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PGR Fortes Telas Denis

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Programa de

Gerenciamento de
Riscos

FORTES TELAS
INSTALAÇÕES
LTDA

Início da
vigência:
09/2022

Fim da
vigência:
08/2023
Sumário
1. Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR ..........................................................................................3
1.1. Identificação da empresa contratante ..........................................................................................................3
1.2. Identificação da empresa contratada ...........................................................................................................4
2. Objetivo Geral do PGR .................................................................................................................................5
3. Apresentação e Etapas da Estrutura do PGR ..............................................................................................5
4. Etapas do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) ....................................................................... 15
5. O que deve conter no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) .................................................... 16
6. Dimensionamento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –
SESMT .............................................................................................................................................................. 17
7. Dimensionamento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.......................................... 17
8. Dos Riscos Ocupacionais no Ambiente de Trabalho ................................................................................ 17
9. Noções de Primeiros Socorros .................................................................................................................. 19
10. Doenças Profissionais ............................................................................................................................... 23
11. Doenças do Trabalho ................................................................................................................................ 23
12. Plano de Emergência ................................................................................................................................ 24
13. Prática da Prevenção de Acidentes .......................................................................................................... 24
14. Análise dos Acidentes ................................................................................................................................. 24
15. CAT – Comunicação de Acidentes de Trabalho ......................................................................................... 25
16. Registro de Acidentes ................................................................................................................................. 25
17. Investigação de Acidentes ........................................................................................................................... 25
18. Definições e Critérios de Riscos.................................................................................................................. 26
19. QUADRO DE EMPREGADOS DA EMPRESA ........................................................................................... 29
20. SETORES E DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES .............................................................................................. 29
20.1- OPERACIONAL – MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS – CBO 7242-05 | ............................. 29
20.2- OPERACIONAL – SERVENTE – CBO 7170-20 | ................................................................................... 29
21. QUADRO DE INVENTÁRIO DE RISCOS ................................................................................................... 30
22. QUADRO DO DIMENSIONAMENTO DOS EPI´s POR RISCOS ............................................................... 31
23. PLANO DE AÇÃO ....................................................................................................................................... 32
24. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................ 34
25. ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 34
26. DAS RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 34
27. DA VALIDADE DO PGR .............................................................................................................................. 35
28. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica .......................................................................................... 36
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mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16

1. Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR


1.1. Identificação da empresa contratante

Empresa: FORTES TELAS INSTALAÇÕES LTDA

Nome Fantasia: FORTES TELAS INSTALAÇÕES

CNPJ: 47.569.443/000161

Endereço matriz: RUA ARACAJU, Nº 434, QD. 154, LT. 12, SALA 105 – PARQUE AMAZÔNIA - GOIÂNIA-
GO, CEP: 74.840-370

Fone: (62) 98226-8768

E-mail: fortetelas847@gmail.com

CNAE Principal: 33.21-0-00 – INSTALAÇÕES DE MÁQUNAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

Grau de Risco: 03

Nº de empregados: 02

Responsável legal e pela implementação e implantação deste PGR: FORTES TELAS INSTALAÇÕES
LTDA

Elaboração do PGR: Eng. Civil e Eng. Seg. do Trabalho Adriana R. do Couto Teles

Data de análise crítica do PGR: AGOSTO DE 2023

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1.2. Identificação da empresa contratada

Empresa: MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Nome Fantasia: MPDA Engenharia

CNPJ: 36.618.631/0001-16 - MEI

Endereço: Rua Érico Veríssimo, S/Nº, Qd. 69, Lt. ¾, Casa 1, Cidade Satélite São Luiz – Apª de Goiânia/GO
– CEP: 74.920-170

Telefone: (62) 99169-4025

E-mail: mpdaengsegurancadotrabalho@gmail.com

Responsável pela empresa contratada e pela elaboração deste PGR:

Adriana Raimunda do Couto Teles


Engenheira Civil e Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA D-GO 1019249005

Daniela Fernandes Guimarães


Engenheira Civil e Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA AP-GO 1019248750

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2. Objetivo Geral do PGR

Conforme a Norma Regulamentadora 1 item 1.1.1, o objetivo desta Norma é estabelecer as disposições
gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas
à segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais
e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST.
O PGR objetiva o reconhecimento e a reavaliação dos riscos ambientais nos diversos setores de trabalho
da empresa, bem como o planejamento das ações prioritárias visando a eliminação ou, pelo menos, a redução
desses riscos.
Por fim, através da antecipação, identificação de fatores de risco, avaliação e consequente controle dos
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, as empresas poderão
estabelecer critérios de pré-seleção de quais riscos ou de quais medidas de controle serão mais adequados e
propícios para sua realidade.

3. Apresentação e Etapas da Estrutura do PGR

A NR 1, em seus itens e subitens diz sobre o PGR:


Item 1.4, quanto aos Direitos e deveres:

1.4.1 Cabe ao empregador:


a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos; e
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho,
incluindo a análise de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no trabalho; e
g) implementar medidas de prevenção , ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de
prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização
do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.

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1.4.2 Cabe ao trabalhador:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens
de serviço expedidas pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto nas alíneas do
subitem anterior.
1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho
onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente
ao seu superior hierárquico.
1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos
trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.

1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco,
deve receber informações sobre:
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados, em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.

1.4.4.1 As informações podem ser transmitidas:


a) durante os treinamentos; e
b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico.

1.5 Gerenciamento de riscos ocupacionais


1.5.1 O disposto neste item deve ser utilizado para fins de prevenção e gerenciamento dos riscos ocupacionais.
1.5.2 Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres ou perigosas, devem ser aplicadas as
disposições previstas na NR-15 - Atividades e operações insalubres e NR-16 - Atividades e operações
perigosas.

1.5.3 Responsabilidades
1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais
em suas atividades.
1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos
- PGR.
1.5.3.1.1.1 A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou

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atividade.
1.5.3.1.2 O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as exigências previstas
nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.
1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos
na legislação de segurança e saúde no trabalho.

1.5.3.2 A organização deve:


a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade
estabelecida na alínea "g" do subitem 1.4.1; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

1.5.3.2.1 A organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR-17.

1.5.3.3 A organização deve adotar mecanismos para:


a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas
as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de
prevenção do plano de ação do PGR.
1.5.3.4 A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em SST.

