FACULDADE DE CIÊNCIAS-Trabalho Petro
FACULDADE DE CIÊNCIAS-Trabalho Petro
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DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Discentes:
Big Nhola’s
Docente:
Joao Mugabe
R: Primeiramente temos uma rocha fonte em que essa rocha fonte pode sofrer uma meteorização
Física ou Química.
Efeito do Gelo (crioclastia): a água depositada nas fendas da rocha congela a baixas
temperatura; o aumento de volume do gelo leva ao alargamento das fissuras;
Acção mecânica da água e do vento: as águas de escorrência deslocam os sedimentos mais
finos, formando colunas que ficam protegidas por detritos maiores. Essas colunas chamam-se
chaminés-de-fada. Também a água e o vento transportam detritos que chocam com as rochas,
acelerando o desgaste;
Acção dos seres vivos: são exemplo as plantas, que alargam as fissuras das rochas com as
suas raízes;
Alívio de pressão (esfoliação): as rochas plutónicas são formadas em profundidade sob
pressão. O alívio de material rochoso suprajancente leva à expansão da rocha, que fractura
em camadas concêntricas;
Termoclastia: as variações de temperatura conduzem a modificações no volume da rocha,
fragilizando a sua estrutura;
Haloclastia: os sais dissolvidos na água, que ocupa as fendas das rochas, vão precipitar. Os
cristais formados aumentam as fissuras.
A meteorização química consiste na alteração química dos minerais existentes nas rochas,
devido, sobretudo, à ação da água e dos gases atmosféricos. Ocorrem processos complexos pelos
quais se originam outros minerais mais estáveis:
Hidrólise: leva à formação de novos minerais com desintegração do mineral original( ex.:
feldspato dá lugar a minerais de argila);
Dissolução: os minerais reagem com a água ou com um ácido e os seus iões dissolvem-se em
solução (ex.: dissolução da halite);
Hidratação: combinação química dos minerais com a molécula de água, o que promove o
aumento de volume do material (ex.: a limonite forma-se pela hidratação da hematite);
Oxidação: ocorrem reacções de oxirredução nos minerais (ex.: aparecimento de ferrugem);
Carbonatação: as águas acidificadas (resultantes, por exemplo, da interacção da água com o
dióxido de carbono atmosférico) podem reagir com minerais, formando produtos solúveis.
No caso em que o ácido carbónico reage com o carbonato de cálcio, são removidos, em
solução, iões cálcio e iões hidrogenocarbonato.
Após a meteorização, as partículas degradadas vão ser removidas dos locais onde foram
originadas pelos agentes erosivos, para depois sofrerem transporte. Depois de erodidos os
materiais são transportados, por diversos agentes de transporte, até ao local onde serão
depositados. Os sedimentos podem ser transportados pelos seguintes agentes:
Rios: As partículas erodidas que chegam ao rio podem ser transportadas em suspensão no
meio líquido ou pelo leito. As partículas em suspensão se movimentam com a velocidade da
corrente de água. As partículas do leito deslocam-se por arraste, ou seja, pela velocidade da
corrente; mas também sofrem resistência de atrito, o que resulta numa velocidade menor
que aquelas em suspensão. Dependendo da velocidade da corrente e do efeito de
turbulência as partículas podem entrar no meio líquido e ficar em suspensão ou voltar ao
leito quando as forças atuantes se reduzirem.
Vento: Como os rios, o vento obedece às leis do movimento dos fluidos, actuando como
agente de transporte efectivo, podendo carrear grãos de tamanho areia (por saltação) a
argila (por suspensão). Ao contrário dos rios, que dependem da precipitação, o vento atua
na ausência de chuva e quantidade de material que o vento carrega depende da velocidade
do vento e do tamanho das partículas.
Glaciares: As geleiras transportam sedimentos de todos os tamanhos, por ser o gelo o
responsável pelo transporte.
