonhos para
cada. Metodologia Cada um elabora um painel de recortes de revistas e desenhos para ilustrar qual seria seu maior sonho, na metade superior da folha ou cartolina. Em seguida
todos apresentam os seus sonhos nos pequenos grupos ou famílias em atividade de família, cada membro comenta sobre ele de forma positiva, mas questionadora. Na segunda
etapa devem estabelecer como pretendem um dia alcançá-los, compartilham suas ideias e estratégias para alcançá-los com o pequeno grupo ou a família, e depois
44. 44 expressam isso em seus painéis na parte inferior do painel, em seguida cada grupo ou individualmente apresenta seus sonhos e o que pretender fazer para atingi-los e os
outros podem sugerir outras estratégias. Neste momento o Orientador estabelece os Conceitos de Sonho, Meta e Objetivos. "O Sonho é o desejo bruto mas disperso, quando se
torna um Objetivo precisa ser traçado um caminho, um percurso, para atingi-lo neste caminho estão as Metas, cada Meta é um passo a mais para o Objetivo ser Atingido". No final os
painéis podem ser fixados na parede para serem reutilizados em atividades futuras que tratem de sonhos e objetivos. A atividade termina com a leitura e interpretação do texto
Meus Sonhos, que pode ser feita com a leitura de parágrafo por parágrafo, de forma que o Orientador Social possa questionar e permitir que os participantes se esforcem para
entender cada dos paragrafo e expressar o que entenderam. Para o Orientador Social É sempre importante lembrar que na atividade o Ouvir do Orientador Social deve ser muito
qualificado, no sentido de permitir que todos falem mas sem que venham a entediar os outros. Que todos tenham sempre a oportunidade de falar e devam se esforçar por fazê-lo
pelo menos uma fez em cada atividade. Questione o que ouvir para que todos entendam. Tenha o "time" de que o mais importante na tarefa não é a sua conclusão e nem o tempo
que levará para ser concluída, mas todo o processo a ser trabalhado, valores a serem esclarecidos, direitos a serem informados, temas a serem explorados e competências a serem
desenvolvidas, como a interpretação de texto por exemplo nesta atividade.
45. 45 Atividade 8: ONDE ESTOU NOS MEUS SONHOS Cada participante de avaliar de 0 a 10 onde se situa na realização de seus sonhos e em seguida responder: O que falta e
depende de mim? E o que não depende de mim?
46. 46 PERCURSO 3 – NÓS E O ENTORNO. Ampliar o universo informacional sobre o território e suas características e representações para a comunidade. Atividade 1: ONDE
ESTAMOS Introdução Diante da realidade encontrada pelos Orientadores Sociais no que diz respeito ao comprometimento e interesse dos usuários na realização e participação nas
atividades de Orientação Social, observou-se que o conhecimento dos objetivos do SCFV do CRAS e da Assistência Social por parte deles pode fazer diferença neste sentido. Assim
este percurso propõe um questionamento e acesso a estas informações. Metodologia: Partindo do questionamento sobre os objetivos do “Projeto Espaço Amigo dentro do SCFV”
em relação a realidade vivida pelos usuários levar os participantes a refletirem sobre sua postura, envolvimento e participação nas atividades propostas e no engajamento no
planejamento e condução de suas metas e objetivos de vida. Assim primeiramente cada um responde por escrito individualmente, na medida em que forem terminando, são
formados os grupos para compararem suas respostas e prepararem uma apresentação de suas conclusões para os outros grupos de no máximo 4 participantes. Objetivo Entender e
aceitar a proposta de trabalho dos SCFV melhorando o grau de comprometimento e participação nas atividades propostas Reflexões e Questionamentos: Senão estivesse no SCFV.
Onde estaria e fazendo o que? Estar no serviço contribui com a realização de seus sonhos e objetivos? Por que você está aqui? Por que seus Pais e/ou Responsáveis querem que
você esteja aqui?
47. 47 Participar das atividades de Orientação Social tem contribuído com seu desenvolvimento pessoal e futuramente profissional? O que são respectivamente SCFV, CRAS e
Assistência Social? Após o questionamento e debate sobre a questão cada participante deve responder individualmente aos questionamentos por escritos (oralmente os da fase 1)
em conformidade com as respostas obtidas orientá-los a levar os questionamentos para serem igualmente respondidos pelos pais e/ou responsáveis. No segundo encontro as
respostas da família devem ser apresentadas em plenária e em seguida o Orientador Social deve esclarecer e apresentar os objetivos do SCFV do CRAS da Assistência Social e o
contexto dos serviços na cidade, bem como o vídeo da história da Assistência social (resumido de 7 minutos). Atividade 2: NOSSO ENTORNO... NOSSO TERRITÓRIO Esta atividade
conduz o participante a entender seus territórios e sonhar com novas conquistas de espaço. Trabalhar com eles os conceitos de espaço social, de vivência e de convivência,
refletindo sobre como se percebem nestes espaços e o que gostariam de mudar. Materiais necessários: Mapas do Município ou da cidade; revistas; cartolina; canetões. Conteúdos
abordados  Percepção de si e do outro;  Reflexão sobre o olhar do outro em relação a espaços de vivência e convivência;  Ampliação de consciência sobre questões
relacionadas ao território onde vivem. O foco desta atividade é cartografar os lugares por onde as crianças e adolescentes andam, seus relacionamentos, interesses e sentimentos
que associam a esses lugares. Uma intenção é que percebam o quanto as suas vidas estão implicadas com a vida do bairro. Outra é motivá-los a melhorar algum aspecto do bairro
por meio de uma intervenção direta. Propomos iniciar a conversa pelos caminhos que as crianças realizam no bairro. Planeje um jeito diferente de introduzir o tema, sugira que
digam quais são seus trajetos nos dias de semana e nos finais de semana. Peça que representem esses percursos andando pela sala: “aqui está a minha casa, eu saio, vou para a
escola, volto para casa, vou para o Centro, etc.” Comente os trajetos: semelhanças e diferenças entre os trajetos, entre
48. 48 meninos e meninas, onde costumam brincar, onde compram as coisas de que necessitam, onde vão quando estão doentes, etc. Prepare antecipadamente em papel pardo
mapas com o contorno do município ou bairro (local que vai ser trabalhado) em tamanho e número suficientes para possibilitar trabalho em subgrupos. Para facilitar, acrescente
algumas referências básicas: a igreja, a escola, o Centro, um córrego, uma praça, etc. É importante que as referências sejam feitas a lápis, para permitir outras formas de registro
pela turma. Apresente a atividade na roda de conversa: a proposta é conhecer os caminhos que eles realizam no local e o conhecimento que têm do espaço onde moram. Apresente
o mapa para a turma e pergunte se eles sabem o que ele representa. Divida a turma, distribua um mapa para cada subgrupo e peça que o explorem, até que percebam que é uma
representação do espaço que residem. Converse um pouco sobre os pontos de referência colocados e pergunte se eles gostariam de acrescentar outros. Combine como poderão ser
registrados: com palavras, desenhos, recortes, colagens ou uma combinação de estratégias. Lendo os espaços de vivencia e convivência  Conhecer o espaço social onde se vive. 
