A Batalha de Gogue e Magogue U Thomas Icepdf
A Batalha de Gogue e Magogue U Thomas Icepdf
A Batalha de Gogue e Magogue U Thomas Icepdf
A BATALHA DE
GOGUE E MAGOGUE
UMA INTERPRETAÇÃO DE
EZEQUIEL 38 & 39
EBOOK - 1ª EDIÇÃO - 2015
Traduzido do original em inglês: “An Interpretation
Interp retation of Ezekie
Ezekiell 38 &
39”- Série de Artigos Pre-Trib Research Center
El Cajon, CA 92021
92 021 – EU
EUA.
A.
Tradução: Jamil Abdalla Filh
Filhoo Revisão: Sé
Sérgio
rgio Homen
Homeni,i, IIone
one Haake,
Célia Korzanowski Edição: Arthur Reinke
Capa e Layout: Roberto Reinke Passagens da Escritura segundo a
versã
versãoo Alm
Almeid
eidaa Revis
Revisada
ada e Atualizada
tualizada – (SBB),
(SBB), exce
exceto
to quando
quando
indicado em contrário: Nova Versão Internacional - NVI, Almeida
Corrigida e Revisada Fiel – ACF ou Almeida Revista e Corrigida –
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íngua portuguesa.
Copyright 2015 Actual Edições
Ebook ISBN
ISBN - 978-85-7720-113-6
978-85-7720 -113-6
R. Erechim, 978 – B. Nonoai
90830-000 – PORTO ALEGRE – RS/Brasil Fones (51) 3241-5050 e
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.br
ÍNDICE
ÍN DICE
Introdução
Introdução
1. Real ou Apenas Imaginário?
Imaginário?
2. Ez
Ezeq
equi
uiel
el 38.1-2
38.1 -2
3. Ez
Ezeq
equiel
uiel 38.2
4. Ez
Ezeq
equiel
uiel 38.2 (cont.
(cont. 1)
5. Ez
Ezeq
equiel
uiel 38.2 (cont.
(cont. 2)
6. Ez
Ezeq
equi
uiel
el 38.2-4
38.2 -4
7. Ez
Ezeq
equiel
uiel 38.4
8. Ez
Ezeq
equi
uiel
el 38.4 (cont.)
( cont.)
9. Ez
Ezeq
equi
uiel
el 38.5-6
38.5 -6
10. Ezequiel
Eze quiel 38.6
11. Ezequi
Eze quiel
el 38.7-8
38.7 -8
12. Ezequiel
Eze quiel 38.8
13. Ezequi
Eze quiel
el 38.8-9
38.8 -9
14. Ezequiel
Eze quiel 38.10-12
38.10-12
15. Ezequiel 38.12-13
16. Ezequiel 38.13-16
17. Ezequiel 38.17-19
18. Ezequiel 38.20-23
19. Ezequiel 39.1-3
20. Ezequiel 39.4-6
21. Ezequiel 39.7-10
22. Ezequiel 39.11-13
povos
teriamenvolvidos nessadaprofecia
com as nações e queComo
atualidade? relação eles
devemos interpretar as armas descritas nesse texto?
Caso se trate de um acontecimento futuro, em que
ocasião do cronograma profético isso deve se
cumprir? Aí está a razão pela qual pretendo fazer
uma análise meticulosa dessa importante passagem
bíblica.
1. REAL OU APENAS
IMAGINÁRIO?
VÁRIOS PONTOS
PONTOS DE VISTA
SOBRE A ÉPOCA EM QUE
ISSO SE CUMPRIRÁ O
ESPECIALISTA EM PROFECI
BÍBLICA, MARK HITCHCOCK,
COMENTA O SEGUINTE: “DE
LONGE, A QUESTÃO MAIS
POLÊMICA
EM QUE38–39
EZEQUIEL SE LEVANTA
É A D
OCASIÃO OU ÉPOCA QUE SE
DARÁ ESSA INVASÃO. É
UITO DIFÍCIL PRECISAR O
MOMENTO ESPECÍFIC
ESPECÍFICOO DA
INVASÃO”.[9]
Não há dúvida de que esse é o maior obstáculo
a vencermos na busca do entendimento dessa
passagem. Na verdade, as diferentes concepções são
denominadas de acordo com o ponto de vista de
alguém acerca da época em que esses
acontecimentos se cumprirão.
enquanto
entender oanalisamos o assunto
que o Senhor queria que
dizenos
dizer ajudará a
r nesta
impressionante profecia. Maranata!
Maranata!
NOTAS
1
Ralph H. ALEXANDER, “A Fresh Look at Ezekiel 38 and 39”,
publicado
publicado no Journal of The Evangelical Theological
Theological
Society, vol.
vol. 17 ((edição
edição de verão, 1974),
1974) , p. 157.
2
Simon J. KISTEMAKER, “Revelation”, in: New Testament
Commentary , , Grand Rapids: Baker, 2001, p. 43.
3
D. Brent SANDY, Plowshares & Pruning Hooks: Rethinking
the Language of Biblical Prophecy and Apocalyptic ,
Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2002.
4
Sandy, Plowshares, p. 197.
5
Sandy, Plowshares, p. 203.
6
Sandy, Plowshares, p. 206.
7
Sandy, Plowshares, p. 250, nota de rodapé 14.
8
Jon Mark RUTHVEN, The Prophecy That Is Shaping History:
New
XulonResearch
Rese arch
Press, on p. 30. s Vision of the End, Fairfa
o n Ezekiel’s
2003, Ezekiel’ Fair fax,
x, VA:
VA:
9
Mark HITCHCOCK, Iran The Coming Crisis: Radical Islam, Oil
And The Nuclear Threat, Sisters,
Sister s, OR
OR:: Multnom
Multnomah,
ah, 2006,
2006 , p.
178.
10
Gary DEMAR, “Ezekiel’s Magog
Ma gog Invasion:
Invasion: Future or
Fulfilled?”, publicado no periódico Biblical Worldview
Magazine, vol. 22, edição de dezembro
dezembro de 20 2006,
06, p. 5.
11
Gary D EM
the Left
AR, End Times Fiction:
Behind
Behind Theolo gyFic
Theology tion: A Biblical
, Nashville: Thomas Consideration
Cons ideration
Nelson, 2001,of
p. 12-15.
12
Tim LAHAAYYE e Jerry J ENKINS, Left Behind: A Novel of the
Earth’s
Earth’ Las t Days , Wheaton,
s Last W heaton, IL: Tyn
Tyndal
dale,
e, 19
1995,
95, p. 9-15.
9- 15.
13
Arnold
Arnol d FRUCHTENBAUM defende este ponto de vista em seu
livro The Footsteps ofo f the Messiah:
Mes siah: A Study
Study of the
uence of Prophetic Events , Tustin,
Sequence
Seq Tustin, CA: Ariel
Arie l Min
Ministr
istries
ies,,
2003 p. 106-125.
14
Esse ponto de vista é defendido por Dave HUNT no livro
UNT livro Ho
Close Are We?, Eugene,
Eugene, OR: Har
Harvest
vest House,1992.
2. EZEQUIEL 38.1-2
“FILHO DO HOMEM...”
Ao longo de todo o seu livro, Ezequiel é
denominado de “filho do homem”. A expressão
“filho do homem” é usada 93 vezes no livro de
Ezequiel em referência ao próprio profeta e sua
primeira menção ocorre em Ezequiel 2.1. Por que
Ezequiel é chamado por Deus de “filho do homem”
tantas vezes nas ocasiões em que estava para
receber alguma revelação da parte do Senhor?
Parece que o termo “filho do homem” ressalta sua
humanidade em relação a Deus. Em outras
palavras, Deus é o Revelador enquanto Ezequiel, na
condição de ser humano, é o receptor da
mensagem d ivina
divina
seres humanos. que forma,
Dessa deve tran
transmitir
smitir aos
Ezequiel nosoutros
transmite a infalível profecia desses dois capítulos,
a qual certamente há de se cumprir.
GOGUE...”
Ezequiel é orientado a voltar seu rosto
“contra” Gogue. O dicionário léxico de hebraico
Brown, Driver & Briggs (BDB) explica que a palavra
hebraica traduzida por “contra” é uma preposição
que indica “movimento para certa direção ou
direção
físico ouem determinado
m ental)”.[2]
mental)”.[2 sentido
] O BDB (seja
acresc noainda
acrescenta
enta planoque
se esse “movimento para certa direção ou direção
em determinado sentido” for “de caráter hostil
dentro do contexto em que se encontra”, assume
uma conotação negativa e pode ser traduzido pelo
termo “contra”. Ezequiel recebe a ordem de mover
o seu rosto em direção à nação de Gogue, porque o
Senhor é contra ele. Mais adiante na frase, é dito a
Ezequiel: “profet
profetiza
iza contra
contra ele
ele”, ou seja, contra
Gogue. O sentido desse texto é o de que Deus incita
oopõe
ataque de Gogue a Israel, todavia o Senhor se
a Gogue e seus aliados. Mas apenas me diga:
Afinal, quem é Gogue? A identidade de Gogue tem
sido um assunto tremendamente debatido.
O nome próprio hebraico Gog (i.e., Gogue)
ocorre 12 vezes no Antigo Testamento Hebraico.[3]
Com exceção
dão nos de uma,
capítulos 38 e todas
39 do as suas
livro deocorrências
Ezequiel (Ezse
38.2,3,14,16,18; 39.1 (duas vezes), 39.11 (três vezes)
e 15). A única ocorrência fora do livro de Ezequiel é
a de 1Crônicas 5.4, que diz: “O filho de Joel:
Semaías, de quem foi filho Gogue, de quem foi filho
Simei”. Exceto por demonstrar que realmente se
trata de um nome próprio, a referência bíblica de
1Crônicas não contribui em nada para a nossa
análise desses capítulos de Ezequiel e não tem
nenhuma relação com o Gogue mencionado na
profecia de Ezequiel. A despeito de quem seja
Gogue, o contexto de Ezequiel revela que parece ser
uma pessoa, um líder e um governante contra
quem Ezequiel devia profetizar por ordem de Deus.
Em virtude do uso frequente de “Gogue” nessa
passagem, Mark Hitchcock declara: “concluímos,
portan
portanto,
to, que Gogue é a pessoa
importante dessa coalizão”.[4]
coaliz ão”.[4] ou a nação mais
A TERRA DE MAGOG
MAGOGUE
UE O
TEXTO BÍBLICO AFIRMA QUE
GOGUE, O COMANDANTE DA
INVASÃO À TERRA DE
ISRAEL, É “
GOGUE”.DAOTERRA
MAGOGUE
MA NOMEDE
PRÓPRIO MAGOGUE OCORRE
QUATRO VEZES NO TEXTO
HEBRAICO DO ANTIGO
TESTAMENTO.[13] O TERMO
MAGOGUE É USADO DUAS
EZES NESSA PASSAGEM
É OBJETO DE NOSSA QUE
ANÁLISE (EZ 38.2; 39.6)
E OCORRE DUAS VEZES NAS
GENEALOGIAS (GN 10.2 1CR
1.5). O TEXTO DE GÊNESIS
10.2 DECLARA: “OS FILHOS
DE JAFÉ SÃO: GOMER,
MAGOGUE
MAGOGUE,, MA
MADADAI,
I, JA
JAVÃ,
TUBAL, MESEQUE E TIRAS”
PASSAGEM DE 1 CRÔNICAS . A
1.5 É BASICAMENTE UMA
REPETIÇÃO DA INFORMAÇÃO
GENEALÓGICA PROVENIENTE
DE GÊNESIS 10.2. O FATO
DE MAGOGUE OCORRER NA
TABELA DAS NAÇÕES (CF.
GÊNESIS 10)[14]
PROPORCIONA A BASE PARA
SE MAPEAR O DESLOCAMENTO
DE UM DOS MAIS ANTIGOS
DESCENDENTES PÓS-
DILUVIANOS DE NOÉ.
Parece que Ezequiel usa os nomes dos povos
originalme
originalmente
nte mencionados na tabela das nações,
relacionando esses povos ao lugar em que viviam
no sexto século a.C., época esta em que a profecia
de Ezequiel foi enunciada. Dessa forma, se
conseguirmos desvendar onde esses povos se
localizavam no sexto século a.C., seremos capazes
de desvendar quem seriam seus atuais
descendentes. Creio que conseguiremos cumprir
esse objetivo, a fim de sabermos quem estará
envolvido nessa batalha, caso esta ocorra em nossos
nossos
dias.
É honesto de nossa parte dizer que muitos
estudiosos da Bíblia e especialistas nas profecias
identificariam os descendentes de Magogue com o
antigo povo que conhecemos pelo nome de Citas.
Chuck Missler comenta que uma vasta coletânea de
historiadores antigos
antigos “identificou Magogue comc om os
Citas que habitavam o sul da Rússia no século 7
a.C.”.[15] Entre esse
Entre
Hesíodo, Josefo, essess antigos
Philo historiadores
e Heródoto.[16] estão:
Josefo viveu
no primeiro século d.C. e declarou: “Magogue deu
origem aos “Magogueanos”, assim chamados por
causa dele, mas denominados de Citas pelos
gregos”.[17]] Bauman nos diz que, depois ddoo
gregos”.[17
Dilúvio, Magogue
Magogue e seus descendentes devem ter
emigrado para o norte e que “os Magoguitas se
desdobraram em duas raças distintas; uma Jafeíta
ou européia
européi a e outra Turanian
Turanianaa ou asiática”.[18]
Quem eram os Citas? Edwin Yamauchi
menciona que os Citas se dividiram em dois
grupos; um mais estrito e outro mais amplo. “No
sentido estrito, os Citas eram as tribos que viveram
na região denominada por Heródoto de Citia (i.e.,
aquele território situado ao no
norte
rte do mar
m ar Negro)”,
comenta Yamauchi. “No sentido mais amplo, o
termo ‘Citas’
outras tribos pode se referir a algumas das muitas
tribos que habitavam nas vastas estepes da
da
Rússia, estendendo-se da Ucrânia no oeste até a
região da Sibéria no leste”.[19
le ste”.[19]]
NOTAS
1
Ra lph
Ralp h ALEXANDER, Ezekiel, Chicago: Moody Press, 1976, p.
118.
2
Francis BROWN, S. R. DRIVER, e C. A. BRIGGS, Hebrew and
English Lexicon estam ent, Londres
Le xicon of the Old Testament Londres:: Oxford,
1907, edição elet
eletrônica.
rônica.
3
Baseado
Base ado na pesquisa feita
f eita pelo programa de compu
computador
tador
ance , versão 6.4.
Accordance
Accord
4
Mark H ITCHCOCK, Aft
After
er The Empire: Bible
Bible Prophecy in Light
of the Fall of the Soviet Union, Wheaton,
W heaton, IL: Tynd
Tyndale
ale Ho
House
use
Publishers, 1994, p. 16.
5
Charles Lee FEINBERG, The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel, Chicago:
Moody Press
Press,, 1969, p. 220.
6
FEINBERG, Ezekiel, p. 220.
7
HITCHCOCK, After The Empire, p. 17.
After
8
Louis S. BAUM AN, Russ
AUMAN Russian
ian Events in the Light of Bible
Prophecy, Nova York: Fleming H. Revell, 1942, p. 23.
9
BAUMAN, Russian Events
Events, p. 26.
10
HITCHCOCK , Aft er The Empire, p. 17.
After
11
Hal LINDSEY, The Late Great Earth, Grand Rapids:
Gre at Planet Earth
Zondervan Publishin
Publishing g House,
House , 191970,
70, p. 63.
12
Arnold
Arnol d FRUCHTENBAUM, Footsteps of the Messiah:
Mes siah: A Study of
Sequence of Prophetic Events , Tustin, CA: Ariel Press,
the Sequence
(1982) 2003, p. 106.
13
Baseado
Base ado na pesquisa feita
f eita pelo programa de cocomp
mputad
utador
or
ance , versão 6.4.
Accordance
Accord
14
A tab
tabela
ela das nnações
ações é um termo usado usado ppara
ara descrever
descre ver o
registro dos descend
desce ndententes
es de Noé e de seus três filhos:
filhos:
Sem, Cam e Jaf J afé.
é. T
Todo
odo sserer human
humano o que se encontra no
planeta Terra descende de Noé e de seus três filhos. Se
conseguíssemos traçar nossa genealogia, a ponto de
retroceder ao máximo no registro, constataríamos que
todos nós descendemos de Noé através de Sem, ou de
Cam, ou dede Jafé.
J afé.
15
Chuck MISSLER, The Magog Invasion, Palos Verdes, CA:
W estern Front, 1995, p. 29.
16
MISSLER, Magog Invasion, p. 29-31.
17
Flavius JOSEPHUS, Antiq uities of the Jews, vol. 1, vi, i, citado
Antiquities c itado
por HITCHCOCK na obra Aft er The Empire, p. 19.
After
18
BAUM AN, Russian Events
AUMAN Events, p. 23.
19
Edwin M. YAMAUCH
AMAUCHII, Foes from the Northern Frontier, Grand
Rapids: Baker, 1982, p. 62.
3. EZEQUIEL 38.2
INDÍCIOS APONTA
FATO DE QUE SEJAPARA
UMAO
REFERÊNCIA AOS RUSSOS
DOS DIAS ATUAIS.
CONTUDO, PRECISAMOS
PRIMEIRAMENTE ANALISAR
AS EVIDÊNCIAS
EVIDÊNCIAS ANTES
ANTES DE
CHEGAR A TAL CONCLUSÃO.
Como crítico de profecia, o preterista Gary
DeMar argumenta que “em Ezequiel 38.2 e 39.1, a
palavra hebraica ro’sh é traduzida como se fosse o
nome de uma nação. Acredita-se que essa nação
seja a Rússia porque a sonoridade do termo Rôs
assemelha-se à da palavra Rússia”.[2] Em seguida,
DeMar faz a seguinte citação: “Edwin M.
Yamaushi, notável historiador
h istoriador e arqueólogo cristão,
escreve que Rôs pode não ter nada a ver com a
atual Rússia”.[3] Num programa de rádio chamado
Bible Answer Man, que foi ao ar em outubro de
2002, o apresentador, Hank Hanegraaff, perguntou
a Gary DeMar o que ele achava da postura de Tim
LaHaye em identificar Rôs como Rússia, já que
essas duas palavras soam muito parecido. DeMar
respondeu: “A idéia de se utilizar uma palavra do
hebraico, que soa de modo semelhante a uma
palavra em inglês, para, com base nisso, criar toda
uma posição escatológica é... um absurdo”. Como
demonstrarei mais adiante, essa identificação da
palavra hebraica ro’sh com o nome Rússia não se
baseia em semelhança de sonoridade. Isso não
passa de um frívolo espantalho que DeMar constrói
para dar a impressão de que ele faz uma crítica
relevante ao ponto de vista que defendemos nessa
questão. Em seguida DeMar declara: “A melhor
tradução do texto de Ezequiel 38.2 é ‘ o príncipe
supremo (i.e. cabeça) de Meseque e Tubal’”.[4]
Norusso-islâmic
invasão que diz
russo respeito
-islâmica à possibilidade
a contra Isra
Israel de dos
el no fim uma
tempos, Marvin Pate e Daniel Hays afirmam
categoricamente o seguinte: “O termo bíblico Rôs
não tem nada a ver com a Rússia”.[5] Esses autores
posteriormente declaram de forma dogmática que
“essas posições não são bíblicas
bíblicas [...] um
umaa invasão da
terra de Israel por parte de uma coalizão islâmica
liderada pela Rússia não está para acontecer”.[6]
Uma questão crucial no processo de definir se
Rôs é ou não uma referência à Rússia está em
determinar se o termo hebraico ro’sh deve ser
entendido como um nome próprio (i.e., o ponto de
vista que o identifica com a Rússia)
R ússia) ou deve ser
se r
interpretado como um adjetivo (i.e., o ponto de
vista que não o identifica com a Rússia) e ser
traduzido em português pela palavra “chefe”.
Trata-se de um divisor de águas para todo aquele
que deseja entender corretamente esse texto das
Escrituras.
NOTAS
1
Mark HITCHCOCK, AftAfter
er The Empire: Bible
Bible Prophecy in Light
of the Fall of the Soviet Union, Wheaton,
W heaton, IL: Tynd
Tyndale
ale Ho
House
use
Publishers, 1994, p. 23.
2
Gary DEMAR, Last Days Madness:
M adness: Obsession of the
Modern Church, Powder
Powder Springs, GA: American Vis Vision,
ion,
1999, p. 363.
3
DEMAR, Last Days Madness, p. 363. Citação extraída da
obra de Edwin M. YAMAUCH
AMAUCHII intitulada Foes from the
Northern Frontier:
Frontier: Invading Hordes from the Russian
Steppes, Grand Rapids: Baker Book House, 1982, p. 20.
4
DEMAR, Last Days Madness, p. 365.
5
C. Marvin PATE
ATE e J. Daniel HAYAYS, Iraq-B
Iraq-Babylon
abylon of the End
Times?, Grand Rapids: Baker Books, 2003, p. 69.
6
PATE e Hays, Iraq, p. 136.
ATE
7
Francis BROWN, S. R. DRIVER, and C. A. BRIGGS, Hebrew and
English Lexicon estam ent, Londres
Le xicon of the Old Testament Londres:: Oxford,
1907, edição elet
eletrônica.
rônica.
8
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 6.4.
Accordance
9
C. F. KEIL
EIL, Ezekiel, Daniel, Commentary on the Old
Testament, traduzido por James Martin, reimpressão,
Grand Rapids: Eerdmans Publishing Company, 1982, p.
159.. Wilh
159 W ilhelm
elm GESENIUS, Geseniu
Gesenius’ s’ Hebrew-Chaldee
Hebre w-Chaldee
estame nt, reimpressão, Grand Rapids:
Lexicon to the Old Testament
Eerdmans Publishing Company, 1949, p. 752.
10
GESENIUS, Lexicon, p. 752.
11
Clyde E. BILLINGTON, Jr., “The Rosh People in History and
Prophecy (Part One)”, publicado no periódico Michigan
Theological Journal 3:1, edição de primavera, 1992, p. 62-
63.
12
As antigas
antigas tradu
traduções
ções gregas elab
elaboradas
oradas por Sí
Símmaco e
Teodócio
eodóci o também
também traduziram o termote rmo hebraico
hebraic o ro’sh,
mencio
men cionad
nado o em
e m Ez
Ezequiel
equiel 38–39, por um nome
nome próprio.
pró prio.
BILLINGTON, “The Rosh People in History and Prophecy (Part
One)”, p. 59.
13
Clyde E. BILLINGTON, Jr., “The Rosh People in History and
Prophecy (Part
(Pa rt Tw
Two)”
o)”,, publ
publica
icado
do no periódico
periódico,, Michigan
Theological Journal 3:1, edição de primavera, 1992, p. 54-
61.
14
James D. PRICE, “Rosh: An Ancient Land Known to Ezekiel”,
publica
publ icado
do no per
periódico
iódico Grace Theological Journal 6:1,
1985, p. 88.
15
PRICE, “Rosh:
“R osh: An Ancie
Ancient
nt Land
Land”,
”, p. 88.
16
BILLINGTON, “The Rosh People in History and Prophecy (Part
One)”, p. 60.
4. EZEQUIEL 38.2
(CONT. 1)
“FILHO
HOMEM, VOLVE O DO
ROSTO CONTRA GOG
GOGUE,
UE,
DA TERRA DE
MAGOGUE, PRÍNCIP
MAGOGUE, PRÍNCIPEE DE
RÔS, DE MESEQUE E
TUBAL; PROFETI
PROFETIZA
ZA
CONTRA ELE”.
RÚSSIA CLYDE
ESCREVEU UMABILLINGTON
SÉRIE DE
TRÊS ENSAIOS ACADÊMICOS
PARA UM JORNAL TEOLÓGICO
NOS QUAIS
QUAIS APRESE
APRESENTA
NTA
VASTA EVIDÊNCIA
EVIDÊNCIA
HISTÓRICA, GEOGRÁFICA E
TOPONÍMICA[6] DE QUE O
NOME RÔS [DO HEB. RO’SH]
NÃO SOMENTE
SOMENTE DEVE SER,
MAS REALMENTE
REALMENTE É
IDENTIFICADO COMO O POVO
RUSSO DA ATUALIDADE.[7]
NA APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO DE
DE SUA
PESQUISA ELE INTERAGE
COM OS MELHORES
COMENTÁRIOS E COM AS
MAIS DESTACADAS
DESTACADAS
AUTORIDADES
AUTORIDAD ES DE NOSSOS
NOSSOS
DIAS. BILLINGTON
COMENTA: “TAMBÉM FICA
CLARO QUE JERÔNIMO, AO
DECIDIR PELA TRADUÇÃO DE
RO’SH COMO UM ADJETIVO
EM VEZ DE UM NOME
PRÓPRIO, BASEOU SUA
DECISÃO NUM ARGUMENTO
AGRAMATICAL,
AGRAMATIC AL, A SABER,
SABER,
QUE UM POVO DENOMINADO
RO’SH NÃO É REFERIDO NA
BÍBLIA, NEM NOS ESCRITOS
DE JOSEFO”.[8] CONTUDO,
HÁ CONSIDERÁVEL
EVIDÊNCIA HISTÓRICA EM
FAVOR DO FATO DE QUE UM
LUGAR DENOMINADO RO’SH
ERA BEM CONHECIDO NO
MUNDO ANTIGO.
ANTIGO. AIN
AINDA
DA QUE
ESSA PALAVRA OCORRA NUM
VARIEDADE DE LÍNGUAS,
LÍNGUAS,
NAS QUAIS
QUAIS PODEM O
OCORRER
CORRER
DIVERSAS FORMAS DE
GRAFIA, É BASTANTE
EVIDENTE QUE O TERMO SE
REFERE AO MESMO POVO EM
QUESTÃO.
Na realidade, é muito provável que o nome
Rôs derive do nome Tiras, menciona
me ncionado
do na tabela
das nações, conforme consta
c onsta em Gênesis 10.2.
10.2.
Billington ressalta a tendência acádia de suprimir
ou alterar o som da letra “t” no início de um nome,
especialmente se a sonoridade da letra “t” inicial for
seguida pelo som da letra “r”. Se a letra “t” no início
do nome Tiras for suprimida, restará o termo
“Ras”.[9] É coerente que Ras ou Rôs seja
relacionado em Gênesis 10, uma vez que todas as
outras nações referidas em Ezequiel 38.1-6 já
tinham sido alistadas naquele texto. Isso significa
que é errônea a alegação feita por Jerônimo de que
ro’sh não ocorre na Bíblia nem nos escritos do
historiador Josefo. Se Tiras e seus descendentes são
aparentemente o mesmo povo que, mais tarde, veio
a ser denominado de Rôs, pode-se dizer, então, que
Rôs é aludido tant
tantoo na tabela das nações quanto
quanto nos
escritos de Josefo.
Rôs (ou Ras) é identificado nas inscrições
egípcias como um lugar que já existia em 2600 a.C.
