Contestacao Trabalhista
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Contestacao Trabalhista
SÃ O PAULO – SP.
PROCESSO Nº xxxxxxx
EMPRESA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº xxxxx, estabelecida à (ENDEREÇO COMPLETO
COM CEP) neste ato representada por sua proprietá ria, na forma de seu ato constitutivo Sr
(A). PESSOA FISICA, brasileiro (a), solteiro (a), profissã o, portador (a) do RG nº xxxxx,
inscrito (a) no CPF/MF sob o nº xxxxx, por sua advogada subscrita, conforme os termos da
inclusa procuraçã o, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
em face da Reclamaçã o Trabalhista movida por RECLAMANTE, já qualificado nos autos,
pelos fatos e fundamentos a seguir dispostos.
1 - PRELIMINARES DE DEFESA - DA INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL
Apesar de mais flexível, a inicial trabalhista deve revestir-se de no mínimo condiçõ es claras
à compreensã o do dissídio, nos termos do ARt. 840, § 1 das CLT, in verbis:
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. § 1º Sendo escrita, a reclamação deverá
conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que
resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a
data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
Dessa forma, considerando que a petiçã o inicial deixou de apresentar os cá lculos
discriminados de todas as verbas pleiteadas, deixando de apresentar PEDIDO CERTO,
DETERMINADO e com o VALOR pleiteado, deve culminar com a inépcia da inicial, conforme
precedentes sobre o tema:
PEDIDO GENÉRICO DE INCORPORAÇÃO. INVIABILIDADE DE ACOLHIMENTO. Não basta à
parte formular genericamente pedido de 'incorporação' do vale alimentação e do adicional de
insalubridade, sem declinar em quais parcelas do contrato pretende ver integrados tais
títulos, uma vez que não cabe ao juízo deduzir a respeito, inclusive sob pena de decidir aquém
ou além da pretensão. (TRT-4 - RO: 00201914820185040471, Data de Julgamento:
23/04/2019, 11ª Turma)
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. PEDIDO CERTO E DETERMINADO. OBRIGAÇÃO DE
FAZER. ART. 840 DA CLT. (...). No processo do trabalho o pedido deve ser certo e determinado,
além de indicar o valor correspondente, na forma do art. 840 da CLT, sendo que sua
inobservância importará na extinção do pedido sem resolução do mérito (§ 3º), o que equivale
à extinção processual por inépcia. (TRT-1, 0100079-72.2018.5.01.0205 - DEJT 2019-03-23,
Rel. DALVA AMELIA DE OLIVEIRA MUNOZ CORREIA, julgado em 19/03/2019)
Portanto, diante da ausência de valor certo e determinado na inicia, requer a extinçã o do
processo por manifesta INÉ PCIA DA INICIAL.
2 - DA AUSÊNCIA DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Aduz em sua inicial que trabalhou como Ajudante Geral, O/ocorre que o reclamante foi
contratado mediante vínculo de prestaçã o de serviços como autô nomo.
O reclamante nã o produziu qualquer prova a sustentar a relaçã o de emprego alegada, uma
vez que as atividades narradas nã o cumpriram os requisitos necessá rios para
reconhecimento do vínculo empregatício previstos no art. 3º da CLT, a saber:
Onerosidade - O reclamante era remunerado de acordo com as atividades realizadas, sem
qualquer periodicidade ou metas definidas, tais como os pagamentos pelos serviços
prestados em 13 dias, foram realizados conforme comprovantes colacionados e juntados;
Subordinação - O reclamante nã o dispunha de qualquer subordinaçã o junto à Reclamada,
nem recebia diretrizes na execuçã o da prestaçã o do serviço, tendo o reclamante total
autonomia na execuçã o de suas tarefas. Tal prova é a verdadeira falta de prova, uma vez
que o reclamante nunca se direcionou diretamente à reclamada.
Pessoalidade - Os encargos eram executados pelo Reclamante, mas poderiam ser
executados por qualquer pessoa de sua equipe.