Ampliar a capacidade de compreensão desse espaço, por meio da discussão de temas de interesse para a realidade atual. Desenvolvimento  Divida a turma em grupos e distribuía
papel para cartaz, canetões, e as questões abaixo para serem debatidas e comentadas: 1. É possível descobrir, na aparência das pessoas, marcas de sua origem econômica, étnica,
sociocultural? Por que você pensa assim? 2. Você conhece grupos ou tribos que buscam se distinguir de alguma maneira? Se conhece, como se dá essa identificação: pela
aparência, modo de vestir, linguagem, comportamento? Por que você acha que isso acontece? 3. É possível perceber, na organização do espaço da sua região ou cidade, diferenças
econômicas, culturais ou de outro tipo?
49. 49 4. O que você mais aprecia no lugar onde vive? O que lhe provoca orgulho? O que lhe desagrada? O que gostaria de transformar? Como posso contribuir nessa
transformação? Ao término das respostas por escrito, peça que os grupos façam uma roda para compartilhar as respostas. OFICINAS COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA
Informática Utilizar o google earth para pesquisar o estado, município, bairro, rua e a casa de cada criança/adolescente. Artes/Artesanato Com material reciclado construir uma
maquete da comunidade identificando os principais problemas. Música Sugestão: Este é meu Brasil (Sérgio Reis) Rap da Felicidade – Cidinho e Doca Passarinhos (Emicida) Levanta
e Anda (Emicida) Atividade 3: MINHA COMUNIDADE, O MEIO AMBIENTE E NÓS... Objetivo: Refletir sobre o homem e o meio ambiente na comunidade em que vivem, buscando
reflexões sobre suas implicações cotidianas neste espaço. Metodologia: Realizar debates e pesquisas locais acerca da: - Poluição - Desastres naturais; - Lugares lindos para conhecer
(descobrir com as crianças lugares bonitos na comunidade que podem ser conhecidos). - Fazer sessões de fotografia em lugares interessantes que representam a comunidade.
(books fotográficos). - Visitar espaços que promovem a relação homem e meio ambiente. - Debater sobre doenças causadas pelo pouco cuidado com o meio ambiente (Dengue).
50. 50 OFICINAS COMPLEMENTARES ATIVIDADE SUGERIDA Educação social Visita a Casan ou lugares que promovam ações de cuidado com os recursos naturais. Limpeza do lixo
nos arredores do rio que passa na comunidade. Desenvolver a horta no SCFV. Artes/Artesanato Trabalhar esculturas com o lixo recolhido. Atividade 4: FAZENDO A DIFERENÇA Peça
que cada um localize a sua casa no mapa com uma pequena marca que possa ser deslocada até encontrar o seu lugar definitivo. Aí então, o grupo decide como vai fazer o registro e
colocar a legenda: casa da Ana. Estimule a criatividade e discuta com eles formas de registro. A tarefa agora é registrar, partindo cada um de sua casa, um percurso que realizam de
2ª a 6ª feira, utilizando uma linha feita a lápis ou com barbante colorido. É importante que a cor seja comum a todos os grupos para permitir comparações. Saliente a necessidade
de se organizarem e colaborarem uns com os outros. Cada lugar do percurso deve ser registrado e identificado de alguma forma: uma torre para a igreja, uma árvore para a praça,
etc. O grupo poderá criar um conjunto de símbolos comuns e que serão utilizados por todos na referência coletiva. Analise com eles a simbologia que existe no bairro para orientar
os percursos: os sinais de trânsito, as logomarcas, as placas… Em seguida, peça que registrem da mesma forma e em outra cor um percurso de final de semana. Dê um tempo para
que cada grupo possa “incrementar” o seu mapa, que será exposto para visitação pelos grupos e depois comentado, comparado, etc. Uma outra possibilidade é executar os mapas
em panos coloridos (tecidos utilizados como forro) e assim: “bordar” os trajetos, utilizar botões, recortes de tecidos, lã, etc., para identificar os lugares. O produto tem grande efeito
e traz muito prazer. É uma boa ocasião para aprender a lidar com linha, tesoura e agulha.