Correntes oceânicas: As correntes longitudinais que ocorrem ao longo da costa, são
formadas com o efeito de refracção das ondas em função da batimetria do fundo tendendo a
tornar a direcção das cristas das ondas paralelas à linha de costa, atingindo a praia com um
certo ângulo, gerando um fluxo longitudinal (Okamoto, 2009). O mesmo autordiz ainda que
essas correntes transportam sedimentos colocados em suspensão pelas ondas incidentes,
podendo movê-los ao longo de vários quilómetros tanto na zona de surfe como na face da
praia, processo este conhecido como deriva litorânea.
Após o transporte de sedimentos ocorre o processo de deposição, este acontece quando as
forças exercidas pelo ação do escoamento das águas já não conseguem manter o transporte do
sedimento em suspensão ou rolando pelo leito, então estas partículas depositam-se no leito, nas
margens ou em outros locais específicos. Pode ser entendida como a etapa final da
movimentação do sedimento, que se iniciou com o processo erosivo.
b) Fluxos piroclásticos: Também conhecidos como nuvens ardentes, são correntes turbulentas
de gás e material piroclástico quente que descem pela encosta de um vulcão. Quando esses
fluxos piroclásticos se resfriam e solidificam, podem formar rochas vulcano-clásticas.
c) Lahares: São misturas de detritos vulcânicos e água, geralmente formadas durante erupções
vulcânicas explosivas. Essas misturas fluem rapidamente pela encosta do vulcão, podendo
transportar grandes volumes de sedimentos vulcano-clásticos.
Nos Ambientes sedimentares carbonáticos: As rochas carbonáticas são formadas
predominantemente a partir da precipitação de carbonato de cálcio (CaCO3), geralmente na
forma de calcita ou dolomita. Os principais ambientes sedimentares carbonáticos incluem:
a) Ambientes marinhos rasos: As rochas carbonáticas são abundantes em áreas marinhas rasas,
como recifes de coral, plataformas continentais e lagunas costeiras. A retenção de carbonato de
cálcio ocorre devido à intensa atividade biológica, incluindo a construção de recifes de corais e a
produção de conchas e esqueletos por organismos marinhos, como corais, moluscos e
foraminíferos.
b) Lagos e lagunas: Em alguns lagos e lagunas, condições aceitas podem levar à formação de
rochas carbonáticas. A precipitação ocorre devido a fatores como a evaporação da água, aumento
da concentração de carbonato de cálcio e ação de organismos lacustres, como cianobactérias.
c) Ambientes de água doce: Em rios, riachos e áreas de água doce, a precipitação de carbonato
de cálcio também pode ocorrer, embora em menor escala em comparação com os ambientes
marinhos. A formação de estalagmites e estalactites em cavernas calcárias é um exemplo desse
tipo de ambiente sedimentar carbonático
1. Ambientes marinhos:
2. Ambientes lacustres:
Lagos salinos- semelhantes as salinas marinhas, em lagos com alta evaporação e concentração
de sais, pode ocorrer a precipitação de minerais evaporiticos;
Lagos alcalinos- em lagos com altos níveis de alcalinidade, podem se formar rochas de
carbonato de sódio, como a trona e a pirita de sódio;
3. Ambientes fluviais:
Aguas termais- fontes termais com alta concentração de minerais podem levar a precipitação de
travertino, uma rocha calcaria porosa;
Lagos de agua doce- em lagos com alta produção biológica e atividade microbiona, podem s
formar rochas orgânicas, como os folhetos betuminosos, ricos em matéria orgânica.
Cavernas- em ambientes subterrâneos, a agua que contem minerais dissolvidos pode se infiltrar
em cavernas e, quando ocorre a evaporação pode formar estalagmites e estalactites compostas
por calcita.
Gêiseres- Aguas termais que emergem periodicamente das gêiseres podem levar a formação de
depósitos siliciosos, como sílica amorfa ou opala.
8. A figura mostra uma lâmina delgada vista com a luz natural (topo) e luz polarizada (em
baixo).
Descreva a lâmina delgada da figura ao lado em termos de:
• Tamanhos (sorteamento) e tipos de arredondamento dos grãos: Bem sorteados e sub-
arredondados