Revista Magister de Direito Penal e Processual Penal
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Revista Magister de
Direito Penal e Processual Penal
Ano XX – Nº 119
Abr-Maio 2024
Conselho Editorial
Alice Bianchini – André Vinícius Espírito Santo de Almeida – Aury Lopes Júnior
Carlos Ernani Constantino – Carolina Alves de Souza Lima – Celso de Magalhães Pinto
César Barros Leal – Cesar Luiz de Oliveira Janoti – Cezar Roberto Bitencourt
Claudio Brandão – Édson Luís Baldan – Eduardo Saad Diniz – Elias Mattar Assad
Eloisa de Souza Arruda – Ester Kosovski – Eugenio Raúl Zaffaroni (Argentina)
Fernando Capez – Fernando da Costa Tourinho Filho – Fernando de Almeida Pedroso
Fernando Gentil Gizzi de Almeida Pedroso – Gisele Mendes de Carvalho
Guilherme de Souza Nucci – Gustavo Octaviano Diniz Junqueira
Jacinto Nelson de Miranda Coutinho – João Mestieri – José Carlos Teixeira Giorgis
Luciano de Freitas Santoro – Luiz Flávio Borges D’Urso
Marco Antonio Marques da Silva – Marcus Alan de Melo Gomes – Michele Cia
Nadia Espina (Argentina) – Orlando Faccini Neto – Oswaldo Giacoia Júnior
Paulo Henrique Aranda Fuller – Raúl Cervini – Renato Marcão
Rômulo de Andrade Moreira – Ryanna Pala Veras – Sergio Demoro Hamilton
Tiago Caruso Torres – Umberto Luiz Borges D’Urso
A responsabilidade quanto aos conceitos emitidos nos artigos publicados é de seus autores.
As íntegras dos acórdãos aqui publicadas correspondem aos seus originais, obtidos junto ao
órgão competente do respectivo Tribunal.
A editoração eletrônica foi realizada pela Editora Magister, para uma tiragem de 3.100 exemplares.
CDU 343(05)
Editora Magister
Diretor: Fábio Paixão
Jurisprudência
1. Supremo Tribunal Federal – Tribunal do Júri. Decisão de Pronúncia
Amparada Exclusivamente em Elementos de Informação Produzidos
no Inquérito Policial. Impossibilidade. Precedentes. Medida Cautelar
Parcialmente Concedida para Suspender o Andamento da Ação Penal
Originária Até o Julgamento do Mérito do Writ. Liminar Referendada
nos Termos da Emenda Regimental 58/22 do STF
Rel. Min. Edson Fachin........................................................................................... 166
2. Superior Tribunal de Justiça – Habeas Corpus Substitutivo. Concomitante
Interposição na Origem de Recurso Especial Contra o Acórdão da
Revisão Criminal. Descabimento. Máfia do ISS. Crimes de Lavagem ou
Ocultação de Bens, Direitos ou Valores. Dosimetria da Pena. Redução
da Pena-Base. Questão Já Decidida pelo STJ. Reiteração de Pedido.
Inadmissibilidade. Constrangimento Ilegal Afastado Nesta Casa
e no STF
Rel. Min. Sebastião Reis Júnior................................................................................ 173
3. Superior Tribunal de Justiça – Roubos Majorados. Violação dos Arts. 387,
§ 1º, do CPP; 157, § 2º, II, do CP e 226/CPP; 157, § 2º, II e VII; 2º-A, I,
Ambos do CP; 29, § 1º, do CP; 59, 61, 68 e 65, Todos do CP. Do Direito
de Recorrer em Liberdade. Instâncias Ordinárias que Não Reconheceram
o Preenchimento de Requisitos para a Concessão de Tal Medida por Conta
dos Requisitos do Art. 312 do CPP. Necessidade de Revolvimento do
Acervo Probatório para Reforma do Acórdão Recorrido. Óbice da Súmula
7/STJ
Rel. Min. Sebastião Reis Júnior................................................................................ 181
4. Superior Tribunal de Justiça – Júri. Crime Contra a Vida Conexo com
Crime Comum (Denunciação Caluniosa). Falecimento do Corréu,
Acusado do Crime de Tentativa de Homicídio, Ainda na Primeira Fase
do Procedimento. Remessa do Delito Comum ao Juízo Ordinário.
