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R Chambouleyron - Tráfico em Fragmentos

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Tráfico em fragmentos.

Comércio de
escravizados nos
registros de saída da
alfândega da Casa da
Rafael Chambouleyron Índia
Universidade Federal do Pará
(UFPA), Belém, PA, Brasil.
rafaelch@ufpa.br
https://orcid.org/0000-0003-1150-
5912 Slave Trade in Fragments.
The Commerce of Enslaved
People in the Casa da
Índia's Customs Departure
Registers

Resumo: Este texto tem como objetivo


apresentar os dados dos registros de saída da
Casa da Índia que revelam o comércio de
escravizados, saindo de Portugal para várias
conquistas. O material permite refletir sobre o
lugar de Portugal e, particularmente, de Lisboa,
como local de comercialização de escravizados
para o ultramar.
Palavras-chave: Portugal; Tráfico de escravizados;
Alfândega; Século XVIII.

Abstract: This text presents the data from the


outbound records of the Casa da Índia (Lisbon
customs), which reveal the trade of enslaved
individuals leaving Portugal for various overseas
Portuguese territories. The material allows us to
assess Portugal's role, mainly Lisbon, as a place
for the commercialization of enslaved people
overseas.
Keywords: Portugal; Enslaved trade; Customs;
Eighteenth Century.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 1


A presente transcrição tem como objetivo chamar a atenção para um
conjunto documental que, ao que parece, ainda não tem sido
devidamente explorado pela historiografia que trata do comércio de
escravizados no quadro do mundo português1. Trata-se de registros
individualizados de escravizados enviados de Lisboa para diversas
conquistas, que se encontram anotados nos livros de “Receita por
saída” da Casa da Índia (Alfândega de Lisboa), fundo Erário Régio, do
acervo do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)2.
Esses livros registram o pagamento de imposição de 4% à
Mesa do Consulado de inúmeros gêneros saindo de Portugal para
outras nações europeias e, igualmente, para portos das ilhas
atlânticas e conquistas portuguesas na América, África e Ásia. Essa
série documental, que cobre sistematicamente os anos de 1748 a
1834 (há ainda um volume para o ano de 1744), contém pouco mais
de 550 livros, de tamanho variado, de enorme interesse para a
compreensão do comércio do reino com a Europa e o ultramar.
Neles, encontramos os gêneros produzidos em Portugal ou
reexportados a partir de Lisboa3, com indicação das seguintes
informações: os negociantes envolvidos, as naus em que esses
gêneros eram embarcados, os próprios produtos, com sua devida
quantidade e às vezes peso (ainda que, eventualmente, com
informações incompletas), seus valores e o montante da respectiva
imposição.
Assim, nos registros constam os nomes de escravizados, os
indivíduos que os negociavam (possivelmente, ou seus senhores e/ou
gente que fazia pequenos negócios, talvez; pela informação existente
é difícil saber), o destino, a embarcação e seu valor fixo (pois não há
variação, pelo menos nos anos consultados). Essas informações estão
registradas em meio a carregamentos de dezenas de gêneros, como
sene, cacau, presuntos, bacalhau, tachos de cobre, tecidos variados,
entre diversos outros.
Isso torna a compilação dessas informações bastante difícil,
porque extremamente fragmentada. Porém, por um lado, possibilita
deixar mais claro o próprio reino como lugar de entrada e saída de
escravizados africanos, portanto, de seu comércio. De outro lado,
ainda que o número de pessoas escravizadas envolvidas seja
fragmentado ao longo da documentação, não nos parece nada
negligenciável, já que estamos falando, para o ano de 1750, que
listamos aqui, de um total de 173 pessoas. Para um período um
pouco posterior (1756-1763), Filipa Ribeiro Silva estimou uma média
anual de desembarques de escravizados em Lisboa, entre 90 e 100

1
O autor agradece as sugestões de Roquinaldo Ferreira, Gustavo Acioli Lopes,
Alexandre Pelegrino e Oscar de la Torre. A pesquisa foi possível graças ao apoio do
CNPq. O autor agradece igualmente a Frederik Matos pelo trabalho conjunto no
fundo da Casa da Índia.
2
Código de referência: PT/TT/ER/A-C-B/002.
3
No caso de produtos das conquistas, excetua-se o açúcar e, a partir de
determinado momento, o tabaco e o pau-brasil.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 2


