Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Processo Civil III

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 16

Processo civil III

6º TERMO – 4º BIMESTRE

● Reconvenção

➔ Além da contestação, o réu ainda pode se valer da reconvenção que é a


modalidade de resposta pela qual o réu exerce o direito de ação contra o
autor no mesmo processo tem como fundamento o princípio da economia
processual e segundo doutrina não se constitui em um mecanismo de defesa,
mas de contra-ataque.

➔ A opção pela reconvenção não exige que se interponha contestação, ou seja,


o réu poderá ser revel e reconvir, nada obstante dever ser protocolada no
mesmo momento da contestação e, se em conjunto deverá ser feita na
mesma peça processual.

➔ Tem natureza de ação autônoma e somente cabe em processo de


conhecimento.

➔ Como dito o prazo para reconvenção é o mesmo da contestação e a


apresentação de ambas, ou uma delas sem a outra encejara em preclusão
consumativa, lembrando que, se em conjunto deverá ser apresentada em
peça única

Reconvenção é uma nova ação

● Requisitos para reconvenção

➔ existem requisitos:
1. genericos: são a existência de condição da ação e elementos
processuais do pedido reconvencional, pois, o entendimento é que a
reconvenção também poderia ser proposta em uma ação separada do
réu contra o autor. Assim deve se submeter aos requisitos da inicial.

2. Já os especificos sao:
A. Que as ações sejam conexas conforme dispõe o art. 55 tanto
quanto a inicial quanto a defesa;
B. Que haja competência do juiz para as duas causas: Aqui
somente é impeditiva a incompetência absoluta a relativa pode
prorrogar;
C. Compatibilidade de procedimentos;

● PROCEDIMENTO DAS RECONVENÇÃO

➔ Ao apresentar a reconvenção junto com a contestação ou somente ela


deve o reconvinte observar as regras da petição inicial onde havendo
analise pelo juiz poderá ser recebida ou indeferida, não havendo
possibilidade de emenda em caso positivo intimará o juiz o
reconvindo/autor para resposta no prazo de 15 dias, o reconvindo,
como a intimação tem, na verdade força de citação poderá se constar
inerte reconhecer juridicamente o pedido contestar ou reconvir
novamente. Após isso os autos serão enviados ao magistrado
(segunda vez que o juiz recebe os autos) para saneamento dos autos
dando início a fase saneadora ou ordinatória, onde serão resolvidas as
questões processuais pendentes analisadas as hipóteses de
julgamento conforme o estado do processo, julgamento antecipado da
lide, ou, deferidas as provas pertinentes e indeferidas as protelatória e
desnecessárias na fase de instrução conjunta da inicial reconvenção e
após isso, julgados em conjunto em uma só sentença.

26/09/23
VAI CAIR NA PROVA

FASE ORDINÁRIA
- Art. 347 CPC

· Providências

- Julgamento conforme estado de processo


- Extinção com resolução de mérito
- Extinção sem resolução de mérito

- Julgamento Antecipado da lide


- Hipóteses
- Cerceamento de defesa?
Saneamento do processo.
-Finalidade

- Especificação de provas
- Integração da decisão
- Recurso contra decisão de saneamento.

Fase instrutória

Concluída a fase postulatória que vai do protocolo da petição inicial até a


defesa do réu ou findo o prazo para defesa se inicia a fase ordinatória,
segunda fase do processo de conhecimento. É a segunda vez que o recesso
retorna ao juiz a primeira é para análise e recebimento da inicial e a segunda
para o saneamento também chamada de fase ordinatória.