Há uma inscrição egípcia posterior, datada
aproximadamente de 1500 a.C., que se refere a uma
terra chamada Reshu localizada ao norte do Egito.
[10] O nome geográfico Ro’sh (ou seus equivalentes
nos respectivos idiomas) é encontrado pelo menos
vinte vezes em outros docum
documentos
entos da antiguidade.
antiguidade.
Ocorre três vezes na Septuaginta (cuja sigla é LXX),
dez vezes nas inscrições do rei Sargão, uma vez no
cilindro de Assurbanipal, dez vezes nos anais de
Senaqueribe e cinco vezes nas inscrições das
tabuinhass ugaríticas.[11] Billington rastreia o povo
tabuinha p ovo
de Rôs, desde os seus registros históricos mais
remotos até os dias do profeta Ezequiel, já que tal
povo é mencionado várias vezes durante esse
período histórico.[12
histórico.[12]]
É evidente que Rôs ou Tiras era um lugar bem
conhecido nos dias de Ezequiel. No século VI a.C.,
época em que Ezequiel
Eze quiel escreveu sua profecia,
vários agrupamentos do povo de Rôs viviam numa
região situada ao norte do mar
m ar Negro. Ao nos
aproximarmos do século VIII a.C., Billington cita
uma série de referências históricas para demonstrar
que “há evidência sólida de que um dos
agrupamentos do povo de Rôs estava relacionado
com as monta
m ontanhas
nhas do Cáucaso”.[13]
Cáucaso”.[13] Acerca desse
mesmo período de tempo, Billington acrescenta:
“Até existe um documento cuneiforme da época do
reinado do rei assírio Sargão II (o qual governou
entre 722-705
722-705 a.C.)
a.C.) que, na verdade,
verdade , esp
especific
ecificaa os
nomes de todos os três povos [i.e., Rôs, Meseque,
Tubal] mencionados por Ezequiel nos capítulos 38
e 39”.[14] Billington conclui essa seção de sua
pesquisa histórica da seguinte maneira: Portanto,
nos registros assírios dos séculos IX – VII a.C. há
evidências históricas irrefutáveis em favor da
existência de um povo denominado Rôs/Rashu.
Essas mesmas fontes assírias também mencionam
Meseque e Tubal, nomes estes que aparecem junto
com o nome de Rôs em Ezequiel 38–39. É obvio
que os Assírios tinham conhecimento do povo de
Rôs, assim como Ezequiel os conhecia. Deve-se
salientar que Ezequiel escreveu o Livro de Ezequiel
apenas cerca de
d e 100 anos
anos após a escrita dos textos
te xtos
assírios que ainda existem e mencionam os povos
de Rôs, Meseque e Tubal.[15]
Resumo
RUTHVENgramatical proveniente
, The Prophecy That Is da obra deHistory:
Shaping Jon MarkNew
Research
Rese Ezekiel’s Vision of the End, Fairfax, VA: Xulon
arch on Ezekiel’s
Press, 2003, p. 21-23.
3
Randal
Ra ndalll PRICE, “Ezekiel
“ Ezekiel”,
”, pu
publ
blicado
icado na obra or
organ
ganizada
izada por
Tim LAHAAYYE e Ed HINDSON, The Popular Bible Prophecy
Commentary , Eugene, OR: Harvest House Publishers,
2007, p. 190.
4
PRICE, “Rosh: An Ancient Land,”, p. 88-89.
5
Clyde E. BILLINGTON, Jr. “The Rosh People in History and
Prophecy”, Parte
Par te 1, pu
publ
blica
icado
do no Michigan Theological
Journal 3:1, Edição de Primavera, 1992, p. 56.
6
Toponímico se refere à ciência que estuda os nomes dos
lugares.
B
7 ILLINGTON
, “The Rosh People”, Parte 1, p. 55-65; Clyde E.
BILLINGTON, Jr., “The Rosh People in History and Prophecy”,
Parte 2, Michigan Theological Journal 3:2, Edição de
Outono, 1992, p. 144-75; Clyde E. BILLINGTON, Jr., “The
“The Rosh
Ros h
People in History and Prophecy”, Parte 3, Michigan
Theological Journal 4:1, Edição de Primavera, p. 36-63.
8
BILLINGTON, “The Rosh People”, Parte 1, p. 56.
9
BILLINGTON, “The Rosh
Ros h Peop
Peoplle”, Parte 2, p. 166-67.
B
10 ILLINGTON
, “The Rosh People”,
People”, Parte 2, p. 145-46.
11
PRICE, “Rosh: An Ancient Land”, p. 71-73.
12
BILLINGTON, “The Rosh People”,
People”, Parte 2, p. 143-59.
13
BILLINGTON, “The Rosh People”, Parte 2, p. 170.
14
BILLINGTON, “The Rosh People”, Parte 2, p. 170.
15
BILLINGTON, “The Rosh People”, Parte 2, p. 172.
16
C. Marvin PAT E e J. Daniel HAY
ATE AYS, Iraq – Babylon of the End
Times?, Grand Rapids: Baker Books, 2003, p. 69.
17
BILLINGTON, “The Rosh People”, Parte 3, p. 39.
5. EZEQUIEL 38.2
(CONT. 2)
A fato
Rôs de essa se
altura,
referejáao
deve estar
atual claro
povo que As
russo. o termo
evidências,
evidê ncias, tanto gramaticais quanto
quanto históricas,
foram apresentadas. Essa é a razão pela qual eu
concordo com todas as conclusões de Billington,
quando declara:
4. O )nome
heb. ro’sh que seRusso deriva
a nodotexto
e ncontra
encontr termo
de “Rôs” (do38–
Ezequiel
Eze quiel
39.
5. Portanto,
Portanto, fica cl
claro
aro que, nos Últimos Dias,
os povos russos estarão
e starão envolvidos na invasão da
terra de Israel junto com Meseque, Tubal e Gogue.
[12]
QUEM É MESEQUE?
Agora, volto-me para tarefa bem mais fácil de
identificar a quem o termo “Meseque” se refere. O
nome “Meseque” ocorre 10 vezes no Antigo
Meseque e Tubal”,
Isaías 66.19,
66.19, todaviatalnuma
comoordem
acontece
difeno texto
diferente.
rente. de
Mark
Hitchcock diz o seguinte:
Tudo o que se sabe no Antigo Testamento sobre Meseque é que ele
e seus parceiros, Javã e Tubal, negociavam com a antiga cidade de
Tiro, exportando escravos e utensílios de bronze em troca das
mercadorias de Tiro. É só isso que a Bíblia menciona sobre o
Meseque da antiguidade. No entanto, a história antiga tem muito a
nos dizer sobre o povo do Meseque da antiguidade e sua
localização.[14]
No passado, alguns estudiosos da Bíblia
ensinaram que Meseque é uma referência a Moscou
e, portanto, diz respeito à Rússia. Esse é o ponto de
vista da Bíblia de Scofield, de Harry Rimmer[15] e
de Hal Lindsey.[16] Sobre Meseque, Rimmer
afirma: “Seus descendentes vieram a ser chamados
de ‘Mushki’, de onde se origina o velho termo
‘Moscovitas’. Com o tempo, este último termo
passou a ser usado para
p ara designar todos os russos
oriundos de Moscou e seus arredores”.[17] A
identificação de Meseque com Moscou baseia-se
pura e simplesmente
simple smente numa semelhan
semelhança
ça de
sonoridade.
sonor idade. Não existe nenhum embasamento
em basamento real
e histórico que apoie essa concepção, pelo que deve
ser rejeitada.
QUEM É TUBAL?
O nome “Tubal” ocorre 8 vezes na Bíblia
Hebraica[20] (Gn 10.2; 1Cr 1.5; Is 66.19; Ez 27.13;
32.26; 38.2,3; 39.1). Na tabela das nações (Gn 10.2),
Tubal é identificado como o quinto filho de Jafé e
irmão de Meseque. Como já foi mencionado por
Ross, todas as vezes que a Bíblia faz referência a
Tubal, o nome deste é relacionado junto com o de
Meseque, tal como se verifica em Ezequiel 28.
NOTAS
1
Clyde E. BILLINGTON, Jr., “The Rosh People in History and
Prophecy”, Parte 3, Michigan Theological Journal 4:1,
Edição
Edição de Primavera,
Primavera, 1993,
1993 , p. 42-44.
2
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 44.
3
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 48.
4
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 50.
5
6 B ILLINGTON
Edwin M. ,YOp. cit., Parte 3, p. 51.
AMAUCHII, Foes from the Northern Frontier , Grand
AMAUCH
Rapids, MI: Baker, 1982, p. 20.
7
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 52.
8
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 53.
9
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 53.
10
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 52-53.
11
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 57.
12
BILLINGTON, Op. cit., Parte 3, p. 62.
13
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computação Accorda
Accordance nce , versão 6.9.2.
14
Mark HITCHCOCK, Aft After
er The Empire: Bible
Bible Prophecy in Light
of the Fall of the Soviet Union, Wheaton,
W heaton, IL: Tynd
Tyndale
ale Ho
House
use
Publishers, 1994, p. 56.
15
Harry RIMMER, The Coming War and the Rise of Russia,
Grand Rapids: Eerdmans, 1940, p. 55-56.
16
Hal LINDSEY, The Late Great
Gre at Planet Earth, Grand Rapids:
Zondervan, 1970.
17
RIMMER, The Coming War, p. 55-56
55-56..
18
Alllen P.
Al P. ROSS, “The Table
Table of Nations in Genes is”,
Genesis”
dissertação apresentada para obtenção do título de ThD,
Dallas Theological Seminary
Seminary,, 197
1976,6, p. 204
204-05
-05..
19
Mark HITCHCOCK, Iran The Coming Crisis: Radical Islam, Oil,
And The Nuclear Threat, Sisters,
Sister s, OR
OR:: Multnom
Multnomah,ah, 2006,
2006 , p.
184.
20
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computação Accorda nce , versão 6.9.2.
Accordance
6. EZEQUIEL 38.2-4
preposição
comunica ahebraica
he braica
idéia traduzida
de que não sepor “contra”
trata de uma
profecia positiva e benéfica para Gogue e seus
aliados. Pelo contrário, tal profecia é contrária a
Gogue porque Deus se opôs a ele, como
confirmaremos gradativamente na continc ontinuação
uação
desse texto.
de alguém.
neste C. F.
capítulo KeilEzequiel
e em comenta39.2,
o seguinte:
o termo“Aqui
significa
desencaminhar ou levar ao desvio da atitude
anterior, a saber, induzir ao erro ou seduzir, no
sentido de instigar para que se tome uma iniciativa
perigosa”.[3] Que iniciativa poderia ser mais
perigosa do que a de entrar em guerra contra Deus
e contra Seu povo, Israel?
Uma vez que Deus expressa o desejo de que
Gogue rume para o sul e desça para atacar Israel, o
verbo hebraico natan é usado para explicar o meio
que Deus empregará para que isso ocorra. O
Senhor vai “por” ou “colocar” anzóis no queixo de
Gogue. Keil afirma o seguinte: “Gogue é retratado
como uma fera indomável que é obrigada a seguir
seu líder (cf. Is 37.29); assim, o conceito
transmitido é o de que Gogue se vê compelido a
obedecer ao comando de Deus contra a sua própria
vontade”.[4]
vonta de”.[4] Lawson Younger
Younger expl
explica
ica o significado
e uso da palavra hebraica traduzida por “anzol”
deste modo: Embora o significado literal do termo
hebraico hah seja “espinho”, no Antigo Testamento
esse termo é usado metaforicamente para designar
um
hah anzol.
é usadaNanomaioria
contextodemilitar
suas ocorrências,
para descrevera palavra
um
gancho (i.e., argola) que transpassa
transpassa o nariz ou a
bochecha dos cativos de guerra, como por exemplo:
de Senaqueribe, em cujo nariz Deus poria um anzol
(2Rs 19.28;
19.28; Is 37.29;
37.29; de Jeoacaz,
Je oacaz, que foi
f oi levado com
ganchos para a terra do Egito (Ez 19.4);
19.4); de
Zedequias, levado cativo para a Babilônia com
gancho (Ez 19.9); de Faraó, em cuja mandíbula
Deus engancharia anzóis (Ez 29.4);
29.4); e de Gogue, em
cujo queixo
quei xo Deus também poria anzóis (Ez 38.4).[538.4).[5]]
Assim como,
c omo, ao longo da história, todas as
hostes de inimigos de Israel não quiseram fazer
aquilo que Deus lhes ordenara, assim também
Gogue, a exemplo de Faraó, será levado a cumprir a
vontade
vontade de
d e Deus, m
mesmo
esmo que as intenções de
Gogue sejam diametralmente opostas, numa
comprovação da figura do anzol que Deus usa
nesse texto. Mark Hitchcock comenta: “Como uma
argola que transpassa
transpassa o nariz de um
u m cativo de
guerra ou como um grande
grande anzol enganchado nasnas
mandíbulas de um crocodilo, Deus desentocará
Gogue e seus aliados para que empreendam essa
invasão no exato
pronto para lidar momento em que
com eles. Deus Ele estiver
cumprirá o que
ordenou e agirá de acordo com o Seu cronograma”.
[6] Arnold Fruchtenbaum faz um resumo dessa
parte do texto, lembrando-nos do seguinte: Quem
está no controle é Deus; é Ele que promove a
invasão. Portanto,
Portanto, quando
quando se estuda esse texto,
deve-se
deve -se notar a soberan
soberania
ia de Deus nessa invasão.
Será o meio pelo qual Deus punirá a Rússia por
seus pecados. O principal pecado da Rússia é o seu
longo histórico de anti-semitismo, um problema
que até hoje perdura na Rússia.[7]
A MONTAGEM
MONTAGEM DO PALCO
PALCO NA
RÚSSIA E NO IRÃ DE QUE
ODO ALGUNS ASPECTOS DOS
PRIMEIROS VERSÍCULOS DE
EZEQUIEL 38 MONTAM
ATUALMENTE
ATUALMEN TE O PALC
PALCOO PARA
O FUTURO CUMPRIMENTO
DESSA PROFECIA? ENQUANTO
LGUNS PAÍSES ALIADOS DE
GOGUE APARECEM DE VEZ E
QUANDO NOS NOTICIÁRIOS,
A RÚSSIA E O IRÃ NNO
O
PRESENTE MOMENTO TÊM
FEITO “BASTANTE BARULHO”
E CHAMADO A ATENÇÃO NO
CENÁRIO GEOPOLÍTICO.
ALÉM DO MAIS, PARA
PARA
AQUELES QUE
QUE NÃO ESTÃO
ESTÃO
ATENTOS AO QUE AC
ACONTECE
ONTECE
NA TURQUIA,
TURQUIA, DEVE
DEVE-SE
-SE
DIZER QUE O PARLAMENTO
TURCO ESTÁ NA IMINÊNCIA
DE SER CONTROLADO PELA
ALA MUÇULMANA
MUÇULMANA RADICAL.
RADICAL.
SE OS MUÇULMANOS
RADICAIS CONSEGUIREM SEU
INTENTO, FARÃO COM QUE
TURQUIA RETORNE AO
DOMÍNIO ISLÂMICO, O QUE
SIGNIFICA DIZER ADEUS À
DEMOCRACIA.
Mart Zuckerman, editor do U. S. News &
World Report, declarou: “Numa entrevista
concedida há vários anos, o presidente russo
Vladimir Putin criticou a decisão dos Estados
Unidos de entra
e ntrarem
rem em
e m guerra
gue rra contra
contra o Iraque e
me disse o seguinte: ‘a verdadeira ameaça é o Irã’.
Ele estava certo, porém a Rússia passou a fazer
parte do problema,
proble ma, não da solução”.[8] Não é
nenhum segredo que a Rússia tem desempenhado o
papel de capacitar o Irã, a ponto de este chegar ao
topo do ranking de países traiçoeiros que ameaçam
provocar uma enorme desestabilização da presente
ordem mundial.
ainda mais “E a vendeu
real, pois Rússia tornou essa ameaça
as instalações da usina
nuclear de Bushehr ao Irã e assinou contratos
contratos para
vender mais equipamentos
e quipamentos a fim de angariar
angariar
recursos que financiem sua própria indústria
nuclear. É como um diplomata americano
declarou: ‘Esse negócio com o Irã é um tremendo
anzol preso no queixo da Rússia’”.[9]
R ússia’”.[9] O senhor
poderia repetir esta última afirmação? O diplomata
americano reiterou: “Esse negócio com o Irã é um
tremendo anzol preso no queixo da Rússia”. É
exatamente isso! O diplomata americano utilizou a
frase proveniente da profecia bíblica para descrever
profecia bíblica
do Império já disseram
Soviético (i.e., a que, emUnião
antiga face da
dasqueda
Repúblicas Socialistas Soviéticas), uma invasão
liderada pela Rússia parece muito pouco provável
do ponto de vista geopolítico. Contudo, é preciso
sempre ressaltar o fato de que essa profecia faz
menção a um ataque contra Israel liderado pela
Rússia, não pela União Soviética. Desde a queda do
Império Soviético, os russos contin
continuam
uam a manter
m anter
relações amistosas com a maioria dos países
islâmicos, principalmente com aquelas nações do
Oriente Médio. Do ponto de vista geopolítico, não
seria nenhuma surpresa ver a Rússia se unir aos
países
contraislâmicos,
Israel. como o Irã, num ataque-surpresa
Por mais de quinze anos tenho conjecturado
se o “anzol” que Deus usará no queixo de Gogue
(para levar uma Rússia relutante a descer num
ataque
ataq ue contr
c ontraa a terra de Israel)
Israel ) não poderia ser esta
situação hipotética que descrevi para o Hal Lindsey
em 1991,
1991, durante uma entrevista em rede nacional
nacional
de televisão,[10] no dia em que a primeira Guerra
do Golfo terminou: “Eu posso ver os muçulmanos
se dirigirem aos russos a fim de lhes dizer que os
Estados Unidos da América abriram um
precedente para que uma potência estrangeira
invada o Oriente Médio com o objetivo de corrigir
um erro percebido (os Estados Unidos já fizeram
isso de novo em anos recentes, quando invadiram o
Iraque e o Afeganist
Afe ganistão)”.
ão)”. Com base nisso, a Rússia
também
lide deveria
liderando-os
rando-os numaajudar seus
invasão
invasã amigos muçulmanos,
o avassaladora de Israel, a
fim de resolver o conflito no Oriente Médio em
favor dos países islâmicos. Seria esse o “anzol” no
queixo de Gogue? Só o tempo poderá dizer.
Entretanto, algo está acontecendo no Oriente
Médio e parece que as impressões digitais da Rússia
se encontram por toda parte. O que se sabe pela
predição bíblica é que tal coalizão e invasão
ocorrerão somente “... no fim dos anos” (Ez 38.8).
NOTAS 1 G. JOHANNES BOTTERWECK, HELMER RINGGREN, E
HEINZ-JOSEF FABR Y, ORGANIZADORES, THEOLOGICAL
ABRY
DICTIONARY OF THE OLD TESTAMENT [TDOT], VOL.
XIV, GRAND RAPIDS: EERDMANS, 2004, P. 464.
2
BOTTERWECK, RINGGREN, e FABRY, TDOT, vol. XIV, p. 472.
3
C. F. KEIL
EIL, Ezekiel, Daniel, Commentary on the Old
Testament, traduzido por James Martin, reimpressão,
Grand Rapids: Eerdmans Publishing Company, 1982, p.
161.
4
KEIEIL
L, Ez
Ezekiel, Dan iel, p. 161.
ekiel, Daniel
5
Willem A. VANGEMEREN, org. or g. gera
geral,l, New International
Dictionary of Old Testam
Testament Exegesis , 5 vols.,
ent Theology & Exegesis
Grand
Gra nd Rapids: Zondervan, 1997, vol. 2, p. 44.
6
Mark HITCHCOCK, Aft After
er The Empire: Bible Bible Prophecy in Light
of the Fall of the Soviet Union, Wheaton,
W heaton, IL: Tynd
Tyndale
ale Ho
House
use
Publishers, 1994, p. 104.
7
Arnold
Arnol d FRUCHTENBAUM, Footsteps of the Messiah: Mes siah: A Study of
Sequence of Prophetic Events , Tustin, CA: Ariel Press,
the Sequence
(1982), 2003, p. 109.
8
Mortimer B. ZUCKERMAN, “Mosc “Moscow’
ow’s M ad Gamble,”, publicado
s Mad
no U. S. News & World Report Re port, edição eletrônica, 30 de
jjaneiro
aneiro de de 2006, p.
p. 1.
9
ZUCKERMAN, “Mosc“Moscow’ow’s Gam ble”, p. 1.
s Mad Gamble”
10
No programa de entrevistas “The Praise the Lord”, exibido
pela
pel a rede
r ede de TV Trinity Broadcasting
Broadca sting Network.
Network.
7. EZEQUIEL 38.4
“...E TE LEVAREI A
TI...”
À medida que continuamos a olhar mais
atentamente para o texto de Ezequiel
Eze quiel 38.4,
percebemos que o Senhor, depois de por anzóis no
queixo de Gogue, há de levá-lo para fora de seu
território.. O verbo hebraico traduzido por “...eu
território
[Deus] te levarei a ti [Go
[Gogue]”
gue]” conjuga-se num
tempo cuja ação é causativa, numa implicação de
que Deus usará
u sará o anzol no queixo de Gogue para
desentocá-lo de seu lugar.[2] É preciso reiterar que
Gogue não instigaria
instigaria tudo isso, se Deus não
interviesse, tirando-o de seu território para levá-lo à
sua destruição final.
O PODERIO BÉLICO DE
GOGUE QUANDO GOGUE
ATACAR I
ISRAEL,
SRAEL, VI
VIRÁ
RÁ COM
TODO O SEU “...EXÉRCITO,
CAVALOS E CAVALEIROS...”. A
PALAVRA HEBRAICA
E QUANTO AOSconcepção
Os críticos da nossa ARMAMENTOS?
futurista de
interpretação dessa passagem aponta
ap ontam
m para o fato
de que o texto afirma que os invasores serão
cavaleiros nas suas montarias, os quais usam, como
armamento, espadas e lanças, “indicadores de uma
batalha antiga
preterista GarydaDeMar.
era pré-industrial”,[12]
p ré-industrial”,[12] insiste
insiste o
Sem lidar com outros
detalhes desse texto, DeMar afirma que essa
profecia já se cumpriu e fundamenta seu
argumento apenas nos tipos de arma mencionados
me ncionados
na passagem. “As armas são antantigas,
igas, porque a
batalha ocorreu na antigüidade”.[13]
antigüidade”.[13] Mas, eme m que
ocasião do passado tal profecia se cumpriu? DeMar,
aparentando um semblante sério, persiste em dizer
que ela se cumpriu nos dias de Ester.[14]
John
de vista Walvoord
bélico admite
moderno, o seguinte:
se guinte:
é evidente que “Do
são ponto
armamentos antiquados.
antiquados. Isso, certamente, gegera
ra um
problema”.[15] Entretanto, sem abandonar os
princípios da interpretação literal, Walvoord
sustenta que há uma solução para esse problema.
Ele alista estas três sugestões propostas: A primeira
é a de que Ezequiel faz uso de uma linguagem que
lhe era familiar – as armas que eram comumente
utilizadas na sua época – com o intuito de prever
armamentos modernos. O que ele está dizendo é
que quando esse exército vier, mostrar-se-á
totalmente equipado com armas de guerra. Tal
interpretação também
diz que eles [i.e., tem problemas.
os habitantes de Israel]Ousariam
texto nosas
hastes de madeira das lanças, os arcos e flechas,
como combustível para acender o fogo. Se essas
armas são símbolos, seria difícil acender fogo de
verdade com
c om algo simbólic
simbólicoo [...]
Umaa segunda solução sugere que essa batalha seria precedida por
Um
um acordo
seria de desarmamento
necessário entre as nações.
recorrer secretamente Seprimitivas
às armas esse for odecaso,
fácil
fabricação para que um ataque-surpresa
ataque-surpresa fosse concretizado. TTal
al
concepção permitiria que esse texto fosse interpretado de modo
literal.
Uma terceira solução se baseia na premissa de que o atual uso de
mísseis de guerra chegará a tal ponto de desenvolvimento naqueles
dias, que os mísseis rastrearão e se dirigirão contra qualquer
quantidade considerável de metal. Sob tais circunstâncias, seria
necessário abandonar o uso de armas de metal, substituindo-as por
armas de madeira, tal como está indicado no texto pelas armas
primitivas. Qualquer que seja a explicação, a interpretação mais
plausível é a de que a passagem se refira a armas reais, colocadas
em uso com urgência por causa das circunstâncias peculiares
daquele momento.[16]
NOTAS 1 RANDALL PRICE, COMENTÁRIOS NÃO
PUBLICADOS SOBRE AS PROFECIAS DE EZEQUIEL,
2007, P. 42.
2
Francis BROWN, S. R. DRIVER e C. A. BRIGGS, Hebrew and
English Lexicon
L exicon of estam ent, Lond
o f the Old Testament, Londres
res:: Oxford,
Oxfor d,
1907, edição elet
eletrônica.
rônica.
3
G. Johannes BOTTERWECK e Helmer RINGGREN, orgs.,
Theological
Theologica
Rapids: l Dictionary
Eerdmans, of the
1980, Old T
p. 349. Testam
estamentent, vol. IV,
IV, Grand
Gr and
4
BOTTERWECK e RINGGREN, TDOT, vol. IV,IV, p. 353.
35 3.
5
Charles Lee FEINBERG, The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel, Chicago:
Moody Press,
Press , 1969, p. 220-21.
6
R. Laird HARR
ARRIIS, Gleason L. ARCHER, Jr., e Bruce K. W AL TKE,
ALTKE
orgs. , Theologica
Theologicall Wordbook
Wordboo k of the Old Testam
Testamentent, 2
vols., Chicago: Moody Press, 1980, vol. 1, p. 442.
7
BROWN, DRIVER, e BRIGGS, Hebrew Lexicon, edição eletrônica.
8
BROWN, DRIVER, e BRIGGS, Hebrew Lexicon, edição eletrônica.
9
C. F. KEIL
EIL, Ezekiel, Daniel, Commentary on the Old
Testament, traduzido por James Martin, reimpressão,
Grand Rapids: Eerdmans Publishing Company, 1982, p.
162.
10
G. Johannes BOTTERWECK e Helm H elmer er Ringgren,
Ringgren, orgs.,
or gs.,
Theologicall Dictionary of the Old T
Theologica Testam ent, vol. V, Grand
estament
Rapids: Eerdmans, 1986, p. 155.
11
John W. W EVERS, The New Century Bible Bible Commentary:
Comm entary:
Ezekiel, Grand Rapids: Eerdmans, 1969, p. 202.
12
Gary DEMAR, Last Days Madness:
M adness: Obsession of the
Modern Church, PowderPowder Springs,
Springs, GA:G A: American Vision,
Vis ion, p.
367.
13
Gary DEMAR, “Ezekiel’s Magog Invasion: Future or
Fulfilled?” Pub
Publicado
licado na revis
revista
ta Biblical Worldview
Magazine, vol. 22, edição de Dezembro de 2006, p. 6.