indivíduos, a partir dos dados disponíveis, embora provavelmente
incompletos (sem contar os desembarques clandestinos). Como
lembra a autora, esses dados, inclusive para períodos anteriores,
reforçam a ideia de que o “comércio de escravizados na Europa não
foi marginal, nem o foi a presença de escravizados entre os europeus,
particularmente entre a população portuguesa”4.
Aliás, outra documentação alfandegária, desta vez dos livros de
portagem e redizima do bispado do Porto, revela, inclusive, o envio
de várias pessoas escravizadas dessa cidade para Gênova, em finais
do século XVII. Foi o caso, em 1683, de Baltasar, Maria, Pedro e
Graça (Gracia), embarcados por José Maria Rosso, que os havia
comprado a Bernardo Rodrigues, Baltasar dos Reis, Francisco Álvares
de Araújo e Antônio Henriques, respectivamente5. Em 1686, uma
“negra” de nome não informado, de 15 anos de idade, e “um negro
por nome Luís” (este também embarcado por conta de José Maria
Rosso)6. Em 1687, a “negra” Poliana e o “moleque” Domingos,
enviados por José Bezerra Peixoto. No ano seguinte, a “negra” Maria,
de 15 anos, embarcada por Antônio Coelho de Carvalho, junto com
outra carga (duas caixas de açúcar branco e 40 arrobas de pau cravo
do Maranhão)7. E, finalmente, em 1689, enviados por Francisco
Álvares Mendes, por conta de outra pessoa, um carregamento
considerável de vários produtos, ao final do qual declarava também
“dois negros e uma negra, cada um deles com 20 anos”8.
A documentação transcrita adiante corrobora com a perspectiva
de Filipa Silva e revela a importância dos registros de alfândega para
compreender a centralidade da escravidão africana e do comércio de
escravizados no reino9. Como destaca Didier Lahon, em artigo sobre

4
Filipa Ribeiro Silva. “Il commercio di schiavi nell’Europa sud-occidentale a metà
del XVIII secolo: uno sguardo sull’importazione di ‘Negri da India, Cacheo, Angola e
Brasile a Lisbona’”, in: Simonetta Cavaciocchi (ed.). Schiavitù e servaggio
nell’economia europea. Secc. XI-XVIII. Firenze: Firenze University Press, 2014,
pp.497 e 499. Para um balanço sobre a historiografia da presença africana em
Portugal, ver: Jorge Fonseca. “A historiografia sobre os escravos em Portugal”.
Cultura, 33 (2014). doi: https://doi.org/10.4000/cultura.2422.
5
Arquivo Distrital do Porto, Portagem e Redízima, livro K/14/1/2 – 171, f. 236v.
6
Idem, livro K/26/1/6 – 31.173, f. 45v.
7
Idem, livro K/14/1/2 – 175, f. 44v. Neste livro, consta também um embarque de
“um negro para Galiza, por nome Manuel, que comprou a Batista de Sousa por 30
mil réis”, por conta de Domingos Antônio do Outeiro. Idem, f. 275.
8
Arquivo Distrital do Porto, Portagem e Redízima, livro K/26/1/6 - 32.177, f. 31. A
carga era a seguinte: 80 caixas de açúcar branco, 41 rolos de tabaco encourado,
com 1.218,5 arrobas, 130 paneiros de cravo do Maranhão, com 127 arrobas,
quatro arrobas de confeitos e marmelada e 14 sacos de grãos com 70 alqueires.
9
Ver a referência ao registro de entradas de escravizados na alfândega de Funchal.
Selina Patel Nascimento. “Female Captive Mobilities and the ‘Countervoyage’ in the
Luso-Atlantic World”. Slavery & Abolition, 44-3 (2023), pp. 548-550. Para um
panorama mais amplo, ver: Bernard Vincent. “L’esclavage dans la Péninsule
ibérique à l’époque moderne”, in: Myriam Cottias; Elisabeth Cunin; António de A.
Mendes (ed.). Les traites et les esclavages ; Perspectives historiques et
contemporaines. Paris: Karthala/Ciresc, 2013, pp. 67-75.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 3