1.5.4 Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais


1.5.4.1 O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o
disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho.
1.5.4.2 Levantamento preliminar de perigos
1.5.4.2.1 O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:
a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;
b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.

1.5.4.2.1.1 Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado, a organização
deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais, conforme
disposto nos subitens seguintes.
1.5.4.2.1.2 A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar contemplada
na etapa de identificação de perigos.

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1.5.4.3 Identificação de perigos


1.5.4.3.1 A etapa de identificação de perigos deve incluir:
a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.
1.5.4.3.2 A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho
que possam afetar a saúde e segurança no trabalho.

1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais


1.5.4.4.1 A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu(s)
estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.
1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.
1.5.4.4.2.1 A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam
adequadas ao risco ou circunstância em avaliação.
1.5.4.4.3 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a magnitude da
consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.
1.5.4.4.3.1 A magnitude deve levar em conta as consequências de ocorrência de acidentes ampliados.
1.5.4.4.4 A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) as medidas de prevenção implementadas;
c) as exigências da atividade de trabalho; e
d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.
1.5.4.4.5 Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados, observado o subitem 1.5.4.4.2
para fins de identificar a necessidade de adoção de medidas de prevenção e elaboração do plano de ação.
1.5.4.4.6 A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou
quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e
organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
1.5.4.4.6.1 No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de gestão de SST, o prazo
poderá ser de até 3 (três) anos.

1.5.5. Controle dos riscos


1.5.5.1. Medidas de prevenção
1.5.5.1.1 A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos sempre

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que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 1.5.4.4.5;
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à
saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho identificados.
1.5.5.1.2 Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção
coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas,
obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
1.5.5.1.3 A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de informação aos trabalhadores
quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas de prevenção.

1.5.5.2. Planos de ação


1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem
introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o subitem 1.5.4.4.5.
1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e aferição
de resultados.

Com os objetivos estabelecidos, elaborou-se COMO PROPOSTA MODELO, o escopo do SGSST conforme o
quadro 1, contemplando os itens da norma OHSAS 18001 (2007) e baseado no ciclo Plan-Do-Check-Act
(PDCA), que consiste na aplicação de um ciclo de planejar-fazer-verificar-agir (plan-do-check-act). Essa
metodologia possibilita criar um processo de mudança e inovação contínua dentro da empresa, propondo uma
revisão constante para identificação de erros ou gargalos e alteração do processo para gerar melhorias quando
necessário (ABNT, 2018).

-Planejar - PLAN: estabelecer objetivos, programas prevencionistas e processos necessários para obter
resultados conforme a política de SST da empresa.

-Fazer - DO: implantar e implementar o processo conforme planejado.

-Verificar - CHECK: monitorar e mensurar as atividades e processos no que diz respeito à política e objetivos
da SST e informar os resultados;

-Agir - ACT: Promover ações que resultem de forma continuada no desempenho da SST objetivando assim,
chegar aos resultados pretendidos.

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Quadro 1. Requisitos da OHSAS 18001 e o Ciclo PDCA (AUTORA, 2021)


ITENS DA NORMA 18001:2007 PLANO DE AÇÃO CICLO
PDCA
Política de SST Elaborar e divulgar a Política de SST
Identificação e avaliação Elaborar uma APR (Análise Preliminar de
dos riscos ocupacionais Riscos) de todas as funções contendo a
classificação do risco quanto à probabilidade e
PLAN
severidade
Comunicação Estabelecer mecanismos de divulgação e
participação dos empregados nos assuntos
tocantes à SST
Responsabilidades e Designar e delegar responsáveis para a
obrigações implementação do SGSST
Treinamento Planejar e implementar treinamentos
direcionados a cada função

Comunicação e Promover comunicação interna e externa


Participação a todos os empregados, prestadores de
serviços e visitantes sobre normas e
procedimentos sobre SST DO
Documentação Elaborar, controlar, organizar e manter
atualizado todos os documentos exigidos no
SGSST
Controle Implementar controles operacionais,
normas e procedimentos capazes de gerenciar
os riscos de SST
Situações de Emergência Implementar procedimentos para quando
em situações de emergência e pânico

Monitoramento Estabelecer procedimentos capazes de


monitorar e medir o desempenho da SST
Avaliação Avaliar e manter registrado
periodicamente o cumprimento dos requisitos
exigidos no SGSST
Investigação Estabelecer procedimentos para registrar, CHECK
investigar, analisar acidentes e não
conformidades para propor ações preventivas
e corretivas sobre SST
Registros Estabelecer e manter registros que
comprovem as conformidades e os resultados

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obtidos através do cumprimento dos requisitos


exigidos no SGSST
Auditorias Internas Promover periodicamente auditorias
internas para verificação do cumprimento do CHECK
SGSST bem como dos requisitos da norma
Análise A alta direção deve periodicamente
realizar uma análise crítica do SGSST com o
ACT
objetivo de promover melhorias contínuas nos
processos de SST

Paralelo a este ciclo PDCA, a empresa poderá utilizar também a ferramenta 5W2H (SILVEIRA;
MARTELLI; OLIVEIRA, 2016) porque é uma ferramenta útil e que pode ser utilizada em diversas situações
para aprimorar o planejamento de qualquer atividade, ou seja, os envolvidos na implementação do SGSST
saberão exatamente os 5W e os 2H:

Quadro 2. Metodologia 5W2H (Adaptado de Silveira, Martelli e Oliveira, 2016)


5W2H
5W 2W
What (o que será feito?) How (como será feito?)
Why (por que será feito?) How much (quanto vai custar?)
Where (onde será feito?)
When (quando será feito?)
Who (por quem será feito?)

1.5.5.3 Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção


1.5.5.3.1 A implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem ser registrados.
1.5.5.3.2 O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e
contemplar:
a) a verificação da execução das ações planejadas;
b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando aplicável.
1.5.5.3.2.1 As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os dados obtidos no acompanhamento
indicarem ineficácia em seu desempenho.

1.5.5.4 Acompanhamento da saúde ocupacional dos trabalhadores


1.5.5.4.1 A organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional dos trabalhadores integradas às
demais medidas de prevenção em SST, de acordo com os riscos gerados pelo trabalho.
1.5.5.4.2 O controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo planejado, sistemático
e continuado, de acordo com a classificação de riscos ocupacionais e nos termos da NR-07.

