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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de ciencias de Educação


Licenciatura em Ensino de Biologias

Tema: História dos indivíduos e sua relação com o meio ambiente

Njoma Lazaro Abilio: 71230726

Gurué, Maio 2024


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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de ciencias de Educação
Licenciatura em Ensino de Biologias

Tema: História dos indivíduos e sua relação com o meio ambiente

Njoma Lazaro Abilio: 71230726

Trabalho de campo a ser submetido na coordenação


do curso de licenciatura em ensino de biologia da
UnISCED

Tutores:
A Coordenação do Curso de Biologia

Gurué, Maio 2024

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Índice

Índice ............................................................................................................................... iii

1 Introdução ................................................................................................................. 1

1.1 Objectivo Geral .................................................... Erro! Marcador não definido.

1.2 Objectivos específicos.......................................... Erro! Marcador não definido.

2 Breve história da Citologia e Teoria celular ................ Erro! Marcador não definido.

2.1 Teoria celular ....................................................... Erro! Marcador não definido.

2.2 Caracteristicas da celula procariotica ................... Erro! Marcador não definido.

2.3 Estrutura da célula procariotica ............................ Erro! Marcador não definido.

2.4 Célula eucarioticas ............................................... Erro! Marcador não definido.

2.5 Composição química da célula ............................ Erro! Marcador não definido.

2.6 Substâncias orgânicas na célula .......................... Erro! Marcador não definido.

3 CONCLUSAO ............................................................ Erro! Marcador não definido.

4 REFERÊNCIAS .......................................................... Erro! Marcador não definido.

iii
1 Introdução

A relação entre os indivíduos e o meio ambiente tem sido uma parte fundamental da história da
humanidade. Ao longo dos séculos, os seres humanos têm interagido com o meio ambiente de
diversas maneiras, moldando e sendo moldados por ele.

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2 Ecologia

Em 1866, Ernest Haeckel propôs a criação de um novo ramo da biologia: a ecologia, cuja função seria
estudar as relações entre as espécies animais e o seu meio ambiente orgânico e inorgânico (Pádua, 2004).
Para denominar essa nova disciplina científica, ele utilizou a palavra grega oikos, que significa casa, e
propôs o termo “ecologia” (ciência da casa; estudo do lugar onde se vive). A palavra oikos já havia sido
utilizada para denominar outra disciplina, a “economia” (organização da casa).
Entretanto, nos dias atuais, a palavra “ecologia” ultrapassou em muito os limites originais propostos por
Haeckel. Em seu ramo original da biologia, a percepção da complexidade dos sistemas naturais levou a
uma crescente sofisticação de conceitos e métodos. Além disso, surgiram novos ramos da ecologia, como
a ecologia humana, a ecologia social e a ecologia política, ligados mais às ciências sociais (meio social) do
que às ciências naturais (meio natural). Assim, o campo da ecologia adquiriu uma amplidão rara na
história do pensamento, com um vasto enfoque multidisciplinar.

3 Meio Ambiente

Constantemente presente nos meios de comunicação de massa, nos discursos de políticos e de


ambientalistas, nos livros didácticos e nos variados segmentos das artes, o termo meio ambiente possui
inúmeras definições.
Cada pessoa tem sua própria concepção de meio ambiente, cujas características dependem de seus
interesses e crenças individuais, sejam elas científicas, religiosas, artísticas, políticas, profissionais ou
filosóficas. Sendo assim, ao debater sobre a questão do meio ambiente ou propor projetos relacionados à
educação ambiental, é necessário, primeiramente, conhecer as concepções de meio ambiente das pessoas
envolvidas na actividade.

Desde os primórdios da civilização, as sociedades humanas têm dependido dos recursos


naturais para sobreviver, seja para alimentação, abrigo, materiais de construção ou fontes de
energia. Essa dependência levou a uma série de impactos ambientais, alguns dos quais tiveram
consequências duradouras.

