Administração Pública
Administração Pública
Administração Pública
Modelo orgânico, ao contário do mecanicista, é mais flexível (orgânico = organismo vivo, sempre em mutação)
- ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHO
- CADEIA DE COMANDO: Trata-se do números de níveis hierárquicos que vai do topo à base.
- DESCENTRALIZAÇÃO: Trata-se das decisões, que são tomadas nos níveis inferiores da estrutu-
ra.
A estrutura organizacional é composta por aspectos verticais (hierarquia, autoridade, cadeia de co-
mando, centralização, descentralização e amplitude administrativa) e horizontais (departamentalização),
sendo representada pelo ORGANOGRAMA
A estrutura organizacional que adota uma estratégia de maior segurança na execução de tare-
fas e relacionamento entre colegas, busca a especialização de recursos em virtude de possuir pou-
cas linhas de produtos ou serviços e evita que pessoas recebam atribuições temporárias ou técni-
cas, mesmo tendo ciência de que essas pessoas podem perder a comunicação rápida de aspectos
técnicos, é identificada como Funcional
Tipo de Departamentalização:
· por projetos: agrupamento em função de saídas ou resultados quanto a um ou mais projetos; re-
quer estrutura organizacional flexível e adaptável às circunstâncias do projeto; requer alto grau de
coordenação entre os órgãos para cada projeto;
· geográfica (ou territorial): agrupamento conforme localização geográfica ou territorial; ênfase na co-
bertura geográfica (local onde o departamento está inserido); oferece um maior ajustamento às condi-
ções locais ou regionais (por exemplo: Divisão do Norte, Divisão do Sul, etc.)
· funcional: agrupamento por atividades ou funções principais; a divisão do trabalho interna é por es-
pecialidade; auto-orientação; voltada para o interior (introversão) da organização; vantagens: maior
utilização de pessoas especializadas e recursos; adequada para a atividade continuada, rotineira e
estabelecida a longo prazo; desvantagens: pequena cooperação interdepartamental; contraindicada
para circunstâncias ambientais imprevisíveis e mutáveis;
· por processos: agrupamento por fases do processo, do produto ou da operação (linha de produ-
ção); ênfase na tecnologia utilizada; voltada para o interior da organização (introversão).
A forma de estruturar cada organização tem características específicas e pode apresentar vantagens
e desvantagens em sua operação. O modelo de departamentalização :
matricial apresenta frequentemente dupla subordinação, gerando ambiguidade de papéis e rela-
ções.
funcional – alto grau de especialização do trabalho;
territorial – processo decisório local e ações mais rápidas na região;
por produtos – falta de oportunidades de troca de experiências entre especialistas de mesma
área de conhecimento
por clientes – atendimento (...) às necessidades específicas de diferentes tipos e classes de clien-
tes.
Os órgãos de staff são aqueles que têm a missão de assessoria e consultoria interna da organi-
zação, tais como o setor de recursos humanos (RH)
Os órgãos de linha são os responsáveis pelo cumprimento dos objetivos principais da organiza-
ção ou sua missão primária. Por exemplo, numa loja, o setor de vendas é um órgão de linha.
Listas de verificação, cronogramas e gráficos de Gantt podem ser utilizados para auxiliar as ativi-
dades de planejamento operacional.
A gestão de pessoas se relaciona com todas as funções da administração: planejamento, organização, dire-
ção e controle.
O processo de controle deve comparar resultados alcançados com resultados esperados, para
que seja assim tomadas as medidas corretivas.
A função administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho a fim de assegurar que
os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançálos sejam atingidos, é a de con-
trole.
A função ligada ao acompanhamento do desempenho e tomada de ações corretivas é o contro-
le!
Um diretor de marketing afirmou que a maior parte de seu tempo era dedicada a funções de planeja-
mento. É uma função de planejamento, na área de marketing: definição da estratégia comercial
- O planejamento operacional está voltado para o estabelecimento, tem foco em tarefas cotidia-
nas e definem procedimentos específicos.
- O planejamento tático tem foco nos departamentos ou setores de uma organização, definindo
as principais ações para cada unidade.
- O planejamento estratégico tem forte orientação externa, caracterizando-se, ainda, por possuir
objetivos gerais.
A avaliação de desempenho usa medidas e padrões que são necessárias, mesmo que se tenha
dados sobre o passado!
O controle pressupõe a ação corretiva, por isso o treinamento de pessoal poderá estar envolvido!
Eficiência está ligada ao melhor uso dos recursos, e não aos resultados atingidos (que seria o caso
da eficácia).
A principal decorrência do planejamento são os planos para alcance de objetivos e metas em re-
lação aos vários aspectos da organização.
O controle organizacional
serve para limitar a autoridade.
servem para padronizar a qualidade, sendo possível fazê-lo por meio de inspeção, controle estatísti-
co, etc.
Ajuda a evitar desperdícios e abusos!
Ajudam a dirigir o desempenho. O uso de avaliações de desempenho (controles do desempenho dos
funcionários) é um excelente exemplo disso!
serve para viabilizar o alcance de objetivos.
Direção - denominação da função administrativa que se relaciona diretamente com a maneira como
os objetivos empresariais devem ser alcançados, ou seja, a condução das atividades dos colabora-
dores que atuam internamente dentro das fronteiras empresariais.
A função administrativa que é responsável por influenciar e orientar as atividades relacionadas às ta-
refas de diversos membros da equipe ou da empresa como um todo é denominada Direção
GESTÃO DE PROCESSOS
Um processo é uma série de atividades estruturadas para produzir um produto ou serviço a um cli-
ente ou mercado em particular.
Um processo é um conjunto de atividades inter-relacionadas que busca gerar valor ao cliente.
Obs: o processo seria um fluxo de trabalho
De acordo com Nunes: a Organização orientado por processos passou a ser considerado como
alternativa mais adequada para promover uma maior efetividade organizacional. Com
uma eliminação de barreiras e, possibilitando a visualização da organização como um todo e uma
maior inter-relação entre os diferentes agentes da cadeia de valor (cliente, fornecedor, execu-
tores do processo).
Tipos de Processos.
Processos de Negócio
caracterizam a atuação de empresa, resultando em produtos e serviços
sao suportados por outros processos
ligados a essência do funcionamento da empresa. Ex. montagem de automóveis, no caso
da Fiat
É um processos primário (entregam valor ao cliente)
Processos Organizacionais
viabilizam o funcionamento de vários subsistemas da empresa
são processos integradores dos varios setores
não são visíveis para os clientes
Exemplo: contas a pagar, processos de recursos humanos
É um processos de suporte (serve de base para o funcionamento dos processos principais)
Processos Gerenciais
incluem as ações que os gerentes devem realizar para dar suporte aos demais proces-
sos de negócios.
