Planejamento Anual Ed Infantil
Planejamento Anual Ed Infantil
Planejamento Anual Ed Infantil
Todas as histórias do mundo não ficam guardadas numa cabeça só, por maior que seja. Ficam é em todas as cabeças do
mundo. É preciso trocar os fios pra lá e pra cá, traçar o que cada um vai tecendo. Se não, ninguém faz teia nenhuma. E num fio
solto ninguém pode morar. Pra se ficar vivendo, precisa de uma teia. Ana Maria Machado
A Ementa da Educação Infantil é, felizmente, fruto de uma construção coletiva, composta por uma equipe comprometida, que coloca “a mão na massa”
e sabe realmente o que precisa ser trabalhado neste segmento.
A diversidade dos olhares pedagógicos e a entrega dos profissionais envolvidos nessa dinâmica tornaram mais branda a responsabilidade
compartilhada.
Reiteramos, pois, que apesar do esforço comum e das várias revisões feitas, possivelmente podem conter aspectos a serem aprimorados no decorrer
do processo de aplicação e desenvolvimento/vivência em sala de aula.
Assim, ressaltamos que apesar de editada e divulgada, a Ementa está suscetível a alterações e continuará sendo melhorada à luz das necessidades
observadas e aprovadas pelos profissionais da educação de Araci.
As sugestões de adendos e alterações devem ser registrados e enviados à Secretaria Municipal de Educação e Cultura para serem devidamente
analisadas, revisadas e incorporadas ao documento, na próxima edição.
Para facilitar o registro dessas considerações, solicitamos que as questões pontuadas sejam anotadas na própria Proposta e enviadas para o
endereço:
ionedireitoages@hotmail.com/ ionedireitouniages@gmail.com
COLABORADORES: Ana Paula Cerqueira de Melo, Frediana Silva Lima, Isabel Braga, Kelly Pinheiro Santos, Patrícia Queiroz, Gilmara
Barbosa de Melo, Nelci Santos Oliveira e Lindinalva de Jesus Mota.
COLABORADORES: Cristiane Silva Tito, Maria José da Silva Góes, Maria Liliane do Carmo, Marilza Dantas Santana, Marinalva Soares
Cruz Patrícia de Queiroz Bastos, Patrícia Queiroz, Gilmara Barbosa de Melo, Nelci Santos Oliveira e Rosa Emília Ribeiro Oliveira.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
A BNCC também propõe assegurar na Educação Infantil seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento. TODOS estes direitos devem ser
garantidos em cada atividade proposta às crianças, sejam elas “permanentes” – ou da rotina, sejam aquelas planejadas a partir de interesses e
necessidades.
Desdobramos os seis direitos da criança para ampliar sua compreensão. Os direitos da criança são: conviver, brincar, participar, explorar,
expressar e conhecer-se.
O QUÊ PARA
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, Ampliar o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às
utilizando diferentes linguagens. diferenças entre as pessoas.
O QUÊ PARA
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, Ampliar e diversificar seu acesso a produções culturais, conhecimentos,
com diferentes parceiros (crianças e adultos). imaginação, criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais,
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
O QUÊ QUANDO
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento Na escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo
da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador, quanto da diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se
realização das atividades da vida cotidiana. posicionando a respeito da própria rotina.
O QUÊ PARA
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, Ampliar seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
natureza, na escola e fora dela.
O QUÊ COMO
Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, Nas diferentes linguagens (fala, gráfica, gestual etc.).
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões e
questionamentos.
O QUÊ QUANDO
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, Nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens
constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento. vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
TEMPO DE CRECHE
OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a
brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da
Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida
cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a denominação
dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser
propiciados às crianças e associados às suas experiências. Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se
organiza a BNCC são:
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
A Educação Infantil é a etapa em que as crianças estão se apropriando da língua oral e, por meio de variadas situações nas quais podem falar e
ouvir, vão ampliando e enriquecendo seus recursos de expressão e de compreensão, seu vocabulário, o que possibilita a internalização de
estruturas linguísticas mais complexas.
Ouvir a leitura de textos pelo professor é uma das possibilidades mais ricas de desenvolvimento da oralidade, pelo incentivo à escuta atenta, pela
formulação de perguntas e respostas, de questionamentos, pelo convívio com novas palavras e novas estruturas sintáticas, além de se constituir
em alternativa para introduzir a criança no universo da escrita.
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas
de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido
com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de
compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é
importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de
histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as
múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde cedo, a criança manifesta
curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar,
comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes
e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam
transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o
desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias,
contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e
escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão
construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas
espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO: O campo da linguagem oral e textual. Construção das estratégias de comunicação,
organização do pensamento e fruição literária, faz de conta e imaginação.
Quais momentos da rotina favorecem as narrativas individuais e coletivas e o contato com textos, livros e histórias?
As rodas de conversa são pensadas, planejadas e registradas para que se possa refletir sobre as conquistas das falas das crianças, suas
narrativas e possíveis aprofundamentos?
Existem momentos mediados de “assembleia” onde crianças de diferentes idades possam se relacionar e conversar?
Como organizar espaços para estimular a imaginação, o faz de conta e acolher o contato com a leitura?
Quais projetos transversais podem ser implementados para garantir o envolvimento das crianças e das famílias em torno do
letramento?
TEMPO DE CRECHE
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais.
Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.).
Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações
da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e
sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e costumes; a diversidade entre elas
etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos
(contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias,
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a
curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover interações e brincadeiras nas quais as crianças possam fazer observações, manipular
objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e
indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e
sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES: O campo do conhecimento matemático e das ciências da natureza.
Conhecer os ambientes, objetos, materiais e elementos, suas características e qualidades: como e porquês das coisas. Observar, medir,
posicionar, quantificar, comparar, levantar hipóteses, relacionar, levantar problemas, explicar, resolver e registrar.
Qual a percepção do educador para o trabalho com esses conceitos na prática do dia a dia?
O professor valoriza e registra as hipóteses levantadas pelas crianças para aprofundar o aprendizado nas brincadeiras?
As crianças podem conviver e explorar a natureza (fauna e flora) e seus elementos - água, ar, terra (solo, areia, pedras, relevo), fogo
(sol e clima)?
A escola é um espaço que favorece a curiosidade, encaminha pesquisas e permite que a criança opine e resolva problemas (dentro e
fora da sala)?
TEMPO DE CRECHE
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às
crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura,
modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras.
Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a
autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos
materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e
crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das
crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da
criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que elas se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem
suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS: O campo das Artes e das expressões. Expressar-se por meio das múltiplas linguagens no contato com o
patrimônio artístico nacional e internacional, as manifestações culturais mais significativas, materiais e tecnologias, realizando produções com
gestos, traços, desenhos, modelagens, danças, jogos simbólicos, sons e canções.
As crianças têm oportunidade de desenhar e pesquisar seu próprio traço e marcas todos os dias?
As experimentações das artes visuais vão além de tintas e massinhas e são ampliadas com materiais para modelagem, construções
tridimensionais e tecnologias?
As crianças têm oportunidades para entrar em contato com imagens interessantes e provocadoras (fotografias, ilustrações não
estereotipadas), e, quando possível, com reproduções de obras de arte?
A cultura musical é trabalhada na creche?
Existe um repertório pensado a partir das tradições musicais da comunidade e sobre a ampliação cultural musical? (estilos e gêneros musicais
diversos nacionais e de outros povos).
As crianças têm oportunidades para pesquisar e criar sons?
A dança e as expressões do corpo são trabalhadas?
Quais questões podem ser reforçadas no próximo ano? Quais eventos culturais podem ser promovidos para mobilizar as crianças, as famílias e a
comunidade?
TEMPO DE CRECHE
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: O EU, O OUTRO E O NÓS
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que
existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na
instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente,
identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças
constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, no contato com outros grupos
sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e
narrativas, que geralmente ocorre na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para as crianças ampliarem o modo de perceber a si mesmas
e ao outro, valorizarem sua identidade, respeitarem os outros e reconhecerem as diferenças que nos constituem como seres humanos.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
O EU, O OUTRO E O NÓS: O campo das identidades: quem sou eu; quais são os meus modos de agir e pensar o mundo; quem é o outro, como
ele age e pensa; como podemos nos relacionar; como posso conquistar, aos poucos, minha autonomia.
Quais situações da rotina favorecem experiências nesse campo?
Como a identidade e as relações podem ser intencionalmente trabalhadas nos momentos de rotina?
TEMPO DE CRECHE
CAMPO DE EXPERIÊNCIA - CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo,
exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si,
sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes
linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo,
emoção e linguagem.
As crianças conhecem e reconhecem com o corpo suas sensações, funções corporais e, nos seus gestos e movimentos, identificam suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade
física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico,
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que
as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos,
gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com
apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas,
alongar-se etc.).
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS: O campo do tato, dos gestos expressivos e dos movimentos do corpo (expressar-se, saltar, deslocar-se,
localizar-se) e reconhecer sensações em si mesmo e no outro.
Quais propostas ampliaram e enriqueceram as aprendizagens dos pequenos nestes aspectos?
Quais espaços e materiais e recursos culturais e artísticos favorecem a exploração de movimentos e desafios expressivos?
Quais espaços de uso cotidiano restringem os movimentos das crianças e precisam ser repensados quanto aos seus usos (tempo de
permanência, relação entre o número de crianças e o espaço disponível etc.).
CAMPO DE CRECHE
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos de faixas etárias, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de
aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças, conforme indicado na figura a seguir. Todavia, esses grupos não podem ser
considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas
na prática pedagógica.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
EMENTA
Maternal I e II
Maternal 1 (M1) : 2 anos
Maternal 2 (M2) : 3 anos
I UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com Utilizar a linguagem oral, Uso da linguagem oral nas M1/M2 Incentivar a vivência de
crianças e adultos, manifestando seus desejos, diversas situações de - Pedir ajuda nas situações que
isso se faz necessário situações que possibilitem
expressando seus desejos, intenções, sentimentos,
interação presentes no
necessidades, sentimentos hipóteses, ampliando as
cotidiano. - Expressar seus desejos, andar, correr, procurar,
necessidades, preferências,
e opiniões. interações sociais. Possibilitar às crianças, roda
vontades em brincadeiras e abaixar-se, empurrar objetos,
de conversa com diálogos e atividades cotidianas.
Expressar desejos,
músicas, além de contos e - Substituir a linguagem não escorregar, rolar, ações de
sentimentos e necessidades,
recontos; verbal por palavras e frases.
dispondo do gesto como apoio tocar, apertar, arremessar,
Estimular o uso da linguagem - Participar de diferentes
e usando palavras e pequenas
oral, pelas crianças, durante momentos verbais (rodas de balançar e carregar
frases.
toda a rotina. conversas)
- Ampliar seu vocabulário. diferentes objetos,
(EI02EF02) Identificar e criar Melhorar a pronúncia e Rimas e trava línguas, M1/M2 possibilitando a criança imitar
diferentes sons e enriquecer o vocabulário. poemas, cantigas etc. - Identificar sons diferentes
reconhecer rimas e (miado, barulho carro...) ou mostrar suas ações além
- Brincar com Rimas e
aliterações em cantigas de aliterações (textos e cantigas de perceber o efeito de suas
roda e textos poéticos. de roda)
- Distinguir a entonação da voz do ações no outro.
professor quando ele conta Reconhecer o choro,
histórias e quando se
comunica em situações movimentos, sons, olhares,
cotidianas;
- Contação de histórias com etc., como comunicação de
histórias com objetos vontades ao participar de
sonoros.
rotinas de alimentação,
(EI02EF03) Demonstrar Explorar leituras de imagens Realizar a leitura de histórias e M1/M2
higiene, cuidados e descanso
interesse e atenção ao ouvir (objetos, personagens, de textos que apresentem - Apreciar e ouvir histórias;
a leitura de histórias e elementos da natureza). imagens significativas e que - Começar a perceber que a e nas trocas de afeto com
outros textos, diferenciando ampliem o repertório oral das escrita é diferente de ilustração.
- Ouvir histórias e reconhecer adultos e crianças.
escrita de ilustrações, e crianças.
elementos das histórias nas
acompanhando, com Intensificar o trabalho com
ilustrações.
orientação do adulto-leitor, a Interessar-se pela leitura de livros e histórias que
direção da leitura (de cima histórias
para baixo, da esquerda - Proporcionar dramatizações com destacam a diversidade, a
para a direita). máscaras, fantoches, mímicas, construção da identidade e
imitar a voz de personagens.
- Construir repertório de autoaceitação das
imagens de referência e aprender
a reconhecer nas ilustrações de características individuais.
livros, revistas... Ampliar as discussões sobre
M2
- Perceber direção da leitura (por valorização da história e
onde se inicia);
- Desenvolver procedimentos cultura africanas, com
leitores apoiados em modelos destaque para a diversidade
adultos não convencionais.