14
DEMAR, Last Days Madness, p. 368-69; 368- 69; veja tamb
também,
ém, Gary
DEMAR, End Times Fiction: A Biblical Cons Consideration
ideration of the
Left Behind Theolo gy, Nashv
Behind Theology Nas hvill
ille:
e: Thomas NeNelson,
lson, 2001, p.
12-15.
15
John F. W ALALVOO RD, The Nations in Prophecy , Grand Rapids:
VOORD
Zondervan, 1967,
1967 , p. 1
115.
15.
16
W AL
ALVOO
VOORDRD, The Nations, p. 115-
115-16.16.
8. EZEQUIEL 38.4
(CONT.) “FAR-TE-EI
QUE TE VOLVAS, POREI
NZÓIS NO TEU QUEIXO
QUEIXO
E TE LEVAREI A TI E
TODO O TEU EXÉRCITO,
CAVALOS E
CAVALEIROS, TODOS
VESTIDOS
RMAMENTODE
COMPLETO,
COMPL ETO, GRANDE
MULTIDÃO,
MULTI DÃO, COM PAVÊS
E ESCUDO,
EMPUNHANDO
ESPADA”. TODOS A
Ao continuarmos
continuarmos a analisar essa desc
descrição
rição do
armamento e do meio de transporte que Gogue e
seus aliados invasores usarão, temos de deixar o
próprio texto nos dizer o que significa. “O ataque
real das tropas russas é retratado numa
numa nítida
imagem”, declara William Hull, que ainda
descreve: “Tanques de guerra excelentes,
tran
transportes
sportes mecanizados
mec anizados de tropas, armas
poderosas e todo o equipamento bélico de última
geração se movem como uma onda avassaladora
que invade a terra”. Hull conclui dizendo:
“Ezequiel o retrata assim: ‘... montados todos a
cavalo... ’. Aqui, de novo, os estudiosos da Bíblia se
equivocam quando enfatizam aquilo em que
estarão montados, em vez de enfatizarem o fato de
que eles estarão montados”.[1] Randall Price
observa que alguns “consideram tais termos
‘profeticamente
‘profeticame nte anacrônicos’
anacrônicos’ (ou
fenomenológicos), já que Ezequiel não tinha
nenhum referencial para descrever armamentos
desta era futura”.[2] Esse é um ponto de vista que
outrora cheguei a defender, como mencionarei
mais adiante.
Gary DeMar faz uma crítica a tal abordagem
interpretativa, quando diz: “Se alguém como Tim
LaHaye for fiel à sua reivindicação de literalidade,
terá de admitir que aquele ataque russo,
reproduzido por ele e Jerry Jenkins na série
“Deixados Para Trás”, devia ser uma representação
literal dos elementos da batalha, tal como foram
retratados em
prossegue: Eze quiel
Ezequiel
“Como é que38Hitchcock,
e 39”.[3] DeMar
Ice e LaHaye
podem saber que isso era realmente o que o
Espírito Santo quis dizer, se o texto é
suficientemente claro em não apresentar nenhum
adereço moderno?”[4] Talvez o que vou dizer
surpreenda a alguns, mas creio que DeMar esteja
fundamentalmente certo
c erto ao nos criticar nesse
ponto, apesar de estar comprovadamente
equivocado acerca de tantos outros aspectos da
profecia registrada em Ezequiel 38 e 39.
A INTERP
INTERPRETAÇÃO
RETAÇÃO L
LITERAL
ITERAL
BERNARD RAMM, QUE NÃO
SERIA MUITO SIMPÁTICO À
NOSSA CONCEPÇÃO
CONCEPÇÃO DE
DE
INTERPRETAÇÃO DA
PROFECIA BÍBLICA, CITA
WEBSTER PARA
PARA DEFINIR
DEFINIR O
QUE VEM A SER LITERAL
NOS SEGUINTES
SEGUINTES TERMOS:
TERMOS: “É
A CONSTRUÇÃO
CONSTRUÇÃO E
IMPLICAÇÃO NATURAIS OU
HABITUAIS DE UM ESCRITO
OU EXPRESSÃO; AQUILO QUE
SEGUE O SENTIDO COMUM E
EVIDENTE DAS PALAVRAS; O
QUE NÃO É ALEGÓRICO OU
METAFÓRICO”.[5] C
METAFÓRICO”.[5] CHARLES
HARLES
RYRIE ELABORA UMA AMPLA
DEFINIÇÃO DO QUE VEM A
SER INTERPRETAÇÃO
LITERAL, ENUNCIANDO-A D
SEGUINTE FORMA: ISSO, ÀS
VEZES, É CHAMADO D DE
E
PRINCÍPIO HISTÓRICO-
GRAMATICAL DE
INTERPRETAÇÃO, JÁ QUE O
SIGNIFICADO DE CADA
PALAVRA É DETERMINADO
POR CONSIDERAÇÕES
GRAMATICAIS E
HISTÓRICAS. ESSE
PRINCÍPIO TAMBÉM PODE
SER DENOMINADO DE
INTERPRETAÇÃO NORMAL,
VISTO QUE
QUE O SIGNI
SIGNIFICADO
FICADO
LITERAL DAS PALAVRAS É O
ACESSO NORMAL
NORMAL
COMPREENSÃO EM PARA
PAR A SUA
TODAS AS
LÍNGUAS. TAMBÉM PODE SER
CHAMADO DE INTERPRETAÇÃO
CLARA E SIMPLES PARA QUE
NINGUÉM TENHA DE ACEITAR
A NOÇÃO EQUIVOCAD
EQUIVOCADAA DE
QUE O PRINCÍPIO DE
INTERPRETAÇÃO LITERAL
DESCONSIDERA AS FIGURAS
DE LINGUAGEM. TODOS OS
SÍMBOLOS, FIGURAS DE
LINGUAGEM E TIPOS SÃO
INTERPRETADOS DE FORMA
CLARA NESSE MÉTODO E
ELES, DE MODO NENHUM,
SÃO ANTAGÔNICOS À
INTERPRETAÇÃO LITERAL.
AFINAL DE
DE CONTAS
CONTAS,, A
PRÓPRIA EXISTÊNCIA DE
QUALQUER SENTIDO NUMA
FIGURA DE LINGUAGEM
DEPENDE DA REALIDADE DO
SIGNIFICADO LITERAL DOS
TERMOS RELACIONADOS. AS
FIGURAS MUITAS VEZES
TORNAM O SENTIDO MAIS
CLARO, GRAÇAS AO
SIGNIFICADO LITERAL,
NORMAL, SIMPLES E CLARO
QUE ELAS TRANSMITEM AO
LEITOR.[6]
O comentarista
literalista E. R. Craven
(assim chamado) assinala:
não é aquele queO nega o
fato de que a linguagem figurada e os símbolos são
usados em profecia. Também não é aquele que
nega a realidade de que grandiosas verdades
espirituais estão demonstradas
de monstradas nos
nos textos
proféticos; ele simplesmente mantém a postura de
que as profecias devem ser interpretadas de modo
normal (i.e., de acordo com as leis de linguagem
aprendidas) como qualquer outra declaração é
interpretada, ou seja, aquilo que é nitidamente
figurativo sendo considerado como tal”.[7]
David Cooper apresenta uma definição
clássica do princípio hermenêutico de interpretação
literal na sua “Regra Áurea de Interpretação”, que
diz: “Quando o sentido claro de um texto das
Escrituras se enquadra
e nquadra dentro do bom senso, não
procure outro sentido; portanto,
portanto, interprete cada
cad a
palavra em seu sentido simples, comum, habitual e
literal, a menos que os fatos do contexto imediato,
estudados à luz de passagens correlatas e de
verdades fundamentalmente
f undamentalmente óbvias, indiquem
nitidamente o contr
c ontrário”.[8
ário”.[8]] Em outras palavras,
precisa
qualquerhaver uma base
declaração literária
para que umano palavra
texto deou frase
não seja interpretada literalmente. Deixa-se o uso
da interpretação literal somente quando se pode
demonstrar que uma figura de linguagem ou uma
metáfora faz mais sentido em determinado
contexto do que o sentido simples, claro e literal.
Em suma, o dito de Cooper afirma que uma palavra
ou frase deve ser interpretada literalmente, a não
ser que haja
haj a uma razão no texto para interpretá-la
como uma figura de linguagem ou uma metáfora.
Mathew Waymeyer fornece uma regra prática
muito útil ao declarar: “Para que seja considerada
simbólica, a linguagem em questão precisa
apresentar: 1) algum grau de absurdez, quando
interpretada literalmente; e, 2) algum grau de
clareza, quando interpretada simbolicamente”.[9]
simbolicam ente”.[9]
O SIGNIFICADO LITERAL SE
OS TERMOS “EXÉRCITO”,
“CAVALOS E CAVALEIROS”,
“PAVÊS E ESCUDO” E
“ESPADA”, ENCONTRADOS
NESSE TEXTO,
TEXTO, NÃO PARECE
FIGURAS DE LINGUAGEM,
NEM SÍMBOLOS,
SÍMBOLOS, A
COERÊNCIA
EXIGE QUEINTERPRETATIV
TAL BATALHA
SEJA LUTADA COM ESSAS
ARMAS. ESSES
ESSES ARMA
ARMAMENTOS
MENTOS
DE GUERRA NÃO PODEM SER
INTERPRETADOS COMO
SÍMILES DE ARMAMENTOS
MODERNOS PORQUE NÃO
NÃO HÁ
INDICADORES TEXTUAIS DO
TIPO “COMO” OU
“SEMELHANTE A”. NÃO
PARECE HAVER NENHUMA
FIGURA DE LINGUAGEM QUE
DE VEZ EM QUANDO OCORRA
SEM O USO DE “COMO” OU
“SEMELHANTE A”. POR
EXEMPLO, JESUS DECLAROU:
“EU SOU A PORTA”, “EU SOU
O PÃO DA VIDA”, ETC.
EMBORA ESSAS EXPRESSÕES
EM SI E POR SI MESMAS
NÃO SEJAM
SEJAM FIGURA
FIGURAS
S DE
LINGUAGEM, FICA CLARO,
NOS SEUS RESPECTIV
RESPECTIVOS
OS
CONTEXTOS, QUE JESUS AS
USAVA METAFORICAMENTE.
CONTUDO, NÃO HÁ NADA NO
CONTEXTO DE EZEQUIEL 38
QUE APONTE PARA O FATO
DE O PROFETA EZEQUIEL
PREVER ARMAMENTOS
MODERNOS,
MODERNOS , AINDA Q
QUE
UE USE
UMA TERMINOLOGIA
CONHECIDA DE SUA ÉPOCA.
Durante a el
Durante elabora
aboração
ção desta série sobre
Ezequiel 38 e 39, enquanto refletia de forma mais
crítica sobre a interpretação literal e sua relação
com essa passagem, passei a discordar da afirmação
que eu e Mark Hitchcock fizemos, quando
dissemos o seguinte: “Ezequiel se expressou numa
linguagem que as pessoas do seu tempo podiam
entender.
enten der. Se ele tivesse falado de aviões de caça
MIG-29, de mísseis disparados a laser, de tanques
de guerra e de fuzis de assalto, esse texto não faria o
menor sentido até a chegada do século vinte”.[10]
Sou forçado a concordar com DeMar
De Mar quando diz:
“É preciso forçar demais a leitura e interpretação da
Bíblia para fazer com que o texto de Ezequiel 38 e
39 se encaixe dentro das realidades militares atuais
que incluem aviões
armamentos a jato, mísseis,
atômicos”.[11
atômicos”.[11]] Apesarexplosivos e
de crer que
DeMar esteja certo nessa afirmação, isso não
significa que sua conclusão esteja correta. Ele
declara:
decl ara: “As armas são antigas porque
porque a batalha
ocorreu na antigüidade”.[12]
antigüidade”.[12] De ffato
ato esses
armamentos eram usados na antigüidade, mas
alguns deles são usados até hoje. Além disso,
DeMar ignora muitos fatos textuais ou não
interpreta literalmente aquelas expressões
cronológicas como “depois de muitos dias” (Ez
38.8), sobretudo, “no fim dos anos” (Ez 38.8) e “nonoss
últimos dias” (Ez 38.16)
38.16),, expressões
exp ressões estas que
consideraremos mais adiante em nossa análise.
Creio que o intérprete futurista Paul Lee Tan
colocou muito bem a questão nos seguintes termos:
Algumas profecias, quando descrevem batalhas
escatológicas, predizem que os armamentos
utilizados nesses combates serão arcos e flechas,
bigas e cavalos, além de lanças e escudos. Seria o
caso de interpretá-las literalmente? Se formos
rigorosamente fiéis ao cenário próprio do estilo
profético, temos de considerar que essas armas são
as mesmas a serem
escatológico. usadas
Elas não no ser
podem contexto
equiparadas aos
dispositivos bélicos modernos que são muito
diferentes, a exemplo da bomba-H ou dos aviões a
ato supersônicos. O interessante
interessante é que os
equipamentos bélicos referidos na profecia, apesar
de existirem há séculos, não se tornaram obsoletos.
O cavalo, por exemplo, ainda é usado como arma
de guerra em certos tipos de terreno.[13]
Sem ter a pretensão de ser dogmático nessa
questão, creio que a concepção que mais faz sentido
é a que ouvi do pastor Charles Clough,[14] numa
aula gravada em fita cassete por volta do fim da
décadaa de 1960 ou no início
décad início da ddécada
écada de
d e 1970
1970.. Na
época, Clough era um meteorologista capacitado e
experiente que sustentava a concepção de que os
acontecimentos do período da Tribulação
poderiam danificar os modernos sistemas de
armamento a ponto de torná-los
torná-los inoperantes. Mais
tarde, Clough trabalhou
trabalhou por quase 25 anos como
meteorologista do exército dos Estados Unidos,
onde pesquisou o impacto das condições
atmosféricas sobre os sistemas de armamento. Ele
ainda defendeo aquela
Price explica mesma
seguinte: concepção
Entretanto, se asaté hoje.
condições
ou o local do combate impedirem o uso de uma
tecnologia bélica mais avançada, não há nenhuma
razão pela qual essas armas rudimentares não
possam ser usadas numa batalha futura. Os
combates que são travados em certos terrenos
acidentados do Oriente Médio, a exemplo da região
montanhosa
montan hosa do Afeganistão
A feganistão (cf., Ez 39.2
39.2-4),
-4), têm
obrigado exércitos da atualidade a usarem cavalos;
outrossim, arcos e flechas continuam a ser
utilizados em vários campos de combate. Além
disso, se a batalha ocorrerá no período da
Tribulação, as condições preditas para esse
momento da história, tais como atividade sísmica,
chuvas de meteoro, aumento dos efeitos solares,
entre outras catástrofes
catástrofes cósmic
cósmicas
as e terrestres
(Mateus 24.7; Apocalipse 6.12-14; 8.7-12; 16.8-9,18-
21), poderiam causar tantos transtornos ambientais
que a tecnologia atual (dependente da orientação
por satélite, de sistemas computadorizados e de
estabilidade meteorológica) falharia por completo.
Em tais condições, a maioria de nossas armas
modernas seria inútil e De
teriam de substituí-las. armas mais rudimentares
qualquer forma, não há
nenhuma razão para relegar esse texto ao passado,
com base num suposto anacronismo de linguagem.
[15]
NOTAS WILLIAM L. H ULL , ISRAEL: KEY TO
1
GOVERNO DE
AUTORIDA DE,UMA
AUTORIDADE, ÚNICA
UM L
LÍDER
ÍDER
IRANIANO. EM VÁRIAS
OCASIÕES, TODOS PUDERAM
OUVIR O EX-PRESIDENTE
IRANIANO, MAHMOUD
AHMADINEJAD,
AHMADINEJ AD, DECLARAR
DECLARAR
SEU DESEJO DE FAZER
ISRAEL SUMIR DO MAPA.
NOS ÚLTIMOS
ÚLTIMOS QUINZE
QUINZE ANOS,
TODOS OS GOVERNOS
ISRAELENSES AFIRMARAM
REITERADAMENTE QUE O IR
É A MAIOR AMEAÇA A
ISRAEL. HOJE EM DIA,
MUITOS SE
SE PERGUN
PERGUNTAM
TAM
SOBRE A POSSIBILIDADE
ISRAEL SER FORÇADO ADE
AGIR PREVENTIVAME
PREVENTIVAMENTE,
NTE,
TALVEZ COM A COOPERAÇÃO
DOS ESTADOS UNIDOS, PAR
ELIMINAR O POTENCIAL
NUCLEAR DO IRÃ ANTES
ANTES QUE
ESSE PROJETO CHEGUE AO
SEU OBJETIVO CONCRETO DE
PRODUZIR ARMAS
NUCLEARES. A RESPOSTA
NUCLEARES. RESPOSTA
CERTA A ESSA INDAGAÇÃO
AINDA PERMANECE
PERMANECE
DESCONHECIDA E É POUCO
PROVÁVEL QUE ALGUM DOS
NOVOS PRESIDENTES
PRESIDENTES QUEIR
SE ENVOLVER
EMPREITADA NUMA
DESSAS.
Há uma grande probabilidade de que o Irã seja
o aliado-chave da Rússia, quando esta comandar o
ataque de invasão a Israel nos últimos dias. Talvez o
Irã se aproveite dessa nova postura belicosa que o
presidente russo Vladimir Putin demonstra para
com os países do Ocidente, especialmente em
relação ao Estados Unidos. Independente do modo
pelo qual esses acontecimentos se desdobrem no
futuro, uma coisa é certa: os russos e o Irã
desenvolvem no presente momento aquele tipo de
relação que pode facilmente culminar na iniciativa
de invadir Israel, tal como o profeta Ezequiel
predisse.[2]
ETIÓPIA A VERSÃO DA
BÍBLIA QUE COSTUMO USAR
NA LÍNGUA
LÍNGUA INGLESA,
INGLESA, TH
THEE
NEW AMERICAN STANDARD
BIBLE, TRADUZ O TERMO
HEBRAICO CUSH POR
ETIÓPIA. MUITAS
TRADUÇÕES DA BÍBLIA EM
INGLÊS APENAS
TRANSLITERARAM O
VOCÁBULO ORIGINAL PELO
TERMO “CUSH” [N. DO T.:
A EXEMPLO
EXEMPLO DA ANT
ANTIGA
IGA
TRADUÇÃO BRASILEIRA QUE
TRANSLITEROU A PALAVRA
ORIGINAL PELO TERMO
“CUS”]. O VOCÁBULO CUSH
OCORRE 29 VEZES NA
BÍBLIA HEBRAICA.[3] O
TEXTO DE GÊNESIS 2.13
MENCIONA UM TERRITÓRIO
TERRITÓRIO
ANTEDILUVIANO
ANTEDILU
DENOMINAVA VIANO
CUXE.QU
QUE
E TRÊS
AS SE
OCORRÊNCIAS DESSE TERMO
NA TABELA DAS NAÇÕES
[CF., GN 10] SE REFEREM
A CUXE QUE
QUE ERA
DESCENDENTE DE CAM. A
MAIORIA DAS OUTRAS
OUTRAS
OCORRÊNCIAS SE ENCONTRA
NOS LIVROS
LIVROS DE ISAÍAS
ISAÍAS E
EZEQUIEL (13 VEZES),
REFERINDO-SE À MESMA
REGIÃO MENCIONADA NO
TEXTO DE EZEQUIEL 28.5.
UM DICIONÁRIO LÉXICO DE
HEBRAICO AFIRMA QUE O
PROVÁVEL
MESMO QUEQUE NÃO MAS
PUTE, SEJASEO
REFIRA À LÍBIA”.[10]
“PARECE QUE DESDE A
ÉPOCA EM QUE FOI ESCRIT
A ANTIGA CRÔNICA DA
BABILÔNIA, ‘PUTU’ ERA
UMA TERRA ‘LONGÍNQUA’,
SITUADA A OESTE DO
EGITO, A QUAL NA
ATUALIDADE
ATUALIDADE
CORRESPONDERIA À LÍBIA”.
[11] “NA OCASIÃO DESSA
INVASÃO”, ASSINALA
RANDALL PRICE, “ESSES
PAÍSES ESTARÃO NA
COMPANHIA
NAÇÕES DEEZ
(CF.,
(CF., OUTRAS
38.5)
38.5)
QUE REPRESENTAM AS
OUTRAS TRÊS DIREÇÕES DA
BÚSSOLA, A SABER: A
PÉRSIA (O ATUAL IRÃ) QUE
VEM DO LESTE;
LESTE; CUXE
CUXE (O
NORTE DO SUDÃO) QQUE
UE VEM
DO SUL; E PUTE (A ATUAL
LÍBIA) QUE VEM DO
OESTE”.[12]
Tal como o Irã e o Sudão, a Líbia é um país
islâmico radical, que, até pouco tempo, foi
comandado por um ditador, o coronel Muamar
Kadafi. Semelhante
Semel hante ao Irã, Kadafi tent
tentou
ou
desenvolver armas nucleares no passado, mas
alegava que já tinha abandon
abandonado
ado suas tentativas de
produzi-las. Hitchcock faz a seguinte observação:
“A nação da Líbia
de terrorismo e detem sido uma
problemas fonte
tanto inin
ininterrupta
para o terrupta
Ocidente
quantoo para Israel. Certamente
quant Ce rtamente a Líbia não perderia
a oportunidade de unir forças com o Sudão, o Irã, a
Turquia e com as repúblicas muçulmanas da
extinta União
União Soviética para eesmagar
smagar o Estado
Judeu”.[13]
DENOTAM UM POR
ETAL USADO CAPACETE DE
SOLDADOS
PARA SE PROTEGEREM NUM
CONFRONTO MILITAR.
ASSIM, ESSE
ESSE TEXTO
DESTACA O FATO DE QUE
“TODOS” OS INVASORES,
PORTANDO ARMAMENTOS
BÉLICOS, ESTARÃO BEM
EQUIPADOS PARA SUA
INVASÃO À TERRA DE
ISRAEL. PRICE DIZ QUE
ESSA PASSAGEM BÍBLICA
RETRATA UM CENÁRIO NO
QUAL “ISRAEL SE
ENCONTRARÁ INDEFESO,
‘CERCADO’
POR TODOS OSDELADOS”.[17]
INIMIGOS
GÔMER O NOME GÔMER, QUE
É UMA TRANSLITERAÇÃO DO
VOCÁBULO ORIGINAL,
OCORRE CINCO VEZES NO
ANTIGO TESTAMENTO
TESTAMENTO
HEBRAICO,[18] SEM CONTAR
AQUELAS OCORRÊNCI
OCORRÊNCIAS
AS QUE
DESIGNAM A ESPOSA
TEIMOSA E INFIEL DO
PROFETA OSÉIAS. COM
EXCEÇÃO DO USO FEITO
PELO PROFETA EZEQUIEL,
TODOS OS DEMAIS USOS DO
NOME GÔMER
GÔMER SE ENC
ENCONTRAM
ONTRAM
NOS REGISTROS
REGISTROS
GENEALÓGICOS (CF., GN
10.2-3; 1CR 1.5-6). NA
“TABELA DAS NAÇÕES” (GN
10.2; 1CR 1.5), GÔMER É
MENCIONADO COMO UM
MENCIONADO UM DOS
FILHOS DE JAFÉ. A
QUESTÃO É A SEGUINTE:
ONDE OS DESCENDENTES DE
GÔMER RESIDEM NOS DIAS
ATUAIS? “SEUS
DESCENDENTES SÃO
NORMALMENTE
NORMALME NTE
IDENTIFICADOS COMO
CIMÉRIOS, UM POVO QUE
SOBE AO PALCO DA
HISTÓRIA
A.C., NO SÉCULODOVIII
ORIUNDO
ORIUNDO
TERRITÓRIO SITUADO AO
NORTE DO MAR NEGR
NEGRO”.[19]
O”.[19]
JON RUTHVEN ELABOROU UM
MAPA QUE LOCALIZA GÔMER
E SEUS DESCENDENTES COMO
UM POVO QUE SE
ESTABELECEU NA REGIÃO AO
NORTE DOS
DOS MARES N
NEGRO
EGRO E
CÁSPIO.[20] TODAVIA, OS
DESCENDENTES DE GÔMER
FORAM EXPULSOS DESSA
REGIÃO E SE DIRIGIRAM
PARA “...O TERRITÓRIO D
CAPADÓCIA, QUE
TUALMENTE
REGIÃO CORRESPONDE
CENTRAL E CENTRO-
NORTE DA TURQUIA. O
HISTORIADOR JOSEFO
REFERIU-SE AO POVO DA
GALÁCIA COMO
DESCENDENTES DE GÔMER.
ELE AFIRMOU QUE O POVO
QUEM OS GREGOS CHAMAVAM
DE GÁLATAS ERAM OS
GOMERITAS”.[21] HOJE EM
DIA, ESSES “GOMERITAS”
VIVEM NA PARTE CENTRO-
CENTRO-
OESTE DA TURQUIA.
PORTANTO, OS
DESCENDENTES DE GÔMER,
JUNTAMENTE
OUTROS POVOSCOM
QUEALGUNS
AINDA
TEMOS DE CONSIDERAR,
APONTAM PARA
PARA O FATO
FATO DE
QUE A ATUAL TURQUIA SE
TORNARÁ UM DOS ALIADOS
QUE INVADIRÃO A TERRA DE
ISRAEL.
O texto bíblico afirma: “...Gômer e todas as
suas tropas...”. A partir de declarações
anteriormente feitas nessa profecia, já estava claro
que muitas nações sobrevirão contra Israel
Israel e, neste
ponto, fica evidente que os descendentes de Gômer
farão parte dessa
de ssa aliança invasora. Maranat
Maranata!
a!
NOTAS 1
MARK HITCHCOCK, AFTE
AFTER
R THE EMPIRE:
EMPIRE: BIBLE
BIBLE
PROPHECY IN LIGHT OF THE FALL OF THE SOVIET
UNION, WHEATON, IL: TYNDALE HOUSE
PUBLISHERS, 1994, P. 72.
2
Para ter acesso
aces so a dois livros
livros mais recent
rec entes
es que enfoc
enfocam
am os
aconteciment
acontecim entos
os atuais
atuais na sua relação com a invasão
imposta
imposta por Gogu
Go guee e Magogu
Magogue, e, veja: Mar
Markk HITCHCOCK, Iran
The Coming
Com ing Crisis: Radical Islam, Oil, And The Nuclear
Threat, Sisters,
Sister s, OR
OR:: Mul
Multnom
tnomah,
ah, 2006;
2006 ; bem como, Joel
Jo el C.
ROSENBERG, Epicent
Epicenter:
er: Why The Current
C urrent Rumblings in The
Middle
Midd Your Future, Carol Stream, IL:
le East Will Change Your
Tyndale
Tyndale Ho
House
use Publishers
Publishers,, 2006.
20 06.
3
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.3.