Exemplos: avaliação de desempenho, avaliação de satisfação dos clientes
É um processos de suporte (serve de base para o funcionamento dos processos principais)
Quanto mais complexo (mais atividades, entradas ou produtos resultantes), mais provável que tenhamos
de “decompô-lo” em subprocessos para que sejam mais fáceis a análise e o controle.
A decomposição de um processo segue esta lógica:
Ø Macroprocesso – é um processo que envolve, normalmente, mais de uma área da empresa e
gera um impacto considerável na organização.
Ø Processo – é um conjunto de atividades relacionadas e sequenciais que recebe entradas,
agrega valor e produz saídas (produtos e serviços).
Ø Subprocesso – é um processo “dentro” de outro processo. Assim, possibilita o bom funciona-
mento do processo maior.
Ø Atividade – são trabalhos executados nos processos ou subprocessos para atingir um resul-
tado desejado.
Ø Tarefa – é o menor “elemento” de um processo. Pode ser uma parte específica da atividade ou
uma subdivisão de algum trabalho.
São objetivos da gestão por processos: elevar sensivelmente a produtividade, com eficiência e
eficácia, e aumentar o valor do produto ou serviço na percepção do cliente;
A fase inicial da modelagem de processos tenta, entre outros objetivos, entender o processo exis-
tente e identificar suas falhas.
“É o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcan-
çar drásticas melhorias em indicadores críticos de desempenho.” Trata-se da definição de reenge-
nharia
Quando uma organização decide realizar o método de reengenharia, ela precisa em primeiro
lugar: repensar radicalmente os processos utilizados e os resultados alcançados;
Quando aplicada aos processos de reforma da gestão pública, a
reengenharia tem como objetivo: transformar radicalmente a cultura das organizações, apoiando-
se numa visão integrada que vincula mudanças estruturais e mudanças comportamentais
Constitui princípio basilar do conceito original de reengenharia: a radical redefinição dos pro-
cessos em base zero, conhecido como princípio da “folha em
branco”;
Os processos organizacionais envolvem pessoas, procedimentos, recursos e
tecnologia.
Os processos organizacionais são realizados de diversas maneiras com resultados diferentes em
termos de custo, valor, serviço ou qualidade.
O ponto crucial na análise de processos de trabalho é a determinação dos processos críticos
da organização
Para que os indicadores se tornem viáveis e práticos, devem possuir alguns atributos especiais.
• Representatividade (validade) – captação das etapas mais importantes e críticas dos processos, no
local certo, para que seja suficientemente representativo e abrangente. Dados desnecessários ou
inexistentes não devem ser coletados. Em contrapartida, dados importantes devem ser precisos,
atender aos objetivos e ser buscados na fonte correta. Este atributo merece certa atenção, pois indi-
cadores muito representativos tendem a ser mais difíceis de ser obtidos. Deve-se, portanto, haver
um certo equilíbrio entre a representatividade e a disponibilidade para coleta.
• Simplicidade (facilidade de coleta) – facilidade de ser compreendido e aplicado tanto pelos executo-
res quanto – e principalmente – pelos que receberão seus resultados. Os nomes e expressões de-
vem ser conhecidos e entendidos por todos os envolvidos de forma homogênea, garantindo ampla
validade por toda a organização.
• Rastreabilidade – facilidade para identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção.
Sempre que possível, deve-se transformar os resultados em gráficos para um acompanhamento
mais preciso, o que permite a comparação com desempenhos anteriores.
• Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas
certas e sem distorções, servindo de base para que decisões sejam tomadas. De nada adiantaria in-
formações atrasadas e desatualizadas, embora corretas, ou informações atuais e corretas, mas para
a pessoa errada.
• Economia – não deve ser gasto tempo demais procurando dados, muito menos pesquisando ou
aguardando novos métodos de coleta. Os benefícios trazidos com os indicadores devem ser maio-
res que os custos incorridos na medição. Caso contrário, em pouco tempo a organização estará me-
dindo sua própria falência.
• Praticidade – garantia de que realmente funciona na prática e permite a tomada de decisões geren-
ciais. Para isso, deve ser testado no campo e, se necessário, modificado ou excluído.
Os processos finalísticos são os processos críticos, pois influenciam diretamente no alcance dos
resultados pretendidos pela organização.
Na gestão por processos, a transformação de processos acontece com base na modelagem AS-IS
(situação atual - o que é ) e nas melhorias propostas dos modelos TO-BE (situação futura deseja-
da- o que será), ou seja, a transformação é a realização prática do desenho aprovado, incluindo-se
as melhorias implementadas.
Os processos críticos (ou processos-chave) são aqueles processos considerados primordiais para
o atingimento os objetivos organizacionais. Eles podem determinar o sucesso ou no fracasso do ne-
gócio organizacional.
O valor é a percepção que o cliente tem sobre um produto ou serviço. É a soma de certos elemen-
tos percebidos pelo consumidor no momento de compra, como qualidade, atendimento, condições,
tempo investido e o próprio preço. Portanto, o valor para o cliente vai além dos custos de insumos e
o processo de produção.
A dimensão humana na gestão de processos é fundamental e vai além dos aspectos técnicos e
procedimentais. Ela envolve considerar as pessoas como peças-chave para o sucesso dos proces-
sos organizacionais. Isso inclui aspectos como motivação, engajamento, habilidades, comunicação,
cultura organizacional e capacidade de adaptação.
Uma abordagem que considera a dimensão humana na gestão de processos busca envolver e ca-
pacitar os colaboradores, valorizando suas contribuições e promovendo um ambiente de trabalho
saudável e colaborativo. Isso pode resultar em maior eficiência, qualidade, inovação e satisfação no
trabalho, impactando positivamente os resultados da organização.
Análises realizadas por meio de estatísticas descritivas ou inferenciais são de fato de grande va-
lia para a identificação de falhas e oportunidades de melhoria nos processos organizacionais. Vou
explicar a justificativa:
O mapeamento das cadeias de valor e de seus fluxos de atividades é uma tarefa asso-
ciada à modelagem de um processo atual. Esse tipo de mapeamento envolve a identificação e a vi-
sualização de todas as atividades envolvidas na produção de um produto ou na entrega de um servi-
ço, desde o início até o fim. Isso ajuda a entender como as atividades estão interconectadas, identifi-
car possíveis gargalos e oportunidades de melhoria, e criar uma base sólida para a reengenharia de
processos.
