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Ast - Auxiliar de Segurança Do Trabalho 2019

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Curso de Qualificação

Auxiliar de Segurança do
Trabalho
Objetivo do Curso

O objetivo do Curso é ensinar sobre medidas técnicas, médicas educacionais, empregadas para
prevenir acidentes, eliminando condições inseguras no ambiente de trabalho com a implantação
de novas práticas.

O curso de Auxiliar de Segurança do Trabalho tem como objetivo principal proporcionar


conhecimentos prevencionistas básicos aos alunos, de forma que eles possam exercer suas
atividades profissionais de maneira segura e consciente. Para tanto, apresentamos tópicos
relacionados à prevenção de acidentes para dar suporte às ações prevencionistas.

Agora vocês fazem parte desse seleto grupo que executa suas ações de maneira responsável, sem
colocar em risco sua integridade física e a dos demais colegas, zelando pelo sucesso de seu grupo
de trabalho e da empresa onde exerce suas atividades. Juntamente com os conhecimentos básicos
apresentados, você será convidado a explorar com mais profundidade os conteúdos de interesse,
navegando por sites indicados no material didático.

Segurança do Trabalho

A Segurança do Trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adotadas, visando
minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a
capacidade de trabalho das pessoas envolvidas.

A Segurança do Trabalho é praticada pela conscientização de empregadores e empregados em


relação aos seus direitos e deveres. A Segurança do Trabalho deve ser praticada no trabalho, na
rua, em casa, em todo lugar e em qualquer momento.

SESMT e CIPA

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa, quando necessário, é formado de uma


equipe multidisciplinar composta pelos seguintes profissionais: Técnico de Segurança do
Trabalho, Auxiliar de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do
Trabalho, Enfermeiro de Segurança do Trabalho e Auxiliar em Enfermagem do Trabalho. Esses
profissionais formam o que chamamos de SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, composta por representantes do


empregador e dos empregados tem a responsabilidade de auxiliar o SESMT nas atividades
prevencionistas.

Legislações que norteiam a Segurança do Trabalho

A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a Legislação de Segurança do


Trabalho baseia-se na Constituição Federal, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nas
Normas Regulamentadoras e em outras leis complementares como portarias, decretos e
convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização
Mundial da Saúde (OMS).
Acidente de trabalho

Conceito Prevencionista

É qualquer ocorrência não programada, inesperada que interfere e/ou interrompe o processo
normal de uma atividade, trazendo como consequência isolada ou simultânea, danos materiais
e/ou lesões ao homem.

Conceito Legal

Acidente do trabalho é todo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação funcional doença que cause a morte, perda ou redução
permanente ou temporária de condições para o trabalho.

São considerados acidentes do trabalho, os acidentes ocorridos durante o horário de trabalho e no


local de trabalho, em consequência de agressão física, ato de sabotagem, brincadeiras, conflitos,
ato de imprudência, negligência ou imperícia, desabamento, inundação e incêndio.

Também são acidentes de trabalho os que ocorrem:

• quando o empregado estiver executando ordem ou realizando serviço sob o mando do


empregador.
• em viagem a serviço da empresa.
• no percurso da residência para o local de trabalho.
• no percurso do trabalho para a casa.
• nos períodos de descanso ou por ocasião da satisfação de necessidades fisiológicas, no local de
trabalho.
• por contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade.

Divisão do acidente de trabalho

Acidente tipo ou típico

Este tipo de acidente é consagrado no meio jurídico como definição do infortúnio do trabalho
originado por causa violenta, ou seja, é o acidente comum, súbito e imprevisto.

Exemplos: batidas, quedas, choques, cortes, queimaduras, etc.

Doença do trabalho

É a alteração orgânica que, de modo geral, se desenvolve em consequência da atividade exercida


pelo trabalhador o qual esteja exposto a agentes ambientais tais como, ruído, calor, gases, vapores,
micro-organismos. Exemplos: pneumoconioses, surdez ocupacional.

Acidente de trajeto

É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou vice-
versa, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado,
em horários e trajetos compatíveis.
Incidente

Quando ocorre um acidente sem danos pessoais, diz incidente. Para os profissionais
prevencionistas é tão ou mais importante que o acidente com danos, pois indica uma condição de
futuro acidente devendo, portanto, ser analisado, investigado e sugeridas medidas para evitar sua
repetição.

Consequências dos acidentes

Para o indivíduo: Lesão, incapacidade, afastamento do trabalho, diminuição do salário,


dificuldades no sustento da família e até morte.

Para a empresa: Tempo perdido pelo trabalhador durante e após o acidente, interrupção na
produção, diminuição da produção pelo impacto emocional, danos às máquinas, materiais ou
equipamentos, despesas com primeiros socorros, despesas com treinamento para substitutos,
atraso na produção e aumento de preço no produto final.

Para o Estado: Acúmulo de encargos assumidos pela Previdência Social, aumento dos preços
prejudicando o consumidor e a economia e aumento de impostos e taxas de seguro.

Segundo a FUNDACENTRO o custo com acidente no Brasil pode chegar a R$ 32 bilhões por
ano.

Definições básicas

Dias perdidos

São os dias em que o acidentado não tem condições de trabalho por ter sofrido um acidente que
lhe causou incapacidade temporária. Os dias perdidos são contados de forma corrida, incluindo
domingos e feriados, a partir do primeiro dia de afastamento (dia seguinte ao do acidente) até o
dia anterior ao do retorno ao trabalho.

Acidente sem perda de tempo ou afastamento

É aquele em que o acidentado, recebendo tratamento de primeiros socorros, pode exercer sua
função normal no mesmo dia, dentro do horário normal de trabalho, ou no dia imediatamente
seguinte ao do acidente, no horário regulamentado.

Lesão, incapacidade, afastamento do trabalho, diminuição do salário, dificuldades no sustento da


família e até morte.

Acidente com perda de tempo ou com afastamento

É aquele que provoca a incapacidade temporária, permanente, ou morte do acidentado.

Incapacidade temporária

É a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, nunca superior a um
ano. É aquele em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, devido ao
acidente, volta executando suas funções normalmente.
Incapacidade parcial e permanente

É a diminuição, por toda a vida, da capacidade para o trabalho.

Exemplos: perda de dedo, braço.

Incapacidade total e Permanente

É a invalidez para o trabalho.