a circulação de escravizados e libertos entre Lisboa e o Grão-Pará e
Maranhão, houve um “fluxo regular de entradas e saídas de escravos”
que não deve ser confundido com o que ele denomina de “comércio
negreiro clássico”10. Parece, justamente, o caso dos registros da Casa
da Índia. Eles reforçam a conclusão de Filipa Ribeiro Silva de que o
comércio de escravizados não era somente exclusividade dos grandes
negociantes, mas envolvia igualmente, interesses de diversos
indivíduos no interior da sociedade portuguesa de então11. É notável,
a propósito, que, excetuando alguns casos, os nomes dos
comerciantes/ proprietários envolvidos – e das envolvidas, porque há
mulheres também – não se repitam nos registros.
Dada o ingente trabalho que essa documentação enseja,
optamos aqui por transcrever as informações relativas a escravizadas
e escravizados presentes em quatro livros, referentes apenas ao ano
de 1750.12 Esperamos que essas informações animem pesquisadoras
e pesquisadores que se dedicam ao tema do tráfico transatlântico de
escravizados a aprofundar o trabalho com esse material. Embora as
informações estejam dispersas entre tantos outros registros, a rigor,
o trabalho é facilitado pelo fato de que os valores pagos são fixos13.
Portanto, aquela ou aquele que se dispuser a buscar esses dados,
pode se guiar pelos números registrados à margem direita de cada
fólio, que indicam o pagamento da taxa, no valor de 2.400 réis ou
seus múltiplos (quando se tratava de mais de um escravizado, o que
ocorria às vezes). Mostramos duas imagens desses registros abaixo,
para fins de exemplificação.

Fonte: ANTT, Alfândega de Lisboa, Casa da Índia, livro 41 (1750), f. 237.


Foto do autor

10
Didier Lahon. “Eles vão, eles vêm. Escravos e libertos negros entre Lisboa e o
Grão-Pará e Maranhão (séc. XVII-XIX)”. Revista Estudos Amazônicos, VI-1 (2011),
p. 83. Ver também a recente discussão feita por Selina Nascimento, a respeito da
“contra-viagem” de escravizados da América em direção da Europa. Nascimento.
“Female Captive Mobilities and the ‘Countervoyage’ in the Luso-Atlantic World”.
11
Filipa Ribeiro Silva. “Il commercio di schiavi nell’Europa sud-occidentale”, p. 521.
12
Para 1748, outro ano que também pesquisamos, foram 153 pessoas escravizadas
embarcadas a partir de Lisboa. Os principais destinos, como em 1750, foram o Rio
de Janeiro (45,7% dos indivíduos) e o Maranhão (17,6% dos indivíduos). ANTT,
Alfândega de Lisboa, Casa da Índia, livros 4, 3, 1 e 2 (1748).
13
Em 1748, constatamos, contudo, uma exceção, visto que Pedro Jácome Raposo
enviava para a ilha da Madeira uma “escrava, sua cria e outra”, o que nesses
registros indicava o envio de outra carga, não identificada. Por essa razão, os
direitos pagos, que deveriam somar 4.800 réis, chegaram a 6.684 réis.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 4


Fonte: ANTT, Alfândega de Lisboa, Casa da Índia, livro 169 (1750), f. 14v.
Foto do autor

As datas precisas dos registros, infelizmente, não estão


necessariamente próximas e devem ser muitas vezes buscadas nas
páginas anteriores a eles. Por isso, optamos por apontar apenas o
mês do registro. Como dissemos, os dados contêm o nome do
proprietário (e/ou negociante), o destino, a embarcação, o nome ou,
às vezes, apenas a menção à pessoa escravizada, o valor fixado em
60 mil réis e a correspondente taxa de 2.400 réis (4%), referente ao
Consulado.
Como se trata de registros alfandegários dispersos em um
conjunto documental mais amplo, optamos por atualizar a grafia.

Quantidade de escravizados e locais de destino (1750)


Meses
Destino
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Total

Bahia 5 5 2 12

Pernambuco 5 1 6 12

Rio de Janeiro 4 4 31 36 75

Maranhão 29 10 14 53

Paraíba 1 1

Índia 1 1

Madeira 1 1

Angola 1 1 1 3

Benguela 2 2

Cádiz 1 1

América 1 1

A bordo da nau 2 2

Faial 1 3 4

Norte 1 1

NI 1 2 1 4

Total 9 1 38 10 15 6 1 7 1 5 40 40 173

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 5


Referências

FONSECA, Jorge. “A historiografia sobre os escravos em Portugal”. Cultura, 33


(2014). doi: https://doi.org/10.4000/cultura.2422
LAHON, Didier. “Eles vão, eles vêm. Escravos e libertos negros entre Lisboa e o
Grão-Pará e Maranhão (séc. XVII-XIX)”. Revista Estudos Amazônicos, VI-1
(2011), pp. 70-99.
NASCIMENTO, Selina Patel. “Female Captive Mobilities and the ‘Countervoyage’ in
the Luso-Atlantic World”. Slavery & Abolition, 44-3 (2023), pp. 538-558.
SILVA, Filipa Ribeiro. “Il commercio di schiavi nell’Europa sud-occidentale a metà
del XVIII secolo: uno sguardo sull’importazione di ‘Negri da India, Cacheo, Angola
e Brasile a Lisbona’”, in: CAVACIOCCHI, Simonetta (ed.). Schiavitù e servaggio
nell’economia europea. Secc. XI-XVIII. Firenze: Firenze University Press, 2014,
pp. 487-521.
VINCENT, Bernard. “L’esclavage dans la Péninsule ibérique à l’époque moderne”, in:
COTTIAS, Myriam; CUNIN, Elisabeth; MENDES, António de A. (ed.). Les traites et
les esclavages ; Perspectives historiques et contemporaines. Paris:
Karthala/Ciresc, 2013, pp. 67-75.

