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METODOLOGIA PARA
PRECIFICAÇÃO DE
CREDIT DEFAULT SWAPS
PRICING METHODOLOGY FOR CREDIT DEFAULT SWAPS
Herbert Kimura
Graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Mestre em Estatística pelo Instituto Militar de Engenharia (IME-USP). Doutor em
Administração pela Faculdade de Contabilidade, Economia e Administração da
Universidade de São Paulo (FEA-USP). Professor-adjunto do Centro de Ciências
Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (CCSA-UPM).
Rua da Consolação, 930 – São Paulo – SP – CEP 01302-907
E-mail: herbert.kimura@gmail.com
Metodologia para precificação de Credit Default Swaps, Helcio Haruo Sasaki, João Luiz Chela, Herbert
Kimura
Resumo
Apesar de o volume de negociação com derivativos de crédito ter ultrapas
sado algumas dezenas de trilhões de dólares, o mercado para esses instru-
mentos ainda é incipiente no Brasil. Porém, com a proposta de negociação de
Credit Default Swaps (CDS) na BM&F para 2008, é provável que os derivati-
vos de crédito se desenvolvam e consolidem também no mercado brasileiro.
Os derivativos de crédito possuem diversas aplicações que vão da proteção
ou alavancagem de posições de crédito a possíveis explorações de desequilí-
brios de mercado e adequação de carteiras a requisitos de capital. Dessa for-
ma, considerando as diversas utilizações desses instrumentos financeiros e seu
crescente volume de negociação, neste trabalho procurou‑se apresentar algu-
mas características e modelos para a análise dos derivativos de crédito, estu-
dando‑se mais especificamente o Credit Default Swap.
Palavras‑chave: Derivativos de crédito; Credit Default Swaps; Inadimplência.
Abstract
Although the global trading volume of credit derivatives has exceeded
tenths of trillions of dollars, the market in Brazil for these instruments is still
incipient. But, with the proposal of the Brazilian Mercantile and Futures
Exchange (BM&F) to allow the trading of Credit Default Swaps (CDS) futures
in 2008, the enhancement and consolidation of credit derivatives in the
Brazilian market is likely. Credit derivatives have many uses, including hedging
and leveraging of credit exposures, exploitation of market imbalances and
adequacy of portfolio to capital requirements. Thus, considering the uses of
these financial instruments e considering their increasing trading volume, this
paper aims to present some characteristics and models to analyze credit
derivatives, and specifically, Credit Default Swaps.
Keywords: Credit derivatives; Credit Default Swaps; Default.
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INTRODUÇÃO
Derivativos de crédito são instrumentos financeiros cujo resultado final
está ligado, de alguma maneira, a alterações da qualidade creditícia de emis-
sores de títulos (PARTNOY; SKEEL JR., 2006), que podem decorrer de even-
tos relacionados a crédito, como inadimplência, degradação do grau de risco
ou falência (MINTON; STULZ; WILLIAMSON, 2005). Em termos mais for-
mais, um derivativo de crédito representa um contrato financeiro bilateral que
isola aspectos específicos de riscos de crédito de um ativo‑objeto e que trans-
fere o risco entre duas partes (JP MORGAN, 1999).
Longstaff e Schwartz (1995) consideram os derivativos de crédito como
uma das inovações financeiras mais importantes da década de 1990. De fato,
entre 1996 e 2001, o volume de estoque de derivativos de crédito cresceu de
US$ 40 bilhões para cerca de US$ 1,2 trilhão (BBA, 2002). No primeiro se-
mestre de 2006, o total nocional de derivativos de crédito em estoque atingiu
US$ 45,5 trilhões (ISDA, 2007), evidenciando o acelerado crescimento da ne
gociação desses produtos.
O mercado de derivativos de crédito no Brasil ainda é incipiente, restrito
basicamente a secutirizações das carteiras de empréstimos via debêntures,
Fundos de Investimentos de Direitos Creditórios (FDIC) e Certificados de
Recebíveis Imobiliários (CRI). Já outros produtos como o Credit Default Swaps
(CDS), Collateralized Debt Obligations (CDO), Collateralized Loan Obliga-
tions (CLO) ainda não são negociados no país. Mas com a proposta de nego-
ciação de CDS na BM&F para 2008, é provável que os derivativos de crédito
se desenvolvam e consolidem também no mercado brasileiro.
