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Planejamento Anual Ed Infantil

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SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

COORDENAÇÃO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

Todas as histórias do mundo não ficam guardadas numa cabeça só, por maior que seja. Ficam é em todas as cabeças do
mundo. É preciso trocar os fios pra lá e pra cá, traçar o que cada um vai tecendo. Se não, ninguém faz teia nenhuma. E num fio
solto ninguém pode morar. Pra se ficar vivendo, precisa de uma teia. Ana Maria Machado

Prezados Profissionais da Educação Infantil

A Ementa da Educação Infantil é, felizmente, fruto de uma construção coletiva, composta por uma equipe comprometida, que coloca “a mão na massa”
e sabe realmente o que precisa ser trabalhado neste segmento.

A diversidade dos olhares pedagógicos e a entrega dos profissionais envolvidos nessa dinâmica tornaram mais branda a responsabilidade
compartilhada.

Reiteramos, pois, que apesar do esforço comum e das várias revisões feitas, possivelmente podem conter aspectos a serem aprimorados no decorrer
do processo de aplicação e desenvolvimento/vivência em sala de aula.

Assim, ressaltamos que apesar de editada e divulgada, a Ementa está suscetível a alterações e continuará sendo melhorada à luz das necessidades
observadas e aprovadas pelos profissionais da educação de Araci.

As sugestões de adendos e alterações devem ser registrados e enviados à Secretaria Municipal de Educação e Cultura para serem devidamente
analisadas, revisadas e incorporadas ao documento, na próxima edição.

Para facilitar o registro dessas considerações, solicitamos que as questões pontuadas sejam anotadas na própria Proposta e enviadas para o
endereço:

ionedireitoages@hotmail.com/ ionedireitouniages@gmail.com

Pela sua contribuição e dedicação, os organizadores agradecem.


Antônio Carvalho da Silva Neto
Prefeito

Maria Betivania Lima de Jesus


Vice-Prefeita

Profª Manuela Teixeira Silva Nery de Almeida


Secretária Municipal de Educação e Cultura

Profª Ione Sousa de Matos


Coordenadora Municipal da Educação Infantil e Anos iniciais

Profª Gilmaria Lima Santos Barreto


Coordenadora Municipal dos Anos Finais

Organização e revisão: Profª Edna Mª A. Araújo


SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO
COORDENAÇÃO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
COORDENADORA PEDAGÓGICA MUNICIPAL: PROF.ª IONE MATOS

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


COLABORADORES: Clécia Firmo de Oliveira, Ione Matos Carvalho Mascarenhas, Maria Letícia Silva Rocha, Rita Rúbia Melo Dantas,
Sandra Maria Abreu Barreto, Patrícia Queiroz, Gilmara Barbosa de Melo, Nelci Santos Oliveira e Tatiana Else Pinheiro Reis.

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÔES


COLABORADORES: Adelmara Noronha de Oliveira, Efigênia Andrade de Matos, Larissa Pinho Barreto, Maria Angélica Silva Pinheiro,
Marcia Henrique Nascimento Sousa, Patrícia Queiroz, Gilmara Barbosa de Melo, Nelci Santos Oliveira e Maíra Castro de Cerqueira.

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

COLABORADORES: Ana Paula Cerqueira de Melo, Frediana Silva Lima, Isabel Braga, Kelly Pinheiro Santos, Patrícia Queiroz, Gilmara
Barbosa de Melo, Nelci Santos Oliveira e Lindinalva de Jesus Mota.

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Colaboradores: Carmem Oliveira Santana, Creane Ângelo Ferreira, Gilmária Lima Barreto, Helcy de Sousa, Jenilda Barreto Santos,
Luciane Oliveira Farias, Núbia Oliveira Costa, Risoneide de Jesus Santana, Sandra dos Santos, Patrícia Queiroz, Gilmara Barbosa de
Melo, Nelci Santos Oliveira e Zenaide Maria de Jesus.

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS

COLABORADORES: Cristiane Silva Tito, Maria José da Silva Góes, Maria Liliane do Carmo, Marilza Dantas Santana, Marinalva Soares
Cruz Patrícia de Queiroz Bastos, Patrícia Queiroz, Gilmara Barbosa de Melo, Nelci Santos Oliveira e Rosa Emília Ribeiro Oliveira.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A BNCC também propõe assegurar na Educação Infantil seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento. TODOS estes direitos devem ser
garantidos em cada atividade proposta às crianças, sejam elas “permanentes” – ou da rotina, sejam aquelas planejadas a partir de interesses e
necessidades.
Desdobramos os seis direitos da criança para ampliar sua compreensão. Os direitos da criança são: conviver, brincar, participar, explorar,
expressar e conhecer-se.
O QUÊ PARA
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, Ampliar o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às
utilizando diferentes linguagens. diferenças entre as pessoas.
O QUÊ PARA
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, Ampliar e diversificar seu acesso a produções culturais, conhecimentos,
com diferentes parceiros (crianças e adultos). imaginação, criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais,
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
O QUÊ QUANDO
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento Na escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo
da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador, quanto da diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se
realização das atividades da vida cotidiana. posicionando a respeito da própria rotina.

O QUÊ PARA
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, Ampliar seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
natureza, na escola e fora dela.

O QUÊ COMO
Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, Nas diferentes linguagens (fala, gráfica, gestual etc.).
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões e
questionamentos.

O QUÊ QUANDO
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, Nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens
constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento. vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.

TEMPO DE CRECHE
OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a
brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da
Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida
cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a denominação
dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser
propiciados às crianças e associados às suas experiências. Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se
organiza a BNCC são:
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
A Educação Infantil é a etapa em que as crianças estão se apropriando da língua oral e, por meio de variadas situações nas quais podem falar e
ouvir, vão ampliando e enriquecendo seus recursos de expressão e de compreensão, seu vocabulário, o que possibilita a internalização de
estruturas linguísticas mais complexas.
Ouvir a leitura de textos pelo professor é uma das possibilidades mais ricas de desenvolvimento da oralidade, pelo incentivo à escuta atenta, pela
formulação de perguntas e respostas, de questionamentos, pelo convívio com novas palavras e novas estruturas sintáticas, além de se constituir
em alternativa para introduzir a criança no universo da escrita.
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas
de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido
com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de
compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é
importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de
histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as
múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde cedo, a criança manifesta
curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar,
comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes
e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam
transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o
desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias,
contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e
escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão
construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas
espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular

ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO: O campo da linguagem oral e textual. Construção das estratégias de comunicação,
organização do pensamento e fruição literária, faz de conta e imaginação.
Quais momentos da rotina favorecem as narrativas individuais e coletivas e o contato com textos, livros e histórias?
As rodas de conversa são pensadas, planejadas e registradas para que se possa refletir sobre as conquistas das falas das crianças, suas
narrativas e possíveis aprofundamentos?
Existem momentos mediados de “assembleia” onde crianças de diferentes idades possam se relacionar e conversar?
Como organizar espaços para estimular a imaginação, o faz de conta e acolher o contato com a leitura?
Quais projetos transversais podem ser implementados para garantir o envolvimento das crianças e das famílias em torno do
letramento?
TEMPO DE CRECHE
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais.
Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.).
Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações
da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e
sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e costumes; a diversidade entre elas
etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos
(contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias,
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a
curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover interações e brincadeiras nas quais as crianças possam fazer observações, manipular
objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e
indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e
sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES: O campo do conhecimento matemático e das ciências da natureza.
Conhecer os ambientes, objetos, materiais e elementos, suas características e qualidades: como e porquês das coisas. Observar, medir,
posicionar, quantificar, comparar, levantar hipóteses, relacionar, levantar problemas, explicar, resolver e registrar.
Qual a percepção do educador para o trabalho com esses conceitos na prática do dia a dia?
O professor valoriza e registra as hipóteses levantadas pelas crianças para aprofundar o aprendizado nas brincadeiras?
As crianças podem conviver e explorar a natureza (fauna e flora) e seus elementos - água, ar, terra (solo, areia, pedras, relevo), fogo
(sol e clima)?
A escola é um espaço que favorece a curiosidade, encaminha pesquisas e permite que a criança opine e resolva problemas (dentro e
fora da sala)?
TEMPO DE CRECHE
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às
crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura,
modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras.

Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a
autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos
materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e
crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das
crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da
criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que elas se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem
suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular

TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS: O campo das Artes e das expressões. Expressar-se por meio das múltiplas linguagens no contato com o
patrimônio artístico nacional e internacional, as manifestações culturais mais significativas, materiais e tecnologias, realizando produções com
gestos, traços, desenhos, modelagens, danças, jogos simbólicos, sons e canções.
As crianças têm oportunidade de desenhar e pesquisar seu próprio traço e marcas todos os dias?
As experimentações das artes visuais vão além de tintas e massinhas e são ampliadas com materiais para modelagem, construções
tridimensionais e tecnologias?
As crianças têm oportunidades para entrar em contato com imagens interessantes e provocadoras (fotografias, ilustrações não
estereotipadas), e, quando possível, com reproduções de obras de arte?
A cultura musical é trabalhada na creche?
Existe um repertório pensado a partir das tradições musicais da comunidade e sobre a ampliação cultural musical? (estilos e gêneros musicais
diversos nacionais e de outros povos).
As crianças têm oportunidades para pesquisar e criar sons?
A dança e as expressões do corpo são trabalhadas?
Quais questões podem ser reforçadas no próximo ano? Quais eventos culturais podem ser promovidos para mobilizar as crianças, as famílias e a
comunidade?
TEMPO DE CRECHE
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: O EU, O OUTRO E O NÓS
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que
existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na
instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente,
identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças
constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, no contato com outros grupos
sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e
narrativas, que geralmente ocorre na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para as crianças ampliarem o modo de perceber a si mesmas
e ao outro, valorizarem sua identidade, respeitarem os outros e reconhecerem as diferenças que nos constituem como seres humanos.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
O EU, O OUTRO E O NÓS: O campo das identidades: quem sou eu; quais são os meus modos de agir e pensar o mundo; quem é o outro, como
ele age e pensa; como podemos nos relacionar; como posso conquistar, aos poucos, minha autonomia.
Quais situações da rotina favorecem experiências nesse campo?
Como a identidade e as relações podem ser intencionalmente trabalhadas nos momentos de rotina?
TEMPO DE CRECHE
CAMPO DE EXPERIÊNCIA - CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo,
exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si,
sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes
linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo,
emoção e linguagem.
As crianças conhecem e reconhecem com o corpo suas sensações, funções corporais e, nos seus gestos e movimentos, identificam suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade
física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico,
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que
as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos,
gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com
apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas,
alongar-se etc.).
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS: O campo do tato, dos gestos expressivos e dos movimentos do corpo (expressar-se, saltar, deslocar-se,
localizar-se) e reconhecer sensações em si mesmo e no outro.
Quais propostas ampliaram e enriqueceram as aprendizagens dos pequenos nestes aspectos?
Quais espaços e materiais e recursos culturais e artísticos favorecem a exploração de movimentos e desafios expressivos?
Quais espaços de uso cotidiano restringem os movimentos das crianças e precisam ser repensados quanto aos seus usos (tempo de
permanência, relação entre o número de crianças e o espaço disponível etc.).
CAMPO DE CRECHE

OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL


Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que
promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando as interações e brincadeiras como eixos
estruturantes. Essas aprendizagens, portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos de faixas etárias, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de
aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças, conforme indicado na figura a seguir. Todavia, esses grupos não podem ser
considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas
na prática pedagógica.
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
EMENTA
Maternal I e II
Maternal 1 (M1) : 2 anos
Maternal 2 (M2) : 3 anos

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: Escuta, fala, pensamento e imaginação


DEFINIÇÃO
Realça as experiências com a linguagem oral que ampliam as diversas formas sociais de comunicação presentes na cultura humana, como as conversas,
cantigas, brincadeiras de roda, jogos cantados etc. Dá destaque, também, às experiências com a leitura de histórias que favoreçam aprendizagens relacionadas
à leitura, ao comportamento leitor, à imaginação e à representação e, ainda, à linguagem escrita, convidando a criança a conhecer os detalhes do texto e das
imagens e a ter contato com os personagens, a perceber no seu corpo as emoções geradas pela história, a imaginar cenários, construir novos desfechos etc. O
Campo compreende as experiências com as práticas cotidianas de uso da escrita, sempre em contextos significativos e plenos de significados, promovendo
imitação de atos escritos em situações de faz de conta, bem como situações em que as crianças se arriscam a ler e a escrever de forma espontânea, apoiadas
pelo professor, que as engaja em reflexões que organizam suas ideias sobre o sistema de escrita.
FONTE: NOVA ESCOLA
→ FALA, VOCABULÁRIO, ESCUTA, COMPREENSÃO → LITERATURA INFANTIL
→ LETRAMENTO: UM APRENDIZADO CONTÍNUO → RODAS DE CONVERSAS
CAMPO DA ORALIDADE E DO LETRAMENTO
Expressão oral e diálogo: balbucios, fala e brincadeiras com a oralidade. Comunicar-se no cotidiano;
Expressão oralmente ideias, sentimentos, vivências, progressivamente. Na faixa dos 4 anos, expressão por meio da escrita espontânea;
Narração de acontecimentos, criação de enredos e recontos;
Vivência de oportunidades para compreender a fala dos adultos e das crianças;
Percepção dos diferentes discursos e usos sociais da língua (falada e escrita);
Brincar com as palavras (cantigas, parlendas, quadrinhas, poemas), progressivamente criando rimas e aliterações;
Experiências com momentos de narrativas literárias (contação de histórias, cantigas, parlendas etc.) e momentos de conversas em grupo (roda);
Oportunidades para manusear livros, reconhecer ilustrações, personagens, trechos da narrativa e progressivamente letras e palavras, e desenvolver o
comportamento leitor;
Experiências com diversos gêneros literários e diferentes portadores textuais;
Experimentação gráfica de marcas desenho/pintura para ampliar as narrativas e despertar hipóteses para a escrita. Registro de hipóteses de escrita: textos,
palavras e letras;
Elaboração de hipóteses e explicações de situações-problema.
TEMPO DE CRECHE
AÇÕES
ACOMPANHAR FOLHEAR ORIENTAR-SE
ASSISTIR FORMULAR OUVIR (HISTÓRIA)
CANTAR GESTICULAR RECITAR
DEMONSTRAR IDENTIFICAR RECONHECER
DESENHAR IMAGINAR RECONTAR
DIALOGAR IMITAR RELATAR
DIFERENCIAR INTERESSAR-SE RESPONDER
ENTOAR INVENTAR RIMAR
ESCOLHER LER RITMAR
ESCREVER NARRAR PLANEJAR
EXPRESSAR OBSERVAR ENCENAR
FALAR OPINAR DEFINIR

I UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com Utilizar a linguagem oral, Uso da linguagem oral nas M1/M2 Incentivar a vivência de
crianças e adultos, manifestando seus desejos, diversas situações de - Pedir ajuda nas situações que
isso se faz necessário situações que possibilitem
expressando seus desejos, intenções, sentimentos,
interação presentes no
necessidades, sentimentos hipóteses, ampliando as
cotidiano. - Expressar seus desejos, andar, correr, procurar,
necessidades, preferências,
e opiniões. interações sociais. Possibilitar às crianças, roda
vontades em brincadeiras e abaixar-se, empurrar objetos,
de conversa com diálogos e atividades cotidianas.
Expressar desejos,
músicas, além de contos e - Substituir a linguagem não escorregar, rolar, ações de
sentimentos e necessidades,
recontos; verbal por palavras e frases.
dispondo do gesto como apoio tocar, apertar, arremessar,
Estimular o uso da linguagem - Participar de diferentes
e usando palavras e pequenas
oral, pelas crianças, durante momentos verbais (rodas de balançar e carregar
frases.
toda a rotina. conversas)
- Ampliar seu vocabulário. diferentes objetos,
(EI02EF02) Identificar e criar Melhorar a pronúncia e Rimas e trava línguas, M1/M2 possibilitando a criança imitar
diferentes sons e enriquecer o vocabulário. poemas, cantigas etc. - Identificar sons diferentes
reconhecer rimas e (miado, barulho carro...) ou mostrar suas ações além
- Brincar com Rimas e
aliterações em cantigas de aliterações (textos e cantigas de perceber o efeito de suas
roda e textos poéticos. de roda)
- Distinguir a entonação da voz do ações no outro.
professor quando ele conta Reconhecer o choro,
histórias e quando se
comunica em situações movimentos, sons, olhares,
cotidianas;
- Contação de histórias com etc., como comunicação de
histórias com objetos vontades ao participar de
sonoros.
rotinas de alimentação,
(EI02EF03) Demonstrar Explorar leituras de imagens Realizar a leitura de histórias e M1/M2
higiene, cuidados e descanso
interesse e atenção ao ouvir (objetos, personagens, de textos que apresentem - Apreciar e ouvir histórias;
a leitura de histórias e elementos da natureza). imagens significativas e que - Começar a perceber que a e nas trocas de afeto com
outros textos, diferenciando ampliem o repertório oral das escrita é diferente de ilustração.
- Ouvir histórias e reconhecer adultos e crianças.
escrita de ilustrações, e crianças.
elementos das histórias nas
acompanhando, com Intensificar o trabalho com
ilustrações.
orientação do adulto-leitor, a Interessar-se pela leitura de livros e histórias que
direção da leitura (de cima histórias
para baixo, da esquerda - Proporcionar dramatizações com destacam a diversidade, a
para a direita). máscaras, fantoches, mímicas, construção da identidade e
imitar a voz de personagens.
- Construir repertório de autoaceitação das
imagens de referência e aprender
a reconhecer nas ilustrações de características individuais.
livros, revistas... Ampliar as discussões sobre
M2
- Perceber direção da leitura (por valorização da história e
onde se inicia);
- Desenvolver procedimentos cultura africanas, com
leitores apoiados em modelos destaque para a diversidade
adultos não convencionais.
(EI02EF04) Formular e Construir textos individuais e Expressão Oral (histórias, M1/M2 étnica.
responder perguntas sobre coletivos, registrados pela contos, músicas, teatro, etc.); - Ser capaz de fazer perguntar
Construir junto com as
fatos da história narrada, professora, desenvolvendo o Estudo do nome próprio; sobre as histórias ouvidas.
identificando cenários, conceito de função social da Estudo das letras do nome - Ser capaz de responder às crianças instrumentos
perguntas sobre histórias ouvidas
personagens e principais escrita. próprio. musicais utilizando sucatas,
(personagens, principais
acontecimentos. acontecimentos)
para que, além de trabalhar a
(EI02EF05) Relatar Participar de situações e Favorecer a comunicação, nos M1/M2
experiências e fatos atividades da rotina a partir de diversos momentos da rotina, - Relatar fatos cotidianos com oralidade e listagem através
acontecidos, histórias determinados sinais (pessoas, verificando se as orientações sequência lógica de
acontecimentos. do manual de instruções,
ouvidas, filmes ou peças objetos). dadas foram compreendidas
- Relatar pequenos fatos e trabalhe a coordenação,
teatrais assistidos etc. pelas crianças;
experiências significativas,
Possibilitar a compreensão de descrevendo situações e objetos. brinquem e participem do faz
mensagens curtas pelas - Participar de brincadeiras que
crianças (pedidos, perguntas envolvam as diferentes formas de conta, desfilem com os
simples, explicações, de falar (gravar, entrevistas,
karaokês...) instrumentos construídos,
informações breves).
enriquecendo as vivências e
(EI02EF06) Criar e contar Explorar leituras de imagens Apresentem figuras de objetos, M1/M2
histórias oralmente, com (objetos, personagens, pessoas e situações diversas - Criar histórias ou recontar com interações.
base em imagens ou temas elementos da natureza); para verbalização e base nas ilustrações ou temas Oferecer brinquedos que
sugeridos. compreensão do que está sugeridos.
sendo visualizado pelas -Reproduzir, oralmente, pequenos proporcionem aprendizado de
crianças; textos como canções, quadrinhas,
parlendas, histórias. causa e efeito: sacudir um
Possibilitem a leitura imagética
- Proporcionar brincadeiras de chocalho, apertar botões que
(gravuras e fotografias) em teatrinho com fantasias de faz de
meio físico e virtual pelas conta. acendam luzes ou fazer
crianças.
(EI02EF07) Manusear Vivenciar momentos de Participação em situações de M1/M2 determinados barulhos, bolas
diferentes portadores contextualização em que a leitura de diferentes gêneros -Manusear diferentes produtores cheias para estourar;
textuais, demonstrando leitura e a escrita se mostram feitos pelos adultos; de texto.
reconhecer seus usos significativas e possíveis, Construção de textos coletivos: -Reconhecer o uso social de Encher recipientes até
sociais. entendendo estas linguagens combinados, pesquisas, textos básicos (receitas para
cozinhar). transbordar e conversar com
como possibilidade de bilhetes, receitas...;
-Apreciar histórias através de a criança o motivo de estar
comunicação e interação. Organização de listas de diferentes modos (cantinhos da
materiais para atividades leitura, almofadas...) derramando.
realizadas no dia a dia;
Identificação escrita de nomes, Fazer na sala de aula um
objetos, ambientes.... mapa (tabela), usando
(EI02EF08) Manipular textos Expressar oralmente pequenos Realizem a leitura de histórias, M1/M2 imagens para eventos do
e participar de situações de textos como canções, parlendas, tirinhas, receitas e - Participar de situações coletivas
escuta para ampliar seu parlendas, poemas; de textos que apresentem e oralmente de diferentes gêneros cotidiano, que expressam a
contato com diferentes imagens significativas e que textuais (receitas, tirinhas,
relação de causa e efeito, por
gêneros textuais (parlendas, ampliem o repertório oral das parlendas, cartazes).
- Vivenciar situações de escrita exemplo: chuva x água, lama,
histórias de aventura, crianças;
em suas brincadeiras (fingir fazer
tirinhas, cartazes de sala, contas, escrever bilhetes, listas de guarda- chuva, entre outros.
cardápios, notícias etc.). Possibilitem momentos de compras...)
conto e reconto de história Realizar atividades concretas
M2
pelas crianças, enfatizando os e pequenas experiências em
-Observar e participar de atos de
fatos principais da história, os
escrita com função social real, sala, de modo a incentivar o
ambientes, as características realizados pelo professor
dos personagens e a (bilhetes, cartazes. Receitas...) pequeno cientista,
sequência lógica temporal;
valorizando assim uma das
(EI02EF09) Manusear Expressar representações do Possibilitar às crianças M1/M2 habilidades das
diferentes instrumentos e pensamento a partir de experiências de desenho como - Ter contato com crachás com
suportes de escrita para rabiscos (desenhos). forma de expressão livre e seus nomes e fotos (chamada, competências gerais sobre o
desenhar, traçar letras e relacionada com as temáticas objetos próprios). conhecimento tecnológico e
outros sinais gráficos. abordadas em sala. - Reconhecer a função do nome
como marcador de seus científico.
pertences e atividades.
M2
- Brincar com letras bastão
móveis grandes, sem pretensão
de escrever ou reconhecer.
- Escrita espontânea (traçar as
letras como souber sem
preocupação em nomeá-las, com
bolinhas...)
- Identificar seu nome a partir da
ficha modelo com foto.
- Brincadeiras de traçado da letra
inicial bastão com materiais
diversos e grandes (andar sobre a
letra, cobrir a letra com tinta ou
com pedaços de papel).

II UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com Conhecer o próprio nome (nos Possibilitar situações em que M1/M2 Incentivar a vivência de
crianças e adultos, objetos pessoais) como as crianças sejam chamadas -Propiciar várias situações na
rotina da criança em que
situações que possibilitem
expressando seus desejos, elemento de identidade e pelo seu próprio nome;
necessidades, sentimentos atender quando for chamado, Realizar atividades de leitura e expressem seus desejos e andar, correr, procurar,
e opiniões. identificando seus objetos identificação do nome, pelas necessidades como: choro, riso,
gestos, atitudes... abaixar-se, empurrar objetos,
pessoais, a partir de marcas crianças.
- Pedir ajuda nas situações que
significativas (tamanho da letra escorregar, rolar, ações de
isso se faz necessário
inicial, cor e símbolo). - Expressar seus desejos, tocar, apertar, arremessar,
Explorar diferentes meios necessidades, preferências,
Participar de situações de como suporte de escrita como: vontades em brincadeiras e balançar e carregar
comunicação oral para crachá, títulos de histórias atividades cotidianas.
diferentes objetos,
interagir e expressar desejos, reconto desenhado e etc. - Substituir a linguagem não
necessidades e sentimentos verbal por palavras e frases. possibilitando a criança imitar
por meio da linguagem oral, - Participar de diferentes
momentos verbais (rodas de ou mostrar suas ações além
contando suas vivências.
conversas) de perceber o efeito de suas
- Ampliar seu vocabulário.
(EI02EF02) Identificar e criar Melhorar a pronúncia das Sons onomatopeicos – vogais. M1/M2 ações no outro.
diferentes sons e vogais e desenvolver a - Vivenciar o trabalho como esses
gêneros de forma prática para
Reconhecer o choro,
reconhecer rimas e consciência dos sons das
aliterações em cantigas de palavras da linguagem oral. socialização na sala ou para movimentos, sons, olhares,
roda e textos poéticos. outras turmas, através de rimas,
cantigas, poemas e poesias. etc., como comunicação de
- Identificar sons diferentes vontades ao participar de
(miado, barulho carro...)
- Brincar com Rimas e rotinas de alimentação,
aliterações (textos e cantigas
de roda) higiene, cuidados e descanso
- Distinguir a entonação da voz do e nas trocas de afeto com
professor quando ele conta
histórias e quando se adultos e crianças.
comunica em situações
cotidianas; Intensificar o trabalho com
- Contação de histórias com livros e histórias que
histórias com objetos
sonoros. destacam a diversidade, a
(EI02EF03) Demonstrar Participar de situações de Narração de história a partir de M1/M2
- Nessa fase, a criança começa a
construção da identidade e
interesse e atenção ao ouvir comunicação oral para imagem ou temas sugeridos;
a leitura de histórias e interagir e expressar desejos, recontar histórias em função da autoaceitação das
outros textos, diferenciando necessidades e sentimentos Favorecer a utilização de observação, das intervenções
do adulto e de recursos visuais características individuais.
escrita de ilustrações, e por meio da linguagem oral, diversos portadores e gêneros
auxiliares como ilustrações.
acompanhando, com contando suas vivências. textuais pelas crianças. Ampliar as discussões sobre
- Apreciar e ouvir histórias;
orientação do adulto-leitor, a - Começar a perceber que a valorização da história e
Conviver com diferentes
direção da leitura (de cima Estimulação do pensamento - escrita é diferente de ilustração.
gêneros e portadores textuais
para baixo, da esquerda sequência temporal - Ouvir histórias e reconhecer cultura africanas, com
escritos.
para a direita). elementos das histórias nas destaque para a diversidade
Estabelecer relações entre o ilustrações.
que se fala e o que se escreve, Interessar-se pela leitura de étnica.
utilizando-se de símbolos histórias
- Proporcionar dramatizações com Construir junto com as
gráficos para se comunicar.
máscaras, fantoches, mímicas, crianças instrumentos
imitar a voz de personagens.
- Construir repertório de musicais utilizando sucatas,
imagens de referência e aprender
a reconhecer nas ilustrações de para que, além de trabalhar a
livros, revistas... oralidade e listagem através
M2
- Perceber direção da leitura (por do manual de instruções,
onde se inicia);
- Desenvolver procedimentos trabalhe a coordenação,
leitores apoiados em modelos brinquem e participem do faz
adultos não convencionais.
(EI02EF04) Formular e Conhecer histórias de diversos Propiciem a leitura e a M1/M2 de conta, desfilem com os
responder perguntas sobre gêneros literários, contação de histórias - Podem ser utilizados diferentes
recursos e estratégias, como
instrumentos construídos,
fatos da história narrada, compreendendo o enredo, significativas, questionando e
identificando cenários, bem como personagens, ideia enfatizando os elementos gravuras, fantoches, teatro de enriquecendo as vivências e
sombras, dramatizações.
personagens e principais principal, ambientes, principais do enredo;
acontecimentos. elementos naturais; - Ser capaz de fazer perguntar interações.
sobre as histórias ouvidas.
- Ser capaz de responder às Oferecer brinquedos que
perguntas sobre histórias ouvidas proporcionem aprendizado de
(personagens, principais
acontecimentos) causa e efeito: sacudir um
(EI02EF05) Relatar Expressar experiências da vida Explorar diferentes gêneros M1/M2
- Nesse período, a criança é capaz chocalho, apertar botões que
experiências e fatos cotidiana mediante orações textuais (parlendas, histórias
acontecidos, histórias longas e modos gestuais. em tirinhas, cartas, anúncios de relatar parcialmente acendam luzes ou fazer
ouvidas, filmes ou peças etc.). experiências e situações vividas
em brincadeiras, festas, passeios. determinados barulhos, bolas
teatrais assistidos etc.
- Relatar fatos cotidianos com
sequência lógica de cheias para estourar;
acontecimentos. Encher recipientes até
- Relatar pequenos fatos e
experiências significativas, transbordar e conversar com
descrevendo situações e objetos.
- Participar de brincadeiras que
a criança o motivo de estar
envolvam as diferentes formas derramando.
de falar (gravar, entrevistas,
karaokês...) Fazer na sala de aula um
(EI02EF06) Criar e contar Desenvolver a relação entre Relação imagem/palavra e M1/M2 mapa (tabela), usando
histórias oralmente, com imagem e palavra / palavra e palavra/imagem. - Podem ser utilizados
base em imagens ou temas imagem. diferentes recursos e estratégias, imagens para eventos do
sugeridos. como gravuras em série,
fantoches, teatro de sombras, cotidiano, que expressam a
dramatização. relação de causa e efeito, por
- Criar histórias ou recontar com
base nas ilustrações ou temas exemplo: chuva x água, lama,
sugeridos.
-Reproduzir, oralmente, pequenos guarda- chuva, entre outros.
textos como canções, quadrinhas, Realizar atividades concretas
parlendas, histórias.
- Proporcionar brincadeiras de e pequenas experiências em
teatrinho com fantasias de faz de
conta.
sala, de modo a incentivar o
(EI02EF07) Manusear Explorar diferentes gêneros e Favoreçam a utilização de M1/M2 pequeno cientista,
diferentes portadores portadores textuais escritos; diversos portadores e gêneros -Oferecer diversos portadores
textuais, como o convite, cantigas, valorizando assim uma das
textuais, demonstrando textuais pelas crianças;
reconhecer seus usos quadrinhos, imagens, rótulos, etc, habilidades das
sociais. Oportunizar momentos de citando a sua função social
através de uma linguagem competências gerais sobre o
apreciação das produções das
adequada para a faixa etária.
crianças, estimulando-as a -Manusear diferentes produtores conhecimento tecnológico e
falar sobre elas. de texto. científico.
-Reconhecer o uso social de
textos básicos (receitas para
cozinhar).
-Apreciar histórias através de
diferentes modos (cantinhos da
leitura, almofadas...)
(EI02EF08) Manipular textos Brincar verbalizando os jogos Promover a utilização, pelas M1/M2
e participar de situações de de linguagem, utilizando crianças, dos gêneros textuais -Possibilitar momentos de
escuta para ampliar seu gestos, expressões de forma sistemática, leitura livre ou direcionada,
contato com diferentes dramáticas; linguagem enfatizando suas individual ou coletiva, para que a
gêneros textuais (parlendas, (parlendas, cantigas de roda, singularidades. criança adquira autonomia e
gosto pela leitura ampliando sua
histórias de aventura, quadrinhas).
imaginação.
tirinhas, cartazes de sala, - Participar de situações coletivas
cardápios, notícias etc.). e oralmente de diferentes gêneros
textuais (receitas, tirinhas,
parlendas, cartazes).
- Vivenciar situações de escrita
em suas brincadeiras (fingir fazer
contas, escrever bilhetes, listas de
compras...)
M2
-Observar e participar de atos de
escrita com função social real,
realizados pelo professor
(bilhetes, cartazes. Receitas...)
(EI02EF09) Manusear Participar das rodas de Possibilitar às crianças M1/M2
diferentes instrumentos e conversa, contação de momentos em que realizem -Estimular a utilização de
suportes de escrita para histórias, elaborando diferentes formas de grafia e materiais riscantes: gizão de cera,
desenhar, traçar letras e narrativas em suas escritas escritas espontâneas. tinta guache, cola colorida,
outros sinais gráficos. não convencionais. carvão, dentre outros, iniciando o
percurso criativo, explorando
diferentes suportes de escrita:
Papel madeira, cartolina, parede
e chão entre outros.
- Ter contato com crachás com
seus nomes e fotos (chamada,
objetos próprios).
- Reconhecer a função do nome
como marcador de seus
pertences e atividades.
M2
- Brincar com letras bastão
móveis grandes, sem pretensão
de escrever ou reconhecer.
- Escrita espontânea (traçar as
letras como souber sem
preocupação em nomeá-las, com
bolinhas...)
- Identificar seu nome a partir da
ficha modelo com foto.
- Brincadeiras de traçado da letra
inicial bastão com materiais
diversos e grandes (andar sobre a
letra, cobrir a letra com tinta ou
com pedaços de papel).

III UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com Participar de situações de Explorar diferentes meios M1/M2 Incentivar a vivência de
crianças e adultos, comunicação oral para como suporte de escrita como: Participar de situações de regras
situações que possibilitem
expressando seus desejos, interagir e expressar desejos, crachá, títulos de histórias e combinados;
necessidades, sentimentos necessidades e sentimentos reconto desenhado e etc. Ter acesso e fazer uso aos andar, correr, procurar,
instrumentos tecnológicos
e opiniões. por meio da linguagem oral,
(telefone, gravador, microfone, abaixar-se, empurrar objetos,
contando suas vivências. amplificador e etc.) e midiáticos
como forma de expressão da escorregar, rolar, ações de
linguagem verbal. tocar, apertar, arremessar,
Organização de rodas de
conversa. Por meio desta balançar e carregar
atividade cotidiana, as crianças
podem ampliar suas capacidades diferentes objetos,
comunicativas, como a fluência possibilitando a criança imitar
para falar, perguntar, escutar o
outro, expor suas ideias, dúvidas ou mostrar suas ações além
e descobertas, ampliar seu
vocabulário e aprender a de perceber o efeito de suas
valorizar o grupo como instância ações no outro.
de troca e aprendizagem;
(EI02EF02) Identificar e Melhorar a pronúncia das Fonemas vocálicos. M1/M2 Reconhecer o choro,
criar diferentes sons e vogais e desenvolver a Participar e reproduzir jogos e
movimentos, sons, olhares,
reconhecer rimas e consciência dos sons das brincadeiras de linguagem que
aliterações em cantigas de palavras da linguagem oral. também explorem a sonoridade etc., como comunicação de
das palavras;
roda e textos poéticos. vontades ao participar de
Explicar e ouvir explicações,
levantar hipóteses, expor e ouvir rotinas de alimentação,
ideias opiniões, sentimentos,
dúvidas, curiosidades, confrontar higiene, cuidados e descanso
ideias e ponto de vista,
argumentar; e nas trocas de afeto com
Ouvir e apreciar histórias e outros adultos e crianças.
gêneros textuais (poemas,
contos, literatura popular, lendas, Intensificar o trabalho com
fábulas, parlendas, músicas, etc.)
(EI02EF03) Demonstrar Explorar a oralidade em Promovam situações de M1/M2 livros e histórias que
interesse e atenção ao ouvir pequenos textos (recontos de apreciação, fala e escuta das Ouvir e apreciar histórias e outros
gêneros textuais (poemas, destacam a diversidade, a
a leitura de histórias e histórias conhecidas ou criar produções espontâneas das
outros textos, diferenciando novas histórias); crianças, originadas de contos, literatura popular, lendas, construção da identidade e
fábulas, parlendas, músicas, etc.;
escrita de ilustrações, e projetos e temas vivenciados
Apreciar e participar de autoaceitação das
acompanhando, com na turma; momentos de contação de
orientação do adulto-leitor, a histórias realizados de diferentes características individuais.
direção da leitura (de cima Possibilitem momentos em maneiras; Ampliar as discussões sobre
para baixo, da esquerda que as crianças possam Ouvir e apreciar histórias e outros
para a direita). propor e vivenciar diferentes gêneros textuais (poemas, valorização da história e
papéis e brincadeiras, contos, literatura popular, lendas,
fábulas, parlendas, músicas, etc.) cultura africanas, com
proporcionando materiais e
ambientes em que estimulem Realizar momentos de contação destaque para a diversidade
a fantasia, a oralidade; de histórias realizados de
diferentes maneiras. étnica.
Possibilitem momentos de Construir junto com as
conto e reconto de história
crianças instrumentos
pelas crianças, enfatizando os
fatos principais da história, os musicais utilizando sucatas,
ambientes, as características
para que, além de trabalhar a
dos personagens e a
sequência lógica temporal; oralidade e listagem através
(EI02EF04) Formular e Expressar pequenos fatos e Possibilitar momentos de M1/M2
Promover momentos de do manual de instruções,
responder perguntas sobre experiências significativas, contação de história,
fatos da história narrada, descrevendo situações e dramatização, imitação e questionamentos, de arguição trabalhe a coordenação,
identificando cenários, objetos com ajuda de outras musicalização; diária, sobre assuntos e temas
diversos; brinquem e participem do faz
personagens e principais crianças e adultos. Proporcionar experiências
Recontar histórias, identificando
acontecimentos. coletivas em que as crianças seus personagens e elementos;
de conta, desfilem com os
possam expressar suas Ouvir e nomear objetos, pessoas, instrumentos construídos,
aprendizagens a partir do uso fotografias e gravuras.
de diferentes artefatos Recontar histórias conhecidas enriquecendo as vivências e
tecnológicos; com aproximação às
interações.
Criar oportunidades para as características da história original
crianças perguntarem, no que se refere à descrição de Oferecer brinquedos que
descreverem, narrarem e personagens, cenários e objetos,
com ou sem a ajuda do proporcionem aprendizado
explicarem fatos relativos ao
professor.
mundo social. de causa e efeito: sacudir um
Planejar diferentes situações de
comunicação: conversas, chocalho, apertar botões que
exposições orais,
questionamentos etc acendam luzes ou fazer
(EI02EF05) Relatar Dialogar contando pequenas Histórias infantis; M1/M2 determinados barulhos, bolas
experiências e fatos histórias e narrar situações do Construção de histórias, textos Relatar parcialmente
acontecidos, histórias cotidiano e de vivências coletivos e individuais; experiências e situações vividas cheias para estourar;
em brincadeiras, festas,
ouvidas, filmes ou peças externas, para a ampliação da Pesquisa de diferentes passeios, com a intervenção do Encher recipientes até
teatrais assistidos etc. linguagem oral e de gêneros literários. adulto e de recursos visuais
auxiliares, como ilustrações. transbordar e conversar com
sequências factuais.
Proporcionar a utilização, Expressar-se por meio da a criança o motivo de estar
Conhecer e utilizar elementos pelas crianças, de diferentes Linguagem verbal, transmitindo
tecnológicos e midiáticos.
suas necessidades, desejos, derramando.
recursos midiáticos (TV, ideias e compreensões de
aparelho telefônico, mundo. Fazer na sala de aula um
computador, som),
mapa (tabela), usando
possibilitando a expressão
oral. imagens para eventos do
(EI02EF06) Criar e contar Conviver partilhando práticas Possibilitar às crianças M1/M2
Realização de rodas de leitura, cotidiano, que expressam a
histórias oralmente, com de leitura com crianças e vivenciar e imitar ações como
base em imagens ou temas adultos em diversos leitoras; com frequência diária, relação de causa e efeito, por
sugeridos. ambientes. Possibilitar às crianças considerando todas as
possibilidades de aprendizagem exemplo: chuva x água,
recontos orais de histórias
nos momentos: antes, durante e
conhecidas, tendo a depois da leitura, para que as
lama, guarda- chuva, entre
professora como organizadora crianças ampliem o repertório de outros.
das ideias do grupo e como histórias, desde os contos
escriba; tradicionais de fadas até os Realizar atividades concretas
Possibilitar momentos em que populares brasileiros e de outras
e pequenas experiências em
as crianças possam vivenciar culturas, usando diferentes
a brincadeira simbólica, estratégias: livros, histórias sala, de modo a incentivar o
proporcionando materiais e inventadas, fantoches, teatro de
sombra; pequeno cientista,
ambientes que estimulem a
Organização de um canto da
fantasia, a oralidade e a valorizando assim uma das
sala, contendo elementos com
linguagem corporal. adereços, fantoches, maquiagem, habilidades das
fantasia etc. Organização de um
acervo de brinquedos e livros que competências gerais sobre o
forneçam temas e ideias para o conhecimento tecnológico e
faz de conta.
Contação de histórias usando científico.
diferentes estratégias: livros,
histórias inventadas, fantoches,
teatro de sombra
Fazer tentativas e reflexões sobre
a escrita e a leitura de textos
oralmente garantidos, isto é,
textos que as crianças guardam
de memória, como nomes,
etiquetas, títulos, poemas,
parlendas, músicas etc.
Vivenciar jogos e brincadeiras
que envolvam a escrita (forca,
bingos, cruzadinha, etc) e utilizar
materiais escritos em brincadeira
de faz de conta.
(EI02EF07) Manusear Participar das rodas de Favorecer a utilização de M1/M2
diferentes portadores conversa, contação de diversos portadores e gêneros Organização de cantos de leitura
textuais, demonstrando histórias, elaborando textuais pelas crianças; e de momentos para que essa
reconhecer seus usos narrativas em suas escritas Proporcionar escritas atividade transcorra, inclusive,
sociais. não convencionais. significativas para visualização com a participação das crianças
na criação de espaços como:
das crianças;
cabanas, pequenos cenários que
Possibilitar às crianças podem servir para contar a
atividades de escrita do nome história, como para ser suporte
e de outros textos (professor para outras brincadeiras;
como escriba). Apreciação e manuseio de
diferentes materiais impressos
(livros, revistas, bulas,
embalagens, rótulos, cartas,
receitas, mapas, cheques, listas
telefônicas, notas fiscais, folhetos
de propaganda, instruções de
jogo, dicionários, carnês, etc.)
Diversidade textual com uso
social de gêneros textuais:
informativo, onomatopeias,
fábulas, contos de fadas,
poemas, lendas, parlendas,
bilhetes, cartas, texto instrucional
(receitas, bula, regras de
convivência, manual), texto
imagético, paródia, piada, história
em quadrinhos, trava-língua.
Dispor de um acervo de textos
em diferentes suportes, para uso
constante;
Comunicação alternativa com uso
de símbolos concretos (fotos,
figuras recortadas de revistas,
jornais, propagandas, livros,
rótulos, desenhos);
Explorar, livros de materiais
diversos e outros materiais
impressos conhecendo o gênero
textual correspondente.
(EI02EF08) Manipular textos Interessar-se por ler e ouvir Observação e manuseio de M1/M2
e participar de situações de histórias. Compreender a materiais impressos como Verbalizar ações a partir de
escuta para ampliar seu importância de cuidar de livros livros, revistas, livros de pano situações reais e/ou pelo contato
contato com diferentes e demais materiais escritos. etc. com diferentes gêneros textuais
(poesia, parlendas, quadrinhas,
gêneros textuais (parlendas,
contos infantis, músicas).
histórias de aventura, Acompanhar, reconhecer e
tirinhas, cartazes de sala, recitar cantoria de parlendas,
cardápios, notícias etc.). cantigas ou brincadeiras
cantadas, expressando-se
corporalmente, emitindo
sonorizações, com o apoio do
educador/professor;
Explorar imagens, utilizando
diferentes recursos impressos,
como livros infantis, revistas,
cartazes, gibis, entre outros.
Reproduzir oralmente jogos
verbais, como: trava-línguas,
parlendas, adivinhas, quadrinhas,
poemas, canções;
Ouvir e participar de momentos
de contação de diferentes
gêneros textuais;
Ter acesso a livros de literatura,
escolhê-los e “lê-los” à sua
maneira.
(EI02EF09) Manusear Explorar diferentes gêneros e Promovam a utilização, pelas M1/M2
diferentes instrumentos e portadores textuais escritos; crianças, de diversos Perceber que os diferentes
suportes de escrita para portadores e gêneros textuais materiais riscantes, giz de cera,
desenhar, traçar letras e que oportunizem o contato tinta guache, cola colorida e
carvão, dentre outros, podem ser
outros sinais gráficos. com letras, números e outros
utilizados para expressar seus
símbolos; sentimentos, ideias, elementos
culturais, iniciando o processo de
grafismo.
Manusear diferentes ferramentas
e suportes de escrita produzindo
rabiscos e garatujas, estimulando
a evolução do seu pensamento
sobre a função e o significado
dos seus registros.
-Utilizar brincadeiras rimadas ou
cantadas, como “Lá vai uma
barquinha carregada de...”.-
Participar da Hora do Conto, da
Poesia e das apresentações
artísticas.
-Dramatizar histórias.
-Promover jogos verbais
Completar histórias e parlendas
conhecidas.

SUGESTÕES DE EXPERIENCIAS
Balbuciar sons e emitir pequenas palavras;
Utilizar várias linguagens para se comunicar;
Ser interpretada pelo outro;
Ser chamada pelo nome;
Apreciar filmes;
Assistir dramatizações e/ou peças teatrais;
Ouvir, interpretar e dramatizar histórias utilizando vocabulário próprio;
Realizar tarefas a partir de instruções ouvidas;
Reconhecer pessoas conhecidas pela voz;
Ouvir, contar e recontar histórias, parlendas, fábulas, poesias e outros;
Participar de atos de leitura com diferentes estratégias: pausa protocolada, leitura de partes do texto, a partir de cenas, de imagens;
Conversar sobre diversos assuntos;
Participar de situações sem que se faz necessária a comunicação oral;
Expressar sentimentos, desejos e necessidades por meio da fala;
Explorar livros de materiais diversos (plástico, tecido, cartonado, livro-brinquedo);
Explorar diversos portadores de texto por meio do manuseio e da observação (folhear revistas, livros, perceber imagens, etc.);
Escolher livros para ler;
Brincar de faz de conta, incluindo, de forma significativa, materiais escritos (rótulos das embalagens, dinheiro, conta de água, luz, telefone,
folder, encarte de supermercado, etc.);
Brincar com a leitura e escrita do próprio nome e com os nomes dos colegas;
Nomear e descrever objetos, pessoas, fotografias, gravuras;
Ser incentivada e estimulada a utilizar linguagem clara e não infantilizada;
Relatar fatos simples acontecidos no seu dia a dia;
Contar casos, filmes e outros;
Reproduzir falas de personagens diversos;
Relatar experiências próprias, dos demais colegas e de situações observadas, posicionando-se a respeito delas.
Participar de rodas de conversa, ampliando sua capacidade comunicativa e sabendo ouvir colegas e professora;
Recontar oralmente histórias;
Relatar oralmente suas percepções a partir do que vê em símbolos, placas, tirinhas, histórias não verbais;
Descrever sequência de cenas de histórias;
Antecipar o sentido do texto na leitura de livros, quadrinhos e tirinhas a partir da imagem;
Fazer e responder perguntas;
Dialogar com os colegas, com as professoras e demais adultos da instituição;
Participar de rodas de discussões com os colegas de turma;
Usar o diálogo para resolver conflitos, negociar.
Participar de situações de respeito às normas reguladoras do funcionamento
68dos diferentes gêneros orais (ouvir sem interromper, interromper no momento oportuno, utilizar equilibradamente o tempo disponível para a
interlocução).
Reproduzir textos de memória (trava-línguas, parlendas, canções, poemas, quadrinhas).
Vivenciar jogos e brincadeiras que exploram e brincam com a sonoridade das palavras.
Participar de jogos de linguagem (jogo dos contrários, jogo de absurdo, jogo de agrupamento de palavras: “lá vem a barquinha”, “atenção,
concentração”)
Manifestar preferência por determinadas histórias e solicitar o reconto das mesmas.
Comentar notícias veiculadas pela mídia;
Adotar o papel de ouvinte atento ou de locutor cooperativo em situações comunicativas que envolvem alguma formalidade;
Transmitir recados a outros, buscando conservar a mensagem;
Participar de apresentações (teatro, explanação sobre uma pesquisa ou descoberta, declamação de poemas);
Expressar conhecimentos, opiniões, impressões, desejos, dentre outros, por meio de desenhos;
Participar de momentos de apreciação da leitura e da escrita;
Vivenciar situações reais de utilização da linguagem oral e escrita;
Explorar elementos nos livros: capa, contra capa, folha de rosto, orelha, índice, número de páginas;
Conhecer a biografia dos autores das histórias ouvidas e lidas e de seus ilustradores;
Manusear vários suportes de texto construindo noções como: ler do início para o final, passar as folhas com cuidado, não rasgar, não fazer
orelhas;
Utilizar estratégias de leitura em situações diversas;
Ajustar o falado ao escrito, a partir dos textos memorizados;
Conhecer, por meio de situações significativas, como e para que os seres humanos criaram os primeiros sistemas de escrita, compreendendo-
os como uma produção histórica e cultural;
Fazer a distinção entre desenho e escrita por meio de situações significativas;
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam as letras e números;
Realizar tentativas de escrita, utilizando os aspectos gráficos da escrita (traçado da letra);
Participar de situações que desenvolvam a compreensão da orientação da escrita de nossa língua (da esquerda para a direita, de cima para
baixo);
Utilizar a ordem alfabética em contextos significativos;
Ter acesso a diferentes tipos de letras (categorização gráfica) em textos de diferentes gêneros e suportes textuais;
Realizar diferentes atividades que envolvam seu nome e o nome dos colegas, na forma oral e escrita;
Participar e realizar observações, pesquisas e reflexões sobre a língua escrita: palavras diferentes compartilham certas letras; palavras
diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras;
Observar a segmentação das palavras em textos e compará-las quanto ao tamanho;
Construir jogos que envolvam a linguagem escrita;
Ser incentivada a refletir sobre a escrita, percebendo que as vogais estão presentes em todas as sílabas;
Participar oralmente de produção de textos;
Inventar histórias;
Participar de situações de escrita tendo o professor como escriba;
Participar de situações de escrita de próprio punho, atendendo a diferentes finalidades, de acordo com as habilidades do momento;
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam rima e exploração sonora das palavras;
Escrever, à sua maneira, textos que sabe de memória (títulos, parlendas, músicas, poemas);
Realizar tentativas de leitura;
Ter contato com gêneros textuais, que circulam em nossa sociedade, percebendo suas diferentes estruturas e diagramações;
Participar da produção coletiva de textos de diferentes gêneros, atendendo a diferentes finalidades, com a ajuda de um escriba;
Ter acesso a livros de literatura, escolhê-los e lê-los à sua maneira;
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam a linguagem escrita;
Descrever, com suas próprias palavras, etapas e/ou orientações de construção/confecção de algo (brinquedo, dobradura, colagem, regras de
jogo);
Conversar ao microfone, gravar falas e usar outras tecnologias;
Participar de jogos interativos, a partir de softwares educativos;
Utilizar o computador como recurso tecnológico e suporte textual que possibilita a leitura e a produção escrita.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: Espaços, tempos, quantidades, relações e


transformações

DEFINIÇÃO
A ênfase está nas experiências que favorecem a construção de noções espaciais relativas a uma situação estática (como a noção de longe e perto) ou a uma
situação dinâmica (para frente, para trás), potencializando a organização do esquema corporal e a percepção espacial, a partir da exploração do corpo e dos
objetos no espaço. O Campo também destaca as experiências em relação ao tempo, favorecendo a construção das noções de tempo físico (dia e noite, estações
do ano, ritmos biológicos) e cronológico (ontem, hoje, amanhã, semana, mês e ano), as noções de ordem temporal (“Meu irmão nasceu antes de mim”, “Vou
visitar meu avô? depois da escola”) e histórica (“No tempo antigo”, “Quando mudamos para nossa casa”, “Na época do Natal”). Envolve experiências em relação
à medida, favorecendo a ideia de que, por meio de situações problemas em contextos lúdicos, as crianças possam ampliar, aprofundar e construir novos
conhecimentos sobre medidas de objetos, de pessoas e de espaços, compreender procedimentos de contagem, aprender a adicionar ou subtrair quantidades
aproximando-se das noções de números e conhecendo a sequência numérica verbal e escrita. A ideia é que as crianças entendam que os números são recursos
para representar quantidades e aprender a contar objetos usando a correspondência um-a-um, comparando quantidade de grupos de objetos utilizando relações
como mais que, menos que, maior que e menor que. O Campo ressalta, ainda, as experiências de relações e transformações favorecendo a construção de
conhecimentos e valores das crianças sobre os diferentes modos de viver de pessoas em tempos passados ou em outras culturas. Da mesma forma, é
importante favorecer a construção de noções relacionadas à transformação de materiais, objetos, e situações que aproximem as crianças da ideia de
causalidade.
→ PESQUISA E DESCOBERTAS SOBRE O MUNDO FÍSICO E SOCIOCULTURAL
→ CURIOSIDADE – HIPÓTESES – INVESTIGAÇÃO – DESCOBERTAS
→ FENÔMENOS NATURAIS, CICLOS DE VIDAS, CLIMA E TRANSFORMAÇÕES
→ PENSAMENTO MATEMÁTICO
CONHECIMENTO DE MUNDO: NATUREZA, CIÊNCIA E MATEMÁTICA
Exploração das características dos objetos e materiais: odor, sabor, sonoridade, forma, peso, tamanho, posição, plasticidade etc..;
Observação de padrões, irregularidades e permanências; semelhanças e diferenças; noções de espaço; percepção de transformações, causas e
consequências;
Vivência e uso dos conceitos de tempo, progressivamente ordenando os fatos das narrativas;
Vivência, pesquisa e relato de transformações e fenômenos naturais (clima, tempo, relevo), físicos e químicos. Elaboração de hipóteses e oportunidades para
testá-las;
Experimentação de conceitos relacionados à quantidade, peso, tamanho, forma e posição. Observação e registro (desenho, gestos, gráficos e outras formas de
representação) de medidas e quantidades;
Vivência da ocupação de espaços, deslocamentos e das construções tridimensionais;
Oportunidades para criar estratégias para classificar, ordenar, relacionar, transferir, transvasar e progressivamente comparar;
Pesquisa de informações em diversas fontes: perguntas a outras pessoas, consulta de livros e revistas, jornais e internet.
Relação direta e experiências com a natureza (flora e fauna) e seus ciclos de vida, diversidade, relações entre os seres vivos, os elementos (água, ar, terra e
fogo), cuidado, respeito e conservação;
Progressivamente contar oralmente e relacionar números às quantidades. Identificar e organizar sequência;

AÇÕES
AGIR DESENHAR MOVER
ARRUMAR DESLOCAR OBSERVAR
BALANÇAR DIFERENCIAR REGISTRAR
CLASSIFICAR ESCORREGAR RELACIONAR
COMPARAR ESTABELECER RELATAR
COMPARTILHAR EXPERIMENTAR REMOVER
CONCEITUALIZAR EXPLORAR RESPEITAR
CONSTRUIR EXPRESSAR SENTIR (ODOR, SABOR)
CONTAR IDENTIFICAR TINGIR
CUIDAR INTERAGIR TRANSBORDAR
DANÇAR MANIPULAR VIVENCIAR
DESCOBRIR MEDIR
DESCREVER MISTURAR

I UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET01) Explorar e Estabelecer relação e Textura – áspero/liso; M1/M2 Utilizar os diversos espaços
descrever semelhanças e comparação entre -Identificar diferenças e
semelhanças de objetos em educativos incentivando o
diferenças entre as objetos;
características e atividades cotidianas e virar/rolar, arrastar/ engatinhar,
propriedades dos objetos brincadeiras.
-Propor momentos de andar/correr, pegar/soltar. Utilizar
(textura, massa,
comparação de tamanhos,
tamanho). texturas e peso de objetos cubos e caixas grandes para
variados. entrar, sair e voltar, encaixar e
- Estabelecer os nomes dos
objetos e suas funções (colher desencaixar, puxar e empurrar
serve para comer)
objetos e/ou brinquedos.
-Explorar os diferentes objetos,
suas propriedades e relações de - Ao desenvolver atividades que
causa e efeito.
-Participar de situações de envolvam o cuidado com o corpo
culinária ou de confecção de
da criança, envolvê-la através do
objetos para ajudar a levantar
questões relativas à diálogo e afeto, proporcionando
transformação de elementos.
-Descobrir atributos de objetos sua participação. Utilizar
diversificados (pequeno/grande, brincadeiras de inversão de
comprido/curto, redondo/quadrado.
(EI02ET02) Observar, Conhecer-se por meio Promovam a participação diária das M1/M2 papéis, atividades de
relatar e descrever dos números que fazem crianças em atividades que envolvam Perceber as variações do tempo dramatização e teatro, contação
incidentes do cotidiano e parte da vida (marcação calendários com marcação de dia, através do calendário do tempo
fenômenos naturais (luz de dia, semana, mês, semana, mês, ano e condições incluso na rotina escolar. (calor de histórias e práticas cotidianas
solar, vento, chuva etc.). ano e aniversário); climáticas; produzido pelo sol, claro/escuro,
de diálogo que avaliem situações
nublado);
Participar de Brincadeiras, em pequenos grupos, Identificar características básicas de conflitos, atividades de
experiências que que envolvam os quatro elementos da do Dia/noite;
Observar o crescimento e quietude e atenção, trabalhos com
envolvam os quatro natureza: terra, ar, água e fogo;
transformação das plantas
elementos da natureza: pintura com lama, modelagem com a respiração e reflexão.
durante as estações do ano;
terra, ar, água e fogo, terra/areia e água, fogueiras para Perceber os elementos que
conhecendo suas aquecer água, fazer chás, tintas, compõem a paisagem do lugar
funções e pesquisando grude, encher balões com ar quente e onde vive.
novas possibilidades de frio, observar o vapor que sai dos
utilização destes líquidos aquecidos...;
elementos. Organização de espaços externos e
internos que possibilitam a utilização
de elementos da natureza: rampas
molhadas, áreas com terra, areia,
pedras, água,... balanços em árvores,
circuitos que envolvam sopros,
relevos, etc.
(EI02ET03) Compartilhar, Explorar o ambiente, Organização de canteiros com M1/M2
com outras crianças, para ampliação do materiais alternativos, incluindo a Projetos sobre animais/plantas,
situações de cuidado de contato com as relações horta suspensa; cuidados com a natureza.
Identificar situações de desperdício
plantas e animais nos entre os elementos da de água, impacto do lixo no ambiente
espaços da instituição e natureza; entre outros.
fora dela. Compreender a necessidade de
cuidar e preservar animais e
plantas.
Elaboração de hortas e jardins na
escola.
(EI02ET04) Identificar Conviver explorando os Promovam situações em que as M1/M2
relações espaciais diversos espaços ao crianças explorem os espaços da Desenvolver noções espaciais
(dentro e fora, em cima, seu redor; instituição. (pontos de referência,
embaixo, acima, abaixo, lateralidade, deslocar-se no
entre e do lado) e espaço, mapas, por objetos dentro
ou fora dos outros
temporais (antes, durante
objetos);
e depois). Desenvolver noções temporais
(antes, durante, depois);
Desenvolver noções de
velocidade (rápido, lento...);
Ter acesso á jogos de quebra-
cabeça (noção parte e todos,
movimentar no espaço);
Explorar espaços internos e
externos da escola e redondezas
(biblioteca, praças...);
Explorar espaços bidimensionais
e tridimensionais, utilizando
materiais e ferramentas diferentes
(entrar em caixas, em baixo da
mesa);
Representar e modificar o espaço
criando torres, pistas de
carrinhos, blocos para serem
cidades..
(EI02ET05) Classificar Desenvolver a estrutura Forma – igual/diferente; M1/M2
objetos, considerando que corresponde ao Conceitos de lateralidade: Propor brincadeiras de
determinado atributo agrupamento de esquerda/direita, todo, dentro/fora, classificação (agrupar objetos,
(tamanho, peso, cor, objetos, levando em grande/pequeno, cheio/vazio, empilhar);
forma etc.). conta alguma grosso/fino, muito/pouco; Propor brincadeiras de seriação
(por em ordem de tamanho);
característica comum e Conceitos de lateralidade:
Perceber formas geométricas
diferente; esquerda/direita, todo, dentro/fora, básicas;
Desenvolver a noção grande/pequeno, cheio/vazio, - Agrupar jogos e sucatas de
espacial dos objetos e grosso/fino, muito/pouco; acordo com suas características.
percurso existentes em Classificar e nomear objetos pela cor,
diferentes locais; forma (círculo, triângulo e quadrado),
tamanho e quantidade;
Classificação e
nomeação de objetos
pelas cores e formas;
(EI02ET06) Utilizar Conhecer os momentos Incentivar a participação em M1/M2
conceitos básicos de de sua rotina na atividades que utilizem noções -Utilizar conceitos da passagem
tempo (agora, antes, instituição. temporais: sempre/nunca, dia/noite, tempo expressar (antes depois,
durante, depois, ontem, novo/velho; ontem...);
hoje, amanhã, lento, -Perceber a sequência de
acontecimentos da rotina;
rápido, depressa,
-Perceber a passagem do tempo
devagar). através de aniversários (ficar
mais velho) e eventos escolares
(como foi a festa do ano
anterior...)
-Observar a passagem do tempo
em diferentes calendários (tempo,
números...)
(EI02ET07) Contar Discutir situações- Separação de brinquedos, discutindo M1/M2
oralmente objetos, problema, identificando sobre quantos e quais brinquedos -Perceber o contexto social dos
pessoas, livros etc., em e relacionando número serão utilizados individualmente ou números em brincadeiras (relógio,
contextos diversos. e quantidade; em grupo; calculadora, dinheiro,
Resolução de problemas que calendário...)
Brincar reproduzindo envolvam diferentes quantidades de -Explorar objetos que contenham
trajetos materiais e recipientes para serem números como telefone, relógio...
-Participar de vivências onde o
predeterminados; separados. A partir daí, elaborar professor recite contagem
registros com desenhos, gráficos, numérica.
pinturas, colagem..., que demonstrem -Recitar oralmente sequências
as descobertas das numéricas em brincadeiras e
problematizações; músicas junto com o professo e
nos diversos contextos nos quais
Promovam a participação das as crianças reconheça essa
crianças em brincadeiras de esconder utilização como necessária.
e achar pessoas e objetos; -Brincar com Instrumentos de
medida (ver altura e peso das
crianças...)
M2
-Realizar, com ajuda, a contagem
até 10.
-Propor atividades em que a
criança precise criar conjuntos de
elementos
(EI02ET08) Registrar Estimar, ordenar, Quantidade – mais/menos, M1/M2
com números a comparar e sequenciar muito/pouco/nenhum, maior/menor; -Brincadeiras com números (faz
quantidade de crianças diferentes quantidades, alto/baixo; grosso/fino; de conta mercado...)
(meninas e meninos, construindo o conceito Elaboração de gráficos estatísticos de -Participar de situações do dia-a-
presentes e ausentes) e a de números; informações importantes do grupo: dia com contagem em função
quantidade de objetos da idades diferentes, altura das crianças, social
mesma natureza número do calçado, gostos pessoais, M2
(bonecas, bolas, livros brinquedos favoritos...; -Percepção da quantidade até 5.
etc.). - Tentar registrar as quantidades
com materiais concretos ou
desenhos (bolinhas, risquinhos).

II UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET01) Explorar e Iniciar a aprendizagem de Conceitos: alto / baixo; fino/ M1/M2 Utilizar os diversos espaços
descrever semelhanças e conceitos de longe/perto, grosso; Maior /menor;
-Proporcionar à criança o educativos incentivando o
diferenças entre as dentro/fora, em cima/embaixo, longe/perto, dentro/fora, em
características e baixo/atrás, na frente/ao lado, cima/embaixo, baixo/atrás, na contato livre com diferentes virar/rolar, arrastar/
propriedades dos objetos dentro/fora, cheio/vazio, frente/ao lado, dentro/fora, elementos, considerando
critérios como: a forma, o engatinhar, andar/correr,
(textura, massa, tamanho). pesado/ leve, macio/áspero, cheio/vazio, pesado/ leve,
tamanho e a textura para que
etc. macio/áspero; possam estimular sua pegar/soltar. Utilizar cubos e
percepção identificando caixas grandes para entrar,
semelhanças e diferenças em
suas características. sair e voltar, encaixar e
-Identificar diferenças e
desencaixar, puxar e
semelhanças de objetos em
atividades cotidianas e empurrar objetos e/ou
brincadeiras.
-Propor momentos de brinquedos.
comparação de tamanhos,
- Ao desenvolver atividades
texturas e peso de
objetos variados. que envolvam o cuidado com
- Estabelecer os nomes dos
objetos e suas funções (colher o corpo da criança, envolvê-
serve para comer) la através do diálogo e afeto,
-Explorar os diferentes objetos,
suas propriedades e relações proporcionando sua
de causa e efeito.
-Participar de situações de participação. Utilizar
culinária ou de confecção de
objetos para ajudar a levantar brincadeiras de inversão de
questões relativas à
transformação de elementos. papéis, atividades de
-Descobrir atributos de dramatização e teatro,
objetos diversificados
(pequeno/grande, contação de histórias e
comprido/curto,
redondo/quadrado. práticas cotidianas de diálogo
(EI02ET02) Observar, Participar de experiências que Brincadeiras, em pequenos M1/M2 que avaliem situações de
relatar e descrever envolvam os quatro elementos grupos, que envolvam os quatro Proporcionar atividades que
incidentes do cotidiano e da natureza: terra, ar, água e elementos da natureza: terra, ar, possam favorecer o contato e a conflitos, atividades de
fenômenos naturais (luz fogo, conhecendo suas água e fogo; pintura com lama, ação da criança sobre fatos e
quietude e atenção, trabalhos
solar, vento, chuva etc.). funções e pesquisando novas modelagem com terra/areia e fenômenos diversos,
desafiando-as a pensar sobre o com a respiração e reflexão.
possibilidades de utilização água, fogueiras para aquecer
que observam.
destes elementos. água, fazer chás, tintas, grude, -Realização de experiências de
encher balões com ar quente e misturas, transformação,
frio, observar o vapor que sai receitas, exploração da
dos líquidos aquecidos...; natureza.
Perceber as variações do tempo
Organização de espaços através do calendário do tempo
externos e internos que incluso na rotina escolar. (calor
possibilitam a utilização de produzido pelo sol,
elementos da natureza: rampas claro/escuro, nublado);
Identificar características
molhadas, áreas com terra,
básicas do Dia/noite;
areia, pedras, água,... balanços Observar o crescimento e
em árvores, circuitos que transformação das plantas
envolvam sopros, relevos, etc. durante as estações do ano;
Perceber os elementos que
compõem a paisagem do lugar
onde vive.
(EI02ET03) Compartilhar, Explorar o ambiente, Participação na montagem de M1/M2
com outras crianças, estabelecendo contato com áreas de sensações, com Explorar sobre os animais e
situações de cuidado de animais, plantas, manifestando diferentes proposta de cheiros, plantas é fundamental para que
plantas e animais nos curiosidades e interesse; sons, texturas...; as crianças valorizem e cuidem,
espaços da instituição e fora conhecer também os
profissionais que cuidam delas
dela. Seleção de materiais da
permite um maior cuidado e
natureza, fazendo coleções valorização, (como: jardineiros,
individuais ou de grupos; horticultores, biólogos,
veterinários, vaqueiros,
domadores, trabalhar com
eficiência no manejo e cuidado
desses seres vivos).
Propor a construção de hortas e
jardins nas Creches/Escolas
favorecerá uma aprendizagem
mais significativa, assim como
trazer animais nocivos para
uma aula prática.
Projetos sobre animais/plantas,
cuidados com a natureza.
Identificar situações de
desperdício de água, impacto
do lixo no ambiente entre
outros.
Compreender a necessidade de
cuidar e preservar animais e
plantas.
Elaboração de hortas e jardins
na escola.
(EI02ET04) Identificar Brincar de faz de conta Proporcionem brincadeiras nas M1/M2
relações espaciais (dentro e utilizando materiais que quais as crianças precisem
fora, em cima, embaixo, convidem a pensar sobre realizar deslocamentos, Atividades e brincadeiras em
acima, abaixo, entre e do figuras geométricas e blocos; passando por obstáculos (pneus, que a criança possa empilhar,
lado) e temporais (antes, cadeiras, cordas, bambolês) de pendurar, enfileirar, sobrepor,
construir e encaixar, assim
durante e depois). diferentes maneiras e utilizando
como o uso do calendário para
diferentes noções: as relações temporais, podem
aberto/fechado, dentro/fora, favorecer o desenvolvimento
acima/abaixo, perto/longe, dessa habilidade.
direito/esquerdo; Desenvolver noções espaciais
(pontos de referência,
Promovam experiências com lateralidade, deslocar-se no
músicas, danças, ritmos e espaço,mapas, por objetos
atividades psicomotoras, que dentro ou fora dos outros
trabalhem com esquema objetos);
Desenvolver noções temporais
corporal e orientação espacial
(antes, durante, depois);
das crianças; Desenvolver noções de
Estimulem a construção de velocidade (rápido, lento...);
imagens, com figuras Ter acesso á jogos de quebra-
geométricas; cabeça (noção parte e todos,
movimentar no espaço);
Favoreçam construções diversas Explorar espaços internos e
pelas crianças, na utilização de externos da escola e
blocos de madeira ou de redondezas (biblioteca,
encaixe; praças...);
Explorar espaços
bidimensionais e
Possibilitem a construção de tridimensionais, utilizando
objetos com material reciclável materiais e ferramentas
(potes, tampas etc); diferentes (entrar em
caixas, em baixo da mesa);
Possibilitem a percepção das Representar e modificar o
figuras geométricas planas nas espaço criando torres, pistas de
variadas edificações e objetos; carrinhos, blocos para serem
Propiciem a manipulação de cidades..
objetos variados pelas crianças,
bem como brinquedos de
encaixe que representem figuras
geométricas, jogos de
construção etc.;

Promovam situações em que as


crianças possam empilhar e
encaixar blocos e objetos como
caixas, copos, sucatas etc.;
Organizem situações de
exploração dos espaços da
instituição.
(EI02ET05) Classificar Expressar preferência por Promovam a participação das M1/M2
objetos, considerando músicas, sabores, texturas, crianças em brincadeiras de Propiciar à criança jogos e
determinado atributo dentre outros; esconder e achar pessoas e brincadeiras ou o contato livre
(tamanho, peso, cor, forma objetos; com diferentes elementos,
etc.). Classificar elementos segundo utilizando os atributos de cor,
forma, tamanho e peso, que
diferentes critérios, como cor, Apresentem elementos diversos
possam estimular sua
forma, tamanho, etc. que ampliem as experiências percepção e raciocínio.
sensoriais para que as crianças Propor brincadeiras de
explorem os objetos com classificação (agrupar objetos,
diferentes texturas, sabores, empilhar);
cores, cheiros etc.; Propor brincadeiras de seriação
(por em ordem de tamanho);
Possibilitem a participação das Perceber formas geométricas
crianças em atividades que básicas;
envolvam experiências - Agrupar jogos e sucatas de
acordo com suas
sensoriais: formas, texturas,
características.
espessuras e temperaturas;

Classificação de objetos de
acordo com suas semelhanças;
(EI02ET06) Utilizar Desenvolver a capacidade de Orientação Temporal Espacial: M1/M2
conceitos básicos de tempo situar cronologicamente os antes/depois, atrás/na frente/no
(agora, antes, durante, fatos para organizar seu tempo meio/entre, aberto/fechado, na Organizar a rotina diária de
depois, ontem, hoje, e suas ações, orientando-se frente/de costas, em forma que a criança possa
amanhã, lento, rápido, também no espaço; cima/embaixo, em relacionar noções de tempo a
seus ritmos biológicos, rotinas
depressa, devagar). pé/deitado/sentado, longe/perto,
familiares e do espaço escolar,
direita/esquerda;
por exemplo, horários de sono e
alimentação, de brincadeiras,
de banho, de chegada da
mamãe.
Atividades lúdicas de
movimento e musicalização
com comandos ( rápido,
depressa, devagar )
-Utilizar conceitos da passagem
tempo expressar (antes depois,
ontem...);
-Perceber a sequência de
acontecimentos da rotina;
-Perceber a passagem do
tempo através de aniversários
(ficar mais velho) e eventos
escolares (como foi a festa do
ano anterior...)
-Observar a passagem do
tempo em diferentes
calendários (tempo, números...)
(EI02ET07) Contar Discutir situações-problema, Resolução de problemas que M1/M2
oralmente objetos, pessoas, identificando e relacionando envolvam diferentes quantidades -Manipular e explorar objetos e
livros etc., em contextos número e quantidade; de materiais e recipientes para brinquedos, em situações
diversos. serem separados. A partir daí, organizadas para que
Reconhecer a utilidade e elaborar registros com possam descobrir as
algumas funções dos números desenhos, gráficos, pinturas, características, propriedades
para que compreenda o colagem..., que demonstrem as principais e possibilidades
associativas, relacionada a
mundo em que está inserida; descobertas das quantidades, semelhanças
problematizações; -Perceber o contexto social dos
números em brincadeiras
Jogos de dominó, memória, (relógio, calculadora, dinheiro,
cartas que envolvam número e calendário...)
relação com a quantidade; -Explorar objetos que
contenham números como
Identificação dos números no telefone, relógio...
cotidiano, discutindo sobre sua -Participar de vivências onde o
função; professor recite contagem
numérica.
-Recitar oralmente sequências
Estimativas de recipientes e numéricas em brincadeiras e
objetos, relacionando-os a músicas junto com o professo e
quantidade e tamanho; nos diversos contextos nos
quais as crianças reconheça
Visita pela comunidade, essa utilização como
observando as diferentes formas necessária.
e funções do número; -Brincar com Instrumentos de
medida (ver altura e peso das
crianças...)
M2
-Realizar, com ajuda, a
contagem até 10.
-Propor atividades em que a
criança precise criar conjuntos
de elementos
(EI02ET08) Registrar com Conviver estabelecendoPossibilitem a organização do M1/M2
números a quantidade de diferentes relações entre
espaço, pelas crianças, com -Atividades lúdicas em que a
crianças (meninas e objetos que fazem parte do brinquedos e objetos diversos criança perceba a necessidade
meninos, presentes e seu cotidiano; que favoreçam o brincar de faz de identificação de quantidades,
ausentes) e a quantidade de de conta como mercadinho, nos momentos da rodinha, da
chamada interativa, entre
objetos da mesma natureza posto de saúde, feira livre, feira
outros.
(bonecas, bolas, livros etc.). Participar de momentos de do meio ambiente, posto de -Brincadeiras com números (faz
problematizações envolvendo gasolina e outros; de conta mercado...)
número e quantidades, -Participar de situações do dia-
elaborados com hipóteses e Promovam às crianças a-dia com contagem em função
resoluções de problemas. atividades diversas com dinheiro social;
de brincadeira que represente as -Atividades lúdicas em que a
cédulas originais (excursões no criança perceba a necessidade
comércio local, para pequenas de identificação de quantidades,
experiências com compras); nos momentos da rodinha, da
chamada interativa, entre
Promovam a manipulação de
outros.
alimentos, bem como a
M2
elaboração e a apreciação de
-Percepção da quantidade até
receitas diversas; 5;
-Tentar registrar as quantidades
Elaboração de gráficos com materiais concretos ou
estatísticos de informações desenhos (bolinhas, risquinhos).
importantes do grupo: idades
diferentes, altura das crianças,
número do calçado, gostos
pessoais, brinquedos favoritos...;

III UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET01) Explorar e Problematizar situações do Pesquisas de diferentes M1/M2 Utilizar os diversos espaços
descrever semelhanças e cotidiano, formulando representações gráficas de -Apresentar no meio natural e
diferenças entre as hipóteses de solução e número e quantidade em social as formas geométricas educativos incentivando o
características e representações gráficas de várias culturas e tempos existentes, percebendo
semelhanças e diferenças virar/rolar, arrastar/
propriedades dos objetos número e quantidade; históricos;
(textura, massa, tamanho). (tamanho, forma, cor, textura, engatinhar, andar/correr,
espessura etc.) entre os objetos
Trabalho em pequenos grupos
no espaço e relações espaciais e pegar/soltar. Utilizar cubos e
com palitos, massas, temporais, em situações diversas;
sementes e outros materiais, Participar de situações que caixas grandes para entrar,
socializando no grande grupo envolvam a resolução de sair e voltar, encaixar e
as hipóteses levantadas e os problemas;
registros elaborados; Brincadeiras na areia com desencaixar, puxar e
diversos bichinhos, carrinhos e
outros objetos para propiciar que empurrar objetos e/ou
Construções de gráficos,
estatísticas, exposições das as crianças lidem com diversos brinquedos.
coleções, elaboração de conceitos matemáticos, como:
longe, perto, em cima, embaixo, - Ao desenvolver atividades
painéis e murais das
grande, pequeno;
pesquisas realizadas; que envolvam o cuidado com
Realização e participação em
o corpo da criança, envolvê-
feiras de ciências e
matemática. la através do diálogo e afeto,
(EI02ET02) Observar, Discutir situações-problema, Situações problema M1/M2 proporcionando sua
relatar e descrever identificando e relacionando envolvendo o cotidiano Proporcionar situações que
envolvam noções de dia/noite, participação. Utilizar
incidentes do cotidiano e número e quantidade; escolar;
fenômenos naturais (luz manhã/tarde, brincadeiras de inversão de
Estimar, ordenar, comparar e presente/passado/futuro,
solar, vento, chuva etc.). Noção de sequência;
sequenciar diferentes antes/agora/depois; papéis, atividades de
Noção de sequência de
quantidades, construindo o Atividades permanentes: que
maneira lúdica e concreta; acontecem ao longo do ano e em dramatização e teatro,
conceito de número;
geral se relaciona com aspectos contação de histórias e
do dia a dia da turma, podem
envolver: registrar as crianças práticas cotidianas de
presentes, procurar uma data no
diálogo que avaliem
calendário, controlar os materiais,
os livros, jogos, etc. Em geral, é a situações de conflitos,
modalidade mais utilizada;
- Possibilitar o conhecimento dos atividades de quietude e
elementos da natureza: água,
atenção, trabalhos com a
terra, fogo e ar, suas
características e cuidados; - respiração e reflexão.
Orientar momentos de
observação e identificação das
características e acontecimentos
específicos do dia e da noite;
- Promover atividades de
observação e pesquisa acerca
dos fenômenos da natureza
como: chuva/seca, calor/frio,
raios, trovões, ventanias etc.
(EI02ET03) Compartilhar, Identificar e separar materiais
Saídas, em pequenos grupos, M1/M2
com outras crianças, diversos, para organizar e da sala para coletar materiais: - Criar situações práticas para
situações de cuidado de analisar as categorias de pedras, gravetos, folhas, que a criança observe as
plantas e animais nos classificação; sementes..., elaborando características físicas e funcionais
espaços da instituição e fora critérios de separação destes dos seres vivos;
- Sensibilizar a criança para o
dela. Ampliar, através de materiais e registros deste
reconhecimento de que os seres
experimentos, a relação entre trabalho; vivos merecem ser tratados com
as pessoas e a natureza; cuidado e respeito;
Seleção de materiais da
natureza, fazendo coleções -Estimular a exploração, o
individuais ou de grupos; questionamento e a indagação, a
partir da observação do meio
natural e social.
Participação em projetos que -Proporcionar experiências de
ampliam atitudes de decomposição do lixo, reciclagem
sustentabilidade: redução, e coleta seletiva;
reaproveitamento e
reciclagem;

Pesquisa e combinados sobre


ações que envolvam a
preservação da natureza;
(EI02ET04) Identificar Expressar a compreensão Proporcionem brincadeiras M1/M2
relações espaciais (dentro e sobre as diferentes noções nas quais as crianças -Circuitos de obstáculos com
fora, em cima, embaixo, espaciais. precisem realizar cadeiras, mesas, pneus e panos
acima, abaixo, entre e do deslocamentos, passando por por onde as crianças possam
lado) e temporais (antes, obstáculos (pneus, cadeiras, engatinhar ou andar – subindo,
descendo, passando por dentro,
durante e depois). cordas, bambolês) de
por cima, por baixo – permitem a
diferentes maneiras e construção gradativa de
utilizando diferentes noções: conceitos, dentro de um contexto
aberto/fechado, dentro/fora, significativo, ampliando
acima/abaixo, perto/longe, experiências.
direito/esquerdo; -Proporcionar brincadeiras de
construir torres, pistas para
carrinhos e cidades com blocos
de madeira ou encaixe;
-Estimular a exploração dos
diversos espaços de acordo com
o interesse da criança na
percepção dos seus
deslocamentos. Ex: pegar,
arrastar, engatinhar, lançar
objetos.
-É importante lembrar do
momento das atividades externas
proposto na rotina, sendo que
possa ser explorado de forma
livre ou direcionada.
-Proporcionar atividades que
desenvolva na criança o ato de
aprender a se deslocar ou
deslocar objetos no espaço –
andar, correr, arrastar ou
empurrar sem esbarrar em
pessoas ou objetos, deslocar-se
em espaços para além da sala do
grupo e explorar os diferentes
caminhos para se chegar a um
mesmo lugar e deslocar-se
enfrentando obstáculos presentes
nos trajetos: subindo, descendo,
pulando, passando por cima, por
baixo, rodeando, equilibrando-se,
de preferência sem a ajuda de
um adulto, são aprendizagens
que se ligam à organização
espacial.
-Outras aprendizagens que
podem ser estimuladas são:
procurar objetos ou pessoas
escondidos em diferentes
lugares, manipular objetos de
diferentes formatos e tamanhos e
utilizar o conhecimento de suas
propriedades para explorá-los
com maior intencionalidade, ou
manipular objetos variados de
novas maneiras, empilhá-los do
menor para o maior e vice e
versa, e produzir novos sons,
novas formas, novos usos para
os mesmos.
-Disponibilizar situações que
envolvam comandos (dentro, fora,
perto, longe, em cima, embaixo,
ao lado, frente, atrás, muito,
pouco etc);
-Organizar trajetos, manipular e
conhecer mapas;
-Realizar brincadeiras que
possibilitem a representação do
espaço numa outra dimensão
(construir torres, pistas de
carrinhos com blocos de madeira
ou encaixe).
(EI02ET05) Classificar Seriar, comparar e verbalizar Noção de quantidade; M1/M2
objetos, considerando números e quantidades; Trabalho em pequenos grupos -Participar de situações que
determinado atributo com palitos, massas, envolvam a contagem de peso,
(tamanho, peso, cor, forma sementes e outros materiais, quantidades, unidades de
etc.). socializando no grande grupo medidas de capacidade, massa,
volume e tempo;
as hipóteses levantadas e os
-Manipular e explorar objetos e
registros elaborados; brinquedos de diferentes tipos,
tamanhos, formatos bem como
vivenciar suas possibilidades
associativas (empilhar, rolar,
transvasar, encaixar );
-Colecionar objetos com
diferentes características físicas e
buscar formas de organizá-los.
-Manipular e explorar de objetos
e brinquedos, em situações
organizadas de forma a existirem
quantidades individuais
suficientes para que cada criança
possa descobrir as características
e propriedades principais e suas
possibilidades associativas:
empilhar, rolar, transvasar,
encaixar;
-Estabelecer momentos de
manipulação de objetos
concretos que levem a criança a
se aproximar do raciocínio
abstrato partindo do concreto.
(EI02ET06) Utilizar M1/M2
Desenvolver a capacidade de Noções sobre: ontem, hoje,
conceitos básicos de tempo -Conhecer dentro da rotina
situar cronologicamente os amanhã, agora, antes e elementos temporais (horas,
(agora, antes, durante,
fatos para organizar seu depois; manhã, tarde, dia, noite, semana,
depois, ontem, hoje,
tempo e suas ações, mês, ano, etc.)
amanhã, lento, rápido,
orientando-se também no -Perceber a passagem do tempo
depressa, devagar).
espaço. (manhã, tarde, noite; dia/noite)
por meio de atividades de sua
rotina (hora de dormir, ir à escola,
comer...).• Observar instrumentos
utilizados para verificar a
passagem do tempo (relógio,
ampulheta, calendário).
-Explorar situações envolvendo a
passagem do tempo por meio da
utilização do calendário e de
datas significativas para a criança
(como, por exemplo,
aniversários);- Criar situações em
que se explore a sequência
temporal (manhã, tarde, noite) e
relacione noções de tempo a
seus ritmos biológicos e rotinas
sociais.
(EI02ET07) Contar Explorar diversos materiais, Possibilitem situações de - Promover atividades que
oralmente objetos, pessoas, estabelecendo contagens e contagem em contextos aproximem a criança e a função
livros etc., em contextos relações de comparação; significativos para as crianças, do número por meio de
diversos. tais como: contar as crianças brincadeiras que contenham
números de telefone, máquinas
Identificar e utilizar dos presentes na sala em voz alta,
de calcular e/ou quadro de
números no contexto social; distribuir materiais entre os aniversários;
colegas, registrar quantidades, -Favorecer a aproximação com a
registrar datas significativas no sequência numérica oral por meio
calendário etc.; de atividades lúdicas que
envolvam contagens e números.
Promovam situações de -Atividades lúdicas em que a
contagem com materiais criança perceba a necessidade
concretos: canudos, de identificação de quantidades,
tampinhas, figurinhas etc.; a exemplo da brincadeira de
amarelinha, das diversas músicas
como: Cinco patinhos,
Propiciem jogos e brincadeiras Indiozinhos, das parlendas: Um,
em que as crianças realizem a dois, feijão com arroz e outros...
contagem oral, o registro e a -Desenvolver brincadeiras
comparação de pontuações envolvendo cantigas, rimas,
concretamente representadas; lendas, parlendas ou outras
situações que se utilizam de
Estimulem a participação das contagem oral e contato com
crianças em jogos que utilizem números;
cálculos simples (bola cesto, -Explorar diferentes instrumentos
de nossa cultura que usem
golzinho, boliche etc.);
número, medidas e grandezas,
em contextos significativos, como:
Estimulem a manipulação, calendário, termômetro, balança,
pelas crianças, de objetos relógio, ampulheta, ábaco,
variados que tenham calculadora etc., compreendendo
números, em brincadeiras e sua função.
situações do cotidiano (dado,
telefone, relógio, calculadora,
teclado de computador etc.);
(EI02ET08) Registrar com Conviver em diferentes Promovam situações que M1/M2
números a quantidade de espaços, participando de envolvam as crianças nas -Explorar a função social do
crianças (meninas e jogos que utilizem cálculos ações de comparar, dinheiro, de forma lúdica, em
meninos, presentes e simples, ordenação e classificar, seriar e ordenar situações de vivência de
ausentes) e a quantidade de classificação; nas relações com os objetos; manipulação (dinheiro de
objetos da mesma natureza brincadeira) para a descoberta de
(bonecas, bolas, livros etc.). Promovam às crianças que as cédulas e moedas têm
valores e que são utilizadas na
atividades diversas com
aquisição de produtos e serviços.
dinheiro de brincadeira que -Disponibilizar números para
represente as cédulas realizar contagem em situações
originais (excursões no contextualizadas e significativas,
comércio local, para pequenas distribuição de materiais diversos,
experiências com compras); divisão de objetos, arrumação da
sala, quadro de registro, coleta de
Promovam a confecção de objetos.
murais que contemplem dados -Proporcionar situações através
pessoais das crianças das brincadeiras no qual
podemos desenvolver um olhar
(calçado, altura, peso,
mais específico para a questão
endereço, telefone etc.); da exploração dos números.
Nesse período ganham luz as
situações de explorações de
quantidades nas brincadeiras e
práticas cotidianas. As crianças
podem também explorar as
notações numéricas em
diferentes contextos: registro de
jogos, controle de materiais da
sala, quantidade de pessoas que
vão merendar ou que vão a um
passeio e, principalmente,
enriquecer suas brincadeiras de
faz-de-conta com materiais que
convidem a pensar sobre os
números. Além das atividades de
deslocar a si ou objetos no
espaço, as crianças podem
procurar objetos ou pessoas
escondidos em diferentes
lugares, e verbalizar a posição
deles em relação a: em cima, em
baixo, ao lado, na frente, atrás.
Elas podem ser apoiadas a
comunicar suas experiências de
deslocamentos para o professor
ou outras crianças, o que pode
ampliar a consciência de suas
ações e replanejá-las.
-Explorar e Participar de jogos e
situações que envolvam número
e quantidade.
SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS
Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e outros materiais;
Comparar quantidades usando as expressões “mais que”, “menos que” e “a mesma quantidade que”;
Resolver situações-problema usando estratégias pessoais, alternativas, noções de tirar, acrescentar, dividir ou outras estratégias matemáticas;
Resolver problemas cotidianos fazendo uso de cálculos mentais e registros convencionais e não convencionais;
Ter contato com os números, identificá-los e usá-los nas diferentes práticas sociais em que se encontram;
Pesquisar diferentes situações em que se usam números, observando como se organizam e para que servem; Participar de brincadeiras
envolvendo cantigas, rimas, lendas e/ou parlendas, que se utilizam de contagens e números;
Usar a contagem oral e o número em situações contextualizadas e significativas como: distribuição de materiais, divisão de objetos, arrumação
da sala, quadro de registros, coleta de coisas, etc.;
Quantificar, contar, comparar, fazer cálculos, numerar, identificar numeração, fazer estimativas em relação à quantidade de pessoas ou
objetos;
Registrar quantidades, utilizando o traçado convencional ou não convencional, em situações significativas: pontuação de jogos, quantidades
coletadas ou conquistadas;
Comparar e classificar objetos com propriedades diversas: peso (leve/pesado), volume (cheio/vazio), espessura (grosso/fino), textura
(liso/áspero/macio), cor e forma.
Participar de jogos e brincadeiras de construção (encaixe, quebra-cabeça, blocos, etc.);
Participar de jogos que envolvam número, quantidade, medidas e formas, tais como: amarelinha, dominó, boliche, baralho, trilhas, etc.;
Realizar atividades de culinária como receitas, envolvendo diferentes unidades de medidas: tempo de cozimento, quantidade de ingredientes,
litro, quilograma, colher, xícara, entre outros;
Amassar, transvazar, empilhar, encher, esvaziar, produzir sons, rolar objetos e materiais;
Reconhecer figuras geométricas, formas e contornos, superfícies, bidimensionalidade, tridimensionalidade, bem como suas relações;
Observar no meio natural e social as formas geométricas existentes, descobrindo semelhanças e diferenças entre objetos no espaço,
combinando formas, estabelecendo relações espaciais e temporais, em situações que envolvam descrições orais, construções e
representações;
Fazer construções com cubos, caixas, tijolinhos, percebendo suas propriedades geométricas;
Explorar, orientar-se no espaço e indicar a posição de acordo com algumas relações: de vizinhança (perto, longe, próximo), deposição (abaixo,
acima, entre, ao lado, à direita, à esquerda), de direção e sentido (para a frente, para trás, para direita, para esquerda, para cima, para baixo,
no mesmo sentido e em sentido diferente);
Situar-se no espaço, indicando pontos de referência;
Deslocar-se, em brincadeiras orientadas, verbalizando posições e distâncias nos percursos;
Representar a posição de pessoas e objetos no espaço, por meio de desenhos, croquis, planta baixa, mapas e maquetes;
Movimentar-se pelos espaços respeitando os limites dos objetos, colegas, mobílias, etc.;
Utilizar mapas ou guias para deslocar-se e elaborar mapas ou trajetos com marcação de pontos referenciais e guiar-se por eles;
Conhecer e utilizar alguns instrumentos de nossa cultura, que possibilitem usar e pensar sobre números, medidas e grandezas, em contextos
significativos, como: balança, termômetro, ampulheta, ábaco, calculadora, relógio e calendário;
Deslocar-se utilizando velocidades variadas nos brinquedos (escorregadores, gangorras, balanços, velocípede e outros) e nos jogos (corrida de
saco, corre cutia, corridas variadas e outros);
Perceber as diferenças entre quente, frio e outras características opostas, em situações lúdicas, dirigidas ou em projetos de trabalho;
Comparar o comprimento de dois ou mais objetos para identificá-los como: maior, menor, igual, mais alto, mais baixo, etc.;
Participar de situações cotidianas que envolvam unidades de tempo: dia, semana e mês;
Participar de situações cotidianas de uso do calendário e preenchimento da pauta do dia;
Participar da elaboração de programações diárias, usando palavras como: antes, depois, durante e agora;
Participar de atividades que oportunizem o contato com objetos que compõem o sistema monetário, como cédulas e moedas;
Manusear cédulas e moedas e utilizá-la sem experiências com dinheiro em brincadeiras e situações reais;
Participar de jogos de faz de conta envolvendo atividades de compra e venda como supermercado, salão de beleza, posto de gasolina, etc.
Participar e coletar dados em situações de pesquisa;
Vivenciar situações de leitura de gráficos;
Participar da construção de gráficos pictóricos, de barras e simples, a fim de registrar informações ou opiniões coletas;
Explorar, investigar, pesquisar, questionar criticamente, analisar e coletar informações sobre objetos, pessoas, fenômenos e elementos da
natureza;
Participar de trabalhos de campo, pesquisas, visitas técnicas, experimentações e passeios em espaços da comunidade;
Utilizar diversas fontes de conhecimento: livros, revistas, CD, DVD, internet, entrevista com pessoas da comunidade e com pessoas mais
experientes em determinado assunto;
Investigar e formular hipóteses sobre um determinado tema, realizando entrevistas com pessoas da família e da comunidade;
Registrar observações e descobertas de pesquisas, realizadas por meio de desenho ou da escrita;
Construir maquetes;
Participar de ações de cuidado e conservação de espaços coletivos;
Observar resultados da ação humana na alteração dos espaços geográficos;
Conhecer e distinguir alguns elementos da paisagem;
Diferenciar materiais artificiais dos naturais;
Vivenciar experiências sobre os fenômenos físicos (flutuação e queda dos corpos, equilíbrio, energia, força, magnetismo, luz e sombra,
velocidade, movimento, etc.) e químicos (produção, misturas e transformação), relacionando-os ao cotidiano e verbalizando os conhecimentos
adquiridos;
Manipular e explorar objetos e brinquedos para que possa descobrir suas características e possibilidades(empilhar, rolar, transvasar, encaixar,
etc.);
Manusear e explorar sensorialmente objetos e materiais diversos (morder, olhar, cheirar, apertar, degustar, ouvir, sacudir, rasgar, embolar,
enrolar, etc.);
Observar e prever a reação dos objetos pela ação dos sujeitos: queda dos corpos, flutuação, movimento do ar, direção, distância e
magnetismo, por meio de situações significativas;
Explorar diferentes objetos e suas relações de causa e efeito (bolinha de sabão, colorir água, encher e esvaziar balões);
Brincar com areia, água, argila, barro, pedrinhas, gravetos e folhas, vivenciando experiências de formar e transformar.Produzir tintas utilizando
recursos da natureza;
Misturar tintas para produzir novas cores;
Interagir com animais e plantas, percebendo diferenças e semelhanças entre os seres vivos e desenvolvendo ações de cuidado, observação,
pesquisa e investigação, para conhecer os distintos modos de vida;
Participar do preparo e cultivo de hortas, jardins e floreiras;
Coletar e selecionar o lixo produzido, refletindo sobre seu destino para locais corretos;
Construir brinquedos e enfeites para ornamentação da instituição, reaproveitando resíduos sólidos (sucata);
Participar de palestras e situações, com outras crianças e adultos, que envolvam o diálogo sobre questões que ameaçam nosso planeta;
Compreender o mundo ao seu redor, agindo sobre ele de maneira positiva e sustentável;
Observar, participar e praticar ações de economia dos bens naturais (água, energia), evitando o desperdício;
Perceber a alimentação como fonte e qualidade de vida;
Observar a transformação e o surgimento de novas substâncias em atividades de culinária, tais como fazer bolo, gelatina, massinha e
docinhos;
Observar o apodrecimento de frutos e deterioração de alimentos;
Formular hipóteses, testá-las, socializá-las com colegas e adultos, por meio de diferentes linguagens;
Discutir sobre o funcionamento de alguns objetos de uso cotidiano: telefone, televisão, espelho, peneira, etc.;
Comunicar ideias, descobertas e propor soluções em diferentes situações e contextos;
Observar e pesquisar sobre fenômenos naturais como: vento, chuva, relâmpago, trovão, estações do ano, dia e noite, etc.;
Participar de discussões sobre fenômenos naturais sobre os quais tem notícia: vulcões, terremotos, maremotos, enchentes, movimento e
disposição das estrelas e de outros astros;
Ouvir informações sobre o funcionamento do corpo humano, por meio de rodas de conversa, rodas de leitura, palestras e outros

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: Traços, sons, cores e formas

DEFINIÇÃO
Ressalta as experiências das crianças com as diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, incluindo o contato com a linguagem musical e as
linguagens visuais, com foco estético e crítico. Enfatiza as experiências de escuta ativa, mas também de criação musical, com destaque às experiências
corporais provocadas pela intensidade dos sons e pelo ritmo das melodias. Valoriza a ampliação do repertório musical, o desenvolvimento de preferências, a
exploração de diferentes objetos sonoros ou instrumentos musicais, a identificação da qualidade do som, bem como as apresentações e/ou improvisações
musicais e festas populares. Ao mesmo tempo, foca as experiências que promovam a sensibilidade investigativa no campo visual, valorizando a atividade
produtiva das crianças, nas diferentes situações de que participam, envolvendo desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, gravura, fotografia etc.
→ EXPRESSÃO, MANIFESTAÇÃO E APRECIAÇÃO ARTÍSTICA E AUTORIA;
→ ARTES VISUAIS: DESENHO, PINTURA E MODELAGEM;
→ MÚSICA: MUSICALIDADE E PARÂMETRO DE SOM;
→ FAZ DE CONTA: JOGO DRAMÁTICO COMO LINGUAGEM;
→ SIMBOLIZAÇÃO.
 Expressão e comunicação;
 Criação e experimentação de diversas linguagens e formas expressivas;
 Vivências artísticas e ampliação de repertório cultural e artístico;
 Simbolização.

→ Expressão Musical e Dança


 Brincadeira e pesquisa sonora;
 Vivência de repertório musical variado em gêneros, estilos, épocas e culturas diferentes;
 Reconhecimento de sons e ritmos. Reconhecimento progressivo das qualidades do som;
 Criação e produção de sons;
 Momento de cantiga, roda e brincadeiras tradicionais;
 Dança: movimentos e gestos expressivos em harmonia com a música.

→ Expressão em Artes Visuais


 Prática frequente (diária) do desenho, marcas gráficas e experiências com cor;
 Situações que instiguem a curiosidade, criatividade e a expressão;
 Experimentação de uma diversidade de materiais plásticos, riscadores e suportes;
 Pesquisa bidimensional e tridimensional (desenho, pintura, modelagem, construção, colagem, dobradura).Representações bi e tridimensionais.
 Exploração de materiais de largo alcance (não convencionais e sucatas).