Recebido em: 9 de fevereiro de 2024.


Aprovado em: 05 de abril de 2024.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 6


ANTT, Alfândega de Lisboa, Casa da Índia, livro 41 (1750), 297 fols.
Código de referência: PT/TT/ER/A-C-B/002/0009

Mês de janeiro

1. [fol. 10v] João Apolinario Pinheiro, para a Bahia, na nau de Licença, um


preto João. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
2. [fol. 12] Custódio de Araújo, para a Bahia, na nau de Licença, um
escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
3. [fol. 14] Antônio José da Gama, para a Bahia, na dita nau [Nau de
Licença], um escravo por nome Joaquim. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
4. [fol. 15] O padre Miguel […] […] para a Bahia, na nau de Licença, um
escravo Manuel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
5. [fol. 24v] Manuel Rodrigues [Pontes] para o Rio, na nau [Netuno], um
negro Diogo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
6. [fol. 25v] Manuel dos Santos Fialho, para a Bahia, na nau de Licença,
um moleque Calisto. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
7. [fol. 32v] José da Silva Condeixas, para o Rio, no dito navio [Nogueira],
um preto por nome [Igidras]. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
8. [fol. 33] Cristóvão Hac, para o Rio, na nau dita [Nogueira], um preto
[Sepio]. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
9. [fol. 39] O sargento-mor Francisco Ribeiro, para o Rio, na nau
[Nogueira] Grande, um escravo Felipe. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.

Mês de fevereiro

10. [fol. 91v] José Antônio, para a Madeira, no […] […], um escravo
[Marçal]. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Mês de março

11. [fol. 151v] Carrego em receita dois mil e quatrocentos […] de um


escravo, de que havia dado fiança João da Silva […], pelo não apresentar
[…].
12. [fol. 156] Luís José da Silva, para Benguela, no [Pingue] Nossa
Senhora do Bom Sucesso, dois escravos. Cento e vinte mil. Quatro mil e
oitocentos.
13. [fol. 173] O Doutor Felipe Camelo de Brito, para o Maranhão, na nau
Nossa Senhora da Conceição, dois escravos. Cento e vinte mil. Quatro mil e
oitocentos.
14. [fol. 212] Pedro de Sousa, para o Maranhão, no navio Divina
Providência, um escravo por nome Alexandre. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
15. [fol. 226] Fernando de Góis de Matos, para o Maranhão, navio [sic]
um negro nome [Gonçalo]. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 7


