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Politica Agricola Agraria e Credito Rural

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Políticas Agrícolas e Subsidio do Credito Rural

Política agrícola

É um ramo da política econômica aplicado ao setor primário, que visa a


ampliaçãoda produção de alimento, que é a base produtiva primária nacional. Portanto
é definido umconjunto de instrumentos de que o governo lança mão para atingir
objetivo para o setor primário buscando ampliar a oferta de alimentos.

Políticas agrárias

Compõe um universo de medidas que tem o objetivo principal a modificação do


sistema produtivo ou a adequação deste as necessidades da sociedade. Insere-se
neste contexto relações a posse e uso da terra bem como os relativos a legislação e
aos contratos agrários.

Histórico no Brasil

O Brasil estava seguindo a tendência dos países desenvolvidos em agregar


valor à produção primaria, principalmente a partir da diferenciação e criação de novos
produtos.

Desde o descobrimento do Brasil até o final do século passado, o sistema


fundiário brasileiro se caracterizava por apresentar expressiva participação de
propriedades rurais formadas por grandes extensores de terra denominados de
“complexo de rurais”.

Os anos 1880 a 1890 caracterizam a passagem da dinâmica econômica


colonial centrada no trabalho escravo, para uma dinâmica mais capitalista baseada no
trabalho assalariado.

No final do século XIX a agricultura brasileira já apresentara sinais de


especialização com mudanças no sistema de produção com importante influência do
café na economia nacional, assim é dentro deste panorama geral e neste contexto
macroeconômico e financiamento foi-se criado o crédito rural.

Em termo de Brasil historicamente tem-se sido observado problemas ligados à


produção agrícola juntamente com a questão agrária. Então o crédito rural passa a
apresentar mais explicitamente o objetivo de modernizar a agricultura brasileira.

Bom Jesus-PI, 01 de Novembro de 2011


Dessa forma, associação entre medidas de política agrícola e medidas de
política econômica possibilitou a travessia da década de 80 com toda a sorte de
problema e dificuldades perfeitamente identificáveis pela história econômica recente.

A participação do agrobusiness brasileiro no contexto das exportações


aumentou significativamente, indicando que o Brasil estava seguindo a tendência do
desenvolvimento e agregando valor na diferenciação e criação de novo produtos.

Políticas agrícolas segundo seu prazo de vigência

Curto prazo: objetivam o aumento ou estímulo da produção através de


instrumento como crédito, preços mínimos, seguro agrícola etc.
Médio e longo prazo: pretende modificar, em menor ou maior profundidade,
aspectos do sistema de produção, como obras de irrigação e drenagem,
aprimoramento do sistema oficial de extensão rural, implantação de projetos de
microbacias etc.
Políticas de recursos e técnicas de produção

Políticas agrícolas relativas à criação e difusão de tecnologia.


Pesquisa; difusão de tecnologia; formação de recursos humanos.

Políticas agrícolas relativas ao abastecimento de insumos e bens de capital.

Políticas relativas aos recursos naturais.

Também em 1965 o governo institui o FUNAGRI (Fundo Nacional da


Agricultura), com o objetivo de incentivar e financiar programas agroindustriais, o
SNCR (Sistema Nacional de Crédito Rural) e o FUNDECE (Fundo de Democratização
do Capital das Empresas).

O ano de 1965 é um marco histórico em termos de política agrícola e crédito


rural no país.

A modalidade de crédito denominado de crédito rural supervisionado. Este foi


um modelo no qual era assistida como um todo. Nesta modalidade, era provido um
empréstimo, segundo a elaboração de um projeto, que abrangia globalmente a
propriedade rural. EM 1968 o modelo de crédito se modifica, passando do modelo
supervisionado para o chamado crédito rural orientado. Este modelo contemplava
apenas uma determinada atividade produtiva mediante a elaboração de um projeto
técnico. Assim, a partir de 1968, o crédito rural passa a apresentar mais explicitamente
o objetivo de modernizar a agricultura brasileira. O instrumento viabilizador da

Bom Jesus-PI, 01 de Novembro de 2011


transferência e difusão das tecnologias modernas aos produtores rurais era o crédito
rural oficial. O mercado nacional de bens de consumo e de bens de capital e, por outro
lado, reduzir déficits econômicos através da exportação de commodities.