51. 51 Comente a atividade: “como se sentiram, como foi registrar a sua vida no mapa, como estava no início da atividade e como ficou agora; se eles estão presentes no mapa; se
o mapa diz coisas sobre a vida de cada um, etc.” Aprofunde a discussão sobre os lugares e trajetos com o levantamento de interesses, relacionamentos e sentimentos por meio, por
exemplo, de uma tabela a ser preenchida pelos subgrupos. LUGARES PESSOAS COM QUEM NOS RELACIONAMOS O QUE APRENDEMOS NESSES LUGARES O QUE BUSCAMOS NESSES
LUGARES Peça que a tabela seja preenchida por escrito ou utilizando símbolos e desenhos. Neste caso, entregue a tabela em branco e diga o que cada coluna deve descrever,
pedindo que cada grupo encontre uma forma de representar os lugares, pessoas, etc. Ao final, todos apresentam as suas tabelas. Comente a atividade. Explique que é no bairro, por
meio dos percursos, que realizamos a maior parte das nossas ações, onde crescemos e aprendemos. E onde estabelecemos relacionamentos, nos expressamos de várias formas e
buscamos satisfazer nossas necessidades. Por isso é importante conhecê-lo e pensar qual é a nossa responsabilidade com a melhoria das condições de vida de todos, nesse lugar
comum. Comunitário. A seguir, discuta com a turma que atitudes e procedimentos podem adotar para tornar a vida no bairro melhor; que mudanças poderiam ser produzidas por
eles no bairro para torná-lo melhor: na própria casa, no Centro, numa praça, na rua onde moram; decorar paredes e muros, construir uma floreira ou canteiro, plantar uma árvore,
elaborar e distribuir cartilhas sobre saúde, cuidados com o lixo, meio ambiente, etc. Faça o planejamento coletivo do(s) projeto(s) de intervenção e coordene sua realização. Não se
esqueça de divulgar o produto final para os interessados. Você poderá coordenar a elaboração de uma carta de intenções com as diferentes intervenções e propostas de cada grupo
na tarefa de melhorar a vida na comunidade. Guarde o registro e depois retome-o para verificar o que foi feito, verifique se cada grupo se reconhece na proposição feita. Organize
então um painel: “ Fazendo a diferença! ”
52. 52 Atividade 5: MAPA FALADO DO TERRITÓRIO 1. Apresentar de forma sucinta o objetivo do nosso trabalho, o significado do MAPA FALADO e a participação das pessoas no
processo de construção coletiva do mapa 2. Representar o território municipal através dos materiais disponíveis buscando identificar equipamentos públicos, organizações sociais,
cooperativas e empregadores e sua importância no território (Será utilizado caixas azuis de três tamanhos para identificar com tarjetas cada equipamento. Classificadas em
tamanho: P. M e G). a. Identificação da infraestrutura local e suas representações para os participantes (prefeitura, CRAS, escolas, unidade de saúde, câmara de vereadores, etc).
Identificar com os participantes o grau de pertencimento aos espaços públicos e demais equipamentos. (Serão utilizadas bolas de isopor brancas de três tamanhos classificadas
em: Muito, Pouco ou Nada Pertencido). b. Apresentar de forma sucinta a assistência social enquanto política pública e os serviços que ela se propõe a desenvolver para situar os
participantes. a compreender as proteções e desproteções sociais. c. Existência e localização territorializada de serviços, programas e benefícios avaliando com os participantes a
importância destes. (Serão utilizadas caixas vermelhas de três tamanhos: P, M e G) para identificação). 3. Debater sobre o grau de adequação da organização, formas de
funcionamento e a dimensão de aceitabilidade dos serviços, benefícios e programas em relação às dinâmicas e condições de vida, específicos dos públicos da proteção social
básica e especial. (Serão utilizadas bolas de isopor brancas de três tamanhos classificadas em: Bom, Regular ou Ruim). 4. Identificar os entraves e as barreiras de acesso à oferta de
serviços (pensar em quais barreiras poderiam ser estas, e levar alguns materiais que poderiam identificar. Exemplo: se for transporte levar um ônibus de plástico, moeda, alimentos
(secos ou de plástico ou borracha) objeto de meio de comunicação, cadeado e um soldadinho e ainda outras caixinhas para identificar com tarjetas). Ex: Transporte (não tem), custo
do transporte (tem mas não é público), distância, horário das atividades, alimentação, comunicação, segurança, acessibilidade....
53. 53 5. Debater sobre o grau de adequação em número e qualificação necessária das equipes técnicas para o desenvolvimento do atendimento segundo os parâmetros
normativos dos serviços. (Usar bonecos na seguinte proporção: 1 - : bom, 2 – regular, 3 - insuficiente). Atividade 6: SEM LENÇO, MAS COM DOCUMENTO Este tema permite que as
crianças e adolescentes adquiram conhecimentos sobre a função e obtenção de documentos pessoais, como a certidão de nascimento e a carteira de identidade. A certidão de
nascimento é um documento muito importante para as pessoas, pois somente com ela pode ser tirada a carteira de trabalho, a carteira de identidade, o título de eleitor, o CPF, bem
como ter acesso aos benefícios sociais que o governo oferece, matricular-se na escola, etc. Esse documento também é importante para que o País tenha um retrato mais real de si
mesmo. Converse com os alunos sobre como é que as pessoas são oficialmente identificadas em nossa sociedade. Explique que quando uma pessoa nasce deve ser registrada pelo
pai ou responsável em um cartório e que esse documento recebe o nome de certidão de nascimento. Estimule a turma a perguntar aos pais onde é que foram registrados. Solicite
ao CRAS as certidões de nascimento da turma. Providencie uma cópia de uma certidão de nascimento com os dados em branco para ser preenchida pelas crianças, com base na
certidão de nascimento oficial. Em outro momento, converse sobre a carteira de identidade e para que serve. Mostre a sua cédula de identidade e a deles para que verifiquem que
informações contêm. Discuta a importância desse documento, onde pode ser obtido (informe-se antes!) e que documentos são necessários para providenciar a carteira.