Empregado

É toda a pessoa física que presta serviço de natureza não eventual ao empregador, sob a
dependência deste e mediante remuneração.

Comunicação de acidente de trabalho

É um formulário que deve ser preenchido quando ocorrer qualquer tipo de acidente de trabalho
(mesmo nos casos de doença profissional e acidentes de trajeto).

O acidente de trabalho deverá ser comunicado à empresa pelo acidentado imediatamente, quando
possível.

Isso está baseado na necessidade de que os fatores ocasionais do acidente devem ser investigados
o mais rapidamente possível, para que todas as medidas de correção e prevenção sejam
prontamente tomadas, além de imediatamente se efetuarem os primeiros socorros ao acidentado.

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) deve ser emitida pela empresa do acidentado em
até 24 (vinte e quatro) horas após o acidente. Em caso de morte, a CAT deve ser emitida
imediatamente, e a morte comunicada à autoridade policial.

Caso a empresa não emita a CAT, ela poderá ser emitida pelo próprio acidentado, por seus
dependentes pelo médico que atendeu o acidentado, pelo sindicato da categoria ou por qualquer
autoridade pública, independentemente de prazo.

Este tipo de acidente é consagrado no meio jurídico como definição do infortúnio do trabalho
originado por causa violenta, ou seja, é o acidente comum, súbito e imprevisto.

Exemplos: batidas, quedas, choques, cortes, queimaduras, etc.

Causas de acidentes do trabalho

São várias as causas dos acidentes, sejam do trabalho, do trajeto, ou por doenças profissionais.
Essas causas são basicamente separadas em dois grupos a saber:

Ato inseguro

É o que depende do ser humano, que, de maneira consciente ou não, provoca danos ao trabalhador,
aos companheiros e às máquinas e equipamentos.

Exemplos: improvisações, agir sem permissão, não usar equipamento de proteção individual
(EPI), etc.
Condições inseguras

São as condições que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a integridade física e/ou
a saúde do trabalhador, bem como a segurança das instalações e dos equipamentos.
Exemplos: falta de proteção em máquinas, defeitos em máquinas e edificações, instalações
elétricas, falta de espaço, agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho, etc.

Normas Regulamentadoras – NR

Além da Constituição Federal e das legislações trabalhistas previstas na CLT, a legislação básica
que rege a Segurança do Trabalho está contida nas Normas Regulamentadoras.

A Portaria nº 3.214/78 e suas alterações estabeleceram as Normas Regulamentadoras – NR que


devem ser observadas por empregadores e empregados regidos pela CLT.

Ver material anexo ao e-mail passado no primeiro dia de aula.

Riscos ambientais e a legislação

Objetivos

Reconhecer os agentes presentes no ambiente de trabalho que podem trazer prejuízo à saúde e à
qualidade de vida do trabalhador na empresa.

Identificar os fatores geradores de acidentes no trabalho.

Higiene do trabalho

É a ciência que tem como objetivo reconhecer, avaliar e controlar todos os fatores ambientais de
trabalho que podem causar doenças ou danos à saúde dos trabalhadores.

Riscos ambientais

Consideram-se riscos ambientais, segundo a NR 9, os agentes físicos, químicos e biológicos


existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade
e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Para alguns autores, os agentes ergonômicos e os agentes mecânicos, apesar de não estarem
contemplados na NR 9 como riscos ambientais, devem ser avaliados num ambiente de trabalho,
pois também são considerados agentes causadores de danos à saúde do trabalhador.

Agentes físicos

São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como ruído, calor, frio,
vibração e radiações que, de acordo com as características do posto de trabalho, podem causar
danos à saúde do trabalhador. Os agentes físicos têm seus limites de tolerância estabelecidos pela
NR 15.

São considerados agentes ou riscos físicos:


Ruído

O ruído é considerado um som capaz de causar uma sensação indesejável e desagradável para o
trabalhador.

Níveis sonoros, quando acima da intensidade, conforme legislação específica, podem causar
inúmeros danos à saúde do trabalhador. O primeiro efeito fisiológico de exposição a níveis altos
de ruído é a perda de audição na banda de frequência de 4 a 6 kHz.

Outros efeitos causados pelo ruído alto nos seres humanos: aceleração da pulsão, fadiga,
nervosismo, etc.

As medidas de controle do ruído dependem de técnicas de engenharia e de conhecimento


detalhado do processo industrial em questão.

A melhor maneira de se atenuar a exposição ao ruído são as medidas de controle coletivo, ou seja,
controlar o ruído diretamente na fonte geradora e na sua trajetória. Quando isso não for possível,
deve-se recorrer ao uso de protetores auriculares (EPI).

Como medidas de controle, podem se citar a substituição: do equipamento por outro menos
ruidoso, a lubrificação, o isolamento acústico e a manutenção.

Calor

Sobrecarga térmica é a quantidade de energia que o organismo deve dissipar para atingir o
equilíbrio térmico.

Os trabalhadores expostos a trabalhos de fundição, siderurgia, indústrias de vidro estão propensos


a problemas como desidratação, cãibras, choques térmicos, catarata e outros. Esses problemas,
geralmente, aparecem devido à exposição excessiva a situações térmicas extremas com desgaste
físico que poderá tornar-se irreparável, se medidas de controle não forem adotadas. A exposição
ao calor vai depender de variáveis como a temperatura, a umidade e a velocidade do ar, bem como
do calor radiante e da atividade exercida.

São medidas de controle para atenuar a exposição ao calor: Aclimatação (adaptação lenta e
progressiva do indivíduo a atividades que o exponham ao calor), limitação do tempo de exposição,
educação e treinamento, controle médico e medidas de conforto térmico (ventilação, exaustão),
etc.

Frio

O corpo humano, quando exposto a baixas temperaturas, perde calor para o meio ambiente. Se as
perdas de calor forem superiores ao calor produzido pelo metabolismo do trabalhador, haverá a
vasoconstrição na tentativa de evitar a perda excessiva do calor corporal, e o fluxo sanguíneo será
reduzido em razão direta da queda de temperatura sofrida.

Se a temperatura interior do corpo baixar de 36°C, ocorrerá redução das atividades fisiológicas,
diminuição da taxa metabólica, queda de pressão arterial e a consequente queda dos batimentos
cardíacos, podendo-se chegar a um estado de sonolência, redução da atividade mental, redução
da capacidade de tomar decisões, perda da consciência, coma e até a morte.