(EI02EF04) Formular e Construir textos individuais e Expressão Oral (histórias, M1/M2 étnica.
responder perguntas sobre coletivos, registrados pela contos, músicas, teatro, etc.); - Ser capaz de fazer perguntar
Construir junto com as
fatos da história narrada, professora, desenvolvendo o Estudo do nome próprio; sobre as histórias ouvidas.
identificando cenários, conceito de função social da Estudo das letras do nome - Ser capaz de responder às crianças instrumentos
perguntas sobre histórias ouvidas
personagens e principais escrita. próprio. musicais utilizando sucatas,
(personagens, principais
acontecimentos. acontecimentos)
para que, além de trabalhar a
(EI02EF05) Relatar Participar de situações e Favorecer a comunicação, nos M1/M2
experiências e fatos atividades da rotina a partir de diversos momentos da rotina, - Relatar fatos cotidianos com oralidade e listagem através
acontecidos, histórias determinados sinais (pessoas, verificando se as orientações sequência lógica de
acontecimentos. do manual de instruções,
ouvidas, filmes ou peças objetos). dadas foram compreendidas
- Relatar pequenos fatos e trabalhe a coordenação,
teatrais assistidos etc. pelas crianças;
experiências significativas,
Possibilitar a compreensão de descrevendo situações e objetos. brinquem e participem do faz
mensagens curtas pelas - Participar de brincadeiras que
crianças (pedidos, perguntas envolvam as diferentes formas de conta, desfilem com os
simples, explicações, de falar (gravar, entrevistas,
karaokês...) instrumentos construídos,
informações breves).
enriquecendo as vivências e
(EI02EF06) Criar e contar Explorar leituras de imagens Apresentem figuras de objetos, M1/M2
histórias oralmente, com (objetos, personagens, pessoas e situações diversas - Criar histórias ou recontar com interações.
base em imagens ou temas elementos da natureza); para verbalização e base nas ilustrações ou temas Oferecer brinquedos que
sugeridos. compreensão do que está sugeridos.
sendo visualizado pelas -Reproduzir, oralmente, pequenos proporcionem aprendizado de
crianças; textos como canções, quadrinhas,
parlendas, histórias. causa e efeito: sacudir um
Possibilitem a leitura imagética
- Proporcionar brincadeiras de chocalho, apertar botões que
(gravuras e fotografias) em teatrinho com fantasias de faz de
meio físico e virtual pelas conta. acendam luzes ou fazer
crianças.
(EI02EF07) Manusear Vivenciar momentos de Participação em situações de M1/M2 determinados barulhos, bolas
diferentes portadores contextualização em que a leitura de diferentes gêneros -Manusear diferentes produtores cheias para estourar;
textuais, demonstrando leitura e a escrita se mostram feitos pelos adultos; de texto.
reconhecer seus usos significativas e possíveis, Construção de textos coletivos: -Reconhecer o uso social de Encher recipientes até
sociais. entendendo estas linguagens combinados, pesquisas, textos básicos (receitas para
cozinhar). transbordar e conversar com
como possibilidade de bilhetes, receitas...;
-Apreciar histórias através de a criança o motivo de estar
comunicação e interação. Organização de listas de diferentes modos (cantinhos da
materiais para atividades leitura, almofadas...) derramando.
realizadas no dia a dia;
Identificação escrita de nomes, Fazer na sala de aula um
objetos, ambientes.... mapa (tabela), usando
(EI02EF08) Manipular textos Expressar oralmente pequenos Realizem a leitura de histórias, M1/M2 imagens para eventos do
e participar de situações de textos como canções, parlendas, tirinhas, receitas e - Participar de situações coletivas
escuta para ampliar seu parlendas, poemas; de textos que apresentem e oralmente de diferentes gêneros cotidiano, que expressam a
contato com diferentes imagens significativas e que textuais (receitas, tirinhas,
relação de causa e efeito, por
gêneros textuais (parlendas, ampliem o repertório oral das parlendas, cartazes).
- Vivenciar situações de escrita exemplo: chuva x água, lama,
histórias de aventura, crianças;
em suas brincadeiras (fingir fazer
tirinhas, cartazes de sala, contas, escrever bilhetes, listas de guarda- chuva, entre outros.
cardápios, notícias etc.). Possibilitem momentos de compras...)
conto e reconto de história Realizar atividades concretas
M2
pelas crianças, enfatizando os e pequenas experiências em
-Observar e participar de atos de
fatos principais da história, os
escrita com função social real, sala, de modo a incentivar o
ambientes, as características realizados pelo professor
dos personagens e a (bilhetes, cartazes. Receitas...) pequeno cientista,
sequência lógica temporal;
valorizando assim uma das
(EI02EF09) Manusear Expressar representações do Possibilitar às crianças M1/M2 habilidades das
diferentes instrumentos e pensamento a partir de experiências de desenho como - Ter contato com crachás com
suportes de escrita para rabiscos (desenhos). forma de expressão livre e seus nomes e fotos (chamada, competências gerais sobre o
desenhar, traçar letras e relacionada com as temáticas objetos próprios). conhecimento tecnológico e
outros sinais gráficos. abordadas em sala. - Reconhecer a função do nome
como marcador de seus científico.
pertences e atividades.
M2
- Brincar com letras bastão
móveis grandes, sem pretensão
de escrever ou reconhecer.
- Escrita espontânea (traçar as
letras como souber sem
preocupação em nomeá-las, com
bolinhas...)
- Identificar seu nome a partir da
ficha modelo com foto.
- Brincadeiras de traçado da letra
inicial bastão com materiais
diversos e grandes (andar sobre a
letra, cobrir a letra com tinta ou
com pedaços de papel).
II UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com Conhecer o próprio nome (nos Possibilitar situações em que M1/M2 Incentivar a vivência de
crianças e adultos, objetos pessoais) como as crianças sejam chamadas -Propiciar várias situações na
rotina da criança em que
situações que possibilitem
expressando seus desejos, elemento de identidade e pelo seu próprio nome;
necessidades, sentimentos atender quando for chamado, Realizar atividades de leitura e expressem seus desejos e andar, correr, procurar,
e opiniões. identificando seus objetos identificação do nome, pelas necessidades como: choro, riso,
gestos, atitudes... abaixar-se, empurrar objetos,
pessoais, a partir de marcas crianças.
- Pedir ajuda nas situações que
significativas (tamanho da letra escorregar, rolar, ações de
isso se faz necessário
inicial, cor e símbolo). - Expressar seus desejos, tocar, apertar, arremessar,
Explorar diferentes meios necessidades, preferências,
Participar de situações de como suporte de escrita como: vontades em brincadeiras e balançar e carregar
comunicação oral para crachá, títulos de histórias atividades cotidianas.
diferentes objetos,
interagir e expressar desejos, reconto desenhado e etc. - Substituir a linguagem não
necessidades e sentimentos verbal por palavras e frases. possibilitando a criança imitar
por meio da linguagem oral, - Participar de diferentes
momentos verbais (rodas de ou mostrar suas ações além
contando suas vivências.
conversas) de perceber o efeito de suas
- Ampliar seu vocabulário.
(EI02EF02) Identificar e criar Melhorar a pronúncia das Sons onomatopeicos – vogais. M1/M2 ações no outro.
diferentes sons e vogais e desenvolver a - Vivenciar o trabalho como esses
gêneros de forma prática para
Reconhecer o choro,
reconhecer rimas e consciência dos sons das
aliterações em cantigas de palavras da linguagem oral. socialização na sala ou para movimentos, sons, olhares,
roda e textos poéticos. outras turmas, através de rimas,
cantigas, poemas e poesias. etc., como comunicação de
- Identificar sons diferentes vontades ao participar de
(miado, barulho carro...)
- Brincar com Rimas e rotinas de alimentação,
aliterações (textos e cantigas
de roda) higiene, cuidados e descanso
- Distinguir a entonação da voz do e nas trocas de afeto com
professor quando ele conta
histórias e quando se adultos e crianças.
comunica em situações
cotidianas; Intensificar o trabalho com
- Contação de histórias com livros e histórias que
histórias com objetos
sonoros. destacam a diversidade, a
(EI02EF03) Demonstrar Participar de situações de Narração de história a partir de M1/M2
- Nessa fase, a criança começa a
construção da identidade e
interesse e atenção ao ouvir comunicação oral para imagem ou temas sugeridos;
a leitura de histórias e interagir e expressar desejos, recontar histórias em função da autoaceitação das
outros textos, diferenciando necessidades e sentimentos Favorecer a utilização de observação, das intervenções
do adulto e de recursos visuais características individuais.
escrita de ilustrações, e por meio da linguagem oral, diversos portadores e gêneros
auxiliares como ilustrações.
acompanhando, com contando suas vivências. textuais pelas crianças. Ampliar as discussões sobre
- Apreciar e ouvir histórias;
orientação do adulto-leitor, a - Começar a perceber que a valorização da história e
Conviver com diferentes
direção da leitura (de cima Estimulação do pensamento - escrita é diferente de ilustração.
gêneros e portadores textuais
para baixo, da esquerda sequência temporal - Ouvir histórias e reconhecer cultura africanas, com
escritos.
para a direita). elementos das histórias nas destaque para a diversidade
Estabelecer relações entre o ilustrações.
que se fala e o que se escreve, Interessar-se pela leitura de étnica.
utilizando-se de símbolos histórias
- Proporcionar dramatizações com Construir junto com as
gráficos para se comunicar.
máscaras, fantoches, mímicas, crianças instrumentos
imitar a voz de personagens.
- Construir repertório de musicais utilizando sucatas,
imagens de referência e aprender
a reconhecer nas ilustrações de para que, além de trabalhar a
livros, revistas... oralidade e listagem através
M2
- Perceber direção da leitura (por do manual de instruções,
onde se inicia);
- Desenvolver procedimentos trabalhe a coordenação,
leitores apoiados em modelos brinquem e participem do faz
adultos não convencionais.
(EI02EF04) Formular e Conhecer histórias de diversos Propiciem a leitura e a M1/M2 de conta, desfilem com os
responder perguntas sobre gêneros literários, contação de histórias - Podem ser utilizados diferentes
recursos e estratégias, como
instrumentos construídos,
fatos da história narrada, compreendendo o enredo, significativas, questionando e
identificando cenários, bem como personagens, ideia enfatizando os elementos gravuras, fantoches, teatro de enriquecendo as vivências e
sombras, dramatizações.
personagens e principais principal, ambientes, principais do enredo;
acontecimentos. elementos naturais; - Ser capaz de fazer perguntar interações.
sobre as histórias ouvidas.
- Ser capaz de responder às Oferecer brinquedos que
perguntas sobre histórias ouvidas proporcionem aprendizado de
(personagens, principais
acontecimentos) causa e efeito: sacudir um
(EI02EF05) Relatar Expressar experiências da vida Explorar diferentes gêneros M1/M2
- Nesse período, a criança é capaz chocalho, apertar botões que
experiências e fatos cotidiana mediante orações textuais (parlendas, histórias
acontecidos, histórias longas e modos gestuais. em tirinhas, cartas, anúncios de relatar parcialmente acendam luzes ou fazer
ouvidas, filmes ou peças etc.). experiências e situações vividas
em brincadeiras, festas, passeios. determinados barulhos, bolas
teatrais assistidos etc.
- Relatar fatos cotidianos com
sequência lógica de cheias para estourar;
acontecimentos. Encher recipientes até
- Relatar pequenos fatos e
experiências significativas, transbordar e conversar com
descrevendo situações e objetos.
- Participar de brincadeiras que
a criança o motivo de estar
envolvam as diferentes formas derramando.
de falar (gravar, entrevistas,
karaokês...) Fazer na sala de aula um
(EI02EF06) Criar e contar Desenvolver a relação entre Relação imagem/palavra e M1/M2 mapa (tabela), usando
histórias oralmente, com imagem e palavra / palavra e palavra/imagem. - Podem ser utilizados
base em imagens ou temas imagem. diferentes recursos e estratégias, imagens para eventos do
sugeridos. como gravuras em série,
fantoches, teatro de sombras, cotidiano, que expressam a
dramatização. relação de causa e efeito, por
- Criar histórias ou recontar com
base nas ilustrações ou temas exemplo: chuva x água, lama,
sugeridos.
-Reproduzir, oralmente, pequenos guarda- chuva, entre outros.
textos como canções, quadrinhas, Realizar atividades concretas
parlendas, histórias.
- Proporcionar brincadeiras de e pequenas experiências em
teatrinho com fantasias de faz de
conta.
sala, de modo a incentivar o
(EI02EF07) Manusear Explorar diferentes gêneros e Favoreçam a utilização de M1/M2 pequeno cientista,
diferentes portadores portadores textuais escritos; diversos portadores e gêneros -Oferecer diversos portadores
textuais, como o convite, cantigas, valorizando assim uma das
textuais, demonstrando textuais pelas crianças;
reconhecer seus usos quadrinhos, imagens, rótulos, etc, habilidades das
sociais. Oportunizar momentos de citando a sua função social
através de uma linguagem competências gerais sobre o
apreciação das produções das
adequada para a faixa etária.
crianças, estimulando-as a -Manusear diferentes produtores conhecimento tecnológico e
falar sobre elas. de texto. científico.
-Reconhecer o uso social de
textos básicos (receitas para
cozinhar).
-Apreciar histórias através de
diferentes modos (cantinhos da
leitura, almofadas...)
(EI02EF08) Manipular textos Brincar verbalizando os jogos Promover a utilização, pelas M1/M2
e participar de situações de de linguagem, utilizando crianças, dos gêneros textuais -Possibilitar momentos de
escuta para ampliar seu gestos, expressões de forma sistemática, leitura livre ou direcionada,
contato com diferentes dramáticas; linguagem enfatizando suas individual ou coletiva, para que a
gêneros textuais (parlendas, (parlendas, cantigas de roda, singularidades. criança adquira autonomia e
gosto pela leitura ampliando sua
histórias de aventura, quadrinhas).
imaginação.
tirinhas, cartazes de sala, - Participar de situações coletivas
cardápios, notícias etc.). e oralmente de diferentes gêneros
textuais (receitas, tirinhas,
parlendas, cartazes).
- Vivenciar situações de escrita
em suas brincadeiras (fingir fazer
contas, escrever bilhetes, listas de
compras...)
M2
-Observar e participar de atos de
escrita com função social real,
realizados pelo professor
(bilhetes, cartazes. Receitas...)