Habitualidade - O reclamante prestava seus serviços sem qualquer periodicidade, com
horá rios aleató rios, sem qualquer limite imposto pela reclamada. Tem-se por exemplo a
ausência de habitualidade ou horá rio padrã o no cronograma executado pelo Reclamante.
Mesmo porque nã o há habitualidade em 13 dias de labor.
No mais, o reclamante nã o faz provas sobre o que é alegado em sua exordial.
Resta claro, portanto, a ausência de todos os requisitos necessá rios para o reconhecimento
do vínculo empregatício, conforme precedentes sobre o tema:
TRABALHADOR RURAL. VÍNCULO DE EMPREGO NÃO CARACTERIZADO. No termos do art. 3º
da CLT, a prestação de serviços de uma pessoa física, de modo não eventual, com
subordinação, pessoalidade e mediante salário, a outra pessoa, seja física ou jurídica, a qual,
na linha do art. 2º da CLT, se beneficia da atividade desenvolvida e assume os riscos do
empreendimento, configura verdadeira relação de emprego. Ausentes os pressupostos fático
jurídicos mencionados, não se justifica o reconhecimento do vínculo de emprego. (TRT-4 - RO:
00207708820155040733, Data de Julgamento: 26/04/2018, 3ª Turma)
\VÍNCULO EMPREGATÍCIO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Desonerando-se a ré do ônus probatório
relativo à relação comercial mantida entre as partes, a teor do art. 818, da CLT, deve ser
mantida a sentença que não reconheceu a relação de emprego, diante da inexistência dos
elementos contidos nos artigos 2º e 3º da CLT. Recurso autoral conhecido e não provido.
(TRT-1 - RO: 01008041520165010049, Relator: SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO
DA SILVA, Data de Julgamento: 14/12/2016, Sétima Turma, Data de Publicação:
24/01/2017)
VÍNCULO EMPREGATÍCIO, NÃO CONFIGURAÇÃO. Admitida a prestação de serviços, à
reclamada incumbe o ônus de provar que tal relação de trabalho tinha natureza jurídica
diversa da relação de emprego prevista na CLT, encargo do qual se desincumbiu.
Considerando que as provas coligidas aos autos não demonstram a existência de relação
empregatícia, revelando uma prestação de serviços autônoma, de se concluir pela inexistência
de liame empregatício. (TRT-7 - RO: 00001417120165070023, Relator: FRANCISCO TARCISIO
GUEDES LIMA VERDE JUNIOR, Data de Julgamento: 16/03/2017, Data de Publicação:
21/03/2017, #94408597)
3 - MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
A reclamada impugna todos os fatos articulados na inicial, esperando a IMPROCEDÊ NCIA
DA RECLAMAÇÃ O PROPOSTA, pelos seguintes motivos:
4 - RESUMO DA INICIAL
Cuida-se de Reclamató ria Trabalhista promovida por Fulano de Tal em desfavor de
Empresa Tal, com o fito de obter provimento jurisdicional que condene a empresa
reclamada ao seguinte: pagamento “verbas rescisó rias” (férias proporcionais 1/12; férias
proporcionais; aviso prévio indenizado; 13º proporcional 1/12; FGTS + 40%; multas dos
arts. 467 e 477 da CLT); indenizaçã o por danos morais; contribuiçã o previdenciá ria.Em
prol do pretendido, afirma ter sido contratado pela empresa reclamada aos 03/05/2021 a
17/05/2021, para exercer a funçã o de “Ajudante Geral”, com salá rio de R$ 1.504,97 (hum
mil e quinhentos e quarto reais e noventa e sete centavos) e jornada de trabalho de
segunda à sexta, das 08h à s 17h.
Relata que a Empresa Reclamada lhe dispensou sem justa causa e sem pagar suas verbas
rescisó rias.
Contudo, em confusã o, inicialmente o reclamante expõ e que foi demitido em 17/05/2021 e
depois informa que fora demitido em 15/05/2021.
