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Regulamento Do SRGRG - Versão 2020

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SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO

DA RAÇA GIROLANDO - SRGRG

REGULAMENTO

2020
ÍNDICE

Capítulo I DA ORIGEM E DOS FINS Página 02

Capítulo II DA SUPERINTENDÊNCIA DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO – SSRG Página 04

Capítulo III DO CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO – CDT Página 07

Capítulo IV DOS DIREITOS E DEVERES DOS CRIADORES Página 09

Capítulo V DA RAÇA GIROLANDO E DE SUA CLASSIFICAÇÃO Página 12

Capítulo VI DO PADRÃO RACIAL Página 15

Capítulo VII DO REGISTRO GENEALÓGICO Página 16

Capítulo VIII DOS MÉTODOS REPRODUTIVOS Página 17

Capítulo IX DOS NASCIMENTOS Página 25

Capítulo X DA IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS Página 27

Capítulo XI DOS NOMES E AFIXOS Página 29

Capítulo XII DO CONTROLE E VERIFICAÇÃO DE PATERNIDADE E MATERNIDADE Página 31

Capítulo XIII DOS CERTIFICADOS DE REGISTRO E DE CONTROLE DE GENEALOGIA Página 33

Capítulo XIV DA PROPRIEDADE, DA CESSÃO E DA TRANSFERÊNCIA Página 36

Capítulo XV DA MORTE Página 38

Capítulo XVI DA INATIVAÇÃO Página 38

Capítulo XVII DA IMPORTAÇÃO E NACIONALIZAÇÃO Página 39

Capítulo XVIII DAS RETIFICAÇÕES Página 39

Capítulo XIX DOS EMOLUMENTOS Página 40

Capítulo XX DAS INFRAÇÕES, SUAS APURAÇÕES E SUAS PENALIDADES Página 41

Capítulo XXI DAS AUDITORIAS Página 43

Capítulo XXII DISPOSIÇÕES GERAIS Página 44


ANEXO I - IDENTIFICAÇÕES OFICIAIS DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO DA RAÇA GIROLANDO

ANEXO II - NOMENCLATURA EXTERIOR DO GIROLANDO

ANEXO III - PADRÃO RACIAL

ANEXO IV – GLOSSÁRIO
CAPÍTULO I
DA ORIGEM E DOS FINS

Art. 1° - O Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando -


SRGRG é mantido e executado em todo o Território Nacional pela
Associação Brasileira dos Criadores de Girolando – GIROLANDO, com sede
e domicílio legal na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais, por
delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA,
registro no MAPA sob o nº BR-59, de acordo com a Lei n°.4.716 de 29/06/65
e sua regulamentação estabelecida pelo Decreto n° 8.236 de 05/05/14 e
Instruções Normativas nº 36, de 09/10/14 e nº 47, de 22/11/16, e será regido
pelo presente Regulamento e pela legislação pertinente do MAPA em vigor.

Art. 2° - Toda organização, livros ou fichas de registros e arquivos do


SRGRG ficarão a cargo da GIROLANDO, que responderá pela exatidão dos
registros que efetuar e dos certificados e relatórios que expedir.

Parágrafo Único - Toda a execução dos trabalhos poderá ser


efetuada utilizando recursos manuais ou eletrônicos, resguardada a
segurança das informações.

Art. 3° - Constituem objetivos primordiais do SRGRG:

a) Proceder ao Registro Genealógico, Controle de Genealogia e


Provas Zootécnicas dos animais da raça Girolando e de seus mestiços,
instituindo para este fim, registros distintos para cada um deles, de
conformidade com o Regulamento do Serviço de Registro Genealógico
aprovado pelo MAPA;

b) Promover, pelos meios ao seu alcance, o desenvolvimento, o


melhoramento e a padronização da raça Girolando, assegurando a perfeita
identidade dos bovinos inscritos em seu livro, bem como a autenticidade e a
legitimidade dos documentos que expedir com base em seus assentamentos
para realizar a seleção da raça;

c) Proceder ao Controle de Genealogia e de desempenho dos


cruzamentos envolvendo as raças Gir e Holandesa, ou seus mestiços,
visando à formação da raça Girolando, tendo por objetivo a criação de um
grupamento étnico brasileiro capaz de produzir leite, em sistema produtivo
economicamente viável, nas condições tropicais e subtropicais, de acordo
com determinações emanadas do MAPA;

d) Manter a supervisão e a fiscalização sistemática em todas as


propriedades e locais que tenham animais registrados e controlados, para
acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos atinentes a este