Conforme Arcoverde (2002), o principal motivo para o fraco desempenho
e do diminuto tamanho do mercado de derivativos de crédito no Brasil foi
o longo período inflacionário, pois os grandes bancos preferiam financiar a
dívida pública interna que possuía menor risco de default, era negociada em
mercados líquidos e remunerava a taxas atrativas. Além disso, o Banco Cen-
tral do Brasil, ao limitar as instituições autorizadas a operar com derivativos
de crédito no país, impôs certa barreira para o desenvolvimento desse merca-
do (SOUZA, 2006).
A despeito das dificuldades para o estabelecimento do mercado de deri-
vativos de crédito no país, a redução das taxas de juros básicas e o controle da
inflação têm motivado as instituições financeiras e os investidores a buscar
mais rentabilidade por meio da assunção de maiores riscos e, talvez, da explo-
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Metodologia para precificação de Credit Default Swaps, Helcio Haruo Sasaki, João Luiz Chela, Herbert
Kimura
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ESTRUTURA GERAL DO CREDIT DEFAULT SWAP
Um Credit Default Swap (CDS) é um contrato bilateral no qual uma con-
traparte, chamada de comprador da proteção, paga uma taxa periódica ou
prêmio sobre um valor nocional em troca de um pagamento contingencial,
efetuado pela outra contraparte, o vendedor da proteção, no caso de ocorrên-
cia de um evento de crédito em uma entidade de referência (JP MORGAN,
1999).
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Figura 1
Estrutura básica de um CDS
Pagamentos
periódicos
Comprador de proteção Vendedor de proteção
(Comprador do CDS) (Vendedor do CDS)
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DC N
S = 1 + s ∗ x
360 c
(1)
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sendo:
- S o valor monetário do cupom;
- s o spread requerido pelo vendedor e pago pelo comprador de CDS; em geral
a taxa é linear act/360;
- DC o número de dias corridos entre os pagamentos de cupons, sendo os
vértices mais utilizados os meses de janeiro, abril, julho e outubro;
- N o notional ou valor nocional, que é o valor futuro do título;
- c o valor assegurado em cada contrato de CDS.
Figura 2
Descrição do mecanismo do CDS
I. Imunização do risco de crédito II. Fluxo de contrato quando há evento de crédito
Valor do notional
Pagamentos Pagamentos
periódicos periódicos
Comprador Vendedor Comprador Vendedor
de CDS de CDS de CDS de CDS
Seguto contra Seguto contra
default default
Recursos
Título financeiros Título em default
Brasil
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Gráfico 1
Curva de spread pago pelo Credit Default Swap
6,00 CDS de 1 ano
CDS de 2 anos
CDS de 4 anos
CDS de 5 anos
5,00
CDS de 6 anos
CDS de 7 anos
Spread do CDS em percentual
CDS de 10 anos
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
out./2004
nov./2004
dez./2004
jan./2005
fev./2005
mar./2005
abr./2005
mai./2005
jun./2005
jul./2005
ago./2005
set./2005
out./2005
nov./2005
dez./2005
jan./2006
fev./2006
mar./2006
abr./2006
mai./2006
jun./2006
jul./2006
ago./2006
set./2006
out./2006
nov./2006
dez./2006
jan./2007
fev./2007
mar./2007
abr./2007
mai./2007
jun./2007
Dias
Pode‑se notar pelo spread pago pelo CDS que há uma tendência clara de
queda dos spreads, implicando cada vez mais que o diferencial do título com
risco de crédito sobre o livre de risco está fechando. Como argumentado por
Pastore e Pinotti (2007), o longo processo de reformas liberalizantes resul-
tou, ao governo, em uma situação bastante favorável em relação à diminuição
de riscos. Mais recentemente, os sucessivos superávits nas contas correntes
reduziram a dívida externa e permitiram a acumulação de reservas, o que
complementado pela eliminação da componente da dívida pública atrelada
ao câmbio, blindaram a economia contra choques externos, e já derrubaram
os prêmios de risco para um nível próximo ao de países classificados como
“grau de investimento”.
Na discussão a seguir, será utilizada a metodologia de Santos (2005) para
exemplificar o mecanismo de precificação do título de dívida e de um CDS.