Veja Excelência que a confusã o nos fatos da exordial, na tentativa de indicar uma data de
demissã o, impede que a reclamada exerça seu amplo direito de defesa e com violaçã o ao
contraditó rio e ao devido processo legal, posto que nã o conseguiu entender o que o
reclamante almejou alegar, assim como tratar-se INDISCUTIVELMENTE DE UMA PETIÇÃ O
GENÉ RICA.
Assim como reafirma a data no item da exordial, “VI. DA MULTA DO ART. 477 DA CLT”,
conforme colacionado:
(imagem colacionada)
Afirma que, em razã o do nã o pagamento de suas verbas rescisó rias e anotaçã o de sua CTPS,
faz jus ao pagamento de indenizaçã o por danos morais no valor de R$ 15.000,00 (quinze
mil reais).
Como se vê, a presente açã o nã o pode prosperar diante de tantas contradiçõ es constantes
da inicial. tudo em consonâ ncia com o contrato de fato e de direito exercido para com a
Reclamada, nã o tendo direito o Reclamante ao reconhecimento do vínculo empregatício
com anotaçã o em CTPS e muito menos a todos os pedidos da exordial.
5 - DOS FATOS SOB A ÓTICA DA VERDADE
O reclamante trabalhou como Ajudante Geral de 03/05/2021 à 15/05/2021, sendo sua
prestaçã o de serviços interrompidos devido este nã o corresponder à s expectativas da
Empresa Reclamada, laborando por apenas 13 dias na reclamada.
Assim, a reclamada firmou contrato verbal com o reclamante para realizar a prestaçã o de
seus serviços.
6 - DO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
O reclamante alega que a reclamada nã o pagou as verbas rescisó rias devidas ao
reclamante, e requer os seguintes pagamentos de verbas trabalhistas:
A) Do aviso prévio integrando e projetando o tempo de serviço para todos os fins;
O reclamante pugna pelo aviso prévio indenizado, no entanto, a reclamada impugna o
pedido por ser indevido o recebimento do aviso prévio em forma indenizada devido ao
contrato verbal estabelecido entre as partes.
B) Do décimo terceiro proporcional;
O reclamante pugna pelo 13º proporcional, no entanto, a reclamada impugna o pedido por
ser indevido o recebimento devido ao contrato verbal estabelecido entre as partes.
Mesmo porque, vergonhoso o pedido, por o reclamante ter laborado por apenas 13 dias. O
que nã o equivale, pelas leis trabalhistas aos 15 dias para contar como mês inteiro.
C) Das férias proporcionais acrescidas de 1/3 legal;
O reclamante pugna pelas férias proporcionais acrescidas a 1/3, no entanto, a reclamada
impugna o pedido por ser indevido o recebimento devido ao contrato verbal estabelecido
entre as partes.
Mesmo porque, vergonhoso o pedido, por o reclamante ter laborado por apenas 13 dias. O
que nã o equivale, pelas leis trabalhistas aos 15 dias para contar como mês inteiro.
D) Do FGTS sobre aviso prévio,
O reclamante pugna pelo FGTS sobre o aviso prévio, no entanto, a reclamada impugna o
pedido por ser indevido o recebimento devido ao contrato verbal estabelecido entre as
partes.
E) Do salá rio proporcional
O reclamante alega e requer salá rio proporcional, aos dias trabalhados.
Contudo, conforme supramencionado, recebeu pelos dias trabalhados assim como
comprovam as transferências colacionadas.
(comnprovantes de pagamento colacionados)
F) Da multa de 40% sobre todo o FGTS;
O reclamante pugna pelas multas de 40% sobre todo o FGTS, no entanto, a reclamada
impugna o pedido por ser indevido o recebimento devido ao contrato verbal estabelecido
entre as partes.