Neste contexto, cabe uma referência às medidas adotadas pelo Conselho


Monetário Nacional visando minimizar o impacto inflacionário da expansão de base
monetária, decorrente dos empréstimos feitos à agricultura a partir de 1965. Em 1971
foi editada a lei complementar nº. 12 permitindo a colocação de títulos públicos
federais com o objetivo de neutralizar a expansão monetária promovida pelo BCEM e
Banco do Brasil. Esta lei permitia que as referidas instituições colocassem títulos do
tesouro Nacional no mercado. Nos anos 1970 o principal instrumento de política
agrícola continuou sendo o crédito rural.

Esta denominação surge da constatação de que o processo deflagrado em


meados da década de 1960 teve como características principais seu caráter
concentrador. Esta modernização privilegiou as culturas de exportação (algodão, café,
cana, soja) em detrimento ao mercado interno, e que eram intensivas em mão-de-obra
(fator de produção abundante na época). Privilegiou também os grandes produtores
(cerca de 1% dos produtores detinham aproximadamente 40% do volume total de
crédito rural) e determinadas regiões do país (Sul e Sudeste), em detrimento de outras
(Nordeste). Ao longo da década de 1970 o crédito rural atendeu e se dividiu
basicamente em 60% para o custeio, 22% para investimento e 18% para
comercialização.

Entretanto, este processo terminou provocando ao mesmo tempo:

Riqueza e miséria no campo; Ampliação das desigualdades regionais;


Concentração fundiária; Geração de divisas para o país; Subempregos rurais
(proletarização dos trabalhos);

Internalizarão de indústria de defensivos agrícolas, fertilizantes máquinas


agrícolas;

Incorporação de novas áreas agrícolas;

Aumento da oferta de produtos agrícolas.


O crédito rural foi o único instrumento eficaz de política agrícola até a década
de 1970, ou seja, em vez de o credito ter sido um dos instrumentos de política
agrícola, passou a ser a própria política agrícola dos pais. O consenso era de que o
governo deveria unificar o orçamento da união e transferir apenas ao congresso

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Nacional o poder de autorizar a expansão da dívida pública. Estas medidas acabaram
sendo executadas em sua totalidade apenas no final dos anos 1980, mais
precisamente com a constituição de 1988.

Ao final dos anos 1970, mais precisamente em 1979, ocorreram alguns


episódios internacionais importantes com reflexos diretos na economia brasileira em
geral e, em particular sobre o setor agropecuário. Houve a segunda grande crise do
petróleo e ocorreu a moratória mexicana. Como se não bastasse, assume nos EUA
Ronald Reagan e na Inglaterra a primeira ministra Margaret Tatcher.

Com havia uma forte retração ao crédito, o principal instrumento de políticas


agrícolas passou a ser chamado PGPM (Política de Garantia dos Preços Mínimos),
baseado nos conhecidos AGF (Aquisição do Governo Federal), e EGF (Empréstimo do
Governo Federal). Desta forma, a associação entre medidas de política agrícola,
sobretudo a PGPM, e medidas de política econômica (política salarial e a política
cambial) possibilitou a travessia da década de oitenta com toda a sorte de problemas e
dificuldades perfeitamente identificados pela história econômica recente.

A PGPM foi criada para minimizar as oscilações dos preços dos produtos em
um período em que a economia brasileira era fechada ao mercado internacional e
qualquer insuficiência de oferta se refletia rapidamente na elevação de preços no
atacado e varejo.