Processos de Gerenciamento
São responsáveis pelo controle dos resultados organizacionais a fim identificar a situação pre-
sente e projetar o futuro da organização.
São responsáveis por cerca de 10% dos resultados organizacionais.
A cadeia de valor é um elo importante entre as estratégias da organização e seus processos, sendo
por meio dessa cadeia que se obtém o mapa dos macroprocessos da organização.
A cadeia de valor divide as atividades em 2 grandes grupos: atividades principais (finalísticas) e ati-
vidades secundárias (de apoio).
Análise dos Processos: Após o mapeamento, os processos são analisados para identificar
possíveis problemas, como gargalos, redundâncias, atrasos ou atividades desnecessárias. Isso
pode ser feito por meio de entrevistas, análise de dados ou simulações.
Redesenho dos Processos: Com base na análise, os processos podem ser redesenhados para
eliminar os problemas identificados e melhorar sua eficiência, eficácia e qualidade. Isso pode envol-
ver a reorganização das atividades, a automação de tarefas, a revisão de políticas ou procedimen-
tos, entre outras medidas.
Entrevistas e Observação: Realizar entrevistas com os membros da equipe que executam ou es-
tão envolvidos no processo, bem como observar diretamente o processo em ação, pode fornecer
insights valiosos sobre como o processo é realmente executado e identificar possíveis problemas ou
oportunidades de melhoria.
Análise de Valor Agregado (AVA): Esta técnica envolve identificar e avaliar as atividades que
agregam valor ao cliente ou organização em comparação com aquelas que não agregam valor, com
o objetivo de eliminar ou reduzir as atividades sem valor agregado.
Simulação de Processos: Usar software de simulação para modelar e testar diferentes cenários de
processo, permitindo aos gestores experimentar mudanças potenciais antes de implementá-las no
ambiente real.
Análise de Causa Raiz: Identificar as causas subjacentes de problemas ou falhas nos processos,
em vez de apenas tratar os sintomas superficiais, para desenvolver soluções eficazes e duradouras.
GESTÃO DE PROCESSOS: é uma prática de gerenciamento na qual a empresa organiza seu fluxo
de trabalho em processos ponta a ponta, garantindo uma operação padronizada e de alto desempe-
nho.
As políticas públicas são executadas por meio das seguintes etapas: desenho e formulação, elabo-
ração de planos, programas, projetos, base de dados ou sistema de informação e pesquisas; imple-
mentação; e acompanhamento e avaliação.
A Formação de Agenda é a primeira etapa do ciclo de políticas públicas. Aqui, o poder público pre-
cisa ter clareza sobre as prioridades. Isso envolve a identificação de problemas ou questões que pre-
cisam ser abordados.
Os mais utilizados pelas bancas examinadoras são as estabelecidas pelo Leonardo Secchi e Enrique
Saraiva.
O termo política refere-se à atividade humana ligada à obtenção e à manutenção dos recursos ne-
cessários para o exercício do poder sobre o ser humano.
A formação da agenda se caracteriza por um conjunto de problemas ou temas relevantes que inte-
gram a pauta política atual e que merecem ser foco da ação governamental.
As políticas regulatórias estabelecem regras e métodos que regulam o comportamento dos atores
para acolher interesses gerais da sociedade.
Uma política pública deve apresentar 2 elementos fundamentais: intencionalidade pública e respos-
ta a um problema público.
* Intencionalidade pública: A política deve ser elaborada com o objetivo de atender ao interesse pú-
blico, buscando solucionar um problema da sociedade ou promover o bem-estar da população.
* Resposta a um problema público: A política deve ser direcionada para a resolução de um problema
público específico, previamente identificado e diagnosticado.
Nas unidades de informação, as técnicas de marketing podem ser utilizadas para conhecer melhor
os usuários a fim de detectar suas necessidades informacionais e adaptar ou criar produtos e servi-
ços para melhor atender suas expectativas.
A) Análise prescritiva:
Conceito: Utiliza técnicas avançadas para recomendar o melhor curso de ação em um determi-
nado cenário.
Inaplicabilidade no caso: Tadeu não busca recomendar ações, mas sim descrever e com-
preender os padrões e tendências nos dados.
B) Análise incremental:
Conceito: Foca em pequenas melhorias contínuas em processos ou produtos, utilizando dados
para identificar áreas de aperfeiçoamento.
Inaplicabilidade no caso: Tadeu não se concentra em melhorias incrementais, mas sim em ana-
lisar o panorama geral da educação.
C) Análise diagnóstica:
Conceito: Investiga as causas de um problema específico utilizando dados para identificar os fa-
tores que o influenciam.
Inaplicabilidade no caso: Tadeu não busca solucionar um problema específico, mas sim descre-
ver e compreender os dados da educação.
D) Análise descritiva:
Conceito: Resumo e descrição de dados históricos para identificar padrões, tendências e carac-
terísticas relevantes.
Aplicabilidade no caso: Tadeu utiliza painéis, relatórios, gráficos e tabelas para descrever e vi-
sualizar os dados da educação, identificando padrões e tendências importantes.
E) Análise preditiva:
Conceito: Utiliza técnicas estatísticas e algoritmos de machine learning para prever eventos
futuros com base em dados históricos.
Inaplicabilidade no caso: Tadeu não busca prever o futuro, mas sim analisar o que já aconte-
ceu na educação.
Conclusão:
A análise descritiva é a mais adequada para a situação de Tadeu, pois ele precisa compreender
os padrões e tendências presentes nos dados históricos da educação.
Estudos de Usuários - A análise dos aspectos do comportamento informacional dá base para criar
formas de se comunicar melhor e manter a biblioteca e seus serviços visíveis nas redes sociais.
Com isso, fica mais fácil interagir com os usuários e divulgar de maneira eficaz os recursos e conteú-
dos disponíveis, alcançando mais pessoas.
Guia PMBOK
1. Gerenciamento da integração do projeto (Integração); A integração inclui os processos e ativi-
dades para identificar, definir, combinar, unificar, e coordenar os processos e atividades de gerencia-
mento.