● Vindo os autos conclusos ao juiz este vai verificar qual providencia


deve tomar em prosseguimento dos autos. São várias:

a) Se o réu não oferecer resposta e a revelia produzir seus efeitos irá


julgar antecipadamente a lide nos termos do art. 355 II;

b) Se o réu não oferecer resposta e a revelia não produzir efeitos o juiz


determinará a produção de provas pelas partes, porém sendo o réu
revel não será intimado, mas querendo poderá produzir;

c) Se o réu contestar mas apresentar defesa formal e ou defesa de


mérito indireta deverá dar ao autor direito a réplica pelo prazo de 15
dias;

d) Se o réu contestar e apresentar preliminares dilatórias o juiz dará


prazo para a réplica em 15 dias e dará ao autor prazo de até 30 dias
para que resolva pendentes e não suprindo julgara extinto o
processo sem resolução de mérito (julgamento conforme o estado
do processo). Caso seja arguida (alegada) preliminar peremptória,
também dará prazo para a réplica de 15 dias e julgara extinto o
processo podendo ser com ou sem resolução de mérito dependendo
do caso;
e) Se o réu contestar sem preliminar e a questão de mérito for
exclusivamente legal ou de direito ou se envolver direito e fato não
houver necessidade de produção de provas pois a dos autos já são
suficientes para a convicção do julgador este promoverá o
julgamento antecipado da lide (art. 355 I);

f) Em havendo um ou mais pedidos que se mostra incontroverso ou


estiver em condições de imediato julgamento o juiz poderá promover
desde logo observados as regras acima promover o julgamento
antecipado parcial do processo resolvendo uma ou algumas
pendências e prosseguindo os autos as demais (art. 356)

g) Se o réu contestar a ação e não de enquadrar os autos em nenhuma


das situações acima o juiz proferida decisão de saneamento e
organização do processo (art. 357).

● O saneamento deve ser feito por decisão interlocutória, sendo


que deverá haver cooperação das partes. Nestes termos o juiz
poderá dar prazo para que as partes delimitam as questões de
fato e de direito que reputam relevantes e contraditórias e,
também, que indique especificamente quais provas pretende
produzir após isso o juiz deverá dar/proferir decisão resolvendo
questões processuais pendentes que se constitui na análise das
preliminares, devera declarar que estão presentes as condições
da ação e pressupostos processuais. Depois vai organizar e
determinar o início da fase instrutória/probatória onde vai fixar os
pontos controvertidos que serão objeto da prova, dividir o ônus
da prova, deferir as provas pertinentes e indeferir as
desnecessárias ou protelatórias e ao final havendo prova oral
deferida (depoimento pessoal da parte ou oitiva de testemunhas)
já marcará data para audiência de conciliação, instrução e
julgamento.

OBS: sendo deferida prova pericial a audiência somente será designada após
a realização da perícia pois a audiência sempre encerra a fase de instrução
pois nela poderá o juiz ouvir os peritos em esclarecimentos.

● Proferida a decisão as partes terão 4 dias para pedir ao juiz


esclarecimentos ou solicitar ajustes na decisão saneadora a qual após
isso se torna estável, porém poderá ser objeto de recurso por quem se
sentir prejudicado por ocasião da apelação contra sentença.

03/10/23

● As características da prova/dos fatos a serem provados

1) A pertinência: pertinente é importante, ter reflexo;


2) A relevância: é aquele fato que pode influenciar na decisão;
3) Que seja controvertido: alegado por uma parte e não aceito pela
outra.
Obs. 1: como exceção a lei determina a necessidade da comprovação
de fato incontroverso quando se tratar de litigio que verse sobre direitos
indisponíveis;
Obs. 2: não se admite prova de fato incerto ou indeterminado, diferente
de fato negativo, este certo e determinado.

● Fatos que não dependem de prova

1) Os notórios: está dentro da sabedoria normal de qualquer ser


humano;
2) Os incontroversos em regra: não precisam ser provados;
3) Os confessados em regra;
4) Aqueles que a lei gere presunção de existência ou veracidade.