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Ao longo da história, vimos tanto exemplos de exploração insustentável dos recursos naturais
quanto de práticas de conservação e respeito ao meio ambiente. As culturas indígenas, por
exemplo, muitas vezes desenvolveram formas de viver em equilíbrio com a natureza,
respeitando e preservando os ecossistemas dos quais dependiam.

HOMEM E NATUREZA ANTES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Com o advento da Revolução Industrial e o crescimento populacional exponencial, a relação


entre os indivíduos e o meio ambiente passou por grandes transformações. A poluição, a
degradação do solo, a perda de biodiversidade e as mudanças climáticas são algumas das
consequências dessas transformações.

Para que possamos compreender melhor o mundo no qual vivemos e, conseqüentemente, a nós mesmos, é
necessário não somente analisar a época atual, mas também descer até nossas raízes, procurar entender
mais sobre nossa matriz cultural. Caminhar por nossa história talvez nos ajude a ver que os problemas
sócio-ambientais da atualidade são, na verdade, resultado de um longo processo, que provavelmente teve
início a partir do momento em que “alguns seres humanos se sentiram em condições de subjugar as
florestas e os povos que as habitavam e fazer prevalecer seus modos de ser e fazer a vida” (Mendonça,
2005, p. 48).
Conhecer a nossa própria história é especialmente importante para a compreensão dos problemas sócio-
ambientais, uma vez que estes são freqüentemente associados ao início da Revolução Industrial, como se
ela tivesse transformado repentinamente as relações entre o homem e a natureza, causando impactos cada
vez mais graves. Além disso, é necessário rever nossa história para construir novos caminhos, inovar,
propor soluções ainda não pensadas. É preciso aprender com os acertos e, principalmente, com os erros do
passado.
HOMEM E NATUREZA DEPOIS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Idade Contemporânea teve início com a Revolução Francesa, em 1789, e se perpetua até hoje. O
capitalismo do mundo contemporâneo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios
de produção e na propriedade intelectual, que tem como objetivo a obtenção de lucro através do risco do
investimento. As decisões sobre os investimentos de capital são feitas pela iniciativa privada, e a
produção, a distribuição e os preços dos bens, serviços e recursos humanos são controlados pela força da
oferta e da procura.

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Embora a ciência e a técnica atinjam patamares cada vez mais elevados, melhoram a qualidade de vida de
poucos. A desigualdade social é uma realidade presente em todo o globo, muitas vezes atingindo situações
críticas, onde alguns poucos se chateiam com o excesso de bens de consumo que possuem e a grande
maioria não tem nem o que comer. O intelectual alemão Karl Marx já no século XIX denunciava o caráter
exclusivista da sociedade capitalista. Segundo ele, é impossível superar a desigualdade social no
capitalismo, visto que a base desse sistema é o lucro e, portanto, a exploração do proletariado.

UMA NOVA RELAÇÃO: EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE


A praticidade e a comodidade presentes na sociedade de consumo leva a criações tecnológicas que
resultam em uma produção contínua de artigos descartáveis, muitas vezes inúteis ou até mesmo nefastos à
qualidade de vida. Os cascos de vidro de refrigerantes que reutilizávamos várias vezes, por exemplo,
foram substituídos por garrafas PET descartáveis, pois assim as empresas de refrigerante economizavam
com o frete, otimizando seus lucros e repassando para a sociedade os custos de sua lógica mercantil.
Muitos produtos que poderiam ter uma vida útil muito maior são produzidos já com o intuito de durarem
pouco, para que as pessoas tenham que comprar o mesmo produto várias vezes. Existem diversos
exemplos para esta situação: pilhas, lâmpadas, eletrodomésticos, automóveis e muitos outros. Além disso,
é comum as empresas lançarem “novas versões” dos produtos, com algumas pequenas melhorias, para que
os consumidores comecem a considerar os produtos que possuem como “obsoletos” e sintam-se impelidos
a comprar os produtos mais “modernos”.
A mídia possui um papel central na divulgação desses produtos, incentivando as pessoas a consumir e
descartar. a sociedade de consumo atual impõe um padrão de consumo insustentável tanto do ponto de
vista ecológico quanto material e energético (Kupstas, 1997, p. 105)
.
Pedagogia dos 3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar
Atualmente, a consciência sobre a importância da preservação do meio ambiente tem crescido
significativamente. A busca por práticas sustentáveis e a proteção dos recursos naturais
tornaram-se temas centrais em muitas sociedades ao redor do mundo.

