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teste avaliação - geo 11ºano

Geografia A (Ensino Médio - Portugal)

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FICHA DE AVALIAÇÃO 1 – GEOGRAFIA A – 11.º ano

VERSÃO 1

ESCOLA __________________________________________________________________________
ANO LETIVO 2016/17
O/A Professor/a
Cuso científico humanístico de ____________________________________
___________________
Nome ________________________________________________________________ N.º___ T.ª___

Data ___/___/____ Duração: 90 minutos

Nota Prévia:

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

É permitida a utilização de régua, de esquadro e de transferidor.

Pode utilizar régua e máquina de calcular do tipo não alfanumérico não programável.

Não é permitido o uso de corretor.

Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

Na resposta aos itens de escolha múltipla (Grupos I, II, III e IV), selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvam a produção de um texto, a classificação tem em conta a organização dos conteúdos e a
utilização da terminologia específica da disciplina.

Nos Grupos V e VI, nos itens em que é pedido um número determinado de elementos:

 se a resposta ultrapassar esse número, a classificação é feita segundo a ordem pela qual estão apresentados;

 a indicação de elementos contraditórios anula a classificação de igual número de elementos corretos.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

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Geografia A – Ensino Secundário

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FICHA DE AVALIAÇÃO 1 – GEOGRAFIA A – 11.º ano

GRUPO I

As características da estrutura fundiária são, em várias regiões agrárias do país, um dos entraves à modernização da
agricultura portuguesa.

Figura 1 – Dimensão média das explorações, por região agrária, em Portugal, 2009

Fonte: Recenseamento Agrícola 2009, edição 2011, INE

1. A estrutura fundiária compreende, para além da dimensão das explorações,…

(A) a forma e a fragmentação das mesmas.
(B) o sistema de cultura e o tipo de aproveitamento dos solos.
(C) a fragmentação das explorações e o sistema de cultura.
(D) a forma das explorações e o tipo de aproveitamento dos solos.

2. A análise do mapa da Figura 1 permite concluir que, em 2009, as explorações agrícolas com uma dimensão média
inferior a 2 ha predominavam nas regiões agrárias…
(A) da Beira Litoral, de Trás-os-Montes e de Entre Douro e Minho.
(B) de Entre Douro e Minho, da Beira Interior e do Algarve.
(C) da Beira Litoral, de Entre Douro e Minho e da Madeira.
(D) de Entre Douro e Minho, do Ribatejo e Oeste e da Beira Interior.

2
Geografia A – Ensino Secundário

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FICHA DE AVALIAÇÃO 1 – GEOGRAFIA A – 11.º ano

3. As regiões agrárias que apresentam, do ponto de vista da estrutura fundiária, melhores condições para o
desenvolvimento da atividade agrícola são a…
(A) da Beira Litoral e a de Entre Douro e Minho.
(B) de Trás os Montes e a dos Açores.
(C) da Beira Interior e a do Alentejo.
(D) do Alentejo e a do Ribatejo e Oeste.

4. A dimensão das explorações agrícolas nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral está associada à…
(A) prática de um sistema intensivo, à relativa fertilidade dos solos e às baixas taxas de natalidade.
(B) prática de um sistema extensivo, à relativa fertilidade dos solos e às elevadas taxas de natalidade.
(C) prática de um sistema extensivo, ao relevo acidentado e à abolição das leis do morgadio, que permitiram
partilhas iguais.
(D) prática de um sistema intensivo, às temperaturas amenas e à elevada densidade populacional.

5. “Campo-prado” é uma designação frequentemente atribuída a muitas explorações agrícolas da região agrária…
(A) dos Açores.
(B) de Trás-os-Montes.
(C) do Ribatejo e Oeste.
(D) de Entre Douro e Minho.

6. A natureza dos solos é um fator físico que condiciona a dimensão das explorações agrícolas, sendo que os solos…
(A) de natureza granítica e basáltica são, no geral, muito férteis.
(B) de natureza granítica e basáltica apresentam, normalmente, fraca fertilidade.
(C) arenosos e xistentos são, normalmente, muito férteis.
(D) de natureza granítica e argilosa são, no geral, muito férteis.

3
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GRUPO II

No território nacional, a origem do rendimento do agregado doméstico do produtor agrícola é muito diversa, conforme
está patente no gráfico da Figura 2.
O grau de instrução e de qualificação profissional dos agricultores nacionais é baixo, tal como se evidencia no gráfico da
Figura 3.
Figura 2 – Origem do rendimento do agregado doméstico do produtor, Portugal e regiões agrárias, 2009

Fonte: Recenseamento Agrícola 2009, edição 2011, INE

Figura 3 – Estrutura do nível de instrução agrícola familiar, Portugal e regiões agrárias, 2009

Fonte: Recenseamento Agrícola 2009, edição 2011, INE

1. As regiões agrárias em que, em 2009, se verificou um menor recurso à pluriatividade por parte do agregado
doméstico do produtor agrícola foram as regiões agrárias…
(A) da Beira Interior, do Algarve e da Madeira.
(B) dos Açores, de Trás-os-Montes e do Ribatejo e Oeste.
(C) de Trás-os-Montes, dos Açores e da Madeira.
(D) de Trás-os-Montes, de Entre Douro e Minho e do Alentejo.

