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A Estratégia dos Ursos – Na calma reside a força

Autor: Lothar J. Seiwert


Editor: Centro Atlântico
Colecção: Desaios
Tradução: Teresa Ribeiro da Silva
Revisão: CEQO
Paginação: Joana Barbosa
Impressão e acabamento: Papelmunde - SMG, Lda

1.ª edição: Março de 2010


ISBN: 978-989-615-089-1
Depósito Legal: /10

Centro Atlântico, Lda.


Ap. 413
4764-901 V. N. Famalicão, Portugal
Tel. 808 20 22 21

geral@centroatlantico.pt
www.centroatlantico.pt

RESERVADOS TODOS OS DIREITOS DA VERSÃO PORTUGUESA POR CENTRO ATLÂNTICO, LDA.


Qualquer transmissão ou reprodução, incluindo fotocópia, só pode ser feita com autorização expressa dos editores
da obra.

Authorized translation from the German language edition, entitled Die Bären-Strategie In der Ruhe liegt die Kraft
by Lothar J. Seiwert
Copyright © 2005 by Ariston Verlag a division of Verlagsgruppe Random House GmbH, München, Germany

Portuguese language edition published by Centro Atlântico, Lda., Copyright © 2010

2
Lothar
Seiwert
A Estratégia dos Ursos
Na calma reside a força

3
4
Índice

Preâmbulo: Por que razão gosto de ursos 7


1. Vamos procurar os ursos 13
2. A caminho dos ursos 22
3. Na caverna dos ursos 28
4. Plano em marcha… 38
5. Os assaltos dos ladrões do tempo 44
6. Também os mochos precisam de dormir 56
7. Esperto como uma raposa 62
8. As abelhas descobrem o relógio dos ursos 70
9. Os ladrões do tempo não desistem 78
10. Tudo corre melhor com a serenidade dos ursos 84
11. Vive-se melhor à maneira dos ursos 89
12. Viva os ursos 96
Palavras Finais: Quase como na vida real 103
Faça o seu próprio teste: 106
– Que «animal de trabalho» sou?
Interpretação 113
Leituras recomendadas 124
Ajude os ursos 125
Obrigado! 128

5
6
Preâmbulo:
Por que razão gosto de ursos

Nunca encontrei o grande urso branco, mas, apesar disso,


ele está mais próximo de mim do que muitos seres huma-
nos. Os ursos tornaram-se parte da minha vida. Antes desta
fábula, já estavam em todos os cantos da minha casa, no es-
critório e no jardim. Esses simpáticos peluches encontram-
-se por todo lado, de pé, deitados ou sentados. Há grandes
e pequenos, gordos e magros, contentes e tristes, uns que
falam e outros mudos, uns que riem e outros que choram.
Existem ursos de sala, ursos de quarto e até de quarto de
hóspedes, e no meu jardim não tenho anões, mas sim ursos
de jardim. Todos os colaboradores, no meu escritório, têm
o seu urso de serviço e até no meu carro há um urso que
olha por mim enquanto conduzo.
Os ursos são os meus amigos e não é apenas por serem
animais inteligentes e muito evoluídos e ameaçados pela
extinção. Eles representam valores que muitos de nós per-
demos e que o mais rapidamente possível, de novo, devería-
mos adquirir, se quisermos subsistir neste mundo frenético

7
e levar uma vida auto-determinada e realizada. Porque só
aquele que, com toda a serenidade, permanece bem des-
perto e vive aqui e agora se pode aperceber da verdadeira
profundidade do momento e dar à sua vida um sentido. Os
ursos conhecem esse segredo.
Os ursos parecem ser lentos, são, no entanto, muito rápi-
dos quando é necessário. Quando são atacados, erguem-se,
mostrando todo o seu tamanho. Um urso adulto tem uma
barriga de que se orgulha, mas quando quer anda com as
duas pernas, assim como nós. No entanto, gosta muito mais
de correr sobre as quatro patas ou de se deitar. Os ursos des-
cansam durante o Inverno; para isso retiram-se para uma
caverna, onde estão protegidos, apesar de terem poucos
inimigos naturais. Por im, os ursos chegam ao mel porque
têm um pêlo espesso e por isso as picadas das abelhas não
os afectam.
Para mim, os ursos simbolizam sobretudo duas impor-
tantes características:

1. Actuam de forma calma e serena e dominam a arte de


relaxar o corpo e o espírito. Tal como um urso polar,
que se estende numa placa de gelo lutuante, deixando
o sol bater-lhe na barriga. O meu calendário, pendurado
na parede, está cheio dessas imagens. Relaxar, na verda-
deira acepção da palavra.