PRESUNÇÃO:
● · Legal (lei):
➔ · Absoluta (juris et de ivri)
➔ · Relativa (juris tantum)

● · Judicial (juiz) – comum, hominis ou ordinária – geralmente acontece

Ônus da prova:
● Ônus: é a necessidade de se adotar um certo comportamento ou
praticar uma atividade com o objetivo de atingir alguma vantagem e se
não atingir ensejará em prejuízo próprio. É diferente de dever, pois
neste caso o seu não cumprimento implica em sanção. Por fim é
diferente de obrigação pois neste último não sendo cumprida ensejará
em prejuízo de outrem.

CONCEITO DE ÔNUS DA PROVA

● Subjetivo – o subjetivo é regra de comportamento das partes,


porém no processo elas nunca seguem a reto legal mas agem de
acordo com seu interesse.
● Objetivo – Já o objetivo é aquele utilizado pelo juiz como regra
de julgamento, pois deverá observar quais provas foram
produzidas e de quem era o ônus.

Regra básica:

O CPC indica que o ônus da prova compete ao autor dos fatos


constitutivos do seu direito e ao réu quando alegar existência de fato
modificativo, impeditivo e extintivo do direito do autor.

Inversão do ônus:

● Convencional: a convencional diante do negócio jurídico


processual, as partes poderão entrar em acordo e dividirem entre
si quem provará o que independente de quem alega;
● Legal: a lei determina a possibilidade da inversão como o CDC
que ante a hipossuficiência do consumidor o fornecedor deverá
produzir a prova;
● Judicial: que seguindo a mesma lógica o juiz poderá que a parte
que possua maiores recursos técnicos ou financeiros produza a
prova necessária.

Nada obstante a regra básica é possível que seja ela modificada dependendo
das especificidades da causa. Existem 03 situações onde se é possível
inverter a regra

Valoração das provas:


Existem três tipos na doutrina como dar valor às provas produzidas:

1) A convicção íntima ou livre apreciação (é usado somente no júri);


2) A prova tarifada ou legal: não utilizado no nosso sistema a lei dá
para cada prova um valor e juiz não tem liberdade para o juiz e tem
que fazer a soma;
3) Livre convicção motivada ou persuasão racional: onde não há
hierarquia entre as provas, mas o juiz é obrigado a indicar quais
foram e qual o valor que atribuiu para cada prova e quais foram os
elementos de convicção que foram preponderantes para o
julgamento da causa, tal análise será feita por ocasião da sentença
na fundamentação.

09/10/23

Fase de
PI Citação AUD.334 Resposta Réplica Saneamen
do reu to
357

fase prob. fase dec. Fase Trânsito Fase de Atos


instrumen sent Recursal em julgado cumprimen executivos
Art.502 to
de
sentenca

Satisfação

23/10/2023
Produção antecipada da prova:

*Produzir aquela prova para evitar o processo/litigio

Ter direito a prova significa você influenciar no convencimento do juiz

2.1. CPC/15, arts, 381 a 383

2.2. ARRUDA ALVIM: "No CPC/2015, a produção antecipada de provas


consiste em um procedimento autônomo, independentemente da existência
de um processo em curso, em que se produzem provas referentes a um
possível litígio, sem que seja necessária, desde logo, a respectiva valoração
probatória."

2.3. Artigo 381, inciso I (hipótese que conserva a cautelaridade) - Exemplos:


oitiva de uma testemunha doente; perícia de engenharia em imóvel atingido
por vazamentos/infiltrações, perícia de engenharia em imóvel atingido por
vazamentos/infiltrações; pericia de odontologia em caso de possível erro num
implante dentário etc.