A história dos indivíduos e sua relação com o meio ambiente reflete uma complexa interação
entre necessidades humanas, desenvolvimento tecnológico e impactos ambientais.
Compreender essa história pode nos ajudar a encontrar maneiras mais equilibradas e
sustentáveis de viver em harmonia com o nosso planeta.

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Ao longo da história, os seres humanos desenvolveram uma ampla gama de atitudes em relação
ao meio ambiente. Desde a reverência e respeito pela natureza até a exploração desenfreada
dos recursos naturais, as interações humanas com o meio ambiente foram moldadas por fatores
culturais, econômicos e tecnológicos.

Por exemplo, em muitas culturas antigas, a natureza era vista como sagrada, e práticas de
conservação e respeito pelos elementos naturais eram parte integrante das crenças e tradições.
Em contraste, a era da colonização e industrialização viu uma mentalidade de dominação e
extração dos recursos naturais, muitas vezes sem consideração pelos impactos a longo prazo.

O surgimento do movimento ambientalista no século XX marcou um ponto de inflexão na


história da relação entre os indivíduos e o meio ambiente. A conscientização sobre os impactos
da atividade humana no planeta levou a esforços globais para proteger ecossistemas, conservar
espécies ameaçadas e reduzir a poluição.

Hoje em dia, vemos uma variedade de abordagens para promover a sustentabilidade e a


preservação ambiental, desde a implementação de políticas governamentais até iniciativas
individuais e comunitárias. A história dessa relação complexa continua a evoluir à medida que
enfrentamos desafios como as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a escassez de
recursos naturais.

Compreender a história dos indivíduos e sua relação com o meio ambiente nos ajuda a aprender
com os erros do passado e a buscar soluções inovadoras para construir um futuro mais
equilibrado e sustentável para as gerações vindouras.

A relação entre os indivíduos e o meio ambiente ao longo da história tem sido marcada por uma
interação complexa e em constante evolução. Desde os primórdios da humanidade, os seres
humanos têm dependido dos recursos naturais para sobreviver e prosperar. As primeiras
sociedades caçavam, coletavam e cultivavam alimentos, construíam abrigos a partir de
materiais disponíveis na natureza e dependiam diretamente das condições ambientais para
garantir sua sobrevivência.

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À medida que as sociedades evoluíram, as interações com o meio ambiente se tornaram mais
sofisticadas e, em muitos casos, mais impactantes. A Revolução Agrícola marcou um ponto de
virada significativo, à medida que as práticas agrícolas se expandiram e se intensificaram,
resultando em mudanças significativas nos ecossistemas naturais.

Com o advento da Revolução Industrial, a relação entre os indivíduos e o meio ambiente passou
por transformações radicais. O crescimento populacional, o desenvolvimento de tecnologias
industriais e a exploração intensiva de recursos naturais levaram a impactos ambientais sem
precedentes, incluindo poluição do ar e da água, desmatamento generalizado e degradação dos
solos.

O século XX testemunhou um aumento na consciência global sobre os impactos da atividade


humana no meio ambiente. O surgimento do movimento ambientalista trouxe à tona
preocupações sobre a poluição, a perda de biodiversidade e as mudanças climáticas. Esforços
para proteger ecossistemas frágeis, conservar espécies ameaçadas e promover práticas
sustentáveis tornaram-se prioridades em muitas partes do mundo.