16. [fol. 227v] João Pinheiro […], para o Maranhão, nau Nossa Senhora
do Carmo e São José, um escravo nome Vicente. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
17. [fol. 227v] Domingos da Costa, para o Maranhão, [sem nome da
nau], um escravo por nome José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
18. [fol. 230v] Bento José Alves, para o Maranhão, nau Nossa Senhora
do Carmo, um preto. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
19. [fol. 232] Antônio Ferreira Lima, para o Maranhão, nau Nossa
Senhora do Carmo, um escravo João. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
20. [fol. 232v] Domingos Cristóvão, para o [Maranhão], nau Nossa
Senhora de [Pilar], uma escrava. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
21. [fol. 233v] Maria Teresa, para o Maranhão, nau Nossa Senhora do
Monte do Carmo, um moleque por nome Tomás. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
22. [fol. 234] O desembargador [Francisco] Pereira da Costa, para o
Maranhão, no navio São José e Santo Antônio, um escravo. Sessenta mil.
Dois mil e quatrocentos.
23. [fol. 234v] José Gomes da Costa, para o Maranhão, navio Madre de
Deus, um escravo por nome Benedito. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
24. [fol. 235] Francisco Xavier [César] para Angola, na galera Bom Jesus
de [Bouças] e Nossa Senhora da Conceição, um escravo. Sessenta mil. Dois
mil e quatrocentos.
25. [fol. 236] Maria Batista, para o Maranhão, no navio Nossa Senhora
da Conceição, uma escrava por nome Luiza. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
26. [fol. 236] O doutor Antônio Aires Veloso, para Pernambuco, no navio
[sic], um escravo por nome José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
27. [fol. 237] O padre João de Macedo, para o Maranhão, navio Santo
Antônio e Almas, uma escrava e dois escravos. Cento e oitenta mil. Sete mil
e duzentos.
28. [fol. 237v] O cônego Felipe Joaquim de Queirós, para o Maranhão, no
navio Madre de Deus, uma escrava da Índia Martinha. Sessenta mil. Dois
mil e quatrocentos.
29. [fol. 239v] Baltasar da Costa Machado, para o Maranhão, no navio
Madre de Deus, uma escrava por nome Isabel. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
30. [fol. 240] Antônio Ferreira, para o Maranhão, nau Nossa Senhora do
Pilar, três escravos. Cento e oitenta mil. Sete mil e duzentos.
31. [fol. 240] Antônio da Silva de Carvalho, para o Maranhão, nau Nossa
Senhora do Pilar, um escravo por nome Manoel. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
32. [fol. 240v] O doutor José Manuel de Oliveira Pinto, para o Maranhão,
no navio Nossa Senhora do Carmo, um escravo por nome Antônio. Sessenta
mil. Dois mil e quatrocentos.
33. [fol. 240v] Manuel Lopes Antunes, para o Maranhão, no navio Santo
Antônio e Almas, um preto por nome Henrique. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
34. [fol. 241] Ele [João da Silva Ledo] mais, para o Maranhão, no dito
navio [Divina Providência], um escravo por nome Inácio. Sessenta mil. Dois
mil e quatrocentos.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 8


35. [fol. 241v] José Rodrigues […], para o Maranhão, no navio São João
e São José, um preto por nome José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
36. [fol. 242v] Ele [capitão Antônio da Silva Setúbal] mais para
Pernambuco, no dito navio [Nossa Senhora do Bom Sucesso], quatro
escravos. Duzentos e quarenta mil. Nove mil e seiscentos.

Mês de abril

37. [fol. 245] O capitão Antônio José Saldanha, para o Maranhão, no


navio Santo Antônio e Almas, um escravo por nome Franco. Sessenta mil.
Dois mil e quatrocentos.
38. [fol. 248] Jacinto Batista, para o Maranhão, no navio São José, uma
escrava por nome Isabel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
39. [fol. 248v] O padre Felipe Rodrigues, para o Maranhão, navio [sic],
um escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
40. [fol. 249] José [Marques], para o Maranhão, no navio Madre de Deus,
um escravo Domingos. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
41. [fol. 249] José Apolinário, para o Maranhão, nau Madre de Deus, um
moleque João. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
42. [fol. 249v] Jacinto Monteiro Pinto, para o Maranhão, na nau Madre de
Deus, um escravo, por nome Luís. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
43. [fol. 249v] João Esteves Souto, para o Maranhão, navio Nossa
Senhora da Conceição, uma escrava por nome [Francisca]. Sessenta mil.
Dois mil e quatrocentos.
44. [fol. 250] Roque […], para o Maranhão, no navio Santo Antônio e
Almas, um escravo por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
45. [fol. 250] O capitão Rodrigo Dias, para o Maranhão, navio [sic] um
negro nome [Lima]. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
46. [fol. 250] Antônio Carvalho, para o Maranhão, navio [sic] um escravo
por nome José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

ANTT, Alfândega de Lisboa, Casa da Índia, livro 30 (1750), 293 fols.


Código de referência: PT/TT/ER/A-C-B/002/0010

Mês de maio

47. [fol. 3] O sargento-mor Mateus [Valente] do [Couto], para o


Maranhão, na galera [da Praça], uma escrava [Rosa]. Sessenta mil. Dois
mil e quatrocentos.
48. [fol. 9] Manuel Ferreira, para o Maranhão, na nau São José, um
escravo Ventura. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
49. [fol. 9] O doutor Antônio de Azevedo Coutinho, para o Maranhão, na
galera dita [São José], um escravo Manuel. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
50. [fol. 17] Manuel Lopes, para o Maranhão, na dita nau [São José], um
escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 9