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1.5.5.5. Análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho


1.5.5.5.1 A organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho.
1.5.5.5.2 As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente
desenvolvidas, ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento; e
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes.

1.5.6. Preparação para emergências


1.5.6.1 A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas aos cenários
de emergências, de acordo com os riscos, as características e as circunstâncias das atividades.
1.5.6.2 Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências devem prever:
a) os meios e recursos necessários para os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados e
abandono; e
b) as medidas necessárias para os cenários de emergências de grande magnitude, quando aplicável.

1.5.7 Documentação
1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.

1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade da


organização, respeitado o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, datados e assinados.
1.5.7.2.1 Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e à Inspeção do Trabalho.

1.5.7.3 Inventário de riscos ocupacionais


1.5.7.3.1 Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem ser
consolidados em um inventário de riscos ocupacionais.
1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação
das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de
trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e
biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

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1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.


1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica.

1.5.8 Disposições gerais do gerenciamento de riscos ocupacionais


1.5.8.1 Sempre que várias organizações realizem, simultaneamente, atividades no mesmo local de
trabalho devem executar ações integradas para aplicar as medidas de prevenção, visando à proteção de todos
os trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais.
1.5.8.2 O PGR da empresa contratante poderá incluir as medidas de prevenção para as empresas
contratadas para prestação de serviços que atuem em suas dependências ou local previamente convencionado
em contrato ou referenciar os programas das contratadas.
1.5.8.3 As organizações contratantes devem fornecer às contratadas informações sobre os riscos
ocupacionais sob sua gestão e que possam impactar nas atividades das contratadas.
1.5.8.4 As organizações contratadas devem fornecer ao contratante o Inventário de Riscos Ocupacionais
específicos de suas atividades que são realizadas nas dependências da contratante ou local previamente
convencionado em contrato.

1.6 Da prestação de informação digital e digitalização de documentos


1.6.1 As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no trabalho em formato digital,
conforme modelo aprovado pela STRAB, ouvida a SIT.
1.6.1.1 Os modelos aprovados pela STRAB devem considerar os princípios de simplificação e
desburocratização.
1.6.2 Os documentos previstos nas NR podem ser emitidos e armazenados em meio digital com certificado
digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), normatizada por lei
específica.
1.6.3 Os documentos físicos, assinados manualmente, inclusive os anteriores à vigência desta NR, podem
ser arquivados em meio digital, pelo período correspondente exigido pela legislação própria, mediante
processo de digitalização conforme disposto em Lei.

1.6.3.1 O processo de digitalização deve ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade
e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no
âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
1.6.3.2 Os empregadores que optarem pela guarda de documentos prevista no caput devem manter os
originais conforme previsão em lei.

1.6.4 O empregador deve garantir a preservação de todos os documentos nato digitais ou


digitalizados por meio de procedimentos e tecnologias que permitam verificar, a qualquer tempo, sua
validade jurídica em todo território nacional, garantindo permanentemente sua autenticidade,
integridade, disponibilidade, rastreabilidade, irretratabilidade, privacidade e interoperabilidade.

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1.6.5 O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito acesso a todos os
documentos digitalizados ou nato digitais.
1.6.5.1 Para os documentos que devem estar à disposição dos trabalhadores ou dos seus representantes,
a organização deverá prover meios de acesso destes às informações, de modo a atender os objetivos da
norma específica.

1.7 Capacitação e treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho


1.7.1 O empregador deve promover capacitação e treinamento dos trabalhadores, em conformidade com
o disposto nas NR.
1.7.1.1 Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos nas NR, deve ser emitido
certificado contendo o nome e assinatura do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de
realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável técnico do
treinamento.

1.7.1.2 A capacitação deve incluir:


a) treinamento inicial;
b) treinamento periódico; e
c) treinamento eventual.
1.7.1.2.1 O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas funções ou de acordo
com o prazo especificado em NR.
1.7.1.2.2 O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou,
quando não estabelecido, em prazo determinado pelo empregador.
1.7.1.2.3 O treinamento eventual deve ocorrer:
a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que impliquem em
alteração dos riscos ocupacionais;
b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento; ou
c) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 (cento e oitenta) dias.

1.7.1.2.3.1 A carga horária, o prazo para sua realização e o conteúdo programático do treinamento eventual
deve atender à situação que o motivou.

1.7.1.3 A capacitação pode incluir:


a) estágio prático, prática profissional supervisionada ou orientação em serviço;
b) exercícios simulados; ou
c) habilitação para operação de veículos, embarcações, máquinas ou equipamentos.

1.7.2 O tempo despendido em treinamentos previstos nas NR é considerado como de trabalho


efetivo.
1.7.3 O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia arquivada na organização.

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1.8 Disposições finais


1.8.1 O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho
acarretará a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
Em suma, a NR 1 mostra conforme os itens citados acima, que a primeira etapa do PGR é aquela voltada
a elaboração e implementação com a antecipação dos riscos ambientais, o que chamamos de “prevenção” ou
mesmo antevisão dos possíveis riscos a serem detectados durante uma análise preliminar de risco de uma
determinada atividade ou processo.
A Antecipação deverá então envolver a análise do projeto de novas instalações, métodos ou processos
de trabalho, ou de modificações daqueles já existente, visando identificar os riscos potencias e a introduzir
medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.

4. Etapas do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

 Antecipação e identificação de fatores de risco;


 Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;
 Estabelecimento de prioridades, objetivos, metas e cronograma;
 Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
 Monitoramento da exposição aos fatores de riscos;
 Registro e manutenção dos dados (20 anos no mínimo);
 Análise crítica do PGR (no mínimo 1 vez ao ano);
 Registro das medidas de controle implantadas e programadas.