Accordance
4
Ludwig KOEHLER e Wal
Wa lter BAUMG
AUMGART NER, The Hebrew and
ARTNER
Aramaic
Arama estam ent, versão eletrônica,
ic Lexicon of the Old Testament, eletrônica,
Leiden, Holanda: Koninklijke Brill, 2000.
5
R. Laird HARR
ARRIIS, Gleason L. ARCHER, Jr., e Bruce K. W ALTKE,
ALTKE
organizadores, Theological Wordbook of the Old
Testament, 2 vols., Chicago: Moody Press, 1980, vol. 1, p.
435.
6
HITCHCOCK, Aft er The Empire, p. 79. Pelo menos essa era a
After
situação em 1994.
7
HITCHCOCK, Aft er The Empire, p. 79-83.
After
H ,
8 ITCHCOCK Iran The Coming Crisis
, p. 185.
9
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.3.
Accordance
10
KOEHLER e BAUMG
AUMGARTNER, The Hebrew Lexicon, versão
ARTNER
11
Heletrônica.
ITCHCOCK , Iran The Coming Crisis, p. 185.
12
Randal
Ra ndalll PRICE, “Ezekiel”, publicado no The Popular Bible
Prophecy Commentary:
Comm entary: Understanding
Understanding the Meaning of
Every Prophetic Passage, organizado por Tim LAHAY
AYE e Ed
HINDSON, Eugene, OR: Harvest House Publishers, 2006, p.
191.
13
HITCHCOCK , After The Empire, p. 85-86
After 85-86..
14
Francis B ROWN, S. R. DRIVER, e C. A. BRIGGS, Hebrew and
English Lexicon estam ent, Londres
Le xicon of the Old Testament Londres:: Oxford,
1907, edição elet
eletrônica.
rônica.
15
BROWN, DRIVER, e BRIGGS, Hebrew Lexicon, edição eletrônica.
eletrônica.
16
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.3.
Accordance
17
PRICE, “Ezekiel”, p. 191.
18
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.3.
Accordance
19
HARR
ARRIIS, ARCHER, e WAL TKE, Theological Wordbook, vol. 1, p.
ALTKE
168.
20
Jon Mark RUTHVEN, The Prophecy That Is Shaping
Shaping Histo
History:
ry:
New Research on Ezekiel’s Vision of the End, Fairfax, VA:
Xulon Press, 2003, p. 81.
21
HITCHCOCK , Aft er The Empire, p. 62.
After
10. EZEQUIEL 38.6
BETH-TOGARMAH OU “CASA
DE TOGARMA”
Beth-Togarmah é a transliteração
transliteração inglesa de
duas palavras do texto original hebraico. Beth é o
te xto original
termo hebraico normalmente utilizado para
designar “casa” ou “lugar de” e ocorre mais de duas
mil vezes na Bíblia Hebraica.[1] Togarmah é um
substantivo
substantivo que ocorre 4 vezes
vez es na Bíblia He
Hebraica.
braica.
[2] O nome Togarma é usado por duas vezes no
registro genealógico para se referir a um dos filhos
de Gômer (Gn 10.3; 1Cr 1.6). As duas outras
ocorrências desse termo se encontram em Ezequiel
(Ez 27.14; 38.6). O prefixo hebraico Beth só é usado
nessas duas ocorrências em Ezequiel para formar o
termo composto que se traduz por “casa de
Togarma”. O texto de Ezequiel 27.14 se refere ao
comércio desenvolvido por esse povo quando diz:
“Os da casa de Togarma, em troca das tuas
mercadorias, davam cavalos, ginetes e mulos”. Na
verdade, “Heródoto a menciona [i.e., Togarma]
pela fama de seus cavalos e mulas”.[3]
Mark Hitchcock comenta o seguinte: “A
maioria dos estudiosos da Bíblia
B íblia e da
d a história an
antiga
tiga
relaciona a Togarmaum
Hitita de Tegarma, bíblica com a antiga
importante centrocidade
urbano
situado no leste da
d a Capadócia (atual Turquia)”.[4]
Jon Mark Ruthven concorda, ao declarar:
“Indivíduos da ‘casa de Togarma’ podem ter feito
parte dos dois grandes movimentos
m ovimentos migratórios
afetitas em direção ao extremo norte, ocorridos
respectivamente no segundo e primeiro milênios
a.C., e podem ter sido incorporados à matriz
populacional das atuais Rússia e Turquia”.[5]
Hitchcock traça o movimento migratório de
Togarma da seguinte forma: Togarma era o nome
tanto de um distrito quanto de uma cidade
localizada na fronteira de Tubal, a leste da
Capadócia. Togarma ficou conhecida na história
por diferentes designativos, tais como: Tegarma,
Tagarma e Takarama.
T akarama. Os ant
antigos
igos assírios se
referiram a essa cidade pelo
referiram pel o nome de TTil-gari
il-garimmu.
mmu.
Um dos mapas da The Cambridge Ancient History
situa Til-garimmu na fronteira nordeste de Tubal, a
saber, na região nordeste
nordeste da atual Turquia.
T urquia.
Gesenius, o erudito em língua hebraica, identificou
Togarma como uma nação do norte, onde cavalos e
mulas são abundantes, localizada
localiz ada na ant
antiga
iga
Armênia. O antigo território da Armênia situa-se
atualmente dentro dos limites territoriais da
Turquia.[6]
Hitchcock conclui: “Contudo, ainda que os
eruditos demonstrem uma leve divergência quanto
à localização exata da antiga Togarma, eles sempre
a identificam como uma cidade ou um distrito que
se situava dentro
d entro do território na
nacional
cional da T
Turquia
urquia
dos dias
di as atuais”.[7]
É interessante
nação árabe observar que não há nenhuma
árabe entre as nações que se aliarão à Rússia
para invadir Israel. Entretanto,
Entretanto, todos esses
e sses aliados
aliad os
da Rússia são países islâmicos ou muçulmanos. O
Irã não é uma nação árabe;
árabe; ppelo
elo contrário,
contrário, os
iranianos são persas.
POVOS
RÚSSIAQUE
NO SE UNIRÃO
ATAQUE QUEÀ
ESTA COMANDARÁ CONTRA
ISRAEL, PERCEBEMOS QUE
QUATRO DOS NOMES
RELACIONADOS NESSE TEXTO
DE EZEQUIEL SÃO
ANCESTRAIS
ANCESTRA IS DAQUE
DAQUELAS
LAS
ETNIAS QUE ATUALMENTE
CONSTITUEM A POPULAÇÃO
DA TURQUIA. TODOS OS
QUATRO, MESEQUE, TUBAL,
GÔMER E A
TOGARMA, CASA
SÃO DE
FORTES
INDICADORES DE QUE A
TURQUIA SERÁ UM DOS
PAÍSES-MEMBROS DESSA
COALIZÃO DIABÓLICA. MAS,
DIANTE DO ALINHAMENTO
DAS NAÇÕES NOS DIAS
TUAIS, SERIA POSSÍVEL O
ENVOLVIMENTO DA TURQUIA
NESSA ALIANÇA?
ALIANÇA?
Hoje em dia, a Turquia não se encontra
alinhada com a Rússia e com o Irã por ter se
tornado tecnicamente um Estado secular com uma
herança muçulmana após o colapso do império
Turco-Otomano no final
final ddaa Primeira Guerra
Mundial. Já faz tempo que a Turquia se tornou
membro da OTAN [i.e., Organização do Tratado
do Atlântico
identificar Norte]
não com ae Ásia,
tem expressado
mas com a oEuropa,
desejo de se
muito provavelmente por razões econômicas. A
Turquia é um país cuja menor parte do território se
encontra na
na Europa e a maior parte está situada na
Ásia. Além disso, a Turquia já solicitou
oficialmente o ingresso como país-membro da
União Européia, onde qualquer pessoa que esteja
num dos seus países-membros pode se deslocar
livremente para outra localidade que se encontre
dentro limites geográficos da União Européia. Os
demais países-membros estão preocupados porque
temem que, se for admitida
admitida como membro da
União Européia, a Turquia
T urquia possa se tornar um
canal através do qual os muçulmanos se
ATAQUE A DEUS, SI
SITUAÇÃO
TUAÇÃO
ESSA PARA A QUAL SERES
HUMANOS NUNCA ESTÃO
REALMENTE PREPARADOS.
CHARLES FEINBERG
COMENTA: “COM NOTÓRIA E
ABSOLUTA IRONIA,
EZEQUIEL SOLICITA QUE
GOGUE ESTEJA PLENAMENTE
PREPARADO PARA ESSE
CONFRONTO E QUE TOME
PROVIDÊNCIAS PARA QUE
SEUS ALIADOS ESTEJAM CO
TUDO PRONTO PARA A
OCASIÃO”.[1]
A última frase do versículo 7 diz: “...e serve-lhe
de guarda”. O substantivo
substantivo hebraico traduzido por p or
“guarda” significa “sentinela” ou “vigia” e no modo
em que se encontra tem a conotação de “manter
vigilância”, “montar guarda fortemente
fortemente armada” e
“ficar de
d e prontidão
prontidão”.[2]
”.[2] O Senhor provoca Gogue
ainda mais, quando o desafia, como líder da
coalizão, a garantir que está vigilante e que guarda
os exércitos que a ele se aliaram a fim de protegê-
los contra qualquer mal que lhes sobrevenha. É
uma sarcástica advertência feita a Gogue e seus
comparsas, porque, apesar de se reunirem com o
propósito de varrer Israel do mapa, eles é que serão
destroçados.
DEPOIS DE MUITOS DIAS
quatro
11.1; Is vezes
24.22;no
Jr Antigo Te stamento
Testamento
13.6); três (1Rs 18.1;
dessas quatro 18.1; Ec
ocorrências se assemelham à que é usada em Josué
23.1,, porém a que ocorre em Isaías 24.22
23.1 24.22 se
encontra dentro
dentro de um
u m contexto
c ontexto escatológico,
nestes termos: “Naquele dia, o Senhor castigará, no
céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra.
Serão ajuntados como presos em masmorra, e
encerrados num cárcere, e castigados depois de muitos
dias. A lua se envergonhará, e o sol se confundirá
quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte Sião e
em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá glória”
(Isaías 24.21
24.21-23).
-23). C. F. Keil,
Keil , ao escrever
escre ver no sécul
séculoo
dezenove,
lembran
lem çaafirmou:
brança tão forte “A
de primeira
d e Isaías cláusula
24.22 traz uma
que a ação nessa
passagem dificilmente poderia ser confundida; de
modo que Ezequiel usa essas palavras no mesmo
sentido que Isaías usou”.[3] O contexto faz nítida
referência a um acontecimento futuro que, até
agora, não e xpressão “depois de muitos
não ocorreu. A expressão
dias , que se encontra no versículo 22, é uma
contemporâneos”.[6]
esclarece:
enunciado“onareferencial
expressão cronológico foi claramente
‘no fim dos anos ’, que é
equivalente à expressão ‘nos últimos dias’ do
versículoo 16
versícul 16”.[7]
”.[7]
Quando se faz umaum a pesquisa no Antigo
Testamento sobre o uso de terminologia
semelhante à expressão “no fim dos anos”,
mencionada em Ezequiel 38.8, encontramos três
outras frases correlatas.[8]
correlatas.[8] Selecionei
Selec ionei dentre essas
frases aquelas ocorrências que possuem significado
profético, cujo cumprimento ainda acontecerá no
futuro. A primeira expressão é “nos últimos dias”
(Dt 4.30; 31.29; Is 2.2; Jr 23.20, 30.24, 48.47, 49.39;
49.39;
Ez 38.16; Dn 2.28, 10.14; Os 3.5; Mq 4.1); a outra
expressão é “tempo do fim” (Dn 8.17,19; 11.27,35,40;
11.27,35,40;
12.4,9,13
12.4,9,13).
). O fato de Ezequiel
Ez equiel utilizar as três
expressões (i.e., “depois de muitos dias”, “no fim dos
anos” e “nos últimos dias”) oferece forte
embasamento para a concepção de que essa batalha
se dará num tempo ainda vindouro. Randall Price
comenta: Embora a expressão últimos dias possa
DA ESPADA”
A próxima frase desse texto declara: “...virás à
terra que se recuperou da espada...”. A terra para a
qual Gogue e seus aliados se dirigirão a fim de
invadir é, sem sombra de dúvida, a terra de Israel. É
interessante que esse texto descreve a terra de Israel
como uma terra que se recuperou da espada. O
termo hebraico traduzido por “recuperou” é um
verbo geralmente
“virar-se”, utiliz
utilizado
ar” ouado
“re tornar”
“retorn para designar o ato
ato de
“arrepender-se”.[11]
“arrepende r-se”.[11]
Portanto,
Portan to, o sentido no qual aqui se usa o ve
verbo
rbo
hebraico shuv é o de aludir a um povo que outrora
estava na terra de Israel; foi removido dessa terra,
mas agora foi trazido de volta à terra de onde é
oriundo. Nesse caso, eles foram trazidos de volta ou
retornaram
retorna ram à terra de Israel. Em toda a história
mundial, sabe-se que os judeus são o único povo
que foi removido de sua terra natal, ficou disperso
entre a maioria das nações e voltou para sua terra
natal. Isso explica a razão pela qual a versão que uso
da Bíblia em inglês (The New American Standard
Bible – NASB)
palavra traduziu
“restore” [N. do esse verbo
T.: Em hebraico pela
português:
impossível. Ao que
DeMar defenda umparece, o único
ponto de motivoesse,
vista como paraé seu
que
desejo obsessivo de evitar qualquer profecia de
cumprimento futuro referente à nação de Israel.
Tal obsessão cega seus olhos para o claro
significado desse texto.
Abaixo relaciono algumas incoerências mais
evidentes e problemáticas desse ponto de vista:
Ezequiel 38–39: Ester 9:
– A terra de Israel é invadid
invadidaa (38.1
(38.16)
6) por
po r – Os judeus
judeu s são atacados nas cidades
cida des de todo
umaa coalizão de vários exércitos.
um exércitos. Os inimigos o im pério Persa (127 proví
províncias;
ncias; Et 9.30) por
tombam nos montes de Israel (39.4). Gogue, supostas
supost as gangues de pessoas inimigas, não
o líder dessa invasão, é enterrado em Israel exércitos,
exércit os, e se defendem (9.2). Os inim
inimigos
igos são
(39.11). m ort
ortos
os em todo o Império Persa.
– Durant
Duran te um período de set
se te meses,
m eses, os – Não há necessidade
n ecessidade de lim par a terra,
erra , porque
porqu e
judeus sepultarão
sep ultarão os corpo
corposs dos inim igos os cadáveres não se encontram
encontram em Israel.
invasores para limpar
lim par a terra de Israel
(39.12).
– Os invasores
invasor es são dest
de struídos
ruídos por um – Os agressores
agr essores são m ortos pelo próprio
pró prio povo
po vo
terremot
errem otoo arrasador na terra de Israel, por judeu, auxiliados
a uxiliados por governantes
govern antes locais das
lutas
lutas int
internas,
ernas, por pragas,
prag as, bem como
com o por fogo províncias (9.3-5).
que cai do céu (38.19-22). Deus destrói os
inimigos de Israel de modo
m odo sobrenatural.
– Os invasores
invasor es vêm do extremo
extrem o oeste, como
com o – O território do Império
Impé rio Persa nnão
ão incluía essas
a antiga Pute (atual Líbia; Ez 38.5) e do
do regiões. Sua extensão territorial no extremo oeste
ext
extrem
remoo norte, ccom
citas. omoo Magogue,
M agogue, a terra
terra dos chegava até Cuxe
extremo norte (atualaté
chegava Sudão; Et 8.9)
a região e no
situada
abaixo do mar Negro e do mar Cáspio.
Israel...”. A
tradução deexpressão
um único“vocábulo
ao povo que se congregou
hebraico, ӎa
o verbo
qabats que significa “reunir”, “congregar
“c ongregar”” ou
“ajuntar”. Trata-se do termo geralmente usado para
designar a ação de coletar algo, como, por exemplo,
os produtos agrícolas no tempo da colheita. Nesse
texto, o verbo se encontr
e ncontraa flexionado no tempo
hebraico Pual [4] e no modo particípio, o que nesse
contexto implica, por elipse, que Deus é Quem
trouxe esse povo de volta e os congregou na terra
de Israel. Mas, de onde Ele os ajuntou?
Deus os ajuntou dentre muitas nações. A
palavra traduzida por “nações” é o termo hebraico
de uso comum ‘a m, usado por cerca de 3.000
‘am
vezes[5]
veze s[5] no Antigo
Antigo Testamento
Testame nto e significa
simplesmente “povo, povos, nação ou nações”.[6]
Charles Feinberg ressalva: “Isso não pode ser referir
ao exílio babilônico; pelo contrário, refere-se a uma
dispersão mundial”.[7] C. F. Keil concorda e
acrescenta: “A expressão ‘congregou dentre muitos
povos’ também aponta para uma realidade muito
depois da segundasedestruição
Esses repatriados de Jerusalém”.[8]
estabeleceriam “...sobre os
montes
mon tes de Israel”. Jerusalém é uma cidade situada
nos montes de Israel. Por conseguinte, desde 1967 1967 o
novo Estado de Israel assumiu o controle da antiga
cidade conhecida como Jerusalém.
[11
[11]
] Porém,
anos de exílioque
na exílio? Seriaouuma
Babilônia referência
re ferência
se refere aos 70
aos quase
2.0000 anos
2.00 anos de exílio mundial
m undial que a maior
m aior parte da
população judaica ainda experimenta? Feinberg
assevera: “Isso diz respeito a um período de tempo
mais longo do que os setenta ano anoss de exílio na
Babilônia”.[12]
Babilônia”.[1 2] Keil também comenta que nesse
texto “o termo ‘sempre’ denota um período de
devastação da terra [de Israel] muito mais longo do
que durou a devastação imposta pelos caldeus”.[13]
NOTAS
1
Gary DeMar,
De Mar, End Times Fiction: A Biblical Consideration
Cons ideration of
The Left Behind Theology , Nashvil
Na shville:
le: Thomas
Thomas Nelson
Ne lson
Publishers, 2001, p. 12-15.
2
DeMar, End Times Fiction, p. 13.
3
Rafael Eisenberg, A Matt
Ma tter
er of Return: A Penetrating
Analysis of Yisrael’s Afflictions Alternatives ,
Afflictions and Their Alternatives
Jer usalém:: Feldheim
Jerusalém Feldheim Pu
Publ
blishers
ishers,, 1980,
198 0, p. 155,citado
155 ,citado na
obra de Randall Price, The Temple and Bible Prophecy: A
Definitive Lookat Its Past, Present, and Future, Eugene,
OR: Harvest
Har vest House, 2005, p. 459. Para um umaa visão geral
das concepções
Israel, descrita emjud
udaicas
aicas sobre
Ezequiel 38–39,a invasão
invasão
veja de Gogue
a obra Goguea
de Price,
The Templ
Templee and
a nd Bibl
Bible
e Prophecy
Pr ophecy,, p. 45
458-
8-61
61..
4
O tempo verbal hebraic
hebraico o Pual denota uma qualidade de ação
intensiva na voz pass
passiva.
iva.
5
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.3.
Accordance
6
Ludwig Koehler e Walter Baumgartner, The Hebrew and
10
Francis Brown, S. R. Driver, e C. A. Briggs , Hebrew and
English Lexicon estam ent, Londres
Le xicon of the Old Testament Londres:: Oxford,
1907, edição elet
eletrônica.
rônica.
11
Rabbi Dr. S. With
Translation Fisc h,
Fisch, Ezekiel: Hebr
An Introduc
H ebrew
Introduction
ew Text
Text & English
tion and Comme ntary,
Com mentary
Londres:
Lond res: The Soncino
Soncino Press
Press,, 1950, p. 254.
12
Feinberg, Ezekiel, p. 222.
13
Keil, Ezekiel, p. 164.
13. EZEQUIEL 38.8-
9
“TIRADO DE ENTRE OS
POVOS”
A sexta frase descritiva do versículo 8 declara:
“este povo foi tirado de entre os povos...”. O termo
hebraico va
vavv disjuntivo no início da construção
dessa frase mantém uma relação de contraste com a
frase anterior: “...ao povo que se congregou dentre
muitos povos sobre os montes de Israel, que sempre
estavam desolados...”. No hebraico o sujeito é
feminino e só pode se referir à terra.[1] O sentido é
o seguinte: O povo da terra de Israel (ou seja, os
udeus). Esse sentido apóia a posição fortemente
polêmica de que, na concepção divina, o povo a
quem pertence a terra de Israel é o povo judeu.
O verbo hebraico yat sa’ é usado mais de mil
yatsa’
vezess no Antigo
veze Antigo Testame
Testamento
nto e significa “sair de”
(“vir para fora”) ou “ir adiante” (“avançar para
algum lugar”).[2] Neste caso, porém, o verbo se
encontra no tronco
tronco verbal hebraico do Hofal, que
implica uma qualidade de ação causativa na voz
Israel pode”.serNesse
desolados... caso,
tirada de que
de entre osmaneira
povos oua nações
terra dee
ser trazida de volta? Isso só faz sentido se a
referência for ao povo que é trazido de volta à terra,
razão pelo que a maioria dos tradutores da Bíblia
acrescenta o termo “povo”, num esforço de tornar
mais claro
cl aro o sentido do texto original
original hebraico.
he braico.
A próxima palavra
pal avra hebraica é o substantivo
betah, traduzido pelo advérbio “seguramente”. Tem
havido muita discussão sobre o exato significado
dessa palavra
pal avra no contexto
contexto em que se encont
e ncontra.
ra. Os
dicionários léxicos da língua hebraica informam
que esse vocábulo, em geral, significa “segurança”
ou “convicção”,
“convicção”,
semântico e explicam
se assemelha quepalavra
ao da seu campo
“confiança”.
[5] No texto hebraico, esse termo freqüentemente é
usado no “caso construto”
construto” com o verbo “habitar”, a
exemplo deste texto de Ezequiel, e ocorre 160 vezes
em toda a Bíblia Hebraica.[6] É usado nos livros de
Levítico e Deuteronômio como uma promessa feita
pelo Senhor de que, se o povo judeu obedecer à Lei
de Deus, Ele fará com que a nação de Israel habite
em segurança na sua terra (Lv 25.18,19; 26.5; Dt
12.10).
12.10). Esse termo é usado em todos os livros
históricos e proféticos do Antigo Testamento como
um referencial que serve para aferir se Israel está ou
não habitando
essa habita
frase éndo emem
usada segurança
Jeremiasna49.31,
terra.num
Na realidade,
contexto
que
tem habita
portas,em
nem paz e confiada,
ferrolhos; eles diz o Senhor;
habitam a sósque
”. Énão
o
mesmo sentido no qual o termo foi usado em
Ezequiel 38.8
38.8.. “Entretanto,
“Entretanto, esse sentido geral
muitas vezes apresenta uma amplitude semântica
negativa [...] para indicar uma falsa segurança”.[7]
O contexto apóia a conotação de falsa fal sa segurança
nesta ocorrência do termo, em face da iminente
invasão. Por outro lado, é possível que o termo não
seja usado no sentido ilusório de falsa segurança,
porque Deus vai livrar miraculosamente a nação de
Israel.
Alguns intérpretes tentaram igualar a noção de
habitar seguramente com habitar pacificamente.
Eles dizem que essa pas
passagem
sagem descreve uma
situação na qual Israel se encontra em paz com
todos os seus vizinhos e nenhum destes representa
uma ameaça para os judeus. Não se pode confirmar
essa noção pelo significado da palavra hebraica
betah, nem pelocomenta
Fruchtenbaum contextoodessa passagem.
seguinte: Arnold
“Em nenhum
ésegurança,
de que Israel estaria
o que simplesmente
significa ‘confiança’,habitando
a despeitoem
de
quanto dure um estado de guerra ou de paz. Nas
várias descrições que essa passagem aprese
apresenta
nta so
sobre
bre
Israel, pode-se comprovar que todas são verídicas
na realidade do Estado de Israel atual”.[8]
A última
traduzida pela palavra hebraica
expressão dessa
“...todos frase
eles...”. Afoi
quem se
refere essa expressão? Só pode se referir a todos
aqueles que estiverem vivendo em segurança na
terra de Israel. Todos os que voltaram para os
montes de Israel habitam seguros. Charles Feinberg
conclui: “Por fim eles são retratados como
indivíduos que habitam em segurança; todos eles
vistos assim, sem medo
m edo de uma invasão ou de uma
deportação”.[9] Isso prepara o palco para os
comentários do próximo versículo, onde Deus
novamente se dirige a Gogue e a seu exército
invasor.
GOGUE SOBE AO ATAQUE
UMA TEMPESTADE
DENSAS COM
NUVENS DUAS
SÍMILES SÃO USADAS PARA
DESCREVER O MODO PELO
QUAL A INVASÃO LIDERADA
POR GOGUE OCORRERÁ. A
COMO TEMPESTADE
DICIONÁRIO ”. UM
LÉXICO
HEBRAICO AFIRMA QUE O
USO DA PALAVRA
“TEMPESTADE” NESSE TEXTO
“SIGNIFICA REALMENTE
‘UMA TEMPESTADE QUE
IRROMPE DE FORMA
VIOLENTA E REPENT
REPENTINA’”.
INA’”.
[11] ASSIM, A INVASÃO DE
ISRAEL POR GOGUE SERÁ
REPENTINA E INESPERADA
COMO UMA TEMPESTADE QUE
SE FORMA RAPIDAMENTE E,
LOGO EM SEGUIDA, LIBERA
“...tu,Ae última
todas asfrase
tuasdescritiva do versículo
tropas, e muitos declara:
povos contigo ”.
O pronome “tu” refere-se ao próprio Gogue. Como
foi descrito
desc rito no capítulo anterior,
anterior, Gogue virá com
todas as suas tropas. Em outras palavras, Gogue não
estará sozinho, pois contará com a expressiva
cooperação de diversos povos, já mencionados
anteriormente,
anteriormente, como
c omo aliados nessa invasão à terra
5 1907, edição
Brown, Driver, elet
eletrônica.
rônica.Hebrew Lexicon, edição eletrônica;
e Briggs,
bem como, Koehler
Koehler e Baum
Ba umgartner,
gartner, Hebrew Lexico
Lexicon, n,
versão el
e letrônica.
6
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
comput
comp utador
ador Acc
Accordan
ordance,
ce, versão 7.4.2.
7
G. Johannes Botterweck, e Helmer Ringgren, orgs.,
Theologicall Dictionary of the Old T
Theologica Testam ent, vol. II, Grand
estament
8 Rapids:
Arnol
Arnold Eerdmans,
d Frucht
Fruchtenb aum,1977,
enbaum p. 89. of the Messiah:
, Footsteps Mes siah: A Study of
Sequence of Prophetic Events , Tustin, CA: Ariel Press,
the Sequence
(1982)) 2003,
(1982 20 03, p. 1
117.
17.
9
Charles Lee Feinberg, The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel, Chicago:
Moody Press
Press,, 1969, p. 222.
10
Feinberg, Ezekiel, p. 222.