Providencie uma reprodução da carteira de identidade para ser preenchida e assinada pelas crianças e adolescentes. No lugar da fotografia, as crianças poderão desenhar seu
autorretrato. Trabalhe outros documentos como carteira de vacinação e carteira escolar, se houver. Peça à escola uma cópia dos documentos que fazem parte do prontuário escolar
e apresente cada documento. Faça o mesmo com o prontuário do serviço. Recomende que guardem os registros produzidos e comente a atividade.
54. 54 PERCURSO 4: AGRESSIVIDADE As Atividades de Autoconhecimento, favorecem a Autoestima e a segurança nas relações do dia a dia, ajuda a reconhecer nossos limites
fraquezas e fortalezas, bem como compreender e ser empático em relação ao outro. Assim, a cada dia sugere-se que se lembre do tema inicial: “Agressividade” em que etapa se
está, e por quê? No caso: Debater agressividade vem para reforçar as regras, integrar a turma e prevenir situações agressivas no convívio do Serviço, aplicado e concluído com
ótimos resultados lançamos aqui o segundo módulo para ser trabalhado com usuários: Levando em consideração que a agressividade tem inúmeros fatores que a estabelecem, e
estes fatores podem estar dentro ou fora do grupo. Apresentamos um
55. 55 Percurso que pode reestruturar o grupo acerca da questão, e servir também para proporcionar Temas Geradores ou diagnósticos que evidenciem origens externas para a
agressividade percebida em salas de atividades Para tanto também se faz necessário que o grupo esteja ciente da problemática, e disposto a contribuir para sua solução.
Cumprindo assim o caráter participativo, que por sua vez deve gerar comprometimento. Objetivo Conscientizar o grupo sobre o que é a Agressividade e convidá-lo a participar de
um Percurso de Atividades que possam melhor as atitudes de todos. Prazo Três Semanas, sendo uma para cada etapa: Saída, Caminhada e Chegada com pelo menos uma atividade
por dia sobre o tema, podendo entre elas incluir filmes ou vídeos sobre o tema. Saída 1ª SEMANA CAMINHO (INÍCIO) Como ponto de partida sugere-se uma abordagem: “O Papo
Aberto” do educador com seu grupo com o tema: “Agressividade”. Iniciando como questionamento sobre o entendimento do grupo sobre o assunto:  O que é agressividade? 
Quais as formas de agressão?
56. 56  Por que ela existe?  Como evitá-la?  É possível se controlar?  Quais as consequências da agressividade?  Agressividade é útil?  Faz parte da natureza humana? 
Como lidar como a própria agressividade? Importante ter o “Time” específico para cada faixa etária e ver até que ponto é possível aprofundar estes questionamentos, bem como
simplificar a linguagem para que todos compreendam. As relações interpessoais dentro de cada grupo tendem a se polarizarem ou se dividirem em pequenas panelinhas, o que
favorece o estranhamento e a motivação para a antipatia, preconceitos e consequentemente agressões, assim dividiremos este Percurso em três etapas que devem vir após o
diagnóstico e conversa aberta com o grupo. Deve-se explicar e participar ao grupo quais serão as estratégias adotadas neste Percurso sobre Agressividade. 2° Passo Na
continuidade dos trabalhos sobre o tema O segundo passo sugerido são as Atividades de Autoconhecimento, que favorecem a Autoestima e a segurança nas relações do dia a dia,
ajuda a reconhecer nossos limites fraquezas e fortalezas, bem como compreender e ser empático em relação ao outro. Assim, a cada dia sugere-se que se lembre do tema inicial:
“Agressividade” em que etapa se está, e por quê? No caso, Saída: Autoconhecimento e Autoestima. Atividades: Obs: Importante ressaltar que toda dinâmica e atividade devem ser
readequadas as realidades do grupo a ser trabalhado.
57. 57 Atividade 1: STOP VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? Objetivo: Conhecer a si mesmo e aos demais, favorecer a comunicação interpessoal, o diálogo. Material Didático:
Fichas do jogo Stop para todos Metodologia: Como no jogo de Stop ao dar a largada cada um deve responder o maior número de perguntas possível antes que alguém termine.
Quando alguém grita “Stop” todos param, é feita a contagem dos pontos, todos leem suas respostas, cada coluna corresponde a uma rodada. Ao término de cada rodada quem
gritou stop marca 8 pontos e os demais os pontos referentes a quantas respostas deu. No final somam-se os pontos e o vencedor da primeira etapa ganha uma prenda e passa a
comandar o jogo. Na repescagem, todos tem uma segunda chance de terminar as respostas. O Ganhador da repescagem ganha uma segunda prenda. E então todos devem
terminar de responder para ganhar o prêmio de participação. Versão 6 a 8 anos Esta atividade quando não havendo a possibilidade da escrita, pode ser realizada oralmente, mas é
importante que as crianças apontem as respostas com desenhos, também não é necessário que preencham os 8 espaços de cada coluna, pode-se combinar com eles de acordo
com a dificuldade encontrada de anotar uma linha de cada vez, ou seja um único item em cada coluna, neste caso quando terminar de preencher a primeira linha da última coluna
é que pode gritar stop.