6. Gerenciamento dos recursos do projeto (Recursos); inclui os processos para identificar, adqui-
rir e gerenciar os recursos necessários para a conclusão bem-sucedida do projeto
10. Gerenciamento das partes interessadas (Envolvidos) inclui os processos necessários para
identificar todas as pessoas ou organizações impactadas pelo projeto, analisando as suas expectati-
vas e o impacto das partes interessadas no projeto, e desenvolvendo estratégias de gerenciamento
apropriadas para o engajamento eficaz das partes interessadas nas decisões e execução do projeto.
exercicio 71
Gestão de Qualidade
Shewart Shewart criou o ciclo PDCA (que depois ficou conhecido pelo nome de ciclo Deming) e o
gráfico de controle.
A etapas do PDCA:
Plan (planejar) - estabelecer os objetivos e metas
Do (executar) - o que foi planejado será executado. aqui tem se o treinamento dos funcionários.
Check (verificar) - verifica os resultados, e para isso, usase as ferramentas como Histogramas, Dia-
gramas de Ishikawa, Cartas de controle.
Act (agir de forma corretiva) aqui, se o resultado for bom, padroniza. se for ruim, busca as razões das
falhas.
O PDCA é uma ferramenta de qualidade que representa um conjunto de ações de melhoria contínua
nos processos organizacionais
A qualidade quando comparada a processos, métodos e ferramentas é o pilar que deve estar sempre em evi-
dência para atender os requisitos desejados para o projeto.
A excelência no serviço público depende de relações eficazes, formais e informais, e de um pensamento sis-
têmico, considerando tanto o ambiente interno, quanto o externo à organização.
A avaliação processual deve estar presente nos projetos de formação de educadores.
Princípios de Deming:
1) Criar constância de propósitos em torno da melhoria
2) Adotar uma nova filosofia para a mudança e melhoria
3) Acabar com a dependência da inspeção. A qualidade vem antes da construção do produto, e não depois!
4) Eliminar a prática de priorizar negócios com base no preço. Buscar minimizar o custo é o que se deve buscar através
de um único fornecedor para cada insumo, com relacionamento de longo prazo, lealdade e confiança.
5) Melhorar constantemente o sistema de produção e de serviços para que qualidade e produtividade subam enquanto
os custos caem.
6) Estabelecer o treinamento no trabalho.
7) Estabelecer a liderança para ajudar os trabalhadores e máquinas a fazer o trabalho melhor.
8) Eliminar o medo para que as pessoas possam trabalhar com efetividade.
9) Quebrar as barreiras entre os departamentos, formando equipes multifuncionais.
10) Eliminar slogans, exortações e metas para a força de trabalho, tais como o defeito zero e novos níveis de produtivi-
dade, pois este tipo de coisa geraria um ambiente ruim. *Elimine as cotas de trabalho no chão-de-fábrica. Substitua por
liderança. *Elimine gerenciamento por objetivos. Elimine gerenciamento por números e metas numéricas. Substitua
por liderança.
11) Remover barreiras que impedem os trabalhadores de sentir orgulho do trabalho
12) Remover barreiras que impedem os gerentes e engenheiros de sentir orgulho do trabalho. Isso significaria abolir
índices anuais ou índices de méritos por objetivos.
13) Instituir um vigoroso programa de educação e auto melhoria.
14) Envolver todos da organização na tarefa de alcançar a transformação. A transformação é tarefa de todos.
O PDCA, também chamado de roda de Deming, é um ciclo que não para, por se tratar de uma sequência de ativi-
dades que são percorridas de maneira cíclica, para melhorar as atividades
Na gestão da qualidade, a ferramenta que auxilia o gestor a visualizar a alteração sofrida por uma variável quan-
do outra se modifica é denominada: diagrama de dispersão;
O Gráfico de Ishikawa representa graficamente os relaionamentos entre um efeito (problema ) e sua causa po-
tencial.
Definições de Gestão da Qualidade segundo renomados autores:
Gestão da Qualidade: é a abordagem adotada e o conjunto de práticas utilizadas pela empresa para se obter, de forma
eficiente e eficaz, a qualidade pretendida para o produto.
Gestão da Qualidade: é o conjunto de todas as atividades de todas as funções gerenciais que determina a política da
qualidade, objetivos e responsabilidades e os implementa através do planejamento da qualidade, garantia e controle da
qualidade e melhorias contínuas da qualidade, como parte do sistema da qualidade.
Gestão da Qualidade: consiste no conjunto de atividades coordenadas para dirigir e controlar uma oganização com re-
lação à qualidade, englobando o planejamento, o controle a garantia e a melhoria da qualidade.
Qualidade percebida diz respeito à qualidade efetivamente reconhecida pelo consumidor durante sua experiência
de consumo.
Características secundárias: Representam aquelas características que suplementam o funcionamento básico dos pro-
dutos. É o "algo a mais" de cada produto.
Confiabilidade: É a probabilidade de um produto ou serviço não falhar em um período especificado de tempo, sob deter-
minadas condições de operação.
Conformidade: É o grau com que um produto ou serviço atende a padrões preestabelecidos, tanto com relação às di-
mensões nominais especificadas quanto às características de operação.
Atendimento (ou capacidade de receber assistência técnica): Representa a velocidade e a facilidade de reparo.
Estética: É a dimensão da qualidade mais subjetiva e está relacionada com o padrão de beleza individual do cliente.
Qualidade percebida: É a influência que o nome do fabricante e a propaganda exercem sobre o cliente, ou seja, a per-
cepção da qualidade que o cliente possui.
Para adoção prática do 5S pode ser adotado como metodologia a divisão em sensibilização e perpetuação, ou con-
tinuidade do programa.
A sensibilização = inclui a educação e o treinamento de todos os envolvidos na temática, origem, concepção, de for-
ma que todos entendam a filosofia e seu valor para vida pessoal e profissional. Algo que traz resultados individuais e co-
letivos.
A perpetuação = equivale a aplicação dos últimos dois “S”, o Seiketu e Shitsuke, que têm a ver com a padronização
e autodisciplina.
Benchmarking é um processo de pesquisa que realiza comparações entre processos e práticas realizados entre em-
presas (concorrentes ou não), para identificar qual o melhor método de gerar vantagem competitiva.
Obtenção de insights valiosos que podem ser aplicados para melhorar o desempenho da sua organização.
Identificação de áreas em que sua organização está com desempenho abaixo da média.
Busca de conhecimento com os melhores profissionais do setor e evitar cometer os mesmos erros daqueles que es-
tão com dificuldades.
Criação de parcerias e colaborações com outras companhias.
Melhoria do processo de tomada de decisões estratégicas, uma vez que fornece uma base de comparação sólida
para avaliar as diferentes opções disponíveis.