Estudos da CONAB comprovaram que os custos de remissão chegaram a


valores próximos a 4% ao mês, ocasionando elevados prejuízos para o governo, tendo
em vista que estes custos não podiam ser repassados diretamente aos preços finais
dos produtos devido ao elevado impacto inflacionário que ocasionariam. A PGPM,
principal medida de política agrícola na década de 1980, estava novamente
diretamente vinculada aos objetivos macroeconômicos de curto prazo traçados pelos
Ministérios da Economia e Planejamento.

Na primeira metade da década de 1980, passou a ocorrer um maior número


de parcerias e arrendamentos de propriedades rurais, causando uma relativa redução
do êxodo rural. Neste período, constatou-se uma pequena melhoria relativa dos
números e índices produtivos da agricultura familiar, provavelmente em função da
menor rentabilidade de cultivos tradicionais como soja e pecuária bovina extensiva. A
diminuição dos volumes de crédito rural afetou menos a pequena produção, pois esta
pouco se utilizava deste incentivo para sua sustentação econômica.

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Em 1986 ocorre o fracasso do Plano Cruzado, e como consequência o governo
determina um aumento dos volumes de crédito rural e a fixação de preços mínimos
considerados favoráveis para pequenos produtores de alimentos (feijão, milho, arroz
etc.), o que ocasionou uma resposta favorável da produção nacional. Em 1970 os
produtos agrícolas representavam aproximadamente 60% do valor das exportações,
em 1980 este valor cai para 40%, no final dos anos 80 a participação cai para 30%, e
na metade da década de1990, a participação no setor primário nas exportações
diminuiu ainda mais. A menor importância do setor primário também pode ser
verificada pela participação no PIB; em 1995, por exemplo, o setor primário foi
responsável por apenas 13,4% do total do produto nacional.

No final dos anos 1980 houve uma redução da área plantada e a produtividade
física de alguns cultivos como consequência da politica de desestruturação do crédito
rural e da politica de preço mínimo. O governo adotou uma regionalização dos preços
mínimos para evitar as AGFs abusivas, bem como, para estimular a transferência de
algumas agroindústrias para próximo aos centros de produtores, sobretudo para o
Centro-Oeste do Brasil. O governo tinha um discurso liberal pregando a não
interferência do estado nas leis do mercado, porém a realidade era que o mesmo não
possuía recurso para estabelecer uma politica de formação de estoques reguladores
ou qual quer subvenção direta aos produtores.

Na década 1990, atingiu-se a produção de 80 milhões de toneladas de grãos.


Estar produção deveu-se fundamentalmente a atualização dada pela estabilidade da
economia e pelo mecanismo de univalência, produto estabelecido nos contratos de
crédito rural. No período, novamente o setor primário foi responsável pela tentação de
mais um plano de estabilidade. Durante o primeiro ano do Plano Real os preços, em
função da boa safra agrícola e das sucessivas importações de alimentos, caíram em
torno de 20%, enquanto os custos médios dos financiamentos agrícolas alcançaram
algo em torno de 40% de juros reais ao ano.

Para amenizar o problema o governo agilizou o processo de securitização das


dividas dos agricultores, prorrogando-as por um período de 6 até 10 anos, com prazos
de carência de variado e juros de 3% ao ano, incluindo ainda a equivalência produto
para os pequenos e médio produtores. Os preços não acompanharam a correção dos
débitos bancários, gerando uma grande instabilidade no setor e ocasionando a já
referido securitização dos debito rurais em um valor aproximado de U$$ 7 bilhões. A
renegociação das dividas dos agricultores o governo emitiu Títulos do Tesouro
Nacional em favor dos bancos, em trocas do recebimento futuro das prestações da

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divida, sendo que a primeira parcela venceu em novembro de 1997, e as últimas em
2004, com probabilidade de entrega física de produto. No final dos anos 90 a
agricultura nacional apresentou índices de produtividade expressivos em várias
culturas, mais continuaram evidentes os problemas estruturais do setor.