Geralmente essas ocorrências predominam em empresas, como indústrias alimentícias, indústrias


farmacológicas, frigoríficos com atividades frequentes em câmaras.
São medidas de controle para atenuar a exposição ao frio, a utilização de vestimentas adequadas,
a aclimatação e o controle médico.

Vibrações

As vibrações podem reduzir o rendimento do trabalho, afetando a eficiência do trabalhador e


gerando efeitos adversos à sua saúde.

As vibrações localizadas nos braços e mãos provocam deficiências circulatórias e articulatórias.


As ferramentas vibratórias manuais podem causar uma doença chamada dedos brancos, ou seja,
a perda da sensibilidade na ponta dos dedos das mãos.

São exemplos de vibrações localizadas as provenientes do vibrador de concreto, do martelete


pneumático e do motosserra.

São medidas de controle para atenuar a exposição a vibrações a redução das vibrações das
máquinas por meio de dispositivos técnicos que limitam, tanto a intensidade das vibrações, como
a transmissão das vibrações, como é o caso dos calços e sapatas de borracha.

Radiações ionizantes

São provenientes de materiais radioativos como é o caso dos raios alfa, beta e gama ou produzida
artificialmente em equipamentos.

Os raios alfa e beta possuem menor poder de penetração no organismo, portanto, oferecem menor
risco.

Os raios x e gama possuem alto poder de penetração no organismo, podendo produzir anemia,
leucemia, câncer e alterações genéticas.

Do ponto de vista do estudo das condições ambientais, as radiações ionizantes de maior interesse
de uso industrial são os raios x, gama e beta, e de uso não industrial são os raios alfa e nêutrons,
cada um com uma faixa de comprimento de onda.

Radiações não ionizantes

As radiações não ionizantes são radiações eletromagnéticas cuja energia não é suficiente para
ionizar os átomos dos meios nos quais incide ou os quais atravessa. São consideradas pela
legislação como não ionizantes, as radiações infravermelhos, micro-ondas, ultravioleta e laser.

Os efeitos das radiações não ionizantes sobre o organismo humano dependem dos seguintes
fatores: tempo de duração da exposição, intensidade da exposição, comprimento de onda da
radiação e região do espectro em que se situam.

Encontramos as radiações não ionizantes em:

a) Raios infravermelhos

Trabalhos com solda elétrica, com solda oxiacetilênica, trabalhos com metais e vidros
incandescentes, isto é, que ficam da cor laranja e emitem luz quando superaquecidos; e também
nos fornos e fornalhas. Em trabalhos a céu aberto, o trabalhador fica exposto ao sol, que é uma
fonte natural emissora de raios infravermelhos.
b) Micro-ondas

As micro-ondas são encontradas em formas domésticas ou industrial. Serão produzidas em


estações de radar, radio transmissão, fornos eletrônicos. As micro-ondas causam nos seres
humanos efeitos como catarata, inibição do ritmo cardíaco, hipertensão arterial, intensificação da
atividade da glândula tireoide, debilitação do sistema nervoso central, redução da capacidade do
olfato, aumento da histamina no sangue e pode causar até a morte do indivíduo.

c) Ultravioleta

São produzidas na indústria em processos de solda elétrica, processos de fotos-reprodução,


esterilização do ar e da água, produção de luz fluorescente, sopragem de vidro, operações com
metal quente (acima de 1000ºC), dispositivos usados pelos dentistas, processos de alumino termia
(atividade química com o emprego de alumínio em pó), lâmpadas especiais. O sol também emite
raios ultravioleta.

Em pequenas doses (mais ou menos 15 minutos diários de exposição ao sol), o ultravioleta é


necessário ao homem porque é o responsável pela produção da vitamina D no organismo humano,
mas em quantidades excessivas, pode causar graves prejuízos à saúde.

d) Laser

Esta sigla, em inglês, vem de “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” que,
em português, pode ser traduzido por: amplificação da luz por emissão estimulada de radiação.

O laser é um feixe de luz direcional convergente, isto é, que se concentra em um só ponto. É muito
utilizado em indústrias metalúrgicas para cortar metais, para soldar e também em equipamentos
para medições a grandes distâncias.

Os lasers são usados na indústria, na medicina, em pesquisas científicas, em levantamentos


geológicos e outros.

O seu maior efeito no homem é sobre os olhos, podendo causar grandes estragos na retina, que é
a membrana sensível do olho, em alguns casos irreversíveis, pode provocar cegueira.

Pressões anormais

São locais de trabalho onde o trabalhador tem de suportar a pressão do ambiente diferente da
atmosférica. As pressões anormais podem causar embolia, aneurisma, derrame. Estão
relacionadas a serviços de mergulho, construção de túneis ou de fundações submersas, de pontes,
escavações de áreas de alicerces.

Umidade

Está presente em locais de trabalho onde o trabalhador desenvolve sua atividade em ambiente
alagado ou encharcado, com umidade excessiva, capaz de produzir danos à saúde, tais como
problema de pele e fuga de calor do organismo.

Agentes químicos

Os agentes químicos são substâncias compostas ou produtos que podem penetrar no organismo
humano pela via respiratória na forma de gases e vapores, poeiras, fumos, névoas, neblinas, ou
que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo
humano através da pele ou por ingestão.

Considerando o disposto na NR 9 e NR 15, os agentes químicos podem ser divididos em:

• Agentes químicos com limite de tolerância – gases e vapores: são as substâncias químicas, cujos
limites de tolerância estão previstos no anexo 11, da NR 15.

• Agentes químicos de avaliação qualitativa: produtos químicos cujas atividades e operações são
consideradas insalubres em decorrência de inspeção no local de trabalho e definidas pelo anexo
13, da NR 15.

• Poeiras minerais: são os aerodispersóides: fumos, poeiras, fibras, fumaças, névoas e neblinas,
representadas por partículas sólidas ou líquidas em dispersão no ar, com limites de tolerância
definidos pelo anexo 12, da NR 15.

