PGR Fortes Telas Denis
PGR Fortes Telas Denis
PGR Fortes Telas Denis
Gerenciamento de
Riscos
FORTES TELAS
INSTALAÇÕES
LTDA
Início da
vigência:
09/2022
Fim da
vigência:
08/2023
Sumário
1. Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR ..........................................................................................3
1.1. Identificação da empresa contratante ..........................................................................................................3
1.2. Identificação da empresa contratada ...........................................................................................................4
2. Objetivo Geral do PGR .................................................................................................................................5
3. Apresentação e Etapas da Estrutura do PGR ..............................................................................................5
4. Etapas do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) ....................................................................... 15
5. O que deve conter no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) .................................................... 16
6. Dimensionamento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –
SESMT .............................................................................................................................................................. 17
7. Dimensionamento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.......................................... 17
8. Dos Riscos Ocupacionais no Ambiente de Trabalho ................................................................................ 17
9. Noções de Primeiros Socorros .................................................................................................................. 19
10. Doenças Profissionais ............................................................................................................................... 23
11. Doenças do Trabalho ................................................................................................................................ 23
12. Plano de Emergência ................................................................................................................................ 24
13. Prática da Prevenção de Acidentes .......................................................................................................... 24
14. Análise dos Acidentes ................................................................................................................................. 24
15. CAT – Comunicação de Acidentes de Trabalho ......................................................................................... 25
16. Registro de Acidentes ................................................................................................................................. 25
17. Investigação de Acidentes ........................................................................................................................... 25
18. Definições e Critérios de Riscos.................................................................................................................. 26
19. QUADRO DE EMPREGADOS DA EMPRESA ........................................................................................... 29
20. SETORES E DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES .............................................................................................. 29
20.1- OPERACIONAL – MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS – CBO 7242-05 | ............................. 29
20.2- OPERACIONAL – SERVENTE – CBO 7170-20 | ................................................................................... 29
21. QUADRO DE INVENTÁRIO DE RISCOS ................................................................................................... 30
22. QUADRO DO DIMENSIONAMENTO DOS EPI´s POR RISCOS ............................................................... 31
23. PLANO DE AÇÃO ....................................................................................................................................... 32
24. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................ 34
25. ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 34
26. DAS RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 34
27. DA VALIDADE DO PGR .............................................................................................................................. 35
28. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica .......................................................................................... 36
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
CNPJ: 47.569.443/000161
Endereço matriz: RUA ARACAJU, Nº 434, QD. 154, LT. 12, SALA 105 – PARQUE AMAZÔNIA - GOIÂNIA-
GO, CEP: 74.840-370
E-mail: fortetelas847@gmail.com
Grau de Risco: 03
Nº de empregados: 02
Responsável legal e pela implementação e implantação deste PGR: FORTES TELAS INSTALAÇÕES
LTDA
Elaboração do PGR: Eng. Civil e Eng. Seg. do Trabalho Adriana R. do Couto Teles
3
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
Endereço: Rua Érico Veríssimo, S/Nº, Qd. 69, Lt. ¾, Casa 1, Cidade Satélite São Luiz – Apª de Goiânia/GO
– CEP: 74.920-170
E-mail: mpdaengsegurancadotrabalho@gmail.com
4
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
Conforme a Norma Regulamentadora 1 item 1.1.1, o objetivo desta Norma é estabelecer as disposições
gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas
à segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais
e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST.
O PGR objetiva o reconhecimento e a reavaliação dos riscos ambientais nos diversos setores de trabalho
da empresa, bem como o planejamento das ações prioritárias visando a eliminação ou, pelo menos, a redução
desses riscos.
Por fim, através da antecipação, identificação de fatores de risco, avaliação e consequente controle dos
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, as empresas poderão
estabelecer critérios de pré-seleção de quais riscos ou de quais medidas de controle serão mais adequados e
propícios para sua realidade.
5
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto nas alíneas do
subitem anterior.
1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho
onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente
ao seu superior hierárquico.