O controle da qualidade total não se limita a avaliar o nível de qualidade dos produtos e serviços. Ele envolve
uma abordagem mais ampla, que inclui a melhoria contínua de todos os processos da organização, a satisfação do
cliente, o envolvimento de todos os membros da organização e a utilização de dados e métodos estatísticos para a
tomada de decisões.
Análises de conformidade visam identificar discrepâncias entre as características efetivas de um produto e aquelas
associadas ao padrão de qualidade planejado.
AGREGAR PESSOAS
O processo de agregar pessoas é usado para atrair e incluir novos talentos nas organizações. Este é um processo que
requer conhecimentos técnicos, para identificar e selecionar o melhor profissional para uma determinada vaga, de acor-
do com os requisitos previamente estabelecidos pela entidade empregadora para o cargo em questão. Como pode ter
percebido, neste processo inclui-se o recrutamento e seleção de pessoas.
APLICAR PESSOAS
Estes são processos utilizados para desenhar o trabalho que as pessoas irão desempenhar, orientando, acompanhando
e avaliando os talentos. Ou seja, estes processos são de modelagem do trabalho, que incluem o desenho, análise e
a descrição dos cargos, bem como a avaliação do desempenho (observe que a avaliação de desempenho está no
processo de aplicar pessoas e NÃO no processo de monitorar pessoas)
RECOMPENSAR PESSOAS
Estes são processos que são utilizados pela organização para incentivar e motivar pessoas atendendo aos seus objeti-
vos pessoais. Aqui cabe desde a remuneração, que é o básico, como por exemplo benefícios como seguro de saúde, ou
transporte oferecido pela empresa, uma renda destinada ao colaborador para que ele gaste com a sua formação contí-
nua ou a participação nos lucros. Nestes processos ainda podemos ir além dos benefícios básicos, diretos e indiretos,
aqui também cabem as satisfações de necessidades mais elevadas, como por exemplo, a realização pessoal e profissio-
nal, flexibilidade, autonomia e reconhecimento. Em resumo, os processos incluem: remuneração, incentivos e benefí-
cios.
DESENVOLVER PESSOAS
Muitas vezes queremos o profissional ideal para a nossa empresa e esquecemo-nos, por alguns instantes, que somos
pessoas, e em algumas coisas podemos ser muito bons e noutras precisamos de treinar/desenvolver. Nestes processos
incluímos a formação, a aprendizagem, o desenvolvimento, programas de desenvolvimento de carreira, gestão do co-
nhecimento, de competências e de mudança, bem como estratégias de comunicação. Desenvolver pessoas é um grande
desafio para a área da Gestão de Pessoas, pois é preciso que o aprendizado e o ganho/desenvolvimento de competên-
cias seja contínuo e atualizado, para que a equipa esteja preparada para o mercado que é cada vez mais competitivo.
Os custos associados ao desenvolvimento do sistema de gestão da qualidade e à concepção de métodos para melho-
rar a qualidade representam exemplos de custos de inspeção. de avaliação
A Qualidade Total, também conhecida como Gestão da Qualidade Total (TQM - Total Quality Management), é uma
abordagem estratégica que busca a melhoria contínua em todos os processos de uma organização.
1º Orientação para o Cliente: O TQM coloca o cliente no centro de todas as atividades da empresa. Ao focar nas ne-
cessidades e expectativas do cliente, é possível desenvolver produtos e serviços de alta qualidade que atendam às
suas demandas, resultando em maior satisfação e fidelização.
1º Melhoria Contínua: A filosofia do TQM é inerentemente atrelada à melhoria contínua. Ela promove a participação ati-
va das pessoas em equipes multifuncionais, focando no atendimento aos requisitos do cliente, no comprometimento
da gestão e no treinamento e educação dos colaboradores.
1º Gestão de Relacionamento com Stakeholders: A gestão total da qualidade valoriza o envolvimento e o comprome-
timento de todos os colaboradores da organização. Ao promover uma cultura de participação, trabalho em equipe e
valorização das contribuições individuais, ela estimula a motivação e o engajamento dos colaboradores, criando um
ambiente propício para a inovação e o aprimoramento contínuo.
1º Padrões de Qualidade: Através da aplicação de ferramentas e técnicas de gestão da qualidade, como análise de da-
dos, controle estatístico de processo, análise de causa raiz, entre outras, a filosofia permite identificar e resolver pro-
blemas de qualidade de forma eficaz. Isso resulta em produtos e serviços de melhor qualidade, com menos defeitos e
maior conformidade às especificações.
Os documentos obrigatórios que devem fazer parte de um sistema de gestão da qualidade embasado na norma
ISO 9001 em instalações industriais incluem escopo da qualidade, política da qualidade, objetivos da qualidade,
critérios da qualidade, registros da qualidade e relatórios de análise e resultados da qualidade.
A ISO 9001 é uma norma internacional que estabelece requisitos para um sistema de gestão da qualidade (SGQ).
Política da Qualidade: Declaração formal da alta direção que define a orientação geral e objetivos em relação à qua-
lidade.
Objetivos da Qualidade: Metas específicas que a organização pretende alcançar, relacionadas à qualidade.
Critérios da Qualidade: Normas e requisitos que devem ser atendidos para garantir produtos e serviços de qualida-
de.
Relatórios de Análise e Resultados da Qualidade: Documentos que mostram a análise e os resultados obtidos pa-
ra monitorar e medir o desempenho do SGQ.
As funções na gestão de estoques envolvem receber, armazenar, organizar e controlar os produtos e materiais.
O Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) não é prescritivo, mas sim um
modelo sistêmico, abrangente e flexível.
Características do MEG:
Sistêmico: Considera a organização como um sistema integrado e interdependente, onde todas as partes se relacio-
nam e se influenciam mutuamente.
Abrangente: Abrange todos os aspectos da gestão da organização, desde a liderança até os resultados.
Flexível: Adapta-se às diferentes realidades e necessidades das organizações.
Fundada na lógica da cidadania e dos direitos, a gestão local constitui-se como um processo partilhado de forma
democrática, que inclui a participação de diferentes atores em uma ação pública.
Gráfico de Pareto: o princípio considera que 20% das causas evidentes são responsáveis por gerar 80% dos proble-
mas.
5W2H quer dizer 5 Ws e 2Hs ou, em bom português: quem, o que, quando, onde, como e quanto. É, basicamente, uma
metodologia para definir e executar atividades ou montar planos de ação.