Classificação dos agentes químicos

Os agentes químicos podem ser classificados em:

a) Poeiras: São partículas sólidas com diâmetros maiores que 0,5 µ (meio mícron),
dispersas no ar por ação mecânica, ou seja, por ação do vento, de lixadeiras, serviços de
raspagem e abrasão, polimento, acabamento, escavação, colheita, etc.; podem causar
pneumoconioses (estado mórbido decorrente da infiltração de poeiras instaladas que
conferem endurecimento (fibrose ao pulmão) ou ainda alergias e irritações nas vias
respiratórias.

b) Fumos: São partículas sólidas dispersas no ar com diâmetro inferior a 1µm,


originadas da condensação de gases provenientes de alguma queima, como no processo
de soldagem. Os fumos também podem causar pneumoconioses ou envenenamento por
metais pesados (caso do saturnismo provocado pelo chumbo em fundições).

c) Névoas: São partículas líquidas dispersas no ar por ruptura mecânica, ou seja, por
ação do vento, de jatos de esguicho, de “spray’, névoas de pinturas, névoas de ácido
sulfúrico, etc. Podem provocar efeitos diversos, conforme a natureza do líquido disperso
(pinturas a pistola).

d) Neblinas: São partículas líquidas dispersas no ar com diâmetro menor que 0,5µ,
originadas da condensação de gases provenientes de algum processo térmico como o,
cozimento de produtos alimentícios. Podem causar os efeitos da umidade (ver riscos
físicos), ou outros efeitos diversos, em razão da natureza do líquido que foi evaporado.
Por exemplo, uma neblina de ácidos pode se formar dentro de um galpão de
galvanização (tratamento superficial de metais), irritando os olhos, a pele e as vias
respiratórias das pessoas.

e) Gases: São elementos ou substâncias que, na temperatura normal, estão em estado


gasoso. Podem ser asfixiantes (gás de cozinha, acetileno, argônio, gás carbônico) ou
tóxicos (monóxido de carbono, amônia, cloro).

f) Vapores: São elementos ou substâncias que, em temperaturas acima do normal, estão


em estado gasoso. Podem causar efeitos diversos, conforme sua natureza (vapores da
gasolina).
g) Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral:

Seus efeitos estão relacionados à natureza de sua composição, podendo ser corrosivos,
cáusticos, irritantes, alergênicos, etc. Como exemplo podem-se citar os ácidos, os álcalis
(soda), detergentes, desumidificantes, sabões e outros.

Penetração dos agentes químicos no organismo

A penetração de substâncias tóxicas no organismo humano se dá através de:

a) via respiratória: Nas operações de transformação de um produto pelo


processamento industrial, dispersam-se na atmosfera substâncias, como gases, vapores,
névoa, fumo e poeiras. É o principal meio de acesso destes agentes para dentro do nosso
organismo.

Exemplos: pintura, pulverização, ácidos, fumos de solda.

b) Via cutânea (pele): Por contato com a pele que absorve a substância tóxica.

A pele tem várias funções; entre elas a principal é a proteção contra as agressões externas.
Há vários grupos de substâncias químicas que penetram principalmente, pelos poros.
Uma vez absorvida, a substância tóxica entra na circulação sanguínea, provocando
alterações, as quais poderão criar quadros de anemia, alterações nos glóbulos vermelhos
e problemas da medula óssea.

c) via digestiva: Normalmente a ingestão de substâncias tóxicas pode ser considerada


um caso acidental, sendo, portanto, pouco comum.

Os poucos casos encontrados são decorrentes de maus hábitos como roer as unhas ou
limpá-las com os dentes, fumar ou alimentar-se nos locais de trabalho.

Agentes biológicos

Os agentes biológicos são micro-organismos presentes no ambiente de trabalho que


podem penetrar no organismo humano pelas vias respiratórias através da pele ou por
ingestão.

Exemplos: bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros.

Esses micro-organismos, em sua maioria, são invisíveis a olho nu. São capazes de
produzir doenças, deterioração de alimentos, mau cheiro, etc. Apresentam muita
facilidade de reprodução.

Os casos mais comuns de manifestação são:

• Infecções de ferimentos e machucaduras que podem provocar infecção por tétano,


hepatite, tuberculose, micoses da pele, etc., podem ser levados por outros funcionários
para o ambiente de trabalho.

• Diarreias causadas pela falta de asseio e higiene em ambientes de alimentação.


As medidas preventivas que contribuem para reduzir os riscos de exposição aos agentes
biológicos são a vacinação e os métodos de controle e uso de Equipamentos de Proteção
Individuais (EPI).

Agentes ergonômicos

São os relacionados a fatores fisiológicos e psicológicos inerentes à execução das


atividades profissionais. Esses agentes podem produzir alterações no organismo e no
estado emocional dos trabalhadores, comprometendo sua saúde, segurança e
produtividade.

São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do


trabalhador: esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso excessivo,
exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos
excessivos, jornadas de trabalho prolongadas, repetitividade e outras situações
causadoras de stress físico e/ou psíquico, e iluminação inadequada, ruído.

Agentes mecânicos

Os agentes mecânicos geram riscos que, pelo contato físico direto com a vítima,
manifestam sua nocividade.

Esses agentes são responsáveis por uma série de lesões nos trabalhadores como cortes,
fraturas, escoriações, queimaduras. As máquinas desprotegidas, pisos defeituosos ou
escorregadios, os empilhamentos de materiais irregulares são exemplos de fatores de
risco.

Fatores geradores de acidentes no trabalho

1 - Arranjo físico inadequado

Acidentes podem ocorrer devido à confusão causada pelo mau aproveitamento do espaço
no local de trabalho gerado por:

• Máquinas em posições inadequadas.

• Materiais maldispostos.

• Móveis sem boa localização.

2 - Ordem e limpeza precárias

É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências
de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no
comportamento humano conforme as condições em que se apresentam.

3 - Máquinas e equipamentos sem proteção

A falta de proteção pode estar presente em correias, polias, correntes, eixos rotativos, etc.
Nesses elementos podem aparecer pontos de agarramento, ou seja, locais do maquinário
que prendem a pessoa pelas mãos ou pelas roupas, puxando-as contra o mecanismo,
causando ferimentos diversos.

4 - Ferramentas inadequadas ou defeituosas

Para cada tipo de serviço deve haver uma ferramenta apropriada e em boas condições de
uso. O improviso cria uma série de condições que levam ao acidente, como exemplos de
improviso: fixar um prego utilizando-se da lateral de um alicate, abrir uma lata com uma
chave de fenda.