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regulamento e garantia da perfeita identificação dos reprodutores e
matrizes;

e) Manter intercâmbio com entidades similares nacionais e


estrangeiras, buscando o aprimoramento e melhoramento zootécnico da raça
Girolando;

f) Incentivar e fomentar o melhoramento genético da raça, através da


utilização de animais melhoradores, com base nas provas de produção e tipo;

g) Organizar e manter o acervo técnico e histórico da raça, no Brasil;

h) Habilitar e credenciar os técnicos encarregados dos serviços de


identificação e determinação da composição racial dos animais;

i) Promover auditorias periódicas para assegurar a uniformidade dos


critérios e cumprimento das normas;

j) Prestar ao MAPA, através de seus órgãos competentes, as


informações exigidas por força de legislação ou de contrato, dentro dos
prazos estabelecidos;

k) Colaborar com os Poderes Públicos em todos os problemas


nacionais atinentes à pecuária leiteira.

Art. 4º - Para cumprimento de seus objetivos, o SRGRG exercerá o


controle de cobrição, gestação, nascimento, baixas, nome e afixo,
composição racial, identificação e transferência de propriedade, exame de
DNA, inspeção zootécnica, teste de progênie dos reprodutores, controle
leiteiro e avaliação genética de matrizes, outras provas de desempenho e
conformação de tipo, arquivo zootécnico do criador, emolumentos e assim
como de outras documentações e atividades pertinentes aos serviços de
Registro Genealógico, Controle de Genealogia e Provas Zootécnicas da raça
Girolando.

§ 1º - O SRGRG promoverá a inscrição dos bovinos que satisfaçam


as exigências ou normas estabelecidas neste Regulamento e procederá a
expedição, com base em seus assentamentos, de Certificados de Registro,
Certificados de Controle de Genealogia, Propriedade e Produção, bem como
de qualquer outra documentação ligada às suas finalidades específicas, e
serão uniformes e padronizados em todo o território nacional, conforme
modelos constantes deste regulamento, aprovados pelo MAPA.

§ 2º - O SRGRG contará, em sua estrutura, para cumprimento de suas


atribuições e finalidades com: I) Superintendência do Serviço de

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Registro Genealógico (SSRG) e II) Conselho Deliberativo Técnico (CDT) e
um quadro de colaboradores necessários ao desempenho das atividades.

CAPÍTULO II
DA SUPERINTENDÊNCIA DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO
- SSRG

Art. 5º - A Superintendência do Serviço de Registro Genealógico será


composta:

a) pelo Superintendente do Serviço de Registro Genealógico, titular e


suplente; e

b) pela Seção Técnica Administrativa – STA.

Art. 6º - O Superintendente do SRGRG, bem como seu suplente,


serão indicados pelo presidente da GIROLANDO ao órgão competente do
MAPA, mediante encaminhamento de toda documentação necessária, para
aprovação e credenciamento, conforme a legislação vigente.

Parágrafo único - O Superintendente suplente deverá ter anuência


formal quanto à sua indicação pelo Superintendente titular.

Art. 7° - O Superintendente do SRGRG poderá contar com uma


assessoria constituída por técnicos qualificados, do quadro da Entidade e de
outros que tenham se distinguido por trabalhos expressivos no campo da
pesquisa ou do ensino.

Art. 8° - Compete ao Superintendente do SRGRG da GIROLANDO:

a) Executar os serviços de Controles de Genealogia e Registros


Genealógicos da raça Girolando, de conformidade com o Regulamento
aprovado pelo MAPA;

b) Dirigir e coordenar a Superintendência do SRGRG, cumprir e fazer


cumprir todos os dispositivos deste regulamento;

c) Supervisionar os trabalhos do SRGRG executados diretamente


pela GIROLANDO;

d) Sugerir à Diretoria da GIROLANDO, nomes de técnicos em


condições de executar os trabalhos do SRGRG, bem como opinar sobre a
conveniência da renovação de contratos de prestação de serviços já
existentes;