2.4. Artigo 381, incisos II e III (suscetível de viabilizar a auto composição ou


evitar o ajuizamento de ação) - Exemplos: pericia mercadológica para avaliar
o valor de uma locação comercial;
Ata notarial (é um meio de prova)
Documento público feito em cartório (tabelião) para documentar alguma
situação sem ser por print ou foto (por exemplo ele transcreve o que viu na
rede social ou ouviu no áudio)

24/10

● Depoimento pessoal
ROLL EXEMPLIFICATIVO
É o meio de prova que se destina na obtenção da confissão da parte contrária
assim só se pode pedir depoimento pessoal da outra parte, pois o que o autor
tem que falar já deve estar na inicial para o depoimento pessoal é necessário
o requerimento expresso para a intimação da parte de que, o seu não
comparecimento importará em pena de confissão (revelia) * Confissão tácita
no caso de pessoa jurídica quem presta depoimento é o preposto ou
representante legal da empresa que estiver presente na audiência sendo
importante quem tem conhecimento dos fatos tratados no processo.
A pare presente no processo não faz juramento de dizer a verdade, porém
não pode se findar ao dizer a verdade e + é obrigado a dizer-lá sob pena de
litigância de má- fé do mesmo modo não tem a obrigação e dever de
colaborar na descoberta da verdade no processo civil, o princípio do silêncio
somente tem relevância no processo penal
A doutrina se divide sob a possibilidade de depoimento pessoal sob
procuração:
1º corrente diz que não pois é ato personalíssimo da outra parte
2º Corrente(+ liberal) diz que é possível desde que seja específica e o
depoente tenha conhecimento dos fatos

OBS: A parte não é obrigada a depor sobre:


1. fatos criminosos ou desabonadores que lhe foram imputados
2. por estado ou profissão que deva guardar sigilo
Porém tais regras não se aplicam em ação de filiação, divorcio ou anulação
de casamento, estas regras são chamadas de REGRAS DE PRIVILÉGIO

25/10

● CONFISSÃO

➔ Conceito
É a admissão por uma parte a verdade do fato processual que seja contrário
ao seu interesse e favorável à parte contrária.Para ter validade deve ser
prestado conforme se exige um negócio jurídico nos termos do CC e, se
podem ser anulada diante da demonstração de eventual defeito do ato
jurídico tal qual emo, simulação, estado de necessidade, ameaça, dentre
outros. pois exige a livre exteriorização da vontade, além da plena
capacidade do conflitante e observância da forma prevista em lei tem como
característica ser meio de prova que pode ser praticado por ambas as partes
recai sempre sobre fatos e não vincula o juiz que pode inclusive contrário a
confissão baseado nos demais elementos convicção. por não poder ser
confundido com o reconhecimento do pedido q nao é meio de prova mais
aceitação da pretensão, que só direito material e vincula o juiz.
Resumindo, por exemplo na confissão o réu reconhece o acidente e confessa
sua culpa mas não aceita o valor pedido pelo autor, já no reconhecimento
jurídico do pedido o réu aceita pagar o valor mas pode não aceitar os fatos
nem reconhecer sua hipótese:
No 1º caso o juiz pode julgar improcedente mesmo tendo o autor
confesado.Na 2º hipotese o juiz é obrigado a julgar procedente, dispensando
os fatos, mesmo que negados

➔ características

● ESPÉCIES

● Judicial

➔ manifestação:
quando for manifestada no processo diretamente poder ser de forma escrita,
ou verbal por depoimento pessoal
1. escrita : por petição
2. verbal : por auto

➔ conteúdo
1. simples : quando simplesmente o confitente aceita os fatos descritos
na inicial sem nenhuma ressalva.
2. complexa : quando além da confissão faz o conflitante alguma
ressalva ou alega fato novo capaz de modificar intervir ou extinguir os
efeitos provenientes dos fatos

➔ Iniciativa :
1. espontânea: Quando a confissão se der por iniciativa do próprio
confitente
2. provocadora: quando instigada pelo juiz ou pelo ADV da parte
contrária por meio de perguntas e por final

➔ Confitente
1. real - expressa : quando internalizada de forma escrita ou oral
2. presumida - ficta : nos casos de revelia ou não comparecimento ao
depoimento pessoal
➔ extrajudicial
1. escrita : quando realizada fora dos autos, por meio de documento,
escritura ou ata pública
2. verbal : declarando a testemunha ou autoridades inicial ou MP