(EI02EF09) Manusear Participar das rodas de Possibilitar às crianças M1/M2
diferentes instrumentos e conversa, contação de momentos em que realizem -Estimular a utilização de
suportes de escrita para histórias, elaborando diferentes formas de grafia e materiais riscantes: gizão de cera,
desenhar, traçar letras e narrativas em suas escritas escritas espontâneas. tinta guache, cola colorida,
outros sinais gráficos. não convencionais. carvão, dentre outros, iniciando o
percurso criativo, explorando
diferentes suportes de escrita:
Papel madeira, cartolina, parede
e chão entre outros.
- Ter contato com crachás com
seus nomes e fotos (chamada,
objetos próprios).
- Reconhecer a função do nome
como marcador de seus
pertences e atividades.
M2
- Brincar com letras bastão
móveis grandes, sem pretensão
de escrever ou reconhecer.
- Escrita espontânea (traçar as
letras como souber sem
preocupação em nomeá-las, com
bolinhas...)
- Identificar seu nome a partir da
ficha modelo com foto.
- Brincadeiras de traçado da letra
inicial bastão com materiais
diversos e grandes (andar sobre a
letra, cobrir a letra com tinta ou
com pedaços de papel).
III UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com Participar de situações de Explorar diferentes meios M1/M2 Incentivar a vivência de
crianças e adultos, comunicação oral para como suporte de escrita como: Participar de situações de regras
situações que possibilitem
expressando seus desejos, interagir e expressar desejos, crachá, títulos de histórias e combinados;
necessidades, sentimentos necessidades e sentimentos reconto desenhado e etc. Ter acesso e fazer uso aos andar, correr, procurar,
instrumentos tecnológicos
e opiniões. por meio da linguagem oral,
(telefone, gravador, microfone, abaixar-se, empurrar objetos,
contando suas vivências. amplificador e etc.) e midiáticos
como forma de expressão da escorregar, rolar, ações de
linguagem verbal. tocar, apertar, arremessar,
Organização de rodas de
conversa. Por meio desta balançar e carregar
atividade cotidiana, as crianças
podem ampliar suas capacidades diferentes objetos,
comunicativas, como a fluência possibilitando a criança imitar
para falar, perguntar, escutar o
outro, expor suas ideias, dúvidas ou mostrar suas ações além
e descobertas, ampliar seu
vocabulário e aprender a de perceber o efeito de suas
valorizar o grupo como instância ações no outro.
de troca e aprendizagem;
(EI02EF02) Identificar e Melhorar a pronúncia das Fonemas vocálicos. M1/M2 Reconhecer o choro,
criar diferentes sons e vogais e desenvolver a Participar e reproduzir jogos e
movimentos, sons, olhares,
reconhecer rimas e consciência dos sons das brincadeiras de linguagem que
aliterações em cantigas de palavras da linguagem oral. também explorem a sonoridade etc., como comunicação de
das palavras;
roda e textos poéticos. vontades ao participar de
Explicar e ouvir explicações,
levantar hipóteses, expor e ouvir rotinas de alimentação,
ideias opiniões, sentimentos,
dúvidas, curiosidades, confrontar higiene, cuidados e descanso
ideias e ponto de vista,
argumentar; e nas trocas de afeto com
Ouvir e apreciar histórias e outros adultos e crianças.
gêneros textuais (poemas,
contos, literatura popular, lendas, Intensificar o trabalho com
fábulas, parlendas, músicas, etc.)
(EI02EF03) Demonstrar Explorar a oralidade em Promovam situações de M1/M2 livros e histórias que
interesse e atenção ao ouvir pequenos textos (recontos de apreciação, fala e escuta das Ouvir e apreciar histórias e outros
gêneros textuais (poemas, destacam a diversidade, a
a leitura de histórias e histórias conhecidas ou criar produções espontâneas das
outros textos, diferenciando novas histórias); crianças, originadas de contos, literatura popular, lendas, construção da identidade e
fábulas, parlendas, músicas, etc.;
escrita de ilustrações, e projetos e temas vivenciados
Apreciar e participar de autoaceitação das
acompanhando, com na turma; momentos de contação de
orientação do adulto-leitor, a histórias realizados de diferentes características individuais.
direção da leitura (de cima Possibilitem momentos em maneiras; Ampliar as discussões sobre
para baixo, da esquerda que as crianças possam Ouvir e apreciar histórias e outros
para a direita). propor e vivenciar diferentes gêneros textuais (poemas, valorização da história e
papéis e brincadeiras, contos, literatura popular, lendas,
fábulas, parlendas, músicas, etc.) cultura africanas, com
proporcionando materiais e
ambientes em que estimulem Realizar momentos de contação destaque para a diversidade
a fantasia, a oralidade; de histórias realizados de
diferentes maneiras. étnica.
Possibilitem momentos de Construir junto com as
conto e reconto de história
crianças instrumentos
pelas crianças, enfatizando os
fatos principais da história, os musicais utilizando sucatas,
ambientes, as características
para que, além de trabalhar a
dos personagens e a
sequência lógica temporal; oralidade e listagem através
(EI02EF04) Formular e Expressar pequenos fatos e Possibilitar momentos de M1/M2
Promover momentos de do manual de instruções,
responder perguntas sobre experiências significativas, contação de história,
fatos da história narrada, descrevendo situações e dramatização, imitação e questionamentos, de arguição trabalhe a coordenação,
identificando cenários, objetos com ajuda de outras musicalização; diária, sobre assuntos e temas
diversos; brinquem e participem do faz
personagens e principais crianças e adultos. Proporcionar experiências
Recontar histórias, identificando
acontecimentos. coletivas em que as crianças seus personagens e elementos;
de conta, desfilem com os
possam expressar suas Ouvir e nomear objetos, pessoas, instrumentos construídos,
aprendizagens a partir do uso fotografias e gravuras.
de diferentes artefatos Recontar histórias conhecidas enriquecendo as vivências e
tecnológicos; com aproximação às
interações.
Criar oportunidades para as características da história original
crianças perguntarem, no que se refere à descrição de Oferecer brinquedos que
descreverem, narrarem e personagens, cenários e objetos,
com ou sem a ajuda do proporcionem aprendizado
explicarem fatos relativos ao
professor.
mundo social. de causa e efeito: sacudir um
Planejar diferentes situações de
comunicação: conversas, chocalho, apertar botões que
exposições orais,
questionamentos etc acendam luzes ou fazer
(EI02EF05) Relatar Dialogar contando pequenas Histórias infantis; M1/M2 determinados barulhos, bolas
experiências e fatos histórias e narrar situações do Construção de histórias, textos Relatar parcialmente
acontecidos, histórias cotidiano e de vivências coletivos e individuais; experiências e situações vividas cheias para estourar;
em brincadeiras, festas,
ouvidas, filmes ou peças externas, para a ampliação da Pesquisa de diferentes passeios, com a intervenção do Encher recipientes até
teatrais assistidos etc. linguagem oral e de gêneros literários. adulto e de recursos visuais
auxiliares, como ilustrações. transbordar e conversar com
sequências factuais.
Proporcionar a utilização, Expressar-se por meio da a criança o motivo de estar
Conhecer e utilizar elementos pelas crianças, de diferentes Linguagem verbal, transmitindo
tecnológicos e midiáticos.
suas necessidades, desejos, derramando.
recursos midiáticos (TV, ideias e compreensões de
aparelho telefônico, mundo. Fazer na sala de aula um
computador, som),
mapa (tabela), usando
possibilitando a expressão
oral. imagens para eventos do
(EI02EF06) Criar e contar Conviver partilhando práticas Possibilitar às crianças M1/M2
Realização de rodas de leitura, cotidiano, que expressam a
histórias oralmente, com de leitura com crianças e vivenciar e imitar ações como
base em imagens ou temas adultos em diversos leitoras; com frequência diária, relação de causa e efeito, por
sugeridos. ambientes. Possibilitar às crianças considerando todas as
possibilidades de aprendizagem exemplo: chuva x água,
recontos orais de histórias
nos momentos: antes, durante e
conhecidas, tendo a depois da leitura, para que as
lama, guarda- chuva, entre
professora como organizadora crianças ampliem o repertório de outros.
das ideias do grupo e como histórias, desde os contos
escriba; tradicionais de fadas até os Realizar atividades concretas
Possibilitar momentos em que populares brasileiros e de outras
e pequenas experiências em
as crianças possam vivenciar culturas, usando diferentes
a brincadeira simbólica, estratégias: livros, histórias sala, de modo a incentivar o
proporcionando materiais e inventadas, fantoches, teatro de
sombra; pequeno cientista,
ambientes que estimulem a
Organização de um canto da
fantasia, a oralidade e a valorizando assim uma das
sala, contendo elementos com
linguagem corporal. adereços, fantoches, maquiagem, habilidades das
fantasia etc. Organização de um
acervo de brinquedos e livros que competências gerais sobre o
forneçam temas e ideias para o conhecimento tecnológico e
faz de conta.
Contação de histórias usando científico.
diferentes estratégias: livros,
histórias inventadas, fantoches,
teatro de sombra
Fazer tentativas e reflexões sobre
a escrita e a leitura de textos
oralmente garantidos, isto é,
textos que as crianças guardam
de memória, como nomes,
etiquetas, títulos, poemas,
parlendas, músicas etc.
Vivenciar jogos e brincadeiras
que envolvam a escrita (forca,
bingos, cruzadinha, etc) e utilizar
materiais escritos em brincadeira
de faz de conta.
(EI02EF07) Manusear Participar das rodas de Favorecer a utilização de M1/M2
diferentes portadores conversa, contação de diversos portadores e gêneros Organização de cantos de leitura
textuais, demonstrando histórias, elaborando textuais pelas crianças; e de momentos para que essa
reconhecer seus usos narrativas em suas escritas Proporcionar escritas atividade transcorra, inclusive,
sociais. não convencionais. significativas para visualização com a participação das crianças
na criação de espaços como:
das crianças;
cabanas, pequenos cenários que
Possibilitar às crianças podem servir para contar a
atividades de escrita do nome história, como para ser suporte
e de outros textos (professor para outras brincadeiras;
como escriba). Apreciação e manuseio de
diferentes materiais impressos
(livros, revistas, bulas,
embalagens, rótulos, cartas,
receitas, mapas, cheques, listas
telefônicas, notas fiscais, folhetos
de propaganda, instruções de
jogo, dicionários, carnês, etc.)
Diversidade textual com uso
social de gêneros textuais:
informativo, onomatopeias,
fábulas, contos de fadas,
poemas, lendas, parlendas,
bilhetes, cartas, texto instrucional
(receitas, bula, regras de
convivência, manual), texto
imagético, paródia, piada, história
em quadrinhos, trava-língua.
Dispor de um acervo de textos
em diferentes suportes, para uso
constante;
Comunicação alternativa com uso
de símbolos concretos (fotos,
figuras recortadas de revistas,
jornais, propagandas, livros,
rótulos, desenhos);
Explorar, livros de materiais
diversos e outros materiais
impressos conhecendo o gênero
textual correspondente.
(EI02EF08) Manipular textos Interessar-se por ler e ouvir Observação e manuseio de M1/M2
e participar de situações de histórias. Compreender a materiais impressos como Verbalizar ações a partir de
escuta para ampliar seu importância de cuidar de livros livros, revistas, livros de pano situações reais e/ou pelo contato
contato com diferentes e demais materiais escritos. etc. com diferentes gêneros textuais
(poesia, parlendas, quadrinhas,
gêneros textuais (parlendas,
contos infantis, músicas).
histórias de aventura, Acompanhar, reconhecer e
tirinhas, cartazes de sala, recitar cantoria de parlendas,
cardápios, notícias etc.). cantigas ou brincadeiras
cantadas, expressando-se
corporalmente, emitindo
sonorizações, com o apoio do
educador/professor;
Explorar imagens, utilizando
diferentes recursos impressos,
como livros infantis, revistas,
cartazes, gibis, entre outros.
Reproduzir oralmente jogos
verbais, como: trava-línguas,
parlendas, adivinhas, quadrinhas,
poemas, canções;
Ouvir e participar de momentos
de contação de diferentes
gêneros textuais;
Ter acesso a livros de literatura,
escolhê-los e “lê-los” à sua
maneira.
(EI02EF09) Manusear Explorar diferentes gêneros e Promovam a utilização, pelas M1/M2
diferentes instrumentos e portadores textuais escritos; crianças, de diversos Perceber que os diferentes
suportes de escrita para portadores e gêneros textuais materiais riscantes, giz de cera,
desenhar, traçar letras e que oportunizem o contato tinta guache, cola colorida e
carvão, dentre outros, podem ser
outros sinais gráficos. com letras, números e outros
utilizados para expressar seus
símbolos; sentimentos, ideias, elementos
culturais, iniciando o processo de
grafismo.
Manusear diferentes ferramentas
e suportes de escrita produzindo
rabiscos e garatujas, estimulando
a evolução do seu pensamento
sobre a função e o significado
dos seus registros.
-Utilizar brincadeiras rimadas ou
cantadas, como “Lá vai uma
barquinha carregada de...”.-
Participar da Hora do Conto, da
Poesia e das apresentações
artísticas.
-Dramatizar histórias.
-Promover jogos verbais
Completar histórias e parlendas
conhecidas.