Atualmente, a história dos indivíduos e sua relação com o meio ambiente reflete uma busca
crescente por soluções sustentáveis e uma compreensão mais profunda dos desafios ambientais
globais. A conscientização sobre a importância da preservação ambiental está levando a
mudanças significativas em políticas governamentais, práticas empresariais e comportamentos
individuais.

Compreender essa história complexa pode nos ajudar a aprender com os erros do passado e a
encontrar maneiras mais equilibradas de interagir com o meio ambiente no futuro.

Alguns marcos históricos importantes na história da ecologia incluem:

1. Teoria da Evolução por Seleção Natural de Charles Darwin (1859): A publicação de "A Origem
das Espécies" por Charles Darwin foi um marco crucial na compreensão da interação entre os
organismos e seus ambientes, estabelecendo as bases para a ecologia moderna.

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2. Fundação do Sierra Club (1892): O Sierra Club, organização ambientalista americana, foi
fundado por John Muir e outros defensores da conservação, desempenhando um papel
fundamental na proteção de áreas selvagens e na promoção da preservação ambiental.

3. Estabelecimento do Parque Nacional de Yellowstone (1872): Yellowstone foi o primeiro


parque nacional do mundo, estabelecendo um precedente importante para a preservação de
áreas naturais e a proteção da biodiversidade.

4. Publicação de "Silent Spring" por Rachel Carson (1962): Este livro influente alertou sobre os
impactos negativos dos pesticidas no meio ambiente e na vida selvagem, desencadeando o
movimento ambientalista moderno e levando à proibição do DDT nos Estados Unidos.

5. Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (1972): Realizada em
Estocolmo, esta conferência marcou um marco importante na história da governança ambiental
global, resultando na criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

6. Assinatura do Protocolo de Montreal (1987): Este acordo internacional visava proteger a


camada de ozônio, proibindo gradualmente o uso de substâncias que esgotam o ozônio, como
os clorofluorocarbonetos (CFCs).

Esses marcos históricos ilustram momentos-chave na evolução do pensamento e da ação em


relação ao meio ambiente e à conservação da natureza, moldando a disciplina da ecologia e
influenciando as políticas ambientais em nível global.

Alguns marcos históricos importantes na ecologia como ciência incluem:

1. Fundação da Ecologia como disciplina científica (1866): Ernst Haeckel, um biólogo alemão,
cunhou o termo "ecologia" e definiu a disciplina como o estudo das interações entre os
organismos e seu ambiente.

2. Desenvolvimento da sucessão ecológica por Frederic Clements (1916): Clements propôs o


conceito de sucessão ecológica, descrevendo as mudanças previsíveis na composição das
comunidades biológicas ao longo do tempo.

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3. Desenvolvimento da teoria dos sistemas ecológicos por Arthur Tansley (1935): Tansley
introduziu o conceito de "ecossistema" para descrever as interações entre os organismos e seu
ambiente físico.

4. Publicação do livro "The Theory of Island Biogeography" por Robert MacArthur e Edward O.
Wilson (1967): Este livro influente lançou as bases para o estudo da biodiversidade em ilhas e
habitats fragmentados.

5. Estabelecimento do Long Term Ecological Research Network (1980): Este programa de


pesquisa de longo prazo visa estudar ecossistemas em diferentes regiões dos Estados Unidos,
fornecendo insights valiosos sobre as dinâmicas ecológicas ao longo do tempo.

6. Crescimento da ecologia de paisagem (1983): A ecologia de paisagem emergiu como uma


abordagem interdisciplinar para estudar a influência da estrutura espacial na distribuição e
interação das espécies em um determinado ambiente.

Esses marcos históricos destacam momentos fundamentais no desenvolvimento da ecologia


como ciência, incluindo a formulação de conceitos-chave, a consolidação de abordagens
metodológicas e o estabelecimento de redes de pesquisa que impulsionaram o avanço do
conhecimento ecológico.

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