→ Expressão no Jogo Simbólico e Dramatização


 Brincadeiras com autonomia na criação de enredos, cenários e papeis;
 Vivência em espaços e materiais organizados (espaços propositores) que ampliem o faz de conta;
 Oportunidades para brincar com autonomia e também participar de brincadeiras mediadas pelo professor;
 Oportunidades para brincar sozinho, em grupo, com crianças da mesma faixa etária e de idades diferentes.
AÇÕES
ACOMPANHAR (MÚSICA) ESPREMER PINTAR
CANTAR EXPLORAR PRODUZIR
COLAR EXPRESSAR-SE RECONHECER
CRIAR FAZER DE CONTA RISCAR
DAR FORMA FESTEJAR RITMAR
DESENHAR MANIPULAR SONORIZAR
DOBRAR MARCAR TOCAR (MÚSICA)
ENCENAR MODELAR TRAÇAR
ESCULPIR OUVIR (MÚSICA) UTILIZAR

I UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02TS01) Criar sons com Explorar os sons dos Possibilitar o manuseio de M1/M2 Utilizar objetos sonoros
materiais, objetos e instrumentos musicais objetos que emitam sons - Criar sons com o corpo e
objetos; artísticos incluindo os de
instrumentos musicais, para identificando as respectivas (latas, chocalho, madeira,
acompanhar diversos ritmos fontes sonoras; quengas de coco, plásticos, - Brincar com os ritmos (baixo, tradição e cultura local; fazer
de música. cones feitos com papel, etc.) rápido...);
- Apreciar músicas de diferentes gestos e movimentos
Brincar com movimentos acompanhando ou não ritmos
culturas e ritmos;
corporais seguindo ritmos musicais; - Criar brinquedos sonoros relacionados às músicas
musicais e coreografias; Viabilizar o manuseio de (Chocalhos); infantis e sons apresentados.
instrumentos musicais (tambor, - Explorar as possibilidades
Estabelecer diferenças entre corneta, pandeiro, flauta, etc.); expressivas da própria voz; Utilizar “cantigas” de roda.
sons mecânicos da natureza, - Gravar produções sonoras das
Oportunizar atividades
do próprio corpo, de animais, a Promover o desenvolvimento crianças.
fim de que identifiquem estes da atenção, memória, sensoriais, explorando
sons e se utilizem deles nas raciocínio, curiosidade,
atividades lúdicas e práticas
suas brincadeiras e interações. observação, criatividade,
exploração e criticidade; que trabalhem os sentidos.
Propiciar a interação com o
Promover audição de
diferentes sons: mecânicos, do meio cultural através de sons
próprio corpo, da natureza, de
e brincadeiras que valorizem
animais;
Reprodução individual dos a cultura local.
diferentes sons;
Registro gráfico da
interpretação individual ou
coletiva das impressões dos
diferentes sons (alegre, triste,
rápido, lento, forte, fraco, este
som parece com...);
(EI02TS02) Utilizar materiais Participar de experiências com Oferecer materiais apropriados M1/M2
variados com possibilidades artes plásticas utilizando para experiências com artes -Explorar diferentes materiais
de manipulação (argila, diversos suportes e materiais; plásticas: esculturas (utilizando para fazer produções artísticas
massa de modelar), massa de modelar, argila, (argila, tintas variadas, carvão,
explorando cores, texturas, Interessar-se pelas próprias areia molhada, dentre outros); canudinhos);
-Conhecer cores e texturas
superfícies, planos, formas e produções, pelas das outras desenho (lápis de cor e de
variadas;
volumes ao criar objetos crianças e pelas diversas cera, giz, carvão, bem como -Explorar diferentes técnicas de
tridimensionais. obras artísticas; diversidade de suportes); pintura;
pintura (pincéis, esponjas, -Construções com sucata;
Expressar-se utilizando a tintas de cores variadas); -Conhecer a diversidade de
linguagem artística, recorte e colagem (materiais produções artísticas como
combinando movimento do diversos como: papéis desenhos, pinturas, fotografias,
corpo e gestualidade; variados, EVA, fitas, tecidos ilustrações;
etc.); -Apreciar a produção artística de
Experimentar e manusear a diferentes pintores e escultores;
-Construir formas planas e
sensação de diferentes Cuidado com materiais, com
volumosas considerando
texturas através de alguns os trabalhos e objetos suas relações com os espaços
sentidos, identificando e produzidos individualmente ou tridimensionais por meio de
descrevendo diferenças e em grupo; esculturas, modelagem
sensações; (massinha)
Promover a utilização de
recursos para teatralizar
(dedoches, fantoches, teatro
de sombras, mamulengos,
marionetes, mímica, imitação);

Utilizar de diferentes materiais


com diferentes texturas para
expressão individual ou
coletiva: folhas, argila, tinta,
sementes, massas caseiras e
tecido;

Brincadeiras com água,


diferenciando texturas e
temperaturas: banho nas
bonecas, formação de gelo,
confecção de picolé, gelatina;
Confecção de massa caseira
de modelar;
(EI02TS03) Utilizar Brincar com a sonoridade das Proporcionar atividades com M1/M2
diferentes fontes sonoras palavras, dos objetos e do cantiga de roda e de ninar, -Aprender as músicas
disponíveis no ambiente em corpo; parlendas e músicas variadas, utilizadas na rotina escolar;
brincadeiras cantadas, além daquelas que fazem -Participar de situações que
canções, músicas e Explorar a movimentação livre parte do cotidiano das crianças envolvam brincadeiras e jogos
melodias. do corpo por meio de vários (MPB, marchinhas, jazz, rock, cantados;
tipos de sons, músicas de clássicos, regionais -Interpretar músicas e canções
diversos estilos e culturas; diversas...); diversas;
-Perceber a entonação,
Explorar os sons dos animais; Favorecer a expressão, a volume, ritmo da música;
comunicação e a criatividade, -Participar de situações que
Brincar com a música, imitar, desenvolvendo os aspectos envolvam o contato com as
inventar e reproduzir criações cognitivos, motrizes, afetivos, qualidades sonoras
musicais como forma de sociais e culturais; (intensidade, timbre...).
integração social. Explorar os
sons dos animais; Imitação dos sons dos
animais;

Exploração, expressão;

Produção do silêncio e de sons


com a voz, o corpo, o entorno
e com materiais sonoros
diversos;
Participação em jogos e
brincadeiras cantadas rítmicas.

II UNIDADE

AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02TS01) Criar sons com Interessar-se pelas próprias Apreciação de suas produções M1/M2 Utilizar objetos sonoros
materiais, objetos e produções, pelas das outras e das dos outros pela - Promover oficinas para construir
instrumentos musicais com artísticos incluindo os de
instrumentos musicais, para crianças e pelas diversas observação;
acompanhar diversos ritmos obras artísticas; materiais recicláveis, assim como, tradição e cultura local; fazer
de música. Possibilitar ampla identificar fontes sonoras
presentes no seu cotidiano e gestos e movimentos
Conviver partilhando movimentação (correr, girar,
utilizar chocalhos e utensílios de
momentos de dança e rolar no chão, pular com os cozinha, entre outros, relacionados às músicas
movimentos espontâneos; dois pés, com um pé só, andar acompanhando ritmos de músicas
na ponta dos pés etc); diversas. infantis e sons apresentados.
Estabelecer diferenças entre - Criar sons com o corpo e
objetos;
Utilizar “cantigas” de roda.
sons mecânicos da natureza, Audição de diferentes sons:
do próprio corpo, de animais, a mecânicos, do próprio corpo, - Brincar com os ritmos (baixo, Oportunizar atividades
fim de que identifiquem estes da natureza, de animais; rápido...);
- Apreciar músicas de diferentes sensoriais, explorando
sons e se utilizem deles nas Reprodução individual dos
culturas e ritmos;
suas brincadeiras e interações; diferentes sons; atividades lúdicas e práticas
- Criar brinquedos sonoros
(Chocalhos); que trabalhem os sentidos.
Explorar materiais diversos e Proporcionar às crianças - Explorar as possibilidades
recursos tecnológicos para momentos de improviso em expressivas da própria voz; Propiciar a interação com o
criar expressões teatrais; cena, utilizando o repertório - Gravar produções sonoras das
meio cultural através de sons
vocal, corporal e emotivo; crianças.
e brincadeiras que valorizem
(EI02TS02) Utilizar materiais Experimentar e manusear a Utilização de diferentes M1/M2
variados com possibilidades sensação de diferentes materiais com diferentes -Proporcionar a manipulação de a cultura local.
de manipulação (argila, texturas através de alguns texturas para expressão materiais com diferentes texturas
massa de modelar), sentidos, identificando e individual ou coletiva: folhas, e espessuras, explorando os
explorando cores, texturas, descrevendo diferenças e argila, tinta, sementes, massas sentidos, através suportes
superfícies, planos, formas e sensações; caseiras e tecido; variados (azulejo, chão, parede,
volumes ao criar objetos areia, telha, papéis de diferentes
formas e tamanhos).
tridimensionais. Explorar diversos objetos Brincadeiras com água,
-Explorar diferentes materiais
fazendo uma pequena diferenciando texturas e para fazer produções artísticas
bandinha, tendo noção de temperaturas: banho nas (argila, tintas variadas, carvão,
ritmo e criatividade; bonecas, formação de gelo, canudinhos);
confecção de picolé, gelatina; -Conhecer cores e texturas
Confecção de massa caseira variadas;
de modelar; -Explorar diferentes técnicas de
Promover a construção de pintura;
instrumentos e objetos sonoros -Construções com sucata;
com materiais reaproveitáveis -Conhecer a diversidade de
produções artísticas como
pelas crianças para formar a
desenhos, pinturas, fotografias,
bandinha; ilustrações;
-Apreciar a produção artística de
diferentes pintores e escultores;
-Construir formas planas e
volumosas considerando
suas relações com os espaços
tridimensionais por meio de
esculturas, modelagem
(massinha)
(EI02TS03) Utilizar Explorar diversos materiais e Repertório de canções M1/M2
diferentes fontes sonoras escutar obras musicais que variadas para desenvolver a - Movimentar-se ao ritmo de
disponíveis no ambiente em propiciem o contato e a memória musical; músicas e sons produzidos por
brincadeiras cantadas, experiência com a linguagem palmas ou outras fontes sonoras,
canções, músicas e musical: o som e o silêncio; utilizando a capacidade
melodias. Promover o resgate de expressiva presente em seus
Conhecer a diversidade cantigas tradicionais que movimentos corporais e
musical, pertinente às variadas fazem parte da nossa cultura, desenvolver habilidades de
culturas; configurando o conhecimento sustentação do seu próprio corpo:
virar-se, sentar-se, deitar, dar
sociocultural;
tchau, bater palmas.
Conhecer a diversidade -Aprender as músicas utilizadas
musical, pertinente às variadas Propiciar a escuta e a na rotina escolar;
culturas; valorização de músicas da -Participar de situações que
cultura local e de outras envolvam brincadeiras e jogos
Expressar suas preferências regiões, para que a criança cantados;
rítmicas nas possibilidades de reconheça o repertório musical -Interpretar músicas e canções
movimentos, desenvolvendo próprio da sua cultura; diversas;
sua consciência corporal; -Perceber a entonação, volume,
Estimular situações em que as ritmo da música;
-Participar de situações que
crianças criem gestos, façam
envolvam o contato com as
mímicas, realizem expressões qualidades sonoras (intensidade,
corporais e sigam ritmos timbre...).
espontâneos ao som de
músicas e brincadeiras (“seu
mestre mandou”, “cadê o
bolinho que estava aqui?”
etc.);

III UNIDADE
OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES
APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02TS01) Criar sons Brincar com a sonoridade Promover situações em que as crianças M1/M2 Utilizar objetos sonoros
com materiais, objetos e das palavras, dos objetos apreciem os sons produzidos pela 1º Momento - Assistir ao vídeo
do Grupo Barbatuques sobre artísticos incluindo os
instrumentos musicais, e do corpo; própria voz (balbucios, gritinhos, sopro
para acompanhar diversos etc.) e pelo corpo, utilizando microfones sons música produzidos com os de tradição e cultura
ritmos de música. Explorar os sons da e gravadores; movimentos do corpo.
OBS: Os vídeos podem ser local; fazer gestos e
natureza e contemplar o
encontrados no site
silêncio; Favorecer as percepções indicadas www.youtube.com.br – movimentos
pelas crianças relativas aos sons dos pesquisar: Barbatuques. relacionados às músicas
Expressar as preferências ambientes (barulhos de avião, de carro, 2º Momento- Instigar as crianças
musicais e as percepções de moto, buzinas, motores de a refletirem sobre as partes do infantis e sons
sonoras do ambiente; liquidificador, animais); corpo que podem utilizar para
apresentados. Utilizar
produzir sons. Em seguida
construir um texto coletivo. “cantigas” de roda.
Exemplo: Texto Coletivo
VÍDEO – APRESENTAÇÃO
BARBATUQUES Oportunizar atividades
TINHA MUITA GENTE NO
VÍDEO. TINHA MUITAS sensoriais, explorando
PESSOAS. ELAS ESTAVAM atividades lúdicas e
DANÇANDO, FAZENDO
MOVIMENTO COM O CORPO. práticas que trabalhem
ESTAVA SAINDO UM
BARULHO DO MOVIMENTO. os sentidos.
PARA SAIR O BARULHO ELES Propiciar a interação
USAVAM TODO O CORPO: AS
MÃOS, OS PÉS, A BOCA, O com o meio cultural
BRAÇO, A LÍNGUA, AS
PERNAS, A BOCHECHA, A através de sons e
CABEÇA. brincadeiras que
SAÍA UMA MÚSICA QUANDO
AS PESSOAS MEXIAM O valorizem a cultura
CORPO. DAVA PARA DANÇAR.
GOSTAMOS MUITO DE VER A local.
APRESENTAÇÃO.
3º Momento - Pedir que cada
criança explore seu corpo,
buscando nele sons que pode
produzir a partir de
alguns movimentos.
Atividade 1:
Propor para as crianças um
passeio pela escola e seus
arredores, a fim de que escutem
e procurem identificar os mais
diversos sons emitidos por seus
ambientes. Cada criança deverá
levar um bloquinho e lápis para
registrar, através da escrita e ou
do desenho, os sons que
escutou, tendo o cuidado de
classificar os sons que mais lhe
agradou, os que lhe pareceram
diferentes e aqueles que
provocaram desconforto. Ao
retornar à sala de aula socializar
as anotações e construir um
painel com os dados coletados.
Atividade 2:
Levar para a sala diversos
objetos/instrumentos musicais
para serem identificados e
nomeados a partir do som que
produz. Para esta atividade o
professor poderá deitar uma
mesa formando uma "parede" de
modo que na frente se sentam
as crianças e por trás ficará uma
criança - o maestro- que
percutirá o objeto/instrumento
sem que a platéia o veja, só
escute. Pode-se fazer um rodízio
entre todas as crianças dando-
lhes a oportunidade de escolher
o material e produzir o som.
Após este momento, todos
poderão ir para as mesas e
registrar, através de desenho, as
fontes dos sons escutados.
Atividade 3:
Dividir as crianças em grupos de
cinco a seis. Para cada grupo
entregar um "kit"
de objetos/instrumentos
musicais. Cada grupo deverá
identificar quais materiais
produzem sons semelhantes ao
de: trovão, relâmpago, chuva,
pegadas de gigante, porta se
abrindo, chuverio aberto, chinelo
arrastando etc. Fazer o registro
formando uma tabela.
FONTE SOM
SONORA PRODUZIDO

PAPEL DE
TEMPESTADE
RADIOGRAFI
, TROVÃO..
A

Atividade 4:
Criar uma história sonorizada
junto aos alunos. A professora
retoma a tabela da atividade
passada, cujas fontes com sua
produção sonora servirá de
sonoplastia para o novo texto. O
professor será o mediador,
explicando aos alunos que o
texto deverá apresentar
situações/personagens que
serão representados por tais
fontes sonoras. Apresentar a
história para os demais alunos
da escola.
-Escutar os ruídos do ambiente:
num passeio pela área externa
da creche, chamar a atenção
para um ruído de motor, ou o
canto de um pássaro, pessoas
conversando, por exemplo;
-Escutar diferentes barulhos e
sons: ao escutar um som,
identificá-lo nomeando foi um
carro; é um avião; foi a
campainha; são pessoas etc.;
-Escutar e movimentar-se na
direção da fonte sonora: fazer o
som em diferentes lugares, na
sala ou área externa e as
crianças movimentam-se nessa
direção (“procurar de onde vem o
som!”);
-Escutar um ritmo e expressar-se
com as mãos e os pés (batendo
palmas, marcando o passo etc.);
-Escutar um ritmo e movimentar-
se espontaneamente de acordo
(lentamente, rapidamente etc.);
-Papagaio: fazer a imitação e
repetição de sons, como por
exemplo, sons de animais
(latidos, miados, grunhidos etc.),
utilizando imagens;
-Exploração de diferentes fontes
sonoras: pesquisar os sons do
corpo, de instrumentos como
tambores, chocalhos, paus-de-
chuva, guizos, objetos como
garrafas, tampas, potes plásticos
[transformados em objetos
sonoros].
(EI02TS02) Utilizar Explorar equipamentos Favorecer a utilização de recursos Arte com macarrão – use os
materiais variados com midiáticos para a midiáticos, como: CDs, DVDs, rádios, coloridos e do tipo furadinho.
possibilidades de apreciação sonora; computadores, dentre outros, nos Você só precisa de cordão e já
manipulação (argila, diferentes tempos da rotina; pode ensinar a meninos e
meninas como criar um colar. O
massa de modelar), Desenvolver a
macarrão pode ser colado em
explorando cores, discriminação auditiva Produção do silêncio e de sons com a papel para criar bonecos
texturas, superfícies, dos sons da linguagem voz, o corpo, o entorno e com materiais também ou apenas servir de
planos, formas e volumes para melhorar a sonoros diversos; base para colorir papel.
ao criar objetos pronúncia das palavras. Arte em prato de papel – busque
tridimensionais. Iniciar participação em Viabilizar o manuseio de instrumentos alguns elementos coloridos como
diálogo e interação musicais (tambor, corneta, pandeiro, tinta guache, talvez conchinhas
do mar e barbantes com botões
verbal; flauta, etc.);
e ensine crianças a decorar prato
de papelão. Elas podem dar a
Explorar os sons dos Promover situações em que as crianças seus pais de presente ou você
instrumentos musicais apreciem espetáculos artísticos dentro e pode criar um mural legal em
identificando as fora da instituição; sala de aula por um tempo,
respectivas fontes próximo a reunião de pais e
sonoras; Utilizar de diferentes materiais para mestres para os pais apreciarem
pinturas e desenhos: tinta, carvão, lápis, a arte também.
Conhecer e ressignificar pincel e esponja...; Pintura escorrida:
experiência sociais e Pinturas em várias superfícies: plástico, Como fazer: Utilize uma seringa
para espirrar tinta sobre a folha.
culturais; azulejo, quadro branco, telhas, telas,
Você verá que obterá diferentes
Pesquisar novos espelhos e madeira. resultados se apertar a seringa
conceitos de textura, Desenhar no chão, manuseio de com rapidez ou devagar.
ampliando as massas, argila, areia molhada...; Pintura espirrada
possibilidades de Como fazer: Molhe uma bolinha
produções artísticas e do de tênis na tinta e jogue em um
cotidiano; papel grande posicionado no
chão.
Técnica do assopro
Como fazer: Pingue pequenas
porções de tinta sobre a folha de
papel e sopre através de um
canudo. Quanto mais você
soprar mais espalhada ficará a
tinta e mais legal ficará a sua
pintura.
Pintura com cola e anilina
Como fazer: Desenhe com cola
branca na folha de papel, espere
secar e depois cubra de anilina.
O desenho com cola se
destacará na anilina e dará um
efeito visual muito legal.
Pintura com bolinha de gude.
Como fazer: Pegue uma forma
de bolo retangular, coloque uma
folha branca dentro, pingue tintas
coloridas, coloque bolinhas de
gudes por cima e mexa a forma
devagar de forma que as
bolinhas se movam sobre a folha
e a tinta. Depois que pintar a
folha, retire-a da forma, deixe-a e
secar e exponha sua linda arte.
Pintura com papel crepom
Como fazer: Corte em pedaços o
rolo de papel crepom, umedeça
na água e pressione na folha
branca.
Dica: Se fizer em sala de aula,
deixe pouca água à disposição
das crianças e escolha cores
fortes, para melhor resultado.
Pintura no papel amassado
Como fazer: amasse e
desamasse o papel, depois pinte
por cima com giz de cera.
Pintura com galhinho de árvore
Como fazer: Faça uma tinta rala,
com guache e água, em seguida
molhe um galho pequeno de
árvore e respingue em cima da
folha de papel.
Pintura com fita crepe
Como fazer: Cole pedaços de fita
crepe espalhados na folha, pinte
com guache nos espaços em
que sobraram da folha, deixe
secar e depois retire as fitas do
papel.
Pintura com palito de picolé
Como fazer: Pegue uma folha
colorida, cubra-a com guache de
uma cor diferente e depois faça
um belo desenho com o palito de
picolé. Você verá que a cor do
papel aparecerá onde você
passou o palito de picolé.
Pintura com cotonete
Como fazer: Utilize cotonetes ao
invés de pincéis. Molhe a ponta
do cotonete na tinta e divirta-se.
Pintura com garfo
Como fazer: Passe tinta guache
em uma folha e depois passe as
pontas do garfo de leve sobre a
pintura e veja como ficará.
Pintura no laminado amassado
Como fazer: Amasse e
desamasse o papel laminado e
pinte com cola colorida por cima.
Dica: Você pode utilizar o papel
laminado pintado com cola de
glitter para fazer um tesouro.
Pintura no jornal.
Como fazer: Corte um pedaço de
jornal e depois pinte por cima
com caneta ou tinta guache
Barbante com tinta.
Como fazer: Mergulhe um
pedaço médio de barbante na
tinta guache e depois coloque na
folha branca. Espere um
pouquinho e tire o barbante;
Como trabalhar com Tarsila do
Amaral?
É possível trabalhar a identidade
da criança. Pode-se iniciar
fazendo uma apresentação da
artista, contando sua história e,
depois de apresentar o
autorretrato, mostrar imagens da
Tarsila, explicando que ela fez
sua própria pintura, que aquela
imagem reflete como ela se via.
A partir de então, podem-se usar
diversas técnicas para abordar
conteúdos como: o “eu” (quem
sou? como sou? como me
veem?); aspectos físicos da
criança; diferenças (mostrando
que cada um tem suas
características e maneiras de
ser); autoestima.
2) A Família

Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Espécie de continuidade do
trabalho feito com o Autorretrato.
Se antes a fala foi sobre
identidade, agora a proposta
pode ser ajudar a criança a
conhecer a própria história e a
história de sua família, sentindo-
se participante dela. Falar sobre
a família (quem faz parte? como
ela é? as diferentes famílias) e a
árvore genealógica.
3) A Lua e Sol Poente

Fotos: Reproduções Romulo


Fialdini (esq.) e Eduardo
Castanho/Itaú Cultural (dir.)
Usar as duas obras ao mesmo
tempo e fazer um comparativo,
explorando as diferenças entre o
dia e a noite: opostos
(claro/escuro); características do
céu de dia e à noite (cores, Sol,
Lua, estrelas, nuvens); rotina em
determinado período do dia
(dormir/acordar, almoçar/jantar,
desjejum/lanche).
4) O Vendedor de Frutas

Foto: tarsiladoamaral.com.br
Permite falar de: frutas (como
partes da planta e suas
diferenças – tamanho, sabor,
cor, textura, forma, tipos de
semente); profissões (o que faz
um vendedor de frutas? como
ele trabalha? onde ele
trabalha?); a feira (você
conhece? como é uma feira? o
que se vende lá? vamos brincar
de feira?) e meios de transporte
(barco – como e onde trafega).
5) Manacá

Foto: tarsiladoamaral.com.br
Simples para se trabalhar com
as flores (em partes da planta,
em suas diferenças – tamanho,
cheiros, cores, texturas, formas,
tipos de pétala) e os sentidos
(visão e olfato).
6) Floresta

Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Ótima para abordar questões
envolvendo o meio ambiente e
partes da planta (tronco, folhas e
frutos), as diferentes árvores
frutíferas e conceitos de
matemática (tamanho,
espessura, quantidade).
7) Operários

Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Partes do corpo (cabeça, boca,
nariz, olhos, orelha) e as
diferenças físicas entre as
pessoas (cor da pele, formato do
rosto e dos lábios, formato e cor
dos olhos, tipo e cor do cabelo);
o trabalho (contextualizando a
obra, falar sobre a importância
do trabalho, para que serve, e os
trabalhadores das indústrias).
8) O Touro

Foto:
obviousmag.org
De forma simples e objetiva,
abordar os animais (mamíferos,
domésticos etc.) e suas
características, além de
questões relacionadas a
quantidade, como par/ímpar
(patas, chifre, rabo).
9) Cuca

Foto:
tarsiladoamaral.com.br
Para apresentar o folclore (a
lenda da Cuca), a literatura
infantil (livro Sítio do Picapau
Amarelo, de Monteiro Lobato), o
medo (da Cuca e os medos que
crianças possam ter – do que
você tem medo? por quê?) e a
fantasia (usar fantoches,
encenações, música e vídeo; por
exemplo, A Cuca Te Pega, na
versão da Cássia Eller).
10) Abaporu e Urutu
Pode-se trabalhar a obra de
forma subjetiva, deixando a
criança livre para interpretar a
imagem, direcionando-a apenas
com questionamentos:

Foto: tarsiladoamaral.com.br
- Abaporu: o que estão vendo? O
que esta pessoa está fazendo?
O que está pensando? O que
está sentindo?
De maneira mais objetiva, pode-
se falar, por exemplo, sobre
partes do corpo (já que algumas
se destacam na imagem) e
tamanhos (pé e mãos grandes e
cabeça pequena);

Foto: tarsiladoamaral.com.br
- Urutu: o que vocês estão
vendo? O que tem dentro desse
ovo? Será que ele está em um
ninho? De quem será esse ovo?
(EI02TS03) Utilizar Melhorar a pronúncia e a Participar de jogos e brincadeiras M1/M2
diferentes fontes sonoras capacidade de escutar e cantadas rítmicas;  Ouvir, perceber e discriminar
disponíveis no ambiente diferenciar sons; materiais sonoros diversos,
em brincadeiras cantadas, Proporcionar a audição de histórias fontes sonoras e produções
canções, músicas e Participar de histórias cantadas; musicais;
melodias. cantadas;
Movimentos segundo o ritmo do toque e inventar e reproduzir criações
Descrever diversos sons, de instrumentos; musicais;
Expressar sensações e
identificando sua origem e
sentimentos por meio das
diferenciando-os nas suas Favorecer a brincadeira de faz de conta brincadeiras com a música.
propriedades: altura, e os jogos de imitação; Ouvir música, aprender uma
intensidade, timbre, canção, brincar de roda, realizar
duração; Organizar momentos de escuta de brinquedos rítmicos, jogos de
vários instrumentos musicais; mãos são atividades que
Brincar com Brincadeira da dança da cadeira, despertam e estimulam e
desenvolvem o gosto pela
indumentárias e estátua...;
atividade musical.
adereços, imitando cenas Daí deve ser produzida,
do cotidiano; Explorar materiais diversos para originar apreciada e refletida pelas
diversidade de sons; crianças.
Estabelecer diferenças Saídas pelos ambientes, gravando sons Vale lembrar que a produção
entre sons mecânicos da para a descrição e identificação pelas deve estar centrada na
natureza, do próprio crianças; experimentação e na imitação,
corpo, de animais, a fim tendo como produto a
de identificá-los e utilizá- Trabalhar com corpo em diferentes interpretação e a improvisação.
los em suas brincadeiras propostas: gestos, mímicas, Este eixo não deve ficar isolado
das outras áreas mais
e interações; dramatizações, imitações, dança, com
integrados, visto o contato
ajuda de espelho, filmagens, fotos; estreito e direto com as demais
Vivenciar momentos de Participação em ateliês de diversas linguagens (movimento,
expressão rítmica: dança, manifestações expressivas: pintura, expressão corporal, artes
dramatizações, música e dança, música, dramatização... visuais...)
pintura, ampliando as O que deve ser explorado nas
experiências corporais e atividades com musica:
manifestações Sons graves/ agudos: voz fininha
expressivas.. e voz grossona
Sons fortes/ fracos: altura
Sons curtos/ longos: duração
Anão e o gigante:
Voz de gigante é grave/ de anão
é agudinha
Gigante pisa forte/ anão pisa
levinho
Voz de gigante é grave/ de anão
é agudinha
Porque gigante é grande/ anão é
miudinho
Voz de gigante é grave/ de anão
é agudinha
Gigante anda lento/ anão vai
ligeirinho;
Sugestões de canções:

Parlendas:
- coruja: fui na feira comprar uva/
encontrei uma coruja/ eu pisei no
rabo dela/ me chamou de cara
suja.
- chuva: chove chuva,
chuvisquinho/ minha calça tem
furinho/ chove chuva chuvarada/
minha calça ta furada.
- borboleta: borboleta pintadinha/
pinta aqui pinta acola/ pinta a
casa do meu sogro aonde eu vou
morar.
- Pulga: uma pulga na balança/
deu um pulo e foi a frança/ os
soldados a correr/ as meninas a
pular/ quero ver quem vai
dançar!
- Copo de leite: copo de leite que
vira em pó/ galo que canta
corococo/ pinto que pinta pirim
pimpim/ moça bonita saia daqui
- Vento: vem vento caxinguelê
- Velha: uma velha muito velha/
como nariz cheio de barro/ foi
contar pra minha mãe que eu
pitava no cigarro/ minha mãe me
deu uma surra/ me botou no
taquaral onde tinha bicho feio
que queria me pe gar!
- Um dois feijão com arroz
- Batatinha frita, 1,2, 3
- Rei: rei, soldado, capitão,
ladrão/ moça bonita do meu
coração.

Cantigas de roda
-A linda rosa juvenil;
-Pai Francisco;
- Fui no tororó;
-Carneirinho, carneirão;
-A canoa virou;
- Atirei o pau no gato
- Não atire o pau no gato/ por
que o gato e nosso amigo/ os
gatinhos são bonitinhos/ não
podemos mal tratar os animais.
- Borboletinha
- Ciranda, cirandinha

Acalantos
- boi da cara preta
- Bicho tutu: bicho tutu /sai de
cima do telhado/ deixa o fulano/
dormir sossegado;
Oficina de construção:
material: latas, bexigas, caixas
de frutas, grãos, pedrinhas,
tubos de papelão ou conduítes....