7 - DA MULTA DO ART. 477 DA CLT
Indevida a multa do art. 477 da CLT, pois refere-se exclusivamente aos casos de existir
controvérsia sobre o montante das verbas rescisó rias. Entretanto, no presente feito, nã o se
vislumbra verbas incontroversas a serem pagas ao reclamante, portanto indevida a
culminaçã o da referida multa.
8 - DA DOBRA DO ART. 467 DA CLT
Indevida a multa do art. 467 da CLT, pois refere-se exclusivamente aos casos de existir
controvérsia sobre o montante das verbas rescisó rias. Entretanto, no presente feito, nã o se
vislumbra verbas incontroversas a serem pagas ao reclamante, portanto indevida a
culminaçã o da referida multa.
9 - DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
O reclamante alega que a rescisã o do contrato de trabalho foi infundada e que gerou
constrangimento e abalo moral ao trabalhador, atingindo sua honra e dignidade, haja vista
a indubitá vel repercussã o das humilhaçõ es sofridas no ambiente de trabalho, com
prejuízos à imagem pessoal e profissional do demandante. Cabendo para fixaçã o do
“quantum” indenizató rio, ser considerado o valor do salá rio e o tempo de serviço, além da
gravidade dos fatos, a capacidade econô mica da reclamada e o aspecto pedagó gico da
puniçã o.
Solicita o valor total de R$ 15.000,00 de danos morais.
Absurdo! Nã o há que cogitar-se de dano moral, maiormente porquanto, como consabido, a
hipó tese legal reclama ( CC, art. 186) que exista, minimamente, um abalo de sentimento
pessoal.
A atual, iterativa e notó ria jurisprudência do TST entende ser incabível o deferimento da
indenizaçã o por dano moral tã o somente em razã o da ausência de assinatura na CTPS
obreira. Sendo assim, faz-se necessá ria a comprovaçã o da existência de efetivas lesõ es aos
direitos da personalidade, assegurados pelo artigo 5º, X, da Constituiçã o Federal, o que nã o
ocorreu nos autos.
No que se refere à dano moral, o Ministro Maurício Godinho Delgado conceitua-o como:
"toda dor psicoló gica ou física injustamente provocada em uma pessoa humana.”
O pleito de dano moral, deve se comprovar o fato que gerou a dor, o sofrimento,
sentimentos íntimos que o ensejam. Provado o fato, impõ e-se a respectiva condenaçã o, de
acordo com os elementos de prova delineados nesta demanda.
No entanto, nã o há prova cabal acerca das alegaçõ es contidas na peça inaugural, sobretudo
no que tange à s atitudes empresariais destacadas.
Desta forma, inexiste o fato causador do alegado dano, nã o há o que se falar em
responsabilidade da reclamada, por açã o ou omissã o, nã o restando demonstrado a
ocorrência de grave abalo à personalidade do reclamante, razã o pela qual nã o merece
prosperar o pedido indenizató rio.
Assim, pela aná lise do conjunto fá tico-probató rio pertencente a esta demanda,
consubstanciado ainda pela inexistência de conduta abusiva ou humilhante da parte
reclamada, deverá ser rejeitado o pedido de indenizaçã o por danos morais.
10 - DA ANOTAÇÃO DA CTPS:
No período de 13 (treze) dias em que o reclamante laborou para a reclamada de fato, como
Ajudante Geral de 03/05/2021, à 15/05/2021, sendo sua prestaçã o de serviços
interrompidos devido este nã o corresponder à s expectativas da empresa reclamada.
Realmente, a reclamada nã o procedeu qualquer registro na CTPS do reclamante, porque
este nã o trabalhava como empregado, conforme insistentemente se tem dito. Conforme
supramencionado, a reclamada firmou contrato verbal com o reclamante para realizar a
prestaçã o de seus serviços.
Assim, impugna o pedido de anotaçã o da CTPS.