e) Sugerir, quando solicitado pela Diretoria, nomes para compor o


Conselho Deliberativo Técnico da GIROLANDO;
4
f) Participar das reuniões da Diretoria da GIROLANDO, quando
convocado;

g) Subscrever e apresentar à Diretoria da GIROLANDO, na primeira


quinzena do mês de fevereiro de cada ano, um relatório dos trabalhos
executados pela Superintendência do SRGRG, no ano anterior e um relatório
geral no fim de seu mandato;

h) Apresentar à Diretoria da GIROLANDO, para conhecimento e ao


MAPA, em cumprimento à legislação vigente, o relatório anual das atividades
do SRGRG;

i) Informar ao Conselho Deliberativo Técnico e ao MAPA, as


denúncias de fraudes ou quaisquer irregularidades relacionadas com o
SRGRG;

j) Credenciar técnico para efetuar avaliação de animais para efeito de


registros genealógicos e julgamentos em Feiras e Exposições;

k) Apurar irregularidades de técnicos quanto à execução de


atividades pertinentes ao SRGRG, encaminhando os fatos à Diretoria da
GIROLANDO e ao CDT, quando for o caso;

l) Descredenciar técnicos que infringirem as normas estabelecidas


neste regulamento, informando a decisão à Diretoria da GIROLANDO;

m) Receber e julgar os recursos dos criadores e das Comissões ou


técnicos de registro;

n) Assinar os certificados de registros, de controles, transferências e


outros documentos pertinentes ao SRGRG, de próprio punho ou
eletronicamente;

o) Estabelecer as diretrizes para execução do Registro Genealógico,


mantendo a uniformidade de critérios e padrões técnicos em todo o território
brasileiro, de conformidade com as decisões do Conselho Deliberativo
Técnico da GIROLANDO aprovadas pelo MAPA;

p) Promover o treinamento adequado e atualização técnica periódica


dos técnicos e supervisores do SRGRG;

q) Instaurar e instruir os processos de sindicância contra os que


infringirem este regulamento, encaminhando-os ao Conselho Deliberativo
Técnico;

r) Participar das reuniões do Conselho Deliberativo Técnico;

5
s) Contribuir para a manutenção do acervo relativo ao SRGRG e
informações nele contidas;

t) Propor ao Conselho Deliberativo Técnico as adequações que se


fizerem necessárias a este regulamento e encaminhar as deliberações do
CDT para conhecimento da Diretoria da GIROLANDO;

u) Assegurar a todos os criadores o acesso aos serviços básicos de


comunicações (cobrição, nascimento, baixas e transferências) e de registros
e controles, tanto nas plataformas eletrônicas disponíveis quanto através dos
meios manuais;

v) Suspender ou cassar registro de animais, sempre que necessário,


com base em fatos apurados;

w) Negar pedido de registro de animais que não atenda ao


Regulamento do SRGRG;

x) Prestar informações e esclarecimentos pertinentes ao Serviço de


Registro Genealógico ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, a qualquer tempo e sempre que solicitado;

y) Realizar auditorias dos rebanhos de animais registrados, para


verificar o cumprimento dos dispositivos regulamentares;

z) Supervisionar o Colégio de Jurados da Raça Girolando – CJRG.

Art. 9° - Compete ao Superintendente Suplente:

a) Auxiliar e assessorar o Superintendente do SRGRG na supervisão


dos trabalhos;

b) Apresentar ao Superintendente do SRGRG, relatórios de


funcionamento dos departamentos técnicos e de atividades que estão sob
sua responsabilidade, quando solicitado;

c) Dirigir o Departamento de Provas Zootécnicas da GIROLANDO,


quando designado pelo Superintendente do SRGRG;

d) Dirigir e coordenar as atividades do Colégio de Jurados da Raça


Girolando, quando designado pelo Superintendente do SRGRG;

e) Coordenar e supervisionar os trabalhos executados pelos técnicos


credenciados, quando designado pelo Superintendente do SRGRG;

6
f) Designar técnico ou Comissão de Técnicos para execução dos
serviços de registros, de controles e de provas zootécnicas, quando solicitado
pelo Superintendente do SRGRG.