SUGESTÕES DE EXPERIENCIAS
Balbuciar sons e emitir pequenas palavras;
Utilizar várias linguagens para se comunicar;
Ser interpretada pelo outro;
Ser chamada pelo nome;
Apreciar filmes;
Assistir dramatizações e/ou peças teatrais;
Ouvir, interpretar e dramatizar histórias utilizando vocabulário próprio;
Realizar tarefas a partir de instruções ouvidas;
Reconhecer pessoas conhecidas pela voz;
Ouvir, contar e recontar histórias, parlendas, fábulas, poesias e outros;
Participar de atos de leitura com diferentes estratégias: pausa protocolada, leitura de partes do texto, a partir de cenas, de imagens;
Conversar sobre diversos assuntos;
Participar de situações sem que se faz necessária a comunicação oral;
Expressar sentimentos, desejos e necessidades por meio da fala;
Explorar livros de materiais diversos (plástico, tecido, cartonado, livro-brinquedo);
Explorar diversos portadores de texto por meio do manuseio e da observação (folhear revistas, livros, perceber imagens, etc.);
Escolher livros para ler;
Brincar de faz de conta, incluindo, de forma significativa, materiais escritos (rótulos das embalagens, dinheiro, conta de água, luz, telefone,
folder, encarte de supermercado, etc.);
Brincar com a leitura e escrita do próprio nome e com os nomes dos colegas;
Nomear e descrever objetos, pessoas, fotografias, gravuras;
Ser incentivada e estimulada a utilizar linguagem clara e não infantilizada;
Relatar fatos simples acontecidos no seu dia a dia;
Contar casos, filmes e outros;
Reproduzir falas de personagens diversos;
Relatar experiências próprias, dos demais colegas e de situações observadas, posicionando-se a respeito delas.
Participar de rodas de conversa, ampliando sua capacidade comunicativa e sabendo ouvir colegas e professora;
Recontar oralmente histórias;
Relatar oralmente suas percepções a partir do que vê em símbolos, placas, tirinhas, histórias não verbais;
Descrever sequência de cenas de histórias;
Antecipar o sentido do texto na leitura de livros, quadrinhos e tirinhas a partir da imagem;
Fazer e responder perguntas;
Dialogar com os colegas, com as professoras e demais adultos da instituição;
Participar de rodas de discussões com os colegas de turma;
Usar o diálogo para resolver conflitos, negociar.
Participar de situações de respeito às normas reguladoras do funcionamento
68dos diferentes gêneros orais (ouvir sem interromper, interromper no momento oportuno, utilizar equilibradamente o tempo disponível para a
interlocução).
Reproduzir textos de memória (trava-línguas, parlendas, canções, poemas, quadrinhas).
Vivenciar jogos e brincadeiras que exploram e brincam com a sonoridade das palavras.
Participar de jogos de linguagem (jogo dos contrários, jogo de absurdo, jogo de agrupamento de palavras: “lá vem a barquinha”, “atenção,
concentração”)
Manifestar preferência por determinadas histórias e solicitar o reconto das mesmas.
Comentar notícias veiculadas pela mídia;
Adotar o papel de ouvinte atento ou de locutor cooperativo em situações comunicativas que envolvem alguma formalidade;
Transmitir recados a outros, buscando conservar a mensagem;
Participar de apresentações (teatro, explanação sobre uma pesquisa ou descoberta, declamação de poemas);
Expressar conhecimentos, opiniões, impressões, desejos, dentre outros, por meio de desenhos;
Participar de momentos de apreciação da leitura e da escrita;
Vivenciar situações reais de utilização da linguagem oral e escrita;
Explorar elementos nos livros: capa, contra capa, folha de rosto, orelha, índice, número de páginas;
Conhecer a biografia dos autores das histórias ouvidas e lidas e de seus ilustradores;
Manusear vários suportes de texto construindo noções como: ler do início para o final, passar as folhas com cuidado, não rasgar, não fazer
orelhas;
Utilizar estratégias de leitura em situações diversas;
Ajustar o falado ao escrito, a partir dos textos memorizados;
Conhecer, por meio de situações significativas, como e para que os seres humanos criaram os primeiros sistemas de escrita, compreendendo-
os como uma produção histórica e cultural;
Fazer a distinção entre desenho e escrita por meio de situações significativas;
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam as letras e números;
Realizar tentativas de escrita, utilizando os aspectos gráficos da escrita (traçado da letra);
Participar de situações que desenvolvam a compreensão da orientação da escrita de nossa língua (da esquerda para a direita, de cima para
baixo);
Utilizar a ordem alfabética em contextos significativos;
Ter acesso a diferentes tipos de letras (categorização gráfica) em textos de diferentes gêneros e suportes textuais;
Realizar diferentes atividades que envolvam seu nome e o nome dos colegas, na forma oral e escrita;
Participar e realizar observações, pesquisas e reflexões sobre a língua escrita: palavras diferentes compartilham certas letras; palavras
diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras;
Observar a segmentação das palavras em textos e compará-las quanto ao tamanho;
Construir jogos que envolvam a linguagem escrita;
Ser incentivada a refletir sobre a escrita, percebendo que as vogais estão presentes em todas as sílabas;
Participar oralmente de produção de textos;
Inventar histórias;
Participar de situações de escrita tendo o professor como escriba;
Participar de situações de escrita de próprio punho, atendendo a diferentes finalidades, de acordo com as habilidades do momento;
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam rima e exploração sonora das palavras;
Escrever, à sua maneira, textos que sabe de memória (títulos, parlendas, músicas, poemas);
Realizar tentativas de leitura;
Ter contato com gêneros textuais, que circulam em nossa sociedade, percebendo suas diferentes estruturas e diagramações;
Participar da produção coletiva de textos de diferentes gêneros, atendendo a diferentes finalidades, com a ajuda de um escriba;
Ter acesso a livros de literatura, escolhê-los e lê-los à sua maneira;
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam a linguagem escrita;
Descrever, com suas próprias palavras, etapas e/ou orientações de construção/confecção de algo (brinquedo, dobradura, colagem, regras de
jogo);
Conversar ao microfone, gravar falas e usar outras tecnologias;
Participar de jogos interativos, a partir de softwares educativos;
Utilizar o computador como recurso tecnológico e suporte textual que possibilita a leitura e a produção escrita.
DEFINIÇÃO
A ênfase está nas experiências que favorecem a construção de noções espaciais relativas a uma situação estática (como a noção de longe e perto) ou a uma
situação dinâmica (para frente, para trás), potencializando a organização do esquema corporal e a percepção espacial, a partir da exploração do corpo e dos
objetos no espaço. O Campo também destaca as experiências em relação ao tempo, favorecendo a construção das noções de tempo físico (dia e noite, estações
do ano, ritmos biológicos) e cronológico (ontem, hoje, amanhã, semana, mês e ano), as noções de ordem temporal (“Meu irmão nasceu antes de mim”, “Vou
visitar meu avô? depois da escola”) e histórica (“No tempo antigo”, “Quando mudamos para nossa casa”, “Na época do Natal”). Envolve experiências em relação
à medida, favorecendo a ideia de que, por meio de situações problemas em contextos lúdicos, as crianças possam ampliar, aprofundar e construir novos
conhecimentos sobre medidas de objetos, de pessoas e de espaços, compreender procedimentos de contagem, aprender a adicionar ou subtrair quantidades
aproximando-se das noções de números e conhecendo a sequência numérica verbal e escrita. A ideia é que as crianças entendam que os números são recursos
para representar quantidades e aprender a contar objetos usando a correspondência um-a-um, comparando quantidade de grupos de objetos utilizando relações
como mais que, menos que, maior que e menor que. O Campo ressalta, ainda, as experiências de relações e transformações favorecendo a construção de
conhecimentos e valores das crianças sobre os diferentes modos de viver de pessoas em tempos passados ou em outras culturas. Da mesma forma, é
importante favorecer a construção de noções relacionadas à transformação de materiais, objetos, e situações que aproximem as crianças da ideia de
causalidade.
→ PESQUISA E DESCOBERTAS SOBRE O MUNDO FÍSICO E SOCIOCULTURAL
→ CURIOSIDADE – HIPÓTESES – INVESTIGAÇÃO – DESCOBERTAS
→ FENÔMENOS NATURAIS, CICLOS DE VIDAS, CLIMA E TRANSFORMAÇÕES
→ PENSAMENTO MATEMÁTICO
CONHECIMENTO DE MUNDO: NATUREZA, CIÊNCIA E MATEMÁTICA
Exploração das características dos objetos e materiais: odor, sabor, sonoridade, forma, peso, tamanho, posição, plasticidade etc..;
Observação de padrões, irregularidades e permanências; semelhanças e diferenças; noções de espaço; percepção de transformações, causas e
consequências;
Vivência e uso dos conceitos de tempo, progressivamente ordenando os fatos das narrativas;
Vivência, pesquisa e relato de transformações e fenômenos naturais (clima, tempo, relevo), físicos e químicos. Elaboração de hipóteses e oportunidades para
testá-las;
Experimentação de conceitos relacionados à quantidade, peso, tamanho, forma e posição. Observação e registro (desenho, gestos, gráficos e outras formas de
representação) de medidas e quantidades;
Vivência da ocupação de espaços, deslocamentos e das construções tridimensionais;
Oportunidades para criar estratégias para classificar, ordenar, relacionar, transferir, transvasar e progressivamente comparar;
Pesquisa de informações em diversas fontes: perguntas a outras pessoas, consulta de livros e revistas, jornais e internet.
Relação direta e experiências com a natureza (flora e fauna) e seus ciclos de vida, diversidade, relações entre os seres vivos, os elementos (água, ar, terra e
fogo), cuidado, respeito e conservação;
Progressivamente contar oralmente e relacionar números às quantidades. Identificar e organizar sequência;
AÇÕES
AGIR DESENHAR MOVER
ARRUMAR DESLOCAR OBSERVAR
BALANÇAR DIFERENCIAR REGISTRAR
CLASSIFICAR ESCORREGAR RELACIONAR
COMPARAR ESTABELECER RELATAR
COMPARTILHAR EXPERIMENTAR REMOVER
CONCEITUALIZAR EXPLORAR RESPEITAR
CONSTRUIR EXPRESSAR SENTIR (ODOR, SABOR)
CONTAR IDENTIFICAR TINGIR
CUIDAR INTERAGIR TRANSBORDAR
DANÇAR MANIPULAR VIVENCIAR
DESCOBRIR MEDIR
DESCREVER MISTURAR
I UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET01) Explorar e Estabelecer relação e Textura – áspero/liso; M1/M2 Utilizar os diversos espaços
descrever semelhanças e comparação entre -Identificar diferenças e
semelhanças de objetos em educativos incentivando o
diferenças entre as objetos;
características e atividades cotidianas e virar/rolar, arrastar/ engatinhar,
propriedades dos objetos brincadeiras.
-Propor momentos de andar/correr, pegar/soltar. Utilizar
(textura, massa,
comparação de tamanhos,
tamanho). texturas e peso de objetos cubos e caixas grandes para
variados. entrar, sair e voltar, encaixar e
- Estabelecer os nomes dos
objetos e suas funções (colher desencaixar, puxar e empurrar
serve para comer)
objetos e/ou brinquedos.
-Explorar os diferentes objetos,
suas propriedades e relações de - Ao desenvolver atividades que
causa e efeito.
-Participar de situações de envolvam o cuidado com o corpo
culinária ou de confecção de
da criança, envolvê-la através do
objetos para ajudar a levantar
questões relativas à diálogo e afeto, proporcionando
transformação de elementos.
-Descobrir atributos de objetos sua participação. Utilizar
diversificados (pequeno/grande, brincadeiras de inversão de
comprido/curto, redondo/quadrado.
(EI02ET02) Observar, Conhecer-se por meio Promovam a participação diária das M1/M2 papéis, atividades de
relatar e descrever dos números que fazem crianças em atividades que envolvam Perceber as variações do tempo dramatização e teatro, contação
incidentes do cotidiano e parte da vida (marcação calendários com marcação de dia, através do calendário do tempo
fenômenos naturais (luz de dia, semana, mês, semana, mês, ano e condições incluso na rotina escolar. (calor de histórias e práticas cotidianas
solar, vento, chuva etc.). ano e aniversário); climáticas; produzido pelo sol, claro/escuro,
de diálogo que avaliem situações
nublado);
Participar de Brincadeiras, em pequenos grupos, Identificar características básicas de conflitos, atividades de
experiências que que envolvam os quatro elementos da do Dia/noite;
Observar o crescimento e quietude e atenção, trabalhos com
envolvam os quatro natureza: terra, ar, água e fogo;
transformação das plantas
elementos da natureza: pintura com lama, modelagem com a respiração e reflexão.
durante as estações do ano;
terra, ar, água e fogo, terra/areia e água, fogueiras para Perceber os elementos que
conhecendo suas aquecer água, fazer chás, tintas, compõem a paisagem do lugar
funções e pesquisando grude, encher balões com ar quente e onde vive.
novas possibilidades de frio, observar o vapor que sai dos
utilização destes líquidos aquecidos...;
elementos. Organização de espaços externos e
internos que possibilitam a utilização
de elementos da natureza: rampas
molhadas, áreas com terra, areia,
pedras, água,... balanços em árvores,
circuitos que envolvam sopros,
relevos, etc.
(EI02ET03) Compartilhar, Explorar o ambiente, Organização de canteiros com M1/M2
com outras crianças, para ampliação do materiais alternativos, incluindo a Projetos sobre animais/plantas,
situações de cuidado de contato com as relações horta suspensa; cuidados com a natureza.
Identificar situações de desperdício
plantas e animais nos entre os elementos da de água, impacto do lixo no ambiente
espaços da instituição e natureza; entre outros.
fora dela. Compreender a necessidade de
cuidar e preservar animais e
plantas.
Elaboração de hortas e jardins na
escola.