1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos
trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.
1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco,
deve receber informações sobre:
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados, em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.
1.5.3 Responsabilidades
1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais
em suas atividades.
1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos
- PGR.
1.5.3.1.1.1 A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou
6
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
atividade.
1.5.3.1.2 O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as exigências previstas
nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.
1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos
na legislação de segurança e saúde no trabalho.
1.5.4.2.1.1 Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado, a organização
deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais, conforme
disposto nos subitens seguintes.
1.5.4.2.1.2 A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar contemplada
na etapa de identificação de perigos.
7
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
8
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 1.5.4.4.5;
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à
saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho identificados.
1.5.5.1.2 Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção
coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas,
obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
1.5.5.1.3 A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de informação aos trabalhadores
quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas de prevenção.
Com os objetivos estabelecidos, elaborou-se COMO PROPOSTA MODELO, o escopo do SGSST conforme o
quadro 1, contemplando os itens da norma OHSAS 18001 (2007) e baseado no ciclo Plan-Do-Check-Act
(PDCA), que consiste na aplicação de um ciclo de planejar-fazer-verificar-agir (plan-do-check-act). Essa
metodologia possibilita criar um processo de mudança e inovação contínua dentro da empresa, propondo uma
revisão constante para identificação de erros ou gargalos e alteração do processo para gerar melhorias quando
necessário (ABNT, 2018).
-Planejar - PLAN: estabelecer objetivos, programas prevencionistas e processos necessários para obter
resultados conforme a política de SST da empresa.
-Verificar - CHECK: monitorar e mensurar as atividades e processos no que diz respeito à política e objetivos
da SST e informar os resultados;
-Agir - ACT: Promover ações que resultem de forma continuada no desempenho da SST objetivando assim,
chegar aos resultados pretendidos.
9
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
10
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
Paralelo a este ciclo PDCA, a empresa poderá utilizar também a ferramenta 5W2H (SILVEIRA;
MARTELLI; OLIVEIRA, 2016) porque é uma ferramenta útil e que pode ser utilizada em diversas situações
para aprimorar o planejamento de qualquer atividade, ou seja, os envolvidos na implementação do SGSST
saberão exatamente os 5W e os 2H:
11
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
1.5.7 Documentação
1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.
12
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
1.6.3.1 O processo de digitalização deve ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade
e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no
âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
1.6.3.2 Os empregadores que optarem pela guarda de documentos prevista no caput devem manter os
originais conforme previsão em lei.
13
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
1.6.5 O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito acesso a todos os
documentos digitalizados ou nato digitais.
1.6.5.1 Para os documentos que devem estar à disposição dos trabalhadores ou dos seus representantes,
a organização deverá prover meios de acesso destes às informações, de modo a atender os objetivos da
norma específica.
1.7.1.2.3.1 A carga horária, o prazo para sua realização e o conteúdo programático do treinamento eventual
deve atender à situação que o motivou.
14
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
15
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
juntamente com o balanço anual do Programa de Gerenciamento de Riscos, ou sempre que necessário,
quando houver mudança de processo, de equipamentos, maquinário e atividades.
16
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
Conforme a quantidade de empregados até a elaboração deste PGR e o grau de risco desta empresa, o
quadro II da Norma Regulamentadora - NR 4, cita que até 500 empregados, esta empresa não terá nenhum
profissional de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) para compor o SESMT, porém, não a isenta de
cumprir e de fazer cumprir normas e procedimentos de SST vigentes.
De acordo com a Norma Regulamentadora - NR 5, o Quadro I da CIPA mostra que conforme o grau de
risco e a quantidade atual de empregados desta empresa, esta deverá designar 01 empregado para ser
responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
Os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho são o conjunto de elementos e agentes, sejam eles físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos ou de acidentes, que podem causar danos à saúde e a segurança dos
trabalhadores.
Riscos Físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores.