11
Koehler e Baumgartner, Hebrew Lexicon, versão eletrônica.
eletrônica.
12
Brown, Driver,
Brown, Dr iver, e Brigg
Bri ggs,
s, Hebrew Lexicon, edição eletrônica;
eletrônica;
bem como, Koehler
Koehler e Baum
Ba umgartner,
gartner, Hebrew Lexico
Lexicon,
n,
versão el
e letrônica.
13
Fisch, Ezekiel, p. 255.
14
Feinberg, Ezekiel, p. 222.
14. EZEQUIEL
38.10-12
Os versículos 10 a 13 registram
registram as intenções
dos invasores. O Deus da Bíblia não tem a menor
MÁS INTENÇÕES
INTENÇÕES A
EXPRESSÃO “O SENHOR DEUS”
É UM DESIGNATIVO QUE
DENOTA “O SOBERANO
SENHOR DAS NAÇÕES”.[1]
EXPRESSÃO “ NAQUELE
É UMA REFERÊNCIA AODIA”
TRECHO ANTERIOR QUE
MENCIONA O FATO DE
ISRAEL ESTAR NOVAMENTE
ESTABELECIDO NA SUA
conceberás
se compõe mau desígnio
de três ”. No
palavras texto original
hebraicas. tal frase
f rase
“Conceberás ”
é o verbo hebraico hashav que significa “tecer” e,
quando diz respeito ao coração ou à mente,
comunica a idéia de elaborar, maquinar ou
conceber um plano.[5] O substan
substantivo
tivo procede
exatamente da mesma raiz do verbo. Nesse caso,
uma tradução literal expressaria a idéia de
“conceber pensamentos”. Contudo, se a terceira
palavra dessa frase é um adjetivo que significa
“mau”,[6] não resta mais dúvida de que o sentido
desse texto se refere a um plano maligno concebido
contra o povo escolhido de Deus, Israel. Portanto,
esse
geralversículo
de atacarparece nos dizer
Israel seja que, embora a do
um desdobramento idéia
A REVELAÇ
REVELAÇÃO
ÃO DO PLANO
PLANO A
TRAMA MALIGNA É
DESVENDADA NO VERSÍCULO
11. OS PENSAMENTOS
PERVERSOS DE RÔS
ANUNCIAM:
ANUNCIAM : “SUBIREI CONTRA
A TE
TERRA
RRA DA
DAS ALDE
ALDEIIAS SEM
SEM
ROS...”. O VERSÍCULO 11
MUR
MU
RELATA A PERCEPÇÃO DE
RÔS ACERCA DO
REAGRUPAMENTO DE ISRAEL
NAQUELE MOMENTO DA
DA
VOCÁBULO.[7] NESSE
VOCÁBULO.[7] NESSE
TEXTO, A TERRA DE ISRAEL
É DESCRITA DESTAS QUATRO
SEGUINTES MANEIRAS: 1)
“...TERRA DAS ALDEIAS SEM
MUR
MU ROS...”; 2) “...OS QUE
ESTÃO EM REPOUSO...”; 3)
“...QUE VIVEM SEGUROS...”;
E, 4) “...QUE HABITAM,
TODOS, SEM MUROS E NÃO TÊM
FERROLHOS de Israel como”.
NEM PORTAS...
A primeira caracterização uma
terra de aldeias sem muros implica que eles não
construirão muralhas de proteção ao redor de suas
aldeias como nos tempos antigos. Randall Price
comenta o seguinte: “Só a Cidade Antiga de
Jerusalém tem um fora
cidade permanece murodesse
e a parte
muromoderna da do
desde o fim
em repouso.
um povo queOestáparticípio
“quieto,hebraico shaqat retrata
calmo, tranqüilo e
descansando”.[10]
descansando”.[1 0] Esse verbo foi usado com
freqüência nos livros de Josué e Juízes para
salientar a tranqüilidade
tranqüilidade e o descanso
d escanso resultantes
das vitórias militares de Israel sobre os cananeus, à
medida que os hebreus conquistavam a terra sob a
liderança de Josué.[11] Tal termo diz respeito a
serenar ou descansar de conflitos militares. O
terceiro termo hebraico é betah que ocorre no
versículoo 8. Já verificamos anteriormente que essa
versícul
palavra se refere a Israel vivendo em segurança, o
que implica
imp lica confian
c onfiança.[12
ça.[12]]
A quarta caracterização retrata todos
todos eles
el es
vivendo sem muros, sem ferrolhos e sem portas. Já
EM BUSCA DE DINHEIRO NO
VERSÍCULO
VERSÍCUL O 12, DEUS
DEUS
REVELA DUAS RAZÕES QUE
EXPLICAM A MOTIVAÇÃO DE
GOGUE AO INVADIR ISRAEL
NO FUTURO.
FUTURO. TAIS RAZÕES
RAZÕES
SÃO INDICADAS POR ESTAS
DUAS ORAÇÕES ADVERBIAIS
DE FINALIDADE: A
PRIMEIRA É: “...A FIM DE
TOMARES O DESPOJO...”; A
SEGUNDA É: “...ARREBATARES
A PRESA...”. EM AMBOS OS
PRESA...
CASOS O ATEXTO
UTILIZA MESMAHEBRAICO
PALAVRA
POR DUAS VEZES, A SABER,
UM VERBO NO MODO
INFINITIVO SEGUIDO POR
UM SUBSTANTIVO CONSTRUTO
O VERBO, A FIM DE EXPOR
O MOTIVO DE GOGUE PARA
ESSA INVASÃO.
A primeira frase: “...a fim de tomares o
despojo...”, procede da palavra-raiz hebraica shalal e
significa “reunir-se ou ajuntar-se com a finalidade
de roubar ou saquear”.[1
saquear”.[15]5] Porta
Portanto,
nto, uma vez que o
verbo e o substantivo
substantivo originam-se
originam-se da mesm
mesmaa raiz
hebraica, seu significado seria algo como “despojar
o despojo”.
desp ojo”. No entan
e ntanto,
to, essa constr
c onstrução
ução gramatical
não soa bem em outras línguas. A construção
pleonástica hebraica seria traduzida com mais
5 Brown,, Driver,
Brown
Ludwig Dr iver, eeBrigg
Koehler BrWalter
iggs,
s, Hebrew Lexicon, edição eletrônica.
Baumgartner, The eletrônica.
Hebrew and
Aramaic
Arama estam ent, versão eletrônica,
ic Lexicon of the Old Testament eletrônica,
Leiden, Holanda: Koninklijke Brill, 2000.
6
Brown,, Driver,
Brown Dr iver, e Brigg
Br iggs,
s, Hebrew Lexicon, edição eletrônica.
eletrônica.
7
Koehler e Baumgartner, Hebrew Lexicon, versão el e letrônica.
8
Randall Price,
Pric e, Comentários Não Publicados Sobre as
Ezequiel, 2007, p. 40.
Profecias de Ezequiel
9
S. Fisch, Ezekiel:Hebrew Text & English Translation With An
Introduction
Int Com mentary, Londres: The
roduction and Commentary T he Soncino
Press, 1950, p.255.
10
Brown,, Driver,
Brown Dr iver, e Brigg
Bri ggs,
s, Hebrew Lexicon, edição eletrônica.
eletrônica.
11
Ver: Josué 11.23; 14.15; Juízes 3.11,30; 5.31; 8.28.
12
Ver, Thom
Thomas as Ice, “Ezekiel
“ Ezekiel 38 and 39, Part XIII,” no periódico
perió dico
Pre-Trib
Pre-T Pers pectives , edição de Fevereiro de 2008, p. 6-
rib Perspectives
7.
13
Price, Comentários Não Publicados de Ezequiel, p. 40-41.
14
Keil, Ezekiel, p. 165.
15
Koehler e Baumgartner, Hebrew Lexicon, versão eletrônica.
16
Brown,, Driver,
Brown Dr iver, e Brigg
Bri ggs,
s, Hebrew Lexicon, edição eletrônica.
eletrônica.
17
Charles Lee Feinberg, The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel , Chicago:
Moody Press
Press,, 1969, p. 222.
15. EZEQUIEL
38.12-13
ISRAEL:
MUNDO O CENTRO DO
NA TRADUÇÃO QUE
COSTUMO USAR DA BÍBLIA
EM INGLÊS, A THE NEW
AMER
AM ERIC
ICAN
AN ST
STANDAR
ANDARD
D BIBLE,
BIBLE
A PALAVRA
PALAVRA HEBRAICA
HEBRAICA
NESSE CONTEXTO
CONTEXTO DE
EZEQUIEL TRATA-SE DE UM
CLARA REFERÊNCIA À TERR
INTEIRA. É IMPORTANTE
SALIENTAR QUE O TEXTO
ORIGINAL UTILIZA A
PALAVRA “TERRA” EM VEZ
DE “MUNDO”, JÁ QUE A
PALAVRA “MUNDO” PODE
DENOTAR A DIMENSÃO
POPULACIONAL, NÃO A
DIMENSÃO GEOGRÁFICA
TERRITORIAL. ESSE TEXTO
ENFATIZA O FATO DE ESTAR
SITUADO NO CENTRO DE
TODA A EXTENSÃO
TERRITORIAL DA TERRA – O
UMBIGO GEOGRÁFICO. O
VOCÁBULO HEBRAICO
TRADUZIDO POR “MEIO” OU
“CENTRO” SIGNIFICA
LITERALMENTE “O UMBIGO”,
[5] TAL “COMO O UMBIGO
SE SITUA NO CENTRO DO
CORPO HUMANO”.[6]
Por que a localização de Israel é mencionada
nesse trecho da passagem? Concordo com esta
opinião do rabino
rabino Fisch: “Isso é mencionado
me ncionado para
enfatizar a malignidade do plano de Gogue. Este
habita no extremo norte,
norte, a uma
um a grande distância da
terra de Israel, de modo que o povo judeu não
poderia ter nenhum projeto agressivo contra ele”.
[7] C. F. Keil faz eco dessa concepção do rabino
Fisch, descrevendo a como um dos dois motivos
pelos quais Gogue e seus aliados intentam a
ARÁBIA SAUDITA”.
SAUDITA”.[10]
[10]
ARNOLD FRUCHTENB
FRUCHTENBAUM
AUM
ESCLARECE: “SABÁ E DEDÃ
SÃO DISTRITOS SITUADOS
NO NORTE DA ARÁBI
ARÁBIA”.[11]
A”.[11]
CONFORME É INDICADO NO
CONTEXTO DESSA PASSAGEM,
ESSES DOIS POVOS ERAM
CONHECIDOS POR SUA
TIVIDADE COMERCIAL, DAÍ
SEU INTERESSE EM QUE O
VIZINHO ISRAEL S SEJA
EJA
INVADIDO POR GOGUE, A
SABER, “...PARA TOMAR O
DESPOJO...”. RANDALL PRICE
LOCALIZA SABÁ NO QUE
concepção decom
relacionados que os
os navegadores
mercadores de Társisque
fenícios estão
viveram há 3 mil anos. Tais mercadores
obviamente estabeleceram entrepostos comerciais
espalhados ao longo
l ongo das diversas rotas que
percorriam. O Dr. McBirnie talvez esteja muito
certo quando conclui o seguinte: Foi somente nos
últimos seis anos que se lançou bastante luz sobre a
localização
localiz ação histórica da antiga Társis. Ensaios
O DE ROUBAR A RIQUEZA DE
ISRAEL. AO LONGO DOS
ANOS, MUITOS
MUITOS
COMENTARISTAS DA BÍBLIA
TÊM ESPECULADO SOBRE
AQUILO QUE
QUE PERTENCE
PERTENCE A
ISRAEL E QUE SERIA
OBJETO DO DESEJO DOS
INVASORES. ALGUNS DELES
JÁ ALEGARAM QUE SERIA A
RIQUEZA MINERAL DO MAR
MORTO, O RESERVATÓRIO
RESERVATÓRIO
MAIS RICO
RICO EM SAIS
MINERAIS DO MUNDO.
CONTUDO, ARNOLD
FRUCHTENBAUM, RESSALVA O
SEGUINTE: “A RÚSSIA
TAMBÉM PODERIA OBTER OS
RECURSOS MINERAIS DO MAR
MORTO SE INVADISSE A
JORDÂNIA”.[1] QUAISQUER
QUE SEJAM OS FATORES
ESPECÍFICOS, UMA COISA É
CERTA: A DESCRIÇÃO
CUMULATIVA DOS
ERSÍCULOS 12 E 13 DEIX
CLARO QUE ISRAEL TEM
RIQUEZA E QUE ELES
INVADIRÃO O TERRITÓRIO
DE ISRAEL PARA SE
APODERAREM
APODERAR EM DESSA
RIQUEZA.
FRAGILIDADE DO HOMEM EM
CONTRASTE COM DEUS”.[4]
O RESTANTE DESSE
VERSÍCULO É UMA
REPETIÇÃO DE FRASES QUE
JÁ ANALISAMOS, COM
EXCEÇÃO DE UMA QUE DIZ:
“...NÃO O SABERÁS TU?” ESSA
FRASE É A TRADUÇÃO DE
APENAS DUAS
DUAS PALA
PALAVRAS
VRAS
HEBRAICAS. O VOCÁBULO
ORIGINAL TRADUZIDO POR
“NÃO” OCORRE NO COMEÇO
DESTA FRASE: “A ACA
CASO
SO,,
NAQUELE DIA, QUANDO O MEU
POVO DE ISRAEL...”. APESAR
DO TERMO ORIGINAL
TRADUZIDO POR “NÃO”
OCORRER NO MEIO DESSA
PASSAGEM, ESTÁ
RELACIONADO
GRAMATICALMENTE COM A
OUTRA PALAVRA ORIGINAL,
OU SEJA, O VERBO
HEBRAICO “SABER”, E
EXERCE A FUNÇÃO DE NEGÁ-
LO. KEIL EXPLICA COM
PRECISÃO NOS SEGUINTES
TERMOS: “TU SABERÁS, OU
PERCEBERÁS, QUE ISRAEL
HABITA SEGURO, LIVRE DE
QUALQUER EXPECTATIVA DE
CONHECIMENTO DO FATO DE
QUE GOGUE ESTARÁ CIENTE
DA SITUAÇÃO POLÍTICA DE
ISRAEL, PARA TER A
CERTEZA DE QUE DEVE
ATACAR”.[7]
ATACAR”. [7]
O Senhor continua a se dirigir a Gogue e
declara: “Virás, pois, do teu lugar...”. Onde é o lugar
de Gogue? Como estáe stá registrado no versículo 6,
Gogue é oriundo “...do extremo norte...” (cfe., Nova
Versão Internacional
Internacional – NVI). Já analisamos essa
frase quando explicamos o versículo 6 e a expressão
hebraica é a mesma
neste, exceto tanto
pelo fato naquele
de que versículohebraica
a preposição quanto
de origem, traduzida por “do”, ocorre apenas
ape nas no
versículoo 15
versícul 15,, ao passo que no versículo 6 ela está
e stá
implícita. Essa mesma expressão ainda aparece no
texto de Ezequiel 39.2. Assim, o texto por três vezes
destaca o fato de que Gogue virá das partes mais
remotas do norte. Jon Ruthven assinala: “É
impressionante que uma tribo do povo ‘ meschera’,
F. KEIL
EIL, Ezekiel, Daniel, Commentary on the Old
C.Testament , traduzido
traduzido para o ingl
inglês
ês por James
J ames Martin;
Mar tin;
reim
rei mpress
pressão,
ão, Grand
G rand Rapids: Eer
Eerdm
dmans
ans Publ
Publishing
ishing
Company, 1982, p. 47.
5
KEI L, Ezekiel, p. 167.
EIL
6
S. FISCH, Ezekiel: Hebrew Text & English Translation With An
Introduction
Int Com mentary, Londres: The
roduction and Commentary T he Soncino
Press,, 1950, p. 256.
Press
7
Charles
Moody Lee FEINBERG
Press,
Press , 1969,,p. 224. Ezekiel, Chicago:
The Prophecy of Ezekiel
8
Jon Mark RUTHVEN, The Prophecy That Is Shaping History:
New Research
Rese arch on Ezekiel’s Vision of the End, Fairfa
o n Ezekiel’s Fair fax,
x, VA:
VA:
Xulon Press, 2003, p. 39.
9
Charles H. DYER, “Ezekiel”, publicado no The Bible
Knowledge Commen
Com mentary:tary: Old Testam ent, organ
Testament or ganizado
izado por
John F. W AL
ALVOO
VOORDRD e Roy
Ro y B. ZUCK, Colorado Springs, CO:
Victor Books, 1985, p. 1301.
10
FISCH, Ezekiel, p. 257.
17. EZEQUIEL
38.17-19
naquele
Israel”. dia, será fortemente sacudida a terra de
MAS, QUAL
QUAL É A PER
PERGUNTA?
GUNTA?
É como se Deus estivesse provocando Gogue
com essa pergunta, a qual revela a absoluta
confiança de Deus no resultado desse encontro.
Nessa seção do texto profético (Ez 38.17
38.17-23),
-23), Deus
responde às perguntas: “O quê?” e “Como?”. A
primeira pergunta,
p ergunta, “O quê?”, é respondida nos
versícul
versículos
os 17 e 18,
“Como?”, é respondidaao passo que a segunda pergunta,
pergunta
re spondida nos versículos 19 a 23. A ,
pronunciadas contra
contra elas pe
pelos
los antigos profetas de
Israel, a exemplo de: Cuxe/Etiópia (Isaías 18.1-7) e
Arábia (Isaías 21.13-17). Contudo, não há nenhuma
necessidade de qualquer referência direta feita a
Gogue por algum dos antigos profetas de Israel,
porque todos os invasores de outrora
outrora foram tipos
que apontam para Gogue e seus aliados como seu
antítipo.[3]
No versículo
resposta à pergunta18,“Oo quê?”,
Senhorreferente
continuaàSua
invasão da
terra de Israel por Gogue, ao asseverar: “...a minha
indignação subirá às minhas narinas...” [conforme a
Tradução Brasileira]. O Senhor utiliza três palavras
hebraicas para descrever Sua reação a essa invasão
da terra de Israel. Pela ordem em que elas ocorrem
no texto hebraico, verificamos que a primeira
palavra é ‘alah, um verbo hebraico de uso comum
que ocorre mais de d e 1.200 vezes no Antigo
Testamento Hebraico[4] e significa “ascender,
escalar, exaltar, elevar”,[5] mas nesse contexto se
traduz por subirá .
A segunda palavra
pal avra é o substantivo hebraico
hema’, que significa “calor, peçonha ou veneno (de
Testament, traduzido
traduzid
rei
reimmpress
pressão,
ão, G randoRapids:
Grand para o ingl
inglês
Eerês
Eerdm por
ansJames
dmans JPubl
ames Martin;
Mar tin;
Publishing
ishing
Company, 1982, p. 168.
3
Randal
Ra ndalll PRICE, Comentários Não Publicados Sobre as
Ezequiel, 2007, p. 42.
Profecias de Ezequiel
4
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.4.2.
Accordance
5
Francis BROWN, S. R. DRIVER, e C. A. BRIGGS, Hebrew and
English Lexicon estam ent, Londres
Le xicon of the Old Testament Londres,, edição
eletrônica.
6
Ludwig KOEHLER e Wal
Wa lter BAUMG
AUMGART NER, The Hebrew and
ARTNER
Aramaic
Arama estam ent, versão eletrônica,
ic Lexicon of the Old Testament eletrônica,
Leiden, Holanda: Koninklijke Brill, 2000.
7
G. Johannes BOTTERWECK e Helmer RINGGREN, orgs.,
Theologicall Dictionary of the Old T
Theologica Testam ent, vol. IV,
estament IV, Grand
Gr and
Rapids: Eerdmans, 1980, p. 462.
8
BOTTERWECK e RINGGREN, Theological Dicti onary, vol. IV, p.
D ictionary
464.
9
KOEHLER e BAUM
AUMGAR
GARTN ER, Hebrew Lexicon, versão el
TNER e letrônica.
10
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.4.2.
Accordance
11
Willem A. VANGEMEREN, org. geral, New International
Dictionary of Old Testam
Testament Exegesis , 5 vols.,
ent Theology & Exegesis
Grand
Gra nd Rapids: Zondervan, 1997, vol.1, p. 463.
12
KEIL, Ezekiel, p. 169.
EIL
13
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.4.2.
Accordance
14
Definição originária de Koehler e Baumgartner, Hebrew
Lexicon, versão el
e letrônica.
15
Charles Lee FEINBERG , The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel, Chicago:
Moody Press
Press,, 1969, p. 225.
16
KOEHLER e BAUMG
AUMGART NER, Hebrew Lexicon, versão eletrônica.
ARTNER
17
KOEHLER e BAUMG
AUMGART NER, Hebrew Lexicon, versão eletrônica.
ARTNER
18
Randal
Ra ndalll PRICE, “Ezekiel”, publicado
publicado na obra de Tim LaHaye
LaH aye e
Ed Hindson,
Hindson, orgs.,
or gs., The Popular Bible Prophecy
Commentary , Eugene, OR: Harvest House Publishers,
2007, p. 193.
19
PRICE, Comentários Não Publicados Sobre Ezequiel, p. 42.
18. EZEQUIEL
38.20-23
TREMOR, ESTRONDO E
DESLIZAMENTO A ORDEM
NATURAL E AMBIENTAL DO
AR, DA TERRA
TERRA E DOS
DOS CÉUS
SERÁ GRANDEMENTE
TRANSTORNADA PELA
DEMONSTRAÇÃO DE PODER DO
SENHOR NO TERRITÓRIO DE
ISRAEL. ESSE
CARACTERIZA TEXTO
A REAÇÃO
EXIBIRÁ PORTENTOSAMENTE
NA TERRA DE ISRAEL
ISRAEL, ,
DESTA MANEIRA: “...E TODOS
OS HOMENS QUE ESTÃO SOBRE A
FACE DA TERRA TREMERÃO
DIANTE DA MINHA
PRESENÇA...”. CHARLES
FEINBERG ASSINALA: “A
SEQÜÊNCIA SERÁ, EM
PRIMEIRODEPOIS
TERREMOTO; LUGAR,VÊM:
O
ANARQUIA NAS TROPA
TROPASS
INVASORAS, A PESTE E OS
DESASTRES NATURAIS. O
VIOLENTO ABALO SÍ
SÍSMICO,
SMICO,
TERRA, AFETARÁ
DIMENSÕES TODAS AS
DA NATUREZA,
TANTO A NATUREZA ANIMAD
QUANTO A INANIMADA”.[1]
GOGUE, ARMADO ATÉ OS
DENTES, ATACARÁ ISRAEL,
MAS DEUS,
DEUS, COM UMA
“SIMPLES” SACUDIDA DO
SOLO, FARÁ COM QUE AS
TROPAS INVASORAS SEJAM
TOTALMENTE EXTERMINADAS.
ESSA PASSAGEM BÍBLICA
DEIXA CLARO QUE A
EXCELÊNCIA DAS FORÇAS
ARMADAS DE
DE ISRAEL E DE
(INCLUSIVE
NUCLEARE
NUCLEARES) ARMAS
S) NÃO TEM
TEM
NENHUMA RELAÇÃO
RELAÇÃO COM
COM A
DESTRUIÇÃO DE GOGUE E
SEUS ALIADOS.
As últimas três frases do versículo 20
descrevem com mais detalhes o “terremoto na terra
de Israel”. Em conseqüência desse abalo sísmico,
“...os montes
montes serão
serão deitados abaixo, os precipícios se
desfarão, e todos os muros desabarão por terra”. O
texto já tinha feito alusão ao fato de que a invasão
empreendida por Gogue acontecerá “ ...sobre
montes de Israel...” (v. 8). Se um exército inimigo os
quiser ultrapassar a barreira natural
natural ddas
as montanhas
de Israel para entrar no
no território israele
israelensense precisa,
primeiramente, encontrar uma passagem ou um
atalho. Nas guerras que o atual Estado de Israel teve
de enfrentar desde sua fundação, essa tem sido uma
pedra de tropeço para o exército sírio e de outros
países árabes, quando tentaram atacar o território
“FOGO AMIGO”
No contexto das guerras
gue rras atuais, quando
alguém mata acidentalmente outro soldado do
mesmo exército, tal fato é chamado de “fogo
amigo”. Eu li recentemente que nos campos de
combate da atualidade o percentual de mortes por
“fogo amigo” é de 20 por cento, em virtude do
grande poder de fogo dos exércitos modernos. O
versículoo 21 deixa abso
versícul absolutamente
lutamente clclaro
aro que a única
matança que os invasores da terra de Israel farão
sob o comando de Gogue será o massacre de seus
próprios companheiros de armas. O Senhor Deus
afirma: “Chamarei contra Gogue a espada em todos
CRISTÃO” OU “MÚSICA
EVANGÉLICA LARRY
CONTEMPORÂNEA”,
NORMAN, MORREU NO ANO DE
2008. EU COSTUMAVA OUVIR
SUAS MÚSICAS E UMA DAS
MINHAS FAVORITAS
FAVORITAS SE
DENOMINAVA SIMPLESMENTE
OSESS [EM PORTUGUÊS:
MOSE
M
“MOISÉS”]. A LETRA DA
MÚSICA SE
SE REFERE À
OCASIÃO EM QUE MOISÉS
TIROU OS FILHOS DE
ISRAEL DO EGITO,
CONDUZINDO OS À TERRA
PROMETIDA. UMA DAS
DIZ O SEGUINTE:
SABIA MOISÉS
QUE DEUS ESTAVA
FALANDO COM ELE.
Por isso, partiu para o Egito com força e vigor; então Moisés
perturbou o Faraó; ele o perturbou e o perturbou...
até que conseguisse a libertação do seu povo.
Ele usou moscas perturbadoras de verdade![2]
Assim como Deus se utilizou de moscas
m oscas
perturbadoras para irritar o Faraó na ocasião do
Êxodo, Ele novamente fará uso de “moscas
perturbadoras de verdade”, bem como de peste,
para perturbar Gogue e seus exércitos, só que, desta
vez, com o intuito de proteger Seu povo de d e uma
invasão. Além do terremoto e do “fogo amigo”, o
Senhor usará outros
outros meios
me ios para derrota
de rrotarr os
inimigos de Israel, conforme é mencionado no
versículoo 22
versícul 22:: “Contenderei com ele por meio da peste
e do sangue; chuva inundante, grandes pedras de
saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, sobre as
suas tropas e sobre os muitos povos que estiverem com
ele”.