Conhecido também como Diagrama Espinha de peixe, é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio em dis-
cussões de um problema prioritário, em processos diversos.
Fluxograma: é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo ou al-
goritmo.
As sete ferramentas para o controle estatístico de qualidade desenvolvidas por Ishikawa, também conhecidas como as
"7 Ferramentas da Qualidade", incluem:
1º Folha de verificação
2º Estratificação
3º Diagrama de Pareto
4º Histograma
5º Diagrama de Ishikawa (também chamado de diagrama de causa e efeito ou diagrama espinha de peixe)
6º Diagrama de dispersão
7º Gráfico de controle de processos, também conhecido como gráfico de controle de Shewhart
Obter a estabilização de um processo através da redução da sua variabilidade é uma finalidade do controle esta-
tístico do processo (CEP).
A matriz GUT é uma metodologia de análise e priorização que emprega uma abordagem sistêmica para avaliar e
classificar itens com base nos critérios de gravidade, urgência e tendência.
Para assegurar maior efetividade às políticas públicas, o Estado procura incentivar seus agentes a adotar regras e
procedimentos que visem prevenir riscos de responsabilidade por descumprimento de obrigações legais e regulató-
rias.
Prestar serviços públicos de melhor qualidade, reduzir custos e tornar a administração pública mais eficiente foram
objetivos estabelecidos na Reforma do Aparelho do Estado, ocorrida a partir de 1995.
1. **Prestar Serviços Públicos de Melhor Qualidade:**
- **Objetivo:** A reforma visava melhorar a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população, buscando maior efi-
ciência, eficácia e satisfação dos cidadãos.
- **Exemplo:** Isso poderia incluir a modernização dos sistemas de saúde, educação, segurança pública e outros servi-
ços governamentais, adotando práticas mais eficientes e tecnologias que melhorassem o atendimento e a qualidade des-
ses serviços.
2. **Reduzir Custos:**
- **Objetivo:** Outro objetivo da reforma era reduzir os custos operacionais e administrativos do Estado, buscando mai-
or eficiência no uso dos recursos públicos.
- **Exemplo:** Isso poderia ser alcançado por meio da reestruturação de órgãos e entidades governamentais, elimina-
ção de burocracias desnecessárias, adoção de processos mais ágeis e eficazes, e otimização dos gastos públicos.
Esses objetivos foram estabelecidos na Reforma do Aparelho do Estado com o intuito de modernizar a administração pú-
blica, promover a eficiência no uso dos recursos e proporcionar serviços públicos de melhor qualidade para a população.
gestão participativa é um modelo administrativo que valoriza a participação de todos nos processos de administra-
ção, nos processos estratégicos e até na tomada de decisões de uma empresa.
Na prática, podemos descrever esse modelo de gestão como um estilo de liderança fundamentado em sólidos atributos,
como colaboração, confiança e liberdade. Os profissionais se sentem como parte de um projeto e atuam no sentido de
impulsioná-lo. Todos estão dispostos a dividir suas ideias, estudar prováveis obstáculos, desenvolver soluções inovado-
ras, entre outros.
SEIRI (utilização): Ensina que devemos ter somente o necessário e na quantidade necessária e sem improvisações.
SEITON (ordem e arrumação): Tem como principal objetivo ter locais definidos para cada coisa, e sempre que possí-
vel os recursos devem estar identificados, para que possa ter um acesso seguro e rápido.
SEISO (limpeza e higiene): Preza pela limpeza dos ambientes e instalações, e ambientes limpos facilitam a detec-
ção de anormalidades.
SEIKETSU (normalização e padronização): Também chamado de senso de higiene, saúde que tem uma ligação di-
reta com a segurança;
SHITSUKE (disciplina e autodisciplina): Autodisciplina. Este senso não se limita apenas aos 4 primeiros sensos,
mas também que as normas de segurança e padrões da empresa devem ser criteriosamente cumpridos.
GESTÃO DE PROJETOS
Gestão de Projetos um esforço temporário (com data de inicio e fim) empreendido para criar um produto, serviço ou resulta-
do exclusivo.
Atenção: um projeto é temporário, enquanto uma operação é um trabalho continuo.
São somatórios de ativaidades e tarefas inter-relacionadas
São iterativos por natureza
A cultura, o estilo e a estrutura da organização influenciam a maneira como os projetos são executados.
Custos e Riscos no Ciclo de Projetos - quanto mais avançada está a fase, menores se tornam os riscos
de insucesso.
O gerenciamento do escopo do projeto compreende tanto o escopo do produto quanto o escopo do projeto
O escopo do produto refere se as caracteristicas do produto ou serviço e o escopo do projeto envolve a ad-
minstração da sua execução.
O conjunto de fases coletivas atravessadas pelo projeto é denominada Ciclo de vida do projeto.
O ciclo de vida do projeto define as fases que conectam o início de um projeto ao seu fim.
A capacidade de as partes interessadas influenciarem o produto do projeto é maior nas fases iniciais do ci-
clo de vida do projeto.
Em geral, a revisão do trabalho realizado ocorre após a conclusão da fase final e serve para definir a acei-
taçao dos produtos de todos as fases que compõem o projeto.
Uma técnica adequada para a redução do cronograma, sem redução do escopo do projeto, é a compressão
de projeto.
O nível de incertezas é mais alto e, portanto, o risco de não atingir os objetivos é maior no início do projeto
Os ciclos de vida de um projeto podem variar significativamente, dependendo das características do projeto
e da organização. Por exemplo, alguns projetos podem seguir um ciclo de vida tradicional, enquanto outros
podem adotar metodologias ágeis que permitem uma maior adaptabilidade.
A comunicação organizacional é vital para garantir que todos os envolvidos estejam alinhados com os
objetivos do projeto
Os processos e procedimentos são cruciais para a gestão de projetos, mas não são limitados apenas pelo
planejamento, execução, monitoramento e controle. Eles também devem ser flexíveis para se adaptar a dife-
rentes situações que possam surgir.
Transdisciplinaridade ocorre quando as disciplinas deixam de trabalhar seus conteúdos isoladamente e fo-
cam no tema do projeto.
A análise ex ante é realizada antes da implementação de uma política pública ou programa, com o objetivo
de prever seus impactos e resultados. Isso é essencial para a formulação de políticas eficazes e eficientes,
pois permite que sejam feitos ajustes necessários antes de se comprometer recursos substanciais.
