T. Ed Visual
T. Ed Visual
T. Ed Visual
1,
Introdução..................................................................................................................................4
2. Estética....................................................................................................................................5
3. Conclusão..............................................................................................................................15
4. Bibliografia...........................................................................................................................16
Introdução
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Estrutura do Trabalho:
Metodologia do trabalho:
4
Para a realização deste foi usado o método de pesquisa bibliográfica.
2. Estética
7
2.2. Comunicação visual
8
2.2.1 Estudo da Comunicação Visual
Nos estudos de comunicação visual são ensinados variados temas das mais diversas
áreas, tais como a física da luz, anatomia e fisiologia do olho, teorias cognitivas e de
percepção, teorias de cor, psicologia Gestalt, estética, padrões de leitura natural, princípios de
design, semiótica, etc.
Análise de imagem: a interpretação das imagens é subjectiva e compreender a
profundidade do significado, ou ainda dos significados, comunicados por uma imagem requer
uma análise multilateral.
As imagens podem ser analisadas através de muitas perspectivas, um exemplo são
estas seis grandes categorias apresentadas por Paul Martin Leste:
Perspectiva pessoal: quando um espectador tem uma opinião sobre uma imagem
baseada em seus pensamentos próprios. A resposta pessoal depende dos conhecimentos e
valores do espectador individualmente. Isso pode estar por vezes em conflito com os valores
culturais. Além disso, quando uma pessoa visualiza uma imagem com sua perspectiva
pessoal, é difícil faze-la ver a mesma imagem de outras formas/perspectivas.
Perspectiva histórica: uma imagem pode ser influenciada a partir do uso histórico de
uma mídia. Por exemplo: O resultado de usar o computador para editar imagens (por
exemplo, Photoshop) é bastante diferente ao comparar imagens que são feitas e editadas a
mão.
Perspectiva técnica: quando a visão de uma imagem é influenciada pela forma como
é apresentada. O uso correcto da luz, posição e apresentação da imagem pode melhorar a
visão da imagem. Faz com que a imagem pareça melhor do que a realidade que estão
relacionadas com a imagem, o uso de heróis na imagem, etc. São a simbolizarão da imagem.
A perspectiva cultural também pode ser vista como a perspectiva semiótica.
Perspectiva crítica: é quando os espectadores criticam as imagens. Se difere da
perspectiva pessoal pela crítica ser feita em conjunto com os interesses da sociedade.
Educação Visual é uma disciplina que se preocupa com a arte visual e é muito
importante para o aluno e divide-se em dois sectores, a Educação Visual e a Educação
Plástica.
9
“A arte Visual é uma arte bastante ampla, em que abrange qualquer tipo de
representação visual. Outras formas visuais dramáticas costumam ser incluídas em outras
categorias, como teatro, música ou ópera, apesar de não existir fronteira clara. É o caso da arte
corporal e a arte interactiva ou mesmo o cinema e o vídeo.
As artes que normalmente lidam com a visão como o seu meio principal de apreciação são
assim designadas de artes visuais. Por excelência, consideram-se artes visuais as seguintes:
pintura, desenho e gravura. As artes espaciais como a escultura e a arquitectura podem ser
consideradas artes visuais, embora sua matéria-prima não seja a imagem bidimensional.
No que diz respeito à educação plástica, artes plásticas ou belas-artes são as formações
expressivas realizadas utilizando-se de técnicas de produção que manipulam materiais para
construir formas e imagens que revelem uma concepção estética e poética em um dado
momento histórico. O surgimento das artes plásticas está directamente relacionado com a
evolução da espécie humana.
As artes são elementos indispensáveis no desenvolvimento da expressão pessoal, social e
cultural do aluno. São formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção. Elas
perpassam as vidas das pessoas, trazendo novas perspectivas, formas e densidades ao
ambiente e à sociedade em que se vive.
A vivência artística influencia o modo como se aprende, como se comunica e como se
interpretam os significados do quotidiano. Desta forma, contribui para o desenvolvimento de
diferentes competências e reflecte-se no modo como se pensa, no que se pensa e no que se
produz com o pensamento.”1
Importância
1
de educação visual e plástica. Disponível em:
http://trabalhosfeitos.com/ensaios/a-import%C3%A2anica-Da_Educa%C3%7%C3%A3o-
visual-e /655241.html. Acesso em: 21 de Março de 2020.
10
Ao longo das últimas décadas, as orientações nesta área apontam para uma integração, cada
vez mais aprofundada, dos saberes no âmbito das teorias da arte, da estética e da educação.
Destas pesquisas emergiram dados importantes para a compreensão do sujeito como criador e
frutidor. Estas concepções educacionais e artísticas introduziram novas linhas de orientação,
operando mudanças ao nível teórico e prático, na Educação Visual.