O principal objetivo da caracterização básica é tornar o profissional familiarizado com o processo de


trabalho, coleta de informações e identificação dos riscos reais e potenciais, além de servir de subsidio para
as avaliações qualitativas e quantitativas.
As avaliações qualitativas são aquelas empregadas para se obter resultados de como o processo de
trabalho está interagindo com os demais, qual implicação ou efeito está gerando subentende-se aqui que está
interação não é apenas material, mas também humana. Lembramos que o ser-humano deve ser o principal
beneficiado com essas mudanças e alterações.
A avaliação quantitativa é o subsidio primordial, para se obter o grau ou a toxidade a que o empregado
está exposto. Muitas vezes tais avaliações serão necessárias para se determinar qual medida é a mais
adequada a ase adotar.
A próxima etapa, das medidas de controle, é aquela que visa eliminar, minimizar ou controlar os riscos
levantados nas etapas anteriores.
Adotar medidas preventivas onde haja probabilidade de ultrapassagem dos limites de exposição
ocupacional e monitoramento periódico.
As medidas de controle propostas devem ser sempre de comum acordo com os responsáveis pela
produção e os profissionais da área de Segurança e Medicina do Trabalho.
O monitoramento da exposição aos riscos, ao qual deverá ser feito pelo menos uma vez ao ano,

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juntamente com o balanço anual do Programa de Gerenciamento de Riscos, ou sempre que necessário,
quando houver mudança de processo, de equipamentos, maquinário e atividades.

Fonte: Site Verdeghaia

5. O que deve conter no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

 Riscos ambientais: agentes químicos, físicos e biológicos;


 Riscos de incêndio e explosão;
 Riscos de acidentes: decorrentes do trabalho em altura, da utilização de energia elétrica,
máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos manuais, enfim, riscos de acidentes decorrentes
da execução de todas as atividades diárias realizadas na obra;
 Riscos ergonômicos: ergonomia e organização do trabalho;
 Proteção respiratória;
 Investigação e análise de acidentes do trabalho;
 Plano de Emergência: com abordagem sobre os cenários de risco e emergência;
 Equipamentos de proteção individual: adequados aos riscos reconhecidos e avaliados;
 Outros resultantes da introdução de novas tecnologias.

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos é uma excelente ferramenta de


gestão de Saúde e Segurança do Trabalho - SGSST, oferecendo uma possibilidade de gerenciamento de risco
planejada e eficaz.

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6. Dimensionamento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho – SESMT

Conforme a quantidade de empregados até a elaboração deste PGR e o grau de risco desta empresa, o
quadro II da Norma Regulamentadora - NR 4, cita que até 500 empregados, esta empresa não terá nenhum
profissional de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) para compor o SESMT, porém, não a isenta de
cumprir e de fazer cumprir normas e procedimentos de SST vigentes.

7. Dimensionamento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

De acordo com a Norma Regulamentadora - NR 5, o Quadro I da CIPA mostra que conforme o grau de
risco e a quantidade atual de empregados desta empresa, esta deverá designar 01 empregado para ser
responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

8. Dos Riscos Ocupacionais no Ambiente de Trabalho

Os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho são o conjunto de elementos e agentes, sejam eles físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos ou de acidentes, que podem causar danos à saúde e a segurança dos
trabalhadores.

Riscos Físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores.

Riscos Químicos: São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Riscos Biológicos: São riscos oferecidos por diversos tipos de microorganismos que possam infectar o
indivíduo por vias respiratórias, contato com a pele ou ingestão.

Riscos Ergonômicos: São riscos oferecidos através de situações no ambiente laboral que não permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos empregados, de modo a não
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente dos mesmos.

Riscos de Acidentes: São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho que expõem os
empregados a sofrerem algum tipo de acidente.

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Quadro de Riscos Ambientais e suas respectivas cores

Fonte: HOKEBERG, et al., 2006

Tabela de Avaliação Ambiental


AGENTE INFLUÊNCIAS

 Conforto térmico
 Desidratação e perda de sal
Temperaturas
 Acidentes
Extremas  Doenças infecciosas

 Surdez; Cefaleia; Acidentes


 Dificuldade de comunicação verbal
 Tensão psicológica
Ruído e Vibrações  Concentração mental prejudicada
 Alteração do metabolismo
 Falta de equilíbrio
 Falta de concentração e visão turva
 Intoxicações
Agentes Químicos  Doenças - Profissionais e do trabalho
 Distúrbios fisiológicos
 Cefaléia
 Efeitos fisiológicos no mecanismo de visão e
musculatura que comanda os movimentos dos olhos
 Qualidade de serviço
Iluminação e Cores
 Influencias psicológicas
 Cefaleia
 Acidentes
Radiação Ionizante e Não  Alterações fisiológicas
Ionizante  Cegueira
 Doenças profissionais e do trabalho
 Embolia
Pressões Anormais  Distúrbios fisiológicos
 Efeitos psicológicos
Agentes Biológicos  Doenças Infecto-contagiosas
 Dermatoses

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 Doenças do aparelho respiratório


 Dermatoses
Poeiras Minerais

9. Noções de Primeiros Socorros

O primeiro socorro é a atenção imediata prestada a uma pessoa, cujo o estado físico coloca em perigo sua
vida, com a finalidade de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba
assistência qualificada.

9.1 - PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIÁCA


Se uma pessoa sofrer parada respiratória e não for imediatamente restabelecida, morrerá.
Como detectar uma parada respiratória?
- Observe o peito da vítima: se não mexer, houve parada respiratória.
- Se os lábios, língua e unhas estiverem azulados (arroxeados).

O que fazer?
- Afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
- Verifique se há alguma coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
- Inicie a respiração boca-a-boca que consistem em:
a) Deitar a vítima de costas e com os braços estendidos ao longo do corpo;
b) Levantar o pescoço da vítima com uma das mãos e colocar um apoio sob a nuca e fazer com que a cabeça
se incline para trás mantendo-a nesta posição.
- Puxar o queixo da vítima para cima, de forma que sua língua não impeça a passagem de ar.
c) Para que o ar não escape pelo nariz durante a respiração, feche bem as narinas da vítima, usando o dedo
polegar e o indicador. Coloque a boca com firmeza sobre a boca do socorrido e sopre até que o peito se infle.
Repita a operação aproximadamente 15 vezes por minuto se a vítima for adulta e 20 vezes por minuto, se for
criança.
d) Após restabelecida a respiração, vire a cabeça de lado para que a vítima não se sufoque.

A parada cardíaca ocorre sempre que há uma parada respiratória. Como detectar uma parada cardíaca:
- Se não perceber batimentos cardíacos;
- Se não conseguir palpar o pulso;
- Se a vítima apresenta acentuada palidez.