11 - DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS
O reclamante induz este juízo informando que durante o pacto laboral, deixou de receber
os proventos, conforme aludido supra a reclamada nã o procedia a entrega mensal dos
holerites à reclamante e ainda que desde janeiro de 2020 passou a nã o realizar aos
pagamentos salarias, nos termos do artigo 396 e seguintes do Novo Có digo de Processo
Civil.
Meritíssimo, como pode, na exordial o reclamante reclamar sobre o tempo trabalhado do
mês de maios do ano de 2021 e expressar que “desde janeiro de 2020 passou a nã o realizar
aos pagamentos salarias”, uma vez que o mesmo assume que trabalhou por apenas 13 dias.
E mais! No mais desrespeito com a intelectualidade e a boa-fé deste juízo e de todos os
colegas de profissã o, eis que surge a solicitaçã o de pagamento do adicional de
insalubridade em grau médio, sem fundamentaçã o e sem provas!
Incompreensível! A reclamada impugna tais alegaçõ es desconcertantes e inverídicas.
Como se vê, a presente açã o nã o pode prosperar diante de tantas contradiçõ es constantes
da inicial. tudo em consonâ ncia com o contrato de fato e de direito exercido para com a
Reclamada, nã o tendo direito o Reclamante ao reconhecimento do vínculo empregatício
com anotaçã o em CTPS e muito menos a todos os pedidos da exordial.
12 - DA IMPUGNAÇÃO AOS DOCUMENTOS JUNTADOS
Por fim, impugnam-se todos os documentos juntados na inicial, por manifestamente
insuficientes a provar suas alegaçõ es.
Portanto requer o recebimento e acolhimento da presente defesa, para que sejam julgados
totalmente improcedentes os pedidos ventilados na Reclamató ria Trabalhista, razã o pela
qual necessá ria a conclusã o que o reclamante nã o faz jus aos pedidos dispostos pelo
Reclamante.
13 - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
O demandante litiga de inteira má -fé quando requer todos os seus pedidos sobre uma série
de direitos nã o devidos, intentando ludibriar, obscurecer direitos, induzir em confusã o e
erro este MM. Juízo de primeira instâ ncia.
Insatisfeito, continua a litigar de má -fé, distorcendo a realidade dos fatos, ao escrever que o
reclamante foi despedido sem justa causa. Agindo assim, movimenta o Poder Judiciá rio
Trabalhista de forma temerá ria, pois se constituem atos processuais delineados nos arts :
793-A, 793-B da CLT e puníveis pelo art. 793-C da CLT.
Além de refletir todas as suas versõ es inverídicas sobre o mérito e o pedido inepto da
causa, nã o sã o devidos nenhum direito.
Sendo assim, nã o resta nenhuma dú vida que se está diante de uma grotesca litigâ ncia de
má -fé que causa nesta presente açã o. Portanto, deve-se aplicar a multa má xima de
litigâ ncia de má -fé de acordo com o art. 793-C da CLT, acima expressado.
O reclamante deve ser condenado ao pagamento de indenizaçã o de 10% sobre o que
pleiteia na inicial, por litigâ ncia de má -fé, uma vez que altera a verdade dos fatos, pede
verbas sem ressalvar as quantias já recebidas, usa o processo para conseguir objetivo
ilegal, procedendo de modo temerá rio desde a petiçã o inicial.
14 - DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, em sede de CONTESTAÇÃ O, requer:
1. O ACOLHIMENTO NA ÍNTEGRA destas razõ es, para fins de julgar TOTALMENTE
IMPROCEDENTE a Reclamaçã o Trabalhista proposta;
2. Requer, outrossim que sejam indeferidos os pedidos da exordial.
3. A condenaçã o do reclamante ao pagamento de sucumbência e honorá rios advocatícios,
nos termos dos Arts 791-A e 790-B da CLT.
4. Aplicaçã o da multa má xima de litigâ ncia de má -fé de acordo com o art. 793-C da CLT.
Respeitosamente, Termos em que, Pede deferimento.
Barueri, 30 de março de 2022.
Advogado
OAB/SP Nº xxxx