5 - Iluminação inadequada

A iluminação fraca ou ofuscante afeta a visão, colocando as pessoas em posição de não


visualizarem adequadamente o que estão fazendo.

6 - Eletricidade

É um dos fatores de risco mais graves. A pessoa só sabe da existência da eletricidade


quando já tocou no condutor, o que pode causar parada cardíaca, parada respiratória,
queimaduras, fulguração (clarão ou perturbação no organismo vivo por descarga elétrica,
especialmente pelo raio).

7 - Probabilidade de incêndio ou explosão

A maioria dos materiais à nossa volta pode se tornar inflamável ou explosivo, dependendo
de seu estado. Além dos combustíveis e explosivos bastante conhecidos como gasolina,
querosene, madeira, papel, tecidos, dinamite, existem outros menos tradicionais como
limalha de aço, farinha de trigo, açúcar, poeira vegetal e outros.

Quando pulverizadas, essas substâncias podem formar uma mistura inflamável com o ar.

8 - Armazenamento inadequado

Uma pilha de materiais malfeita pode desabar, atingindo pessoas ou até paredes, fazendo
ruir um edifício.

Para cada tipo de material há um modo adequado de armazenamento, que deve ser feito
por pessoas treinadas e habilitadas, seguindo as recomendações previstas nas normas
regulamentadoras e outras normas estabelecidas pela empresa.

Legislação

O pagamento do Adicional de Insalubridade está previsto na Consolidação das Leis do


Trabalho em seu capítulo V, ao trabalhador que exerça seu ofício em condições de
insalubridade. Essas condições estão regulamentadas na Portaria nº 3214178 do MTb, de
8 de junho de 1978, através da NR 15.
O art. 192 da CLT estabelece que o exercício de trabalho em condições insalubres, acima
dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura o percentual
do adicional podendo variar de 10, 20 ou 40% do salário mínimo.

De acordo com o artigo 194, “O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou


de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física,
nos termos dessa seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho”.

O artigo 191 define que “A eliminação ou a neutralização da insalubridade” ocorrerá:

• com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância.

• com a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que diminuam a


intensidade ou concentração do agente agressivo abaixo dos limites de tolerância.

Monitoramento das medidas de controle

De acordo com a Portaria 24, de 29 de dezembro de 1994, as empresas são obrigadas a


implantar um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR 7).
Essa medida, além de monitorar as condições de saúde de cada trabalhador, permite ao
empresário verificar a eficácia das medidas de controle da insalubridade.

Inspeção de segurança

São vistorias e observações que se fazem nas áreas de trabalho para descobrir situações
de risco à saúde e integridade física do trabalhador. As inspeções de segurança são fontes
de informações que auxiliam na determinação de medidas que previnem a ocorrência dos
acidentes de trabalho. Devem ser aplicadas em toda extensão para proporcionar
resultados compensadores.

Quando bem processadas e envolvendo todos os que devem assumir sua parte de
responsabilidade, as inspeções atingem seus objetivos, que são:

• possibilitar a determinação de meios prevencionistas antes da ocorrência de acidentes.

• ajudar a fixar nos trabalhadores a mentalidade da segurança e da higiene do local de


trabalho.

• encorajar os próprios trabalhadores a agirem inspecionando o seu ambiente de trabalho.

• melhorar o entrelaçamento entre o serviço de segurança e os demais departamentos da


empresa.

• divulgar e consolidar nos trabalhadores o interesse da empresa pela segurança do


trabalho.

• despertar nos trabalhadores a necessária confiança na administração e angariar a


colaboração de todos para a prevenção de acidentes.
Modalidades de inspeção

As inspeções classificam-se em:

• Inspeções gerais: são feitas em todos os setores da empresa e abrangem todos os


aspectos de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Útil para início de mandato dos
cipeiros.

• Inspeções parciais: limitam-se a determinadas áreas, setores ou atividades, onde já se


sabe que existem problemas.

• Inspeções de rotina: feitas pela CIPA e pelos setores de segurança e manutenção a partir
de prioridades estabelecidas, visando à melhor organização do trabalho. Também são
assim classificadas, as inspeções feitas pelos próprios trabalhadores em suas máquinas e
ferramentas.

• Inspeções periódicas: são feitas normalmente pelos setores de manutenção e engenharia


e se destinam a levantar os riscos existentes em ferramentas, máquinas, equipamentos e
instalações elétricas.

• Inspeções eventuais: não têm data ou período determinados; podem ser feitas por vários
técnicos e visam solucionar problemas considerados urgentes.

• Inspeções oficiais: são aquelas realizadas por agentes de órgãos oficiais e das empresas
de seguro.

• Inspeções especiais: são realizadas por técnicos especializados com aparelhos de teste
e medição. Por exemplo, as medições de ruído ambiental, de temperatura, etc.

Periodicidade

Somente inspeções sistemáticas diminuem os riscos reduzindo os acidentes e lesões.


Riscos não descobertos ou novos riscos podem estar presentes. Só através da vigilância
contínua, educação e treinamentos cuidadosos podem-se descobrir práticas inseguras no
trabalho, para depois serem corrigidas de forma satisfatória.

Mapa de riscos

Mapa de riscos é uma representação gráfica dos pontos de riscos encontrados em cada
setor. É uma maneira fácil e rápida de representar os riscos de acidentes do trabalho.

É utilizado para indicar todos os pontos de riscos que a CIPA encontrar e, tornar possível
sua visualização no ambiente por todos os trabalhadores do local, pelo Serviço de
Segurança e Medicina do Trabalho, pela administração da empresa e até mesmo por
visitantes.
Classificação dos riscos
Prevenção e combate a incêndios

Objetivos

Identificar os procedimentos a serem adotados na ocorrência de um princípio de incêndio


e as atitudes a serem tomadas.

Identificar o tipo de fogo e o tipo de agente extintor.

Técnicas de prevenção e combate ao princípio de incêndio

Como o fogo se forma?