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2. Em Portugal, segundo os dados do recenseamento agrícola de 2009, cerca de…

(A) 95% do rendimento do agregado doméstico do produtor era obtido através de pluriatividade.
(B) 85% do rendimento do agregado doméstico do produtor agrícola era obtido através de pluriatividade.
(C) 16% do rendimento do agregado doméstico do produtor agrícola era proveniente inteiramente da atividade
da exploração.
(D) 85% do rendimento do agregado doméstico do produtor agrícola era proveniente inteiramente da atividade
da exploração.

3. O recurso à pluriatividade é absolutamente prejudicial ao desenvolvimento das áreas rurais em Portugal. Esta
afirmação é…
(A) verdadeira, uma vez que a atividade agrícola não é praticada a tempo integral, o que faz diminuir o
rendimento agrícola.
(B) verdadeira, uma vez que a atividade agrícola não é praticada a tempo integral, o que faz diminuir a
produtividade agrícola.
(C) falsa, porque o trabalho noutras atividades económicas permite equilibrar os rendimentos dos produtores
agrícolas.
(D) falsa, porque o trabalho noutras atividades económicas permite aumentar os níveis de rendimento e
produtividade agrícolas.

4. No território nacional, a região agrária com maior número de agricultores analfabetos era, em 2009, a região
agrária…
(A) de Trás-os-Montes.
(B) da Madeira.
(C) do Algarve.
(D) da Beira Interior.

5. Na região agrária do Alentejo, a percentagem de agricultores com pelo menos o ensino secundário completo era,
em 2009, de aproximadamente…
(A) 10%.
(B) 12%.
(C) 22%.
(D) 44%.

6. Em Portugal, o nível de instrução agrícola familiar, ilustrado no gráfico da Figura 3, condiciona o desenvolvimento
da atividade agrícola, na medida em que…
(A) constitui um entrave à inovação e à utilização de nova tecnologia.
(B) favorece o aumento dos níveis de rendimento e de produtividade agrícolas.
(C) permite que os produtores ocupem o resto do tempo noutras atividades profissionais.
(D) favorece o empreendedorismo e a capacidade de investimento dos produtores.

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GRUPO III

De 1999 a 2009, registaram-se mudanças na estrutura da superfície agrícola utilizada (SAU).

O gráfico da Figura 4 mostra as alterações na composição das culturas permanentes da SAU nacional entre 1999 e 2009.
Figura 4 – Composição das culturas permanentes, Portugal, 1999-2009

Fonte: Recenseamento Agrícola 2009, edição 2011, INE

1. A SAU não integra…

(A) os campos em pousio e os incultos.
(B) os incultos e as áreas florestais.
(C) os campos em pousio e as áreas florestais.
(D) as hortas familiares e os incultos.

2. As culturas permanentes que registaram uma evolução negativa entre 1999 e 2009 foram…
(A) a vinha e os frutos frescos.
(B) o olival e a vinha.
(C) o olival e os frutos subtropicais.
(D) a vinha e os citrinos.

3. A produção de frutos subtropicais tem maior relevância nas regiões agrárias…

(A) dos Açores e da Madeira.
(B) da Madeira e de Entre Douro e Minho.
(C) da Madeira e do Algarve.
(D) dos Açores e da Beira Litoral.

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4. Nos últimos anos, a evolução da área de olival em Portugal deveu-se, entre outras razões,…
(A) à introdução de novas espécies de oliveiras e ao aumento da produção em regime intensivo.
(B) ao incremento dos apoios comunitários e ao aumento da produção em regime extensivo.
(C) à redução dos apoios comunitários e à introdução de novas espécies de oliveiras.
(D) à maior mecanização agrícola e ao aumento da produção em regime extensivo.

O gráfico da Figura 5 destaca a produção de carne de animais de capoeira em Portugal, entre 2012 e 2014.

Figura 5 – Produção de carne de animais de capoeira, Portugal, 2012-14

Fonte: Estatísticas Agrícolas 2014, edição 2015, INE

5. Em 2014, a produção de carne de peru foi cerca de…

(A) 220x103 t.
(B) 40x103 t.
(C) 10x103 t.
(D) 280x103 t.