O que fazer:

Ladrilho fone
Chocalhos: com latas, garrafas
pet, copos e diversas sementes
dentro
Recos- recos: pedaços de
madeira com nervuras
Guisos (chocalhos...)
Triângulo: com viga de
construção dobrada em forma de
triângulo
Tambores: com caixas, latas,
canos
Flautas: com canos finos
Tampas de panela
Apitos
Coco: só serve o seco...tirar o
sumo e deixar secar (acho que
tem que queimar)

É importante lembrar que as


situações com musica devem ser
aproveitadas em todos os
projetos, com o uso de
parlendas, cantigas de rodas,
brincos e etc.
SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS
Observar e identificar imagens diversas;
Interagir com materiais e instrumentos, meios e suportes diversificados, utilizados na linguagem plástica;
Experimentar diferentes consistências de tintas;
Explorar texturas;
Misturar e descobrir cores;
Desenhar, modelar, pintar, rabiscar, construir, recortar, colar, fotografar, à sua maneira, representando ideias, pensamentos e sensações;
Expressar satisfação e respeito pelo próprio trabalho e pelo dos colegas, assumindo uma postura crítica;
Cuidar do próprio corpo e do corpo do colega, no contato com materiais de arte;
Apreciar obras de arte de diversos artistas, refletindo sobre os elementos que permitem sua concretização (forma, cor, luz, espaço, textura,
linha e ponto);
Conhecer a biografia de alguns artistas plásticos;
Ter contato com livros, imagens, filmes, vídeos, desenhos animados e fotografias, ampliando o conhecimento sobre a arte e instigando a
sensibilidade;
Realizar desenhos de memória, reativando imagens virtuais que habitam em sua mente;
Representar o próprio corpo, o corpo dos colegas e adultos da instituição, por meio de desenhos e modelagem;
Entrevistar artistas plásticos, cantores, bailarinos, professores de arte e outros;
Escolher cores e materiais de sua preferência nas diferentes situações propostas;
Modelar objetos utilizando massinha ou argila;
Criar, recriar e fazer releitura de obras de arte;
Representar utilizando recursos variados: fantoches, palitoches, teatro de sombras, marionetes, fantasias, etc.;
Representar diferentes situações dramáticas, cômicas, alegres, tristes, de suspense, de terror, etc.
Decorar a sala e outros ambientes da instituição com suas produções;
Criar cenários para brincadeiras e apresentações;
Visitar espaços que abrigam obras de arte visual e plástica, manifestando gosto e admiração pelas produções regionais, nacionais e
internacionais às quais tiver acesso;
Explorar e descobrir sons e melodias: do próprio corpo (boca, mãos, pés, coração, estômago, da tosse e outros), da natureza (pássaros,
cachorros e outros animais, chuva, vento, trovão, rio e outros), do ambiente, dos instrumentos musicais e dos objetos;
Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio;
Perceber os elementos da linguagem musical: a qualidade do som (altura, intensidade, duração e timbre) e o silêncio, combinando-os para
produzir melodias, ritmos, harmonia e andamentos;
Participar de jogos que envolvam som(movimentos vibratórios) e silêncio (pausa);
Explorar e discriminar fontes sonoras diversas por meio de brincadeiras;
Explorar sons diferentes de um mesmo objeto;
Participar de rodas de música: ouvindo, cantando e acompanhando com movimentos;
Participar de brincadeiras cantadas: “Escravos de Jó”, “Seu lobo está”;
Imitar, inventar e reproduzir gestos a partir da música;
Transformar uma música que já conhece criando uma nova versão –paródia;
Criar músicas e fazer improvisações musicais;
Escutar a própria voz e a dos colegas;
Gravar a própria voz ou músicas interpretadas pelo grupo;
Interagir com a música por meio de diferentes gêneros musicais–rock, reggae, funk, samba, axé, bossa nova, tango, jazz, pop, hip-hop,
sertanejo e outros;
Apreciar repertório variado de músicas -clássicos, cantigas de ninar, beatbox;
Participar da audição de concertos, corais, orquestras, banda, frequentando espaços públicos, que promovam esse espetáculo ou em
apresentações na própria escola;
Explorar e criar sons com objetos e instrumentos musicais, convencionais e não convencionais;
Escutar e apreciar músicas de diversas culturas, épocas e gêneros (instrumentais, infantis, MPB, cantigas de roda e outros);
Reconhecer trilhas sonoras de suspense, comédia, perigo;
Expressar impressões provocadas pela escuta musical e registrá-las por meio de desenhos;
Participar de atividades de marcação de ritmos usando objetos, o corpo e os instrumentos;
Produzir e reproduzir ritmos usando o próprio corpo;
Brincar com os colegas estabelecendo relação de respeito às diferenças de cada um quanto ao jeito de cantar e dançar e à diversidade
musical de diferentes culturas;
Brincar com a música através do faz de conta, usando a fantasia, a inspiração, o imaginário, a afetividade e a espontaneidade;
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam a improvisação musical: imprimindo diferentes entonações sonoras, explorando os sons
agudos e graves (altura), variando os sons fortes e fracos (intensidade), alongando sílabas (duração –curtas ou longas), correndo com as
palavras e modificando o timbre habitual de voz;
Participar da sonorização de histórias usando a voz para interpretar diferentes personagens (Vovozinha, Lobo, Chapeuzinho) e/ou utilizando
objetos para ilustrar sonoramente a narrativa (o ranger da porta, o canto do galo, etc.);
Interagir com as pessoas por meio da música e da dança;
Participar de situações de canto individual ou em grupos: duetos, trios, banda e coral;
Conhecer vários tipos de danças: balé, quadrilha, hip-hop;
Apreciar apresentações e espetáculos musicais;
Fazer coreografias criando movimentos diferentes para dançar ou gestos diferentes para cantar a mesma música;
Conhecer, manusear e fazer uso de mídias sonoras -rádio, CD, DVD, mp3 e outros.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: O eu, o outro e o nós

DEFINIÇÃO
Destaca experiências relacionadas à construção da identidade e da subjetividade, as aprendizagens e conquistas de desenvolvimento relacionadas à ampliação
das experiências de conhecimento de si mesmo e à construção de relações, que devem ser, na medida do possível, permeadas por interações positivas,
apoiadas em vínculos profundos e estáveis com os professores e os colegas. O Campo também ressalta o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a
um determinado grupo, o respeito e o valor atribuído às diferentes tradições culturais.
FONTE: NOVA ESCOLA
→INTERAÇÃO E RELAÇÕES →AUTONOMIA E AUTOCUIDADO
→EMOÇÕES E SENSAÇÕES →IDENTIDADE E DIFERENÇA
→ CULTURA E SOCIEDADE

HABILIDADES SOCIAIS, AUTONOMIA E IDENTIDADE


 Percepção do próprio corpo, dos limites, habilidades, emoções e singularidades;
 Reconhecimento e valorização da própria cultura. Contato com a cultura local e com as culturas de outras regiões e povos;
 Vivências sobre a diversidade e a inclusão;
 Expressão de sentimentos, desejos e necessidades;
 Percepção do efeito (consequência) das próprias ações e desenvolver a empatia;
 Curiosidade, pesquisa, envolvimento em desafios e soluções de problemas. Confiar nas próprias capacidades e reconhecer os próprios limites;
 Autonomia no brincar e nos cuidados de si, do outro e do ambiente;
 Participação em situações de colaboração e compartilhamento;
 Relação: interação com adultos e crianças. Ter iniciativa e buscar soluções para conflitos;
 Respeitar. Brincadeiras: individuais, lado a lado e em grupo.
AÇÕES
AGIR DEMONSTRAR PARTICIPAR
BALBUCIAR ENFRENTAR PENSAR
COMPARTILHAR EXPLORAR PERCEBER
COMPREENDER EXPRESSAR RECONHECER
COMUNICAR FALAR RELACIONAR-SE
CONFIAR FAZER-SE COMPREENDER RESPEITAR
CONVIVER GESTICULAR SENTIR
COOPERAR INTERAGIR VALORIZAR
CUIDAR MOSTRAR

I UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EO01) Demonstrar Apreciar mais a si mesma e Acolher as crianças em M1/M2 Proporcionar brincadeiras e
atitudes de cuidado e aqueles que a rodeiam, momentos de choro, apatia, -Desenvolver a solidariedade e a
interação por meio das
solidariedade na interação aprendendo as diferentes raiva, birra, ciúmes, ajudando- empatia; atividades educativas.
com crianças e adultos. palavras que expressam amor as a procurar outras formas de -Perceber que não deve
Estimular movimentos
e afeto e estabelecer vínculos lidar com seus sentimentos; machucar o outro (Projeto sobre
simples possibilitando o
Mordidas, não Brigar...);
com adultos e crianças. Expressão de sentimentos. alcance de movimentos mais
-Cuidar de si e do colega na hora
Favorecer às crianças a complexos; nesse sentido,
de manusear tintas e objetos
identificação de funcionários perigos. permitir que a criança
da instituição, o conhecimento perceba seu o corpo como
de suas funções e da forma de linguagem, como
importância de seu trabalho. possibilidade de expressão e
comunicação com os outros.
(EI02EO02) Demonstrar Desenvolver afeto e carinho Cuidados com a própria M1/M2
-Desenvolver a autoconfiança e
Criar cenários a partir de
imagem positiva de si e para consigo mesma; pessoa;
autoestima; histórias que contribuam para
confiança em sua
-Desenvolver projeto sobre a dramatização
capacidade para enfrentar Estabelecer uma história Nome próprio e autoestima;
Identidade; e interpretação de casos.
dificuldades e desafios. afetiva com seu nome. Apresentar o nome próprio
-Desenvolvimento progressivo da Construir maquetes, pinturas,
como elemento de sua
Autonomia; dobraduras. Fazer uso de
identidade. -Perceber os diferentes órgãos
dos sentidos e suas funções; contação de histórias,
-Nomear as partes do corpo e cantigas, danças circulares e
perceber suas funções básicas. movimentos livres.
(EI02EO03) Compartilhar os Conviver com adultos e Incentivar as crianças para que M1/M2 Integrar os momentos de
objetos e os espaços com crianças criando laços de reconheçam seus pertences - Proporcionar atividades em cuidado com o corpo, como a
crianças da mesma faixa amizade. individuais, identificando-os a grupo; hora do banho e do sono com
etária e adultos. partir da escrita de seu nome; - Estimular a cooperação entre as
crianças;
músicas/cantigas do
Incentivar a organização da repertório cultural local.
-Estimular um relacionamento
sala pelas crianças após a Incentivar diálogos com
positivo com o outro;
utilização dos materiais e - Cuidar do que é dos outros e da pessoas mais velhas da
experiências diárias; sala (cuidar de brinquedos, não comunidade, colher histórias
Favorecer a convivência em rasgar trabalhos colegas); e brincadeiras infantis.
grupo. -Escolher brinquedos, objetos e Estimular a troca de
espaços para brincar sozinho ou experiências entre a criança
acompanhado; e a pessoa mais velha,
-Aprender a dividir os Brinquedos;
descobrir histórias locais,
-Explorar diferentes espaços
(escola e externo).
tradições e saberes
(EI02EO04) Comunicar-se M1/M2 populares a partir do contato
Comunicar-se usando Ampliar gradativamente suas
-Desenvolvimento da oralidade com as pessoas do território
com os colegas e os pequenas frases; possibilidades de comunicação
com intenção de se comunicar com essa experiência;
adultos, buscando e expressão oral.
com outro. construir, álbuns organizando
compreendê-los e fazendo- Apropriar-se de novas
-Aprender à escutar e falar na fotografias, pôsteres, danças
se compreender. palavras, utilizando-as de Ampliar a Comunicação por meio
de gestos, expressões e roda em momentos cotidianos. e dramatizações.
forma coerente;
movimentos; -Desenvolver o vocabulário. Proporcionar
-Comunicar-se com colegas em reconhecimentos por meio de
Recontar histórias, a partir da duplas ou pequenos grupos
Explorar a Participação em fotografias de si e da sua
contação realizada. usando gestos e palavras.
situações coletivas de família, construir álbuns
comunicação, expressando-se -Compreender mensagens curtas
identificando as pessoas e
com ou sem o apoio do adulto; (pedidos, perguntas, mandos).
-Responder a perguntas usando suas características. Praticar
palavras conhecidas. atividades com instrumentos
(EI02EO05) Perceber que Explorar as diferentes Incentivar a observação, a M1/M2 e jogos de diferentes origens
as pessoas têm características individuais e do expressão e o reconhecimento -Respeitar às diferenças; culturais e tradições.
características físicas outro, respeitando-as. das crianças quanto a sua -Conhecer as características Envolver as crianças em
diferentes, respeitando própria imagem e a de outras corporais suas e dos colegas; atividades que proporcionem
-Reconhecer sua imagem o manifestar cultural e local
essas diferenças. pessoas em espelhos,
corporal (espelho e fotos); por meio de visitas a
imagens, fotografias, vídeos -Conviver com todas as crianças
etc.; espaços, pessoas que
respeitando as diferenças (etnia,
Favorecer às crianças o contribuem na construção da
gênero, cultura...);
reconhecimento de sua -Explorar atividades de Inclusão;
perpetuação da cultura.
imagem no espelho e de seus -Participar de eventos culturais Utilizar atividades com
objetos pessoais como diversificados; “rostinhos”, para acompanhar
elemento de identidade; -Reconhecer diferenças e o clima emocional das
Fortalecer a autoestima e os semelhanças entre sua crianças.
organização familiar e de outras
vínculos afetivos entre adulto e crianças.
criança e entre criança e
criança, potencializando o
aprendizado da partilha;
Possibilitar a mediação de
conflitos surgidos entre as
crianças;
Possibilitar às crianças
experiências que envolvam
atitudes de respeito para com
o outro, valorizando suas falas
e expressões;
(EI02EO06) Respeitar Partilhar experiências e Proporcionar atividades para M1/M2
regras básicas de convívio objetos próprios e dos colegas, despertar a livre escolha das -Compreender as regras de
social nas interações e aproximando-se de regras de crianças em relação às convívio social na escola;
brincadeiras. convivência. brincadeiras, brinquedos e -Perceber a existência da Rotina
escolar;
pares;
-Aprender regras simples de
Favorecer brincadeiras em brincadeiras;
ambientes em que meninos e -Aprender a esperar sua vez;
meninas tenham acesso a -Dividir Brinquedos;
todos os brinquedos sem -Ajudar a organizar materiais e
distinção de sexo, classe brinquedos.
social ou etnia; - Aprender a ouvir o colega em
Despertar a discussão e a situações de roda, histórias..
construção de regras simples
pelas crianças em jogos e
brincadeiras;
Incentivar o respeito das
crianças para participarem ou
não das brincadeiras e
experiências propostas.
(EI02EO07) Resolver Conhecer-se para construir Oferecer atividade educativa M1/M2
conflitos nas interações e sua identidade pessoal, social as crianças para aprender, de -Progressivamente aprender a
brincadeiras, com a e cultural, compreendendo-se uma forma lúdica, sobre os lidar com a frustração;
orientação de um adulto. na diversidade humana, sentimentos que nos cercam e, -Estimular a resolução de conflitos
a partir do diálogo com outras
reconhecendo suas emoções e ainda, compreender os seus
crianças e adultos.
a dos outros, exercitando a próprios sentimentos e
Observação das expressões
empatia, o diálogo, a identificar suas emoções. Por
faciais no espelho
cooperação e a resolução de meio das brincadeiras,
Vamos fazer caretas na frente
conflitos, construindo assim mímicas faciais e gestos o
do espelho? Deixe que os
uma imagem positiva de si e professor pode abordar uma
pequenos explorem suas
do outro através da interação variedade de emoções,
expressões, de maneira
com seus pares, respeitando mostrando às crianças a
espontânea ou direcionada -
as diferenças que nos importância da expressão dos
constituem como seres seus sentimentos e da sua neste caso, você pode pedir a
humanos. comunicação. eles que façam cara de raiva,
tristeza ou felicidade, por
exemplo. Pode, também,
mostrar uma foto que enfatize
a expressão facial e pedir que
a imitem.
Fazendo esse tipo de
exercício, todos os envolvidos
poderão descobrir ou reparar
em trejeitos corporais próprios
de cada um e que fluem com
determinada emoção.

Desenho "com raiva"


Atire "com raiva" em uma folha
fixa à parede ou ao chão, bolas
de papel embebidas em tinta,
para que colem e sirvam de
indício para um desenho com
guache e pincel.

Caixa do grito
Confecção da “caixa do grito” –
uma caixa grande, decorada com
as crianças, na qual os pequenos
poderão entrar e gritar bem alto,
em momentos de raiva e
angústia.
Jogo do grito: uma das crianças
será vendada e um amigo da
turma entrará dentro da caixa. A
criança vendada deverá adivinhar
quem está dentro da caixa,
apenas ouvindo seu grito.

Mímica dos sentimentos


Confeccione um dado dos
sentimentos - utilizando o modelo
de um dado comum, cole em
cada parte um rostinho com
expressões diferentes. Você pode
desenhar por conta própria ou
utilizar
II UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EO01) Demonstrar Expressar preferências, Propiciar o faz de conta, M1/M2 Proporcionar brincadeiras
atitudes de cuidado e sentimentos, necessidades e proporcionando que as Participar dos momentos de interação e interação por meio das
solidariedade na interação desejos. crianças assumam diferentes social: brincadeiras, jogos, músicas e atividades educativas.
com crianças e adultos. papéis, criando cenários, danças, atividades com a família. Estimular movimentos
diálogos e tramas; -Desenvolver a solidariedade e a simples possibilitando o
empatia;
Incentivar às crianças a alcance de movimentos
-Perceber que não deve machucar o
observar, formular e expressar outro (Projeto sobre Mordidas, não mais complexos; nesse
explicações sobre Brigar...); sentido, permitir que a
fatos/preferências, usando -Cuidar de si e do colega na hora de criança perceba seu o
diferentes linguagens. manusear tintas e objetos perigos. corpo como forma de
linguagem, como
(EI02EO02) Demonstrar Desenvolver a valorização e o História da vida; M1/M2
Construir uma autoimagem,
possibilidade de
imagem positiva de si e amor por si mesmo, por meio Propiciar momentos de
autoconceito e autoestima positivos. expressão e comunicação
confiança em sua do conhecimento, pesquisa com o objetivo de
A criança deve ser vista e ouvida. Dê a com os outros. Criar
capacidade para enfrentar autoaceitação e aceitação dos conhecer a história de vida
ela oportunidade de expressar seus cenários a partir de
dificuldades e desafios. demais membros da das crianças;
sentimentos, desejos e opiniões. A histórias que contribuam
comunidade. Propiciar a participação de
atenção e a receptividade com que para dramatização
familiares das crianças e de acolhemos nossas crianças fazem com e interpretação de casos.
moradores da comunidade na que se sintam valorizadas, respeitadas Construir maquetes,
instituição, conhecendo os e confiantes. Seja exemplo, mantendo pinturas, dobraduras.
equipamentos a eles coerência no que se faz e se cobra Fazer uso de contação de
pertencentes; dela.
Se a criança deve ouvir quando
histórias, cantigas, danças
Estimular a curiosidade, em
falamos, nós também devemos ouvi-las circulares e movimentos
relação às experiências
e assim as coisas fluem com mais livres.
coletivas da comunidade,
harmonia e respeito, contribuindo para Integrar os momentos de
onde as crianças vivem.
autoimagem positiva de si. cuidado com o corpo,
Devemos assumir uma parceria na como a hora do banho e
educação das crianças, deixando bons do sono com
exemplos, olhares de amor e carinho, músicas/cantigas do
palavras positivas, escuta atenciosa.... repertório cultural local.
-Desenvolver a autoconfiança e Incentivar diálogos com
autoestima; pessoas mais velhas da
-Desenvolver projeto sobre a comunidade, colher
Identidade; histórias e brincadeiras
-Desenvolvimento progressivo da
infantis. Estimular a troca
Autonomia;
-Perceber os diferentes órgãos dos de experiências entre a
sentidos e suas funções; criança e a pessoa mais
-Nomear as partes do corpo e velha, descobrir histórias
perceber suas funções básicas. locais, tradições e saberes
(EI02EO03) Compartilhar os Brincar com o outro Convidar as crianças para M1/M2 populares a partir do
objetos e os espaços com compartilhando brinquedos e brincar no espaço externo da É importante sempre lembrar que essa contato com as pessoas
crianças da mesma faixa espaços. instituição, usando diversos fase da dificuldade de dividir e do território com essa
etária e adultos. materiais/brinquedos (bolas, compartilhar é característica do experiência; construir,
bambolês, brinquedos desenvolvimento dos pequenos. Eles
estão formando sua personalidade,
álbuns organizando
diversos da sala, latas, fotografias, pôsteres,
seus gostos e preferências. Portanto, o
garrafas, cordas etc.). adulto precisa ser firme na decisão de danças e dramatizações.
que agora é a vez do colega. Desta Proporcionar
forma, que estes comportamentos não reconhecimentos por meio
servem como moeda de troca e aos de fotografias de si e da
poucos perceberão o peso de sua família, construir
determinadas atitudes. álbuns identificando as
Explique que dividir é tratar o amigo pessoas e suas
com carinho e deixar o amigo feliz.
características. Praticar
Mostre sempre que possível, que o
amigo também está disposto a
atividades com
cooperar e reforce as atitudes positivas instrumentos e jogos de
relacionadas ao ato de compartilhar, diferentes origens culturais
inclusive a satisfação da própria e tradições.
criança ao receber um brinquedo que Envolver as crianças em
foi emprestado pelo colega. atividades que
Faça combinados! “Você empresta um proporcionem o manifestar
pouquinho e ele te devolve. Você cultural e local por meio de
brinca com o brinquedo dele e ele com visitas a espaços, pessoas
o seu. Você brinca mais 2 minutinhos e que contribuem na
depois empresta. ” Lembre-se sempre
a criança dos combinados e cumpra-
construção da
os. perpetuação da cultura.
- Proporcionar atividades em grupo; Utilizar atividades com
- Estimular a cooperação entre as “rostinhos”, para
crianças; acompanhar o clima
-Estimular um relacionamento positivo emocional das crianças.
com o outro;
- Cuidar do que é dos outros e da sala
(cuidar de brinquedos, não rasgar
trabalhos colegas);
-Escolher brinquedos, objetos e
espaços para brincar sozinho ou
acompanhado;
-Aprender a dividir os Brinquedos;
-Explorar diferentes espaços (escola e
externo).
Leitura da história “É meu” de Telma
Guimarães Castro de Andrade (20
minutos).
Estratégia para a leitura: encenação da
história.
Após a encenação pedir que as
crianças se organizem em uma roda,
para iniciarem um diálogo sobre a
história. Nesta conversa, levantar as
seguintes questões:
De que trata a história?
Gostamos de dividir os brinquedos?
Quando emprestamos um brinquedo a
um amigo, como ele se sente?
E, vocês como se sentem quando
brincam com o brinquedo dos outros
colegas e quando outros brincam com
o seu brinquedo?
Porque não trocarmos os brinquedos
para conhecermos novas formas de
brincar?
2º Momento: Música
Ouvir a música “Ciranda” do grupo
palavra cantada.
Ciranda - Palavra Cantada
Deixa de manha de noite e de dia Toda
criança diz que tudo é seu
Hei, menino! Hei, menina! Larga disso,
lagartixa
Que nessa ciranda o mundo inteiro é
meu, é seu, é meu, é seu...
Como uma vez tinha um tatu bolinha
Mais outra vez nasceu um monte de
grãos
Mais o amigo, mais a prima, o colega,
a vizinha
E nessa ciranda o tatu bolinha virou
bolão, balão, bolão, balão...
E nessa ciranda o mundo inteiro é
meu, é seu, é meu, é seu...
E nessa ciranda o tatu bolinha virou
bolão, balão, bolão, balão...
Fonte: http://letras.terra.com.br/palavra-
cantada/283406/
3º Momento: Dinâmica
Propor às crianças uma dinâmica.
Pedir que cada criança escolha o
brinquedo preferido da sala de aula, e
diga na rodinha, porque este brinquedo
é o preferido. Posteriormente, propor a
troca deste brinquedo com o colega
que está ao lado. Feita a troca, pedir
que as crianças expressem as
qualidades vistas no brinquedo
trocado;
Dividir as crianças em grupos de cinco
crianças;
Entregar a cada grupo uma cartolina e
cinco pincéis;
Pedir que cada grupo crie novas
formas de brincar com o brinquedo
escolhido pelo grupo;
Solicitar que às crianças façam a
contagem de quantos brinquedos elas
possuem;
Pedir que às crianças escrevam o
numeral encontrado na contagem;
Pedir que as crianças façam um
desenho como registro, logo abaixo
deste numeral sobre a história lida no
início da aula.
(EI02EO04) Comunicar-se Encontrar crianças de outras Interação; M1/M2
com os colegas e os idades e interagir com elas; Integração grupal. É possível vivenciar e refletir sobre a
adultos, buscando diversidade, o respeito pelo outro e
compreendê-los e fazendo- Participar da integração pelas diferenças, as regras do convívio
se compreender. grupal. social, percebendo o limite entre o eu e
o outro. Desenvolvendo sua
autonomia, reciprocidade,
interdependência com o meio e a
construção de vínculos afetivos.
-Desenvolvimento da oralidade com
intenção de se comunicar com outro.
-Aprender à escutar e falar na roda em
momentos cotidianos.
-Desenvolver o vocabulário.
-Comunicar-se com colegas em duplas
ou pequenos grupos usando gestos e
palavras.
-Compreender mensagens curtas
(pedidos, perguntas, mandos).
-Responder a perguntas usando
palavras conhecidas.
(EI02EO05) Perceber que Explorar as diferentes Possibilitar às crianças o M1/M2
as pessoas têm características individuais e conhecimento da sua Estimular a observação e exploração
características físicas do outro, respeitando-as. composição familiar, do próprio corpo e dos outros, por
diferentes, respeitando favorecendo o meio de brincadeiras, canções e
jogos que promovam o contato físico e
essas diferenças. reconhecimento de si e dos
o desenvolvimento da afetividade.
familiares, organizando uma -Respeitar às diferenças;
linha do tempo com fotos, -Conhecer as características corporais
desenhos, entre outros. suas e dos colegas;
-Reconhecer sua imagem corporal
(espelho e fotos);
-Conviver com todas as crianças
respeitando as diferenças (etnia,
gênero, cultura...);
-Explorar atividades de Inclusão;
-Participar de eventos culturais
diversificados;
-Reconhecer diferenças e
semelhanças entre sua organização
familiar e de outras crianças.
Primeiro Momento:
Conte a história “O Peixinho de
Chocolate” de MENDONÇA, Carmen.
O Peixinho de Chocolate. Uberlândia,
2000. 1 ed. Não consta editora. Este
livro pode ser um bom recurso para o
professor introduzir a discussão sobre
as diferenças. O professor conta a
história para a turma utilizando o
recurso que mais gostar (fantoche de
peixinho, dramatização, dobraduras,
etc). No caso dessa aula, utilizamos a
história em transparências e
projetamos em retroprojetor.
O PEIXINHO DE CHOCOLATE
Mamãe Peixinha ficou grávida no dia
das mães. Papai Peixão, muito feliz,
comemorou contando para todos os
peixes do mar a grande novidade!
Mamãe Peixinha, toda vaidosa,
começou a cuidar-se, pois é da família
dos peixes mais belos dos mares, ou
seja, os lindos peixes-borboletas que
são listrados e bem coloridos.
Papai Peixão procurou a Baleia-Azul,
considerada a rainha dos mares, para
anunciar o nascimento. Preocupado
em dar a notícia rapidamente, ela
pediu ajuda ao Peixe-Voador. Assim, a
notícia espalhou-se por todos os
mares. Durante a gravidez, Papai
Peixão cercou Mamãe Peixinha de
todos os cuidados. Ele não permitiu
que sua querida esposa fosse passear
em lugares distantes. Além disto,
deixou-a resguardada pelo Peixe-Leão.
Uma grande festa, que aconteceria
depois do nascimento do peixinho,
já tinha sido programada. Todos os
peixes do mar iriam participar. Por
exemplo, o Golfinho faria uma
apresentação de saltos;
a Baleia bailaria, jorrando água; o
Peixinho-Lanterna iluminaria o mar,
formando um enorme contraste de
cores.
Chegada a hora do nascimento, Papai
Peixão, solicitou a presença do seu
amigo Polvo, pois sua força seria
sinônimo de energia e
segurança. Mamãe Peixinha preparou-
se para o nascimento do primeiro
peixinho da família. Papai Peixão
esperava, ansiosamente, ao lado do
Cavalo-Marinho que sempre ficava
tentando acalmá-lo.
_ Nasceu! - silvou a Baleia que soltou
água para todos os lados, como havia
combinado.
_ Oh! Que maravilhosa surpresa! O
peixinho é marrom e tem também
sabor! - disse o Golfinho ao dar-lhe um
carinho beijinho.
A notícia espalhou-se, rapidamente,
por todos os mares. Em pouco tempo,
vieram peixes de vários lugares, não
só para ver, mas também para tocar e
sentir um gostinho agradável de
chocolate.
Papai Peixão tentou consolá-la, mas a
sua esposa só ficou aliviada quando
chegou o sábio Salmão que lhe disse:
_ Dona Mamãe Peixinha, no mar todos
os peixes têm direitos iguais, mesmo
sendo de cores diferentes. É também
dever de todos os peixinhos respeitar
uns aos outros.
Mamãe Peixinha, mais tranquila, fez a
seguinte pergunta:
_ E agora, o que fazer?
Todos os peixes do mar responderam:
_ Deixe-o viver solto e feliz, pois é um
peixinho diferente, mas é
extremamente lindo. Além disso, todos
que se aproximarem dele e tocarem-
no, sentirão, num primeiro momento, o
gostinho de chocolate que emana de
seu corpinho. Depois que travarem
laços de amizade, perceberão que a
sua alma, também é doce como o
chocolate!
Assim, o Peixinho de Chocolate
passou a conviver harmoniosamente
com todos os peixes do mar!
Segundo Momento:
Converse com a turma sobre o que
elas acharam da história. Explore todos
os aspectos, fazendo um contraponto.
E aqui na escola, todas as crianças
são iguais? Debate e discussão com o
grupo por meio das idéias de cada um.
Pode-se fazer um registro da história
com dobradura de peixinhos formando
o fundo do mar.
Terceiro Momento:
Para continuar o debate leve para a
sala a Poesia “PESSOAS SÃO
DIFERENTES” de Ruth Rocha
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes...
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pent es!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queira que sejam iguais,
Aliás, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes!
Quarto Momento:
Peça que as crianças escolham um
coleguinha da sala para desenhar e
escrever o nome, observando as
características desse colega. Cor dos
olhos, cor da pele, tipo do cabelo,
altura, etc. Disponibilize diferentes
materiais para a decoração do
desenho das crianças: lã de diferentes
cores para o cabelo, lantejoulas para
os olhos, tecidos para as roupas, etc.
Quinto Momento:
Faça uma exposição em sala para que
os colegas se vejam na representação
feita pelo amigo e perceba as
diferenças entre eles.
(EI02EO06) Respeitar Estimular o respeito às regras Respeito ao próximo. M1/M2
regras básicas de convívio sociais e de convivência com Através das brincadeiras e dos jogos
social nas interações e o outro. Despertar o respeito as de regras, porque além de mostrar que
brincadeiras. normas e hábitos de as restrições podem representar
Adaptar-se e respeitar desafios divertidos, eles desenvolvem
convivência.
progressivamente as normas questões importantes, como a
e os hábitos de convivência. adequação a limites, a cooperação e a
competição
-Compreender as regras de convívio
social na escola;
-Perceber a existência da Rotina
escolar;
-Aprender regras simples de
brincadeiras;
-Aprender a esperar sua vez;
-Dividir Brinquedos;
-Ajudar a organizar materiais e
brinquedos.
- Aprender a ouvir o colega em
situações de roda, histórias..
(EI02EO07) Resolver Expressar-se por meio de Favorecer o diálogo, M1/M2
conflitos nas interações e diferentes linguagens. valorizando a escuta das “Sai, aqui é MEU lugar”, “Dá pra mim,
brincadeiras, com a crianças, sobretudo, nos isso é MEU”, “Não, você não vai
orientação de um adulto. momentos de rodas de brincar”.
Utilizar estratégias através das
conversa e sempre que
dramatizações, dos fantoches e
surgirem dúvidas e conflitos. bonecos para recriar cenas de conflitos
vividas pelas crianças. Esses são
momentos oportunos para permitir que
os pequenos assumam outros papéis,
criando a oportunidade para que eles
percebam além dos próprios
sentimentos. Optamos também com
ações utilizando o silêncio, pela cara
emburrada, ou, pelo famoso bico.
-Progressivamente aprender a lidar
com a frustração;
-Estimular a resolução de conflitos a
partir do diálogo com outras crianças e
adultos.
-Mostre as carinhas ilustradas na folha
de atividades e converse com as
crianças sobre os sentimentos. Deixe
que se manifestem através de
expressões faciais. Diga às crianças
que, as vezes, é normal sentir-se triste,
irritado ou assustado.
-Proponha a brincadeira de observação
das expressões faciais no espelho.
Leve a turma para uma sala com
espelho e convide-os a fazer caretas
na frente do espelho. Deixe as crianças
explorarem suas expressões de
maneira espontânea ou direcionada,
sendo que neste caso você pode
solicitar a elas que façam cara de
felicidade, tristeza ou raiva, por
exemplo. Você pode ainda mostrar
uma imagem que enfatize a expressão
facial de um sentimento e pedir que as
crianças a imitem.
-Apresente às crianças a atividade
educativa proposta na ficha. Oriente-as
a ligar o desenho com a expressão de
cada criança ao balão que corresponde
ao sentimento.
-Faça a leitura de histórias ou cante
músicas que retratam situações que
levam a determinados sentimentos. Por
exemplo, você pode trabalhar com a
música infantil " Pintinho Amarelinho "
e pedir às crianças que imitem o piado
do pintinho fazendo expressões de
medo e, depois, expressão de bravo
como se fosse o gavião. Trabalhe
também com atividades nas quais as
crianças se divirtam bastante e achem
engraçado, por exemplo, brincar com
fantasias.
-Brinque com as crianças de mímica
dos sentimentos. Confeccione um jogo
de cartas dos sentimentos, colando em
cada carta um rostinho com
expressões diferentes. Cada criança
terá a sua vez de virar uma carta, sem
que os outros vejam. A criança que
virou a carta deverá imitar a expressão
sorteada para que os outros adivinhem
qual foi.
-Desenhe ou cole em uma cartolina
diversas carinhas com expressões de
sentimentos (felicidade, tristeza, medo,
assustado, irritado, etc.). Solicite a
cada criança que aponte a carinha que
mais demonstre a maneira que ela está
se sentindo naquele momento e que
conte o motivo daquela sensação. A
criança pode, por exemplo, estar feliz
porque está participando de uma
brincadeira, ou estar irritada porque um
colega tirou um brinquedo da sua mão,
etc. Deixe que exponham seus
sentimentos.

III UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02EO01) Demonstrar Aprender a conviver em grupo Promover a Construção de um M1/M2 Proporcionar brincadeiras e
atitudes de cuidado e no espaço da instituição, convívio no qual as crianças O professor deverá espalhar pela interação por meio das
solidariedade na interação criando bons hábitos e percebam que morder dói e escola, antes de começar a aula, atividades educativas.
com crianças e adultos. respeitar os outros; machuca o amiguinho! pistas que levarão as crianças a Estimular movimentos
um grande tesouro. Ao iniciar o
simples possibilitando o
momento da atividade o professor
Saber para que serve a boca e Aprender a cooperar e se formará uma grande roda para alcance de movimentos mais
refletir sobre o que é certo e solidarizar com os demais; que possa explicar a sequência complexos; nesse sentido,
errado; dos acontecimentos e os permitir que a criança
combinados da atividade. O perceba seu o corpo como
Montar momentos ricos para
Através das brincadeiras professor deverá apresentar a forma de linguagem, como
Construir um convívio onde as primeira dica dando início à
promover a interação e possibilidade de expressão e
crianças percebam que morder brincadeira “Caça ao Tesouro”.
afetividade; comunicação com os outros.
dói e machuca o amiguinho. Exemplo de dica: “ao chegar à Criar cenários a partir de
sala de aula onde colocamos histórias que contribuam para
nossa agenda?”, as crianças
dramatização
deverão pensar qual é esse lugar
e procurar, ali encontrarão outra e interpretação de casos.
dica e assim por diante. O Construir maquetes, pinturas,
professor será o mediador, lendo dobraduras. Fazer uso de
as pistas e questionando as contação de histórias,
crianças sobre qual o próximo cantigas, danças circulares e
lugar a explorar. Ao final da
brincadeira as crianças acharão o movimentos livres.
tesouro, que será uma caixa Integrar os momentos de
encapada contendo alguns cuidado com o corpo, como a
objetos. Novamente em roda e hora do banho e do sono com
ludicamente o professor abrirá o
músicas/cantigas do
tesouro e dará continuidade à
atividade explicando o motivo de repertório cultural local.
cada item contido dentro da caixa: Incentivar diálogos com
CRACHÁS COM O NOME – pessoas mais velhas da
conversar com as crianças sobre comunidade, colher histórias
a identidade de cada um como e brincadeiras infantis.
seres únicos e importantes. FOTO Estimular a troca de
DA TURMA – o diálogo se dará, experiências entre a criança
levando as crianças a perceberem e a pessoa mais velha,
que são diferentes, porém estão descobrir histórias locais,
em um mesmo ambiente devendo
tradições e saberes
assim respeitar um ao outro.
FOLHAS DE REVISTAS – populares a partir do contato
questionar as crianças sobre os com as pessoas do território
cuidados que devemos ter para com essa experiência;
com o corpo, fazendo uma construir, álbuns organizando
dinâmica imaginando que as fotografias, pôsteres, danças
folhas são: sabonete (amassa a e dramatizações.
folha), toalha (estica a folha), Proporcionar
escova de dente (enrola a folha). reconhecimentos por meio de
MAÇÃ DO AMOR – conversar fotografias de si e da sua
com as crianças sobre a
família, construir álbuns
importância de uma boa
alimentação para o crescimento identificando as pessoas e
saudável. BOLINHAS DE SABÃO suas características. Praticar
– fechar a dinâmica explicando atividades com instrumentos
para as crianças que nosso maior e jogos de diferentes origens
tesouro somos nós mesmos e que culturais e tradições.
por isso devemos nos cuidar e Envolver as crianças em
procurar o melhor para nós, e que atividades que proporcionem
como são crianças devem o manifestar cultural e local
aproveitar a infância para brincar por meio de visitas a
e sorrir.
espaços, pessoas que
Na rodinha vamos apresentar
uma boca grande e perguntar contribuem na construção da
para as crianças para que serve a perpetuação da cultura.
boca? Explicar que todos tem Utilizar atividades com
boca e que a boca serve para “rostinhos”, para acompanhar
comer, tomar sorvete, morder o clima emocional das
maçã, melancia, carne... E o crianças.
cachorro faz o que? Cachorro
morde? Aproveitar o momento e
contar a história: “Mordida não,
Napoleão!”
PRÁTICA 1 – Na rodinha contar a
história, “Mordida não, Napoleão!”
e conversar com as crianças
sobre a história dando ênfase
quem morde é cachorro, criança
beijinho. Solicitar que as crianças
deem beijinhos em si mesmas,
jogue beijos para os colegas e
façam um carinho.
PRÁTICA 2 - Trabalhando com o
espelho, na rodinha conversar
com as crianças sobre a boca e
apresentar para elas um espelho
e pedir para que cada um observe
sua boca no espelho. Após
apresentar uma boca
confeccionada com papelão,
deixar as crianças manusear a
boca observando o que tem
dentro da boca, dentes? Língua?
E para que servem? Conversar
com as crianças sobre o que
podemos fazer com nossa boca?
A boca pode morder o que?
Apresentar imagens de alimentos
e lembrar as crianças do lema da
sala, ”beijinho sim, mordida não!”
PRÁTICA 3 – Rasgadura de
papel. Distribuir revistas e jornal
para as crianças realizar
rasgadura e confeccionar um bola
de papel e brincar com a bola na
caixa onde eles deveram encaixar
a bola para que ela entre dentro
da caixa, esvaziar a caixa e deixar
que coloquem de novo, brincar
enquanto houver interesse.
PRÁTICA 4 – Confeccionar com a
turma o mural da afetividade, com
imagens de pessoas se
abraçando, beijando ou fazendo
carinho. Observar e conversar
sobre as imagens. Deixar cartaz
exposto na sala. Lembrar que
mordidas jamais, apenas
carinhos.,
PRÁTICA 5 - Brincadeira: Sai
Piaba – Em circulo de pé cantar a
música com as crianças:
“Sai sai sai o piaba,
saia da lagoa,
põe uma mão na cabeça
e a outra na cintura
dá um remelexo no corpo, e um
abraço no coleguinha... Repete a
canção e diga: Dá um beijo no
coleguinha... Dá aperto de mão
no coleguinha... Dance com o
coleguinha...
PRÁTICA 6: a história segue com
a passagem em que Beto ensina
Napoleão de que mordida não é
legal. No livro, Beto ensina
também que usar boca e
dentinhos para outras coisas é
muito melhor. Nesse contexto, os
alunos são convidados a morder
uma apetitosa maçã, fruta que se
saboreia a cada mordida.
PRÁTICA 7: No livro, Napoleão
aprendeu que não se pode
morder e passa a dar lambidas,
fato que representa, no caso do
personagem, o carinho que ele
sente por Beto. As crianças,
então, são convidadas a abraçar
amigos e fazer carinho, pois,
como o fiel amigo Napoleão, eles
também aprenderam que
“Mordida não!”.
(EI02EO02) Demonstrar Conhecer as partes do corpo e Hábitos de higiene e cuidados M1/M2
imagem positiva de si e suas funções; com a aparência;  PARA A VISÃO: Trabalhar
confiança em sua Disponibilizar utensílios limpos através de brincadeiras,
capacidade para enfrentar Aprimorar a interpretação e individuais para as crianças cartazes, recortes e colagens,
vídeos e livros as diferenças
dificuldades e desafios. cognitiva através do uso dos beberem água;
entre as cores (e como
sentidos (como e quando Estimular o uso do sanitário percebemos elas), claro e escuro
usamos deles e para quê); pelas crianças, colaborando (luz e sombra), tamanho
com o desenvolvimento (pequeno e grande),
Identificar e diferenciar os progressivo do controle de comunicação gestual e etc;
sentidos, aprendendo como esfíncteres;  PARA A AUDIÇÃO: Usar da
cada um deles funciona e Apresentar materiais de música, trazer diferentes tipos de
opera no corpo humano. higiene pessoal e favorecer som (chuva, animais, ruídos,
situações em que as crianças fala), cantar, brincar de identificar
possam manuseá-los sons sem olhar quem ou o quê
corretamente. está emitindo, trabalhar a
linguagem e a comunicação oral;
Proporcionar atividades para  PARA O OLFATO: Trazer
trabalhar os cinco sentidos, diferentes fragrâncias, identificar
ensinar a interpretar os mais quais são os cheiros, classificá-
diversos estímulos e los entre agradáveis e
informações que eles captam, desagradáveis, usar da mesma
e como educadores, observar brincadeira de adivinhar às
se alguma dentre as crianças cegas qual é o cheiro que estão
apresenta alguma dificuldade sentido, etc;
motora ou sensorial para que o  PARA O TATO: Sentir com as
mãos, sentir com os pés,
quanto antes possa ser
confeccionar tapetes com
amparada. diferentes texturas para que as
crianças andem por cima e
descrevam a sensação, o
mesmo pode ser feito com as
mãos, noção de suavidade e
firmeza, de força e fraqueza,
sensação do vento na pele;
 PARA O PALADAR: Trabalhar
sabores (amargo, doce, salgado,
azedo), texturas dos alimentos
(crocante, mole, duro, seco,
molhado), tudo através de
experimentação. Pode-se – caso
possível – fazer uma oficina
culinária para preparar junto das
crianças diferentes alimentos.
Na roda, conversar de forma
informal sobre cada parte do
corpo: boca, nariz, orelhas,
braços, mãos, tronco, pernas,
pés... Para que servem? – O
professor deve provocar as
crianças com esta pergunta para
cada parte do corpo que for
citada. - Vamos cantar e dançar a
música: Cabeça, ombro, joelho e
pé...
O dado dos sentidos: É um jogo
que consiste em jogar o dado o
qual em cada face traz um dos
órgãos dos sentidos e para cada
face uma atividade prática será
realizada, relacionando o órgão a
sua função. Ex: boca vai até a
caixa e pega algo para comer e
deve dizer o sabor que tem.
Vamos fazer a brincadeira: Canoa
Virou. Colocando o nome das
crianças na música;
- Levar para sala um espelho
dentro de uma caixinha, sempre
dizendo que dentro dela tem um
tesouro, esta caixa passara por
todos os amigos, esta é a regra
da brincadeira: Manter segredo,
quem ver não poderá contar,
somente depois que todos verem.
- Conversaremos sobre o corpo,
quais as diferenças entre eu e
meu amigo. Ex. cabelo, cor da
pele, altura, mostrando para as
crianças que cada um é único,
diferente e especial.
- Cada criança deitará sobre uma
folha de papel para que possa
desenhar a silhueta dela.
Recortaremos o contorno, e
vamos escrever o nome da
criança e entregar a ela para
completar o desenho com olhos,
mãos, joelhos etc. Nesse
momento, incentivar a criança a
observar o próprio corpo.
- Vamos trabalhar os órgãos dos
sentidos, para perceberem o tato,
levarei um livrinho com alguns
produtos previamente bem
colados para que descubram de
olhos vendados no que estão
tocando. Ex. Macarrão, botão, lã,
lixa, palito de fósforo, algodão,
esponja.
- Faremos uma pesquisa com a
família de quais os cheiros e
gostos que mais gosto, colando
rótulos.
- Para trabalhar a audição,
confeccionaremos um livro com
as histórias que mais gosto de
ouvir. Uma ideia muito legal é
usar tampa de pote de sorvete:
- Vamos experimentar sabores
diferentes. Ex. Açúcar, chocolate
em pó, leite em pó, sal. Cada
amigo deverá provar algum deles
e adivinhar o que provou. -
Faremos em papel Canson o
desenho do que mais eles gostam
de comer.
- Faremos quebra-cabeça do
corpo humano - Para finalizar o
projeto sugerimos a criação de
um boneco do tamanho das
crianças feito de sucata – Nomeá-
lo, listar suas características de
personalidade e caráter, cada
parte do corpo que for sendo
criada o professor aproveita para
revisar tudo que já trabalharam.

- Exposição dos nossos trabalhos:

Dinâmicas:
1) Eu sou... e você, quem é?
Formar uma roda, tomando o
cuidado de verificar se todas as
pessoas estão sendo vistas pelos
demais colegas. Combinar com o
grupo para que lado a roda irá
girar. O educador inicia a
atividade se apresentando e
passa para outro. Por exemplo:
"Eu sou João, e você, quem é?"
"Eu sou Márcia, e você, quem é?"
"Eu sou Lívia, e você quem é?" A
dinâmica pode ser feita com o
grupo sentado sem a roda girar.
2) Apresentante: Material
Necessário: Objetos diversos
(xale, óculos, chapéu, colares
etc.) Propor aos participantes
apresentarem-se,
individualmente, de forma criativa.
Deverá ser oferecido todo tipo de
objetos para que eles possam
criar dentro da vontade de cada
um.
3) Alô, alô! Formar uma grande
roda com todos os participantes e
pedir que cada um se apresente
de forma cantada com a seguinte
frase: "Sou eu fulano, que vim
para ficar; sou eu, fulano, que vim
participar." É importante que cada
um fale o seu nome, pois este
simples exercício trabalha a auto-
estima.
4) Abraçando amigos formar uma
grande roda. Colocar bem
baixinho uma música agradável.
Informar que o grupo deverá estar
atento à ordem dada para
executá-la atentamente. Exemplo:
"Abraço de três" e todos
começam a se abraçar em grupo
de três; "abraço de cinco",
"abraço de um", "abraço de todo
mundo." É importante que o
educador esteja atento para que
todos participem.
- Observação do corpo, no
espelho e do outro colega,
nomeando semelhanças e
diferenças;
- Atividades onde os alunos irão
se tocar para perceber os próprios
ossos, e os de colega, as próprias
articulações, as batidas do pulso,
as batidas do coração;
- Observar os dedos, aprender a
nomeá-los, notando as diferenças
entre eles;
- Identificar as partes do corpo
através de atividades orais e
práticas utilizando os alunos onde
eles irão apalpar nomeando as
partes do seu corpo;
- Conversa com os alunos sobre
os cuidados do corpo: higiene,
prevenção de acidentes;
Percebendo o corpo: Ao ar livre
realizar várias atividades como:
rolar, pular, caminhar, correr,
imitar animais, dançar
aumentando e diminuindo
gradativamente o ritmo.
Estas atividades ajudam a criança
na percepção global do corpo e
em seguida ela pode então
começar a reconhecer as partes
do corpo.
Cantando o nosso corpo: Com
a ajuda de várias músicas:
“cabeça, ombro joelho e pé”, “ A
Formiguinha”, “Boneca de Lata”,
etc, será apresentado as partes
do corpo, identificando-as e
nomeando-as.
Desenho e Recorte das partes
do corpo: Várias atividades
podem ser realizadas. Há
inúmeras coleções pedagógicas
que trazem atividades referentes
às partes do corpo. Algumas
realizadas estão em anexo:
-Completar um rosto que só há o
contorno, recortando as partes
que faltam.
-Fazer quebra-cabeça com figuras
recortadas de revistas.
-Recortar de revistas partes do
corpo humano e completar o que
falta ( recorta a cabeça e tem que
desenhar o corpo, etc.)
Modelando o nosso corpo:
Utilizando massinha modelar a
figura humana. Primeiramente só
a cabeça e todas as partes que
tem e depois vai acrescentando
mais partes do corpo humano até
que esteja o mais completo
possível.
Mapeamento do corpo: Em
grupos ou em duplas, utilizando
papel bobina,ou na
cancha desenhar o corpo do
colega (mapa) e completar com
as partes do corpo. Em seguida
com a ajuda da professora
identificar e escrever o nome das
partes do corpo.
Conhecendo os órgãos dos
sentidos: Através de atividades
práticas mostrar as crianças às
várias formas de sentirmos e
percebermos tudo a nossa volta.
Levar para a sala de aula vários
objetos, sabores, essências e
sons para que brincando de
descobrir utiliza os cinco
sentidos.
Atividades pedagógicas
relacionando os cinco sentidos e
com a higiene. Há inúmeros
exemplos em várias coleções
pedagógicas disponíveis em
todas as escolas.
Histórias com as partes do
corpo; Contar histórias que
trazem como personagens as
partes do corpo. O autor Ziraldo
escreveu vários livros: O joelho
Juvenal, os cinco dedinhos. É
interessante porque é o próprio
órgão que fala e conta a historia,
isso possibilita a imaginação e
desperta para os cuidados que se
deve ter com o corpo.
Dramatização do banho com as
etapas do jornal: Esta é uma
atividade muito divertida. É uma
história dramatizada do banho, a
qual é realizada envolvendo as
etapas do jornal e o
reconhecimento das partes do
corpo. É uma atividade que as
crianças gostam muito e o
material principal são folhas de
jornal.
Técnica de Relaxamento: Na
sala deitados no chão ao som de
um música realizar exercícios de
relaxamento, percepção do corpo
e da respiração. È uma atividade
muito prazerosa, pois traz bem
estar e é diferente pois foge do
trabalho pedagógico propriamente
dito (nas mesinhas).
Massagem: Em duplas é
realizadas massagens, da
borboleta, do gatinho, etc, para
que possam sentir o toque do
colega. É o momento de trabalhar
o respeito ao corpo do outro.
Técnicas de Afetividade: Com
auxilio de algumas músicas será
realizado várias atividades,
terapia do abraço, dança coletiva,
etc. É a oportunidade de trabalhar
a socialização, a aceitação, as
diferenças e os sentimentos.
Medindo o nosso corpo: Medir
o corpo, utilizando fita métrica e
também barbante, assim podem
perceber os tamanhos diferentes
uns dos outros e em seguida um
gráfico pode ser montado com as
medidas dos alunos.
(EI02EO03) Compartilhar os Brincar com o outro Promover experiências de M1/M2
objetos e os espaços com compartilhando brinquedos e negociação e troca, no brincar Compartilhar brinquedos, objetos
crianças da mesma faixa espaços. e durante toda a rotina das e alimentos;
etária e adultos. crianças, por meio do diálogo;  É importante sempre lembrar que
Promover experiências com as essa fase da dificuldade de dividir
e compartilhar é característica do
crianças que envolvam desenvolvimento dos pequenos.
atitudes éticas nas ações Eles estão formando sua
cotidianas (respeito, personalidade, seus gostos.
solidariedade, escuta, Como dividir algo que eu acabei
colaboração e compreensão). de descobrir que adoro, que é
meu, com todos? Por isso, a
paciência e tranquilidade dos
adultos é fundamental.
 O papel dos adultos, pais e
educadores, é intermediar esses
conflitos, mostrando para criança
como superar essa fase
egocêntrica. Envolvê-los na
resolução do conflito também é
muito importante, pois faz com
que, futuramente, eles comecem
a fazer isso com independência,
intermediando e solucionando os
próprios conflitos.
 Essa fase também vem
acompanhada com choros ou as
famosas “birras”, ou com outras
formas de “defender” sua
vontade, empurrando o colega,
batendo, mordendo. Isso
acontece porque a criança muitas
vezes não entende o que está
sentindo e não sabe expressar
seu sentimento através da
linguagem. Porém, percebe que
quando morde o colega, se joga
no chão, chora, ela consegue o
brinquedo de volta. Então, faz uso
destes artifícios para atingir seus
objetivos. Portanto, o adulto
precisa ser firme na decisão de
que agora é a vez do colega.
Desta forma, que estes
comportamentos não servem
como moeda de troca e aos
poucos perceberão o peso de
determinadas atitudes.
 Explique para criança que o
colega/irmão também quer brincar
um pouco com aquele brinquedo
e que depois ela terá a chance de
brincar novamente. Explique que
dividir é tratar o amigo com
carinho e deixar o amigo feliz.
Mostre, sempre que possível,
Mostre, sempre que possível, que
o amigo também está disposto a
cooperar e reforce as atitudes
positivas relacionadas ao ato de
compartilhar, inclusive a
satisfação da própria criança ao
receber um brinquedo que foi
emprestado pelo colega.
 Faça combinados! “Você
empresta um pouquinho e ele te
devolve. Você brinca com o
brinquedo dele e ele com o seu.
Você brinca mais 2 minutinhos e
depois empresta.”
Lembre sempre a criança dos
combinados e cumpra-os.
Neste primeiro momento, sugere-
se que a professora organize os
materiais a serem utilizados pelas
crianças para decorar a Caixa-
Surpresa em cima de uma mesa
na sala de aula. Em seguida, a
professora separa um pouco de
papel e um pote ou pratinho com
um pouco de cola branca para
que as crianças, com o dedo,
passem nos pedaços de papel
colorido e colem na Caixa-
Surpresa. É importante que a
professora durante o
desenvolvimento da atividade
incentive o grupo, mostrando
como passar a cola e colar o
papel e onde colar o papel de
modo a forrar toda a caixa de
sapato.
MOMENTO
O que será que tem dentro da
Caixa-Surpresa?

No dia seguinte, a professora


deve colocar os papéis picados
dentro da Caixa-Surpresa, sem
que as crianças vejam. Convidar
as crianças para participarem da
Roda, perguntando: "O que será
que tem dentro da Caixa-
Surpresa?". Assim que o grupo
estiver sentado em roda no
tapete, a professora explica que
cada criança irá balançar, sentir e
ouvir o barulho da caixa para
tentar adivinhar o que tem dentro
dela, e que para isso, será preciso
ficar em silêncio e esperar a sua
vez para balançar a caixa. Depois
que a caixa passar por todas as
crianças, a professora faz um
suspense antes do grupo ver o
que tem dentro.
Deixar as crianças explorar os
papéis picados e em seguida, a
professora deve mostrar como
fazer uma chuva de papel. Brincar
de jogar e juntar os pedaços de
papel. Colocar o CD da banda
Palavra Cantada "Cantigas de
Roda" (Ver recursos
complementares), para que as
crianças possam dançar enquanto
jogam os papéis picados para o
alto.
Material necessário:
 Papéis de revista picados;
 Caixa-Surpresa;
 1 metro de papel pardo;
 Cola branca;
 Potes de danone ou
pratinhos para colocar a
cola.
Neste terceiro momento da aula,
após as crianças brincarem de
chuva de revistas, sugere-se que
a professora junte com as
crianças os pedaços de revista e
as convide para fazer uma
colagem e registrar esta divertida
brincadeira. Numa mesa, colocar
o papel pardo e separar um pote
com cola branca e alguns
pedaços de revista para cada
criança, explicando para o grupo
como fazer a colagem. Em
seguida, deixar as crianças
colarem os pedaços de revista
pelo papel pardo, explorando o
espaço e a textura da cola
branca.

Interessar-se por brincar com


outros, estabelecendo interações
com outras crianças;
Vivenciar atitudes de colaboração,
solidariedade e respeito,
identificando aos poucos
diferenças em seu grupo;
Escolher brinquedos ou os
espaços de interesse e de
aprendizagem que deseja brincar,
respeitando a escolha dos
colegas;
Participar de situações cotidianas
que envolvam ações de
cooperação, solidariedade e ajuda
na relação com os outros;
Desenvolver atitudes de cuidado
para consigo e para com os
outros.
Desenvolver atitudes de respeito
em relação a seus colegas e
demais profissionais do ambiente
escolar e social.
(EI02EO04) Comunicar-se Comunicar-se com diferentes Proporcionar momentos de M1/M2
com os colegas e os parceiros, em dupla ou em Comunicação com diferentes Desenvolver trabalhos votados
adultos, buscando pequenos grupos, usando parceiros, em duplas ou em para a:
compreendê-los e fazendo- gestos, expressões faciais e pequenos grupos, usando Participação de conversas em
situações do cotidiano;
se compreender. movimentos corporais; gestos, expressões faciais e
Explorar a Participação em
movimentos corporais, para conversa na hora da roda;
Comunicar, verbalmente, colocar suas ideias, manifestar Montar atividades para responder
utilizando palavras soltas, suas vontades e sentimentos. a perguntas simples sobre
pequenas frases e frases acontecimentos cotidianos;
completas; Relatar fatos pessoais para os
colegas e o professor
Participar, com interesse, de Participar de histórias narradas
situações que envolvem a oralmente;
relação com o outro, incluindo Aprimorar a pronúncia de
fonemas e palavras;
diferentes faixas etárias.
Compor frases usando mais de
três palavras;
Agregar novas palavras a seu
vocabulário, por meio da
interação com crianças e adultos;
Compor frases usando mais de
três palavras;
Agregar novas palavras a seu
vocabulário por meio da interação
com crianças e adultos.
(EI02EO05) Perceber que Estimular o respeito as Convivência com a M1/M2
as pessoas têm diversas culturas e ao próximo; diversidade; Em rodas de conversa e/ou
características físicas através de histórias explorar o
diferentes, respeitando Explorar condutas justas e Condutas justas e injustas. tema diversidade levando as
crianças a perceber as diferenças
essas diferenças. injustas e a solução pacífica de
Promover a participação das que se apresentam entre elas.
diferenças. Realizar a leitura e contar
crianças em eventos sociais e
culturais significativos, tais histórias utilizando recursos
Expressar-se em público diversificados (fantoche, blocão,
como: festa de aniversário,
através de atividades diversas festa junina, entre outros; DVD etc). Realizar apresentação
e valorizar as manifestações Propiciar o contato das de teatros em sala e com a
culturais. crianças com as diversificadas interação das demais salas (0 a 5
manifestações culturais. anos).
Trabalhar com atividades de
percepção, eu e o outro,
utilizando o espelho, o tato, em
que as crianças possam perceber
as características de cada um.
Explorar figuras de revistas e das
historias. (em roda, conversar
com as crianças sobre as
imagens)
Realizar com as crianças
atividades de registro como o
desenho das historias
trabalhadas.
Construir com as famílias um
boneco que possa representar as
características da criança.
Apresentar para as crianças o
boneco e conversar sobre a
imagem. Observando que somos
diferentes e precisamos respeitar
as nossas diferenças.
Nos momentos de roda, apreciar
as músicas do cd palavra
cantada, ampliando o repertório
musical das crianças.
Realizar com as crianças danças
circulares através de músicas que
envolvam variados ritmos e
brincadeiras cantadas.
Realizar atividades que envolvam
ritmos corporais. Ex andar
devagar, andar de acordo com as
palmas, pular de acordo com o
ritmo, entre outros
Apreciar dvds, e posteriormente
realizar conversas sobre os temas
abordados nas historias
apresentadas.
 Roda de conversa mostrando
aos alunos as semelhanças e
diferenças em nosso corpo;
 Desenhando o corpo humano
do menino e da menina,
identificando as semelhanças e
diferenças;
 Leitura com os alunos do livro
“Como ser amigo” da editora
Paulus;
 Construção de cartazes
abordando a temática do livro;
 Pesquisa na internet sobre os
tipos de diferenças: raciais,
físicas, culturais e outras;
 Pintando o autorretrato,
identificando as características
físicas e suas diferenças;
 Apresentação de vídeo sobre
os tipos de deficiências e a
inclusão social;
 Pintura a dedo com os olhos
vendados;
 Desenhando sem o uso das
mãos;
 Brincando de saci e outras
brincadeiras que desenvolvam a
percepção da importância dos
membros superiores e inferiores;
 Mímica para desenvolver o
sentido da voz e o valor do
silêncio;
 Identificar através de um
passeio pela escola os pontos de
acessibilidade;
 Exibição do filme do Nemo,
exaltando a deficiência do
peixinho por ter uma barbatana
mais curta que a outra;
 Confecção de um boneco de
massinha do peixinho Nemo com
sua barbatana curta;
 Construção de murais, cartazes
e frases que servirão como slogan
na culminância do projeto;
 Apresentação dos bonecos
“GENIVALDO E SERAFINA”,
como os novos alunos da escola,
fazendo todos perceberem quais
são as diferenças que eles
apresentam;
 Início do rodízio de visitações
dos bonecos às casas dos alunos,
ensinando a importância de
sermos solidários e de cuidarmos
uns dos outros;
 Pesquisa sobre o que
é bullying?
 Construção de um painel
coletivo, com desenhos e
pintura que retratem um espaço
escolar harmonizado e
respeitando diferenças.
Manifestações Culturais:
O festejo com quadrilhas,
comidas típicas e o tradicional
casamento na roça e seus
personagens – noivo, noiva, pai
da noiva, padre e delegado –
encontram respaldo no contexto
cultural das comunidades do
Nordeste. Foi naquela região, no
período colonial Brasileiro, que
começaram as festas juninas
vinculadas aos três santos: São
João, São Pedro e Santo Antônio,
o casamenteiro. Das primeiras
manifestações até os dias de
hoje, muitas transformações
ocorreram decorrentes das
evoluções dos festejos nas
grandes cidades, mas é do
Nordeste o forró e os cortejos
pelas cidades;
Folclore –
- Resgatar vivenciar e valorizar as
manifestações da cultura popular
brasileira;
- Conhecer algumas lendas
folclóricas ( Saci, Iara, Curupira,
Boitatá etc.);
- Conhecer algumas lendas
folclóricas da nossa região
Centro-Oeste;
- Conhecer algumas parlendas;
- Ampliar o conhecimento das
cores;
- Ampliar a linguagem oral, visual
e a expressão corporal por meio
de contos infantis, cantigas de
rodas e brincadeiras folclóricas;
(EI02EO06) Respeitar Vivenciar situações de troca e Promover conversa sobre as M1/M2
regras básicas de convívio partilha de brinquedos regras sociais e os Ensinar para as crianças as
social nas interações e disponibilizados no grupo. “combinados”; palavras mágicas, reforçando o
brincadeiras. Proporcionar vivências que respeito pelo próximo.
(Professoras também deverão
Vivenciar situações que levem à convivência
tratar a criança com respeito,
envolvam combinados de harmônica com o ambiente e pedindo-lhe licença, desculpa
regras relacionadas ao uso de entre crianças e adultos; entre outros, sempre que for
materiais e do espaço. necessário);
Atividades que promovam as Valorizar as regras de convivência
regras nas brincadeiras e transmitidas pelas famílias.
jogos com outras crianças, • Obedecer às regras transmitidas
aprendendo a lidar com o pela escola.
sucesso e a frustração. • Compartilhar brinquedos com os
demais colegas.
•Respeitar as preferências dos
colegas.
•Cumprimentar as pessoas.
•Obedecer a ordens dos
familiares e professores.
•Pedir desculpas quando fizer
algo errado.
•Agradecer quando receber algo
de alguém.
4 - Reforçar diariamente as regras
e combinados, palavrinhas
mágicas;
5 – Trabalhar de forma lúdica
utilizando musicas; (ver sugestões
abaixo).
6 – Trazer para a turma vídeos
infantis de boas maneiras
(considerando a faixa etária das
crianças);