O que fazer?
- Aplique a respiração boca-a-boca e
- Massagem cardíaca, da seguinte forma:
a) Deitar a vítima numa superfície dura e firme.
b) Apoie a palma de uma das mãos sobre a outra e coloque sobre a parte inferior do tórax.

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c) Faça a seguir uma pressão, utilizando o peso do seu corpo, comprimindo o coração de encontro à coluna
vertebral.
d) Para cada 15 compressões cardíacas, aplicar respiração boca-a-boca soprando duas vezes a boca da
vítima. Se for feito por dois socorristas, o ritmo é de 5 massagens para uma respiração.
e) Continuar o exercício até a vítima voltar ao normal ou até a chegada do socorro, se possível. Somente o
médico pode diagnosticar a morte de um indivíduo.

CUIDADOS:
- Nos adolescentes, utilize apenas uma das mãos e nas crianças e bebês utilize os dedos, para não ocorrer
fraturas ósseas;
- Aja rapidamente, não espere ou procure ajuda. Cada segundo é precioso.
- Mantenha a vítima aquecida e não deixe-a sentar ou levantar.
- Mesmo após normalizada a respiração, é necessário que a vítima seja encaminhada para atendimento
médico.

9.2 - PARADA RESPIRATÓRIA EM CASO DE GASES VENENOSOS, OU FALTA DE OXIGÊNIO


- Remova a vítima para um local arejado e não contaminado;
- Somente chegue perto, se tiver certeza de que conseguirá remover a vítima do local, com segurança;
- Deverá ser usada proteção respiratória, a menos que a remoção possa ser feita, prendendo-se a respiração
enquanto estiver no local contaminado ou sem oxigênio;
- Elimine, se possível a causa da contaminação;
- No caso da parada respiratória ocorrer por gases venenosos, a respiração artificial só deve ser feita através
de equipamentos.

9.3 - CHOQUE ELÉTRICO


- Não toque a vítima até que ela esteja separada da corrente elétrica ou que a corrente esteja desligada;
- Certifique-se que esteja pisando em chão seco, se não estiver usando botas;
- Se você não souber desligar a chave geral ou a tomada da corrente elétrica, utilize somente material não
condutor de eletricidade que esteja seco, como uma vara, uma tábua, uma corda ou um pano seco para afastar
ou empurrar o fio da vítima;
- Ao aproximar, procure chegar pelo lado que puder ficar fora do alcance dos cabos elétricos, pois estes podem
movimentar-se quando estão energizados;
- Inicie a respiração boca-a-boca logo que a vítima esteja fora do alcance da corrente elétrica.

9.4 - LESÕES ESQUELÉTICAS - OSSOS E ARTICULAÇÕES


9.4.1 - LESÕES NA COLUNA
- Se a vítima estiver consciente, solicite a movimentação dos membros e verifique a sensibilidade, fazendo
leves compressões em diferentes locais;

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- Caso a lesão seja no pescoço, coloque um calço, para evitar o balanço da cabeça ou até mesmo envolva a
cabeça numa toalha

Sintomas apresentados:
- Dor intensa; - Paralisia das pernas;
- Estado de choque; - Formigamento nos membros;
- Paralisia dos dedos das mãos e dos pés; - Perda da sensibilidade;

O que fazer?
- Manter a vítima agasalhada e imóvel
- Não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima com suspeita de lesão na coluna até a chegada do socorro,
SAMU, Bombeiros;
- Identifique se existe hemorragia (que deve ser tratada primeiro)
- Verifique a respiração. Se for necessário, aplique o método boca-a-boca;
- Nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna sem antes imobilizá-la.

9.4.2 - CUIDADOS COM O TRANSPORTE


- O transporte deve ser feito numa maca ou padiola dura;
- Durante o transporte em veículos, evite balanços e freadas bruscas, para não agravar a lesão;
- Nos casos de suspeita de lesão na coluna, deite a vítima de barriga para cima, colocando, por baixo do
pescoço e da cintura, um travesseiro ou toalha dobrada, de forma que eleve a coluna

9.4.3 – FRATURAS
Nos casos de fratura a primeira providência a ser tomada consiste em impedir o deslocamento das partes
quebradas.
Existem dois tipos de fraturas:
- Interna: quando o osso quebrou, mas a pele não foi perfurada;
- Exposta: quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Sintomas:
- Dor; - Hematoma e sensação de atrito;
- Edema (inchaço) - Deformidade.
- Habilidade deficiente do membro ou região;

O que fazer em fraturas internas?


- Coloque o acidentado na posição mais confortável possível;
- Imobilize a fratura movimentando o menos possível;
- Ponha a tala inflável sustentando o membro atingido ou;
- Qualquer material rígido pode ser usado, como tábua, estaca, vareta de metal ou mesmo uma revista grossa.
- As talas devem ter comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura;

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- Use panos ou qualquer outro material para acolchoar as talas;


- No caso de fratura de perna, pode-se amarrar uma perna à outra, desde que a outra seja sã;
- Colocar entre as pernas, uma toalha ou um pano qualquer;

O que fazer em fraturas expostas?


- Colocar sobre a fratura exposta uma gaze ou um pano limpo;
- Fixe firmemente o curativo utilizando uma bandagem, tire ou rasgue a roupa sobre o ferimento.
- Mantenha a vítima deitada;
- Coloque as talas, sem puxar ou fazer voltar à posição natural;
- Transporte a vítima na maca somente após imobilizar a fratura;

9.4.4 - FRATURAS NAS COSTELAS


- Imobilize o tórax, enfaixando o peito, juntamente com os braços cruzados;
- Movimente a vítima o mínimo possível, pois a costela fraturada pode perfurar os pulmões;
- Não aperte demais as faixas para não dificultar os movimentos respiratórios

9.5 - TRANSPORTE DE ACIDENTADOS


Antes da remoção de um acidentado é necessário tomar alguns cuidados:
- Controlar a hemorragia, se houver;
- Manter a respiração;
- Imobilizar os pontos suspeitos de fratura;
- Evite ou controle o estado de choque;
- A maca é o melhor meio de transporte;

Como levantar a vítima com segurança;


Se o ferido tiver de ser removido antes de verificar se existe alguma lesão, cada parte do corpo deve ser
apoiada. O corpo tem de ser mantido sempre em linha reta, não devendo ser curvado.
Como puxar a vítima para um local seguro:
Puxe a vítima pela direção da cabeça ou pelos pés. Nunca de lado. Tenha cuidado de certificar-se de que a
cabeça está protegida.
Ao remover um ferido para o local onde possa ser usada a maca, adote o método de uma, duas ou três pessoas
para o transporte da vítima, dependendo do tipo de gravidade da lesão, da ajuda disponível e do local.