Art. 10º - A Seção Técnica Administrativa - STA, encarregar-se-á das


tarefas de:

a) Recepção, com protocolo de entrada, análise, triagem e


encaminhamento dos documentos e informações para o respectivo
processamento;

b) Comunicação, prestando orientação e esclarecimentos aos


usuários do serviço;

c) Análise, processamento das informações recebidas e seu registro


nos documentos oficiais a serem emitidos, e, estatísticas dos dados;

d) Expedição dos Certificados de Registro e de Controle de


Genealogia aos criadores, elaborados pelo SRGRG, contendo as
informações de identificação e de desempenho dos animais registrados ou
controlados;

e) Arquivamento de todas as informações e acervo gerado pelo


SRGRG, mediante uso de técnica adequada, atualizada, eficiente e
fidedigna, dando conhecimento ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.

CAPÍTULO III
DO CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO - CDT

Art. 11 - O Conselho Deliberativo Técnico - CDT, independentemente


da sua condição de assessoramento da Diretoria, é o órgão de deliberação
superior sobre assuntos pertinentes ao SRGRG, entre outros assuntos de
natureza técnica. O CDT tem como finalidades principais:

a) Redigir o Regulamento do SRGRG, do qual o Padrão Racial é parte


integrante, e que será submetido à apreciação e aprovação do MAPA;

b) Propor alterações no Regulamento do SRGRG e nos padrões


raciais, quando necessários, submetendo-as à apreciação e aprovação do
MAPA, sempre procurando manter o desenvolvimento e o progresso da raça
Girolando;

c) Atuar, como órgão de deliberação e orientação, sobre todos os


assuntos de natureza técnica e estabelecer diretrizes, visando o
desenvolvimento e melhoramento da raça Girolando;

7
d) Deliberar sobre ocorrências relativas ao SRGRG, não previstas
neste Regulamento;

e) Julgar recursos interpostos contra atos do Superintendente do


SRGRG;

f) Proporcionar o respaldo técnico ao Serviço de Registro


Genealógico da raça Girolando;

g) Encaminhar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento pedido de impedimento de exercício do Superintendente do
Serviço de Registro Genealógico, aprovado em reunião do CDT;

h) Elaborar e atualizar o Regimento Interno do Colégio de Jurados da


Raça Girolando.

Art. 12 - O CDT terá a sua composição conforme segue:

a) Um representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento - MAPA, membro nato do CDT, obrigatoriamente Médico
Veterinário, Zootecnista ou Engenheiro Agrônomo, designado pelo órgão
competente do MAPA e pertencente ao seu quadro de pessoal, não podendo
ser o presidente do referido Conselho;

b) O Superintendente do SRGRG em exercício, membro nato do


CDT, não podendo ser o presidente do referido Conselho e não terá direito
ao voto quando tratar de julgamento dos seus atos;

c) 09 (nove) membros efetivos, associados ou não da GIROLANDO,


escolhidos pela Diretoria Executiva, sendo no mínimo a metade mais 01 (um)
com formação profissional em Zootecnia, Agronomia ou Medicina Veterinária
e, 02 (dois) membros natos, citados nas alíneas a e b;

d) Um representante da Diretoria da GIROLANDO em exercício, não


podendo ser o presidente do referido Conselho, escolhido dentre os 09 (nove)
membros efetivos.

§ 1° - Somente para escolha de seu Presidente, a primeira reunião do


CDT será convocada e coordenada pelo Presidente da GIROLANDO, que,
durante a reunião, conduzirá o processo de votação, entre os membros
efetivos, do Presidente do CDT, que terá o mandato coincidente com o da
Diretoria Executiva da GIROLANDO.

§ 2º - O Presidente do Conselho deverá obrigatoriamente ter formação


em Zootecnia, Agronomia ou Medicina Veterinária, devendo sereleito por
voto direto da maioria simples dos seus membros efetivos e natos.
Art. 13 - O Conselho Deliberativo Técnico reger-se-á por seu
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Regimento Interno e pela legislação vigente do MAPA.

Art. 14 - O Conselho Deliberativo Técnico reunir-se-á pelo menos 02


(duas) vezes ao ano, presencialmente ou virtualmente, convocado pelo seu
Presidente ou por no mínimo 03 (três) de seus membros efetivos ou natos.