7 – Trabalhar o tema com


histórias e dramatizações;
MOMENTO DE COMPARTILHAR
BRINQUEDOS
Escolha um brinquedo em que
mais de uma criança possa
manuseá-lo e em pequenos
grupos vá orientando os bebês
para que brinquem em junto. É
um exercício interessante e que
requer paciência, mas que pode
aproximar ainda mais as crianças.
CAIXINHAS SURPRESA COM
OBJETOS PARA
COMPARTILHAR
Prepare caixinhas com materiais
diferentes para que os pequenos
possam brincar. Sugestões de
caixinhas: Caixa com massinhas
coloridas Caixa com livrinhos de
borracha Caixa com bichinhos de
pelúcia ou borracha Caixa com
joguinhos de encaixe Separe os
grupos e os oriente para que
brinquem juntos.
PINTANDO JUNTO Já imaginou
esticar um pano enorme, preparar
tintas em bacias e pedir que os
alunos pintem os pés e
experimentem carimbá-lo nesse
espaço? Essa atividade é muito
divertida e pode ser realizada ao
som de música "Pé pintor".
ORGANIZANDO OS
BRINQUEDOS Todas as vezes
que as crianças deixarem
brinquedos espalhados pela sala ,
incentive-os a trabalhar juntos
para guardar esse material.
música: " Arrumar a bagunceira" é
uma dica bem legal de como
avisar que é hora de guardar. Os
pequenos adoravam ...
(EI02EO07) Resolver Utilizar a imaginação, a Proporcionar atividades para M1/M2
conflitos nas interações e fantasia, a criatividade e as favorecer a auto-estima; refletir Oferecer sistematicamente
brincadeiras, com a habilidades manuais nas sobre seus sentimentos, oportunidade de conviver com
orientação de um adulto. produções artísticas e externando-os; representar crianças de outras idades,
permitindo a elas observarem
Expressar emoções e sentimentos de forma a melhor
outros modelos e referências e
sentimentos. compreendê-los; falar de si; constituir a prática de conversar
auxílio na construção da sobre os conflitos e compartilhar
Solicitar ajuda do adulto para representação de si; trabalhar coletivamente soluções,
resolver algumas situações de em grupo, solidária e permitindo às crianças a opor
conflito. respeitosamente. unidade de constituírem um olhar
generoso e justo para si e para o
Resolver, gradativamente, outro.
conflitos, a partir de diálogo – Dramatização da história
com outras crianças e adultos “Bruxa, Bruxa venha a minha
festa” e “Você tem medo de
quê?”: através de roda de
conversa onde foram
apresentadas imagens que
representavam medos e anseios,
em seguida confeccionaram um
tapete com gravuras de objetos,
animais e coisas que os
assustam.
– Atividade Do “medo” para a
“alegria”: as professoras
chegaram na sala vestidas de
Bruxa e com voz assustadora
cantando a música “Bruxa
Malvada”, conforme iam cantando
a letra da música as Bruxas se
transformavam em um palhaço
colorido e alegre, neste momento
fazendo cócegas nas crianças e
dançando ao som de músicas
animadas.
– Pintura Facial: Levaram para a
sala de aula alguns modelos de
pintura facial, como: palhaço,
borboleta, gato, flores e outras
pinturas que proporcionassem
alegria as crianças, deixando que
eles tivessem autonomia para
escolher aquela que os deixava
mais feliz.
– Cabelo Maluco: Uma caixa
com perucas, acessórios e spray
colorido para que as crianças
escolhessem, e então utilizando o
espelho pediam que as crianças
observassem sua imagem e a do
outro, nesse momento as crianças
puderam trocar de pertences.
Confeccionar juntamente com
as crianças “carinhas”
montando em seguida
com essas carinhas o Mural
dos Sentimentos e expor em
locais de
– “Túnel do grito”: cada vez que
os alunos sentiam raiva ou algum
sentimento de braveza, iam até o
túnel gritar bem alto para
extravasar sua raiva.
Massagem Relaxante Surpresa:
As professoras proporcionaram
um ambiente tranquilo com
música calma, a meia luz e com
almofadas. Levaram creme
corporal, para fazerem massagem
nas crianças e após esse primeiro
contato as crianças passaram a
fazer massagem entre si e no
outro, incentivando o contato e o
afeto.
– Atividade “E lá vem a
tristeza”: Apresentaram a música
do Cravo e a Rosa para que as
crianças pudessem perceber e
observar os sentimentos
existentes na música,
questionando em que momento
os mesmos sentem-se tristes ou
em que momentos provocam
tristeza em seus colegas.
– Dados das emoções: foi
levado um dado onde em cada
lado do dado representava uma
expressão (triste, alegre,
surpresa, choro, medo e raiva),
utilizando o espelho as
professoras e as crianças
representaram as expressões do
dado.
SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS
Participar de situações em que se perceba como sujeito, pertencente a uma família, a um grupo social;
Conversar sobre a heterogeneidade das formações familiares;
Participar e comemorar eventos sociais e culturais significativos, compreendendo sua importância;
Ter contato e utilizar os serviços sociais da cidade (públicos e privados) e conhecer as funções desempenhadas pelos diversos atores sociais
(policiais, médicos, enfermeiros, líderes comunitários, comerciantes, entre outros);
Circular nos espaços públicos, privados, de uso coletivo ou individual, utilizando dos serviços disponíveis à comunidade;
Interagir com o modo de viver e trabalhar da comunidade onde está inserida;
Manipular e explorar instrumentos e objetos de sua cultura: brinquedos, utensílios usados pelos adultos (pentes, escovas, telefones, caixas,
panelas, instrumentos musicais, livros, rádio, etc.);
Conversar e pesquisar sobre culturas diferentes da vivenciada em seu núcleo familiar, município, estado e país;
Manter contato com a história dos povos/etnias, diferentes culturas contemporâneas e de outros tempos;
Participar da construção de regras e combinados;
Demonstrar em diferentes momentos suas características e gostos particulares.
Ser chamada pelo nome e conhecer a história dele;
Cuidar de seus pertences e materiais, responsabilizando-se por eles;
Interagir com os colegas da própria turma, com crianças de turmas maiores ou menores em diferentes situações;
Compartilhar objetos, brinquedos, sentimentos, alimentos, cuidados dentre outros, com familiares, colegas da instituição e exterior a ela;
Usar o diálogo para resolver dúvidas e conflitos com outras crianças e adultos;
Utilizar expressões de cortesia no cotidiano da escola: obrigada, por favor, com licença, desculpe, etc.;
Executar movimentos colaborativos ao vestir-se ou desnudar-se, tais como: tirar e colocar os sapatos, tênis, chinelos, desabotoar e abotoar
camisa, abrir e fechar zíper, etc.;
Alimentar-se, ir ao banheiro, vestir-se e calçar-se sozinha;
Realizar ações simples relacionadas à saúde e higiene, adotando hábitos regulares de cuidados com o próprio corpo;
Alimentar-se de acordo com as práticas da cultura a qual pertence, utilizando instrumentos e procedimentos adequados (talheres, copos, pratos,
comer devagar, sentar-se à mesa e outros);
Escolher seu próprio alimento ao servir-se;
Expressar preferências em relação a cheiros e paladares;
Ser incentivada a usar o banheiro e, gradativamente, ter o controle dos esfíncteres;
Usar o banheiro apropriando-se de instrumentos e procedimentos adequados (vaso sanitário, papel higiênico, torneira, sabonete, dar descarga,
enxugar as mãos);
Participar da organização de brinquedos e materiais, a fim de colaborar com o uso do espaço coletivo;
Participar de atividades e trabalhos em grupo.
Brincar com os colegas, experimentando diversos papéis sociais e criando cenários que permitam ressignificar o mundo social;
Ser atendida em suas necessidades (fome, dor, fralda molhada, frio, calor, sede, etc.);
Ser incentivada a expressar por meio de gestos e da fala, seu desconforto diante de determinadas situações (cansaço, irritação, aborrecimento,
raiva, etc.);
Apreciar sua imagem refletida no espelho, fazendo caretas, gestos e sorrindo diante dele;
Observar semelhanças e diferenças físicas entre as pessoas;
Descobrir o próprio corpo e o corpo do outro;
Expressar, por meio de expressões faciais, sentimentos e emoções;
Participar do planejamento da rotina do dia, na rodinha da sala de aula, dando opinião;
Ser solicitada pelo adulto a realizar atividades, comandos, favores, dentre outros;
Participar de momentos diversos em que seja necessária a relação com o outro;
Ser incentivada a cooperar, respeitar e ser solidária com o outro;
Ser valorizada em suas ações;
Conviver e respeitar a diversidade (religiosa, social, racial, sexual, física);
Ser acolhida com afeto;
Escolher brinquedos e objetos para brincar, demonstrando suas preferências;
Participar de situações de exercício da vida democrática escolhendo, votando, opinando;
Cuidar do corpo, atentando-se para situações de risco;
Ser incentivada a enfrentar, sozinha, possíveis problemas ou dificuldades na realização de determinadas atividades;
Participar de jogos e brincadeiras (dirigidas ou livres);
Construir e utilizar regras de convívio social, de organização em grupo.
Conhecer e respeitar as regras ao participar de jogos;
Ser incentivada a continuar no jogo ou brincadeira, mesmo se estiver em desvantagem;
Lidar com frustrações e conflitos.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: Corpo, gestos e movimentos

DEFINIÇÃO
Coloca ênfase nas experiências das crianças em situações de brincadeiras, nas quais exploram o espaço com o corpo e as diferentes formas de movimentos. A
partir daí, elas constroem referenciais que as orientam em relação a aproximar-se ou distanciar-se de determinados pontos, por exemplo. O Campo também
valoriza as brincadeiras de faz de conta, nas quais as crianças podem representar o cotidiano ou o mundo da fantasia interagindo com as narrativas literárias ou
teatrais. Traz, ainda, a importância de que as crianças vivam experiências com as diferentes linguagens, como a dança e a mús ica, ressaltando seu valor nas
diferentes culturas, ampliando as possibilidades expressivas do corpo e valorizando os enredos e movimentos criados na oportunidade de encenar situações
fantasiosas ou narrativas e rituais conhecidos.
→CORPOREIDADE: SENTIDOS, GESTOS E MOVIMENTOS
→ MOVIMENTOS E EXPRESSÃO: MÚSICA, DANÇAS E BRINCADEIRAS
→REPERTÓRIO DE MOVIMENTOS, OCUPAÇÃO DO ESPAÇO E LIMITES
CAMPO: HABILIDADES DO CORPO
 Autonomia e segurança para buscar objetos, pessoas, se deslocar e brincar;
 Brincadeiras, busca por desafios corporais, controle motor, posicionamento espacial, deslocamentos, adequação dos gestos e movimentos;
 Gestos e movimentos expressivos do corpo como comunicador. Gestos da cultura;
 Expressão corporal nas brincadeiras e no faz de conta;

 Cuidados com o próprio corpo, higiene, alimentação e bem estar.

AÇÕES
ADEQUAR DRAMATIZAR JOGAR
ADOTAR EMOCIONAR-SE LANÇAR
APROPRIAR-SE ENCAIXAR MANUSEAR
COMBINAR ENVOLVER-SE MOVIMENTAR
CONTROLAR ESCUTAR ORIENTAR-SE
COORDENAR EXPERIMENTAR PARTICIPAR
CRIAR EXPLORAR PINTAR
CUIDAR EXPRESSAR-SE PROGREDIR
CUIDAR-SE EXPRIMIR PULAR
DANÇAR FOLHEAR RASGAR
DEMONSTRAR GESTICULAR RECONTAR
DESENHAR IMITAR SALTAR
DESENVOLVER INDEPENDER SEGUIR
DESLOCAR-SE INTERAGIR SENTIR

I UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02CG01) Apropriar-se Desenvolver uma Brincadeira na frente do espelho; M1/M2 Criar espaços e
de gestos e movimentos relação afetiva com o -Utilizar cantigas, brincadeiras
cantadas antigas e atuais e jogos rotinas que contribuam
de sua cultura no cuidado seu corpo;
de si e nos jogos e valorizando costumes da cultura local com o
brincadeiras. e global;
-Proporcionar brincadeiras e jogos desenvolvimento da
culturais (folclore);
-Estimular o faz de conta autonomia da criança.
(brincadeiras sociais: cuidar da Explorar os espaços
boneca, dirigir carro...);
-Comer sem ajuda e usar colher; educativos
-Identificar produtos que não devem
incentivando
ser ingeridos;
-Reconhecer situações de potencial andar/correr,
perigo e tomar precauções pra evitá-
las. pegar/soltar. Utilizar
(EI02CG02) Deslocar seu Explorar o espaço, Possibilitar às crianças vivências de jogos e M1/M2 cubos
corpo no espaço, desenvolvendo a brincadeiras que envolvam o corpo. Ex: -Através de Jogos e brincadeiras
orientando-se por noções orientação corporal e brincadeiras de circuitos motores (empurrar, desafiar as crianças organizando o e caixas grandes para
como em frente, atrás, no espacial; empilhar, pular, jogar, correr, arrastar-se, espaço de modo a estimular o
interesse para a percepção de pontos entrar, sair e voltar,
alto, embaixo, dentro, fora engatinhar, rolar, andar, equilibrar-se, subir,
de referência nos seus encaixar e
etc., ao se envolver em descer, passar por baixo, por cima, por
deslocamentos, iniciando, assim, a
brincadeiras e atividades dentro, por fora); construção de noções de desencaixar, puxar e
de diferentes naturezas. proximidade, interioridade e
direcionalidade, entre outros; empurrar objetos e ou
- Desenvolver a noções espaciais em brinquedos.
jogos e atividades cotidianas.
Trabalhar de forma prática os Criar atividades
conceitos de “frente e trás” , “** em
cima e embaixo” , “dentro e utilizando pneus,
fora” e “entre objetos”**, podem ser
trabalhados a partir do espaço da sala bambolês, raquetes e
de aula, que deve ser preparado, com outros objetos que,
antecedência, pelo professor,
organizando diversos objetos em por meio de propostas
posições que favoreçam a
compreensão do conceito. A partir diferenciadas,
disso é possível criar um jogo em que possibilitem diversos
o professor dará comandos para que
os alunos localizem os objetos, como, tipos de movimento
por exemplo: “pegue o objeto que
está na frente do apagador”, “traga o com o corpo.
apontador que está entre a caneta e o Importante ter atenção
lápis” e assim por diante. Quem pegar
primeiro, ganha um ponto e vai a diversas formas de a
passando a vez para os outros
alunos. criança vivenciar o
Também para trabalhar esse equilíbrio corporal.
conceito, é interessante fazer a
atividade de caça ao tesouro, sendo Desenvolver práticas
que as pistas devem ser baseadas
cotidianas de diálogos
nos termos mencionados. Como,
nessa faixa etária, os alunos ainda voltadas para a
não sabem ler, o professor poderá
fazer desenhos simples que morosidade e o cuidar,
representem esses conceitos. Assim,
cuidar de si e cuidar
os alunos têm maior possibilidade de
fixá-los. do outro, deixar bem
Construir uma cidade, na sala de
aula, utilizando sucata e outros articulado o cuidar
materiais gráficos, pode ser uma com o educar: ações
ótima opção para trabalhar os
conceitos relativos à noção espacial. indissociáveis.
Quanto maiores forem as estruturas
montadas, melhores para serem Proporcionar
utilizadas com os alunos, que devem diferentes
ajudar na montagem. Como
complemento, os alunos poderão oportunidades para
trazer bonecos e carrinhos, para
movimentá-los na cidade, seguindo as que a criança
orientações do professor e/ou experimente diferentes
colegas, que darão indicações do tipo
“vire à direita”, “siga em frente”, possibilidades e
“pegue a rua de cima” etc. Em outro
momento, os alunos podem se desenvolva suas
direcionar por conta própria, mas habilidades segundo
terão que verbalizar, da mesma
forma, o que estão fazendo. seu desenvolvimento
(EI02CG03) Explorar Explorar as Montar circuito com obstáculos e desafios M1/M2
-Exercitar através de atividades biológico, psíquico,
formas de deslocamento capacidades espaciais na sala e espaço externo, com
no espaço (pular, saltar, corporais, ampliando a elástico, bancos, pneus...; em pequenos psicomotoras como: Pular, correr, emocional e histórico-
dançar), combinando percepção do grupos, sair da sala para brincar em áreas rolar, rastejar, deslizar e andar
variando o ritmo e a intensidade dos cultural.
movimentos e seguindo movimento. externas, com bolas de diferentes tamanhos,
movimentos, sobre ou entre linhas,
orientações. malhas e caixas; Desenvolver
sobre superfícies elevadas, de
Criar de obstáculos no chão e paredes: cócoras, de costas, na ponta dos pés, atividades que
varões de cortina com pulseiras plásticas nos calcanhares, apoiando-se nas envolvam o segurar,
com altura de mais ou menos, 50 cm, pneus laterais dos pés... apalpar,
forrados pelo chão, construção de armários -Desenvolver a Motricidade ampla encaixar/desencaixar,
com caixa de papelão em que as crianças (pular, rolar, correr, empurrar pegar/soltar e
possam entrar e sair; carrinhos, marchar, dançar, rolar, manusear materiais
subir escadas, caminhar carregando diversos.
objetos...);
-Proporcionar brincadeiras de
atenção (chefe manda, mímicas);
-Participar de circuitos motores
desafiadores.
-Montar desafios com circuitos
motores realizados pelas crianças tais
como: passar por baixo de um túnel,
por dentro do bambolê, sem toca-lo,
dar cambalhotas no colchonete,
andar em zig zag, passar por baixo do
túnel, equilibrar-se numa corda,
arremessar a bola ao cesto, etc.
Nesse circuito, as crianças assistirão
a um pequeno vídeo, que mostra os
sons que os animais emitem:
https://www.youtube.com/watch?v=vpf
e4lu6ToM&spfreload=1
Com os animais mostrados no vídeo,
informe às crianças que elas farão a
trilha dos animais (a trilha é a que
levará os animais até o rio para eles
tomarem água).Com imagens de
revistas ou impressas da internet,
faça pequenos cartazes: cachorro,
canguru, cobra, pássaro, tartaruga e
leão. A brincadeira começa no início
do pátio, e deverá terminar no final
dele. Explique que, a cada vez que a
criança apitar, ela irá mostrar um
animal, e eles(as outras
crianças)terão que imitar o movimento
desse animal. Cada movimento deve
ser bem explicado e mostrado a cada
criança. Cachorro –engatinhar
Canguru –saltar Cobra –rastejar
Pássaro –andar com os braços
abertos Tartaruga – andar bem
devagarinho Leão –correr Quando
chegarem ao fim, está na hora de
beber água. Você poderá realizar
essa atividade dentro de sala,
projetando a imagem de vários
animais e solicitando que o grupo
imite os movimentos. Nas duas
propostas, cite/mostre imagens de
animais que as crianças não
conhecem. A ideia é que, dessa
forma, elas ampliem os
conhecimentos sobre os animais.
(EI02CG04) Demonstrar Explorar e ampliar Movimentos: deslocar-se com destreza no M1/M2
progressiva suas capacidades espaço, arrastar-se, engatinhar, rolar, andar, -Estimular através de atividades
independência no cuidado corporais, pular, saltitar, correr, escalar e pendurar-se; práticas a percepção e cuidado com o
do seu corpo. desenvolvendo Criar situações significativas que estimulem o próprio corpo na hora do banho, da
atitudes de confiança; desenvolvimento e o domínio progressivo higienização, da escovação dos
dentes, de massagens e por meio de,
das possibilidades corporais e da capacidade
brincadeiras e canções.
Conhecer variadas da criança de controle do seu corpo; -Estimular autonomia em hábitos de
manifestações higiene e cuidados com seu corpo;
culturais, relacionadas Organizar espaços com situações -Perceber a vontade de ir ao banheiro
ao movimento do seu desafiadoras para as crianças; e ter progressivo controle dos
corpo, respeitando a Favorecer a autonomia das crianças em esfíncteres, até a retirada total das
diversidade e relação ao autocuidado; fraldas (projeto Fraldinha);
ampliando seu Possibilitar às crianças manifestar -Alimentar-se sozinho;
repertório; corporalmente sua afetividade em relação às -Iniciar o processo de ajuda de vestir-
outras crianças, por meio do aconchego, do se (vestindo peças fáceis como
chinelo);
carinho e do toque, nos momentos de
-Apropriar-se dos hábitos de higiene
chegada e despedida, do sono, da (lavar as mãos, limpar o nariz,
alimentação, do banho, bem como nas escovar os dentes).
diferentes situações do cotidiano;

(EI02CG05) Desenvolver Ampliar as confianças Possibilitar respeito ao ritmo próprio de cada M1


progressivamente as nas próprias criança e que ela também aprenda a -Motricidade fina (rasgar, desenhos).
habilidades manuais, capacidades motoras acompanhar o tempo do grupo, quando -Utilização de folha A3 (grande);
adquirindo controle para e promover o necessário; -Fazer marcas na areia, impressão de
desenhar, pintar, rasgar, fortalecimento Coordenação motora; mãos e pés.
folhear, entre outros. torácico, por meio da M1/M2
-Propiciar à criança o contato livre
atividade de
engatinhar; com diferentes materiais, portadores
de atributos diversos, como cor,
forma, tamanho, textura, utilidade,
entre outros, que possam estimular
sua percepção e coordenação.
M2
-Motricidade fina (cobrir pontilhados,
desenho, movimentos de pinça,
início uso tesoura);
Utilização de folha A3 (grande),
alternando alguns momentos com a
folha A4 (tamanho ofício).

II UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02CG01) Apropriar- Expressar amor e afeto Expressar através do canto e de movimentos M1/M2 Criar espaços e
se de gestos e através do canto e dos corporais; -Brincadeiras de faz de conta: Baile à rotinas que
movimentos de sua movimentos corporais; fantasia; Banho de bonecas e contribuam com o
cultura no cuidado de si Possibilitar às crianças, por meio de danças, bonecos; Pista de carros, Casinha, desenvolvimento da
e nos jogos e Participar de danças, vivências que contemplem a apreciação e Salão de beleza, Dia de pai e de mãe, autonomia da criança.
Dia do pijama;
brincadeiras. criando movimentos, de interação com a diversidade cultural Explorar os espaços
-Proporcionar brincadeiras e jogos
acordo com os gêneros brasileira e suas origens (capoeira, culturais (folclore); educativos
e ritmos musicais. maracatu, quadrilha, reisado, dança do coco, -Estimular o faz de conta (brincadeiras incentivando
maneiro pau, pau de fitas, dentre outras sociais: cuidar da boneca, dirigir andar/correr,
danças regionais) e brincadeiras tradicionais carro...); pegar/soltar. Utilizar
(“eu sou pobre, eu sou rica”, “lagarta -Comer sem ajuda e usar colher; cubos
pintada”, peteca, cavalo de pau esconde- -Identificar produtos que não devem e caixas grandes para
esconde, cirandas e demais brincadeiras). ser ingeridos; entrar, sair e voltar,
-Reconhecer situações de potencial encaixar e
perigo e tomar precauções pra evitá- desencaixar, puxar e
las.
empurrar objetos e ou
brinquedos.
(EI02CG02) Deslocar Desenvolver noções Trabalhar noções espaciais e conceitos de M1/M2 Criar atividades
seu corpo no espaço, espaciais de forma "dentro" e "fora" na educação infantil e auxiliar as - Desenvolver a noções espaciais em
utilizando pneus,
orientando-se por dinâmica. crianças em idade infantil a desenvolver a jogos e atividades cotidianas.
bambolês, raquetes e
noções como em frente, lateralidade, distância, noções de espaço e  Leve a turma para brincar em um
direção, além de estimular a atenção, espaço externo. Coloque bambolês no
outros objetos que,
atrás, no alto, embaixo, por meio de propostas
concentração e percepção. chão ou faça figuras fechadas
dentro, fora etc., ao se diferenciadas,
envolver em (círculos, quadrados) no chão
utilizando fita ou giz de lousa. Comece possibilitem diversos
brincadeiras e atividades tipos de movimento
uma brincadeira e solicite às crianças
de diferentes naturezas. que pulem dentro e fora das figuras. com o corpo.
Explore também os conceitos de Importante ter
linhas e figuras geométricas (se você atenção a diversas
utilizou círculos, quadrados, formas de a criança
retângulos).
vivenciar o equilíbrio
proposta na ficha. Peça para que corporal.
pintem a joaninha que está dentro do Desenvolver práticas
pote e, em seguida, marquem com um cotidianas de diálogos
"X" a joaninha que está fora. Converse voltadas para a
com eles sobre o conceito matemático morosidade e o
"dentro" e "fora". cuidar, cuidar de si e
cuidar do outro, deixar
desenho de alguma figura fechada. bem articulado o
Peça que identifiquem as linhas. Peça cuidar com o educar:
para que colem algum material
ações indissociáveis.
(bolinhas de papel, grãos, sementes,
etc.) "fora" das figuras e carimbem as Proporcionar
mãos ou dedos "dentro" das figuras. diferentes
oportunidades para
de plástico ou papelão e deixe que as que a criança
crianças brinquem com ela. Solicite experimente
que entrem dentro da caixa e depois diferentes
vão para fora dela. Você pode também possibilidades e
separar brinquedos (bolas, bonecas, desenvolva suas
carrinhos) e pedir que coloquem habilidades segundo
dentro da caixa.
seu desenvolvimento
(EI02CG03) Explorar Desenvolver a Gestos e Mimica; M1/M2 biológico, psíquico,
formas de deslocamento competência linguística -Desenvolver a Motricidade ampla
(pular, rolar, correr, empurrar
emocional e histórico-
no espaço (pular, saltar, com o estabelecimento Possibilitar às crianças movimentarem-se cultural.
dançar), combinando de relações entre uma e amplamente (andar, correr, girar, rolar no carrinhos, marchar, dançar, rolar, subir
escadas, caminhar carregando Desenvolver
movimentos e seguindo outra; chão, pular com os dois pés etc.); atividades que
objetos...);
orientações. Favorecer a manipulação de objetos envolvam o segurar,
-Proporcionar brincadeiras de
Brincar, utilizando diversificados que possibilitem ações atenção (chefe manda, mímicas); apalpar,
movimentos de diversas pelas crianças como: jogar, -Participar de circuitos motores encaixar/desencaixar,
empurrar, escorregar, empilhar, rolar, enfiar, tampar, enroscar, desafiadores. pegar/soltar e
equilibrar-se, correr; encaixar, amassar, esconder, guardar e bater CIRCUITOS MOTORES manusear materiais
objetos entre si, etc.; Inicie este momento, mostrando à
diversos.
turma o vídeo da Galinha Pintadinha,
disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=vK-
WMpeCt3g&list=PLiJ1zVExZJKEKoKr
EdDYFnY2W3U0zvNQ1&index=27Em
seguida, informe às crianças que elas
brincarão no quintal da Galinha
Pintadinha e que, nesse quintal, há
muitos desafios. Para elas
conseguirem pegar o ovo da Galinha
Pintadinha e levá-lo até o ninho, elas
precisarão passar por todos aqueles
obstáculos. É preciso que você mostre
cada movimento do circuito motor,
garantindo que todos tenham
compreendido o que é para ser feito.1º
-Colchonetes para rolamento (uma
pessoa deve acompanhar essa
atividade)2º -Escorregar no
escorregador 3º -Esticar uma corda no
chão e equilibrar-se sobre ela4º -
Pedalar o velotrol5º -Passar pelos
cones6º -Passar pelo túnel 7º -Pegar o
ovo da Galinha Pintadinha (bolas tipos
de piscina de bolinha) –deixar essas
bolas em um cesto. A criança deverá
chegar, pegar o “ovo” e colocá-lo no
ninho. Este ninho poderá ser uma
caixa que ficará afastada do cesto de
bolas, de forma que a criança pegue o
“ovo” e corra com ele até o ninho, e aí
terminará o circuito.

(EI02CG04) Demonstrar Desenvolver o cuidado Controle do próprio corpo; M1/M2


progressiva e controle para consigo -Estimular autonomia em hábitos de
independência no mesma; higiene e cuidados com seu corpo;
cuidado do seu corpo. -Perceber a vontade de ir ao banheiro
e ter progressivo controle dos
esfíncteres, até a retirada total das
fraldas (projeto Fraldinha);
-Alimentar-se sozinho;
-Iniciar o processo de ajuda de vestir-
se (vestindo peças fáceis como
chinelo);
-Apropriar-se dos hábitos de higiene
(lavar as mãos, limpar o nariz, escovar
os dentes).
(EI02CG05) Estimular as crianças a Explorar e utilizar alguns procedimentos M1
Desenvolver desenvolverem com necessários para desenhar, pintar, modelar e -Motricidade fina (rasgar, desenhos).
progressivamente as maior precisão as etc... -Utilização de folha A3 (grande);
habilidades manuais, atividades de Atividades de recorte e colagem; -Fazer marcas na areia, impressão de
adquirindo controle para coordenação motora Atividades de ligar pontilhados; mãos e pés.
desenhar, pintar, rasgar, fina. M2
-Motricidade fina (cobrir pontilhados,
folhear, entre outros.
desenho, movimentos de pinça, início
uso tesoura);
Utilização de folha A3 (grande),
alternando alguns momentos com a
folha A4 (tamanho ofício).