A partir do ano 2000 a produção nacional atingiu a marca de 120 milhões de


toneladas de grãos. A produtividade das principais culturas atingiu patamares
elevados e a renda agrícola tem oscilado em função das cotações internacionais das
principais commodities.

Credito Rural

No Brasil, o credito rural tem sido um instrumento de politica agrícola que visa
fornecer ao agricultor o recurso necessário quando a propriedade rural carece de
capital próprio para a exportação de uma ou mais culturas. O coordenador do crédito
rural em nível nacional é um órgão deliberativo denominado Conselho Monetário
Nacional (CMN). O órgão específico que estabelece as regras gerais e tem a função
de dirige coordenar, fiscalizar e sistematizar as ações dos órgãos financeiros
promoverem orientações às instituições que prestam assistência técnica é o Banco
Central do Brasil (BACEN). Também foi criada a secretaria do Tesouro Nacional
(STN), para qual foram transferidas as atribuições de fomento antes exercidas pelo
BACEN. O BACEN tem ainda função de controlar sistema nacional de credito rural,
que é constituído pelas seguintes instituições:

Banco da Amazônia;
Banco do Brasil;
Banco Nacional de Credito;
Banco do Nordeste.
Acrescido de alguns órgãos vinculados:

INCRA;
BNDES;
Bancos Estaduais;
Bancos Privados;
Cooperativas de Crédito Rural.
Os principais órgãos articulados ao sistema de crédito são as entidades
apresentação de assistência técnicas, como por exemplo, ENATER. Um dos
requerimentos básicos para a liberação dos créditos é a elaboração de uma ficha

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cadastral que possuem algumas exigências bancarias. Informe necessário ao exame
do empreendimento e sobre a agressiva demanda de recursos.

Crédito de Custeio

Atende as despesas normais do ciclo produtivo das lavouras periódicas e da


entressafra das culturas permanentes. Seu armazenamento no imóvel rural ou em
cooperativas que tem sido responsável por aproximadamente 60% do total dos
recursos mobilizados aos produtores e cooperativas. O vencimento do crédito rural
deve permitir a comercialização dos produtos, contando desde o ciclo produtivo até 90
dias após a colheita, nos pequenos e médios produtores, é 60 dias para os demais
casos.

Custeio de pecuária

São as despesas normais da exploração, com até um ano de prazo para o


pagamento. Objetiva assegurar ao produtor rural ou ás cooperativo os recursos
necessários para a colocação dos produtos no mercado. O prazo normalmente é de
240 dias.

EGF - (Empréstimo do Governo Federal)

Com opção de venda: proporciona às beneficiárias condições financeiras para


comercializar os seus produtos em épocas de preços mais favoráveis, facultando-lhe o
direito de exercer a opção de venda á CONAB. Atualmente esta modalidade não está
sendo efetivada em função das diretrizes governamentais que objetivam o não
carregamento dos estoques reguladores diretamente pelo governo. Sem opção de
venda: permite ao beneficiário o armazenamento e conservação dos seus produtos
para vendas futuras em condições melhores de mercado. São limitado éter o valor da
promoção própria. O armazenamento da produção é em pilhas uniformes para cada
tipo de produto. Valor financiado: até 100% do preço mínimo, mais o valor da sacaria
(ao caso de EGF com opção de venda); no caso de EGF sem opção de anda, o valor
financiado é de 70% do preço mínimo.

AGF - (Aquisição do Governo Federal)


Direta: simples compra da mercadoria pelo preço mínimo fixado, diante a
apresentação de nota fiscal contra a entrega do produto armazenado e classificado.
Indireta: visa assegurar ao mutuário responsável pelo pacionamento EGF a
liquidação total ou parcial do empréstimo mediante transferência do produto ao
governo.