(EI02ET04) Identificar Conviver explorando os Promovam situações em que as M1/M2
relações espaciais diversos espaços ao crianças explorem os espaços da Desenvolver noções espaciais
(dentro e fora, em cima, seu redor; instituição. (pontos de referência,
embaixo, acima, abaixo, lateralidade, deslocar-se no
entre e do lado) e espaço, mapas, por objetos dentro
ou fora dos outros
temporais (antes, durante
objetos);
e depois). Desenvolver noções temporais
(antes, durante, depois);
Desenvolver noções de
velocidade (rápido, lento...);
Ter acesso á jogos de quebra-
cabeça (noção parte e todos,
movimentar no espaço);
Explorar espaços internos e
externos da escola e redondezas
(biblioteca, praças...);
Explorar espaços bidimensionais
e tridimensionais, utilizando
materiais e ferramentas diferentes
(entrar em caixas, em baixo da
mesa);
Representar e modificar o espaço
criando torres, pistas de
carrinhos, blocos para serem
cidades..
(EI02ET05) Classificar Desenvolver a estrutura Forma – igual/diferente; M1/M2
objetos, considerando que corresponde ao Conceitos de lateralidade: Propor brincadeiras de
determinado atributo agrupamento de esquerda/direita, todo, dentro/fora, classificação (agrupar objetos,
(tamanho, peso, cor, objetos, levando em grande/pequeno, cheio/vazio, empilhar);
forma etc.). conta alguma grosso/fino, muito/pouco; Propor brincadeiras de seriação
(por em ordem de tamanho);
característica comum e Conceitos de lateralidade:
Perceber formas geométricas
diferente; esquerda/direita, todo, dentro/fora, básicas;
Desenvolver a noção grande/pequeno, cheio/vazio, - Agrupar jogos e sucatas de
espacial dos objetos e grosso/fino, muito/pouco; acordo com suas características.
percurso existentes em Classificar e nomear objetos pela cor,
diferentes locais; forma (círculo, triângulo e quadrado),
tamanho e quantidade;
Classificação e
nomeação de objetos
pelas cores e formas;
(EI02ET06) Utilizar Conhecer os momentos Incentivar a participação em M1/M2
conceitos básicos de de sua rotina na atividades que utilizem noções -Utilizar conceitos da passagem
tempo (agora, antes, instituição. temporais: sempre/nunca, dia/noite, tempo expressar (antes depois,
durante, depois, ontem, novo/velho; ontem...);
hoje, amanhã, lento, -Perceber a sequência de
acontecimentos da rotina;
rápido, depressa,
-Perceber a passagem do tempo
devagar). através de aniversários (ficar
mais velho) e eventos escolares
(como foi a festa do ano
anterior...)
-Observar a passagem do tempo
em diferentes calendários (tempo,
números...)
(EI02ET07) Contar Discutir situações- Separação de brinquedos, discutindo M1/M2
oralmente objetos, problema, identificando sobre quantos e quais brinquedos -Perceber o contexto social dos
pessoas, livros etc., em e relacionando número serão utilizados individualmente ou números em brincadeiras (relógio,
contextos diversos. e quantidade; em grupo; calculadora, dinheiro,
Resolução de problemas que calendário...)
Brincar reproduzindo envolvam diferentes quantidades de -Explorar objetos que contenham
trajetos materiais e recipientes para serem números como telefone, relógio...
-Participar de vivências onde o
predeterminados; separados. A partir daí, elaborar professor recite contagem
registros com desenhos, gráficos, numérica.
pinturas, colagem..., que demonstrem -Recitar oralmente sequências
as descobertas das numéricas em brincadeiras e
problematizações; músicas junto com o professo e
nos diversos contextos nos quais
Promovam a participação das as crianças reconheça essa
crianças em brincadeiras de esconder utilização como necessária.
e achar pessoas e objetos; -Brincar com Instrumentos de
medida (ver altura e peso das
crianças...)
M2
-Realizar, com ajuda, a contagem
até 10.
-Propor atividades em que a
criança precise criar conjuntos de
elementos
(EI02ET08) Registrar Estimar, ordenar, Quantidade – mais/menos, M1/M2
com números a comparar e sequenciar muito/pouco/nenhum, maior/menor; -Brincadeiras com números (faz
quantidade de crianças diferentes quantidades, alto/baixo; grosso/fino; de conta mercado...)
(meninas e meninos, construindo o conceito Elaboração de gráficos estatísticos de -Participar de situações do dia-a-
presentes e ausentes) e a de números; informações importantes do grupo: dia com contagem em função
quantidade de objetos da idades diferentes, altura das crianças, social
mesma natureza número do calçado, gostos pessoais, M2
(bonecas, bolas, livros brinquedos favoritos...; -Percepção da quantidade até 5.
etc.). - Tentar registrar as quantidades
com materiais concretos ou
desenhos (bolinhas, risquinhos).
II UNIDADE
Classificação de objetos de
acordo com suas semelhanças;
(EI02ET06) Utilizar Desenvolver a capacidade de Orientação Temporal Espacial: M1/M2
conceitos básicos de tempo situar cronologicamente os antes/depois, atrás/na frente/no
(agora, antes, durante, fatos para organizar seu tempo meio/entre, aberto/fechado, na Organizar a rotina diária de
depois, ontem, hoje, e suas ações, orientando-se frente/de costas, em forma que a criança possa
amanhã, lento, rápido, também no espaço; cima/embaixo, em relacionar noções de tempo a
seus ritmos biológicos, rotinas
depressa, devagar). pé/deitado/sentado, longe/perto,
familiares e do espaço escolar,
direita/esquerda;
por exemplo, horários de sono e
alimentação, de brincadeiras,
de banho, de chegada da
mamãe.
Atividades lúdicas de
movimento e musicalização
com comandos ( rápido,
depressa, devagar )
-Utilizar conceitos da passagem
tempo expressar (antes depois,
ontem...);
-Perceber a sequência de
acontecimentos da rotina;
-Perceber a passagem do
tempo através de aniversários
(ficar mais velho) e eventos
escolares (como foi a festa do
ano anterior...)
-Observar a passagem do
tempo em diferentes
calendários (tempo, números...)
(EI02ET07) Contar Discutir situações-problema, Resolução de problemas que M1/M2
oralmente objetos, pessoas, identificando e relacionando envolvam diferentes quantidades -Manipular e explorar objetos e
livros etc., em contextos número e quantidade; de materiais e recipientes para brinquedos, em situações
diversos. serem separados. A partir daí, organizadas para que
Reconhecer a utilidade e elaborar registros com possam descobrir as
algumas funções dos números desenhos, gráficos, pinturas, características, propriedades
para que compreenda o colagem..., que demonstrem as principais e possibilidades
associativas, relacionada a
mundo em que está inserida; descobertas das quantidades, semelhanças
problematizações; -Perceber o contexto social dos
números em brincadeiras
Jogos de dominó, memória, (relógio, calculadora, dinheiro,
cartas que envolvam número e calendário...)
relação com a quantidade; -Explorar objetos que
contenham números como
Identificação dos números no telefone, relógio...
cotidiano, discutindo sobre sua -Participar de vivências onde o
função; professor recite contagem
numérica.
-Recitar oralmente sequências
Estimativas de recipientes e numéricas em brincadeiras e
objetos, relacionando-os a músicas junto com o professo e
quantidade e tamanho; nos diversos contextos nos
quais as crianças reconheça
Visita pela comunidade, essa utilização como
observando as diferentes formas necessária.
e funções do número; -Brincar com Instrumentos de
medida (ver altura e peso das
crianças...)
M2
-Realizar, com ajuda, a
contagem até 10.
-Propor atividades em que a
criança precise criar conjuntos
de elementos
(EI02ET08) Registrar com Conviver estabelecendoPossibilitem a organização do M1/M2
números a quantidade de diferentes relações entre
espaço, pelas crianças, com -Atividades lúdicas em que a
crianças (meninas e objetos que fazem parte do brinquedos e objetos diversos criança perceba a necessidade
meninos, presentes e seu cotidiano; que favoreçam o brincar de faz de identificação de quantidades,
ausentes) e a quantidade de de conta como mercadinho, nos momentos da rodinha, da
chamada interativa, entre
objetos da mesma natureza posto de saúde, feira livre, feira
outros.
(bonecas, bolas, livros etc.). Participar de momentos de do meio ambiente, posto de -Brincadeiras com números (faz
problematizações envolvendo gasolina e outros; de conta mercado...)
número e quantidades, -Participar de situações do dia-
elaborados com hipóteses e Promovam às crianças a-dia com contagem em função
resoluções de problemas. atividades diversas com dinheiro social;
de brincadeira que represente as -Atividades lúdicas em que a
cédulas originais (excursões no criança perceba a necessidade
comércio local, para pequenas de identificação de quantidades,
experiências com compras); nos momentos da rodinha, da
chamada interativa, entre
Promovam a manipulação de
outros.
alimentos, bem como a
M2
elaboração e a apreciação de
-Percepção da quantidade até
receitas diversas; 5;
-Tentar registrar as quantidades
Elaboração de gráficos com materiais concretos ou
estatísticos de informações desenhos (bolinhas, risquinhos).
importantes do grupo: idades
diferentes, altura das crianças,
número do calçado, gostos
pessoais, brinquedos favoritos...;
III UNIDADE
DEFINIÇÃO
Ressalta as experiências das crianças com as diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, incluindo o contato com a linguagem musical e as
linguagens visuais, com foco estético e crítico. Enfatiza as experiências de escuta ativa, mas também de criação musical, com destaque às experiências
corporais provocadas pela intensidade dos sons e pelo ritmo das melodias. Valoriza a ampliação do repertório musical, o desenvolvimento de preferências, a
exploração de diferentes objetos sonoros ou instrumentos musicais, a identificação da qualidade do som, bem como as apresentações e/ou improvisações
musicais e festas populares. Ao mesmo tempo, foca as experiências que promovam a sensibilidade investigativa no campo visual, valorizando a atividade
produtiva das crianças, nas diferentes situações de que participam, envolvendo desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, gravura, fotografia etc.
→ EXPRESSÃO, MANIFESTAÇÃO E APRECIAÇÃO ARTÍSTICA E AUTORIA;
→ ARTES VISUAIS: DESENHO, PINTURA E MODELAGEM;
→ MÚSICA: MUSICALIDADE E PARÂMETRO DE SOM;
→ FAZ DE CONTA: JOGO DRAMÁTICO COMO LINGUAGEM;
→ SIMBOLIZAÇÃO.
Expressão e comunicação;
Criação e experimentação de diversas linguagens e formas expressivas;
Vivências artísticas e ampliação de repertório cultural e artístico;
Simbolização.
I UNIDADE
Exploração, expressão;
II UNIDADE
III UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02TS01) Criar sons Brincar com a sonoridade Promover situações em que as crianças M1/M2 Utilizar objetos sonoros
com materiais, objetos e das palavras, dos objetos apreciem os sons produzidos pela 1º Momento - Assistir ao vídeo
do Grupo Barbatuques sobre artísticos incluindo os
instrumentos musicais, e do corpo; própria voz (balbucios, gritinhos, sopro
para acompanhar diversos etc.) e pelo corpo, utilizando microfones sons música produzidos com os de tradição e cultura
ritmos de música. Explorar os sons da e gravadores; movimentos do corpo.
OBS: Os vídeos podem ser local; fazer gestos e
natureza e contemplar o
encontrados no site
silêncio; Favorecer as percepções indicadas www.youtube.com.br – movimentos
pelas crianças relativas aos sons dos pesquisar: Barbatuques. relacionados às músicas
Expressar as preferências ambientes (barulhos de avião, de carro, 2º Momento- Instigar as crianças
musicais e as percepções de moto, buzinas, motores de a refletirem sobre as partes do infantis e sons
sonoras do ambiente; liquidificador, animais); corpo que podem utilizar para
apresentados. Utilizar
produzir sons. Em seguida
construir um texto coletivo. “cantigas” de roda.
Exemplo: Texto Coletivo
VÍDEO – APRESENTAÇÃO
BARBATUQUES Oportunizar atividades
TINHA MUITA GENTE NO
VÍDEO. TINHA MUITAS sensoriais, explorando
PESSOAS. ELAS ESTAVAM atividades lúdicas e
DANÇANDO, FAZENDO
MOVIMENTO COM O CORPO. práticas que trabalhem
ESTAVA SAINDO UM
BARULHO DO MOVIMENTO. os sentidos.
PARA SAIR O BARULHO ELES Propiciar a interação
USAVAM TODO O CORPO: AS
MÃOS, OS PÉS, A BOCA, O com o meio cultural
BRAÇO, A LÍNGUA, AS
PERNAS, A BOCHECHA, A através de sons e
CABEÇA. brincadeiras que
SAÍA UMA MÚSICA QUANDO
AS PESSOAS MEXIAM O valorizem a cultura
CORPO. DAVA PARA DANÇAR.
GOSTAMOS MUITO DE VER A local.
APRESENTAÇÃO.
3º Momento - Pedir que cada
criança explore seu corpo,
buscando nele sons que pode
produzir a partir de
alguns movimentos.
Atividade 1:
Propor para as crianças um
passeio pela escola e seus
arredores, a fim de que escutem
e procurem identificar os mais
diversos sons emitidos por seus
ambientes. Cada criança deverá
levar um bloquinho e lápis para
registrar, através da escrita e ou
do desenho, os sons que
escutou, tendo o cuidado de
classificar os sons que mais lhe
agradou, os que lhe pareceram
diferentes e aqueles que
provocaram desconforto. Ao
retornar à sala de aula socializar
as anotações e construir um
painel com os dados coletados.
Atividade 2:
Levar para a sala diversos
objetos/instrumentos musicais
para serem identificados e
nomeados a partir do som que
produz. Para esta atividade o
professor poderá deitar uma
mesa formando uma "parede" de
modo que na frente se sentam
as crianças e por trás ficará uma
criança - o maestro- que
percutirá o objeto/instrumento
sem que a platéia o veja, só
escute. Pode-se fazer um rodízio
entre todas as crianças dando-
lhes a oportunidade de escolher
o material e produzir o som.