● Limitação da confissão
1. É ineficaz quando manifestada por incapaz
2. É ineficaz quando se referir a direitos indispensáveis
3. é incapaz se manifestada por procurador sem poderes específicos
4. É ineficaz versar sobre direitos imobiliários um cônjuges confessar sem
a presença do outro , salvo se for casamento por separação total.
5. No caso de litisconsórcio a confissão de um não prejudica os demais e
se for litisconsórcio unitário a confissão de um será ineficaz até ao
próprio confitente

● revogação da confissão
A confissão poderá ser anulada e não revogada quando for observado vício
de consentimento e se o processo ainda estiver em andamento deverá ser
utilizado acao anulatoria, porem se já transitada em julgado a ação devera ser
anulada a confissão por meio de ação rescisória desde que a confissão tenha
sido o início do fundamento da sentença.
Pelo disposto no Art.193 a confissão é considerada revogada mas permite ser
anulada quando for viciada por erro.
Tais ações somente podem ser proposta pelo confitente e se já estiver
falecido por seus herdeiros

● indivisibilidade da confissão
➔ A confissão é, em regra indivisível porém a parte não pode somente
indicar fatos que lhe são favoráveis pois confessar implica em aceitar
fatos que são contrários, o juiz que vai decidir, em conjunto com os
demais elementos de prova o que poderá ocorrer no caso de confissão
de conteúdos complexos

31/10
● · Exibição de coisa ou documento
○ · Prova documental
○ · Prova testemunhal
○ · Prova pericial
○ · Inspeção judicial
○ · Audiência de instrução e julgamento

30/10/2023

Exibição de coisa ou documento


Consiste em exigir que terceiro ou a parte contrária apresente nos autos
documento que tem em seu poder ou sob sua guarda, impressindivel para o
deslinde da causa. Pode ser postulado no curso do processo, na inicial ou
como medida preparatória em tutela de urgência antecedente.
Como dito pode ser proposta contra a parte contraria ou contra terceiro.

O juiz pode determinar a apresentação dos documentos de oficio ou


requerimento da parte interessada. Pode ser contra a parte contraria ou em
face de terceiro:

1) Contra a parte contrária: requerimento em medida antecedente


quando objetivar análise de documentos para avaliação da
viabilidade processual ou incidentalmente nos próprios autos na
inicial, contestação ou especificação de provas. A parte contrária
será intimado para apresentar o documento, sendo que deverá no
pedido permerorizar as características e conteúdo do documento
pretendido e, intimado poderá:
1) Exibir documento;
2) Negar a posse ou existência do documento, neste caso o juiz
dará oportunidade para o requerente fazer prova do contrário do
que após decidirá.
· O juiz decidira determinando apresentação sob pena de revelia ou
dispensará do ônus.
3) Ficar inerte: pena de revelia direto sobre os fatos constantes no
documento;
4) Apresenta escusas de exibir: por motivos morais ou de sigilo
profissional previsto em lei ou exposição desnecessária ou
produção de prova contra si, poderá justificar a não
apresentação.
O juiz decidira pela apresentação sob pena de revelia ou pela
dispensa

2) Contra Terceiro: o terceiro tem o dever de apresentar o documento


e é processada de forma incidental (apenso) uma vez que o terceiro
não integra o processo. Será citado para responder em 15 dias,
onde poderá negar a obrigação de apresentar o documento ou sua
posse, o juiz deve determinar que o requerente apresente prova e
decidirá, podendo determinar a apresentação sob pena de busca e
apreensão crime de desobediência e multa diária.
2)exibição do documento: o juiz julgara cumprida ao obrigação e
extinguara o incidente
3)o terceiro fica inerte: o juiz condenará o terceiro a depositar o
documento sob pena de busca apreensão desobediência e multa
diária;
4)apresenta escusas de exibir
1)o juiz aceita a desculpa e dispensa a apresentação ou rejeita a
escusa e condena o terceiro ao deposito do documento sob pena de
busca e apreensão, crime de desobediência e multa diária