8
2. Porém, quando é necessário, arrancam com a veloci-
dade de um raio e abatem a sua presa. Nesse momento
conciliam Poder e Dinamismo, como mais nenhum ou-
tro animal.

Não, não tem de se deitar numa plataforma de gelo nem,


muito menos, abater um pobre animal. No entanto, não lhe
faria mal nenhum possuir algumas das virtudes dos ursos.
Precisamos de força e de velocidade para nos podermos
aguentar na nossa sociedade de desempenho e, só com cal-
ma e serenidade, é que conseguiremos não nos deixar esma-
gar pelos constantes prazos e pelo stress.
Aprenda com os ursos. Assim o iz e espero que também
o faça a seguir à leitura da minha fábula sobre os ursos, pen-
sando sempre que se vive melhor à maneira dos ursos.
É com todo o gosto que repito a minha promessa, que al-
guns de vós já conhecem dos meus seminários ou do meu
website: Quando se cruzarem comigo, sem que eu traga um
urso, convido-vos para uma taça de champanhe! Palavra de
urso!

Com saudações de urso


Vosso

9
Faça o seu próprio teste:
Que «animal de trabalho» sou?

Introdução

Tendo em conta o seu actual trabalho e a sua situação na


vida, dê a respectiva pontuação a cada airmação, de acordo
com a sua realidade e não com o que gostaria que fosse! Seja
sincero consigo mesmo. Pode repetir o teste em qualquer
altura, se a situação em que se encontre se alterar.
Em cada grupo de cinco, escolha a airmação que esteja mais
de acordo com a sua opinião. Escreva um ‘5’, no espaço que
está atrás dessa airmação e classiique as outras airmações
em ordem decrescente com ‘4’,’3’,’2’,’1’. A airmação pontu-
ada com 5 é a que está mais próxima da sua situação actual
e com 1 a que está mais distante. Cada algarismo só pode
aparecer uma vez em cada grupo de cinco.

106
1
Sinto-me responsável por tudo.

Sou muito exigente comigo próprio.

Valorizo o facto de os outros estarem satisfeitos


comigo.

Correspondo sempre a todos os pedidos que me


são feitos.

Amanhã também é dia.

2
Preciso de muito tempo para o planeamento.
Depois, falta-me muitas vezes o tempo para
executar a tarefa.

Primeiro faço o que os colegas me pedem


e depois executo as minhas próprias tarefas.

Quando recebo uma nova tarefa, começo logo


a trabalhar.

Tento sempre fazer várias tarefas ao mesmo


tempo.

107
Durante o meu tempo livre gostava de ter
menos planos e prazos.

Gostava de viver sem ambição.

Gostava de voltar a viver qualquer coisa nova.

10
De vez em quando, interrogo-me acerca do
sentido das coisas, mas o dia-a-dia chama-me
sempre de volta.

Podia-se fazer muito se houvesse tempo.

O bem-estar dos outros é muito importante


para mim.

A insatisfação faz parte da vida e é o motor


do progresso.

Falta-me tempo para a arte, para a cultura e para


as coisas belas da vida.

112
Interpretação

Veriique qual é o símbolo no qual atingiu a pontuação


mais elevada. Pode acontecer que o resultado não seja mui-
to conclusivo, porque quase ninguém corresponde exclusi-
vamente a um único tipo de animal. A maioria das pessoas,
na sua vida proissional e privada, tem comportamentos
correspondentes a vários tipos, dependendo da sua situa-
ção. Normalmente um ou dois tipos são o relexo da reali-
dade de cada pessoa.

O mocho Pontos
A abelha Pontos
A raposa Pontos
O coelho Pontos
O veado Pontos

113
Leituras recomendadas

Se quer ler mais sobre gestão do tempo e da vida, o grande


urso branco recomenda:

• Seiwert, Lothar J. (2008), Como Chegar Depressa, Indo


Devagar – A solução para gerir o seu tempo e reequili-
brar a sua vida, Centro Atlântico

• Seiwert, Lothar J. e Küstenmacher, Werner Tiki (2006),


Como Simpliicar a sua Vida, Presença

• Seiwert, Lothar J. (2005), Das neue 1x1 des Zeitmanage-


ment. Zeit im Griff, Ziele in Balance, Gräfe und Unzer
Verlag

• Seiwert, Lothar J. (2003), Das Bumerang-Prinzip: Mehr


Zeit fürs Glück. Life-Balance, Gräfe und Unzer Verlag

124

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