Fogo é a consequência de uma reação química denominada combustão que libera só calor
ou calor e luz. Para que haja combustão ou incêndio, devem estar presentes três elementos
interligados: o primeiro é o combustível, ou seja, aquilo que vai queimar e transformar-
se; o segundo é o calor que faz começar o fogo; o terceiro é o oxigênio, um gás que existe
no ar que respiramos e que é chamado comburente. Nos locais de trabalho existem esses
três elementos essenciais ao fogo: ar (comburente) madeiras, papéis, álcool, etc.
(combustível) e chamas de maçarico, lâmpadas, cigarros acesos (calor). Faltando um dos
três elementos do triângulo, não haverá fogo.
Técnicas de prevenção de incêndio

A proteção contra incêndios começa com as medidas que a empresa e todos que nela
trabalham tomam para evitar o aparecimento do fogo. Conclui-se que a palavra de
ordem é prevenir e, sendo necessário, combater o fogo com rapidez e eficiência.
Existem algumas maneiras básicas de evitar, combater e eliminar incêndios:

• Armazenamento de material: manter sempre, se possível, a substância inflamável


longe de fonte de calor e de comburente, como no caso de operações de solda e oxi-
corte – tubos de acetileno separados ou isolados dos tubos de oxigênio. Manter no local
de trabalho a mínima quantidade de inflamáveis. Possuir um depósito fechado e
ventilado para armazenamento de inflamáveis e, se possível, longe da área de trabalho.
Proibir que se fume nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis.

• Manutenção adequada.

• Instalação elétrica apropriada: fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois
podem ocasionar curtos-circuitos que serão origem de focos de incêndio.

• Instalações elétricas bem projetadas: instalações elétricas mal projetadas poderão


provocar aquecimento nos fios e ser origem de incêndios.

• Pisos antifaísca: em locais onde há inflamáveis, os pisos devem ser antifaísca porque
um simples prego no sapato poderá ocasionar um incêndio.

• Manutenção de equipamentos: os equipamentos devem sofrer manutenção e


lubrificação constantes, para evitar aquecimento por atrito em partes móveis, criando a
perigosa fonte de calor.

• Ordem e limpeza: os corredores com papéis e estopas sujas de óleo, graxa pelo chão,
são lugares onde o fogo pode começar a se propagar, dificultando a sua extinção.

• Decorações, móveis, equipamentos de escritório: devem merecer atenção, porque


podem contribuir para aumentar o volume de material combustível representado por
móveis, carpetes, cortinas e forros falsos.

• Instalação de para-raios: os incêndios ocasionados por raios são bem comuns. Todas
as edificações devem possuir proteção adequada, instalando-se um sistema de para-
raios.

Combate a incêndios

Mesmo que as medidas prevencionistas sejam adequadas, saber como combater o fogo
também é importante. Os incêndios, em seu início, são muito mais fáceis de se
controlarem. Quanto mais rápido o ataque às chamas, maiores serão as possibilidades de
reduzi-las. A principal preocupação no ataque consiste em romper o triângulo do fogo:
o combustível, o comburente e o calor.

Como os incêndios são de diversos tipos, as soluções e os equipamentos de combate


também serão diferentes. Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço
de combater as chamas ou pode piorar a situação, aumentando-as, espalhando-as, ou
criando novos focos de fogo.

Tipos de equipamentos para combate a incêndios

Os mais utilizados são extintores, hidrantes e chuveiros automáticos.

Extintores:

• Extintor de espuma.

• Extintor de água pressurizada: o agente extintor é a água.

• Extintor de gás carbônico.

• Extintor de pó químico seco.

Hidrantes e chuveiros automáticos

Os sistemas de proteção por hidrantes, chuveiros automáticos e outros devem ser


estudados dentro de projetos de engenharia. A água para incêndio deve ser exclusiva e
guardada em reservatórios especiais para sua utilização.

Providências a serem tomadas em caso de incêndio

• Toda a área deve ser evacuada.

•. Manter a calma, para evitar o pânico; ninguém deve tentar ser herói.

•. Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo.

• Os curiosos e as pessoas de boa vontade só atrapalham.

• A brigada deve intervir e, orientada pelo chefe, isolar a área e dar combate ao fogo.

• A brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de combate ao
fogo. Portanto, deve ser chamado, imediatamente, o Corpo de Bombeiros (193).

• Antes de dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de força e ligada a
emergência.

•. Acionar o botão de alarme mais próximo ou telefonar para o Corpo de Bombeiros


quando não conseguir a extinção do fogo.

•. Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro.

•. Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando-os da rede


elétrica.

•. Comunicar o fato à chefia envolvida ou ao responsável do mesmo prédio.


•. Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como máscara
(se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca.

•. Armar as mangueiras para extinção do fogo, se for o caso.

•. Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, manter molhadas
as roupas, cabelos e calçados.

• Sair dos lugares onde há muita fumaça.

•. Não suba, procure sempre descer pelas escadas.

•. Não corra nem salte, evite quedas que podem ser fatais.

•. Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação.

•. Se suas roupas se incendiarem, jogue-se no chão e role lentamente. Elas se apagarão


por abafamento.

Todo incêndio é igual?

Parece difícil pensar que alguém vá se preocupar com teorias sobre tipos de incêndio,
quando estiver numa situação de risco. Entretanto, esse é um conhecimento muito
importante e útil porque somente conhecendo a natureza do material que queima,
poderemos descobrir a forma correta de extingui-lo e utilizar o agente extintor
adequado.

Diferentes tipos de materiais provocam diferentes tipos de incêndios e requerem


também diferentes tipos de agentes extintores. Em função do tipo de material que se
queima, existem quatro classes de incêndios descritas a seguir.
Para a extinção do fogo, podemos utilizar o sistema hidráulico ou os extintores de
incêndio.

O sistema hidráulico é constituído por hidrantes, que são dispositivos existentes em redes
hidráulicas, facilmente identificáveis pela porta vermelha com visor e chuveiros
automáticos, que são sistemas de encanamento de água acionados automaticamente,
quando ocorre elevação da temperatura, evitando a propagação do fogo.

Dicas de prevenção de incêndios

•. Não use cestos de lixo como cinzeiros.

•. Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas,
prateleiras.

•. Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados.


•. Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados.

•. Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados.

•. Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que provisoriamente,


materiais nas escadas e nos corredores.

•. Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da


tomada.

•. Não cubra fios elétricos com tapete.

Quadro resumo de tipo de extintores


Equipamentos de proteção individual e coletiva

Equipamentos de proteção

De acordo com a Portaria 3214 de 08 de julho de 1978, em sua Norma Regulamentadora


– NR 6, a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente a seus funcionários os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para proteção adequada aos riscos existentes
no local de trabalho, sempre que as medidas de controle coletivas forem inviáveis ou
estiverem em fase de implantação.