6. A produção de carne de frango aumentou no período considerado, sendo que é praticada maioritariamente em
regime…
(A) intensivo e se orienta sobretudo para o mercado.
(B) extensivo e se orienta sobretudo para o mercado.
(C) extensivo e se baseia sobretudo no consumo de rações.
(D) intensivo e apresenta reduzido rendimento.

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GRUPO IV

As Figuras 6-A e 6-B representam duas imagens de satélite relativas a duas paisagens agrárias portuguesas.

Figura 6-A

26/05/2013

Figura 6-B
26/05/2013

Fonte: Google Earth

1. O sistema de cultura da paisagem agrária da Figura 6-A caracteriza-se, predominantemente, pela…

(A) policultura, pelo aproveitamento extensivo e por uma agricultura de sequeiro.
(B) monocultura, pelo aproveitamento intensivo e por uma agricultura de regadio.
(C) monocultura, pelo aproveitamento extensivo e por uma agricultura de sequeiro.
(D) policultura, pelo aproveitamento intensivo e por uma agricultura de regadio.

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2. As imagens de satélite das Figuras 6-A e 6-B correspondem, respetivamente, às regiões agrárias…
(A) de Entre Douro e Minho e do Alentejo.
(B) de Trás-os-Montes e do Alentejo.
(C) da Beira Interior e do Ribatejo e Oeste.
(D) de Trás-os-Montes e do Ribatejo e Oeste.

3. O povoamento rural da imagem de satélite da Figuras 6-A caracteriza-se por ser…

(A) concentrado.
(B) linear.
(C) disperso.
(D) misto.

4. Na imagem de satélite da Figura 6-A, as explorações agrícolas são, maioritariamente, de…

(A) média dimensão e com forma regular.
(B) reduzida dimensão e muito fragmentadas.
(C) média dimensão e com forma irregular.
(D) reduzida dimensão e pouco fragmentadas.

5. Com vista a minorar o obstáculo, a nível da estrutura fundiária, evidenciado na imagem de satélite da Figura 6-A, é
necessário apostar no/a…
(A) melhoria da rede de caminhos de acesso às explorações agrícolas.
(B) associativismo.
(C) emparcelamento.
(D) qualificação profissional da população ativa agrícola.

6. Na região agrária associada à imagem de satélite da Figura 6-B, têm destaque a…

(A) plantação de sobreiros e a criação de gado equino.
(B) produção de produtos hortícolas e a criação de gado suíno.
(C) produção de frutos secos e de pomares de citrinos.
(D) plantação de sobreiros e a criação de gado suíno.

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GRUPO V

A erosão do solo, fenómeno que ocorre naturalmente pela ação das águas da chuva ou do vento, é a principal causa de
degradação dos solos agrícolas em Portugal, provocando a perda da camada mais superficial dos solos rica em matéria
orgânica, a redução da sua espessura e consequentemente a redução da sua fertilidade.
As decisões de fundo tomadas pelo produtor agrícola, nomeadamente a opção sobre os sistemas agrícolas a
implementar, são fundamentais, uma vez que algumas práticas agrícolas podem aumentar os riscos de erosão por
promoverem uma maior exposição do solo a estes agentes, não o protegendo nas épocas do ano de maior precipitação.
(…)
Desta forma uma má utilização do solo tem impactos negativos sobre o ambiente e, por afetar a fertilidade dos solos,
acaba por comprometer a sustentabilidade económica da atividade agrícola e o fornecimento de alimentos às
populações.

Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009, Edição 2011, INE.

1. Mencione duas práticas agrícolas que contribuam para o agravamento da erosão dos solos.

2. Apresente duas consequências ambientais da má utilização dos solos.

3. Problematize o atual uso do solo para fins agroflorestais em Portugal, tendo em consideração os seguintes tópicos
de orientação:
 a relação utilização/aptidão dos solos;
 os impactos nos níveis de rendimento e produtividade agrícolas.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

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GRUPO VI
A produção de cereais na União Europeia apresenta grandes contrastes.
Figura 7 – Produção de cereais (incluindo arroz) na União Europeia, por NUTS II, 2013

Fonte: Eurostat regional yearbook 2015 (adaptado),

http://ec.europa.eu/eurostat/statistical-atlas/gis/viewer/#
(consultado em agosto de 2016)

1. Indique dois fatores humanos que podem condicionar o cultivo de cereais na UE.

2. Refira dois países da União Europeia com cinco ou mais regiões da NUTS II com uma produção de cerais igual ou
superior a 120 toneladas por km2 de área total.

3. Explique a relevância da produção de cereais na região do Alentejo, tendo em consideração os seguintes tópicos de
orientação:
 as características do clima;
 o papel do relevo.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
FIM

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COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)

1. a 6.
I
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
II
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
III
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
IV
6 × 5 pontos 30

1. 2. 3.
V
10 10 20 40

1. 2. 3.
VI
10 10 20 40

TOTAL 200

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