O substantivo
substantivo hebraico traduzido por “peste”
“p este” é
usado para designar uma epidemia, como, por
exemplo, a “Peste Bubônica”, que pode ser causada
pela picada de um inseto.[3] Contudo, nesse caso,
não seriam as moscas nem os mosquitos que lhes
causariam doenças; pelo contrário: Deus é quem
vai perturbá-los. Junto com a palavra “peste”
“pe ste” foi
usado outro substantivo
substantivo hebraico, traduzido por
“sangue”, que, no contexto em que se encontra, faz
alusão a “sangue derramado
d erramado violentamente”[4] na
ocasião do juízo de Deus. O verbo principal, que
governa todas as ações mencionadas no versículo
22, é o termo hebraico traduzido nessa passagem
pela palavra “contenderei”. Portanto,
Portanto, esse texto
mostra que toda a peste, chuva torrencial, granizo,
fogo e enxofre são juízos de Deus contra Gogue e
seus comparsas invasores. A primeira metade do
versículoo nos diz que o Senhor cont
versícul contenderá
enderá em juízo
contra os invasores, utilizando-se da pestilência que
causará o derramamento de sangue ou a morte do
exército de Gogue. A segunda parte do versículo
parece revelar os diferentes tipos de peste que
provocarão a morte dos inimigos de Deus e de
ENALTECER
GLÓRIA. SUA PRÓPRIA
ENTRETANTO, DEUS
É AQUELE QUE VAI GANHAR
A TREMENDA
TREMENDA NOTORIEDADE
NOTORIEDADE
EM TODOS ESSES
ACONTECIMENTOS. O
ACONTECIMENTOS.
VERSÍCULO 23 DECLARA:
DECLARA:
“A
ASSIM
SSIM,, EU ME
ENGRANDECEREI, VINDICAREI A
MIANHA
MINHCOANHEC
CONHSANTI
SAN TIDA
ERDADE
ECE DE OLH
AOS
AOS E LHOS
O ME
MEOS
DAR
DARE
DEEI
DE
MUIT
MU ITA
AS NA
NAÇÕE
ÇÕES; E SABE
SABERÃ
RÃOO
QUE EU SOU O SENHOR”.
O Senhor concretizará três objetivos
específicos ao derrotar essa coalizão de exércitos
que atacará a Sua terra, Israel.
Israel. Essas três lições
liçõe s
ninguém
altura, teráé capaz de fazer
feito contra os aquilo quedeEle,
inimigos a essa
Israel.
Em terceiro lugar, Deus se pronuncia com o
termo hebraico yad
yada‘a‘, um verbo muito usado que
significa “saber” ou “vir a conhecer”, em geral
através da experiência ou da interação com alguém
ou alguma coisa. Nesse caso, o termo yad a‘ ocorre
yada‘
no tempo hebraico nifal cujo sentido se expressa na
voz passiva ou reflexiva.[7]
refl exiva.[7] Nesse
Nesse ccontexto
ontexto,,
portanto, a palavra exprime a noção de que Deus
deseja que o mundo venha a conhecer ou perceba
que Ele é o Senhor Deus de Israel, sob o efeito da
ocorrência desses
desse s fatos. Maran
M aranata!
ata!
1
NOTAS CHARLES LEE FEINBERG, THE PROPHECY OF
EZEKIEL, CHICAGO: MOODY PRESS, 1969, P. 225-
26.
2
Larry NORMAN, “Mose
“Mo ses”
s”,, lançada no álb
álbum
um Upon This Rock,
Nova York: Capitol Records, 1969.
3
Ludwig KOEHLER e Wal
Wa lter BAUMG
AUMGARTNER, The Hebrew and
ARTNER
Aramaic
Arama estam ent, versão eletrônica,
ic Lexicon of the Old Testament eletrônica,
Leiden, Holanda: Koninklijke Brill, 2000.
4
KOEHLER e BAUM
AUMGAR
GARTNER, Hebrew Lexicon, versão el
TNER e letrônica.
5
KOEHLER e BAUM
AUMGAR
GARTNER, Hebrew Lexicon, versão el
TNER e letrônica.
6
KOEHLER e BAUM
AUMGAR
GARTNER, Hebrew Lexicon, versão el
TNER e letrônica.
7
KOEHLER e BAUM
AUMGAR
GARTNER, Hebrew Lexicon, versão el
TNER e letrônica.
19. EZEQUIEL 39.1-
3
apresenta
Geórgia é ao seguinte análise: ePortan
retorno público Portanto,
to,da
notório a guerra
Rússiana
à
posição de grande
grande potência.
p otência. Isso não é algo que
aconteceu de repente, pelo contrário, é um
processo que se desdobra desde que Putin assumiu
o poder e que, nos últimos cinco anos, tem se
intensificado cada vez mais. Em parte isso tem a ver
com o aumento do poderio russo, mas tem muito
mais a ver
ve r com o fato
f ato de que as guerras
gue rras no O
Oriente
riente
Médio deixaram os Estados Unidos em
desequilíbrio e com menos recursos. Como já
escrevemos anteriormente, esse conflito criou uma
anela de oportunidade. O objetivo da Rússia é usar
correspondem a uma
representam uma nova realidade,
anomalia que devia mas
ser corrigida.
Agora essa anomalia realmente está sendo
corrigida.[1]
Com isso não quero dizer que esse
acontecimento da guerra
gue rra na Geórgia
Geórgia se enquadre
diretamente no contexto da invasão de Gogue à
terra de Israel; todavia, parece ser um
acontecimento relevante na sinalização de que o
“urso Russo” voltou a ficar à espreita. Quando se
unta essa invasão do território da Geórgia ao fato
de que a Rússia retomou os vôos de seus aviões
bombardeiros Bear Tu-95 ao longo da fronteira
americana, perto do Alasca,[2] acrescentando-se,
ainda, o fato de que Putin ameaçou instalar mísseis
restabelecer a esfera
região da antiga Uniãode Soviética.
influênciaPara
dos russos na
conseguir
isso, ele tinha que fazer duas coisas. Em primeiro
lugar, tinha que devolver ao exército russo a
credibilidade como força de combate, pelo menos
no contexto daquela
daquela região. Em segundo lugar,
Putin tinha que provar
p rovar que as garan
garantias
tias ocidentais,
ocide ntais,
inclusive a adesão como membro da OTAN, não
significavam nada diante do poderio russo. Ele não
queria um confron
c onfronto
to direto com as tropas da
OTAN, mas queria enfrenta
e nfrentarr e derrota
de rrotarr uma força
militar que, de fato, estivesse estreitamente
alinhada com os Estados Unidos da América e que
como uma
um a nação sob a proteção dos Estados
Unidos. A Geórgia era a escolha perfeita.
EZEQUIEL 39
Ao completarmos nossa análise e comentário
do capítulo 38 do livro de Ezequiel, viramos, agora,
a página para estudarmos o capítulo 39 dessa
extraordinária
extraordinária profecia. Arnold Fruchtenbaum
comenta que o princípio de interpretação, por ele
denominado de Lei de Recorrência
Recorrência, se aplica no
capítulo 39.[5] Ele descreve esse princípio nos
seguintes termos: Essa lei considera o fato de que,
em algumas passagens das Escrituras, ocorre o
relato de um acontecimento seguido de um
segundo relato do mesmo acontecimento, este
último mais detalhado do que o primeiro. Nesse
caso, a situação quase sempre envolve dois blocos
de texto bíblico. O primeiro bloco de texto
apresenta a descrição de um acontecimento
conforme ele ocorre em seqüência cronológica. Em
seguida, vem um segundo bloco de texto que trata
do mesmo acontecimento e do mesmo período de
tempo, apresentando, contudo, mais detalhes do
que se passa
p assa no transcurso
transcurso daquele acontecim
acontecimento.
ento.
[6]
Fruchtenbaum afirma que Ezequiel 39 “repete
uma parte do relato apresentado no primeiro bloco
de texto e acrescenta outros detalhes referentes à
destruição do exército invasor”.[7] Talvez o Senhor
repita algumas profecias com o fim de deixar
realmente bem entendida a importância daquilo
que Ele está dizendo. Nesse caso, a profecia
referente a Gogue ganharia dupla importância
im portância por
causa dessa ênfase. O segundo pronunciamento da
profecia sobre a invasão liderada
lide rada por Gogue se
conclui em Ezequiel 39.16. O trecho de Ezequiel
39.1-6 é a primeira seção desse capítulo que reitera
a informação acerca do local dessa destruição.
O SEGUNDO VERSÍCULO,
IGUAL AO PRIMEIRO
EZEQUIEL, QUE É CHAMADO
DE “FILHO DO HOMEM” NO
VERSÍCULO
VERSÍCUL O UM, RE
RECEBE
CEBE
NOMOSTRAR
CAPÍTULO
CAPÍTULOQUE38, PARA
É UMA
PROFECIA REFERENTE ÀS
MESMAS ENTIDADES
ENTIDADES E
ACONTECIMENTOS
ACONTECI MENTOS JÁ
PREDITOS NA SEÇÃO
ANTERIOR.
ANTERIOR . É POR ESSA
RAZÃO QUE O SENHOR, APÓS
ESTABELECER A LIGAÇÃO
DISSO COM O CAPÍTULO
ANTERIOR EM EZEQUI
EZEQUIEL
EL
39.1, PASSA A
ACRESCENTAR
ACRESCEN TAR MAIS
INFORMAÇÕES SOBRE ESSE
ACONTECIMENTO
ACONTECIM ENTO NO TEXTO
DE EZEQUIEL 39.3-6.
O versículo
te conduzirei, 2 declara:
far-te-ei subir “dos
Far-te-ei queNorte
lados do te volvas
e te e
trarei aos montes de Israel”. Esse versículo parece
ser a síntese do que está escrito em Ezequiel
38.4,6,8
38.4 ,6,8 e 15, sobre o que já fiz comentários em
seção anterior de nossa análise. C. F. Keil faz esta
observação: “Então, os elementos essenciais do
capítulo 38.4-15 são são resumidos breveme
brevemente
nte no
versículoo 2”.[8
versícul 2”.[8]] Charles Feinberg afirma: “A
declaração sobre fazer com que Gogue se “volva”
(v.2) traz consigo a idéia de compulsão”.[9]
Entretanto, a frase “...e te conduzirei...
conduzirei...” não ocorre
no capítulo anterior. Na realidade, o texto de
Ezequiel 39.2 é a única referência na qual
é usado em todo o Antigo Testamento Hebraico.esse verbo
[10]] O termo transmite a idéia básica ddee “c
[10 “caminhar
aminhar
ao lado de”,[11] como alguém que caminha ao lado
de um animal,
animal, a exemplo
exempl o de um cão, conduzindo-o
conduzindo-o
pela coleira. Esse verbo está conjugado no tempo
hebraico Piel que determina
de termina uma ação intensiva na
voz ativa. Assim, a imagem
im agem que esse texto retrata é
a do Senhor conduzindo Gogue e seus aliados até os
O DESARMAMENTO DE GOGUE
O VERSÍCULO TRÊS
ASSEVERA:
ASSEVERA : “TIRAREI O TEU
RCO DA TUA MÃO ESQUERDA E
FAREI CAIR AS TUAS FLECHAS
DA TUA MÃO DIREITA”.
AMBAS AS FRASES
EXPRESSÕES SÃ
SÃOO
IDIOMÁTICAS
HEBRAICAS QUE RETRATAM
AÇÃO DO SENHOR,
SENHOR, NÃO
NÃO DE
ISRAEL, AO DESARMAR
GOGUE, ARRANCANDO DAS
MÃOS DELE
DELE O ARCO, QUE É
UMA AOS
ALUSÃO ÀS ARMAS
SISTEMAS DE
SISTEMAS OU
ARMAMENTO
ARMAMENT O DE GOGUE
GOGUE
(SEJAM ELES QUAIS
FOREM). O SENHOR TAMBÉM
VAI TIRAR
TIRAR A MUNI
MUNIÇÃOÇÃO
USADA POR GOGUE DURANTE
ESSA FUTURA INVASÃO, TAL
COMO AFIRMA: “...E FAREI
CAIR
OAS
MÃO
MÃ TUAS
DIR
DIREITAFLECHAS
EITA DA TUA
”. EM TERMOS
SIMPLES E CLAROS, O
SENHOR DESARMARÁ GOGUE
PARA DEFENDER A NAÇÃO DE
ISRAEL. KEIL EXPLICA:
visãoAssim, o capítulo
panorâmica
panorâmica e um39 começa
resumo
resum o decom
m umacoisas
muitas
uitas breve
que já tinham sido reveladas no capítulo anterior. O
Senhor assegura Sua intensa vigilância sobre essa
futura batalha na qual
qual Ele
El e protegerá Seu povo.
Além disso, podemos testemunhar a postura atual
de alguns dos atores que vão desempenhar seu
papel nessa terrível invasão, tais como a Rússia e o
Irã que já têm manifestado a sua beligerância.
Maranata!
NOTAS 1
GEORGE FRIEDMAN, “THE RUSSO-GEORGIAN
AR AND THE BALANCE
BAL ANCE OF POWER”, PUBLICADO NO
STRATFOR GEOPOLITICAL INTELLIGENCE REPORT,
EDIÇÃO DE 12 DE AGOSTO DE 2008, ATRAVÉS DO
SITE: WWW.STRATFOR.COM.
2
“Russia’s Bear bomber
bomber returns”,
returns”, edição eletrônica da BBC
News, veiculada no dia 10 de setembro de 2007, através
do site: www.news.bbc.co.uk/2/hi/europe/6984320.stm .
3
“Putin eyes renew
r enewed
ed Russ
Russian
ian ties with Cub
Cuba”
a”,, edição
eletrônica
através doda CNN, veiculada no dia 4 de agosto de 2008,
site:
http://w
http://www
ww.cnn.com
.cnn.com/2008/WORLD/europe
/2008/WORLD/europe/08/04/russia.cu
/08/04/russia.cu
4
Gary NORTH, “The Unann
U nannounced
ounced Reas
Reason
on Behind Ameri
American
can
Fundamentalism’s [& Virtually All Evangelicalism] Support for
the State of Israel”,
Isr ael”, pub
publicado
licado em 19 de Julho
Julho de 2000,
20 00,
através do site: www.tks.org/GaryNorth.htm .
5
Arnold
Arnold FRUCHTENBAUM, Footsteps of the Messiah:
Mes siah: A Study of
the Sequence
Sequence
(1982), Prophetic Events , Tustin, CA: Ariel Press,
of 6.
2003, p.
6
FRUCHTENBAUM, Footsteps, p. 6. Fruchtenbaum classifica as
seguintes
seguintes passagens
passa gens bíblicas
bíblicas com
co mo e
exem
xempl
plos
os da Lei de
Recorrência: Gênesis 1 e 2; Isaías 30 e 31; Ezequiel
Ezequiel 38 e
39; Apocalipse
Apocalipse 17 e 18.
7
FRUCHTENBAUM, Footsteps, p. 6.
8
C. F. KEIL
EIL, “Ezekiel, Daniel”, Comm
Commentary
entary on the Old
Old
Testament
rei
reimmpress , traduzido
pressão,traduzid
ão, G randoRapids:
Grand para o ingl
inglês
Eerês
Eerdm por
ansJames
dmans JPubl
ames Martin,
Mar tin,
Publishing
ishing
Company, 1982, p. 171.
9
Charles Lee FEINBERG, The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel, Chicago:
Moody Press
Press,, 1969, p. 228.
10
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.4.2.
Accordance
11
Ludwig KOEHLER e Wal
Wa lter BAUMG
AUMGARTNER, The Hebrew and
ARTNER
Aramaic
Arama estam ent, versão eletrônica,
ic Lexicon of the Old Testament eletrônica,
Leiden, Holanda: Koninklijke Brill, 2000.
12
KEIL, Ezekiel, p. 171.
EIL
20. EZEQUIEL 39.4-
6
QUE SE
FAMOSAS SITUAVAM
CIDADES AS
BÍBLICAS
DE DOTÃ, SIQUÉM,
SAMARIA, SILÓ, BETEL,
I, RAMÁ, BELÉM, HEBROM,
DEBIR E, SOBRETUDO, A
acham
ataque
ataq que oeartexto
ue nuclear
nucl comsugere a possibilidade
mísseis deis.um
intercontinenta
intercontinentais. Em
face da atual proliferação de armas nucleares no
mundo todo, tal perspectiva é assustadoramente
plausível”.[8] O problema que vejo na relação de
um ataque nuclear com esse versículo é que o texto
bíblico enfatiza claramente que o próprio Deus
enviará fogo do céu. A passagem afirma: “E enviarei
um fogo sobre Magogue e entre os que habitam
declarações bíblicasreferências
las como possíveis não nos permitem interpretá-
à atividade humana,
a exemplo de uma guerra nuclear que caracteriza a
ação do homem contra o próprio homem. Os
primeiros cinco selos de juízo, descritos em
Apocalipse 6, seriam
seriam um exemplo da maneira pela
qual Deus utiliza agentes humanos para
executarem uma sentença de juízo. Entretanto, o
texto bíblico mostra que todo o restante dos selos,
sel os,
6: “M
Meterei
eterei fogo em Magogu
agoguee [...] e saberão que eu
sou o Senhor”. No versículo 7: “Farei conhecido o
meu santo nome no meio do meu povo de Israel e
nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as
nações saberão que eu sou o Senhor, o Santo em
Israel”. Em outras palavras, Deus realiza tudo isso
de modo que Ele mesmo receba a notoriedade e a
glória.
O fogo de juízo
j uízo que o Se
Senhor
nhor enviará
enviará sobre “as
terras do mar” é provavelmente uma referência à
destruição da terra natal de Gogue, i.e. Magogue, e
das longínquas terras natais
natais de seus aliados
al iados (“as
terras do mar”; cfe., Ez 26.15,18; 27.3,6-7,15,35), que
habitam seguros nesses lugares. A suprema lição
será a de ensiná-los
acreditam que isso seque Ele àé destruição
refira Deus. Alguns
de todas as
terras litorâneas
litorâneas ou de todas as nações do mundo
que habitam em segurança. Tal concepção é
improvável pelo fato de que o foco de todo esse
texto se concentra em Gogue e sua coalizão de
invasores. A lógica do Senhor nesse caso é a
seguinte: Gogue e seus aliados atacam os
moradores de Israel “...que vivem segu
seguros...
ros...” (Ez
5
C. F. KEIL
EIL, Ezekiel, Daniel, Commentary on the Old
Testament, traduzido
traduzido para o ingl
inglês
ês por James
J ames Martin;
Mar tin;
reim
rei mpress
pressão;
ão; Grand
G rand Rapids: Eer
Eerdm
dmans
ans Publ
Publishing
ishing
Company, 1982, p. 171.
6
Charles Lee FEINBERG, The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel, Chicago:
Moody Press
Press,, 1969, p. 229.
7
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 7.4.2.
Accordance
8
Chuck MISSLER, The Magog Invasion, Palos Verdes, CA:
W estern Front, 1995, p. 179.
9
FRUCHTENBAUM, Footsteps, p. 115.
21. EZEQUIEL 39.7-
10
HEBRAICO QADOSH,
TRADUZIDO POR “SANTO”, É
USADO NO VERSÍCULO 7;
POR DUAS VEZES OCORRE N
EXPRESSÃO “...O MEU SANTO
NOME...” E AINDA OCORRE
UMA VEZ NA EXPRESSÃO
“...O SANTO DE ISRAEL”. ESSA
PALAVRA HEBRAICA
SIGNIFICA “SEPARADO PAR
USO ESPECIAL; TRATADO
COM RESPEITO; RETIRADO
DO USO COMUM”.[2] PARECE
QUE A OCORRÊNCIA
ENVOLVENDO GOGUE E
MAGOGUE ACONTECERÁ
ACONTECERÁ
NAQUELE MOMENTO DA
DA
HISTÓRIA EM QUE O SENHOR
ESTIVER PARA INTERVIR N
ORDEM HISTÓRICA COM A
FINALIDADE DE SANTIFICAR
SUA REPUTAÇÃO, BEM COMO
A REPUTAÇÃO
REPUTAÇÃO DE ISRAEL,
ISRAEL,
ENTRE AS NAÇÕES DESTE
MUNDO. E.
E. W.
HENGSTENBURG ASSINALA O
SEGUINTE: O SANTO
DE DEUS (V. 7) É NOME
SEU
CARÁTER, DECORRENTE DE
SUAS ANTIGAS
MANIFESTAÇÕES
MANIFESTA ÇÕES AO LONGO
DA HISTÓRIA, COMO DEUS,
NO PLENO SENTIDO D
DOO
TERMO, O ABSOLUTO,
TRANSCENDENTEMENTE O
GLORIOSO, SEPARADO
INCONDICIONALMENTE DE
TODA FALSIDADE E
IMPOTÊNCIA. DEUS TORNA
SEU NOME CONHECIDO NO
MEIO DE SEU POVO QUANDO
ESTE COMPROVA DE NOVO O
CARÁTER
DEUS; HISTÓRICO
QUANDO DE
ELE CONCEDE
A SEU POVO
POVO A VIT
VITÓRIA
ÓRIA
SOBRE O MUNDO IDÓLATRA,
QUE SE ENFURECE CONTRA
ELES. DEUS PROFANARIA
sobre a certeza do
acontecimentos cumprimento
preditos, desses
o versículo 8 reitera sua
inevitabilidade, já que o próprio Deus cuidará para
que tudo isso se cumpra, como está escrito: “Eis que
vem e se cumprirá, diz o Senhor Deus; este é o dia de
que tenho falado . Na verdade, é provável que em
toda a Bíblia não exista outra passagem que dê
d ê tanta
ênfase à certeza do cumprimento de um fato
predito, como esse texto de Ezequiel 38–39. Charles
um reavivamento
muitos em Israel, ao
judeus se convertam fazendo com que
Senhor”.[8]
ELIMINÁ-LAS?
PRICE RANDALL
SUGERE O SEGUINTE:
“ESSA IRÔNICA DEPOSIÇÃO
DE ARMAS PROJETADAS PAR
MATAR AS PESSOAS SERÁ
CONSIDERADA UM DESPOJO
do cronograma
batalha ocorrerá.profético de Deus,dizem
Fruchtenbaum que essa
o seguinte:
“Esses sete meses de
d e sepultamento dos corpos
corpos e
sete anos de queima das armas são cruciais para
que se possa definir com precisão o momento em
que essa invasão acontecerá. Para que uma
concepção interpretativa esteja correta, deve
obrigatoriamente satisfazer às exigências
obrigatoriamente e xigências impostas
por esses sete meses e sete anos”.[11]
Creio que essa invasão liderada por Gogue se
dará provavelmente depois do Arrebatamento da
Igreja, mas antes do início da Tribulação. Um dos
principais fatores que fundamentam minha
convicção é o período de sete anos mencionado
neste trecho dessa passagem bíblica. Parece pouco
O TÚMULOMOROU
FAMÍLIA DE GOGUE NOSSA
POR CINCO
ANOS NA CIDADE DE
FREDERICKSBURG,
IRGÍNIA, EUA, EM MEADOS
DA DÉCADA DE 1990. À
MEDIDA QUE
QUE A PESSOA
PESSOA SE
FAMILIARIZA COM ESSA
CIDADE, UMA DAS
PRIMEIRAS COISAS QUE SE
NOTA É UM MORRO, ONDE
ONDE
E PERGUNTAVA
SOLDADOS POR QUE DO
CONFEDERADOS OS
NORTE FORAM
FORAM ENTERRADOS
ENTERRADOS
NO SUL. POR FIM, ENTENDI
A RAZÃO PELA QUAL
AQUELES SOLDADOS
SOLDADOS FORAM
SEPULTADOS NUMA
LOCALIDADE DO SUL
ESTADOS UNIDOS. ADOS
CARNIFICINA NA REFERIDA
BATALHA FOI TÃO
DESMEDIDA QUE, EM SÃ
CONSCIÊNCIA, NÃO HAVIA
MEIOS DE TRASLADAR
TRASLADAR OS
RESTOS MORTAIS PARA SEUS
RESPECTIVOS LARES NOS
ESTADOS
DESTINODO NORTE. UM
SEMELHANTE
AGUARDA OS SOLDAD
SOLDADOS
OS QUE
INVADIREM ISRAEL DURANTE
A FUTURA INVASÃO
LIDERADA POR GOGUE.
efetuou.
O texto
memorial serámenciona
“...o vale que a localização
dos Viajantes, ao desse
oriente do
mar...”. “A quantidade de cadáveres será tão grande
que somente um vale profundo comportaria os
restos mortais deles”.[1] Em que lugar de Israel se
situa esse vale? Segundo Fruchtenbaum, “o lugar
desse sepultamento será num dos vales situados a
leste do mar Mediterrâneo, o que indicaria um
local no vale do Jordão,
J ordão, ao norte
norte do Mar M Morto,
orto,
lugar esse que será devidamente renomeado no
futuro”.[2] Charles Dyer acrescenta o seguinte: O
vale no qual o exército de Gogue será sepultado fica
na parte leste (i.e., “ao oriente do”) do Mar Morto,
dentro
vale dosdo
Viajterritório
antes, ao da
Viajantes, atualdoJordânia.
oriente mar... A frase “ser
mar...”, poderia ...o
traduzida como um nome próprio. É possível que
seja uma referência aos “montes de Abarim”,
situados a leste do mar Morto, os quais Israel
atravessou na sua jornada
jornada para a TeTerra
rra Prometida
(cf. Nm 33.48).
33.48). Se for esse o caso,
c aso, o enterro de
Gogue será no vale de Abarim, do outro lado da
parte israelense do Mar Morto, na terra de Moabe.
SETE MESES DE
SEPULTAMENTO
SETE “DURANTE
MESES, ESTARÁ A CASA DE
ISRAEL A SEPULTÁ-LOS, PARA
LIMPAR A TERRA” (EZ
39.12). A EXPRESSÃO
“CASA DE ISRAEL” SE REFERE
AO POVO JUDEU QU
QUEE JÁ
OLTOU À SUA TERRA NATAL
(EZ 38.8) E ATUALMENTE
IVE NA TERRA PROMETIDA.
O POVO JUDEU TERÁ DE
ENTERRAR OS CADÁVERES
“...PARA LIMPAR A TERRA”.
QUAIS SÃO OS REQUISITOS
JUDAICOS PARA QUE TAL
LIMPEZA SEJA REALIZADA?
PRICE PROCEDIMENTOS
SEGUINTES APONTA OS
ADOTADOS ATUALMENTE
ATUALMENTE EM
ISRAEL QUE TÊM RELAÇÃO
COM ESSE TEXTO: COM BASE
NESSE VERSÍCULO,
VERSÍCULO, OS
RABINOS ESTABELECERAM,
POR INFERÊNCIA, A
DECISÃO JUDICIAL (NO
HEB. HALACHÁ) DE QUE
TODAS AS SEPULTURAS
DEVEM SER MARCADAS. NO
ESTADO DE ISRAEL DOS
TEMPOS MODERNOS, UM
GRUPO NÃO-GOVERNAMENTAL
DE JUDEUS ORTODOXOS,
CONHECIDO PELO ACRÔNIMO
HEBRAICO ZACA (QUE
SIGNIFICA:
IDENTIFICAÇÃO DAS
VÍTIMAS DE DESAST
DESASTRES”),
RES”),
É DESIGNADO PARA REMOVER
CUIDADOSAMENTE TODOS OS
RESTOS MORTAIS HUMANOS
PÓS UM ATENTADO SUICID
À BOMBA, A FIM DE
RESTAURAR A ORDEM E
EVITAR A IMPUREZA
CERIMONIAL NA TERRA DE
ISRAEL. SEGUNDO A LEI
JUDAICA (I.E. HALACHÁ),
OS MORTOS DEVEM SER
ENTERRADOS IMEDIATAMENTE
PORQUE OS CADÁVERES (OU
MESMO ALGUNS
ALGUNS POU
POUCOS
COS
OSSOS) SÃO FONTE DE
CONTAMINAÇÃO RITUAL PAR
A TERRA (CF.