Riscos Químicos: São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Riscos Biológicos: São riscos oferecidos por diversos tipos de microorganismos que possam infectar o
indivíduo por vias respiratórias, contato com a pele ou ingestão.
Riscos Ergonômicos: São riscos oferecidos através de situações no ambiente laboral que não permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos empregados, de modo a não
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente dos mesmos.
Riscos de Acidentes: São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho que expõem os
empregados a sofrerem algum tipo de acidente.
17
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
Conforto térmico
Desidratação e perda de sal
Temperaturas
Acidentes
Extremas Doenças infecciosas
18
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
O primeiro socorro é a atenção imediata prestada a uma pessoa, cujo o estado físico coloca em perigo sua
vida, com a finalidade de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba
assistência qualificada.
O que fazer?
- Afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
- Verifique se há alguma coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
- Inicie a respiração boca-a-boca que consistem em:
a) Deitar a vítima de costas e com os braços estendidos ao longo do corpo;
b) Levantar o pescoço da vítima com uma das mãos e colocar um apoio sob a nuca e fazer com que a cabeça
se incline para trás mantendo-a nesta posição.
- Puxar o queixo da vítima para cima, de forma que sua língua não impeça a passagem de ar.
c) Para que o ar não escape pelo nariz durante a respiração, feche bem as narinas da vítima, usando o dedo
polegar e o indicador. Coloque a boca com firmeza sobre a boca do socorrido e sopre até que o peito se infle.
Repita a operação aproximadamente 15 vezes por minuto se a vítima for adulta e 20 vezes por minuto, se for
criança.
d) Após restabelecida a respiração, vire a cabeça de lado para que a vítima não se sufoque.
A parada cardíaca ocorre sempre que há uma parada respiratória. Como detectar uma parada cardíaca:
- Se não perceber batimentos cardíacos;
- Se não conseguir palpar o pulso;
- Se a vítima apresenta acentuada palidez.
O que fazer?
- Aplique a respiração boca-a-boca e
- Massagem cardíaca, da seguinte forma:
a) Deitar a vítima numa superfície dura e firme.
b) Apoie a palma de uma das mãos sobre a outra e coloque sobre a parte inferior do tórax.
19
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
c) Faça a seguir uma pressão, utilizando o peso do seu corpo, comprimindo o coração de encontro à coluna
vertebral.
d) Para cada 15 compressões cardíacas, aplicar respiração boca-a-boca soprando duas vezes a boca da
vítima. Se for feito por dois socorristas, o ritmo é de 5 massagens para uma respiração.
e) Continuar o exercício até a vítima voltar ao normal ou até a chegada do socorro, se possível. Somente o
médico pode diagnosticar a morte de um indivíduo.
CUIDADOS:
- Nos adolescentes, utilize apenas uma das mãos e nas crianças e bebês utilize os dedos, para não ocorrer
fraturas ósseas;
- Aja rapidamente, não espere ou procure ajuda. Cada segundo é precioso.
- Mantenha a vítima aquecida e não deixe-a sentar ou levantar.
- Mesmo após normalizada a respiração, é necessário que a vítima seja encaminhada para atendimento
médico.
20
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
- Caso a lesão seja no pescoço, coloque um calço, para evitar o balanço da cabeça ou até mesmo envolva a
cabeça numa toalha
Sintomas apresentados:
- Dor intensa; - Paralisia das pernas;
- Estado de choque; - Formigamento nos membros;
- Paralisia dos dedos das mãos e dos pés; - Perda da sensibilidade;
O que fazer?
- Manter a vítima agasalhada e imóvel
- Não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima com suspeita de lesão na coluna até a chegada do socorro,
SAMU, Bombeiros;
- Identifique se existe hemorragia (que deve ser tratada primeiro)
- Verifique a respiração. Se for necessário, aplique o método boca-a-boca;
- Nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna sem antes imobilizá-la.
9.4.3 – FRATURAS
Nos casos de fratura a primeira providência a ser tomada consiste em impedir o deslocamento das partes
quebradas.