51. [fol. 17v] José da Mata, para o Maranhão, no navio São José e Santo
Antônio, uma escrava por nome Josefa. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
52. [fol. 18v] Antônio Gomes Ferreira, para o Maranhão, no corsário São
José, um preto Ventura. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
53. [fol. 19v] Bento Afonso, para o Maranhão, na nau São José, dois
escravos. Cento e vinte mil. Quatro mil e oitocentos.
54. [fol. 21] O padre João de Macedo, para o Maranhão, na nau São
José, uma escrava Ana. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
55. [fol. 23] O capitão Estêvão José de Almeida, para o Maranhão, na
galera São José e Santa Ana, um escravo por nome Diogo. Sessenta mil.
Dois mil e quatrocentos.
56. [fol. 27v] O cônego Antônio da Silva Rego, para o Maranhão, na nau
São José, um escravo por nome João. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
57. [fol. 27v] João Pedro de Castro, para o Maranhão, na nau São José,
um escravo por nome João. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
58. [fol. 28] O ilustríssimo e excelentíssimo Conde de Castelo Melhor,
para o Maranhão, na nau São José, um preto Luís. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
59. [fol. 28v] José Gomes, para o Maranhão, na nau São José, um preto.
Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
60. [fol. 29] Ele [Pedro […]] mais, para Cádiz, na dita nau [Paquete de
Lisboa], uma preta por nome Maria. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Mês de junho

61. [fol. 55v] João da Costa Soares, para Pernambuco, na galera […], um
negro por nome José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
62. [fol. 61v] Feliciano Velho, para América, no navio São José, digo,
Santiago, uma escrava. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
63. [fol. 64] João Rodrigues [Vale], para bordo da nau Santiago, um
preto Antônio. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
64. [fol. 64] Manuel Pedro da Silva, um mulato Francisco. Sessenta mil.
Dois mil e quatrocentos.
65. [fol. 66v] O ilustríssimo e excelentíssimo Conde de Castelo Melhor,
um escravo Luís. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos. [acima: nau
Santiago]
66. [fol. 66v] Ambrósio Delfim, para a dita [nau Santiago], um escravo.
Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Mês de julho

67. [fol. 70] Gaspar Correia Fróis, para Índia, uma escrava. Sessenta mil.
Dois mil e quatrocentos.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 10


Mês de agosto

68. [fol. 98] José Freitas Souto, para Pernambuco, no navio Senhora da
Atalaia, um escravo João. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
69. [fol. 137] Inácio Quaresma, para [Pernambuco] na nau São João
Batista, um preto por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
70. [fol. 165v] O capitão Antônio de Sousa Matinho, para Pernambuco,
no navio São João Batista, um moleque por nome Miguel. Sessenta mil.
Dois mil e quatrocentos.
71. [fol. 167] Miguel [Lobão] Carneiro, para Pernambuco, no navio Santo
Antônio […] de Piedade, um escravo por nome Luís, digo, Francisco.
Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
72. [fol. 170] Antônio de Azevedo Alves, para Pernambuco, na nau […]
da Piedade, um moleque Vicente. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
73. [fol. 180v] Dona Dionísia, para Pernambuco, na nau São João
Batista, um escravo Pedro. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
74. [fol. 181] O doutor José Teodoro de Lima Duarte, para a Paraíba, no
navio Nossa Senhora do Livramento, uma escrava por nome Rita. Sessenta
mil. Dois mil e quatrocentos.

Mês de setembro

75. [fol. 217] O padre João de Aguiar Peixoto, para a ilha [do Faial14], no
navio Catarina, um moleque por nome João. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.

Mês de outubro

76. [fol. 269] O capitão João Ferreira, para Angola, na nau Nossa
Senhora dos Remédios, um escravo Marcel. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
77. [fol. 290v] O capitão Antônio da [Ponte] Lisboa, para o Rio, nau São
José, três escravos em que entra uma cria. Cento e oitenta mil. Sete mil e
duzentos.

ANTT, Alfândega de Lisboa, Casa da Índia, livro 213 (1750), 297 fols.
Código de referência: PT/TT/ER/A-C-B/002/0011

Mês de outubro

78. [fol. 33] Eusébio Gomes, para o Rio, na nau Santa Ana, um escravo
por nome José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

14
No registro anterior o mesmo religioso envia peças de baeta para a ilha do Faial
no mesmo navio.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 11