Projetos consistem em uma sequência de atividades com começo, meio e fim programados, ainda que pos-
sam ocorrer prorrogações em funçao de algum imprevisto.
O projeto é temporário, pois é dividido em começo, meio e fim, com datas que determinam sua duração.
Planejamento Estratégico
A missão básica do endomarketing é contribuir para o desenvolvimento das metas (ações internas) estratégi-
cas da organização. É também chamado de Marketing Interno e visa melhorar imagem da empresa entre os
seus colaboradores
O planejamento estratégico de uma organização envolve várias etapas, tais como definição de missão, vi-
são e valores, análise SWOT, definição de objetivos e elaboração de planos de ação.
Em uma organização, o nível tático é responsável por decidir sobre a oferta de produtos e serviços.
Nível Tático: Este é o nível intermediário, onde as decisões são tomadas para implementar as estratégias
definidas pela alta administração. Este nível se concentra em decisões sobre a oferta de produtos e servi-
ços, orçamento e coordenação de recursos para atingir os objetivos organizacionais.
Nível Operacional: Este é o nível mais baixo da hierarquia organizacional, onde as tarefas e atividades
diárias são realizadas. Envolve a execução das tarefas operacionais, supervisão e coordenação di-
reta das atividades.
O mapa estratégico é um diagrama visual que ilustra os objetivos e as estratégias de uma organização,
subdivididos em perspectivas. Ele oferece uma visão geral dos caminhos a seguir e como cada setor se
relaciona, em sincronia com os demais, com os objetivos-chave da empresa.
O pensamento estratégico ocorre quando um indivíduo projeta o futuro de uma organização, considerando
suas forças e competências conceituais
O desenvolvimento dos primeiros geradores eólicos mais eficientes e menos ruidosos, bem como de suas vá-
rias partes componentes, constitui exemplo de uso de redes de inovação e projetos colaborativos tempo-
rários.
A baixa participação dos membros nas reuniões de planejamento estratégico e a falta de adesão às estraté-
gias definidas são fatores característicos da fase de declínio do ciclo de vida das redes empresariais.
Tipos de Estratégias:
- Diferenciação: Foca em tornar o produto ou serviço único em relação aos concorrentes por meio de atribu-
tos que são valorizados pelos clientes. Isso pode envolver alta qualidade, inovação, marca forte, entre outros.
As empresas que adotam esta estratégia geralmente não se preocupam tanto com os custos, desde que
possam justificar um preço premium.
- Liderança em custos: Busca ser o produtor de menor custo em seu setor. A empresa oferece produtos ou
serviços básicos a um preço mais baixo, visando atrair uma ampla base de clientes preocupados com o pre-
ço.
- Enfoque (ou Foco): Concentra-se em um segmento específico do mercado e busca atender de forma mais
eficaz ou eficiente as necessidades desse grupo restrito. Pode ser um enfoque de custo ou de diferencia-
ção, mas sempre em um nicho de mercado.
Os planos elaborados pelas unidades funcionais de uma instituição para dar consecução ao planejamento es-
tratégico são decorrentes do planejamento tático.
Estratégia empresarial envolve o planejamento e a execução de ações para atingir objetivos de longo prazo
em uma organização. Isso geralmente inclui definir metas, analisar o ambiente interno e externo da empresa,
identificar oportunidades e ameaças, definir ações para aproveitar as oportunidades e lidar com as amea-
ças, além de alocação de recursos e acompanhamento dos resultados.
A fim de otimizar determinada área de resultado, uma organização deve trabalhar com a decomposição de
objetivos, estratégias e políticas; para isso, a equipe de trabalho deve adotar a metodologia do planeja-
mento tático.
As decisões estratégicas têm, geralmente, alcance temporal prolongado e elevado grau de impacto; por sua
vez, o planejamento tático está mais voltado aos meios para alcançar os objetivos especificados.
Para que uma empresa possa sair de sua posição atual, chegar às posições desejadas a curto, médio e longo
prazo e concretizar suas principais metas, é necessário realizar um planejamento estratégico, iniciando
pelo diagnóstico estratégico.
O planejamento estratégico é um processo fundamental para qualquer organização que busca alcançar
seus objetivos a curto, médio e longo prazo. A questão aborda a importância de começar esse processo com
um diagnóstico estratégico. Vamos detalhar isso:
1. Diagnóstico Estratégico: Esta é a etapa inicial do planejamento estratégico e envolve a análise da situa-
ção atual da organização. Este diagnóstico pode incluir uma análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças),
avaliação do ambiente interno e externo, e um levantamento das condições atuais do mercado. O objetivo é
identificar onde a empresa está no momento.
2. Planejamento Estratégico: Após o diagnóstico, a organização define suas metas e objetivos a longo pra-
zo, bem como as estratégias para alcançá-los. Isso inclui a definição de visão, missão e valores da
empresa, além de estratégias específicas como expansão de mercado, desenvolvimento de novos produtos
ou melhoria de processos internos.
Enquanto o planejamento estratégico ocupa o topo da pirâmide organizacional, o planejamento tático atua
em uma dimensão mais restrita.
ESTRATÉGICO:
Realizado pela alta cúpula (presidentes e diretores);
Envolve e impacta toda a organização;
É orientado para o futuro e para o destino da organização;
É voltado para o longo prazo;
Realiza o mapeamento ambiental, otimizando a relação com o ambiente externo;
Envolve a construção do consenso;
Alto nível de incertezas;
É genérico e sintético.
TÁTICO:
Realizado pelo nível intermediário/gerencial (gerentes e chefes de departamento);
Envolve uma determinada Área ou unidade;
Busca transformar os planos estratégicos em ações específicas e direcionadas;
É voltado para o médio prazo;
Envolve planos de: produção, financeiros, marketing e recursos humanos;
É um pouco menos genérico e um pouco mais detalhado.
OPERACIONAL:
É realizado pelo nível administrativo mais baixo (supervisores);
Preocupa-se com o que e como fazer;
Direcionado para as atividades básicas (operações) e tarefas rotineiras do dia a dia;
O foco está na eficiência;
É voltado para o curto prazo;
Podem ser classificados em: procedimentos, orçamentos, programas , cronogramas de execução
e regulamentos;
É detalhado e analítico.
O planejamento operacional de uma instituição deve gerar planos compostos pela especificação das etapas
para realização das metas e estabelecer procedimentos, programações e cronogramas de execução.
Toda a estrutura organizacional deve ser considerada no planejamento estratégico, já que esse planeja-
mento consiste em uma análise transversal e integral.