(CF. NM 19.11-
19.11-
22; DT 21.1-9). A
PASSAGEM DE EZEQUIEL
36.17-21 JÁ ESTABELECER
A RELAÇÃO ENTRE PUREZA
PUREZA
CERIMONIAL E SANTIDADE
DIVINA, DE MODO QUE O
TEXTO AQUI NESTE TRECHO
MENCIONA POR TRÊS VEZES
NECESSIDADE DE “LIMPAR
A NECESSIDADE
A TERRA” (VERSÍCULOS 12,
14 E 16).[8]
O texto afirma que esse processo de
sepultamento durará sete meses. Por que vai
demorar tanto tempo para que essa tarefa seja
concluída? Em primeiro lugar, porque o número
imenso de invasores mortos simplesmente fará com
que a própria tarefa de sepultamento seja
assustadoramente morosa. Em segundo lugar, sem
COMEMORAÇÃO DO
SEPULTAMENTO “SIM, TODO O
POVO DA TERRA OS
SEPULTARÁ...” (EZ 39.13A).
ESSA DECLARAÇÃO DÁ
SUSTENTAÇÃO AO FATO DE
QUE O MASSACRE SOFRIDO
PELAS TROPAS INVASORAS
SERÁ TÃO DEVASTADOR QUE
TODO O POVO DA TERRA DE
GERAL TENHA DE SE
ENVOLVER NA LIMPEZA
INICIAL ATÉ QUE
ESPECIALISTAS ASSUMAM A
TAREFA E CONCLUAM TODO O
TRABALHO.[10] O FATO DE
QUANDO ACONTECE
“CORRIDA UMA
DO OURO”,
CIDADES SURGEM
SUBITAMENTE NAS
PROXIMIDADES DO LOCAL DE
INTERESSE. POR
NOTAS 1
ROBERT JAMI
AMIESO N, A. R. FAUS
ESON SET , ET AL..,
AUSSET
A COMMENT
COM MENTARY
ARY, CRITICAL AND
AND EXPLANA
EXPLANATORY
TORY,, ON THE
39.11.
2
Arnold
Arnold G. FRUCHTENBAUM, The Footsteps of the Messiah:
Mess iah: A
Sequence of Prophetic Events, edição
Study of the Sequence
revisada, Tustin, CA: Ariel Ministries, 2003, p. 116.
3
(Grifo
(Grif o do autor origin
original)
al) Charl
Charles
es H. DYER, “Ezekiel”, publicado
na obra organizada por John F. W AL ALVOORD e Roy B. ZUCK,
VOORD
The Bible Knowledge Commen
Com mentary:
tary: An Exposition
Exposition of the
Scriptures, Old T
Testam ent, Wheaton
estament W heaton,, IL: Victor Books,
1983-1985, p. 1302.
4
DYER, “Ezekiel”, p. 1302.
5
Randal
Ra ndalll PRICE, “Ezekiel
“ Ezekiel”,
”, pu
publ
blicado
icado na obra or
organ
ganizada
izada por
Tim LAHAAYYE e Ed HINDSON, The Popular Bible Prophecy
Commentary , Eugene, OR: Harvest House Publishers,
2007, p. 194.
6
Ludwig KOEHLER e Wal Wa lter BAUMG
AUMGART NER, The Hebrew and
ARTNER
Aramaic
Arama estam ent, versão eletrônica,
ic Lexicon of the Old Testament eletrônica,
Leiden, Holanda: Koninklijke Brill, 2000.
7
FRUCHTENBAUM, Footsteps, p. 117.
8
Randal
Ra ndalll PRICE, “Comentários Não Publicados Sobre as
Profecias
Profe cias de EzEzequ
equiel
iel”,
”, 200
2007,7, p. 44.
9
FRUCHTENBAUM, Footsteps, p. 116.
10
DYER, Ezekiel, p. 1302.
11
Ocorre 864 vezes, segundo pesquisa realizada através do
programa de computador
computador Accorda nce , versão 7.4.2.
Accordance
12
KOEHLER e BAUMG
AUMGART
ARTNER
NER, The Hebrew and Aramaic Lexicon
Lexicon,
versão el
e letrônica.
23. EZEQUIEL
39.17-20
CADÁVERES A ESQUELETOS
(V.18-20)”. ESSA SERIA
FASE QUE ESTÁ SOB NOSSA
ANÁLISE NESTE
NESTE MOMENTO.
MOMENTO.
PRICE ACRESCENTA: “ENTÃO
OS OSSOS DO INIMIGO
SERÃO DEVIDAMENTE
ENTERRADOS POR ‘...TODO O
POVO DA TERRA...’”.
(V.13).[2]
No versículo 17, o Senhor Deus manda
m anda que o
profeta Ezequiel convoque toda espécie de aves e de
feras do campo, de modo que venham de toda
parte e se ajuntem para, nas próprias palavras do
Senhor: ...o meu sacrifício, que eu oferecerei por vós,
sacrifício grande nos montes de Israel...”. Nesse caso,
éprofeta,
o Senhor,
quepor intermédio
arrebanha essa da palavra
quant idadedo
quantidade Seu de
enorme
animais para se banquetearem com o que Ele lhes
O CARDÁPIOOOCARDÁPIO
ESPECIFICA SENHOR
QUE SERÁ OFERECIDO AOS
ANIMAIS CARNICEIR
CARNICEIROS
OS E
AVES QUE PARTICIPARÃO
PARTICIPARÃO
DESSE BANQUETE. ENTRE AS
OPÇÕES DESCRITAS PELO
SENHOR ESTÃO “A CARN
CARNE
E
DOS PODEROSOS” E O
“TERRA
SANGUE DOS PRÍNCIPES
” (EZ 39.18). O DA
TER MENCIONADO OS
PRÍNCIPES, O QUE
BASTARIA PARA QUE
ENTENDÊSSEMOS QUE É UMA
REFERÊNCIA AOS PRÍNCIPES
DA TERRA. ENTRETANTO, A
EXPRESSÃO “DA TERRA” FOI
REGISTRADA PROVAVELMENTE
PARA INDICAR QUE OS
MELHORES DA TERRA FORAM
DESTRUÍDOS PELO
GOVERNANTE DO CÉU E DA
TERRA, A SABER, O
PRÓPRIO SENHOR.
Ao descrever a matança de Seus inimigos, o
Senhor faz uso da terminologia de um banquete
sacrificial e equipara a carnificina humana com os
CONCLUSÃO APESAR DO
CAPÍTULO 39 DE EZEQUIEL
AINDA TER NOVE
VERSÍCULOS
VERSÍCUL OS ATÉ O SEU
FIM, A PROFECIA DA
BATALHA DE GOGUE E
MAGOGUE TERMINA NO
NO
VERSÍCULO
VERSÍCUL O 20. O DR.
PRICE EXPLICA O
SEGUINTE: AS ALUSÕES À
GUERRA DE GOGUE
ENCERRAM-SE NO VERSÍCULO
5
James SWANSON, Dictionary of Biblical Languages With
Semantic Doma
Do mains:
ins: Hebrew (Old Testam ent), edição
Testament)
eletrônica,
eletrônica,
1997, DBLH Oak H
Harbor:
1475, arbor:
#1. Logos Research
Rese arch System
Systems, s, Inc.,
6
SWANSON, Dictionary of Biblical Languages, DBLH 5954, #1.
7
John F. W AL
ALVOO RD, Roy B. ZUCK e DALLAS THEOLOGICAL
VOORD
SEMINARY, The Bible Knowledge Commentary: An
Exposition of the Scriptures , Wheaton
W heaton,, IL: Victor Books,
1983–1985,
1983–19 85, vol.
vol. 1, p. 1302.
8
Charles Lee FEINBERG, The Prophecy of Ezekiel
Ezekiel, Chicago:
Moody Press
Press,, 1969, p. 231.
9
KEI L e DELITZSCH, Commentary , vol. 9, p. 339.
EIL
10
Swanson, Dictionary of Biblical Languages, DBLH 5309.
11
Robert Laird HARR ARRIIS, Gleason Leonard ARCHER e Bruce K.
W AL TKE, Theologica
ALTKE Theologicall Wordbook
Wordboo k of the Old Testame nt,
Testament
edição eletrônica, Chicago: Moody
Moody Press,
Press , 1980–1999,
1980–1 999, p.
137.
12
FEINBERG, Ezekiel, p. 231.
F ,
13 EINBERG Ezekiel
, p. 231.
14
PRICE, “Ezekiel”, p. 194.
24. VÁRIOS PONTOS
DE VISTA
do texto referente
questão de Ezequiel
ao 38–39.20,
momento volto-me para a
em que esse
episódio acontecerá
acontece rá ou aconteceu na história. Quais
seriam os diversos pontos de vista referentes ao
momento exato da ocorrência dessa campanha
militar? Há, no mínimo, sete diferentes pontos de
vista acerca da ocasião do cumprimento
cum primento da batalha
de Gogue e Magogue.
Os sete pontos de vista nem sequer levam em
conta as outras possibilidades que surgem dentro
de uma
um a abordagem interpretativa historicista e
idealista. Não vou considerar essas duas
perspectivas de interpretação pelo fato de que o
sistema interpretativo historicista em grande parte
á está morto, exceto
exce to por alguns grupos sectários
O texto de Ezequiel
invasão-surpresa claramente
que envolve descreve uma
exclusivamente a
terra de Israel, ao passo que o texto de Ester 9 se
refere aos judeus dispersos por todas as 127
províncias do Império
Imp ério Persa (Ester 9.30), os quais
sabiam o dia exato (o “... dia treze do duodécimo mês
que é o mês de Adar...”, conforme Ester 9.1) em que
o edito do rei seria executado. Na profecia de
Ezequiel não há nenhuma menção de que alguém
CONCLUSÃO
A cena de uma invasão maciça da terra de
Israel no fim dos tempos, pelos povos mencionados
no texto de Ezequiel,
Eze quiel, nunca foi vista na história,
apesar das alegações em contrário. Desde a época
da profecia de Ezequiel,
Eze quiel, nenhum
nenhum epepisódio
isódio da
história remota de Israel até os dias atuais sequer
chega perto de uma correlação ou encaixe com
aqueles detalhes registrados em Ezequiel 38 – 39
(muito menos o que consta
c onsta em Ester 9). Por isso,
partindo-se do pressuposto óbvio de que uma
profecia deve se cumprir literalmente,
literalmente, eessa
ssa profecia
referente à invasão liderada por Gogue deve
aguardar um cumprimento que, mesmo da
perspectiva de nossos dias, ainda se dará no futuro.
7
Veja: Ralph ALEXANDER, Ezekiel, Chicago: Moody Press,
1976, p. 127-29.
8
DEMAR, End Times Fiction, p. 13.
9
Horst SEEBASS, Theologica
Theologicall Dictionary of the Old T Testam ent,
estament
organizado por G. Johannes BOTTERWECK e Helm H elmer
er
RINGGREN, traduzido para o inglês por John T. Willis; Grand
Rapids: Will
W illiam
iam B. Eerdm
Eerdmans,
ans, 1977,
19 77, vol. 1, p. 21
211-1
1-12.
2.
25. VÁRIOS PONTOS
DE VISTA –
(CONTINUAÇÃO 1) O
SEGUNDO PONTO DE
ISTA PRETERISTA,
OU SEJA, A
CONCEPÇÃO DE QUE
S PREDIÇÕES
REGISTRADAS NO
TEXTO DE EZEQUIEL
38–39 SE CUMPRIRAM
NO PASSADO,
DEFENDE A
PERSPECTIVA DE QUE
ESSA PROFECIA “SE
CUMPRIU NO SÉCULO
II A.C., QUANDO OS
SÍRIOS INVADIRAM
PALESTINA E FORAMA
DERROTADOS POR
JUDAS MACABEU”.[1]
UM INTÉRPRETE
PRETERISTA AFIRMOU
QUE ESSA É A
CONCEPÇÃO
MPLAMENTE MAIS
DIFUNDIDA E
DEFENDIDA PELA
AIORIA DOS
PRETERISTAS,
PORÉM, AO
PESQUISAR EM MINHA
BIBLIOTECA PESSOAL
E NOS SITES
PRETERISTAS DE
AIOR EXPRESSÃO,
EXPRESSÃO,
NÃO ENCONTREI
PRATICAMENTE
NENHUM PRETERISTA
PRETERISTA
PRETERISTAS
RARAMENTE TÊM
TEMPO PARA NOS
EXPLICAR COM
DETALHES O QUE
ELES CRÊEM QUE
ESSA PASSAGEM
BÍBLICA SIGNIFICA.
É MUITO DIFÍCIL
CHAR UM
COMENTÁRIO BÍBLICO
SEQÜENCIAL,
ESCRITO POR UM
INTÉRPRETE
PRETERISTA, QUE
COMENTE PALAVRA
POR PALAVRA DAS
ESCRITURAS SEGUNDO
PERSPECTIVA
PRETERISTA. NESSE
CASO, COMENTAREI
EM LINHAS GERAIS
OS PONTOS DE VISTA
QUE ELES ADVOGAM.
UM CUMPRIMENTO PROFÉTICO
NO SÉCULO
SÉCULO II A.C.
Max King, um preterista convicto, fez o
seguinte comentário sobre a identidade de Gogue e
Magogue: “Ezequiel faz uso desses nomes para se
referir ao poder dos Selêucidas, especialmente
espec ialmente
quando atingiu
atingiu o seu apogeu nos dias de Antíoco
Epifânio”.[2]] Em se
Epifânio”.[2 seguida,
guida, Max King acrescentou
acresce ntou
uma nota de rodapé citando o amilenista que não é
preterista, William
Willi am Hendrikson,[3] para apoiar
apoiar sua
afirmação. Dessa forma, sem fornecer muitos
detalhes, os que advogam essa concepção acreditam
que “a opressão imposta ao povo de Deus por
‘Gogue e Magogue’
de Ezequiel, é uma
à terrível referência,
perseguição feita no
imposta porlivro
Antíoco Epifânio, governan
gove rnante
te da
d a Síria”.[4]
Diferente daquela concepção de Gary DeMar que
analisamos na seção anterior,
anterior, esse último pponto
onto de
vista admite, pelo
pe lo me
menos,
nos, que os invasores
invasores
realmente sobrevirão à terra de Israel, como se
observa na profecia de Ezequiel. O intérprete
preterista Vic Reasoner declara o seguinte: “O
PONTOS DE
DEFENDEM VISTADE
A IDÉIA QUE
QUE
ESSA INVASÃO LIDERADA
POR GOGUE SE CUMPRIRÁ NO
FUTURO, A PRIMEIRA
CONCEPÇÃO COM A QUAL NOS
DEPARAMOS PROPÕE QUE
ESSE ACONTECIMENTO
OCORRERÁ ANTES DO
PERÍODO DA TRIBULAÇÃO.
MAIORIA DOS QUE A
ADVOGAM
DVOGAM
ESSE PONTO DE VISTA
ACREDITA QUE A RE
REFERIDA
FERIDA
INVASÃO SE CUMPRIRÁ
DEPOIS DO ARREBATAMENTO
DA IGREJA, MAS ANTES DO
INÍCIO DA TRIBULAÇÃO,
DURANTE O INTERVALO DE
TEMPO QUE PODE SER DE
DIAS, SEMANAS, MESES, OU
ATÉ MESM
MESMO,
O, DE AL
ALGUNS
GUNS
NOS. NO ENTANTO,
ENTANTO, ALGUNS
QUE TAMBÉM ADVOGAM O
PONTO DE VISTA DE UM
CUMPRIMENTO AINDA
FUTURO, ADMITEM A
POSSIBILIDADE DE QUE
ESSE ACONTECIMENTO
PROFÉTICO SE CUMPRA
ANTES MESMO
MESMO DO
ARREBATAMENTO.
ARREBATAM ENTO.
Creio que este último ponto de vista é o que
faz mais sentido, apesar de admitir a existência de
alguns problemas nessa concepção para os quais
ainda não encontro respostas satisfatórias. Na
realidade, um dos aspectos que geram mais dúvida
nessa concepção é o que se refere ao momento
exato desse acontecimento no cronograma
cronograma
profético de Deus. Não estou totalmente satisfeito
com nenhum dos possíveis pontos de vista acerca
do momento
história. Contem
udo,que
Contudo, atéessa
stabatalha
eesta etapa deseminhas
cumprirá na
pesquisas, encontro-me firmemente posicionado
dessa profecia
não tenha referente
a resposta paraa Gogue,
algumasembora eu ainda
p erguntas
perguntas que se
levantam.
Se fizéssemos um levantamento dos pontos de
vista que 25 anos
anos atrás
atrás eram defe
defendidos
ndidos pelos
intérpretes futuristas sobre o momento em que se
cumprirá a profecia de Ezequiel 38 e 39, a
concepção nitidamente predominante seria a de
que esse episódio profético se cumprirá
aproximadamente na metade do período da
Tribulação. Naquela época, proeminentes
especialistas em profecia bíblica, tais como, Hal
Lindsey, John Walvoord, J. Dwight Pentecost e
Charles Ryrie, defendiam claramente esse ponto de
vista. Porém, na atualidade, eu
e u diria que o ponto de
vista mais amplamente
amplam ente aceito pelos
pel os especialistas
espec ialistas em
profecia bíblica
bíblica é aquele
aquele que defende um
cumprimento pré-tribulacionista dessa profecia
referente a Gogue e Magogue. Entre os que
advogam essa concepção se incluem: Chuck Smith,
Chuck Missler, Arnold Fruchtenbaum, Randall
Price, Tim LaHaye e Joel Rosenberg. A seguir,
essa concepção.
Em primeiro lugar, Fruchtenbaum descreve a
concepção pré-tribulacionista de interpretação
desse texto de Ezequiel nos seguintes termos: [...] a
invasão russa ocorrerá
ocorrerá antes que a Tribulação dede
fato comece. A partir do texto de Ezequiel 38.1–
39.16,
39.16, tal ponto de vista chega
che ga a certas conclusões.
Em primeiro lugar, que Israel seria estabelecido
antes da Tribulação e estaria habitando
habitando em
segurança. Em segundo lugar, que a aliança liderada
pela Rússia invadiria Israel durante esse momento
de segurança que antecede à Tribulação. Em
terceiro lugar, que essa aliança seria destruída
dentro do território de Israel, antes da Tribulação.
[6]
Essa concepção dá ênfase ao fato de que, na
ocasião dessa invasão, o povo de Israel já terá sido
trazido de volta e reagrupado na sua terra,
retornando das nações para onde foi espalhado pelo
poder da
d a espada (Ez 38.8,12)
38.8,12).. Isso significa que, na
época da invasão liderada por Gogue, os Judeus
terão acabado de retornar à terra de Israel, após
pela forçaocorridas
romanas da espada,
nosque seriam
anos as invasões
70 d.C. e 135 d.C.
respectivamente. Essa é a atual situação do Estado
de Israel da modernidade. Fruchtenbaum declara:
Depois ded e 1.900 anos,
anos, 46 invasões e da Guerra da
Independência, aquela terra voltou a ser judaica e
está livre da dominação estrangeira. Os Judeus que
hoje vivem em Israel vieram de aproximadamente
80 a 90
90 países diferentes.
dif erentes. Os lugares que estavam
continuamente
continua mente abandonados
abandonados e desertos, agora são
habitados (Ez 38.8,12
38.8,12).
). Hoje em
e m dia,
d ia, os israelenses
estão reconstruindo seus lugares antigos,
antigos,
transformando-os em modernas cidades e
metrópoles.[7]
Talvez o argumento mais forte em favor desse
ponto de vista refira-se ao fato de que, se esse
acontecimento for pré-tribulacionista (isto é, se
ocorrer antes do período da Tribulação
T ribulação vindoura),
haverá tempo suficiente para
p ara enterrar
enterrar os mortos
durante sete meses
me ses (Ez 39.12) e para queimar os
armamentos de guerra durante sete anos (Ez 39.9
39.9).
).
Fruchtenbaum, mais uma vez, explica: Situar essa
causa
meses nenhum
preditos problema namas
na profecia, relação
geracom os sete na
problemas
relação com os sete anos também preditos. Isso
implicaria um momento no qual Israel estará em
fuga e não terá tempo de concluir a queima das
armas [...] o ponto de vista que defende um
cumprimento antes do período da Tribulação é a
única concepção que não entra em conflito nem
com os sete meses, nem com os sete anos preditos.
Segundo esse ponto de vista, os Judeus
continuariam
continua riam a habitar na sua Terra
Te rra após essa
invasão e permaneceriam lá até a metade do
período da Tribulação. Assim, os sete meses de
desse texto,
diferente mostra
sobre uma
aquele nuancedeum
período setepouco
anos da
queima das armas de guerra, quando afirma: Se os
“sete anos” durante os quais Israel queimará as
armas das nações derrota
de rrotadas
das forem os “sete anos”
do período da Tribulação (Daniel 9.27; Apocalipse
11.2), esse fato, junto com a realidade do cemitério
de Gogue e da multidão de mortos (Ezequiel 39.11-
16),, servirá de testemunho, durante toda a
16)
Tribulação, da promessa do juízo universal das
nações, bem como da completa restauração de
Israel pela evidência da intervenção divina na
ocasião do Segundo Advento de Cristo.[9]
Cristo.[9]
1
NOTAS
RUSSIAN JAY ROGERS,
INVASION OF “DOES THE BIBLE
ISRAEL?”, PREDICT A
ARTIGO
PUBLICADO EM ABRIL DE 1997 NO SITE DA
INTERNET:
HTTP://WWW
HTTP://WWW.FORERUNNER.COM
.FORERUNNER.COM/PREDVE
/PREDVESTNIK
STNIK/X0058
/X0058
CESSADO EM 12 DE MARÇO DE 2009.
2
Max R. KING, The Cross and The Parousia of Christ: The
Two Dimensions Of One Age-Changing Eschaton,
Warren, OH: The Parkman Road Church of Christ, 1987, p.
235.
3
William HENDRIKSON, More than Conquerors: An
Interpretation of the Revela tion, Grand Rapids:
the Book of Revelation
INFORMAÇÃO
FORNECIDA PELO
PRÓPRIO TEXTO DE
QUE ESSA INVASÃO
CONTECERÁ “DEPOIS
DE MUITOS DIAS” E
“NO FIM DOS ANOS”
(EZ 38.8), BEM
COMO “NOS ÚLTIMOS
DIAS (EZ 38.16).
TAIS EXPRESSÕES
SÃO INDICADORES
CRONOLÓGICOS QUE
SITUAM ESSES
CONTECIMENTOS
QUASE NO FIM DA
HISTÓRIA, POR
SEREM FRASES QUE
SE REFEREM
EXCLUSIVAMENTE AO
PERÍODO DA
HISTÓRIA MUNDIAL.
EM TODO O ANTIGO
TESTAMENTO, A
EXPRESSÃO “NO FIM
SEGURANÇA QUE A
FRASE “NOS ÚLTIMOS
DIAS”, USADA COM
AIS FREQUÊNCIA,
FREQUÊNCIA, É
SINÔNIMA DA
EXPRESSÃO “NO FIM
DOS ANOS”. TAL
CONCLUSÃO SE
BASEIA NO FATO DE
QUE AS EXPRESSÕES
“DEPOIS DE MUITOS
DIAS” E “NO FIM DOS
EQUIVALENTE À
EXPRESSÃO ‘NOS
ÚLTIMOS DIAS’ DO
ERSÍCULO 16”.[1]
49.39;
últimaEz 38.16; Dn
expressão 2.28; 10.14;
é traduzida porOs“tempo
3.5; Mqdo4.1);
fim”a
(Dn 8.17,19; 11.27,35,40;
11.27,35,40; 12.4,9,13). O fato de
período da Tribulação,
terminologia específica não
parasedesignar
trata de esse
umaperíodo,
pois a estrutura contextual e as variedades de uso
permitem que tal expressão seja empregada de
diferentes maneiras”.[3] Port
Portanto
anto,, as referências
que essas frases fazem aos últimos dias ou ao fim
dos dias podem designar a septuagésima semana da
profecia de Daniel, ou seja, o período da
Tribulação, bem como podem ser alusões ao reino
milenar de Cristo (i.e., o Milênio) ou mesmo a
certos acontecimentos que podem se cumprir
imediatamente antes da Tribulação, tais como a
invasão liderada por Gogue e Magogue. Mark
Hitchcock assinala:
todo por quinze “Essas
vezes expressões
no Antigo são usadas
Testamento. Elasao
são sempre empregadas para se referir ora ao
período da
d a Tribulação
Tribulaç ão (Dt 4.30)
4.30) ora ao Milênio
Milê nio (Is
2.2; Mq 4.1).
4.1). Ainda
especifiquem que essas
o momento frases
f rases
exato não
da invasão, elas são
indicadores claros de um período de tempo que,
pelo referencial de nossos dias, ainda se cumprirá
no futuro”.[4]
Por esse motivo, a predição de que esse
acontecimento
dos ocorrerá
anos da história, no fim dos
possibilita dias ou no
a concepção defim
um
cumprimento pré-tribulacionista, pois considera
que essa invasão pode acontecer depois do
Arrebatamento, mas imediatamente antes do início
daquele período de sete anos da Tribulação. Na
verdade, o texto assevera que essa invasão resultará
numa ocasião para que se cumpra o que Deus
afirma: “Farei conhecido o meu santo nome no meio
do meu povo de Israel...” (Ezequiel 39.7). Esse pode
ser o estímulo inicial para que milhares de Judeus
se convertam a Cristo durante a primeira metade
do período da Tribulação que logo se seguirá.
QUANTO À CRONOLOGIA
APRESENTADA NESSE PONTO
APRESENTADA
DE VISTA, POR SE
BASEAREM EM CERTAS
AFIRMAÇÕES
AFIRMAÇÕE S ENCONTRADAS
ENCONTRADAS
EM EZEQUIEL 38.11. ESSE
TEXTO DESCREVE A TERRA
DE ISRAEL, NA OCASIÃO
DESSA INVASÃO, DE QUATRO
MANEIRAS, A SABER: 1)
“...A TERRA DAS ALDEIAS SEM
MUR
MU ROS...”; 2) “...OS QUE
ESTÃO EM REPOUSO... ; 3)
“...QUE VIVEM SEGUROS...”;
“...QUE
MU
MUR ROS EHABITAM,
TÊMTODOS,
NÃO TÊM FERR
FERROLSEM
OLH
HOS
NEM PORTAS...”.
A primeira caracterização de Israel como uma
terra de aldeias sem muros implica que eles não
construirão muralhas de proteção ao redor de suas
aldeias, como se fazia nos tempos antigos.