Mês de novembro

79. [fol. 46v] Manuel [do Couto] […] para o Rio, na nau N [sic], um
escravo Manuel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
80. [fol. 87] O padre Antônio José de Souto, para o Rio, na nau Senhora
do Bom Despacho, um escravo por nome Joaquim. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
81. [fol. 102] O doutor Luís João dos Santos, para o Rio, na nau N. [sic]
um escravo João. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
82. [fol. 126] Cristóvão de Almeida, para o Rio, na nau Senhora dos
Prazeres, um preto Inácio. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
83. [fol. 136v] José Apolinário, para a Bahia, na nau Bom […], dois
escravos Antônio e João. Cento e vinte mil. Quatro mil e oitocentos.
84. [fol. 140] Dona Antônia Maria do Sacramento, para a Bahia, na nau
Campelos, dois escravos, Francisco e Luzia. Cento e vinte mil. Quatro mil e
oitocentos.
85. [fol. 162] Manuel Gonçalves Franco, para o [Rio] na nau Santa Rosa,
um moleque [Romão]. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
86. [fol. 178v] O padre frei Pedro de São Paulo, para a Bahia, na nau
Campelos, um escravo por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
87. [fol. 183] José Carlos Vieira, para o Rio na nau Santa Rosa, quatro
escravos. Duzentos e quarenta mil. Nove mil e seiscentos.
88. [fol. 191] O padre Antônio Gracia da Rosa, para a ilha do Faial, três
escravos, José, Antônio e João. Cento e oitenta mil. Sete mil e duzentos.
89. [fol. 194] O padre Marcos Gomes Ribeiro, para o Rio, na nau Santa
Ana, um mulato por nome João e outros. Cento e oitenta mil. Sete mil e
duzentos.
90. [fol. 194v] Ele mais [padre Marcos Gomes Ribeiro], [duas pretas,
Brízida] e [Maria]. Cento e vinte mil. Quatro mil e oitocentos.
91. [fol. 194v] Ambrósio de Araújo Silva, para o Rio, na nau São João de
Deus, uma escrava por nome Vicência. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
92. [fol. 201] O padre Marcos Gomes Ribeiro, para o Rio, na nau São
Francisco Xavier, um escravo por nome João. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
93. [fol. 201v] [Davin Quinquo] para o […] nau [Nosso] Bom Jesus de
[Bouças], um escravo por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
94. [fol. 209v] Antônio Ramalho Lisboa, para o Rio, na nau […], um preto
por nome Simão. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
95. [fol. 213] O doutor Manuel Gonçalves [Costa], para o Rio, na nau
[…], uma escrava […]. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
96. [fol. 217v] Bernardo Gomes da Costa, para o Rio, na nau [Bom
Despacho], um escravo por nome Jonas. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
97. [fol. 223] Manuel Rodrigues Pontes, para o Rio, na nau Santa Rosa,
um escravo por nome Bernardo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
98. [fol. 226] Pedro da Costa Gonçalves, para o Rio, na nau Candeias,
um escravo por nome José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 12


99. [fol. 227] [Quitéria] Maria [Caetano], para o Rio, na nau Nossa
Senhora dos Prazeres, uma escrava por nome Páscoa. Sessenta mil. Dois
mil e quatrocentos.
100. [fol. 231] O doutor Francisco [Pereira da] Costa, para o [Rio], na nau
Estrela, um escravo Manuel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
101. [fol. 232v] Dom José de [Tuar], para o Rio, na nau Estrela, uma
escrava. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
102. [fol. 232v] O [cônego] Pedro da Silva, para o Rio, Estrela, uma preta.
Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
103. [fol. 234v] Manuel de Jesus da Costa, para o Rio, na nau Nossa
Senhora da Conceição, um preto por nome [Antônio]. Sessenta mil. Dois mil
e quatrocentos.
104. [fol. 246v] O capitão João Xavier Teles, para o Rio, na nau Estrela,
um escravo por nome João. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
105. [fol. 251v] Ele [Marcelino Reis] mais, para o Rio, na nau Senhora do
Ó, um escravo Francisco. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
106. [fol. 253] […] Maria de Assunção, para o Rio, na nau Senhora da
Conceição, uma escrava. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
107. [fol. 254v] João Apolinário Pinheiro, para o Rio, nau Fortaleza, um
escravo Lázaro. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
108. [fol. 256v] O doutor Mateus Nunes, para o Rio, na nau Estrela, um
mulato Paulo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
109. [fol. 260] O doutor Marcos Monteiro de Vasconcelos, para o Rio, na
nau Senhora das Candeias, um escravo Luís. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
110. [fol. 260v] Francisco da […] e [Mota], para o Rio, na nau de
[Guerra], um escravo Tomé. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Mês de dezembro