Ao adquirir EPI, deve-se ter a preocupação de que eles possuam o Certificado de


Aprovação, sem o qual o equipamento não terá validade legal.

É de responsabilidade da empresa controlar e disciplinar o uso dos equipamentos


fornecidos, cabendo-lhe a aplicação das punições previstas em lei para aquele que se
recusar a usá-los.

É dever dos empregados usar os EPIs recomendados pela empresa e zelar por sua
conservação.

Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

São equipamentos instalados no local de trabalho que servem para proteger mais de uma
pessoa ao mesmo tempo. Exemplos: biombos, exaustores, ventiladores, paredes acústicas
e térmicas, iluminação de emergência, alarmes, extintores, etc.

Os EPC são importantes como medidas de controle perante a ação de agentes


potencialmente insalubres, tendo como objetivo a neutralização ou eliminação da
insalubridade, consequentemente a preservação da saúde e integridade física do
trabalhador, como por exemplo: exaustão localizada para solda, barreiras acústicas,
dispositivos anti-vibratórios, cabine de pintura com exaustão e cortina d’água, isolantes
acústicos, enclausuramento acústico, isolamento térmico, etc.
Equipamentos de proteção individual – EPI

São recursos amplamente utilizados para ampliar a segurança do trabalhador, assumindo


papel de grande responsabilidade, tanto por parte da empresa no tocante à seleção, escolha
e treinamento dos usuários, como também do próprio empregado em dele fazer uso para
o bem da sua própria integridade física diante da existência dos mais variados riscos aos
quais se expõe nos ambientes de trabalho.

Exigência legal para empresa e empregado

A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativo à Segurança e Medicina do


Trabalho, informa:

Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamentos


adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as
medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e
danos à saúde dos empregados.

Art. 167 – O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.

A empresa deve também treinar o empregado para utilizar corretamente o EPI tornando
seu uso obrigatório, e responsabilizando-se por sua substituição sempre que as condições
assim o requererem.

De um modo geral, os EPI devem ser limpos e desinfetados cada vez em que há troca de
usuário, bem como, também oferecer-lhe lugar próprio para guardá-lo após seu uso.

Recomenda-se manter um fichário para controlar o fornecimento dos Equipamentos de


Proteção Individual, de modo que cada equipamento entregue receba a assinatura do
usuário na data da entrega.

Classificação dos EPI

Proteção para a cabeça

Riscos: impactos, penetrações, choque elétrico, queimaduras, arrancamento de cabelos


ou do couro cabeludo.

Protetores: capacete de segurança.

Proteção visual e facial

Riscos: impacto de partículas sólidas ou líquidas, irritação por gases, vapores, poeiras,
fumos, fumaças, névoas, neblinas, radiação luminosa com intensa queimadura.

Protetores visuais: óculos

Protetores faciais: visam dar proteção à face e ao pescoço, contra impacto de partículas
volantes e respingos de líquidos prejudiciais e, também, a dar proteção contra
ofuscamento e calor radiante, onde necessário. Classificam-se em cinco tipos básicos:
visor de plástico incolor, visor de plástico com tonalidade, visor de tela, anteparo de tela
com visor plástico, anteparo aluminizado com visor e máscara para soldador.

Proteção respiratória

Riscos: deficiência de oxigênio no ambiente e contaminantes nocivos presentes no


ambiente.

Protetores: máscaras com filtros químicos, máscaras com filtros mecânicos e máscaras
com filtros combinados.

• Aparelhos de isolamento: são aqueles que fornecem ao indivíduo uma atmosfera


respirável, conseguida independentemente do ambiente de trabalho; são equipamentos
que isolam o usuário do seu ambiente, vindo o ar respirável de outras fontes. O seu uso é
para ambientes contaminados a altas concentrações, ou pobres em oxigênio, nos quais é
proibitivo o uso de máscaras a filtro. Classificam-se em dois grupos – auto protetores ou
autônomos e aparelhos de provisão ou adução de ar.

Proteção auricular

Riscos: ruído excessivo > 85 dB (A)

Protetores: protetores de inserção, protetores de circum-auriculares (tipo concha).

Proteção para o tronco

Riscos: cortes e atritos, projeção de partículas, golpes, abrasão, calor radiante, respingos
de material fundente (em fusão), respingos de ácidos, substâncias nocivas e umidade.

Protetores: aventais, jaquetas ou conjunto de jaqueta e calça e capas. Podem ser


confeccionados nos mais diversos materiais, em couro, PVC, neoprene, amianto, amianto
aluminizado, tecido, borracha, plástico e malha de aço, conforme o risco envolvido.

Proteção para os membros superiores

Riscos: golpes, cortes, abrasão, substâncias químicas, queimaduras, choque elétrico e


radiações ionizantes.

Protetores: luvas protetoras da palma da mão, protetores de punho, mangas e mangotes,


confeccionados em couro, borracha, neoprene, cloreto de polivinita (PVC), amianto,
tecidos e malha de aço.

Proteção para membros inferiores

Riscos: superfícies cortantes e abrasivas, objetos perfurantes, substâncias químicas,


choque elétrico, agentes térmicos, impacto de objetos, pressão estática e umidade.

Protetores: sapatos, botinas, botas, chancas (calçado com solado de madeira), sapatão de
aço corrugado (protetor metálico), protetor do dorso do pé (metálico), perneira (perneira
com polaina ou tala), caneleiras, confeccionados em couro, borracha, PVC, neoprene,
neolite, tecido, madeira, aglomerados e aço.

Proteção contra quedas

Riscos: trabalhos em altura acima de 02 metros.

Protetores: cinturão com talabarte ou travessão, cinturão com corda.

Sinalização de segurança

Objetivos

Conhecer o emprego das cores de sinalização de segurança nos ambientes fabris.

Identificar riscos presentes e medidas preventivas adequadas.

Cor na segurança do trabalho

A Norma Regulamentadora – NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas
nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de
segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias
para a condução de líquidos e gases, e advertindo contra riscos.

Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a


fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de


acidentes.

O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração,
confusão e fadiga ao trabalhador.

