Geologia 10º
Geologia 10º
Geologia 10º
Subsistemas terrestres
A geosfera corresponde à parte superficial sólida da Terra, bem como às várias zonas
do seu interior que se diferenciam, quer quimicamente, quer sob o ponto de vista
físico. A geosfera constitui um sistema cujo dinamismo se manifesta de formas tão
variadas como os movimentos das placas tectónicas e os fenómenos vulcânicos e
sísmicos.
Atmosfera – Hidrosfera
- a água é transferida por evaporação e precipitação, num processo que envolve trocas
de energia
- os gases da atmosfera estabelecem equilíbrio com os gases dissolvidos na água,
através de trocas constantes
Biosfera – Atmosfera
- os processos fotossintéticos e respiratório resultam na troca de O 2 e CO2 entre os dois
subsistemas. Para além destes, outros gases biogénicos são libertados, como metano e
azoto.
- a camada de ozono, situada na estratosfera, contribui para a absorção da radiação
ultravioleta, permitindo a existência de vida à superfície dos continentes
Geosfera – Hidrosfera
- a água é um dos agentes de alteração química e mecânica das rochas, permitindo a
sua fragmentação e subsequente formação do solo
- enquanto agente de transporte de sedimentos, a água pode alterar
significativamente os contornos da superfície da Terra
Biosfera – Geosfera
- a biosfera e a geosfera estão intimamente ligadas através dos solos, que permitem a
sustentação física e a nutrição das plantas
- é a geosfera que fornece os nutrientes minerais que são transportados em solução
para os oceanos e usados pelas algas
- a atividade das plantas, como o crescimento radicular ou a produção de ácidos
orgânicos, contribui para a alteração das rochas
Biosfera – Hidrosfera
- a biosfera não existiria sem água líquida. A água funciona como veículo de nutrientes
solúveis necessários ao desenvolvimento dos seres vivos, ou como veículo de produtos
tóxicos resultantes do metabolismo celular
- a água é o constituinte fundamental dos seres vivos, que a conseguem a partir do
exterior, quer por absorção, quer por ingestão. Libertam-na para o exterior através da
evapotranspiração, da respiração ou da função urinária.
Geosfera – Atmosfera
- as erupções vulcânicas emitem gases para a atmosfera que influenciam o seu
equilíbrio térmico (o lançamento para a alta atmosfera de dióxido de enxofre contribui
para o arrefecimento do clima nos anos após as erupções)
- o CO2 da atmosfera dissolve-se na chuva, originando ácidos fracos que favorecem a
alteração química das rochas
Rochas sedimentares
Tipos de sedimentos
Sedimentos detríticos ou clastos – fragmentos de dimensões variadas resultantes de
rochas que afloram.
Sedimentos de origem química – resultam da precipitação de substâncias que são
transportadas dissolvidas na água.
Sedimentos de origem biogénica – compostos, em regra, por restos de seres vivos,
mais ou menos transformados, nomeadamente conchas e outras peças esqueléticas,
fragmentos de plantas, pólenes, etc.
Sedimentogénese
-Hidratação
-Dissolução
Diagénese
Cimentação – os espaços vazios entre os detritos podem ser preenchidos por materiais
de neoformação, resultantes da precipitação de substâncias dissolvidas na água de
circulação. Estes materiais constituem um cimento que liga os detritos, formando uma
rocha consolidada.
É muito frequente que o cimento resulte da precipitação de carbonato de cálcio ou de
sílica, formando esta um cimento mais duro.
Classificação das rochas sedimentares
O carbonato que precipita da água que flui sobre o chão da gruta pode originar uma
rocha mais ou menos compacta chamada travertino.
Na água que goteja do teto de uma gruta, cada gota abandona no local de
desprendimento uma película de carbonato de cálcio, que, por acumulação sucessiva
ao longo de muitos milhares de anos, forma estruturas pendentes chamadas
estalactites.
O gotejar constante sobre o solo da gruta também leva à acumulação sucessiva de
películas de carbonato de cálcio, que formam estruturas ascendentes chamadas
estalagmites.
Rochas salinas – evaporitos – à medida que ocorre a evaporação da água, os sais
menos solúveis precipitam em primeiro lugar, seguindo-se, sucessivamente, a
precipitação dos sais mais solúveis, que se vão sobrepondo aos já formados. A ordem
descrita pode ser alterada devido a perturbações do meio, como por exemplo, a
renovação da água do lago ou laguna, que altera a concentração de alguns sais.