- Transporte de apoio;
- Transporte em “cadeirinha”;
- Transporte em cadeira;
- Transporte em braço;
- Transporte nas costas;
- Transporte pela extremidade;

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- Transporte de tábua com imobilização do pescoço (suspeita de fratura na coluna).


O transporte de acidentados em veículos (ambulância ou carro) também merece cuidados:
- Evite freadas bruscas e balanços contínuos que podem agravar o estado da vítima;
- Lembre-se que o excesso de velocidade pode provocar novas vítimas.

OBS: Não desloque ou araste a vítima antes de imobilizar a fratura. Salvo se a mesma estiver em
eminente perigo.

9.6 – CONVULSÃO
Convulsão é um ataque ou contração dos músculos. Normalmente a vítima cai e agita o corpo com batimentos
de cabeça, membros inferiores e superiores, revirando os olhos e salivando abundantemente. Quando isto
acontecer, tome os seguintes cuidados:
1 - Evitar a queda da vítima.
2 - Colocar um pano entre os dentes para evitar que a vítima morda a língua.
3 - Evite sacudir a vítima e nem dê vinagre ou álcool ou outro produto para reanimação.

9.7 – FERIMENTOS
Quando ocorrer um ferimento deve-se tomar as seguintes providências:
- Lavar as mãos com água e sabão para evitar infecção no ferimento.
- Lavar o local ferido para evitar infecção.
- Secar o local com gaze ou pano limpo.
- Fazer um curativo para não deixar a ferida exposta.
- Transportar a vítima para um hospital.

10. Doenças Profissionais

As doenças profissionais decorrem da exposição a agentes físicos, químicos e biológicos que agridem
contínua e intermitente o organismo. É considerada como sendo aquela produzida ou desencadeada pelo
exercício de trabalho peculiar a determinada atividade.

11. Doenças do Trabalho

As doenças do trabalho são resultantes de condições especiais de trabalho não relacionado em lei e para
as quais se torna necessário a comprovação de que foram adquiridas em decorrência do trabalho. É
caracterizada como aquela doença adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e como ele se relaciona diretamente.
Portanto, no caso das doenças do trabalho, como nos demais fatores de interferência da saúde, o trabalhador
deve ser conscientizado sobre a importância de preservar sua saúde.

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12. Plano de Emergência

O objetivo do plano de emergência é preservar a vida humana, evitando ou minimizando danos físicos e
psíquicos às pessoas.
Visa também proteger a propriedade e evitar a paralisação da produção com graves resultados econômicos e
sociais. Portanto, quanto mais perfeita for a planificação, mais significativos serão os resultados alcançados.

As fases do plano de emergência são:


1– Levantamento de riscos e proposição de medidas preventivas;
2– Instalação equipamentos de combate ao incêndio;
3– Formação de equipes de abandono de áreas;
4– Instalação de material de primeiros socorros e formação de equipes de atendimento de urgência.

13. Prática da Prevenção de Acidentes

A investigação de acidentes, quando bem conduzida, é uma das boas fontes de informação para a segurança
do trabalho.
Os acidentes que mais interessa investigar são os que causam lesões às pessoas;
Alguns erros de interpretação e de avaliação não permitem que muitas pessoas reconheçam todas as
vantagens das investigações de acidentes;
As investigações de acidentes devem ser processadas em seu ciclo completo, isto é, desde as primeiras
informações da ocorrência até a tomada de medidas para prevenir outras ocorrências semelhantes;
As informações devem se iniciar com as informações sobre as lesões, fornecidas pelo serviço médico e se
possível, com algumas palavras trocadas com o acidentado;
Além de dados pessoais e profissionais relativos ao acidentado, dados relativos à lesão sofrida e outros que
identifiquem local, hora, etc. do acidente, devem constar do relatório as causas apuradas e o que é mais
importante, também as medidas tomadas para prevenir outros casos semelhantes;
Controles estatísticos dos acidentes devem ser mantidos, de preferência simples e com todos os dados
capazes de proporcionar motivação para a prática de prevenção de acidentes.

14. Análise dos Acidentes

É fundamental diante de um acidente ocorrido, a busca de suas causas e a preposição de medidas para que
acidentes semelhantes NÃO MAIS OCORRAM. Os acidentes de trabalho, quanto a sua consequência,
classificam-se em:
 ACIDENTES COM AFASTAMENTO:

É o acidente que provoca incapacidade para o trabalho ou morte do acidentado, podendo resultar:
 Morte;
 Incapacidade temporária; e
 Incapacidade permanente (parcial ou total);

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 INCAPACIDADE PARCIAL E PERMANENTE:


É a diminuição, por toda a vida para o trabalho.
 Ex. Perda de um dos olhos ou dedos.

 INCAPACIDADE TOTAL PERMANENTE:


É a invalidez incurável para o trabalho

 ACIDENTES SEM AFASTAMENTO:


É o acidente em que o acidentado pode exercer a função normal no mesmo dia do acidente, ou seja, acidente
capacitado.

15. CAT – Comunicação de Acidentes de Trabalho

É obrigação legal, assim que houver um acidente, o acidentado ou qualquer pessoa, fazer a comunicação do
acidente de trabalho logo que se dê a ocorrência, convém lembrar que nem todos os acidentes ocorrem no
recinto da empresa.
A empresa por sua vez faz a CAT ao INSS nas primeiras 24 horas ou após o 1º dia útil após o acidente.
O acidentado deve comunicar ao SESMT a ocorrência, para que se possa tomar todas as providências legais
e sua investigação.

16. Registro de Acidentes

Assim como nas empresas existem preocupações com controles de qualidade, de produção, de estoques, etc.,
deve existir também igual ou maior interesse com os acidentados.
O acompanhamento da variação na ocorrência de informação exige que se façam registros cuidadosos sobre
acidentes. Tais registros podem colocar em destaque a situação dos acidentes por setores, por mês, função,
idade etc.
Através dos registros, monta-se as estatísticas de acidentes de que vem satisfazer às exigências legais.
Prevenir acidentes significa, principalmente, atuar antes de sua ocorrência o que significa identificar e eliminar
riscos nos ambientes de trabalho.