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PRECIFICAÇÃO DE UM CDS
Para calcular o valor presente de um CDS, pode‑se utilizar, em termos ge-
rais, a mesma metodologia aplicada por Sasaki (2007) e Santos (2005) para
calcular o preço de um título de dívida, porém contemplando algumas pecu-
liaridades. Um vendedor de CDS, ou seja, o vendedor da proteção, no caso de
default, irá pagar a diferença entre o valor do notional previamente acordado e
o recovery value, ou seja, (RR – 1) · N. Para simplificar a notação, sem perda de
generalidade, será considerado que o valor do notional equivale a uma unida-
de monetária. Em compensação, o vendedor de um CDS recebeu o pagamen-
to dos prêmios ou cupons do CDS até a data da falência de crédito. Se não
houver evento de crédito, o vendedor irá receber os cupons do CDS até o
vencimento do derivativo, sem sofrer desembolsos. A figura a seguir mostra a
árvore de resultados em um contexto de capitalização contínua, para o vende-
dor de um CDS.
Figura 3
Árvore de probabilidade de um vendedor de CDS
Q(T)
Q(t1)
Q(t 1) – Q(T)
1-Q(t1)
RR-1
RR-1
Anos
t t1 T
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em que:
‑ λ i é a intensidade de default para o período i;
‑ Q(ti) = exp(– ti · λ i) é a probabilidade de não ocorrer o default no período i;
‑ Fi é o fator de desconto de uma taxa livre de risco para trazer o fluxo a valor
presente;
‑ n é o número de cupons da operação.
( )
n
CDSnd = S ⋅ ∑ exp −t i ⋅ λi,n ⋅ Fi (4)
i =1
{ ( ) ( ) }
n
CDSd = (RR − 1) ⋅ ∑ exp − t i −1 ⋅ λi −1,n − exp − t i ⋅ λi,n ⋅ Fi (5)
i =1
em que:
‑ λ i,n é a intensidade do default do período i dentro da operação com prazo n.
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Tabela 1
Cálculo para obtenção do λ de um CDS com spread de 106 bps
Spread ("s") 106 bps
Recovery rate ("RR") 25%
Vencimento em anos: 10
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λ (lambda)
11 8/dez./12 183 2.010 0,539% 92,44% 0,66% 5,25% 77,33% -0,39% 0,39% 0,00%
12 8/jun./13 182 2.192 0,536% 91,78% 0,66% 5,25% 75,78% -0,37% 0,37% 0,00%
13 8/dez./13 183 2.375 0,539% 91,13% 0,65% 5,25% 74,27% -0,36% 0,36% 0,00%
14 8/jun./14 182 2.557 0,536% 90,48% 0,65% 5,25% 72,84% -0,35% 0,35% 0,00%
15 8/dez./14 183 2.740 0,539% 89,87% 0,65% 5,25% 71,45% -0,35% 0,35% 0,00%
16 8/jun./15 182 2.922 0,536% 89,20% 0,64% 5,25% 70,12% -0,34% 0,34% 0,00%
17 8/dez./15 183 3.105 0,539% 88,56% 0,64% 5,25% 68,83% -0,33% 0,33% 0,00%
18 8/jun./16 183 3.288 0,539% 97,93% 0,63% 5,25% 67,59% -0,32% 0,32% 0,00%
19 8/dez./16 183 3.471 0,539% 87,30% 0,63% 5,25% 66,39% -0,31% 0,31% 0,00%
20 8/jun./17 182 3.653 0,536% 86,68% 0,62% 5,25% 65,24% -0,30% 0,30% 0,00%
TOTAL -7,96% 7,96 0,00%
Fonte: Elaborada pelos autores com base nos dados do sistema Bloomberg.
Nota: Para obter “λ”, utilizamos a função “Goal Seek” do Microsoft Excel, zerando o somatório dos valores presentes.
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Tabela 2
Spreads para diversos prazos de CDS
Taxa spreads Vencimento em anos
23 bps 1
33 bps 2
44 bps 3
71 bps 5
100 bps 10
Fonte: Elaborada pelos autores com base nos dados do sistema Bloomberg.