Após este momento, todos
poderão ir para as mesas e
registrar, através de desenho, as
fontes dos sons escutados.
Atividade 3:
Dividir as crianças em grupos de
cinco a seis. Para cada grupo
entregar um "kit"
de objetos/instrumentos
musicais. Cada grupo deverá
identificar quais materiais
produzem sons semelhantes ao
de: trovão, relâmpago, chuva,
pegadas de gigante, porta se
abrindo, chuverio aberto, chinelo
arrastando etc. Fazer o registro
formando uma tabela.
FONTE SOM
SONORA PRODUZIDO
PAPEL DE
TEMPESTADE
RADIOGRAFI
, TROVÃO..
A
Atividade 4:
Criar uma história sonorizada
junto aos alunos. A professora
retoma a tabela da atividade
passada, cujas fontes com sua
produção sonora servirá de
sonoplastia para o novo texto. O
professor será o mediador,
explicando aos alunos que o
texto deverá apresentar
situações/personagens que
serão representados por tais
fontes sonoras. Apresentar a
história para os demais alunos
da escola.
-Escutar os ruídos do ambiente:
num passeio pela área externa
da creche, chamar a atenção
para um ruído de motor, ou o
canto de um pássaro, pessoas
conversando, por exemplo;
-Escutar diferentes barulhos e
sons: ao escutar um som,
identificá-lo nomeando foi um
carro; é um avião; foi a
campainha; são pessoas etc.;
-Escutar e movimentar-se na
direção da fonte sonora: fazer o
som em diferentes lugares, na
sala ou área externa e as
crianças movimentam-se nessa
direção (“procurar de onde vem o
som!”);
-Escutar um ritmo e expressar-se
com as mãos e os pés (batendo
palmas, marcando o passo etc.);
-Escutar um ritmo e movimentar-
se espontaneamente de acordo
(lentamente, rapidamente etc.);
-Papagaio: fazer a imitação e
repetição de sons, como por
exemplo, sons de animais
(latidos, miados, grunhidos etc.),
utilizando imagens;
-Exploração de diferentes fontes
sonoras: pesquisar os sons do
corpo, de instrumentos como
tambores, chocalhos, paus-de-
chuva, guizos, objetos como
garrafas, tampas, potes plásticos
[transformados em objetos
sonoros].
(EI02TS02) Utilizar Explorar equipamentos Favorecer a utilização de recursos Arte com macarrão – use os
materiais variados com midiáticos para a midiáticos, como: CDs, DVDs, rádios, coloridos e do tipo furadinho.
possibilidades de apreciação sonora; computadores, dentre outros, nos Você só precisa de cordão e já
manipulação (argila, diferentes tempos da rotina; pode ensinar a meninos e
meninas como criar um colar. O
massa de modelar), Desenvolver a
macarrão pode ser colado em
explorando cores, discriminação auditiva Produção do silêncio e de sons com a papel para criar bonecos
texturas, superfícies, dos sons da linguagem voz, o corpo, o entorno e com materiais também ou apenas servir de
planos, formas e volumes para melhorar a sonoros diversos; base para colorir papel.
ao criar objetos pronúncia das palavras. Arte em prato de papel – busque
tridimensionais. Iniciar participação em Viabilizar o manuseio de instrumentos alguns elementos coloridos como
diálogo e interação musicais (tambor, corneta, pandeiro, tinta guache, talvez conchinhas
do mar e barbantes com botões
verbal; flauta, etc.);
e ensine crianças a decorar prato
de papelão. Elas podem dar a
Explorar os sons dos Promover situações em que as crianças seus pais de presente ou você
instrumentos musicais apreciem espetáculos artísticos dentro e pode criar um mural legal em
identificando as fora da instituição; sala de aula por um tempo,
respectivas fontes próximo a reunião de pais e
sonoras; Utilizar de diferentes materiais para mestres para os pais apreciarem
pinturas e desenhos: tinta, carvão, lápis, a arte também.
Conhecer e ressignificar pincel e esponja...; Pintura escorrida:
experiência sociais e Pinturas em várias superfícies: plástico, Como fazer: Utilize uma seringa
para espirrar tinta sobre a folha.
culturais; azulejo, quadro branco, telhas, telas,
Você verá que obterá diferentes
Pesquisar novos espelhos e madeira. resultados se apertar a seringa
conceitos de textura, Desenhar no chão, manuseio de com rapidez ou devagar.
ampliando as massas, argila, areia molhada...; Pintura espirrada
possibilidades de Como fazer: Molhe uma bolinha
produções artísticas e do de tênis na tinta e jogue em um
cotidiano; papel grande posicionado no
chão.
Técnica do assopro
Como fazer: Pingue pequenas
porções de tinta sobre a folha de
papel e sopre através de um
canudo. Quanto mais você
soprar mais espalhada ficará a
tinta e mais legal ficará a sua
pintura.
Pintura com cola e anilina
Como fazer: Desenhe com cola
branca na folha de papel, espere
secar e depois cubra de anilina.
O desenho com cola se
destacará na anilina e dará um
efeito visual muito legal.
Pintura com bolinha de gude.
Como fazer: Pegue uma forma
de bolo retangular, coloque uma
folha branca dentro, pingue tintas
coloridas, coloque bolinhas de
gudes por cima e mexa a forma
devagar de forma que as
bolinhas se movam sobre a folha
e a tinta. Depois que pintar a
folha, retire-a da forma, deixe-a e
secar e exponha sua linda arte.
Pintura com papel crepom
Como fazer: Corte em pedaços o
rolo de papel crepom, umedeça
na água e pressione na folha
branca.
Dica: Se fizer em sala de aula,
deixe pouca água à disposição
das crianças e escolha cores
fortes, para melhor resultado.
Pintura no papel amassado
Como fazer: amasse e
desamasse o papel, depois pinte
por cima com giz de cera.
Pintura com galhinho de árvore
Como fazer: Faça uma tinta rala,
com guache e água, em seguida
molhe um galho pequeno de
árvore e respingue em cima da
folha de papel.
Pintura com fita crepe
Como fazer: Cole pedaços de fita
crepe espalhados na folha, pinte
com guache nos espaços em
que sobraram da folha, deixe
secar e depois retire as fitas do
papel.
Pintura com palito de picolé
Como fazer: Pegue uma folha
colorida, cubra-a com guache de
uma cor diferente e depois faça
um belo desenho com o palito de
picolé. Você verá que a cor do
papel aparecerá onde você
passou o palito de picolé.
Pintura com cotonete
Como fazer: Utilize cotonetes ao
invés de pincéis. Molhe a ponta
do cotonete na tinta e divirta-se.
Pintura com garfo
Como fazer: Passe tinta guache
em uma folha e depois passe as
pontas do garfo de leve sobre a
pintura e veja como ficará.
Pintura no laminado amassado
Como fazer: Amasse e
desamasse o papel laminado e
pinte com cola colorida por cima.
Dica: Você pode utilizar o papel
laminado pintado com cola de
glitter para fazer um tesouro.
Pintura no jornal.
Como fazer: Corte um pedaço de
jornal e depois pinte por cima
com caneta ou tinta guache
Barbante com tinta.
Como fazer: Mergulhe um
pedaço médio de barbante na
tinta guache e depois coloque na
folha branca. Espere um
pouquinho e tire o barbante;
Como trabalhar com Tarsila do
Amaral?
É possível trabalhar a identidade
da criança. Pode-se iniciar
fazendo uma apresentação da
artista, contando sua história e,
depois de apresentar o
autorretrato, mostrar imagens da
Tarsila, explicando que ela fez
sua própria pintura, que aquela
imagem reflete como ela se via.
A partir de então, podem-se usar
diversas técnicas para abordar
conteúdos como: o “eu” (quem
sou? como sou? como me
veem?); aspectos físicos da
criança; diferenças (mostrando
que cada um tem suas
características e maneiras de
ser); autoestima.
2) A Família
Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Espécie de continuidade do
trabalho feito com o Autorretrato.
Se antes a fala foi sobre
identidade, agora a proposta
pode ser ajudar a criança a
conhecer a própria história e a
história de sua família, sentindo-
se participante dela. Falar sobre
a família (quem faz parte? como
ela é? as diferentes famílias) e a
árvore genealógica.
3) A Lua e Sol Poente
Foto: tarsiladoamaral.com.br
Permite falar de: frutas (como
partes da planta e suas
diferenças – tamanho, sabor,
cor, textura, forma, tipos de
semente); profissões (o que faz
um vendedor de frutas? como
ele trabalha? onde ele
trabalha?); a feira (você
conhece? como é uma feira? o
que se vende lá? vamos brincar
de feira?) e meios de transporte
(barco – como e onde trafega).
5) Manacá
Foto: tarsiladoamaral.com.br
Simples para se trabalhar com
as flores (em partes da planta,
em suas diferenças – tamanho,
cheiros, cores, texturas, formas,
tipos de pétala) e os sentidos
(visão e olfato).
6) Floresta
Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Ótima para abordar questões
envolvendo o meio ambiente e
partes da planta (tronco, folhas e
frutos), as diferentes árvores
frutíferas e conceitos de
matemática (tamanho,
espessura, quantidade).
7) Operários
Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Partes do corpo (cabeça, boca,
nariz, olhos, orelha) e as
diferenças físicas entre as
pessoas (cor da pele, formato do
rosto e dos lábios, formato e cor
dos olhos, tipo e cor do cabelo);
o trabalho (contextualizando a
obra, falar sobre a importância
do trabalho, para que serve, e os
trabalhadores das indústrias).
8) O Touro
Foto:
obviousmag.org
De forma simples e objetiva,
abordar os animais (mamíferos,
domésticos etc.) e suas
características, além de
questões relacionadas a
quantidade, como par/ímpar
(patas, chifre, rabo).
9) Cuca
Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Para apresentar o folclore (a
lenda da Cuca), a literatura
infantil (livro Sítio do Picapau
Amarelo, de Monteiro Lobato), o
medo (da Cuca e os medos que
crianças possam ter – do que
você tem medo? por quê?) e a
fantasia (usar fantoches,
encenações, música e vídeo; por
exemplo, A Cuca Te Pega, na
versão da Cássia Eller).
10) Abaporu e Urutu
Pode-se trabalhar a obra de
forma subjetiva, deixando a
criança livre para interpretar a
imagem, direcionando-a apenas
com questionamentos:
Foto: tarsiladoamaral.com.br
- Abaporu: o que estão vendo? O
que esta pessoa está fazendo?
O que está pensando? O que
está sentindo?
De maneira mais objetiva, pode-
se falar, por exemplo, sobre
partes do corpo (já que algumas
se destacam na imagem) e
tamanhos (pé e mãos grandes e
cabeça pequena);
Foto: tarsiladoamaral.com.br
- Urutu: o que vocês estão
vendo? O que tem dentro desse
ovo? Será que ele está em um
ninho? De quem será esse ovo?
(EI02TS03) Utilizar Melhorar a pronúncia e a Participar de jogos e brincadeiras M1/M2
diferentes fontes sonoras capacidade de escutar e cantadas rítmicas; Ouvir, perceber e discriminar
disponíveis no ambiente diferenciar sons; materiais sonoros diversos,
em brincadeiras cantadas, Proporcionar a audição de histórias fontes sonoras e produções
canções, músicas e Participar de histórias cantadas; musicais;
melodias. cantadas;
Movimentos segundo o ritmo do toque e inventar e reproduzir criações
Descrever diversos sons, de instrumentos; musicais;
Expressar sensações e
identificando sua origem e
sentimentos por meio das
diferenciando-os nas suas Favorecer a brincadeira de faz de conta brincadeiras com a música.
propriedades: altura, e os jogos de imitação; Ouvir música, aprender uma
intensidade, timbre, canção, brincar de roda, realizar
duração; Organizar momentos de escuta de brinquedos rítmicos, jogos de
vários instrumentos musicais; mãos são atividades que
Brincar com Brincadeira da dança da cadeira, despertam e estimulam e
desenvolvem o gosto pela
indumentárias e estátua...;
atividade musical.
adereços, imitando cenas Daí deve ser produzida,
do cotidiano; Explorar materiais diversos para originar apreciada e refletida pelas
diversidade de sons; crianças.
Estabelecer diferenças Saídas pelos ambientes, gravando sons Vale lembrar que a produção
entre sons mecânicos da para a descrição e identificação pelas deve estar centrada na
natureza, do próprio crianças; experimentação e na imitação,
corpo, de animais, a fim tendo como produto a
de identificá-los e utilizá- Trabalhar com corpo em diferentes interpretação e a improvisação.
los em suas brincadeiras propostas: gestos, mímicas, Este eixo não deve ficar isolado
das outras áreas mais
e interações; dramatizações, imitações, dança, com
integrados, visto o contato
ajuda de espelho, filmagens, fotos; estreito e direto com as demais
Vivenciar momentos de Participação em ateliês de diversas linguagens (movimento,
expressão rítmica: dança, manifestações expressivas: pintura, expressão corporal, artes
dramatizações, música e dança, música, dramatização... visuais...)
pintura, ampliando as O que deve ser explorado nas
experiências corporais e atividades com musica:
manifestações Sons graves/ agudos: voz fininha
expressivas.. e voz grossona
Sons fortes/ fracos: altura
Sons curtos/ longos: duração
Anão e o gigante:
Voz de gigante é grave/ de anão
é agudinha
Gigante pisa forte/ anão pisa
levinho
Voz de gigante é grave/ de anão
é agudinha
Porque gigante é grande/ anão é
miudinho
Voz de gigante é grave/ de anão
é agudinha
Gigante anda lento/ anão vai
ligeirinho;
Sugestões de canções:
Parlendas:
- coruja: fui na feira comprar uva/
encontrei uma coruja/ eu pisei no
rabo dela/ me chamou de cara
suja.