Existem dois tipos de fraturas:
- Interna: quando o osso quebrou, mas a pele não foi perfurada;
- Exposta: quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Sintomas:
- Dor; - Hematoma e sensação de atrito;
- Edema (inchaço) - Deformidade.
- Habilidade deficiente do membro ou região;
21
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
- Transporte de apoio;
- Transporte em “cadeirinha”;
- Transporte em cadeira;
- Transporte em braço;
- Transporte nas costas;
- Transporte pela extremidade;
22
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
OBS: Não desloque ou araste a vítima antes de imobilizar a fratura. Salvo se a mesma estiver em
eminente perigo.
9.6 – CONVULSÃO
Convulsão é um ataque ou contração dos músculos. Normalmente a vítima cai e agita o corpo com batimentos
de cabeça, membros inferiores e superiores, revirando os olhos e salivando abundantemente. Quando isto
acontecer, tome os seguintes cuidados:
1 - Evitar a queda da vítima.
2 - Colocar um pano entre os dentes para evitar que a vítima morda a língua.
3 - Evite sacudir a vítima e nem dê vinagre ou álcool ou outro produto para reanimação.
9.7 – FERIMENTOS
Quando ocorrer um ferimento deve-se tomar as seguintes providências:
- Lavar as mãos com água e sabão para evitar infecção no ferimento.
- Lavar o local ferido para evitar infecção.
- Secar o local com gaze ou pano limpo.
- Fazer um curativo para não deixar a ferida exposta.
- Transportar a vítima para um hospital.
As doenças profissionais decorrem da exposição a agentes físicos, químicos e biológicos que agridem
contínua e intermitente o organismo. É considerada como sendo aquela produzida ou desencadeada pelo
exercício de trabalho peculiar a determinada atividade.
As doenças do trabalho são resultantes de condições especiais de trabalho não relacionado em lei e para
as quais se torna necessário a comprovação de que foram adquiridas em decorrência do trabalho. É
caracterizada como aquela doença adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e como ele se relaciona diretamente.
Portanto, no caso das doenças do trabalho, como nos demais fatores de interferência da saúde, o trabalhador
deve ser conscientizado sobre a importância de preservar sua saúde.
23
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
O objetivo do plano de emergência é preservar a vida humana, evitando ou minimizando danos físicos e
psíquicos às pessoas.
Visa também proteger a propriedade e evitar a paralisação da produção com graves resultados econômicos e
sociais. Portanto, quanto mais perfeita for a planificação, mais significativos serão os resultados alcançados.
A investigação de acidentes, quando bem conduzida, é uma das boas fontes de informação para a segurança
do trabalho.
Os acidentes que mais interessa investigar são os que causam lesões às pessoas;
Alguns erros de interpretação e de avaliação não permitem que muitas pessoas reconheçam todas as
vantagens das investigações de acidentes;
As investigações de acidentes devem ser processadas em seu ciclo completo, isto é, desde as primeiras
informações da ocorrência até a tomada de medidas para prevenir outras ocorrências semelhantes;
As informações devem se iniciar com as informações sobre as lesões, fornecidas pelo serviço médico e se
possível, com algumas palavras trocadas com o acidentado;
Além de dados pessoais e profissionais relativos ao acidentado, dados relativos à lesão sofrida e outros que
identifiquem local, hora, etc. do acidente, devem constar do relatório as causas apuradas e o que é mais
importante, também as medidas tomadas para prevenir outros casos semelhantes;
Controles estatísticos dos acidentes devem ser mantidos, de preferência simples e com todos os dados
capazes de proporcionar motivação para a prática de prevenção de acidentes.