Inexistência de Ilegalidade. Hipótese que se Assemelha Àquelas Previstas
no Art. 81, Parágrafo Único, do CPP. Exceção ao Princípio da Perpetuatio
Jurisdictionis
Rel. Min. Sebastião Reis Júnior................................................................................ 199
Introdução
Em 14 de julho de 2023, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de
Lei 2720/20231 (Brasil, 2023), com uma votação de 252 a favor e 163 contra.
Controle social
O controle social aborda as diversas maneiras pelas quais a sociedade
regula o comportamento dos indivíduos para prevenir a criminalidade. Se-
gundo Durkheim (2012), o crime é considerado normal, e uma sociedade
completamente livre de crimes é praticamente impossível, tornando o controle
social uma necessidade.
Michel Foucault (2013) apresenta uma perspectiva alternativa do con-
trole social, explorando-o em relação ao poder e à vigilância. Ele examina
como instituições sociais, como prisões e hospitais, exercem controle sobre
as pessoas e destaca a interligação entre conhecimento, poder e regulação
social (Bachur, 2020).
Luhmann entende o controle social como parte do funcionamento geral
dos sistemas sociais. Ele argumenta que os sistemas sociais, incluindo o sistema
legal, desempenham um papel vital na manutenção do controle na sociedade.
Luhmann introduz o conceito de autorreferencialidade, o que implica que
os sistemas operam com base em suas próprias regras internas. No contexto
do controle social, isso significa que o sistema legal opera com suas próprias
normas e procedimentos para impor sanções, resultando em complexidade,
hierarquias e processos intrínsecos ao sistema legal, contribuindo para a coesão
social. Isso envolve a definição de normas, métodos de punição e aplicação
consistente de sanções (Vidal, 2017).
3 De acordo com dados do FMI, estima-se que a quantidade de dinheiro ilícito movimentada anualmente possa abranger
uma faixa de 2% a 5% da produção econômica mundial (Rizzo, 2013). Isso implica que, levando em consideração
o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que alcançou R$ 9,9 trilhões em 2022, de acordo com o IBGE (2023),
o montante de recursos sujeitos a lavagem de dinheiro poderia variar substancialmente, abrangendo valores que
oscilam entre cerca de R$ 198 bilhões a expressivos R$ 495 bilhões. Esses números destacam a importância crítica
do combate à lavagem de dinheiro e a necessidade de robustas políticas e medidas de prevenção nesse contexto.
PROJETO DE LEI 2720/2023 E AS IMPLICAÇÕES PARA O MONITORAMENTO DE PESSOAS
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abordagem teórica oferece insights valiosos para entender como esses delitos
podem ocorrer e os fatores que os impulsionam, lançando luz sobre as dinâ-
micas complexas que permeiam o mundo dos crimes financeiros.
Essa teoria se baseia no estudo de Cressey, que sugere que pessoas con-
fiáveis podem se tornar violadoras da confiança quando enfrentam problemas
financeiros que não podem compartilhar:
Pessoas confiáveis se tornam violadores da confiança quando
elas se consideram como tendo um problema financeiro que não
pode ser compartilhado, e estão cientes de que este problema
pode ser resolvido secretamente pela violação de confiabili-
dade financeira e conseguem aplicar, à sua própria conduta,
verbalizações que lhes possibilitem ajustar seus conceitos de si
mesmas como pessoas confiáveis como usuários de fundos e
propriedades que lhes foram confiados (Cressey, 1953, p. 30).
b c * p.
Em que:
b= benefício gerado ao criminoso por praticar o delito;
c= custos da atividade criminosa;
p= probabilidade de apreensão.
No caso dos crimes do colarinho branco, a análise dos custos de opor-
tunidade adquire uma complexidade adicional. Isso ocorre, em primeiro
lugar, porque os lucros decorrentes das atividades lícitas desses agentes são
altamente atrativos do ponto de vista econômico. Além disso, é praticamente
impossível quantificar o valor da liberdade, que se tornaria o custo caso a em-
preitada criminosa resultasse em insucesso. Portanto, por que arriscar quando
a opção pela conduta legal ofereceria um retorno adequado, livre do risco de
sanções penais? Isso nos leva a reconhecer a necessidade de uma investigação
mais profunda sobre os estímulos para o comportamento ilícito. A doutrina
especializada concorda em identificar o principal incentivo à criminalidade
econômica, conforme argumentado por Vaz e Medina (2012, p. 49):
A impressão que fica é de que o delinquente econômico acredita
muito mais na sua impunidade do que o delinquente comum.