58. 58 Atividade 2: INFLUÊNCIAS "Ao longo da Vida muitas pessoas marcam a nossa maneira de ser e de agir, influenciando decisivamente em quem somos a cada momento deste
grande percursos, entender quem somos passa por reconhecer as origens de muitos dos comportamentos que temos no dia a dia"" Objetivo: Analisar a influência que recebeu na
vida, no modo de ver a realidade, de se relacionar com os outros. Material Didático: Quadro de Influências e Caneta Metodologia A partir do da atividade abaixo cada participante
vai determinando os fatos que influenciaram sua vida, escrevendo observações em cada quadro sendo que cada idade
59. 59 preenche as colunas do Passado até o Presente assim sucessivamente. Em família todos escrevem e pontuam juntos cada quadro em que estiverem de acordo com a sua
idade, pontua-se nos quadros com palavras chaves apenas. Versão de 6 a 8 anos Neste caso as crianças apenas desenham nos quadros correspondentes a infância, mas é
importante que o Orientador apresente o significado de cada quadro a ser desenhado em seguida, só depois passa-se a outro, ao término cada um comenta seus desenhos para o
restante do grupo
60. 60 2ª SEMANA CAMINHO (MEIO) Atividade 3: DIZENDO POR DIZER Objetivo: A partir de frases prontas, a pessoa desenvolva ideias coerentes e aprenda a manifestar sua opinião
Material: uma frase por pessoa Metodologia Depois de cada um receber uma frase, o coordenador pede que reflitam sobre ela em silencio e organizem suas ideias para defender a
frase como sendo verdadeira, para isso terá apenas cinco minutos. O grupo deve tem um cronometrista e todos os participantes devem anotar o que pensam da apresentação dos
colegas do grupo. O coordenador deve estar atento para que não seja um debate de ideias, mas analise da lógica e da capacidade de convencimento de quem está falando.
Sugestão de frases: A bomba está perto de explodir O Circo vale mais que o pão. Um por todos por um. A causa verde dá dinheiro. É a gente que segura a barra. Edifício que balança
nem sempre cai; O excesso de peso atrapalha o voo Para bilhões de espigas nascerem alguém precisa plantar um canteiro de obras. O homem está gravido Quem faz propaganda
aparece O cliente sua e você lucra Vence o jogo quem dizer não O mundo quer você Gosto não se discute
61. 61 Versão 6 a 8 anos Neste caso as frases devem ser mais simples e de acordo com a realidade do local. Atividade 4: SEJAMOS VERDADEIROS Objetivo: Conversar sobre a
dificuldade de nos relacionarmos uns com os outros quando não somos sinceros em nossos sentimentos. Material Didático: Encontrar um desenho/imagem sobre o tema. Cópia do
desenho para cada participante Metodologia: Entrega-se uma cópia do desenho para cada grupo. Que deve debater sobre;  O que entendemos do desenho?  O que mais chama a
atenção?  Qual a relação do desenho com a nossa vida no grupo?  Como podemos nos ajudar uns aos outros para superamos essas limitações? Em seguida, as pessoas se
reúnem em plenária e apresentam os principais pontos discutidos no grupo. Atividade 5: DE DENTRO E FORA Objetivo: Conseguir uma comunicação profunda Material Didático:
Crachás escritos “Dentro” e “Fora” Metodologia: O Coordenador da dinâmica começa com uma motivação sobre a importância das comunicações, os níveis de manifestação da
personalidade...
62. 62 Em seguida, formam-se grupos de 8 a 10 pessoas. Metade do grupo recebe o crachá dentro a outra metade o crachá fora. Os participantes de Dentro devem falar “que
imagem tenho de mim mesmo” enquanto isso os de fora devem escutar com atenção. Depois os que são o grupo de fora dizem, que imagem creio que os demais tenham de mim e
os de dentro escutam com carinho. Em seguida os grupos se reúnem em com seus pares, e debatem sobre como foi ouvir e falar sobre os temas. Reúne-se novamente o dois grupos
para comentar o que comentaram no grupo fora e de dentro. Em plenária todos falam sobre a experiência como um todo, sem se ater sobre as manifestações individuais. Reta Final
3ª Semana Atividade 6: O GRUPO E EU Objetivo: Experimentar as pressões decorrentes dos papéis que se assume num grupo, mostrar os efeitos das expectativas dos papeis no
comportamento individual dentro do grupo, explorar os efeitos das expectativas dos papéis sobre o desenvolvimento total do grupo. Material Didático: Sala ampla sem cadeiras e
etiquetas com os rótulos: Aprecie-me / Aconselhe-me / Rejeite-me / Ria de mim / Ensina-me / Respeite-me / Ignore-me / Zombe de mim / Tenha piedade de mim / :Ajude-me Ou
ainda: sou homossexual / sou trombadinha / Sou o melhor / Sou um drogado / Sou uma prostituta / Sou aidético / Sou evangélico Metodologia: Cada um recebe uma etiqueta que é
colocada nas costas sem que possa ler o que recebeu. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme os rótulos que veem nas costas dos
companheiros.