Prova documental

- conceito
- Autoria:
Material
Intelectual – autógrafos – heferógrafos
- elementos:
* suporte
* conteúdo – narrativo ou dispositivo
- forma – solene ou não solene
- autenticidade
- instrumento
- Documento – publico ou particular
- produção de prova documental
* inicial/contestação
* exceções

Caderno
06/11/2023

Prova testemunhal

Testemunha é a pessoa capaz e estranha ao processo que é chamada


para depor sobre o que sabe sobre o fato litigioso e que seja relevante
para o julgamento da causa. Por obvio somente pessoas físicas podem
ser testemunhas que serão ouvidas diretamente pelo juiz e terão o
dever de dizer a verdade sob pena de crime de falso testemunho. Em
regra qualquer pessoa pode ser testemunha no entanto 3 são as
restrições ao depoimento que são:
· Incapacidade
· Impedimento
· Suspeição
As quais são elencadas no art. 447 do CPC (ler o artigo)

Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as


incapazes, impedidas ou suspeitas.

§1º São incapazes:

I – o interdito por enfermidade ou deficiência mental;

II – o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em


que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve
depor, não está habilitado a transmitir as percepções;

III – o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; (o juiz pode ouvir mas são
declarações pois não presta compromisso)

IV – o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que


lhes faltam.

§2º São impedidos:

I – o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer


grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por
consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou,
tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de
outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;
II – o que é parte na causa;

III – o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante


legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham
assistido as partes.

§3º São suspeitos:

I – o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo;

II – o que tiver interesse no litígio.

§4º Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas


menores, impedidas ou suspeitas.

§5º Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de


compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer.

- Contradita: é o pedido que o advogado faz ao juiz na hora da audiência ou


antes para que uma testemunha da outra parte seja ouvida com fundamento
no art. 447. §3º, I.

Acareação: nada obstante, tais restrições é possível que o juiz opte pela
oitiva das testemunhas suspeitas e impedidas, porém o fará em reclarações
independente de prestar compromisso e o juiz dará ao depoimento o valor
que ele mereceu da contradita. Antes do depoimento será apresentado um rol
e será a testemunha qualificada. Neste momento o juiz indagará da
testemunha sua relação de parentesco com as partes e interesse na causa.
Nesta ocasião a parte contraria poderá contraditar a testemunha imputando-a
qualquer das restrições do art. 447 visando impedir seu depoimento,
declarando as razões que intende que a testemunha não pode depor. Sobre
tais fatos o juiz indagara a testemunha e decidirá por dispensa-la, ouvi-la com
compromisso ou ouvi-la em declarações sem compromisso.

O número de testemunhas se limita a 10, porém no máximo 3 para cada fato.


Além da arroladas o juiz pode determinar de oficio ou requerimento da parte a
requisição de outras não arroladas mas que tenham sido referidas pelas
testemunhas ouvidas.

É possível ainda ao juiz determinar a acareação de 02 ou mais testemunhas


ou de algumas delas com as partes quando houver divergência entre elas em
suas declarações sobre o fato determinado que possa influir no julgamento.
Substituição das testemunhas: depois de arroladas só podem ser substituidas
no caso de falecimento, enfermidade incapacitante de depor ou mudança de
endereço ou trabalho que impeça sua localização. A rigor a parte que arrolou
a testemunha se compromete a apresenta-la em juízo no dia da audiência e,
se não o fizer preclusa está a prova. Porem se a testemunha se negar ou a
parte tiver duvida de se comparecimento poderá requerer ao juiz sua
intimação e uma vez intimada, em caso de não comparecimento será
conduzida coercitivamente pelo oficial de justiça utilizando-se se necessário
de força policial sem prejuízo do pagamento das despesas pela testemunha
da resignação do ato.

Você também pode gostar