17. Investigação de Acidentes

Uma das principais funções da CIPA é prevenir acidentes. Porém quando estes ocorrem, cabe a CIPA
JUNTAMENTE COM O SESMT, estudar as causas, circunstâncias e consequências, ou participar destes
estudos.

OBJETIVO: Descobrir as causas, estudá-las e propor medidas que as eliminem, evitando sua repetição.

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18. Definições e Critérios de Riscos

Tabelas de Gradação de Probabilidade e Severidade

As tabelas de gradação de severidade e probabilidade sugeridas são as tabelas da AIHA - American


Industrial Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European Comission (recomendadas pela Fundacentro).
Todas elas possuem gradações de 1 a 5, que vão determinar a classificação da severidade e probabilidade.

As gradações de probabilidade são 5 (cinco): Rara (1); Pouco Provável (2); Possível (3); Provável (4) e
Muito Provável (5). Nas avaliações qualitativas, de acordo com o controle e exposição ao risco, determina-
se de 1 a 5 o nível de probabilidade. Em avaliações quantitativas, a probabilidade é classificada de acordo
com a porcentagem do valor de exposição ao LEO - Limite de Exposição Ocupacional.

As gradações de severidade são 5 (cinco): Leve (1); Baixa (2); Moderada (3); Alta (4) e Extrema (5). A
severidade é classificada de 1 a 5, de acordo com o nível de consequência à exposição.

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Matriz de Risco Utilizada

A Matriz de Risco utilizada neste Programa de Gerenciamento de Riscos é uma matriz no formato 5x5,
baseada nas estimativas de gradações de Severidade e Probabilidade da AIHA - American Industrial
Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European Comission (recomendadas pela Fundacentro). Esta matriz
funciona para avaliações qualitativas e quantitativas, pois as tabelas de gradações sugeridas possuem as
estimativas adequadas para ambas as avaliações.

O uso da matriz de risco é basicamente analisar o cruzamento entre probabilidade X severidade, a maioria
das matrizes de riscos usam esta lógica de aplicação. O resultado do cruzamento será nível do risco. Veja
abaixo:

Exemplo de aplicação:

Probabilidade: ruído ocupacional de 40 dB é > 10% e < 50% do LEO (85 dB) permitido para 8 horas de
atividade, classificando-o como probabilidade de nível 2 (pouco provável), de acordo com a tabela de gradação
AIHA.
Severidade: a severidade de uma doença que possa surgir de um ruído ocupacional classifica-se como “Lesão
ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional”, de acordo com a tabela sugerida,
classificando-a como severidade de nível 3 (moderada).
Nivel do Risco: o nível do risco é a probabilidade x (vezes) a severidade. No caso, 2 x 3, resultando em 6
(moderado) de acordo com a matriz.

Obs.: suponha-se que os valores fossem invertidos (severidade 3 e probabilidade 2), o nível do risco ainda
seria 6 (3x2), porém o nível do risco serial Tolerável (6), ao invés de Moderado (6). Isso se deve ao fato de a
severidade ter maior relevância ao se definir o nível de risco.

Os níveis de risco presentes na matriz são 5 (cinco): Trivial (1-3); Tolerável (3-8); Moderado (4-12); Substancial
(10-15) e Intolerável (15-25). Cada nível de risco possui o seu método de controle sugerido, baseado na
estimativa (grau de certeza) da avaliação, onde os riscos de níveis mais altos têm prioridade de ação.

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Métodos de Controle e Ação


Os métodos de controle são classificados de acordo com o nível do risco e grau de certeza da estimativa da
avaliação. Os níveis de risco mais altos devem ter prioridade na ação de controle. A ação de controle é
classificada de acordo com a estimativa, que pode ser: certa (0); incerta (1) e altamente incerta (2).
Esta classificação padrão dos métodos de controle funciona apenas para o Inventário de Riscos e não deve
ser adotada como método único para o Plano de Ação. Contudo, como as ações de controle serão feitas
baseadas no inventário, estas classificações servem para definir a prioridade das ações.

A tabela utilizada foi recomendada pela Fundacentro.

Indicador de Qualidade das Condições de Trabalho - IQCT

Para cada atividade existe um indicador de qualidade, chamado de IQCT - Indicador da Qualidade das
Condições de Trabalho. O IQCT varia de 25 (todos riscos altos) a 100 (todos os riscos baixos). Contudo, apesar
dos 5 (cinco) níveis de risco existentes, considera-se apenas três níveis de Risco: Tolerável (B), Moderado (M)
e Substancial (A). Exclui-se deste cálculo riscos Triviais e riscos Intoleráveis que exijam atuação imediata.

O cálculo é feito através da seguinte fórmula:


4nB + 3nM + nA

IQCT= nB + nM + Na) x 4 X100

O resultado vai variar de 25 a 100. Quanto maior o resultado, maior o índice de qualidade na atividade exercida.

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19. QUADRO DE EMPREGADOS DA EMPRESA

Setor Função Quant. de


empregados
OPERACIONAL MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS 01
OPERACIONAL SERVENTE 01
TOTAL DE COLABORADORES 02

20. SETORES E DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES

20.1- OPERACIONAL – MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS – CBO 7242-05 |


 Montador de estruturas metálicas instalar e fazer ascensão do sistema SLQA com redes de proteção
e tela fachadeira;
 Manutenir e instalar proteção de periferia e tela piso a piso;
 Montar e desmontar de andaimes tubulares, fachadeiros e andaimes suspenso “Balancim e
Cadeirinha”.

20.2- OPERACIONAL – SERVENTE – CBO 7170-20 |


 Auxiliar o Montador de Estruturas Metálicas na realização das suas atividades laborais.