63. 63 Cada um deve tentar adivinhar que rotulo recebeu. Depois de um tempo o coordenador pede a cada um que diga que rotulo recebeu e como se sentiu com isso. Deve-se
conversar também sobre os efeitos que os rotulo recebidos causaram. Em seguida fazer uma comparação com a realidade do grupo e da vida. Jogo da Minha Estrela Objetivo:
Aprofundar o autoconhecimento, autoestima e compartilhar com o grupo. Recursos Uma cópia impressa da estrela, formato A5. Umas fichas de respostas para cada participante,
papel, lápis e uma moeda Metodologia: A Estrela deve ser impressa de preferência em um tamanho grande, podendo ser do tamanho de quatro folhas de papel sulfite, sugere-se
imprimir em escala de cinza e
64. 64 propor que todos pintem um pouco, antes de montar de forma que possa ser usada como tabuleiro. Sob algum critério escolhido pelo grupo decide-se quem começa a jogar
com uma moeda sobre o tabuleiro. Na cor em que a moeda cair é o item que deverá ser escolhido pra responder sendo estes: ESCOLA/ SCFV (projeto)/ CIDADE / FAMÍLIA / AMIGOS e
a VIDA (que pode ficar a critério do participante, podendo ser qualquer outra ou como: Namoro / Paquera / Cruch), as duas pontas da estrela mais próximas de onde caiu a moeda
correspondem aos dois itens a serem respondidos de imediato, podendo ser Faço / Vejo / Quero / Penso / Sinto / Curto Quem responder primeiro tem o direito de atirar a moeda
para iniciar novamente. EX: A moeda cai na cor verde, deve-se responder sobre a ESCOLA na tabela de respostas que deve ser entregue a cada participante, mas apenas os dois
itens das duas pontas da estrela mais próximos da moeda, o Orientador define quais são e todos devem responder. EX: O que Sinto e o que Vejo na Escola. Quem responder tudo
primeiro ou o maior número de respostas antes que acabe o tempo definido pelo grupo para a atividade, ganha a partida e leva o prêmio também podendo ser definido pelo grupo,
antes do início ou sugerido pelo Orientador Social. Na sequência os participantes desenham atrás da ficha quais conclusões chegou olhando para suas respostas e depois cada um
apresenta seu desenho e suas conclusões. A atividade pode ser repetida em outros dias até que todos tenham preenchido todos os espaços. Cada linha deve ser totalmente
preenchida com a descrição do que se vê, sinta, pense, queira ou faça. Cada participante lê tudo, pensa e depois escreve ou desenha sobre suas conclusões "Importante destacar
que o diálogo sobre cada questão é a parte mais importante da atividade, é nestes momentos que o Orientador Social pode detectar temas geradores para outras atividades e
orientações de planejamento, bem como perceber situações que devam ser trabalhadas individualmente ou encaminhadas para a Técnica de Referência do Serviço para possível
contato e/ou acompanhamento familiar".
65. 65 Versão para usuários de 6 a 8 Com crianças ainda em fase da alfabetização o jogo pode ser feito apenas conversando, e sempre sobre apenas um aspecto de cada área, EX: O
que Penso da Escola? Na lousa ou em um painel grande o Orientador anota as respostas que cada participante der, não vale repetir, no caso de ser a mesma resposta eles devem
expressar de formas diferentes até que três digam a mesma coisa, neste caso passa-se a moeda ao primeiro que respondeu para iniciar de novo. No fim do Exercício o Orientador Lê
tudo que foi dito sobre cada área.
66. 66 Cada participante que responder pode marcar um palitinho na linha da resposta que deu, no final conta-se os pontos ganha quem respondeu mais. Dica para o Orientador
Social: Experimente fazer o seu Jogo da Sua Estrela apenas respondendo todas as questões e boa sorte. Atividade 8: HERÓIS Objetivo Valorizar os esforços de familiares na
manutenção da casa, sustento, despesas, educação... Metodologia Em sala as crianças escolhem seus super-heróis e dizem por que gostam deles, quais são seus superpoderes. Em
seguida o Orientador esclarece situações de heroísmo que desempenhamos rotineiramente na família, ou ocasionalmente também. Partindo da lista de heroísmo apresentadas as
crianças devem tentar identificar quem são os heróis da família. Em casa elas devem procurar os membros familiares citados para saber mais detalhes sobre a rotina, o trabalho, as
dificuldades, e satisfações. Lista de Heroísmos familiares:  Trabalhar em emprego fixo  Não ter emprego fixo e contas fixas  Trabalhar no final de semana  Trabalhar nas horas
de folga  Vender alguma coisa  Produzir alguma coisa para vende  Carregar compras a pé  Defender a família  Correra atrás de direitos (vagas em projeto, bolsas, cestas) 
Frequentar uma igreja
67. 67  Fazer e ser bom em algum esporte  Consertar e manter a casa funcionando  Estudar  Estudar e Trabalhar  Cuidar de um doente  Cuidar de um Idoso
68. 68 PERCURSO 5: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA “ Quero saber de tudo, mas sem afobamento” (Camila Soares, 16 anos - O Estado de S. Paulo, A-28, 24.04.94) O QUE NÓS,
PAIS E PROFESSORES, ACHAMOS QUE OS JOVENS DEVEM SABER SOBRE SEXO? Querer saber por parte dos adolescentes e dever saber por parte dos adultos podem originar
desencontros nos programas educativo-preventivos. Motivos há para isso:  Adultos que se omitem, argumentam que se sentem despreparados. A questão do despreparo pode
passar pela insuficiência de conhecimentos, como também pelo receio de defender valores conservadores e pela história de cada pessoa. É importante que os pais explicitem suas
opiniões, que servem como referenciais para os jovens refletirem. Por isso, afirmamos que: INFORMAR + REFLETIR =FORMAR A informação pode ser a mesma para todos, mas a
reflexão é individual, levando cada pessoa a formar posturas personalizadas:  os pais que trabalham, alegam falta de tempo, transferindo a responsabilidade para a escola;  pais
e educadores estão confusos com a liberalização dos costumes. Falta de tempo é outro ponto discutível. Daí os pais descartarem o privilégio de serem os primeiros educadores
sexuais. Quando os pais transferem para os professores a responsabilidade pelo processo de educação da sexualidade, pressupõem que os mestres, em geral, estejam atualizados
quanto ao tema e preparados metodologicamente. Esse é um processo longo de capacitação que está em curso. Retornando à indagação inicial — “querer saber” e “dever saber” —
pode-se correr o risco de impor aos jovens conteúdos com conatações moralistas, alertando-os para os perigos da sexualidade, para a contenção do prazer ou para o lado
unicamente patológico, sem levar em conta os sentimentos, as emoções e posturas que o indivíduo tem frente a sua sexualidade. “ O problema é que todo mundo quer ensinar
tudo ao mesmo tempo, mas não nos dão tempo nem para pensar”.