O paradigma anterior, fundado na convicção de que a apreciação e a criação artísticas
eram uma questão de sentimento subjectivo, interior, directo e desligado do conhecimento da
compreensão ou da razão, compartimentando o cognitivo - racional e o afectivo - criativo,
teve como reflexo na prática escolar, sobretudo nos primeiros anos de escolaridade, o
entendimento do processo criativo como manifestação espontânea e auto - expressiva, com a
valorização da livre expressão, adiando, consecutivamente, a introdução de conceitos da
comunicação visual, antevendo novos modos de fazer e de ver.
É reconhecido que as práticas educativas, influenciadas pela visão expressionista
referida, têm vindo a ser abandonadas, dando lugar a acções educativas estruturadas, de
acordo com modelos pedagógicos abertos e flexíveis, originando uma ruptura epistemológica,
centrada num novo entendimento sobre o papel das artes visuais no desenvolvimento humano,
integrando três dimensões essenciais: sentir, agir e conhecer.
Este conhecimento evolui com a capacidade que o sujeito tem de utilização de
ferramentas, disponibilizadas pela educação, na realização plástica e na percepção estético -
visual.
Assinale-se, por exemplo, a ideia do desenvolvimento da expressão visual, baseada
num repertório de respostas, em vez de um modelo linear que tem estado patente nas teorias
do desenvolvimento psicológico e artístico. A aquisição gradual de um conjunto diferenciado
de respostas, a desenvolver precocemente, constitui o objectivo do conhecimento na educação
visual.
O desenvolvimento da percepção estética e a produção de objectos plásticos envolve o
entendimento e intervenção numa realidade cultural à qual a escola não deve ser alheia. O
recurso ao método de resolução de problemas, como metodologia para a educação visual, tem
propiciado a valorização de soluções utilitárias imediatas, negligenciando-se, por vezes, a
dimensão estética das propostas. Apesar da importância desta metodologia fundamentada em
diferentes momentos de decisão, pesquisa, experimentação e realização, destaca-se, neste
contexto, a actividade estética nas artes visuais como constitutiva do conhecimento do
Universo Visual, relacionando a percepção estética com a produção de objectos plásticos.
11
A relação entre o Universo Visual e os conteúdos das competências formuladas para a
educação visual pressupõe uma dinâmica propiciadora da capacidade de descoberta, da
dimensão crítica e participativa e da procura da linguagem apropriada à interpretação estética
e artística do Mundo.
13
somente como lazer (BARBOSA, 2006). Por este motivo fica em segundo plano em se
tratando de educação, sendo utilizada como aulas de descanso e diversão neste processo,
quando na verdade possui um forte poder pedagógico quando utilizada de forma a despertar
pensamentos e sentimentos, tanto no professor quanto no aluno.
Nos últimos tempos tem-se visto uma desvalorização ao que se refere ao ensino da arte
no âmbito escolar, principalmente, no que tange o ensino médio. O ministério da educação
propôs através da medida provisória n° 746/2016 uma reforma para esse nível de ensino
alterando o artigo 26 da LDB, fazendo com que a arte deixe de ser obrigatória nos anos finais
da escolarização dos alunos. Para o governo federal o modelo atual de ensino aplicado no
ensino médio é desinteressante. Isso causou uma comoção entre os alunos e professores que
logo se manifestaram contra a proposta. Fica evidente então, que a arte vem sendo
desvalorizada pela própria educação, que deveria ser sua aliada, porém ainda é almejada pelos
alunos que a defendem e profissionais da educação que compartilham a mesma opinião.
A educação deve contemplar a formação do ser por completa, não oferecendo somente
o saber científico, mas a aprendizagem do intelecto sentimental que o levará ao senso crítico e
emocional. O desenvolvimento de emoções e sentimento também deve estar inserido no
quotidiano escolar, se fazendo importante para o desenvolvimento cognitivo do aluno em
relação à formação de opinião.
É possível listar possibilidade do uso da arte como metodologia de ensino e
possibilidades de abordagens tais como; mobiliza e seduz com facilidade, chamando sua
atenção para determinados assuntos, possibilita a abordagem de temas polémicos, permite o
questionamento de padrões já estabelecidos, desenvolve o trabalho em grupo e o respeito á
forma de pensar do outro, permite contacto com manifestações culturais, tanto do aluno
quanto de outras localidades. Todas essas possibilidades de trabalho com a arte podem ser
desenvolvidas de forma lúdica, levando o indivíduo a expressar, por vezes sem mesmo
perceber, tudo o que não faria de forma natural (VILAÇA 2012).
14
3. Conclusão
15
4. Bibliografia
16