É fundamental diante de um acidente ocorrido, a busca de suas causas e a preposição de medidas para que
acidentes semelhantes NÃO MAIS OCORRAM. Os acidentes de trabalho, quanto a sua consequência,
classificam-se em:
ACIDENTES COM AFASTAMENTO:
É o acidente que provoca incapacidade para o trabalho ou morte do acidentado, podendo resultar:
Morte;
Incapacidade temporária; e
Incapacidade permanente (parcial ou total);
24
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
É obrigação legal, assim que houver um acidente, o acidentado ou qualquer pessoa, fazer a comunicação do
acidente de trabalho logo que se dê a ocorrência, convém lembrar que nem todos os acidentes ocorrem no
recinto da empresa.
A empresa por sua vez faz a CAT ao INSS nas primeiras 24 horas ou após o 1º dia útil após o acidente.
O acidentado deve comunicar ao SESMT a ocorrência, para que se possa tomar todas as providências legais
e sua investigação.
Assim como nas empresas existem preocupações com controles de qualidade, de produção, de estoques, etc.,
deve existir também igual ou maior interesse com os acidentados.
O acompanhamento da variação na ocorrência de informação exige que se façam registros cuidadosos sobre
acidentes. Tais registros podem colocar em destaque a situação dos acidentes por setores, por mês, função,
idade etc.
Através dos registros, monta-se as estatísticas de acidentes de que vem satisfazer às exigências legais.
Prevenir acidentes significa, principalmente, atuar antes de sua ocorrência o que significa identificar e eliminar
riscos nos ambientes de trabalho.
Uma das principais funções da CIPA é prevenir acidentes. Porém quando estes ocorrem, cabe a CIPA
JUNTAMENTE COM O SESMT, estudar as causas, circunstâncias e consequências, ou participar destes
estudos.
OBJETIVO: Descobrir as causas, estudá-las e propor medidas que as eliminem, evitando sua repetição.
25
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
As gradações de probabilidade são 5 (cinco): Rara (1); Pouco Provável (2); Possível (3); Provável (4) e
Muito Provável (5). Nas avaliações qualitativas, de acordo com o controle e exposição ao risco, determina-
se de 1 a 5 o nível de probabilidade. Em avaliações quantitativas, a probabilidade é classificada de acordo
com a porcentagem do valor de exposição ao LEO - Limite de Exposição Ocupacional.
As gradações de severidade são 5 (cinco): Leve (1); Baixa (2); Moderada (3); Alta (4) e Extrema (5). A
severidade é classificada de 1 a 5, de acordo com o nível de consequência à exposição.
26
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
A Matriz de Risco utilizada neste Programa de Gerenciamento de Riscos é uma matriz no formato 5x5,
baseada nas estimativas de gradações de Severidade e Probabilidade da AIHA - American Industrial
Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European Comission (recomendadas pela Fundacentro). Esta matriz
funciona para avaliações qualitativas e quantitativas, pois as tabelas de gradações sugeridas possuem as
estimativas adequadas para ambas as avaliações.
O uso da matriz de risco é basicamente analisar o cruzamento entre probabilidade X severidade, a maioria
das matrizes de riscos usam esta lógica de aplicação. O resultado do cruzamento será nível do risco. Veja
abaixo:
Exemplo de aplicação:
Probabilidade: ruído ocupacional de 40 dB é > 10% e < 50% do LEO (85 dB) permitido para 8 horas de
atividade, classificando-o como probabilidade de nível 2 (pouco provável), de acordo com a tabela de gradação
AIHA.
Severidade: a severidade de uma doença que possa surgir de um ruído ocupacional classifica-se como “Lesão
ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional”, de acordo com a tabela sugerida,
classificando-a como severidade de nível 3 (moderada).
Nivel do Risco: o nível do risco é a probabilidade x (vezes) a severidade. No caso, 2 x 3, resultando em 6
(moderado) de acordo com a matriz.
Obs.: suponha-se que os valores fossem invertidos (severidade 3 e probabilidade 2), o nível do risco ainda
seria 6 (3x2), porém o nível do risco serial Tolerável (6), ao invés de Moderado (6). Isso se deve ao fato de a
severidade ter maior relevância ao se definir o nível de risco.