A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito


para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou
identificação por palavras.
Vermelho

O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de


proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usada na indústria para assinalar perigo,
por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o
alaranjado (que significa Alerta).

É empregado para identificar:

• Caixa de alarme de incêndio.

• Hidrantes (Figura 8.2).

• Bombas de incêndio.

• Sirene de alarme de incêndio.

• Caixas com cobertores para abafar chamas.

• Extintores e sua localização.

• Indicação de extintores (visível à distância, dentro da área de uso do extintor).

• Localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte,


moldura de caixa ou nicho - Figura).

• Baldes de areia ou água para extinção de incêndio.

• Tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água.

• Transporte com equipamentos de combate a incêndio.

• Portas de saídas de emergência.

• Rede de água para incêndio (Sprinklers).

• Mangueiras de acetileno (solda oxiacetilênica).

A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:

•. Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer


outras obstruções temporárias.

•. Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.

Amarelo

Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.

O amarelo deverá ser empregado para indicar “Cuidado! ”, assinalando:


• Partes baixas de escadas portáteis.

• Corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco.

• Espelhos de degraus de escadas.

• Bordos desguarnecidos de aberturas no solo (poço, entradas subterrâneas, etc.) e de


plataformas que não possam ter corrimões.

• Bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente.

• Faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento.

• Meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção.

• Paredes de fundo de corredores sem saída.

• Vigas colocadas à baixa altura.

• Cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras etc.

• Equipamentos de transportes e manipulação de material tais como: empilhadeiras,


tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.

• Fundos de letreiros e avisos de advertência (Figura 8.3).

• Pilares, vigas, postes, colunas e partes salientes da estrutura e equipamentos em que se


possa esbarrar.

• Cavaletes, porteiras e lanças de cancelas.

• Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto).

• Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco.

• Para-choques para veículos de transportes pesados, com listras pretas e amarelas.

•. Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo


quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.

Branco

O branco será empregado em:

• Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura).

• Direção e circulação, por meio de sinais.

• Localização e coletores de resíduos.


• Localização de bebedouros (Figura).

• Áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou


outros equipamentos de emergência.

• Áreas destinadas à armazenagem.

• Zonas de segurança.

Preto

O preto será empregado para iniciar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de


alta viscosidade (exemplo: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche,
etc.).

O preto poderá ser usado em substituição ao branco ou combinado a este quando


condições especiais o exigirem.

Azul

O azul será utilizado para indicar “Cuidado! ”, ficando o seu emprego limitado a avisos
contra uso e movimentação de equipamentos que deverão permanecer fora de serviço
(Figura). Empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos
pontos de comando, de partida ou fontes de energia dos equipamentos.

Será também empregado em:

• Canalizações de ar comprimido.

• Prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção.

• Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.

Verde

O verde é a cor que caracteriza “Segurança” (Figura).

Deverá ser empregado para identificar:

• Canalizações de água.

• Caixas de equipamentos de socorro de urgência.

• Caixas contendo máscaras contra gases.

• Chuveiros de segurança.

• Macas (Figura 8.6).

• Fontes lavadoras de olhos.


• Quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança (Figura 8.6), etc.

• Porta de entrada de salas de curativos de urgência.

• Localização de EPI.

• Caixas contendo EPI.

• Emblemas de segurança.

• Dispositivos de segurança.

• Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).

Laranja

O laranja deverá ser empregado para identificar:

• Canalizações contendo ácidos (Figura).

• Partes móveis de máquinas e equipamentos.

• Partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas.

• Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos.

• Faces externas de polias e engrenagens.

• Dispositivos de corte, bordas de serras e prensas.

• Botões de arranque de segurança.

Púrpura

A cor púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.

Deverá ser empregada a púrpura em:

• Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade.

• Locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados.

• Recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais e equipamentos


contaminados.

• Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas


penetrantes e partículas nucleares.
Lilás

O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias
de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.

Cinza

Deverá ser empregado:

• O cinza claro para identificar canalizações em vácuo.

• O cinza escuro para identificar eletrodutos.

Alumínio

O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e


combustíveis de baixa viscosidade (exemplo: óleo diesel, gasolina, querosene, óleo
lubrificante, etc.).

Marrom

O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido não
identificável pelas demais cores.

O corpo das máquinas deverá ser pintado de branco, ou verde.

As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a


aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e
evitar acidentes.

Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.


Palavra de advertência

As palavras de advertência que devem ser usadas são:

“PERIGO”, para indicar substâncias que apresentam alto risco.

“CUIDADO”, para substâncias que apresentam risco médio.

“ATENÇÃO”, para substâncias que apresentam risco leve.

Sinalização

Sinalização de interdição

• Forma arredondada.

• Pictograma sobre fundo branco, bordado com tarja vermelha e uma diagonal, também
vermelha
Sinalização de alerta

• Forma triangular.

• Pictograma sobre fundo amarelo, bordado de preto.

Sinalização de obrigação

• Forma arredondada.

• Pictograma branco sobre fundo azul.


Sinalização de segurança

• Forma retangular ou quadrada.

• Pictograma branco sobre fundo verde.

Sinalização de prevenção de incêndio

• Forma retangular ou quadrada;

• Pictograma branco sobre fundo vermelho


Resumo

Nessa aula foi apresentado a simbologia usada para demarcar lugares em que se apresenta
qualquer risco na segurança do trabalhador. Cores e desenhos são muito usados para a
identificação imediata do tipo de risco, pois assim, é possível providenciar os cuidados
necessários.

Primeiros socorros

Objetivos

Identificar medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima de um acidente.

Primeiros socorros ou socorro básico de urgência

A recuperação de uma vítima de um acidente depende da rapidez com que ela recebe os
primeiros atendimentos. Para tanto, é necessário conhecer um pouco sobre esses
procedimentos. Lembramos que o socorro final deve sempre ser prestado por equipe
médica especializada e que os primeiros socorros são apenas procedimentos para manter
a vítima estável até a chegada dos especialistas.

Os primeiros socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas


dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada,
para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.

A prestação dos primeiros socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos e


práticos por parte de quem os está aplicando.

O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for sua natureza, dependerá muito
do preparo psicológico e técnico da pessoa que prestar o atendimento.

O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma.

O primeiro atendimento malsucedido pode levar vítimas de acidentes a sequelas


irreversíveis.

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