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Credito de Investimento

Formação de capital fixo, como: construções, lavouras permanente, pastagens


permanentes etc. A garantia geralmente utilizada é a cédula rural hipotecária, que
compõe de bens imóveis, são chamada garantia reais.

PROAGRO

Programa de garantia agropecuária que é uma garantia para o capital que o


banco empresta. O objetivo do PROAGRO é livrar os beneficiados do cumprimento
das obrigações financeiras relativas aos créditos rurais no caso de perdas por
problemas climáticos. Há também um objetivo secundário que é o incentivo a adoção
de tecnologia considerada moderna ou mais adequada às atividades produtivas.

Beneficiários: os produtores rurais e cooperativos.

Obrigação dos beneficiários:

Utilizar tecnologia capaz de assegurar a obtenção de rendimentos compatíveis


com a exploração na região. Entregar à instituição financiadora, antes da ocorrência
do evento causada por perdas, um croqui ou mapa de localização de todas as áreas
plantadas com a mesma cultura, indicando a área-objeto do financiamento.

Agentes do PROAGRO: instituições autorizadas a operar no crédito rural.

Comprovação das perdas: deve ser efetuado mediante a utilização de


formulário padronizado, devendo o mutuário informar imediatamente ao agente
financeiro assim que surgiu o primeiro evento adverso.

Enquadramento: até o limite do valor básico de custeio (80%do preço mínimo).

Mecanismos atuais de financiamentos

Ao se observar a evolução das políticas produtivas voltadas ao setor primário


brasileiro constata-se que houve dois mecanismos principais de financiamento a
produção: o crédito rural e a política de garantia de preços mínimos. A realidade
aponta que as necessidades dos produtores em geral não são mais as mesmas de
alguns anos atrás. Esta constatação indica a necessidade da ampliação das
tradicionais medidas de fomento ao setor agropecuário.

As instituições e os agentes que formam o agribusiness brasileiro estão meios


alternativos para fornecer o setor e melhorar a competitividade nos complexos em que

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o Brasil possui vantagens comparativas em relação aos concorrentes internacionais.
É, pois, dentro desta perspectiva que são apresentadas as formas alternativas de
financiamento à produção que estão sendo trabalhadas na atualidade, com destaque
para uma forte tendência da ampliação da participação da iniciativa privada em
detrimento da presença direta do Estado neste processo.

Programa troca-troca-insumo versos produto

Neste caso o comprador fornece insumos ao produtor por ocasião do período


de estabelecimento da lavoura, recebendo posteriormente como pagamento um
percentual, quantidade ou valor estipulado de produção na época da colheita. Este é
um mecanismo que também governos estaduais e algumas prefeituras têm
implantado.

Venda antecipada

A venda antecipada é uma modalidade de financiamento aos produtores


bastante utilizados pelas agroindustriais que fornecem recursos para o
estabelecimento das culturas mediante a garantia de compra da produção. Há uma
especialização que se verifica quando neste processo de financiamento agroindustrial
ocorre a formalização de um contrato entre a agroindústria e o produtor rural,
passando a ser chamado de coordenação vertical.

Cédula de Produto Rural (CPR)

Este instrumento de financiamento á produção foi introduzido pelo Banco do


Brasil, aprovado pelo Congresso Nacional e transformado em lei pelo Governo Federal
sob o número 8.929, de 22 de Agosto de 1994. O produtor rural, as cooperativas, ou
mesmo as associações de produtores rurais emitem uma CPR avalizada por um
banco evidentemente a partir de garantias reais fornecidas pelo(s) emitentes(s) e
negociam em um leilão eletrônico do Banco do Brasil, na Bolsa de mercadorias ou
diretamente com algum comprador interessado. O preço que serve de parâmetro para
as negociações é o preço futuro do produto, na data do vencimento do titulo. Este
valor é obtido através das bolsas de mercadorias que negociam o referido produto.