Esse raciocínio consequencialista, que está por trás de todo o
delito, parece ser mais evidente nos crimes econômicos, cujos
proveitos (lucros) muitas vezes justificam os riscos de uma
reprimenda penal, pois que atenuados estes pela escassa efeti-
vidade do Direito Penal Econômico.
4 Esse entendimento sofreu uma mudança substancial em 2016, quando o julgamento do Habeas Corpus 126.292/
SP marcou um ponto de virada crucial na interpretação da legislação. No entanto, essa mudança de paradigma foi
revertida em 2019, com o retorno ao entendimento anterior, datado de 2009, por meio das Ações Declaratórias de
Constitucionalidade (ADCs) 43, 44 e 53. (Streck; Breda, 2020).
Revista Magister de Direito Penal e Processual Penal Nº 119 – Abr-Maio/2024 – Doutrina
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Crítico 4 8 12 16
Impacto (Severidade)
Severo 3 6 9 12
Moderado 2 4 6 8
Reduzido 1 2 3 4
Considerações finais
Este estudo se propôs a analisar, à luz da Teoria do Controle Social,
as razões pelas quais as instituições financeiras adotam regulamentos mais
rigorosos na análise das transações financeiras de parlamentares e outros in-
divíduos classificados como PEPs como parte de suas políticas de prevenção
e detecção de indícios de lavagem de dinheiro.
Os objetivos foram atingidos, destacando que o tratamento diferenciado
dado às PEPs decorre das obrigações internacionais assumidas pelo Brasil.
O não cumprimento dessas obrigações não apenas fragilizaria o processo de
detecção de lavagem de dinheiro, mas também prejudicaria a imagem do Brasil
em organizações internacionais como o GAFI e a OCDE.
No entanto, é evidente que a forma atual de monitoramento entra em
conflito com o princípio constitucional da presunção de inocência e há pre-
ocupações com possíveis abusos por parte das instituições financeiras. Além
disso, o risco de prejudicar o processo de detecção de indícios de lavagem
de dinheiro devido a uma abordagem excessivamente rigorosa está em um
nível de controle muito elevado. Portanto, é necessário redobrar os cuidados
e a atenção a esse assunto, fortalecendo os controles existentes para reduzir a
possibilidade de práticas ilícitas.
Isso destaca a importância de debater amplamente o monitoramento de
PEPs na sociedade e na academia, um tópico que foi negligenciado devido à
rápida aprovação do projeto de lei correspondente pela Câmara dos Deputados.
Acredita-se que essa discussão não deve ser omitida novamente pelo Senado
Federal, a casa responsável pela revisão desse projeto.
TITLE: Bill 2720/2023 and the implications for the monitoring of politically exposed persons
ABSTRACT: On July 14, 2023, the Chamber of Deputies approved Bill 2720/2023 with 252 votes in
favor and 163 against. This sparked protests from parliamentarians due to the content and speed of the
analysis. The bill focuses on criminalizing discrimination against politicians, especially in relation to fi-
nancial institutions. Politicians face strict financial scrutiny and regulations aimed at preventing large-scale
corruption. This research analyzes why financial institutions monitor politicians and Politically Exposed
Persons (PEPs) in the light of Social Control Theory. For this research, we opted for the technique of
literature review and documentary analysis on the topic in question. We concluded that there is fertile
ground for debate in society and academia on the monitoring of PEPs, especially considering the hasty
approval of the aforementioned Bill by the Chamber of Deputies. We believe that this discussion should
no longer be neglected and we hope that the Federal Senate, as the body responsible for reviewing the
bill, will consider this issue with due attention.
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BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN). Circular n. 3.978, de 23 de janeiro de 2020. Dispõe sobre
a política, os procedimentos e os controles internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para a
prática dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, de que trata a Lei nº 9.613, de 3
de março de 1998, e de financiamento do terrorismo, previsto na Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016.
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contra pessoas que figurem como parte ré de processo judicial em curso; altera a Lei nº 13.506, de 13 de
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