Entretanto,
Entreta nto, alguns alegam que Israel construiu
recentemente o muro de separação para se manter
afastado da população árabe. Nesse caso, isso
implicaria que a situação de Israel na atualidade
não condiz com esse aspecto requerido no texto.
Price faz a seguinte observação: “Só a área da
cidade denominada de Jerusalém Antiga possui um
muro e a cidade moderna está situada fora dos
limites desse
[5] Talvez issomuro desde que
signifique o final dos idos
a nação de 1800”.
de Israel
estará desprotegida quanto a uma invasão,
invasão, já
j á que
esse era o propósito de se construir muralhas nos
tempos antigos. O rabino
rabino Fisch decl
d eclara:
ara: “Israel não
terá tomado nenhuma medida preventiva contra
ataques, mediante a construção de muros ao redor
de suas cidades”.[6] Nos dias atuais, é evidente que
nenhuma muralha da antiguidade teria a mínima
invasão de dizer
texto quer um exército moderno.
que Israel Empreocupado
não estará vez disso, o
com sua defesa e será surpreendido por esse ataque.
Isso, porém, não descarta o que ocorre em Israel
nos dias atuais. A maior parte desse muro de
separação que recentemente foi construído é, na
realidade, uma cerca projetada para separar judeus
de árabes. Tal muro não ofereceria real proteção,
caso um exército moderno resolvesse invadir.
A segunda frase caracteriza a população de
Israel como pessoas que estão em repouso. O
particípio hebraico saqat descreve um povo qu quee
está “tranquilo,
“tranquilo, eem
m descanso
de scanso e sereno”.[7] Esse
verbo foi usado com frequência nos livros de Josué
e de Juízes para destacar a tranquilidade ou o
descanso resultante das vitórias militares de Israel
sobre os Cananeus, à medida que os israelitas
conquistavam
conquista vam aquela terra
te rra sob o comando de Josué
Josué..
[8] O termo significa estar tranquilo
tranquilo ou descansado
no que diz
admitir que,respeito
dentre aasconflitos militares. Tenho
quatro descrições que de
parecem corresponder com a atual situação de
termo
38.8. Oshebraico
38.8. que foidausado
betahléxicos
dicionários línguaem Ezequiel
hebraica
informam que esse vocábulo, em geral, significa
“segurança” ou “convicção”, e explicam que seu
campo semântico se assemelha ao da palavra
“confiança”.[9]] No texto hebraico, esse termo
“confiança”.[9
frequentemente é usado no caso construto com o
verbo “habitar”, a exemplo deste
d este texto de Ez
Ezequiel,
equiel,
e ocorre 160 vezes em toda a Bíblia Hebraica.[10] É
usado nos livros de Levítico e Deuteronômio como
uma promessa feita pelo Senhor de que, se o povo
udeu obedecer à Lei de Deus, Ele fará com
com que a
nação de Israel habite
h abite em segurança na sua terra
(Lv 25.18,19;
todos os livros26.5; Dt 12.10).
históricos Esse termo
e proféticos do éAntigo
usado em
Testamento como um referencial que serve para
situação
todos os na
seusqual Israel esenenhum
vizinhos encontradestes
em paz com
representa
uma ameaça para os Judeus. Não se pode confirmar
dispositivos de defesa
localizados nas muito
muralhas dasimportantes
cidades da
antiguidade.
CRENÇA DE QUE A
SITUAÇÃO DE ISRAEL
NO PRESENTE
OMENTO, MEADOS DO
NO DE 2009, É
UITO SEMELHANTE
O QUE ESTÁ
DESCRITO NA
PASSAGEM DE
EZEQUIEL, COM
EXCEÇÃO DA
REFERÊNCIA FEITA
EM EZEQUIEL 38.11,
DE QUE ISRAEL
ESTARÁ “...EM
REPOUSO...” NO
INSTANTE EM QUE
ESSA INVASÃO
OCORRER. O
PARTICÍPIO
HEBRAICO SHAQAT
DESCREVE UM POVO
QUE ESTÁ
“TRANQÜILO, EM
DESCANSO E
SERENO”.[1] ESSE
TERMO SIGNIFICA
“ESTAR TRANQÜILO”
OU “DESCANSADO” NO
QUE DIZ RESPEITO A
CONFLITOS
ILITARES, O QUE
NÃO PARECE SER A
SITUAÇÃO DE ISRAEL
NOS DIAS ATUAIS.
ATUAIS.
EM VEZ DISSO,
OCORRE EXATAMENTE
O CONTRÁRIO, JÁ
TRANSMITE A IDÉIA
DE ESTAR TRANQÜILO
OU SERENO. NOS
DIAS ATUAIS, PODE
TÉ SER QUE ISRAEL
DESFRUTE DE CERTO
SENSO DE SEGURANÇA
EM VIRTUDE DE SEU
GRANDE PODERIO
ILITAR, MAS A
NAÇÃO NÃO SE
ENCONTRA ‘EM
REPOUSO’ NAQUELE
SENTIDO DESCRITO
POR EZEQUIEL”.[2]
JÁ QUE TODOS OS
PONTOS DE VISTA
TÊM PROBLEMAS, EU,
TÉ AGORA, NÃO
ENCONTREI UMA
RESPOSTA QUE
EQUACIONE ESTA
ÚLTIMA
INCONGRUÊNCIA NA
CONCEPÇÃO QUE
DVOGO. SÓ POSSO
DIZER QUE É
PROVÁVEL QUE ALGUM
CONTECIMENTO
OCORRA DEPOIS DO
RREBATAMENTO, MAS
NTES AINDA DA
TRIBULAÇÃO,
DURANTE O QUAL
ISRAEL VENHA A SE
ENCONTRAR NA
CONDIÇÃO ACIMA
DESCRITA.
Outro argumento
argumento que se desdobra
d esdobra
logicamente desse antes
invasão ocorresse pontodadeTribulação
vista é o dee que se essa
resultasse
na destruição da Rússia, do Irã e de seus comparsas
muçulmanos não-árabes, teria de se percorrer um
longo caminho para erradicar o Islã, eliminando
e liminando a
ameaça que este representa no cenário atual. Isso
criaria no mundo uma lacuna de poder da qual o
Anticristo, líder do ressurgido Império Romano, se
aproveitaria.
Além disso, a Tribulação
Tribulação começa com uma
tentativa
tentativa de invadir Israel na qual Deus intervirá
em favor de Seu povo. Dessa forma, Deus preparará
o palco para os acontecimentos subseqüentes. A
tentativa
tentativa feita por Gogue de acabar com Israel no
início da Tribulação será frustrada e essa é uma
lição que o Anticristo terá aprendido no final da
Tribulação. Em virtude da intervenção e proteção
de Deus, o Anticristo chegará à conclusão de que é
preciso reunir todos os exércitos do mundo para
acabar com
Segunda a nação
Vinda de Israel.
gloriosa, Entretanto,
Entreta
o próprio nto,intervirá
Jesus na Sua
novamente, dessa vez, na ocasião de Sua volta
DAESSE
TRIBULAÇÃO, APOIARIA
ÚLTIMO PONTO DE
VISTA.
Alguns que defendem essa concepção
acreditam que a invasão encabeçada por Gogue
acontecerá imediatamente antes do ponto médio
daquele período da Tribulação, enquanto outros
crêem que essa invasão ocorrerá imediatamente
depois do ponto médio da septuagésima semana da
profecia de Daniel. Outros, ainda, advogam que
não se deve assumir uma posição quanto ao
momento exato dessa invasão, mas apenas ter uma
compreensão de que, em termos gerais, ela vai
ocorrer na metade do período da Tribulação.
Mesmo assim, esses pontos de vista são geralmente
“O REI DO NORTE”
Essa concepção pode se tornar muito
complicada quando seus defensores tentam
estabelecer uma ligação entre a profecia de Ezequiel
38–39 e outras passagens bíblicas, como,
com o, por
exemplo, Danielmencionados
acontecimentos 11.40-45. Umanovez que os11 de
capítulo
Daniel são claramente previstos para ocorrer
dentro do período da Tribulação e que “o rei do
Norte” (Dn 11.40)
11.40) é considerado uma referência
refe rência ao
Gogue da profecia de Ezequiel, isso situa o
momento da invasão no no ponto med
mediano
iano da
Tribulação de sete anos.[8] O grande problema
dessa concepção é que o “rei do Norte”, referido em
Daniel, não é o Gogue da profecia de Ezequiel.
A expressão “rei do Norte” é usada por sete
vezess no Antigo
veze Antigo Testame
Testamento
nto e todas as suas
ocorrências se encontram em Daniel 11 (versículos
6, 7, 11, 13, 15, 40).[9] Quase todos os intérpretes
futuristas acreditam que a profecia registrada em
Daniel 11.1-35
11.1-35 se cumpriu
cum priu no passado,
LUGAR, É DIFÍCIL
COMPREENDER O MOTIVO
PELO QUAL DEUS
INTERVIRIA EM FAVOR DE
ISRAEL NESSE MOMENTO DA
HISTÓRIA E, LOGO DEPOIS,
PERMITIRIA O
DESENCADEAMENTO DOS
ACONTECIMENTOS
ACONTECIM ENTOS QUE
QUE SE
DARÃO DURANTE
METADE A SEGUNDA
DO PERÍOD
DO PERÍODOO DA
TRIBULAÇÃO , CAUSANDO U
GRANDE DANO A ISRAEL.
EM TERCEIRO LUGAR [...] É
UM EQUÍVOCO IDENTIFICAR
“O REI DO NORTE”,
MENCIONA
MENCIONADODO EM DA
DANIEL
11.40, COM O GOGUE NIEL
REFERIDO EM EZEQUIEL
38.1–39.16. AO LONGO DE
TODO O LIVRO DE DANIEL
SÃO FEITAS REFERÊNCIAS
AO REI DO SUL E AO REI DO
NORTE. A PRIMEIRA
EXPRESSÃO, “REI DO SUL”,
SE APLICA COERENTEMENTE
AO EGITO, INCLUSIVE A
REFERÊNCIA FEITA NO
VERSÍCULO 40. A OUTRA
OUTRA
EXPRESSÃO SE APLICA
COERENTEMENTE À SÍRIA,
EXCETO QUANDO OS
DA INVASÃO
EZEQUIEL DESCRITA
38 E EM
39. TRATAR
TODAS AS OCORRÊNCIAS DA
EXPRESSÃO “O REI DO NORTE”
NO LIVRO DE DANIE
DANIELL COMO
UMA REFERÊNCIA À SÍRIA
E, ENTÃO, CONSIDERAR DN
11.40 COMO A ÚNICA
EXCEÇÃO QUE SE REFERE À
INVASÃO LIDERADA PELA
RÚSSIA SÓ PARA ENCAIXÁ-
LO CRONOLOGICAMENTE NA
METADE DO
DO PERÍOD
PERÍODOO DA
TRIBULAÇÃO, É UMA
EXEGESE INCOERENTE E
EQUIVOCADA. EM QUARTO
MESES DE SEPULTAMENTO
SEPULTAM
DOS INIMIGOS ENTO
MORTOS
OCORRESSE NA SEGUNDA
METADE DA TRIBULAÇÃO,
TRIBULAÇÃO,
UMA OCASIÃO EM QUE OS
JUDEUS ESTARÃO EM FUGA E
NÃO TERÃO CONDIÇÕES DE
ENTERRARQUANTO
MORTOS, SEUS PRÓPRIOS
QUANTO MAIS
MAIS OS
CORPOS DOS INVASORES
RUSSOS [...] A SITUAÇÃO
DOS JUDEUS NA METADE DO
PERÍODO DA TRIBULAÇÃO
NÃO PERMITIRÁ
PERMITIRÁ UM TEMPO
DE SETE MESES DE
SEPULTAMENTO, MUITO
MENOS A CONSTRUÇÃ
CONSTRUÇÃOO DE
UMA CIDADE. NO QUE SE
QUEIMASSEM
INIMIGOS AS ARMAS ADOS
DURANTE
SEGUNDA METADE DA
TRIBULAÇÃO, QUANDO, NA
REALIDADE, ESTARÃO
FUGINDO DA SUA TERRA.
ALÉM DO MAIS, TAL PONTO
DE VISTA OBRIGARIA QUE
ELES CONTINUASSEM ESSA
QUEIMA DURANTE O
ILÊNIO, POR MAIS 3 ANOS
E MEIO, O QUE É
INCOERENTE COM A
PURIFICAÇÃO QUE O
ESSIAS EFETUARÁ NAQUEL
TERRA E COM A RENOVAÇÃO
RESULTANTE. DURANTE
SEGUNDA METADE DA A
TRIBULAÇÃO, AS AFLIÇÕES
QUE OS JUDEUS
ENFRENTARÃO CERTAMENTE
OS LEVARIAM À TENTATIVA
DE PRESERVAR ESSAS ARMAS
E MANTÊ-LAS EM SEU
PODER, EM VEZ DE QUEIMÁ-
LAS.[12]
Em outras palavras, a fundamentação
fundame ntação
principal dos proponentes de tal concepção para
8
Veja a obra de HITCHCOCK, Iran The Coming Crisis, p. 202;
bem como a obra de LINDSEY, Late Great, p. 157-60.
157-6 0.
9
Baseado em pesquisa realizada através do programa de
computador Accord ance , versão 8.1.3.
Accordance
10
John F. W AL
ALVOO RD, Roy B. ZUCK e Dallas Theological
VOORD
Seminary, The Bible Knowledge Commentary: An
Exposition of the Scriptures , Wheaton
W heaton,, IL: Victor Books,
1983–1985,
1983–19 85, vol.
vol. 1, p. 1368.
11
John MACARTHUR, Jr., The MacArthur Study Bible, edição
Mac Arthur Study
eletrônica, Nashville: Word Publishers, 1997, Dn 11.40.
12
(Ênfase do autor original em itálico) Arnold G. FRUCHTENBAUM,
The Footsteps of
o f the Mes
Messiah:
siah: A Study
Study of the Sequence of
Prophetic Events, edição revisada; Tustin, CA: Ariel
Ministries, 2003, p. 118-19.
28. ARMAGEDOM?
que vivedos
viveram
alguns ramque
naquela geração
adotaram essaanterior à nossa, são
concepção
interpretativa.[2]
Não há dúvida de que o Armagedom se
constituirá numa grande invasão do território de
Israel (mais especificamente, de Jerusalém) por
tropas internacionais,
internepisódio
Tribulação, acionais,esse
ao fim
quedo período
p eríodo ada
envolverá
intervenção pessoal de Jesus Cristo em defesa e
NO COMEÇO DO MILÊNIO?
MILÊNIO?
A quarta concepção de interpretação futurista
situa cronologicamente os acontecimentos descritos
desc ritos
em Ezequiel 38 e 39 no começo do Milênio. Esse
também não é um ponto de vista amplamente
aceito. O Dr. Elliott Johnson, professor do Dallas
Ell iott Johnson,
Theological Seminary (i.e. Seminário Teológico de
Dallas) apresentou um ensaio teológico em defesa
dessa concepção perante o Pre-Trib Study Group
(i.e. Grupo de Estudos Pré TTribulacionistas)
ribulacionistas) no
no ano
de 1993, intitulada “The Time Placement of Ezekiel
37–39” (i.e. “A Localização Cronológica da Profecia
de Ezequiel 37–39”). Arno Gaebelein também
advogou
atrás, no esse p onto de vista,
ponto
seu comentário há cerca
do livrocede
rcaEzequiel.[7]
de 100 anosDe
todas as concepções de interpretação futurista, esta
Em segundo
2.4 elimina lugar, porque
a possibilidade “ohaja
de que textouma
de Isaías
guerra
durante o reino milenar de Cristo. Só no fim do
Milênio é que irromperá uma guerra, quando
Satanás
Satan ás for solto de sua prisão de m
milil anos
(Apocalipse 20.7-9)”.[8
20.7-9)”.[8]]
Emdiante
sentido, terceiro
daslugar, porqueem
condições não faz odurante
vigor menoro
Milênio, conceber a noção de que a terra de Israel
estaria contaminada por sete meses, após ser
invadida por Gogue (Ez 39.12), quando, na
realidade, a terra estará limpa e purificada.
Em quarto
de Isaías lugar,que
9.4-5 prediz Rhode
Rhodess assinala
todas as armasque
de“o texto
guerra
serão destruídas logo depois da inauguração do
NO FIM DO
DO MILÊNIO?
MILÊNIO?
A última concepção de interpretação futurista
propõe que a invasão liderada por Gogue e
Magogue se cumprirá no final do Milênio, na
ocasião daquela breve rebelião mencionada em
Apocalipse 20.7-10. O ponto forte dessa concepção
é o fato de que os nomes de Gogue e Magogue são
especificamente citados nesse texto, como está
Gra
Grand
nd Rapids: Eerdman
Eerdmans, s, 1959,
1 959, p. 133; J. Paul T
“Rethinking Ezekiel’s Invasion By Gog”, publicado no
ANNER
ANNER,
11
Ralph H. ALEXANDER, “Ezekiel”, publicado
publicado na obra de Fra
Frank
nk E.
Gaebelein, org. geral,
gera l, The Expositor’s Bible Commentary,
12 vol., Grand
Gra nd Rapids: Zondervan, 1986, vol. 6, p. 940.
12
TANNER, “Rethinkin
ANNER “ Rethinking”,
g”, p. 45.
29. NO FIM DO
ILÊNIO?
DIFERENÇAS NO PROCESSO
DE ESTUDO BÍBLICO,
QUANDO SE NOTA UMA OU
AIS SEMELHANÇAS
SEMELHANÇAS EM
EM DOIS
TEXTOS DISTINTOS, É
MUITO COMUM
COMUM CHEGA
CHEGAR-SE
R-SE À
CONCLUSÃO DE QUE ESSES
DOIS TEXTOS SE REFEREM
AO MESMO ACONTECI
ACONTECIMENTO.
MENTO.
ÉREFIRAM
POSSÍVEL
AO QUE SE
MESMO
ACONTECIMENTO
ACONTECI MENTO COMO
COMO
TAMBÉM É POSSÍVEL QUE
NÃO SE REFIRAM.
REFIRAM. QUANDO
QUANDO
SE PENSA QUE EXISTEM
SEMELHANÇAS ENTRE
PASSAGENS BÍBLICAS, É AÍ
QUE AS DIFERENÇAS ENTRE
OS RESPECTIVOS TEXTOS SE
TORNAM AINDA MAIS
IMPORTANTES. EM GERAL,
QUANDO EXISTEM MUITAS
DIFERENÇAS ENTRE DOIS OU
MAIS TEXTOS
TEXTOS BÍBLI
BÍBLICOS,
COS, O
MELHOR QUE
QUE SE TE
TEMM A
FAZER É ASSUMIR
CONCLUSIVAMENTE QUE
ESSES VÁRIOS TEXTOS SE
REFEREM A ACONTECIMENTOS
DISTINTOS. CREIO QUE
ESSE SEJA O CASO DA
ANÁLISE COMPARAT
COMPARATIVA
IVA
ENTRE OS TEXTOS DE
POCALIPSE 20 E EZEQUIEL
38–39. PARA QUE SE
CHEGUE À CONCLUSÃO DE
irreconciliáveis:
importantes a essaContudo, há duas
concepção. objeções
A primeira dizmuito
respeito ao fato de que a invasão predita em
Ezequiel vem do norte; a invasão predita em
Apocalipse vem de todas as partes do mundo. A
segunda alega que esse ponto de vista também
falha em solucionar o problema dos sete meses e
sete anos. Esta Terra atual será
se rá aniquilada
aniquilada logo
depois da invasão mencionada em Apocalipse, de
modo que não haveria tempo
tem po (nem lugar!)
lu gar!) para
para os
Ao que
levantada porme parece, a segunda
Fruchtenbaum objeçãonum
se constitui
problema insuperável para o referido ponto de
versículos
versícul os de Apoc
Apocalipse
alipse 20, v. 11-15
11-15,, para focalizar
a cena do Julgamento
J ulgamento do Grande Trono Branco,
seguida pela cena do “...novo céu e nova terra...” nos
capítulos 21 e 22. O texto de Apocalipse 21.1
acrescenta a seguinte frase: “...pois o primeiro céu e a
rimeira terra passaram...”.
“CONSUMIU ” É O VERBO
KATAPHAGO, CUJO
SIGNIFICADO GERAL É O DE
“CONSUMIR PELO ATO DE
COMER; DEVORAR”. UM
DICIONÁRIO LÉXICO DA
LÍNGUA GREGA ENQUADRA O
USO QUE O TEXTO DE
APOCALIPSE
APOCALIP SE 20.9 FAZ
DESSA PALAVRA
CAMPO DENTRO
SEMÂNTICO DE DO
“DESTRUIR COMPLETAMENTE”
E, “NO QUE SE REFERE AO
FOGO: CONSUMIR OU
QUEIMAR ALGUÉM”.[6] A
CLARA IMPLICAÇÃO DESSA
PALAVRA ÉCADÁVERES
RESTARÃO A DE QUE PARA
NÃO
SEREM SEPULTADOS, PORQUE
AQUELAS PESSOAS
PESSOAS
MENCIONADAS
MENCIONA DAS NO T
TEXTO
EXTO
SERÃO QUEIMADAS E,
PORTANTO, CONSUMIDAS
PELO FOGO QUE DEUS
ENVIARÁ DO CÉU. POR
ISSO, A OCORRÊNCIA DESS
PALAVRA NÃO PERMITE
MAIS ALGUMAS
ALGUMAS DIFE
DIFERENÇAS
RENÇAS
QUANTO MAIS EU ANALISO
COMPARATIVAMENTE OS
DETALHES DO TEXTO DE
EZEQUIEL COM O TEXTO DE
POCALIPSE 20.7 10, MAIS
EU PERCEBO QUE OS
ACONTECIMENTOS
ACONTECI MENTOS PR
PREDITOS
EDITOS
NESSAS
BÍBLICAS PASSAGENS
PASSAGENS
SÃO NITIDAMENTE
DIFERENTES. OUTRO
DETALHE VERIFICADO NO
TEXTO DE EZEQUIEL, QUE
NÃO FAZ O MENOR SSENTIDO
ENTIDO
À LUZ DE APOCALIP
APOCALIPSE
SE 20,
3
W AL
ALVOO
VOORDRD, The Bible Knowledge Commentary , vol. 2, p.
981.
4
J. Paul TANN ER, “Rethink
ANNER “R ethinking
ing Ez
Ezekiel’s
ekiel’s Invasion By GGog”,
og”,
publicado
pub licado no Journal of the Evangelical Theological
Society, March 1996, vol. 39, p. 45.
5
Ralph H. ALEXANDER, “Ezekiel
“ Ezekiel”,
”, publicado
publicado na obra
o bra o
organizad
rganizada
a
por Frank E. GAEBELEIN, The Expositor’s Bible Commentary,
12 vol., Grand
Gra nd Rapids: Zondervan, 1986, vol. 6, p. 940.
6
William ARNDT, Frederick W. DANKER e Wal Wa lter BAUER, A
Greek -English Lexicon
Greek-English Le xicon of the New Testam
Testament
ent and Other
Early Christian Literature, 3ª edição, Chicago: Univ
Univers
ersity
ity of
Chicago Press, 2000,
2000 , p. 532.
7
ARNDT, DANKER e BAUER, A Greek-English
Greek -English Lexicon, p. 103.
8
(Grifo
(Grif o do Aut
Autor
or Original),
Original), Charles
Charles H. D YER, “Ezekiel”,
publicado na obra organizada por John F. W AL ALVOO RD e Roy
VOORD
B. ZUCK, The Bible Knowledge
Knowledge Commen
Com mentary:
tary: An E
Exposition
xposition
of the Scriptures,
Scriptures , Old Testam ent, Wheaton, IL: Victor
Testament
Books, 1983–1985, p. 1302.
9
Mark HITCHCOCK, AftAfter
er The Empire: Bible
Bible Prophecy in Light
of the Fall of the Soviet Union, Wheaton,
W heaton, IL: Tynd
Tyndale
ale Ho
House
use
Publishers, 1994, p. 134.
30. EZEQUIEL 38 E
39 - RESUMINDO
reapresentarei
quais discordo;osaopontos de vista
invés disso, e aspectos
mostrarei umados
sinopse de minhas conclusões sobre esse texto.
OS ATORES
Os invasores parecem ser uma coligação de
muçul manos, não oriundos
muçulmanos, oriundos de ppovos
ovos árabes,
liderada por um russo. O texto declara que Gogue,
o líder dessa coalizão, é oriundo “da terra de
Mag
M agogu
oguee”, além de se referir a ele como “prín
príncip
cipee de
Rôs” (Ez claramente
referem 38.2). Essasaexpressões desc ritivas
descritivas
um líder russo que se
comandará a invasão.
Na seqüência de nossa análise, examinei a lista
de invasores que se juntarão a Gogue como aliados.
Meseque e Tubal sempre são citados juntos na
Bíbliase(Ez
hoje 38.3). como
conhece Eles viviam
vivi am naquele
Turquia. território
A Pérsia é que
facilmente identificável porque foi mencionada por
várias vezes na Bíblia e corresponde atualmente ao
país denominado
de nominado Irã (Ez 38.5).
38.5). A Etiópia é
identificada pelo nome Cuxe, transliterado da
palavra hebraica Kush, um povo que habitava no
território imediatamente ao sul do Egito, onde o
país do Sudão se localiza na atualidade (Ez 38.5).
Pute se situa nas proximidades do Sudão e
O MOMENTO EXATO
Como salientei anteriormente, creio que a
invasão terá relação com o período da Tribulação,
razão pela qual acredito que o ataque dessa coalizão
invasoraa se dará após o Arrebatamento, mas antes
invasor
da Tribulação.
Tribul ação. O Arrebatamento encerra a Era da
Igreja, porém não marca o início da Tribulação
propriamente dita. O período de sete anos da
Tribulação começará no exato momento em que o
Anticristo, oriundo
oriundo do Império
Im pério Romano
revitalizado, fizer uma aliança para proteger Israel
(Dn 9.24-27).
9.24-27). Portanto,
Portanto, o intervalo ddee te
tempo
mpo pode
ter a duração de alguns dias, semanas, meses ou
anos, a fim de que o palco esteja totalmente pronto
para os acontecimentos que se sucederão nesse
período de sete anos.
O texto de Ezequiel 39.9 prediz o seguinte: “Os
habitantes das cidades de Israel sairão e queimarão,
de todo, as armas, os escudos, os paveses, os arcos, as
lechas, os bastões de mão e as lanças; farão fogo com
anos”. O fato de que essas armas
tudo isto por sete anos”
serão queimadas por sete anos fornece um
acontecimentos preditosnegras
ajuntamento de nuvens na profecia
antes de Ezequiel
antes uma ao
tempestade. É isso mesmo! Hoje em dia, temos
testemunhado os preparativos
prep arativos e o posicionamento
político-ideológico das nações que foram preditas
na profecia para invadir Israel.
Os últimos anos testemunharam a
aproximação entre o Irã e a Rússia, os quais têm se
empenhado
emp enhado juntos para ajudar o Irã a se tornar