O preço do negocio é obtido pela fórmula:

Onde: w= taxa de juros + risco da transação

n= é o período de tempo

Adiantamento de contrato de cambio (ACC)

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Esta é uma modalidade de financiamento exclusiva para exportadores que já
tenham contatos de exportação fechado. Um banco internacional fornece um crédito
para o exportador, a partir da variação cambial projetada mais uma determinada taxa
de juros.

Mercado de opções compra e venda

O conselho monetário nacional, em 28 de fevereiro de 1996, instituiu o contrato


de opções como uma alternativa de financiamento para o setor primário. Este é o
mecanismo básico dos contratos de opção e que se parece com os antigos EGF-COV.
Com isso o Governo estabeleceu mecanismos alternativos para tentar evitar a
aquisição dos produtos no vencimento os contratos.

Estimulo ao comprador da opção a desistir do direito de exercer a mediante


recompra do contrato; Pagamento da diferença entre o preço do contato e o preço do
mercado, quando o preço de mercado for menor; Repasse do contrato a terceiros
mediante pagamento de um prêmio para que um agente assuma a condição de um
vendedor de um contrato de opção, que seria a posição do governo neste acordo. Os
produtos negociados nesta modalidade de hoje são: Milho, Arroz (longo fino), Algodão
trigo.

Há quatro tipos de participação possíveis nos mercados de opções;

Comprador de opção de compra; Comprado de opção de venda; Vendedor de


opção de compra; Vendedor de opção de venda.

Os compradores são agentes que possuem as chamadas opções compradas


(long positions); já os vendedores possuem as chamadas posições de vendidas (short
positions). O esquema de compra e venda no mercado de opção e resumidamente o
seguinte:

Mecanismo operacional do mercado de opções

Aviso de leilão de contratos de opções de venda de milho. Os participantes


deste leilão são os produtores são os rurais e quaisquer pessoas físicas e jurídicas
que tenham interesse em transacionar neste mercado – pois após o leilão qualquer
agente pode obter a transferência de um contato até a data do vencimento. A
formação de preços de exercício (strike price ou exercício price), feita a partir do preço
mínimo – definido em função da região – mais com taxas de juros e dos custos de
armazenamento. Os valores relativos aos prêmios definem-se em função de um ajuste

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entre o número de compradores interessados nos contratos e números de contratos
disponíveis para a data do leilão.

Mercados futuros
Os mercados Futuros surgiram da necessidade de se tentar criar mecanismos
de mercado que minimizassem o elevado risco associado aos mercados
agropecuários. Alteração das quantidades e a conseqüente flutuação dos preços
agricuar tiveram um serio de problemas que dificultam o planejamento das atividades.
Os mercados futuros devem ser vistos de forma integrada no mercado físico, embora
menos de 2% dos contratos negociados seja efetivadamnte finalizados com a entrega
física do produto, pois faz parte de amplo processo que envolve o financiamento-
produtivo e processamento-distribuição corretoras credenciadas a participar do pregão
da bolsa por meio dos operadores de pregão.dos produtos primários
Os agentes que se utilizam dos mercados futuros são:
Produtores rurais; Empresas e agroindústrias; Exportadores e importadores;
Intermediários e especuladores; Corretores, corretoras, operadores e; Técnicos e
pesquisadores em economia agrícola. O papel dos corretores é o de viabilizar que os
hedges exercem seus papeis.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Bom Jesus-PI, 01 de Novembro de 2011


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS CINOBELINA ELVAS – BOM JESUS (PI)

CURSO DE ENGENHARIA AGRÔNOMA


DISCIPLINA: TEORIA ECONÔMICA
PROFº: ÂNGELA SALES

Políticas Agrícolas e Subsidio do Credito Rural

Discentes:

Cleidismar Barbosa de Oliveira

Bom Jesus-PI, 01 de Novembro de 2011


Referencia Bibliográfica

Pratica Agrícola

Politica agrícola versus politica agraria

Bom Jesus-PI, 01 de Novembro de 2011

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