III UNIDADE

OBJETIVOS DE HABILIDADES COMPETÊNCIAS DO DIA AÇÕES DIDÁTICAS ORIENTAÇÕES


APRENDIZAGEM E METODOLOGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI02CG01) Apropriar-se Explorar o espaço Possibilitar às crianças brincar no espaço M1/M2 Criar espaços e rotinas
de gestos e movimentos externo e interno de externo da instituição, usando diversos As crianças podem ser ajudadas a: que contribuam com o
de sua cultura no cuidado várias formas; materiais/brinquedos (bolas, bambolês, expressar-se pelo movimento ao desenvolvimento da
de si e nos jogos e latas, garrafas, cordas etc.); interagir com diferentes parceiros autonomia da criança.
brincadeiras. Conhecer as partes do usando gestos, expressões faciais e Explorar os espaços
movimentos corporais, de modo a
corpo, indicando-as por Favorecer o livre movimento do corpo e educativos
comunicar-se intencionalmente;
gestos e/ou nomeando- possibilitem o desenvolvimento de gestos e expressar-se nas brincadeiras, incentivando
as; ritmos criativos e estéticos pelas crianças; assumindo determinadas posturas andar/correr,
Possibilitar que o teatro, a dança, a música, corporais, gestos e falas que pegar/soltar. Utilizar
bem como as demais formas de expressão delineiam determinados papéis; cubos
sejam vividos como fonte de prazer, cultura interagir com parceiros em e caixas grandes para
e possibilidade de as crianças se brincadeiras (jogo simbólico e jogos entrar, sair e voltar,
expressarem corporalmente; de regras simples tradicionais), encaixar e
participar de danças de diferentes desencaixar, puxar e
gêneros e outras expressões da empurrar objetos e ou
cultura corporal (circo, jogos com
brinquedos.
elementos desportivos, etc.). Elas
podem aprender a dançar ao som de Criar atividades
músicas de diferentes gêneros, utilizando pneus,
imitando, criando e coordenando bambolês, raquetes e
movimentos: a partir da música, com outros objetos que, por
os movimentos dos companheiros, a meio de propostas
dançar criando, imitando e diferenciadas,
coordenando movimentos com o uso possibilitem diversos
de materiais diversos (lenços, bola, tipos de movimento
fitas, instrumentos, etc.), explorando com o corpo.
o espaço (em cima, em baixo, para
Importante ter atenção
frente, para trás, à esquerda e à
direita) a partir de estímulos diversos a diversas formas de a
(proposições orais, demarcações no criança vivenciar o
chão, mobiliário, divisórias no equilíbrio corporal.
espaço, etc.), explorando as Desenvolver práticas
qualidades do movimento (tempo – cotidianas de diálogos
rápido ou lento, energia – forte ou voltadas para a
leve, e espaço – direto ou flexível, morosidade e o cuidar,
etc.) também a partir de estímulos
diversos (tipo de música, ritmo, cuidar de si e cuidar do
espaços, objetos, imagens, fantasias, outro, deixar bem
histórias etc.). Podem ainda aprender articulado o cuidar com
a apreciar apresentações de dança o educar: ações
de diferentes gêneros e outras
indissociáveis.
expressões da cultura corporal (como
circo, esportes, mímica, teatro, etc.) Proporcionar diferentes
de adultos amadores e profissionais e oportunidades para
outras crianças; que a criança
Trabalhar com os cantos organizados experimente diferentes
nas salas: cozinha, lavanderia, possibilidades e
mercadinho, churrasqueira, quarto do desenvolva suas
bebê, pet shop, garagem ou oficina habilidades segundo
de carros, fazenda, consultório seu desenvolvimento
médico, heróis (com bonecos, biológico, psíquico,
prédios confeccionados de caixas,
emocional e histórico-
painel, blocos de construção),
padaria, sorveteria, castelo e muitos cultural.
outros! Desenvolver atividades
(EI02CG02) Deslocar seu Vivenciar experiências Trabalhar com as crianças as noções de M1/M2 que envolvam o
corpo no espaço, corporais variadas, espaço, criando oportunidades para o Explorar nos espaços externos e segurar, apalpar,
orientando-se por noções explorando desenvolvimento da sua orientação internos, com obstáculos que encaixar/desencaixar,
como em frente, atrás, no possibilidades e espacial, identificação de objetos em permitem empurrar, rodopiar, pegar/soltar e
alto, embaixo, dentro, fora superando limitações; relação aos outros e ao espaço, bem como balançar, escorregar, equilibrar-se, manusear materiais
arrastar, engatinhar, levantar, subir, diversos.
etc., ao se envolver em para o desenvolvimento da percepção,
descer, passar por dentro, por baixo,
brincadeiras e atividades concentração e atenção. Atividades lúdicas saltar, rolar, virar cambalhotas,
de diferentes naturezas. são sempre mais eficazes e divertidas, perseguir, procurar, pegar, etc,
portanto nesta atividade sugerimos vivenciando limites e possibilidades
trabalhar o conceito de "em cima e corporais;
embaixo". -Leve para sala de aula alguns
Ampliação progressiva da destreza para brinquedos, como bola, carrinho,
deslocar-se no espaço por meio da boneca, etc. Disponha alguns objetos
possibilidade constante de arrastar-se, em cima da mesa e outros embaixo
engatinhar, rolar, andar, correr, saltar etc. das cadeiras, por exemplo. Neste
momento, converse com as crianças
e exemplifique as noções de "em
cima" e "embaixo". Pergunte para
elas qual objeto está em cima da
mesa e qual está embaixo da
cadeira. Deixe que as crianças se
expressem. Caso não consigam dizer
os conceitos corretos, você deve
mostrar e informar.
- Proponha à turma a realização da
atividade proposta na ficha. Diga para
pintarem o objeto que está em cima
da mesa e contornar o que está
embaixo. Use giz de cera, lápis de
cor ou caneta hidrocor grossa.
- Leve as crianças para brincar no
parquinho ou para um passeio e vá
explorando nos cenários o conceito
embaixo e em cima, e também outros
conceitos como na frente, atrás,
dentro, fora, mais perto, mais longe,
etc.
- Brinque com as crianças, cantando
a música "A História da Serpente".
Selecione uma criança para ser a
serpente. Comece a cantar a música
com ela e chame as demais crianças
para formar uma fila atrás dela,
formando o rabo da serpente. Para
completar o rabo da serpente as
crianças que vão sendo chamadas
para a fila devem passar por baixo
das pernas daquelas que já estão na
fila.
(EI02CG03) Explorar Conviver com crianças Promover situações em que as crianças M1/M2
formas de deslocamento e adultos, utilizando o produzam sons com o próprio corpo; Incentivar e explorar os diferentes
no espaço (pular, saltar, corpo, através dos desafios oferecidos pelo espaço por
dançar), combinando gestos e dos Possibilitar que o teatro, a dança, a música, meio de movimentos coordenados
movimentos e seguindo movimentos, para se bem como as demais formas de expressão básicos (como andar, correr, saltar,
saltitar, pular para baixo, subir,
orientações. expressar; sejam vividos como fonte de prazer, cultura
escalar, trepar, arrastar-se, pendurar-
e possibilidade de as crianças se se, balançar-se, equilibrar-se, etc.)
expressarem corporalmente; com maior autonomia, presteza e
Favorecer o movimento do corpo a partir de confiança, e aprender a orientar-se
cantigas e brincadeiras cantadas (bater corporalmente com relação a: em
palmas, o pé, sons emitidos com a boca...); frente, atrás, no alto, em cima,
Possibilitar a criação de gestos, mímicas, embaixo, dentro, fora. Também
expressões corporais e ritmos espontâneos podem aprender a usar os
ao som de músicas e brincadeiras; movimentos básicos de pegar, lançar,
encaixar, empilhar, etc. com mais
presteza e autonomia na
manipulação e exploração de
diferentes objetos.
Explorar o equilíbrio estático (dois
pés, um pé, sobre objetos) e
dinâmico (sem obstáculos, com
obstáculos).Realizar diferentes
posturas corporais, como sentar-se
em diferentes inclinações, deitar-se
em diferentes posições, ficar em pé
apoiado na planta dos pés com ou
sem ajuda
Conte uma história para o grupo,
como, por exemplo “Chapeuzinho
Vermelho”. A história pode ser
reproduzida em vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=D
NC-6-qhJ-sEm seguida, monte um
circuito motor, tendo a floresta, que
aparece na história, como o desafio a
ser superado. Desafie o grupo a
atravessar a floresta onde está o lobo
mau! Você pode variar esse circuito,
contando outras histórias, como
“João e Maria” e “Os três cabritinhos”.
Orientações para montar o circuito:
Coloque três mesas enfileiradas, de
modo que formem um túnel. Afaste
as cadeiras e espalhe cones pela
sala, como se fosse um labirinto. Os
cones serão as árvores. Espalhe,
pelo chão, em cima de mesas,
armários baixos, várias flores de EVA
grosso. O circuito está pronto, basta,
agora, estimular o imaginário das
crianças. Você pode dizer: “Vamos
fazer um passeio pela floresta da
história da Chapeuzinho?”. Você,
então, mostra os desafios e explica:
“Aqui estão as árvores (cones), nós
precisamos contornar todas elas para
chegar ao final da floresta. Temos
que passar pelo túnel formado pelas
árvores da floresta (mesas
enfileiradas) e colher as flores que
estão espalhadas pela mata (flores
de EVA), e colocá-las nessa cesta
(separar uma cesta para esse
objetivo)”. Reproduza a música da
história: “Pela estrada afora eu vou
tão sozinha levar esses doces para a
vovozinha”, e as crianças começam,
uma a uma, a passar pelo circuito.
Inicie este momento com a música
“Dirigindo meu carro”, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=-
yGoFKqJjTU.Entregue a cada criança
um círculo de papelão bem firme.
Este círculo será o volante do
automóvel de cada criança. Leve as
crianças para o parquinho e faça dos
brinquedos os desafios da “rua” em
que os “carros” transitarão.
Proponha: o carro vai subir a rua (as
crianças devem subir no
escorregador do lado contrário); o
sinal abriu, vamos correr (correr,
contornando os obstáculos); tem
buraco na rua (o grupo pula); a rua
está cheia de gente (“dirigir” bem
devagar); o sinal fechou (todos
param); tem um túnel (passar
abaixado ou engatinhando por baixo
de algum obstáculo). Na música, há
sugestão de outros movimentos e
sons, que podem ser usados.
Proponha às crianças a brincadeira
“Coelhinho sai da toca”, usando
bambolês como toca. Depois, monte
com os bambolês os desafios para o
caminho que o coelhinho deve seguir
para chegar à sua toca. Espalhe os
bambolês pela sala ou pátio, cubra
sua mesa com TNT (ela será a toca).
O circuito de bambolês deve terminar
na toca. Você pode fazer bigodes de
coelho nas crianças. Em cada
bambolê, as crianças terão uma
tarefa: 1º bambolê–dar dois pulos2º
bambolê–ficar em pé em uma só
perna3º bambolê –pegar uma bolinha
(tipo bolinha de piscina) e lançar
dentro de uma cesta4º bambolê –
passar debaixo de uma cadeira
(colocar a cadeira dentro do espaço
do bambolê) 5º bambolê –passar o
bambolê pelo corpo6º bambolê –
passar por cima da cadeira7º
bambolê –abaixar e pegar três
cenouras de EVA grosso Entrar na
toca e colocar as cenouras em um
pote ou cesta. Proponha às crianças
a brincadeira “Coelhinho sai da toca”,
usando bambolês como toca. Depois,
monte com os bambolês os desafios
para o caminho que o coelhinho deve
seguir para chegar à sua toca.
Espalhe os bambolês pela sala ou
pátio, cubra sua mesa com TNT (ela
será a toca). O circuito de bambolês
deve terminar na toca. Você pode
fazer bigodes de coelho nas crianças.
Em cada bambolê, as crianças terão
uma tarefa: 1º bambolê–dar dois
pulos2º bambolê–ficar em pé em uma
só perna3º bambolê –pegar uma
bolinha (tipo bolinha de piscina) e
lançar dentro de uma cesta4º
bambolê –passar debaixo de uma
cadeira (colocar a cadeira dentro do
espaço do bambolê) 5º bambolê –
passar o bambolê pelo corpo6º
bambolê –passar por cima da
cadeira7º bambolê –abaixar e pegar
três cenouras de EVA grosso Entrar
na toca e colocar as cenouras em um
pote ou cesta.
Proponha às crianças a brincadeira
“Coelhinho sai da toca”, usando
bambolês como toca. Depois, monte
com os bambolês os desafios para o
caminho que o coelhinho deve seguir
para chegar à sua toca. Espalhe os
bambolês pela sala ou pátio, cubra
sua mesa com TNT (ela será a toca).
O circuito de bambolês deve terminar
na toca. Você pode fazer bigodes de
coelho nas crianças. Em cada
bambolê, as crianças terão uma
tarefa: 1º bambolê–dar dois pulos2º
bambolê–ficar em pé em uma só
perna3º bambolê –pegar uma bolinha
(tipo bolinha de piscina) e lançar
dentro de uma cesta4º bambolê –
passar debaixo de uma cadeira
(colocar a cadeira dentro do espaço
do bambolê) 5º bambolê –passar o
bambolê pelo corpo6º bambolê –
passar por cima da cadeira7º
bambolê –abaixar e pegar três
cenouras de EVA grosso Entrar na
toca e colocar as cenouras em um
pote ou cesta.
Reproduza para as crianças o vídeo
com a música “Marcha Soldado”,
disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=k
GPLqUvL3pA. Nesse circuito motor,
as crianças serão soldados. Faça
chapéus de jornal, como a animação
da música sugere. Em um espaço
mais amplo, monte um circuito,
usando cordas, cones (ou garrafas
pets), pneus de bicicletas, bambolês.
Monte o circuito da seguinte forma:
1º-Estique uma corda no chão. As
crianças deverão se equilibrar nessa
corda. 2º-Coloque os cones,
formando um caminho sinuoso. As
crianças contornarão os cones. 3º
Espalhe pelo chão os pneus de
bicicleta. As crianças pularão dentro
de cada pneu.4º-Prenda alguns
bambolês no teto, deixando-os fora
do chão, mas baixo o suficiente que
permita que a criança passe por
dentro deles. 5º-Estique uma corda e
peça para as crianças passarem por
baixo. Elas chegarão ao quartel!
(EI02CG04) Demonstrar Participar do cuidado Orientar e incentivar as crianças de forma M1/M2
progressiva lúdica a realizar com progressiva autonomia Explorar os livros da coleção
com o próprio corpo
independência no cuidado as atividades da vida diária: trocar de Cuidando do Corpo de Gina
do seu corpo. realizando ações roupas, escovar os dentes, usar o sanitário, Borges
pentear os cabelos, alimentar-se, lavar as
simples de higiene
mãos, banhar-se, beber água.
corporal;
Promover situações que conscientizem os
Conhecer as partes do
alunos da importância da dos hábitos de · Em uma roda de conversa, criar
corpo, indicando-as por higiene e dos cuidados que devemos ter condições para o aluno a refletir e
com nosso corpo: questionar sobre suas atitudes
gestos e/ou nomeando- higiênicas.
Realize na sala de aula a "Feira do banho",
as; trazendo todos ·
os O que posso fazer para conservar
minhas mãos limpas? E meu corpo
objetos envolvidos na higiene corporal.
Criar condições para o limpo?
Monte-os num pequeno balcão e esta · Por que devo lavar as mãos?
aluno adquirir bons exposição poderá ser usada toda vez que · Quando devo lavar as mãos?
o assunto permitir. · Como lavar as mãos?
hábitos de
Unhas: Cortar as unhas e mantê-las sempre · Que cuidados devo ter com meus
higiene; limpas são medidas importantes cabelos, unhas e dentes?
para prevenir certas doenças. Quando ·a Qual a melhor maneira de limpar as
Discutir as formas de orelhas?
pessoa coloca a mão na boca, a
sujeira armazenada debaixo das unhas · Como devo conservar os meus pés?
higiene das mãos, pode dar origem a verminose e outras Por que? Como devem ser estar as
doenças intestinais. Além disso, valorizar os roupas que uso par ir à escola?
corporal, bucal, etc.; · Que roupas devo usar para dormir? E
aspectos estéticos relacionados à beleza
Estimular para a das unhas. E procurar eliminar o hábito de para passear?
· Como devem ser as roupas nos dias
roer unhas.
prática correta de lavar de frio e calor?
2. Vestuário: O corpo humano regula, O professor deve também estar
as mãos, tomar banho, automaticamente, sua temperatura quando atento a toda e qualquer modificação
exposto ao frio ou calor. Entretanto, quando no estado geral de seus alunos, pois,
cortar as unha e
há exposição aos excessos de alteração na temperatura do corpo,
cabelos; temperatura, podem surgir alterações no dor de garganta, palidez, dor de
organismo. Mostre que o vestuário é cabeça, náuseas, vômitos, diarreias,
Adotar hábitos de podem ser sinais e sintomas de
importante na manutenção da temperatura
autocuidado, corporal. doenças transmissíveis.
SUGESTÕES: Vídeos – Germes e
respeitando as bactérias/www.youtube.com/watch?t=
3. Utilize cartazes ou murais para mostrar
possibilidades e limites hábitos de vestuários 8&v=oTJpR7cXQOk
- Conversar sobre o filme
do Brasil e de outros países, sob as mais
do próprio corpo; -Turma da Mônica/
diferentes condições climáticas. www.youtube.com/watch?v=pfkeiMBs
4. Mostre a importância do sol na higiene da ySY
roupa. · Adivinhas usando produtos de
5. Destaque a necessidade de se usarem higiene;
roupas sempre limpas, e de ter um ·Histórias com fantoche;
lugar para guardar roupas sujas. ·Cartaz com as dicas corretas para a
6. Mostre a necessidade de andar calçado. Se lavagem das mãos;
os pés não estiverem protegidos, ·Cartaz com poesias;
correm o risco de sofrer muitas agressões · Recitar poesias;
· Músicas: Uma mão lava a outra,
ou machucados, por pregos,
Lavar as mãos( Galinha Pintadinha);
espinhos, pedras, etc. As Mãos ( Patati Patatá)...
7. Além disso, os pés descalços são portas · Caixa surpresa.
abertas às verminoses (amarelão, Teatro de fantoches – “Pedrão
lombriga, solitária) e outras doenças, como dentão”
o tétano. Confecção de fantoches
8. Dentes: Existe uma íntima relação entre Atividade com tinta
dentes bem cuidados e boa saúde. Atividade com colagem
A pessoa com dentes estragados não Utilizar uma escova de dentes usada
ou esponja de banho para realizar
mastiga direito; a qualquer momento
atividades com tinta
pode sofrer violentas dores; e existe ·Desenvolver a motricidade fina e
sempre o perigo de doenças muito sérias, ampla através de atividades
como reumatismo infeccioso, que pode ter ·Desenvolver a criatividade
nos dentes podres a sua origem. ·Brincar de mímica na frente do
Mostre ao aluno que a cárie é o resultado espelho, repetindo gesto de
da ação dos micróbios sobre restos escovação, pentear e lavar cabelos,
de alimentos retidos entre os dentes. lavar as mãos.
Portanto, a limpeza correta dos dentes ·Brincadeira de faz de conta (ser
impede a formação das cáries. É importante dentista escovar os dentes de uma
mostrar aos alunos que os dentes boneca ou uma boca gigante
de leite devem ser cuidados da mesma confeccionada pela professora)
forma que os dentes permanentes. . Explorar materiais de higiene como,
escova e creme dental, sabonete,
cotonetes, xampu, pente e escova de
9. Essa importância decorre não só da cabelos, toalhas.
necessidade de se criarem bons hábitos ·Realizar escovação
higiênicos, mas também do fato de que o ·Realizar higiene das mãos e rosto
dente de leite estragado pode afetar após as refeições
o organismo, inclusive prejudicando os · Aproveitar momentos da rotina das
novos dentes que virão. crianças para conversar. Exemplos:
“Agora vamos trocar a fraldinha pra
Destaque os fatores estéticos e emocionais ficar limpinho!”, “Vamos pentear os
relacionados com os bons dentes: cabelos e ficar bem bonito”, “Agora
que já jantou vamos lavar o rosto”,
a beleza de um sorriso; o mal-estar
(trocas de fraldas e roupas, etc.)
causado a sim e aos outros pelo mau hálito. ·Mostrar figuras ou cartazes de
4. Cabelos: Devem ser cortados pessoas realizando a higiene
habitualmente. E lavados com shampoo ou As crianças podem apropriar-se da
sabão própria imagem corporal, por meio
diariamente, ou então, duas vezes por dos recursos já mencionados e
semana. podem aprender a discriminar e
nomear as diferentes partes do
Destacar os fatores estéticos relacionados próprio corpo e o do outro. Podem
com cabelos limpos, cheirosos e controlar gradualmente o próprio
movimento, ajustando suas
bem cortados.
habilidades às diferentes situações
5. QUESTIONAMENTOS: das quais participa (brincadeiras e
Levar o aluno a refletir e questionar sobre atividades cotidianas) e conhecer as
suas atitudes higiênicas. potencialidades e limites do próprio
O que posso fazer para conservar meu corpo. Com isso desenvolvem uma
corpo limpo? atitude positiva com relação a seu
Que cuidados devo ter com meus cabelos, corpo e ao do outro, assim como
unhas e dentes? prazer ao movimentar-se;
Qual a melhor maneira de limpar as
orelhas?
Como devo conservar os meus pés? Por
que?
Como devem ser estar as roupas que uso
par ir à escola?
Que roupas devo usar para dormir?
E para passear?
Como devem ser as roupas nos dias de frio
e calor?
O professor deve também estar atento a
toda e qualquer modificação no
estado geral de seus alunos, pois, alteração
na temperatura do corpo, dor
de garganta, palidez, dor de cabeça,
náuseas, vômitos, diarreias, podem
ser sinais e sintomas de doenças
transmissíveis.
(EI02CG05) Desenvolver -Estimular as crianças Desenvolver: M1/M2
progressivamente as a desenvolverem com Atividades de recorte e colagem; - Fazer como se pedalasse uma
habilidades manuais, maior precisão as - Atividades de ligar pontilhados; bicicleta: pernas duras e flexionadas.-
adquirindo controle para atividades de - Atividades de pintura com tinta em Utilizar fantoches, teatro de
desenhar, pintar, rasgar, coordenação motora pequenos espaços; máscaras, teatro de sombra para
apresentação (histórias) às crianças.
folhear, entre outros. fina; - Pintar caminhos;
- Corrida de cavalinho: fazer uma fila
-Desenvolver a com as crianças e colocar pequenos
coordenação motora obstáculos como latinhas, saquinhos
em atividades que de areia, espalhados pela área em
envolvam utilização de círculo. Ao sinal de um apito, palmas,
movimentos finos de as crianças saem correndo
pressão, encaixe e procurando saltar os saquinhos.
recorte; - Imitar o pulo do sapo, do
-Identificar pontos de macaquinho, do coelhinho, o peixinho
referências no espaço, nadando, a minhoca se arrastando e
o som de animais conhecidos.
representando
- Desenhar um caracol no chão, as
pequenos percursos e crianças devem andar em cima da
trajetos; linha, no sentido de ir e voltar.
CIRCUITO MOTRICIDADE FINA
ALINHAVOS
Objetivo – Desenvolver a
coordenação motora fina,
coordenação viso-motora, esquema
corporal, estimular a orientação
espacial, a lateralidade e melhorar o
tônus muscular.
Atividade – A atividade é
desenvolvida com alinhavos
preparados com papel cartão e
figuras plastificado ou adquiridos
prontos.
Desenvolvimento da atividade – A
criança deve trabalhar o alinhavo de
forma livre ou orientada pelo
professor. É possível trabalhar o
alinhavo associando outros
conhecimentos como as formas
geométricas, números, letras,
animais, meios de transporte.
ESPONJAS
Objetivo – Desenvolver a
coordenação motora fina,
coordenação viso-motora, esquema
corporal e melhorar o tônus muscular.
Atividade – A atividade é
desenvolvida com uma bacia com
água e várias esponjas coloridas,
com texturas/dureza diferenciadas.
Desenvolvimento das atividades –
Colocar as esponjas na água e pedir
para a criança retirar uma a uma
apertando bem retirando toda água
da esponja.
PINÇA
Objetivo – Desenvolver a
coordenação motora fina,
coordenação viso-motora, esquema
corporal, a lateralidade e melhorar o
tônus muscular.
Atividade – A atividade é
desenvolvida com dois (ou três)
recipientes um com objetos e outro
vazio e uma pinça tamanho médio.
Desenvolvimento das atividades – A
criança deve transportar os objetos
que estão em um recipiente com a
pinça para outro recipiente vazio.
Pode ser realizado também pedindo
que a criança coloque os objetos no
recipiente esquerdo ou direito.
ABOTOAR BOTÕES
Objetivo – Desenvolver a
coordenação motora fina,
coordenação viso-motora, esquema
corporal, a lateralidade e melhorar o
tônus muscular.
Atividade – Placa de feltro com
botões pregados e recortes coloridos
de feltro no formato de flores.
Desenvolvimento das atividades – A
criança receberá a placa com as
flores encaixadas nos botões para
verificar o resultado final da atividade,
as flores de feltro são retiradas e a
criança começa a abotoar os retalhos
nos botões.
CAIXA DE MACARRÃO
Objetivo – Desenvolver a
coordenação motora fina,
coordenação viso-motora, esquema
corporal e melhorar o tônus muscular.
Atividade – Será utilizado uma caixa
forrada de material neutro com furos
e macarrões do tipo penne.
Desenvolvimento das atividades – A
criança recebe a caixa forrada com
furos e os macarrões e é orientada
para colocar os macarrões nos
diversos buraquinhos da caixa.
-Segurar objetos e coordenar os
movimentos da mão, passando-os de
uma para outra.
-Manusear objetos diversos (lápis,
pincel, giz de cera, tesoura);
-Pintura, utilizando mãos e pés;
-Pintura gelada;
-Trabalho com desenhos diversos:
com interferência, livre e
complementação;
-Desenhos com suportes e planos
variados, de forma livre e dirigida;
-Atividades de rasgar papéis em
pedaços grandes e pequenos,
variando materiais.
-Ensinar o movimento de zigue-
zague, através de corridas com
obstáculos nessa posição ou
desenhando no papel para os
carrinhos fazerem o movimento;
-Pinçar objetos de tamanhos e
formas variadas;
Utilizar os movimentos da mão para
rasgar, amassar, apertar, pinçar,
empurrar e cortar com tesoura.
M2
Brincadeiras com Obstáculos
Esse tipo de atividade é voltado ao
desenvolvimento da coordenação
motora ampla. Em uma área aberta,
como pátio da escola ou o jardim de
casa, coloque objetos que sirvam
como obstáculos no caminho das
crianças, fazendo com que elas
tenham que desviar, pulá-los ou
empurrá-los. Caixas de papelão ou
um simples bambolê no chão já
servem para fazer brincadeiras com
os pequenos. A atividade pode ir se
tornando mais complexa de acordo
com a idade e progresso da criança.
Quebra-Cabeça
Além de estimular a cooperação, a
comunicação e o pensamento, a
montagem de um quebra-cabeças
ajuda a desenvolver a coordenação
motora fina das crianças. Essa
atividade demanda firmeza nas mãos
e estimula a coordenação entre olhos
e mãos para encontrar o encaixe
certo de cada peça. Escolha um
quebra-cabeça de acordo com a
idade da criança. Depois, é possível
ir avançando na complexidade, com
peças cada vez mais numerosas e
menores, trabalhando ainda mais as
habilidades exigidas. Pinçar
Uma atividade muito simples, barata
e fácil de fazer. Brincar de pinçar
objetos é uma das formas de
desenvolver a coordenação fina. Com
uma pinça de brinquedo, peça para
as crianças pegarem diferentes
objetos que estarão espalhados pelo
chão ou em uma mesa e os coloque
dentro de um recipiente. Aqui, você
pode usar feijão, milho e diversos
outros objetos mais difíceis de pinçar.
Com essa atividade, serão
trabalhadas as capacidades de abrir
e fechar e também noções de
pressão e força.
Colagens e Recortes
Atividades envolvendo recortes e
colagens são simples de fazer e
ótimas para reutilizar materiais, além,
é claro, de desenvolver a
coordenação motora fina das
crianças. Você pode realizar esses
exercícios com diferentes objetos, de
diferentes cores e texturas, buscando
estimular ao máximo o sentido dos
pequenos. Aqui, a criatividade e a
imaginação falam mais alto. Você
pode imprimir formas e desenhos ou
desenhá-los por conta própria. você
ainda pode pedir que as próprias
crianças criem livremente alguma
figura. Em seguida, eles realizam os
recortes e as colagens em cima dos
desenhos. Nesta brincadeira, podem
ser utilizados os mais diversos
materiais, como barbante, lã, palitos,
alimentos e qualquer outro objeto que
seja seguro para os pequenos.
Para as crianças maiores e já
alfabetizadas, forneça jornais e
revistas e peça que elas cortem letras
e palavras e as colem de modo a
formar frases e palavras. O ato de
aprender como segurar uma tesoura
corretamente e como usá-la é um
bom exercício para desenvolver a
coordenação, com noções de força e
tamanho.
Blocos de Construção
Assim com o quebra-cabeça, jogos e
brinquedos que envolvem a
montagem de blocos de construção,
como os tijolinhos de brinquedo,
estimulam a criatividade, a
cooperação e a coordenação das
crianças. Ao realizar a montagem,
elas vão trabalhar noções como
equilíbrio e peso, por exemplo. Além
disso, busque utilizar peças de
diversas cores e tamanhos,
favorecendo também o estímulo das
capacidades cognitivas e sensoriais
das crianças.
-Brincar na cozinha com as crianças
e pedir a ajuda deles na montagem
dos pratos. Biscoitinhos são sempre
uma boa ideia. Com dedos em
posição de pinça, eles podem
confeitá-los;
Trançar cadarços e enfiar em
pequenos buracos;
Recortar livremente figuras com a
mão;
Recortar figuras usando uma mão
com apoio e rasgando com a outra;
Recortar pedacinhos de papel ou
TNT colorido e colar livremente;
Passar água de um copo para outro;
Passar água de um prato para o
outro;
Pescaria com peixes na areia;
Passar caroços de feijão de um
recipiente para outro com os dedos
em pinça;
Abrir e fechar zíper;
Abrir e fechar recipientes com rosca;
Abrir e fechar cadeado;
Abotoar e desabotoar botões;
Ocupar os espaços da caixa de ovo
com objetos pequenos (grãos,
tampinhas)

SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS
Ser respeitada na sua especificidade física;
Executar movimentos de soprar e sugar;
Movimentar os olhos e cabeça na direção do som ouvido;
Expressar-se por meio de gestos e ritmos corporais;
Movimentar braços e pernas seguindo comandos;
Manipular objetos com os dedos;
Segurar objetos com as mãos;
Pinçar objetos de tamanhos e formas variadas;
Segurar objetos e coordenar os movimentos da mão, passando-os de uma para outra;
Utilizar os movimentos da mão para rasgar, amassar, apertar, pinçar, empurrar e cortar com tesoura;
Manusear objetos diversos (lápis, pincel, giz de cera, tesoura);
Realizar movimentos de preensão, encaixe e lançamento;
Lançar objetos no espaço a uma determinada distância, coordenando a força necessária para realizar o movimento;
Ser incentivada e estimulada para executar as ações de sentar sozinha, ficar de pé e andar;
Apanhar objetos colocados a determinada altura;
Realizar movimentos de locomoção como andar, correr, pular e suas variantes;
Escorregar, balançar, rodopiar, engatinhar, arrastar-se, pular, saltar, equilibrar-se, perseguir, procurar;
Movimentar-se pelo espaço arrastando-se, rolando, engatinhando, levantando, subindo, descendo, saltando, passando por baixo, por dentro e
etc.;
Brincar no espaço interno e externo, vivenciando situações que envolvam desafios corporais;
Vivenciar atividades que envolvam equilíbrio como: andar sobre uma linha, pular com um pé só, na ponta dos pés, dentre outros;
Explorar os espaços da instituição e outros, quando possível;
Visitar espaços extraescolares;
Conhecer os diferentes espaços da instituição, a fim de compreender seus significados, funções e uso adequado, como refeitório, sala do diretor,
pátio, cozinha;
Usar a imaginação em brincadeiras livres e dirigidas;
Explorar materiais oferecidos, utilizando-os de forma criativa;
Dramatizar histórias representando personagens;
Participar de brincadeiras de movimentação ampla com bolas, pneus, cordas, bambolês, etc.;
Brincar em grupo, coordenando suas ideias e papéis com os desempenhados pelos colegas;
Participar de coreografias, dramatizações e apresentações diversas;
Realizar gestos diversos e ritmo corporal em brincadeiras, danças, jogos;
Vivenciar jogos de imitação e mímica;
Participar de brincadeiras cantadas: “A galinha do vizinho”, “Escravos de Jó”, “Seu lobo está”, etc.;
Dançar livremente e a partir de coreografias;
Criar movimentos diferentes para coreografias de uma mesma música;
Usar ritmo rápido ou lento ao cantar, pular corda e recitar parlendas ou trava-línguas;
Realizar atividades que permitam sentir o limite de seu corpo;
Participar de brincadeiras utilizando recursos como força, velocidade, resistência e flexibilidade nos seus deslocamentos;
Participar de atividades que necessitem do controle do corpo, diferenciando inércia e movimento a partir de comandos;
Realizar comandos como: bater palmas, jogar beijo, dar tchau;
Brincar de faz de conta, assumindo diferentes papéis;
Vivenciar brincadeiras de imaginação, transformando um objeto em outro;
Brincar livremente nos espaços da instituição;
Participar de brincadeiras e jogos com instruções e regras;
Construir regras e obedecer regras;
Criar estratégias de jogo;
Participar de jogos e brincadeiras de mesa, tais como: bingo, memória, dominó, trilha, baralho, ludo, dama, jogo de dados e outros;
Brincar com jogos de construção: encaixe, quebra-cabeça, toquinhos, sucatas e outros;
Brincar com jogos de multimídia.

AVALIAÇÃO
A Secretaria de Educação e Cultura do Município de Araci compreende a avaliação como uma ferramenta que deve proporcionar reflexão e tomada
de posicionamento por parte dos profissionais da instituição educacional, principalmente dos professores. Como evidencia Freire (1993, p14):
“avaliar implica, quase sempre, reprogramar e retificar”.
A Lei nº 9.394/96, que estabelece diretrizes e bases para a educação básica, dispõe, em seu artigo 31, itens I e V:
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental.
V – expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Jussara Hoffmann (2012, p.13) conceitua a avaliação como “um conjunto de procedimentos didáticos que se estendem por um longo
tempo e em vários espaços escolares, de caráter processual e visando, sempre, à melhoria do objeto avaliado”.
É necessária a compreensão de que “a avaliação na Educação infantil não diz respeito a quantificar resultados, mas sim descrever os
processos de aprendizagem, desenvolvimento e interações ao longo da trajetória da criança” (FULLGRAF E WIGGERS, 2014, P. 167).
É importante ressaltar que, ao avaliar, o (a) educador (a) também deve promover uma autoavaliação e uma autorreflexão sobre que tipos
de experiências está oportunizando às crianças, e se essas experiências levam em consideração os desejos, interesses e necessidades delas,
além de promoverem aprendizagens e desenvolvimento integral.
A avaliação aqui proposta responde a duas funções importantes: adaptação da intervenção pedagógica às características individuais das
crianças, mediante observações sistemáticas frequentes e determinação do grau de eficácia das intenções previstas no planejamento.
As funções da avaliação serão alcançadas a partir da avaliação inicial e da avaliação formativa. A avaliação inicial situa o ponto de partida
de cada uma das crianças para realizar novas aprendizagens. A avaliação formativa proporciona a ajuda pedagógica mais adequada em cada
momento, adequando o ensino à realidade concreta do grupo. Esta prática traduz-se na observação sistemática do processo de aprendizagem da
criança, mediante indicadores ou fichas de observações e registro das informações obtidas.
Considerar a criança como cidadã detentora de direitos, significa considerar que “independentemente de sua história, de sua origem, de sua
cultura e do meio social em que vive, lhe foram garantidos legalmente direitos inalienáveis, que são iguais para todas as crianças” (SALLES e
FARIA, 2012), direitos esses que precisam ser respeitados e garantidos.
O processo de avaliação na Educação Infantil deve contar com a participação da família a partir da explicitação dos critérios de avaliação
adotados pelo (a) professor(a), ou seja, é necessário compartilhar o que se espera da criança em cada fase do processo, bem como seus
resultados.
O (A) professor (a), ao ter consciência de como acontece esses processos que envolvem desenvolvimento e aprendizagem poderá
(re)direcionar de forma mais significativa sua prática e, assim, ao receber que tipo de relações cada criança é capaz de promover, saberá
(re)pensar formas mais adequadas de intervenções e, consequentemente suas práticas avaliativas.
A avaliação na Educação Infantil deve incidir diretamente no planejamento das atividades diárias promovida pelo(a) educador(a) junto às
crianças, devendo subsidiar elementos que ampliem as aprendizagem e experiências apresentadas por elas, contribuindo também para suas
manifestações desejos e necessidades.
Para tal objetivo seja alcançado, se faz necessária a sistematização de registros construídos de forma significativas do que a criança está
vivendo no ambiente escolar. Esses registros devem procurar acompanhar a história percorrida, em grupo e individualmente, de forma a colaborar
para a reflexão do(a) professor(a) sobre sua prática. O(A) professor(a) pode elaborar uma pauta de observação para refinar e orientar o seu olhar,
utilizando os registros do(a) professor(a).
Além dos instrumentos sugeridos pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Araci (relatórios individuais por semestre e roteiro para
elaboração de relatórios periódicos individuais), os(as) educadores(as) também podem usar sua criatividade na elaboração de novas formas de
registrar suas observações sobre e com as crianças, como por exemplo, vídeo, fotos, as próprias produções das crianças, os relatos orais das
mesmas, portfólios, relatórios coletivos da turma, entre outros.
É importante compartilhar com a criança os sucessos e avanços dela, fortalecendo a função formativa da avaliação. Ciente do que pretende,
o(a) professor(a) pode selecionar ao longo do trabalho, algumas produções feitas pelas crianças, para informá-las sobre sua aprendizagem com
mais precisão. Os (As) pais/mães/responsáveis devem acompanhar esse processo, sendo informados(as) dos avanços dos(as) alunos(as) e
chamados(as) a colaborar com a superação das dificuldades.
1. Registro de observação da criança: realizado na forma de anotações diárias pelo professor, juntamente com as demais documentações
pedagógicas fornecerá subsídios para a posterior elaboração dos relatórios semestrais. Os registros são produzidos com frequência, no dia a dia,
de modo rápido e prático, no Caderno do Professor, no sentido de elencar e memorizar os fatos e situações vividas pela criança. Esses registros
devem ser datados e, posteriormente, no Relatório de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança, acrescidos e
complementados com a percepção e observações a partir do olhar atento do professor sobre os fatos e vivências ocorridas.
2. Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança: consiste numa relação elencada de habilidades baseadas nas
competências específicas de cada classe. Esta ficha orientará o professor na elaboração do Relatório de Acompanhamento do
Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança, levando em consideração as referidas habilidades definidas para cada ano escolar, em cada
unidade pedagógica, atendendo, respeitando e valorizando as peculiaridades dos Campos de Experiências.
3. Relatório de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança: é um instrumento de acompanhamento da criança para
registro do desenvolvimento e aprendizagem de forma objetiva. Nele, o professor fará o diagnóstico inicial e, no final de cada semestre, irá registrar
as aprendizagens desenvolvidas e em construção pelas crianças, com base nas observações realizadas e registradas no Caderno do Professor.
Estes registros subsidiarão a elaboração dos Relatórios Semestrais que deverão conter a descrição do processo de desenvolvimento e
aprendizagem das crianças e as intervenções realizadas pelo Professor.
O relatório do professor deve sintetizar as informações coletadas por meio de diversos outros registros, com as produções das crianças:
desenho, pintura, escrita, modelagem, fotografia, brincadeiras, colagem etc. assim como as suas falas, descobertas e conquistas a partir das
diversas experiências vivenciadas na instituição educacional que, segundo as DCNEI (BRASIL, 2009), ampliam significativamente o olhar do
professor sobre a criança.
Ao sintetizar o entendimento sobre o processo vivido pela criança, o professor deve apresentar-se como parte desse processo, numa ação
reflexiva, expondo também o trabalho pedagógico desenvolvido. O professor deve compreender que cada criança possui e exibe peculiaridades no
seu processo de aprendizagem e desenvolvimento. Portanto, o relatório deve levar em conta o movimento dinâmico desse processo, para registrar
o relato dos fatos cotidianos que expressem os progressos, as dificuldades, as reações, os sentimentos das crianças.
O relatório deverá ser socializado com as famílias no final de cada semestre, para conhecimento do desempenho escolar da criança e do
trabalho realizado no cotidiano escolar. O pai/mãe ou responsável pela criança deverá assinar o relatório. Este será anexado à Pasta Individual do
Aluno. Salienta-se, pois, que o Diagnóstico Inicial do aluno deverá ser levado ao conhecimento dos pais em meados do 1º semestre. Este
documento também será assinado pelo responsável pelo aluno, como comprovação de ciência da realidade de aprendizagem inicial da criança.
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