- chuva: chove chuva,
chuvisquinho/ minha calça tem
furinho/ chove chuva chuvarada/
minha calça ta furada.
- borboleta: borboleta pintadinha/
pinta aqui pinta acola/ pinta a
casa do meu sogro aonde eu vou
morar.
- Pulga: uma pulga na balança/
deu um pulo e foi a frança/ os
soldados a correr/ as meninas a
pular/ quero ver quem vai
dançar!
- Copo de leite: copo de leite que
vira em pó/ galo que canta
corococo/ pinto que pinta pirim
pimpim/ moça bonita saia daqui
- Vento: vem vento caxinguelê
- Velha: uma velha muito velha/
como nariz cheio de barro/ foi
contar pra minha mãe que eu
pitava no cigarro/ minha mãe me
deu uma surra/ me botou no
taquaral onde tinha bicho feio
que queria me pe gar!
- Um dois feijão com arroz
- Batatinha frita, 1,2, 3
- Rei: rei, soldado, capitão,
ladrão/ moça bonita do meu
coração.
Cantigas de roda
-A linda rosa juvenil;
-Pai Francisco;
- Fui no tororó;
-Carneirinho, carneirão;
-A canoa virou;
- Atirei o pau no gato
- Não atire o pau no gato/ por
que o gato e nosso amigo/ os
gatinhos são bonitinhos/ não
podemos mal tratar os animais.
- Borboletinha
- Ciranda, cirandinha
Acalantos
- boi da cara preta
- Bicho tutu: bicho tutu /sai de
cima do telhado/ deixa o fulano/
dormir sossegado;
Oficina de construção:
material: latas, bexigas, caixas
de frutas, grãos, pedrinhas,
tubos de papelão ou conduítes....
O que fazer:
Ladrilho fone
Chocalhos: com latas, garrafas
pet, copos e diversas sementes
dentro
Recos- recos: pedaços de
madeira com nervuras
Guisos (chocalhos...)
Triângulo: com viga de
construção dobrada em forma de
triângulo
Tambores: com caixas, latas,
canos
Flautas: com canos finos
Tampas de panela
Apitos
Coco: só serve o seco...tirar o
sumo e deixar secar (acho que
tem que queimar)
DEFINIÇÃO
Destaca experiências relacionadas à construção da identidade e da subjetividade, as aprendizagens e conquistas de desenvolvimento relacionadas à ampliação
das experiências de conhecimento de si mesmo e à construção de relações, que devem ser, na medida do possível, permeadas por interações positivas,
apoiadas em vínculos profundos e estáveis com os professores e os colegas. O Campo também ressalta o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a
um determinado grupo, o respeito e o valor atribuído às diferentes tradições culturais.
FONTE: NOVA ESCOLA
→INTERAÇÃO E RELAÇÕES →AUTONOMIA E AUTOCUIDADO
→EMOÇÕES E SENSAÇÕES →IDENTIDADE E DIFERENÇA
→ CULTURA E SOCIEDADE
I UNIDADE
Caixa do grito
Confecção da “caixa do grito” –
uma caixa grande, decorada com
as crianças, na qual os pequenos
poderão entrar e gritar bem alto,
em momentos de raiva e
angústia.
Jogo do grito: uma das crianças
será vendada e um amigo da
turma entrará dentro da caixa. A
criança vendada deverá adivinhar
quem está dentro da caixa,
apenas ouvindo seu grito.
III UNIDADE
Dinâmicas:
1) Eu sou... e você, quem é?
Formar uma roda, tomando o
cuidado de verificar se todas as
pessoas estão sendo vistas pelos
demais colegas. Combinar com o
grupo para que lado a roda irá
girar. O educador inicia a
atividade se apresentando e
passa para outro. Por exemplo:
"Eu sou João, e você, quem é?"
"Eu sou Márcia, e você, quem é?"
"Eu sou Lívia, e você quem é?" A
dinâmica pode ser feita com o
grupo sentado sem a roda girar.
2) Apresentante: Material
Necessário: Objetos diversos
(xale, óculos, chapéu, colares
etc.) Propor aos participantes
apresentarem-se,
individualmente, de forma criativa.
Deverá ser oferecido todo tipo de
objetos para que eles possam
criar dentro da vontade de cada
um.
3) Alô, alô! Formar uma grande
roda com todos os participantes e
pedir que cada um se apresente
de forma cantada com a seguinte
frase: "Sou eu fulano, que vim
para ficar; sou eu, fulano, que vim
participar." É importante que cada
um fale o seu nome, pois este
simples exercício trabalha a auto-
estima.
4) Abraçando amigos formar uma
grande roda. Colocar bem
baixinho uma música agradável.
Informar que o grupo deverá estar
atento à ordem dada para
executá-la atentamente. Exemplo:
"Abraço de três" e todos
começam a se abraçar em grupo
de três; "abraço de cinco",
"abraço de um", "abraço de todo
mundo." É importante que o
educador esteja atento para que
todos participem.
- Observação do corpo, no
espelho e do outro colega,
nomeando semelhanças e
diferenças;
- Atividades onde os alunos irão
se tocar para perceber os próprios
ossos, e os de colega, as próprias
articulações, as batidas do pulso,
as batidas do coração;
- Observar os dedos, aprender a
nomeá-los, notando as diferenças
entre eles;
- Identificar as partes do corpo
através de atividades orais e
práticas utilizando os alunos onde
eles irão apalpar nomeando as
partes do seu corpo;
- Conversa com os alunos sobre
os cuidados do corpo: higiene,
prevenção de acidentes;
Percebendo o corpo: Ao ar livre
realizar várias atividades como:
rolar, pular, caminhar, correr,
imitar animais, dançar
aumentando e diminuindo
gradativamente o ritmo.
Estas atividades ajudam a criança
na percepção global do corpo e
em seguida ela pode então
começar a reconhecer as partes
do corpo.
Cantando o nosso corpo: Com
a ajuda de várias músicas:
“cabeça, ombro joelho e pé”, “ A
Formiguinha”, “Boneca de Lata”,
etc, será apresentado as partes
do corpo, identificando-as e
nomeando-as.
Desenho e Recorte das partes
do corpo: Várias atividades
podem ser realizadas. Há
inúmeras coleções pedagógicas
que trazem atividades referentes
às partes do corpo. Algumas
realizadas estão em anexo:
-Completar um rosto que só há o
contorno, recortando as partes
que faltam.
-Fazer quebra-cabeça com figuras
recortadas de revistas.
-Recortar de revistas partes do
corpo humano e completar o que
falta ( recorta a cabeça e tem que
desenhar o corpo, etc.)
Modelando o nosso corpo:
Utilizando massinha modelar a
figura humana. Primeiramente só
a cabeça e todas as partes que
tem e depois vai acrescentando
mais partes do corpo humano até
que esteja o mais completo
possível.
Mapeamento do corpo: Em
grupos ou em duplas, utilizando
papel bobina,ou na
cancha desenhar o corpo do
colega (mapa) e completar com
as partes do corpo. Em seguida
com a ajuda da professora
identificar e escrever o nome das
partes do corpo.
Conhecendo os órgãos dos
sentidos: Através de atividades
práticas mostrar as crianças às
várias formas de sentirmos e
percebermos tudo a nossa volta.
Levar para a sala de aula vários
objetos, sabores, essências e
sons para que brincando de
descobrir utiliza os cinco
sentidos.
Atividades pedagógicas
relacionando os cinco sentidos e
com a higiene. Há inúmeros
exemplos em várias coleções
pedagógicas disponíveis em
todas as escolas.
Histórias com as partes do
corpo; Contar histórias que
trazem como personagens as
partes do corpo. O autor Ziraldo
escreveu vários livros: O joelho
Juvenal, os cinco dedinhos. É
interessante porque é o próprio
órgão que fala e conta a historia,
isso possibilita a imaginação e
desperta para os cuidados que se
deve ter com o corpo.
Dramatização do banho com as
etapas do jornal: Esta é uma
atividade muito divertida. É uma
história dramatizada do banho, a
qual é realizada envolvendo as
etapas do jornal e o
reconhecimento das partes do
corpo. É uma atividade que as
crianças gostam muito e o
material principal são folhas de
jornal.
Técnica de Relaxamento: Na
sala deitados no chão ao som de
um música realizar exercícios de
relaxamento, percepção do corpo
e da respiração. È uma atividade
muito prazerosa, pois traz bem
estar e é diferente pois foge do
trabalho pedagógico propriamente
dito (nas mesinhas).
Massagem: Em duplas é
realizadas massagens, da
borboleta, do gatinho, etc, para
que possam sentir o toque do
colega. É o momento de trabalhar
o respeito ao corpo do outro.
Técnicas de Afetividade: Com
auxilio de algumas músicas será
realizado várias atividades,
terapia do abraço, dança coletiva,
etc. É a oportunidade de trabalhar
a socialização, a aceitação, as
diferenças e os sentimentos.
Medindo o nosso corpo: Medir
o corpo, utilizando fita métrica e
também barbante, assim podem
perceber os tamanhos diferentes
uns dos outros e em seguida um
gráfico pode ser montado com as
medidas dos alunos.
(EI02EO03) Compartilhar os Brincar com o outro Promover experiências de M1/M2
objetos e os espaços com compartilhando brinquedos e negociação e troca, no brincar Compartilhar brinquedos, objetos
crianças da mesma faixa espaços. e durante toda a rotina das e alimentos;
etária e adultos. crianças, por meio do diálogo; É importante sempre lembrar que
Promover experiências com as essa fase da dificuldade de dividir
e compartilhar é característica do
crianças que envolvam desenvolvimento dos pequenos.
atitudes éticas nas ações Eles estão formando sua
cotidianas (respeito, personalidade, seus gostos.
solidariedade, escuta, Como dividir algo que eu acabei
colaboração e compreensão). de descobrir que adoro, que é
meu, com todos? Por isso, a
paciência e tranquilidade dos
adultos é fundamental.
O papel dos adultos, pais e
educadores, é intermediar esses
conflitos, mostrando para criança
como superar essa fase
egocêntrica. Envolvê-los na
resolução do conflito também é
muito importante, pois faz com
que, futuramente, eles comecem
a fazer isso com independência,
intermediando e solucionando os
próprios conflitos.
Essa fase também vem
acompanhada com choros ou as
famosas “birras”, ou com outras
formas de “defender” sua
vontade, empurrando o colega,
batendo, mordendo. Isso
acontece porque a criança muitas
vezes não entende o que está
sentindo e não sabe expressar
seu sentimento através da
linguagem. Porém, percebe que
quando morde o colega, se joga
no chão, chora, ela consegue o
brinquedo de volta. Então, faz uso
destes artifícios para atingir seus
objetivos. Portanto, o adulto
precisa ser firme na decisão de
que agora é a vez do colega.
Desta forma, que estes
comportamentos não servem
como moeda de troca e aos
poucos perceberão o peso de
determinadas atitudes.
Explique para criança que o
colega/irmão também quer brincar
um pouco com aquele brinquedo
e que depois ela terá a chance de
brincar novamente. Explique que
dividir é tratar o amigo com
carinho e deixar o amigo feliz.
Mostre, sempre que possível,
Mostre, sempre que possível, que
o amigo também está disposto a
cooperar e reforce as atitudes
positivas relacionadas ao ato de
compartilhar, inclusive a
satisfação da própria criança ao
receber um brinquedo que foi
emprestado pelo colega.
Faça combinados! “Você
empresta um pouquinho e ele te
devolve. Você brinca com o
brinquedo dele e ele com o seu.
Você brinca mais 2 minutinhos e
depois empresta.”
Lembre sempre a criança dos
combinados e cumpra-os.
Neste primeiro momento, sugere-
se que a professora organize os
materiais a serem utilizados pelas
crianças para decorar a Caixa-
Surpresa em cima de uma mesa
na sala de aula. Em seguida, a
professora separa um pouco de
papel e um pote ou pratinho com
um pouco de cola branca para
que as crianças, com o dedo,
passem nos pedaços de papel
colorido e colem na Caixa-
Surpresa. É importante que a
professora durante o
desenvolvimento da atividade
incentive o grupo, mostrando
como passar a cola e colar o
papel e onde colar o papel de
modo a forrar toda a caixa de
sapato.
MOMENTO
O que será que tem dentro da
Caixa-Surpresa?
DEFINIÇÃO
Coloca ênfase nas experiências das crianças em situações de brincadeiras, nas quais exploram o espaço com o corpo e as diferentes formas de movimentos. A
partir daí, elas constroem referenciais que as orientam em relação a aproximar-se ou distanciar-se de determinados pontos, por exemplo. O Campo também
valoriza as brincadeiras de faz de conta, nas quais as crianças podem representar o cotidiano ou o mundo da fantasia interagindo com as narrativas literárias ou
teatrais. Traz, ainda, a importância de que as crianças vivam experiências com as diferentes linguagens, como a dança e a mús ica, ressaltando seu valor nas
diferentes culturas, ampliando as possibilidades expressivas do corpo e valorizando os enredos e movimentos criados na oportunidade de encenar situações
fantasiosas ou narrativas e rituais conhecidos.