69. 69 (Gustavo Henrique da Costa, 16 anos - O Estado de S. Paulo, A - 28,24.04.94) Tentando resolver tanta coisa em tão pouco tempo, estamos, frequentemente, bombardeando
nossos jovens com um excesso de informações que são, muitas vezes, desencontradas e até confusas. Eles acabam acumulando muitas informações "avulsas" e desconexas sobre
sexualidade e sexo, mas não conseguem contextualizá-las adequadamente. Trabalhar com a sexualidade não é apenas jogar ou lançar informações. É, antes de tudo, aprender a
aceitar as diferenças e semelhanças próprias de cada indivíduo. Assim, é pertinente elaborar um planejamento de programa, levantando focos de interesse junto aos adolescentes,
levando em consideração que esses focos estarão sendo permeados por diferenças culturais, de crenças religiosas e de fases do desenvolvimento. Devemos lembrar que a
sexualidade não se impõe, pois é um processo. E em todo processo existe um aprendizado constante do indivíduo como ser integrante do universo. Atividade 1: A VISITA DO E.T
Objetivo: Levantar questionamentos relativos à sexualidade, desvinculados de um contexto sociocultural. O que você irá precisar: Sala ampla, 5 cartolinas, 5 pincéis atômicos, fita
crepe, adereço para cabeça. O que você deverá fazer: 1 - O facilitador pedirá a todos que caminhem pela sala. 2 - Ele avisará que chegaram E.T.s na Terra e gostariam muito de saber
sobre a sexualidade dos humanos. 3 - O facilitador comentará que apareceram 5 jornalistas para conversar com os E.T.s e colocará crachás com a inscrição "Imprensa" em 5
participantes. 4 - Em seguida, o facilitador pedirá que se formem 5 grupos de E.T.s, com 1 jonalista em cada grupo, sentados no chão. 5 - Esses 5 jornalistas irão registrando as
perguntas que os E.T.s fizerem sobre a sexualidade dos terráqueos.
70. 70 6 - Para cada grupo, serão dados 1 cartolina e 1 pincel atômico; e o(a) jornalista anotará os itens mais interessantes perguntados pelos E.T.s e irá procurar respondê-los. 7- A
Prefeitura também pretenderá ajudar e enviará 5 consultores da cidade para complementar as dúvidas dos E.T.s. (nesse caso, poderão ser envolvidos outros facilitadores da
instituição). 8- Antes de finalizar, o facilitador perguntará se as expectativas dos E.T.s foram atendidas e pedirá aos jornalistas que afixem a matéria da reportagem (as cartolinas) na
parede. Pontos para discussão: a) Refletir se é fácil ou não falar sobre sexualidade. b) Por que é fácil para algumas pessoas e difícil para outras? c) Com quem os adolescentes se
sentem mais à vontade para conversar sobre sexualidade? Resultado esperado: Ter possibilitado a verbalização de fantasias e assuntos desprovidos das “amarras sociais”, isto é, de
preconceitos, estigmas, estereótipos e crendices. Atividade 2: O SEMÁFORO Objetivo: Auxiliar os adolescentes a identificar suas dificuldades quanto aos temas de maior interesse
em sexualidade. O que você irá precisar: Sala ampla e confortável, papel-sulfite, pincéis atômicos, 3 círculos de papel cartão nas cores vermelha, amarela e verde. Tempo: 20
minutos. O que você deverá fazer: Trabalho individual (5 minutos): 1 - O facilitador fornecerá folhas de sulfite, e pincel atômico para cada participante. 2 - Pedir a cada um que dobre
em 3 partes a folha de sulfite no sentido do comprimento.