111. [fol. 261v] Manuel Fernandes Cruz, para o Rio, na nau […], um
escravo por nome Domingos. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
112. [fol. 262] José Gonçalves Pena, para o Rio, na nau Bom Jesus de
[Bouças], uma moleca Josefa. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
113. [fol. 264] O doutor Jacinto Monteiro Pinto de Sousa, para o Rio, na
nau Estrela, duas escravas. Cento e vinte mil. Quatro mil e oitocentos.
114. [fol. 269] Maximiliano da Silva, para o Rio, na nau Nossa Senhora do
Ó, uma escrava. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
115. [fol. 271] José de Magalhães Ribeiro, para o Rio, na nau […], dois
escravos. Cento e vinte mil. Quatro mil e oitocentos.
116. [fol. 272] Antônio Caetano de Sousa, para o Rio, na nau São José,
um escravo por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
117. [fol. 276v] O capitão [Antônio] de Pontes, para o Rio, na nau São
José, um escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
118. [fol. 280v] O capitão Francisco Dias leal, para o Rio, no navio
Dragão, um escravo por nome Caetano. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
119. [fol. 280v] O [doutor] corregedor de [Moreira], para o […], no navio
Dragão, um escravo por nome Inácio. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 13


120. [fol. 282] Policarpo José Machado, para o Rio, na nau Bom Jesus de
[Bouças], um escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
121. [fol. 283] Sancho de Andrade, para o Rio, na nau Capitã, um
escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
122. [fol. 284] O padre Joaquim de Almeida, para o Rio, na nau Estrela,
um escravo José. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
123. [fol. 287] Caetano José, para o Rio, na nau de guerra, um escravo
por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
124. [fol. 288] José Correia, para o Rio, no navio Nossa Senhora da
Conceição, um escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
125. [fol. 291v] O padre Marcos Gomes Ribeiro, para o Rio, na nau dita
[?], uma escrava por nome Catarina. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
126. José Teixeira, para o Rio, na nau Candeias, um escravo por nome
Caetano. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

ANTT, Alfândega de Lisboa, Casa da Índia, livro 169 (1750), 60 fols.


Código de referência: PT/TT/ER/A-C-B/002/0012

Mês de dezembro

127. [fol. 2v] Manuel Pestana, para o Rio, no navio Nossa Senhora do Bom
Despacho, um moleque por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e
quatrocentos.
128. [fol. 3] José Gomes de Rosas, para a Bahia, na nau Fortaleza, um
escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
129. [fol. 4v] João Pereira de Aguiar, para o Rio, na nau Fortaleza, um
escravo Manuel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
130. [fol. 5] João de Lima Viana, para o Rio, na nau Senhora da
Conceição, um escravo Gonçalo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
131. [fol. 5v] Antônio Machado Lisboa, para o Rio, na nau [Campelos], um
escravo Manuel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
132. [fol. 5v] O capitão José […], para a Bahia, na nau da Licença, um
escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
133. [fol. 6v] Manuel da Silva Ferreira, para o Rio, na Nossa Senhora da
Conceição, um escravo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
134. [fol. 7] Diogo […] Cardoso, para o Rio, […], um escravo. Sessenta
mil. Dois mil e quatrocentos.
135. [fol. 7v] […] Hofeman, para o Rio, nau Senhora do Bom Despacho,
um mulato Narciso. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
136. [fol. 8v] Antônio José Pato, para o Rio, na nau Campelos, um escravo
Manuel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
137. [fol. 11] Tomás Brás, para o Rio, na nau Candeias, um escravo José.
Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
138. [fol. 12] Pedro Fernandes da Silva, para o Rio, nau Nossa Senhora da
Conceição, um preto Geraldo. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
139. [fol. 13v] Manuel […] de [Castro], para o Rio, nau Nossa Senhora das
Candeias, uma escrava Josefa. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

Revista de fontes, v. 11, n. 20 – Guarulhos, jul. de 2024 – ISSN 2359-2648 14


140. [fol. 14] Ele [doutor José […] da Costa] mais, para o Rio, na nau
Rosa, um escravo por nome Antônio. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
141. [fol. 14v] Inácio [Reina] de Sousa, para o Rio, na nau [São José] e
João de Deus, uma escrava Ana. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
142. [fol. 15] […] […], para o Rio, na nau […], um escravo Brás. Sessenta
mil. Dois mil e quatrocentos.
143. [fol. 16] Manuel de Jesus, para Angola, no navio Senhora dos
Remédios, um escravo Sebastião. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
144. [fol. 17] Roberto [Roxem], para o Rio, na nau Fortaleza, um escravo
Francisco. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
145. [fol. 17] José Batista Seixas, para o Rio, na nau São José, uma
escrava. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.
146. [fol. 18v] Antônio de Almeida da Silva, para o Rio, na nau São José,
uma negra Isabel. Sessenta mil. Dois mil e quatrocentos.

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