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Tabela 3
Cálculo para obtenção de λ de vários CDS
Spread ("s") 23 bps 33 bps 44 bps 71 bps 106 bps
Recovery rate ("RR") 25% 25% 25% 25% 25%
Vencimento em anos: 1 2 3 5 10
λ (lambda)
Kimura
Fator de
Dias Cupons Cupons Cupons Cupons Cupons
Dias Q(t-1) – Taxa livre desconto
Calendário corridos com com com com com λ (lambda) Q(t)
corridos Q(t) de risco da taxa livre
acumulados 1 ano 2 ano 3 ano 5 ano 10 ano
de risco
0 8/jun./07 100,00%
1 8/dez./07 183 183 0,116% 0,169% 0,223% 0,363% 0,540% 0,304% 99,85% 0,15% 5,25% 97,40%
2 8/jun./08 183 366 0,116% 0,169% 0,223% 0,363% 0,540% 0,304% 99,69% 0,15% 5,25% 94,93%
3 8/dez./08 183 549 0,169% 0,223% 0,363% 0,540% 0,445% 99,32% 0,37% 5,25% 92,59%
4 8/jun./09 182 731 0,167% 0,222% 0,361% 0,537% 0,445% 99,10% 0,22% 5,25% 90,37%
5 8/dez./09 183 914 0,223% 0,363% 0,540% 0,592% 98,51% 0,59% 5,25% 88,24%
6 8/jun./10 182 1.096 0,222% 0,361% 0,537% 0,592% 98,21% 0,29% 5,25% 86,22%
7 8/dez./10 183 1.279 0,363% 0,540% 0,978% 96,58% 1,63% 5,25% 84,28%
8 8/jun./11 182 1.461 0,361% 0,537% 0,978% 96,11% 0,48% 5,25% 82,44%
9 8/dez./11 183 1.644 0,363% 0,540% 0,978% 95,63% 0,48% 5,25% 80,66%
10 8/jun./12 183 1.827 0,363% 0,540% 0,978% 95,16% 0,47% 5,25% 78,96%
11 8/dez./12 183 2.010 0,540% 1,472% 92,11% 3,05% 5,25% 77,33%
12 8/jun./13 182 2.192 0,537% 1,472% 91,43% 0,68% 5,25% 75,78%
13 8/dez./13 183 2.375 0,540% 1,472% 90,75% 0,68% 5,25% 74,27%
14 8/jun./14 182 2.557 0537% 1,472% 90,07% 0,67% 5,25% 72,84%
15 8/dez./14 183 2.740 0,540% 1,472% 89,40% 0,67% 5,25% 71,45%
16 8/jun./15 182 2.922 0,537% 1,472% 88,74% 0,66% 5,25% 70,12%
17 8/dez./15 183 3.105 0,540% 1,472% 88,08% 0,66% 5,25% 68,83%
18 8/jun./16 183 3.288 0,540% 1,472% 87,42% 0,66% 5,25% 67,59%
19 8/dez./16 183 3.471 0,540% 1,472% 86,77% 0,65% 5,25% 66,39%
Metodologia para precificação de Credit Default Swaps, Helcio Haruo Sasaki, João Luiz Chela, Herbert
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20 8/jun./17 182 3.653 0,537% 1,472% 86,13% 0,64% 5,25% 65,24%
Fonte: Elaborada pelos autores com base nos dados do sistema Bloomberg.
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Gráfico 2
Curvas de probabilidade de sobrevivência e da intensidade de default
100% 1,6%
1,47%
1,4%
95%
1,2%
Probabilidade de sobrevivência
Intensidade de default
0,98%
1,0%
90%
0,8%
85% 0,59%
0,6%
0,44%
0,4%
0,30%
80%
Q(t) 0,2%
λ (lambda)
75% 0,0%
jun. 14
dez. 14
jun. 15
dez. 15
jun. 16
dez. 16
jun. 17
jun. 07
dez. 07
jun. 08
dez. 08
jun. 09
dez. 09
jun. 10
dez. 10
jun. 11
dez. 11
jun. 12
dez. 12
jun. 13
dez. 13
Vencimentos
4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho, contextualizou‑se inicialmente o mercado de derivativos
de crédito, com foco no Credit Default Swap, explicando suas principais ca-
racterísticas, bem como discutindo a lógica financeira desse produto.
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