1 Determinação dos objetivos: Definir claramente quais são os objetivos que a organização deseja alcançar no futuro.
Esses objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais (critérios SMART).
2 Análise ambiental externa: Avaliar o ambiente externo à organização, incluindo fatores como economia, concorrên-
cia, tecnologia, mudanças regulatórias e tendências sociais e culturais. Isso ajuda a entender as oportunidades e amea-
ças que podem impactar o sucesso da organização.
3 Análise organizacional interna: Analisar os recursos internos da organização, como pessoas, processos, sistemas,
cultura organizacional, capacidades e pontos fortes e fracos. Essa análise ajuda a identificar as áreas onde a organiza-
ção precisa melhorar ou onde pode alavancar suas vantagens competitivas.
4 Formulação de alternativas: Com base nas análises interna e externa, desenvolver diferentes estratégias e alterna-
tivas para atingir os objetivos estabelecidos. Isso pode incluir decisões sobre direção estratégica, mercado-alvo, diferen-
ciação competitiva, entre outros.
5 Elaboração e planejamento: Selecionar e detalhar a estratégia escolhida, definindo planos de ação específicos para
implementá-la. Isso envolve a alocação de recursos, definição de responsabilidades, cronogramas e orçamentos.
6 Implementação e execução: Colocar os planos em prática, garantindo que todas as partes envolvidas estejam cien-
tes de suas responsabilidades e que os recursos necessários estejam disponíveis. A implementação eficaz é essencial
para traduzir a estratégia em ações concretas.
7 Avaliação dos resultados: Monitorar e avaliar o progresso em relação aos objetivos definidos, utilizando métricas e
indicadores relevantes. Isso permite ajustar os planos conforme necessário, aprender com as experiências e garantir que
a estratégia esteja alinhada com as mudanças no ambiente interno e externo.
A matriz SWOT é uma ferramenta útil para avaliar o ambiente interno e externo de uma organização
Entre as estratégias competitivas disponíveis, a liderança de custos envolve estabelecer ações de redução
de custos para que o produto da organização tenha o melhor apelo de preços em comparação à concorrência.
A capacidade de um gestor orientar e supervisionar as equipes de trabalho, visando à correta execução das
atividades e ao alcance dos resultados estabelecidos no planejamento, está vinculada à função de direção.
Uma das características do planejamento participativo é a apresentação dos resultados à medida que
eles são alcançados. Isso significa que, durante a implementação do plano, os resultados intermediários são
compartilhados com os colaboradores envolvidos, permitindo que eles acompanhem o progresso e façam
ajustes conforme necessário.
O modelo das 5 Forças de Porter foca especificamente no nível da indústria, ou seja, no ambiente externo
à empresa.
Alocação de recursos, coleta de dados e construção de planos de ação são exemplos de ações que po-
dem ser executadas para embasar a função de planejamento.
A comunicação contínua é fundamental para o sucesso do planejamento participativo. Ela permite que
todos os stakeholders estejam informados sobre o processo, compartilhem suas ideias e colaborem na toma-
da de decisões.
No planejamento participativo a participação dos colaboradores vai até o nível da tomada de decisões.
O Planejamento Estratégico de TI não é apenas um processo complexo e crítico, mas também fundamen-
tal para o sucesso estratégico de uma organização. Ele envolve a coordenação estreita com as unidades
de negócios para alinhar as capacidades tecnológicas com os objetivos estratégicos da empresa.
A ausência ou presença dessa capacidade pode influenciar diretamente o desempenho organizacional, a ino-
vação, a eficiência operacional e a competitividade no mercado.
Os valores organizacionais constituem os princípios éticos norteadores das ações empresariais, que facili-
tam o comprometimento dos colaboradores com a comunidade e a sociedade.
Estratégias de Crescimento
Crescimento orgânico é o desenvolvimento de uma empresa por meio de seu próprio esforço, utilizando re-
cursos internos e sem recorrer a aquisições ou fusões. Este tipo de crescimento geralmente resulta de es-
tratégias eficazes, fortes capacidades operacionais e uma abordagem inovadora.
crescimento inorgânico envolve a expansão da empresa através de fusões, aquisições e parcerias estra-
tégicas. Essas ações permitem que a empresa entre em novos mercados, aumente sua escala e alcance rapi-
damente, e muitas vezes geram um impacto imediato no mercado.
5W2H:
Objetivo: Planejar e organizar a execução de tarefas de forma clara.
Perguntas:
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos pa-
ra a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas
à empresa e sua evolução esperada.
A GESTÃO ESTRATÉGICA é uma forma de acrescentar novos elementos de reflexão e ação sistemática
e continuada, a fim de avaliar a situação, elaborar projetos de mudanças estratégicas e acompanhar e geren-
ciar os passos de implementação.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
Realizado pela alta cúpula (presidentes e diretores);
Envolve e impacta toda a organização;
É orientado para o futuro e para o destino da organização;
É voltado para o longo prazo;
Realiza o mapeamento ambiental, otimizando (desenvolver - melhorar) a relação com o
ambiente externo;
Alto nível de incertezas;
É genérico e sintético.
Heifetz e Laurie (1997) ditam seis “princípios” para o exercício da liderança em meio a
problemas adaptativos.
A gestão pública por resultados busca o alcance dos resultados, já que considera, pa-
ra fins dessa técnica de gestão, resultado igual a produto. errado
Produto ≠ Resultado
Produto: hospital público.
Resultado: o hospital público está atendendo satisfatoriamente a população.
O BSC busca ações equilibradas em todas as áreas que afetam o negócio da organi-
zação como um todo, permitindo que os esforços sejam dirigidos para as áreas de
maior competência, e detectando e indicando as áreas de incompetências. É um siste-
ma focado no comportamento e não no controle.
O que interessa é o resultado final(o produto), e não o processo. O foco são apenas
as metas e os resultados a serem obtidos.
Exige: controle e avaliação de atividades, comprometimento, planejamento estra-
tégico e liderança participativa.
Ela se contrapõe à gestão burocrática
Modelo gerencial = Gestão por resultados
A gestão pública está submetida a valores tais como equidade e segurança jurídi-
ca, que a obriga a comportar-se de acordo com procedimentos normatizados.
ESQUEMATIZANDO:
LEMBRANDO:
A Gestão pública (Administração Pública) é regida pelos princípios constitucionais da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência.
A Gestão privada não tem princípios tão bem definidos. Possuem liberdade e flexibili-
dade para criar sua própria filosofia.