71. 71 3 - Em cada tira de papel (ou ficha), será escrita 1 palavra que corresponda a um tema de interesse próprio sobre sexualidade. Pode-se também escrever uma pergunta, no
caso de não se saber a que assunto ela pertença. 4 - O facilitador colocará os 3 círculos distanciados, lado a lado, no chão da sala. Trabalho grupal (15 minutos): 1 - Cada
participante distribuirá suas fichas pelos círculos ou "sinais do semáforo", dependendo do grau de dificuldade que sentir ao debater sobre os temas. O sinal vermelho representa
muita dificuldade sobre o assunto, o amarelo representa dificuldade média e o verde significa pouca dificuldade. 2 - O facilitador pedirá aos jovens que passem pelos círculos e
leiam os temas escolhidos. 3 - Solicitar que as fichas sejam enfileiradas abaixo de cada círculo, em ordem decrescente de escolha. Pontos para discussão: a) Por que esses assuntos
são importantes para os jovens? b) Sobre qual dos temas citados é mais difícil falar e por quê? c) Qual o terna mais fácil? Por quê? Resultados esperados: Esta dinâmica permite, em
poucos minutos, estabelecer o conteúdo de um curso, selecionado pelos próprios adolescentes. É interessante discutir com eles a possibilidade de mudança da ordem dos temas,
no caso de haver assuntos que são pré-requisitos para outros temas. Atividade 3: EXPRESSANDO A SEXUALIDADE Objetivo: Discutir com os adolescentes as manifestações da
sexualidade.
72. 72 O que você irá precisar: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas de papel, canetas coloridas, revistas, jornais atuais, tesouras e cola. Tempo: 30 minutos. O que você
deverá fazer: Trabalho individual: 1 - Pedir aos adolescentes que pensem em algo que tenham visto, ouvido, falado ou sentido sobre sexualidade. 2 - Solicitá-los a guardar esses
pensamentos para si. Não é necessário escrever. Trabalho em grupo: 1 - Formar grupos de 5 adolescentes e solicitar que conversem sobre diferentes situações em que a sexualidade
é manifestada pelas pessoas no ambiente social. 2 - Entregar revistas, jornais, folhas de papel, canetas, tesouras e cola aos grupos. 3 - Solicitar os grupos a montar um painel com as
figuras, os anúncios e textos que estejam relacionados com a sexualidade. 4 - Após a elaboração do painel, pedir a cada grupo que eléja um representante para explicar como foi o
processo de discussão e de montagem do painel. 5 - Cada coordenador de grupo coloca seu painel em uma parede da sala e explicará para o grande grupo o seu real significado. 6 -
Após as apresentações dos coordenadores, abrir um debate com todos os participantes. 7 - O facilitador poderá fazer uma síntese dos tópicos apresentados e incentivar a reflexão
sobre essas manifestações da sexualidade em diferentes culturas. Pontos para discussão: a) Por que as pessoas confundem sexualidade com sexo? b) De que maneiras a
sexualidade pode ser expressada? c) Que sentimentos podem estar envolvidos na expressão da sexualidade? d) O que se entende por sexualidade, sensualidade, erotismo e
pornografia? Resultado esperado:
73. 73 Ter esclarecido as concepções do grupo sobre sexualidade e suas diferentes formas de expressão. Atividade 4: POR QUE TANTA DIFERENÇA? Falando sobre relações de
gênero. “Quem deve cuidar da casa e dos filhos é a mulher, o homem cuida do sustento da família” Severino, 38 anos A sexualidade está muito relacionada com o papel que
homens e mulheres desempenham socialmente. A sociedade estabelece hierarquicamente papéis sociais para o homem e a mulher, nos quais, não raramente, encontramos o
homem colocado em um papel privilegiado. O que a sociedade espera do homem e da mulher é o que se chama de papel sexual. Mas o que é realmente papel sexual? Papel sexual
é o modo de se comportar dos indivíduos do mesmo sexo. A sociedade e a cultura de cada povo determinam como homens e mulheres vão incorporar esses papéis, e quem não
segue esse padrão, muitas vezes, não é visto com bons olhos. Antigamente, não se admitia que a mulher trabalhasse fora, usasse calças compridas e batom. Atualmente, muitas
mulheres desenvolvem trabalhos iguais aos dos homens e se vestem de acordo com a conveniência, condição e ocasião. Apesar da modernização que a estrutura social sofreu nas
últimas décadas, observamos que a educação de meninas e meninos continua sendo bem diferenciada. Enquanto os meninos são educados dentro da ótica da competição e
agressão, as meninas são educadas para serem delicadas e maternas. E, quando chega a adolescência... Para a moça, vem uma série de proibições: não deve sair sozinha, não pode
transar com o namorado etc. Ao passo que, para o rapaz, tudo é permitido e até estimulado: sair só, beber, fumar, voltar para casa de madrugada, ter relações sexuais. Por isso, ao
74. 74 educador cabe a tarefa de desencadear a reflexão e o debate sobre os papéis sexuais carregados de estereótipos (modelos rígidos de comportamento). Não se pretende
fazer meras substituições entre as posições sociais que os homens e as mulheres ocupam, mas promover a igualdade de direitos e a equiparação de oportunidades. Objetivo:
Discutir como os participantes percebem os papéis sexuais entre homens e mulheres na sociedade. O que você irá precisar: Sala ampla, folhas de papel sulfite, canetas, cartolinas
ou papel manilha. Tempo: 40 minutos. O que você deverá fazer: 1 - Dividir os participantes em 6 grupos:  03 grupos do sexo masculino;  03 grupos do sexo feminino. 2 - Solicitar
os 03 grupos do sexo masculino a discutirem em subgrupos:  as vantagens de ser mulher;  as desvantagens de ser mulher. 3 - Solicitar os 03 grupos do sexo feminino discutirem
em subgrupos:  as vantagens de ser homem;  as desvantagens de ser homem. Após a discussão, deverão preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens de ser
homem ou mulher. 4 - Após a montagem da listagem, cada grupo apresenta seus resultados. Observação: Nesta dinâmica de grupo, é proposital que os garotos pensem sobre as
vantagens e, às desvantagens de ser mulher e vice-versa. Dessa forma, um sexo se colocará no lugar do outro.

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