Os níveis de risco presentes na matriz são 5 (cinco): Trivial (1-3); Tolerável (3-8); Moderado (4-12); Substancial
(10-15) e Intolerável (15-25). Cada nível de risco possui o seu método de controle sugerido, baseado na
estimativa (grau de certeza) da avaliação, onde os riscos de níveis mais altos têm prioridade de ação.
27
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
Para cada atividade existe um indicador de qualidade, chamado de IQCT - Indicador da Qualidade das
Condições de Trabalho. O IQCT varia de 25 (todos riscos altos) a 100 (todos os riscos baixos). Contudo, apesar
dos 5 (cinco) níveis de risco existentes, considera-se apenas três níveis de Risco: Tolerável (B), Moderado (M)
e Substancial (A). Exclui-se deste cálculo riscos Triviais e riscos Intoleráveis que exijam atuação imediata.
O resultado vai variar de 25 a 100. Quanto maior o resultado, maior o índice de qualidade na atividade exercida.
28
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
29
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
FUNÇÕES:
MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS
SERVENTE
RISCO ERGONÔMICO
Risco/Agente Limite/ Mínimo Fonte Geradora Medidas de Medidas de
Controle Existentes Controle
Propostas
- Postura Inadequada, NA - Trabalho de pé -Adotar - Orientar sobre
Estresse Físico e -Esforço para o Cumprimento posturas corretas
Psíquico/Postural de prazos de trabalho e
-Levantamento e transporte princípios de
manual de peso na Ergonomia
movimentação, separação das
peças metálicas e costura
das telas e
Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível de Risco: Trivial (2)
RISCO DE ACIDENTES
Risco/Agente Limite/ Mínimo Fonte Geradora Medidas de Medidas de
Controle Existentes Controle
Propostas
-Trabalho em altura NA - Trabalho acima de 2 metros - Utiliza o cinto de - Treinamento NR
(NÃO APLICÁVEL)
(Trabalho em altura) segurança com 35
Trava quedas
conectado na linha vida
ou
ponto de ancoragem.
Probabilidade: Provável (4) Severidade: Alta (4) Nível de Risco: Moderado (4)
RISCO FÍSICO
Risco/Agente Limite/ Mínimo Fonte Geradora Medidas de Medidas de
Controle Existentes Controle
Propostas
- Desconforto Auditivo - 65 à 70 dB´s - Ruído das ferramentas: - Diversifica as -Periodicamente,
Furadeira, atividades adotar o uso do
Lixadeira protetor auricular
Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível de Risco: Trivial (2)
OBSERVAÇÃO:
30
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
31
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
32
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
33
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
O presente Programa de Gerenciamento de Riscos, apresenta as medidas tomadas pela empresa, com relação
à prevenção de SST Saúde e Segurança do Trabalho e melhoria das condições ambientais. Além das metas
contidas neste PGR.
ORDENS DE SERVIÇO ESPECÍFICAS – Deverão ser elaboradas por função, entregues através de
treinamento, 1 cópia ao colaborador e outra via arquivada junto as documentações dos colaboradores.
Do empregador:
Do empregado:
Colaborar e participar da implementação e execução deste PGR, cumprir com as orientações recebidas nos
treinamentos, informar ao superior imediato, ocorrências que a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde
dos trabalhadores.
34
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
Este PGR tem validade de 1 ano a contar da data de vigência e deve ser divulgado entre os
colaboradores desta empresa. E sempre que necessário, ser atualizado pois a ocorrência e o
aparecimento de novos riscos seguem uma dinâmica que devem ser acompanhados constantemente.
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos, e os registros devem ser de fácil
acesso aos trabalhadores, interessados, ou representantes e para as autoridades competentes.
______________________________________________________________________
FORTES TELAS INSTALAÇÕES LTDA
_____________________________________________________________________
Adriana Couto - CREA D-GO 1019249005
Engenheira Civil e Engenheira de Segurança do Trabalho
Profissional responsável pela elaboração
35
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos
MPDA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
mpdaengsegtrabalho@gmail.com / CNPJ 36.618.631/0001-16
36