→CORPOREIDADE: SENTIDOS, GESTOS E MOVIMENTOS
→ MOVIMENTOS E EXPRESSÃO: MÚSICA, DANÇAS E BRINCADEIRAS
→REPERTÓRIO DE MOVIMENTOS, OCUPAÇÃO DO ESPAÇO E LIMITES
CAMPO: HABILIDADES DO CORPO
Autonomia e segurança para buscar objetos, pessoas, se deslocar e brincar;
Brincadeiras, busca por desafios corporais, controle motor, posicionamento espacial, deslocamentos, adequação dos gestos e movimentos;
Gestos e movimentos expressivos do corpo como comunicador. Gestos da cultura;
Expressão corporal nas brincadeiras e no faz de conta;
AÇÕES
ADEQUAR DRAMATIZAR JOGAR
ADOTAR EMOCIONAR-SE LANÇAR
APROPRIAR-SE ENCAIXAR MANUSEAR
COMBINAR ENVOLVER-SE MOVIMENTAR
CONTROLAR ESCUTAR ORIENTAR-SE
COORDENAR EXPERIMENTAR PARTICIPAR
CRIAR EXPLORAR PINTAR
CUIDAR EXPRESSAR-SE PROGREDIR
CUIDAR-SE EXPRIMIR PULAR
DANÇAR FOLHEAR RASGAR
DEMONSTRAR GESTICULAR RECONTAR
DESENHAR IMITAR SALTAR
DESENVOLVER INDEPENDER SEGUIR
DESLOCAR-SE INTERAGIR SENTIR
I UNIDADE
II UNIDADE
III UNIDADE
SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS
Ser respeitada na sua especificidade física;
Executar movimentos de soprar e sugar;
Movimentar os olhos e cabeça na direção do som ouvido;
Expressar-se por meio de gestos e ritmos corporais;
Movimentar braços e pernas seguindo comandos;
Manipular objetos com os dedos;
Segurar objetos com as mãos;
Pinçar objetos de tamanhos e formas variadas;
Segurar objetos e coordenar os movimentos da mão, passando-os de uma para outra;
Utilizar os movimentos da mão para rasgar, amassar, apertar, pinçar, empurrar e cortar com tesoura;
Manusear objetos diversos (lápis, pincel, giz de cera, tesoura);
Realizar movimentos de preensão, encaixe e lançamento;
Lançar objetos no espaço a uma determinada distância, coordenando a força necessária para realizar o movimento;
Ser incentivada e estimulada para executar as ações de sentar sozinha, ficar de pé e andar;
Apanhar objetos colocados a determinada altura;
Realizar movimentos de locomoção como andar, correr, pular e suas variantes;
Escorregar, balançar, rodopiar, engatinhar, arrastar-se, pular, saltar, equilibrar-se, perseguir, procurar;
Movimentar-se pelo espaço arrastando-se, rolando, engatinhando, levantando, subindo, descendo, saltando, passando por baixo, por dentro e
etc.;
Brincar no espaço interno e externo, vivenciando situações que envolvam desafios corporais;
Vivenciar atividades que envolvam equilíbrio como: andar sobre uma linha, pular com um pé só, na ponta dos pés, dentre outros;
Explorar os espaços da instituição e outros, quando possível;
Visitar espaços extraescolares;
Conhecer os diferentes espaços da instituição, a fim de compreender seus significados, funções e uso adequado, como refeitório, sala do diretor,
pátio, cozinha;
Usar a imaginação em brincadeiras livres e dirigidas;
Explorar materiais oferecidos, utilizando-os de forma criativa;
Dramatizar histórias representando personagens;
Participar de brincadeiras de movimentação ampla com bolas, pneus, cordas, bambolês, etc.;
Brincar em grupo, coordenando suas ideias e papéis com os desempenhados pelos colegas;
Participar de coreografias, dramatizações e apresentações diversas;
Realizar gestos diversos e ritmo corporal em brincadeiras, danças, jogos;
Vivenciar jogos de imitação e mímica;
Participar de brincadeiras cantadas: “A galinha do vizinho”, “Escravos de Jó”, “Seu lobo está”, etc.;
Dançar livremente e a partir de coreografias;
Criar movimentos diferentes para coreografias de uma mesma música;
Usar ritmo rápido ou lento ao cantar, pular corda e recitar parlendas ou trava-línguas;
Realizar atividades que permitam sentir o limite de seu corpo;
Participar de brincadeiras utilizando recursos como força, velocidade, resistência e flexibilidade nos seus deslocamentos;
Participar de atividades que necessitem do controle do corpo, diferenciando inércia e movimento a partir de comandos;
Realizar comandos como: bater palmas, jogar beijo, dar tchau;
Brincar de faz de conta, assumindo diferentes papéis;
Vivenciar brincadeiras de imaginação, transformando um objeto em outro;
Brincar livremente nos espaços da instituição;
Participar de brincadeiras e jogos com instruções e regras;
Construir regras e obedecer regras;
Criar estratégias de jogo;
Participar de jogos e brincadeiras de mesa, tais como: bingo, memória, dominó, trilha, baralho, ludo, dama, jogo de dados e outros;
Brincar com jogos de construção: encaixe, quebra-cabeça, toquinhos, sucatas e outros;
Brincar com jogos de multimídia.
AVALIAÇÃO
A Secretaria de Educação e Cultura do Município de Araci compreende a avaliação como uma ferramenta que deve proporcionar reflexão e tomada
de posicionamento por parte dos profissionais da instituição educacional, principalmente dos professores. Como evidencia Freire (1993, p14):
“avaliar implica, quase sempre, reprogramar e retificar”.
A Lei nº 9.394/96, que estabelece diretrizes e bases para a educação básica, dispõe, em seu artigo 31, itens I e V:
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental.
V – expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Jussara Hoffmann (2012, p.13) conceitua a avaliação como “um conjunto de procedimentos didáticos que se estendem por um longo
tempo e em vários espaços escolares, de caráter processual e visando, sempre, à melhoria do objeto avaliado”.
É necessária a compreensão de que “a avaliação na Educação infantil não diz respeito a quantificar resultados, mas sim descrever os
processos de aprendizagem, desenvolvimento e interações ao longo da trajetória da criança” (FULLGRAF E WIGGERS, 2014, P. 167).
É importante ressaltar que, ao avaliar, o (a) educador (a) também deve promover uma autoavaliação e uma autorreflexão sobre que tipos
de experiências está oportunizando às crianças, e se essas experiências levam em consideração os desejos, interesses e necessidades delas,
além de promoverem aprendizagens e desenvolvimento integral.
A avaliação aqui proposta responde a duas funções importantes: adaptação da intervenção pedagógica às características individuais das
crianças, mediante observações sistemáticas frequentes e determinação do grau de eficácia das intenções previstas no planejamento.
As funções da avaliação serão alcançadas a partir da avaliação inicial e da avaliação formativa. A avaliação inicial situa o ponto de partida
de cada uma das crianças para realizar novas aprendizagens. A avaliação formativa proporciona a ajuda pedagógica mais adequada em cada
momento, adequando o ensino à realidade concreta do grupo. Esta prática traduz-se na observação sistemática do processo de aprendizagem da
criança, mediante indicadores ou fichas de observações e registro das informações obtidas.
Considerar a criança como cidadã detentora de direitos, significa considerar que “independentemente de sua história, de sua origem, de sua
cultura e do meio social em que vive, lhe foram garantidos legalmente direitos inalienáveis, que são iguais para todas as crianças” (SALLES e
FARIA, 2012), direitos esses que precisam ser respeitados e garantidos.
O processo de avaliação na Educação Infantil deve contar com a participação da família a partir da explicitação dos critérios de avaliação
adotados pelo (a) professor(a), ou seja, é necessário compartilhar o que se espera da criança em cada fase do processo, bem como seus
resultados.
O (A) professor (a), ao ter consciência de como acontece esses processos que envolvem desenvolvimento e aprendizagem poderá
(re)direcionar de forma mais significativa sua prática e, assim, ao receber que tipo de relações cada criança é capaz de promover, saberá
(re)pensar formas mais adequadas de intervenções e, consequentemente suas práticas avaliativas.
A avaliação na Educação Infantil deve incidir diretamente no planejamento das atividades diárias promovida pelo(a) educador(a) junto às
crianças, devendo subsidiar elementos que ampliem as aprendizagem e experiências apresentadas por elas, contribuindo também para suas
manifestações desejos e necessidades.
Para tal objetivo seja alcançado, se faz necessária a sistematização de registros construídos de forma significativas do que a criança está
vivendo no ambiente escolar. Esses registros devem procurar acompanhar a história percorrida, em grupo e individualmente, de forma a colaborar
para a reflexão do(a) professor(a) sobre sua prática. O(A) professor(a) pode elaborar uma pauta de observação para refinar e orientar o seu olhar,
utilizando os registros do(a) professor(a).
Além dos instrumentos sugeridos pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Araci (relatórios individuais por semestre e roteiro para
elaboração de relatórios periódicos individuais), os(as) educadores(as) também podem usar sua criatividade na elaboração de novas formas de
registrar suas observações sobre e com as crianças, como por exemplo, vídeo, fotos, as próprias produções das crianças, os relatos orais das
mesmas, portfólios, relatórios coletivos da turma, entre outros.
É importante compartilhar com a criança os sucessos e avanços dela, fortalecendo a função formativa da avaliação. Ciente do que pretende,
o(a) professor(a) pode selecionar ao longo do trabalho, algumas produções feitas pelas crianças, para informá-las sobre sua aprendizagem com
mais precisão. Os (As) pais/mães/responsáveis devem acompanhar esse processo, sendo informados(as) dos avanços dos(as) alunos(as) e
chamados(as) a colaborar com a superação das dificuldades.
1. Registro de observação da criança: realizado na forma de anotações diárias pelo professor, juntamente com as demais documentações
pedagógicas fornecerá subsídios para a posterior elaboração dos relatórios semestrais. Os registros são produzidos com frequência, no dia a dia,
de modo rápido e prático, no Caderno do Professor, no sentido de elencar e memorizar os fatos e situações vividas pela criança. Esses registros
devem ser datados e, posteriormente, no Relatório de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança, acrescidos e
complementados com a percepção e observações a partir do olhar atento do professor sobre os fatos e vivências ocorridas.
2. Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança: consiste numa relação elencada de habilidades baseadas nas
competências específicas de cada classe. Esta ficha orientará o professor na elaboração do Relatório de Acompanhamento do
Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança, levando em consideração as referidas habilidades definidas para cada ano escolar, em cada
unidade pedagógica, atendendo, respeitando e valorizando as peculiaridades dos Campos de Experiências.
3. Relatório de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança: é um instrumento de acompanhamento da criança para
registro do desenvolvimento e aprendizagem de forma objetiva. Nele, o professor fará o diagnóstico inicial e, no final de cada semestre, irá registrar
as aprendizagens desenvolvidas e em construção pelas crianças, com base nas observações realizadas e registradas no Caderno do Professor.
Estes registros subsidiarão a elaboração dos Relatórios Semestrais que deverão conter a descrição do processo de desenvolvimento e
aprendizagem das crianças e as intervenções realizadas pelo Professor.
O relatório do professor deve sintetizar as informações coletadas por meio de diversos outros registros, com as produções das crianças:
desenho, pintura, escrita, modelagem, fotografia, brincadeiras, colagem etc. assim como as suas falas, descobertas e conquistas a partir das
diversas experiências vivenciadas na instituição educacional que, segundo as DCNEI (BRASIL, 2009), ampliam significativamente o olhar do
professor sobre a criança.
Ao sintetizar o entendimento sobre o processo vivido pela criança, o professor deve apresentar-se como parte desse processo, numa ação
reflexiva, expondo também o trabalho pedagógico desenvolvido. O professor deve compreender que cada criança possui e exibe peculiaridades no
seu processo de aprendizagem e desenvolvimento. Portanto, o relatório deve levar em conta o movimento dinâmico desse processo, para registrar
o relato dos fatos cotidianos que expressem os progressos, as dificuldades, as reações, os sentimentos das crianças.
O relatório deverá ser socializado com as famílias no final de cada semestre, para conhecimento do desempenho escolar da criança e do
trabalho realizado no cotidiano escolar. O pai/mãe ou responsável pela criança deverá assinar o relatório. Este será anexado à Pasta Individual do
Aluno. Salienta-se, pois, que o Diagnóstico Inicial do aluno deverá ser levado ao conhecimento dos pais em meados do 1º semestre. Este
documento também será assinado pelo responsável pelo aluno, como comprovação de ciência da realidade de aprendizagem inicial da criança.
REFERÊNCIAS
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BAHIA. Secretaria Estadual da Educação. Currículo Referencial da Educação Infantil e do Ensino fundamental para o Estado da Bahia,
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Educação Básica. –Brasília: MEC, SEB, 2010.
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_____________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação
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___________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil. Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC/SEF, 1998. V3.
___________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação
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___________. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Proposta aprovada, 3ª versão;
___________. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Parecer
20/2009 e Resolução nº 05/2009. Brasília: MEC, 2009;
___________.Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Brasília: CNE/CEB, 2009.
___________. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer 20, de 11 de novembro de 2009. Revisão das Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Brasília: CNE/CEB, 2009.
___________. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº4, de 13 de julho de 2010. Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
______. Ministério de Educação. Brinquedos e brincadeiras de creches: Manual de orientação pedagógica. Brasília: MEC/SEB, 2012.
BLUMENAU (SC). Prefeitura Municipal de Educação. Educação Infantil – Diretrizes Curriculares Municipais para educação básica. Blumenau:
Prefeitura Municipal/ SEMED, 2012;
CONZATTI, SHANA. Guia planejamento na Educação Infantil com a BNCC. Brasil, 2018.
DEHEINZELIN, Monique. Aprender com a criança: experiência e conhecimento. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2018
FORTALEZA. Secretaria Municipal da Educação. Proposta Curricular para a Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza:
Prefeitura Municipal de Fortaleza, 2016.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia, saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2012.
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PERRENNOUD, P.. Dez competências para ensinar. Porto Alegre: Artmédicas, 2002.
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