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21. QUADRO DE INVENTÁRIO DE RISCOS

INVENTÁRIO DE RISCOS AMBIENTAIS

FUNÇÕES:
MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS
SERVENTE
RISCO ERGONÔMICO
Risco/Agente Limite/ Mínimo Fonte Geradora Medidas de Medidas de
Controle Existentes Controle
Propostas
- Postura Inadequada, NA - Trabalho de pé -Adotar - Orientar sobre
Estresse Físico e -Esforço para o Cumprimento posturas corretas
Psíquico/Postural de prazos de trabalho e
-Levantamento e transporte princípios de
manual de peso na Ergonomia
movimentação, separação das
peças metálicas e costura
das telas e
Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível de Risco: Trivial (2)

RISCO DE ACIDENTES
Risco/Agente Limite/ Mínimo Fonte Geradora Medidas de Medidas de
Controle Existentes Controle
Propostas
-Trabalho em altura NA - Trabalho acima de 2 metros - Utiliza o cinto de - Treinamento NR
(NÃO APLICÁVEL)
(Trabalho em altura) segurança com 35
Trava quedas
conectado na linha vida
ou
ponto de ancoragem.
Probabilidade: Provável (4) Severidade: Alta (4) Nível de Risco: Moderado (4)

RISCO FÍSICO
Risco/Agente Limite/ Mínimo Fonte Geradora Medidas de Medidas de
Controle Existentes Controle
Propostas
- Desconforto Auditivo - 65 à 70 dB´s - Ruído das ferramentas: - Diversifica as -Periodicamente,
Furadeira, atividades adotar o uso do
Lixadeira protetor auricular

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível de Risco: Trivial (2)

OBSERVAÇÃO:

AUSÊNCIA DE FATOR DE RISCO: QUÍMICO e BIOLÓGICO

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22. QUADRO DO DIMENSIONAMENTO DOS EPI´s POR RISCOS


DIMENSIONAMENTO DOS EPI´s POR RISCOS
RISCOS AGENTES EPI´S
AMBIENTAIS RECOMENDADOS
FÍSICO RUÍDO PROTETOR AURICULAR
(USO PERIÓDICO)
QUÍMICOS AUSÊNCIA DE RISCOS
DE ACIDENTES TRABALHO EM ALTURA - Cinto de segurança com
TRAVA QUEDAS conectado na
linha vida ou
ponto de ancoragem
BIOLÓGICO AUSÊNCIA DE RISCOS
ERGONÔMICOS O USO DE EPI´S NÃO É APLICÁVEL NESSE CASO
OBSERVAÇÕES 1. Adotar o uso de botina de segurança;
2. A periodicidade de troca dos EPI’s deverá ser conforme a
necessidade das atividades laborais de cada setor e
documentadas na ficha de controle e entrega de EPI´s;
3. Outros tipos de EPI´s poderão ser necessários,
dependendo da característica e necessidade dos trabalhos
a serem realizados;
4. A empresa deverá promover periodicamente treinamentos
sobre:
-Integração;
-Ordem de Serviço;
-Ergonomia – NR 17;
-Levantamento e transporte manual de peso – NR 17;
-Prevenção de Acidentes;
-EPI´s – NR 6;
-Treinamento NR 35 – Trabalho em Altura
-dentre outros.

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23. PLANO DE AÇÃO

PLANO DE DATA DATA DA


AÇÃO PREVISTA REALIZAÇÃO RESPONSÁVEL
Promover PERIODICAMENTE
periodicamente,
treinamento
ERGONOMIA

Adotar o uso da set-2022


Botina de segurança
PARA O MOTORISTA E
PARA O AUXILIAR DE
ESTOQUE e TORNAR
SEU USO
OBRIGATÓRIO
Elaborar Ordens de set-2022
Serviço por cargo para
todos os trabalhadores,
conforme NR 01
Divulgar este PGR a set-2022
todos os Trabalhadores
e fazer revisão anual
Elaborar o PCMSO, out-2022 MPDA ENGENHARIA
conforme NR 07,
Designar 1 colaborador out-2022
para ser da Comissão
Interna de Prevenção
de Acidentes (CIPA) e
promover treinamento
a ele
Realizar PERIODICAMENTE
periodicamente,
exames médicos
(admissionais,
periódicos, mudança
de função, retorno ao
trabalho e demissional)
conforme NR 7
Promover anualmente PERIODICAMENTE
campanha sobre DST-
AIDS

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Elaborar o LTCAT para out//2022


verificar se os agentes
químicos, físicos e
biológicos estão dentro
dos limites de
tolerância conforme a
NR 15
Empresas terceirizadas PERIODICAMENTE
exigir:
-Contrato;
-Fichas de registro;
-PGR;
-PCMSO;
-ASO´s;
-Ordem de serviço;
-Ficha de Controle e
entrega de EPI´s;
E outros conforme
necessidade.

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24. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente Programa de Gerenciamento de Riscos, apresenta as medidas tomadas pela empresa, com relação
à prevenção de SST Saúde e Segurança do Trabalho e melhoria das condições ambientais. Além das metas
contidas neste PGR.

25. ORIENTAÇÕES GERAIS

ORDENS DE SERVIÇO ESPECÍFICAS – Deverão ser elaboradas por função, entregues através de
treinamento, 1 cópia ao colaborador e outra via arquivada junto as documentações dos colaboradores.

REGISTRO DE TREINAMENTOS – Todos os treinamentos, palestras, campanhas e outros relacionados a


saúde e segurança do trabalho, deverão ser registrados em lista de presença e arquivados.

REVISÃO GERAL DE SEGURANÇA – São elaborados relatórios sugerindo modificações e melhorias


baseadas na legislação vigente.

26. DAS RESPONSABILIDADES

Do empregador:

É de responsabilidade da empresa FORTES TELAS INSTALAÇÕES LTDA se comprometer em a estabelecer


regras, padrões e programas para assegurar o cumprimento deste PGR como atividade permanente nessa
empresa.

Do empregado:

Colaborar e participar da implementação e execução deste PGR, cumprir com as orientações recebidas nos
treinamentos, informar ao superior imediato, ocorrências que a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde
dos trabalhadores.

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27. DA VALIDADE DO PGR

Este PGR tem validade de 1 ano a contar da data de vigência e deve ser divulgado entre os
colaboradores desta empresa. E sempre que necessário, ser atualizado pois a ocorrência e o
aparecimento de novos riscos seguem uma dinâmica que devem ser acompanhados constantemente.
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos, e os registros devem ser de fácil
acesso aos trabalhadores, interessados, ou representantes e para as autoridades competentes.

______________________________________________________________________
FORTES TELAS INSTALAÇÕES LTDA

_____________________________________________________________________
Adriana Couto - CREA D-GO 1019249005
Engenheira Civil e Engenheira de Segurança do Trabalho
Profissional responsável pela elaboração

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28. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

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