§ 1º - O quórum mínimo para a realização de qualquer reunião do CDT


é de metade mais 01 (um) dos membros efetivos e natos, e, com participação
obrigatória de pelo menos 01 (um) membro nato, além do Presidente ou de
substituto designado por ele dentre os demais membros, que presidirá a
reunião.

§ 2º - Os assuntos relacionados ao SRGRG serão levados à Diretoria


Executiva da GIROLANDO, para seu conhecimento e a seguir submetidos
ao MAPA, para aprovação quando necessário. As mudanças propostas no
regulamento do SRGRG somente serão incorporadas ao documento após
aprovação do MAPA.

Art. 15 - Compete aos Conselheiros:

a) Propugnar pelo bom funcionamento do SRGRG em todo o Brasil;

b) Exercer o seu mandato observando o Regulamento do SRGRG, o


Estatuto da GIROLANDO e o Regimento Interno do Conselho Deliberativo
Técnico;

c) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento do SRGRG.

CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS CRIADORES

Art. 16 - Para efeitos deste regulamento, entende-se como criador de


bovinos da Raça Girolando, a pessoa física ou jurídica que se dedique a
criação, multiplicação e seleção desses animais e seus mestiços, em
estabelecimento próprio ou de terceiros.

Art. 17 - A todos os criadores é permitida a inscrição de seus animais


no SRGRG, de acordo com este regulamento e com as normas oficiais
vigentes.

§ 1º - Por meio da inscrição de seus animais no SRGRG, o criador


dará ciência de que conhece e se compromete a cumprir as normas
estabelecidas neste regulamento, bem como às decisões e normas dos
órgãos diretores.

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§ 2º - O pedido de inscrição de pessoa jurídica deverá ser instruído
com seus estatutos ou contratos sociais, e com a indicação de seus
responsáveis legais.

§ 3º - Qualquer alteração do Contrato Social, dos Estatutos ou da


composição da Diretoria de pessoas jurídicas deverá ser comunicada à
GIROLANDO.

Art. 18 - Aos criadores iniciantes é permitida a inscrição de animais no


SRGRG com aproveitamento e reconhecimento da genealogia, desde que
apresentadas às anotações de campo da cobrição e do nascimento, as quais
não foram comunicadas no prazo regulamentar, sendo isentos de multas por
atraso no envio das primeiras comunicações, de cobrição e de nascimento.

Parágrafo Único - O criador deverá atualizar todas as informações


constantes no caput junto ao SRGRG em no máximo 01 (um) mês após a
sua inscrição neste serviço, ficando obrigado a realizar o exame de DNA para
os animais acima de 12 meses de idade, por meio de coleta de material
genético realizada por um inspetor técnico do SRGRG.

Art. 19 - Somente poderão ser aceitos documentos, pelo SRGRG,


quando o criador for pessoa física identificada, pessoa jurídica devidamente
constituída ou condomínio estabelecido contratualmente.

Art. 20 - As informações de genealogia, produção, avaliações


genéticas, bem como o nome do criador e do proprietário do animal inscrito
no SRGRG, estarão disponíveis para serem consultadas por terceiros a
qualquer momento no sistema eletrônico da GIROLANDO.

Art. 21 - Os criadores e os proprietários são responsáveis pela correta


identificação de seus animais e pela exatidão dos documentos que
apresentarem ao SRGRG.

Art. 22 - Fica o criador obrigado a manter em sua propriedade,


escrituração zootécnica com as anotações das cobrições, nascimentos e
outras ocorrências, por no mínimo 24 (vinte e quatro) meses após a inspeção
de registro ou controle de genealogia definitivo do animal.

§ 1° - Das anotações zootécnicas deverão constar todas as


ocorrências diárias, como: cobrições, inseminações, parições ou abortos,
mortes, vendas e demais fatos ocorridos com animais de seu rebanho,
devendo as mesmas ser feitas, com tinta indelével, perfeitamente legível,
sem emendas ou rasuras, ou disponibilizadas eletronicamente, ficando à
disposição dos inspetores do SRGRG, para averiguação, sempre que
julgarem oportuno.

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§ 2° - O criador deverá assumir integral responsabilidade pelas
anotações existentes em sua escrituração zootécnica feitas por ele ou seus
prepostos, considerando-as, para todos os efeitos, como de sua autoria.

§ 3° - Quando for constatada irregularidade nas anotações de cobrição


e de nascimento os produtos nascidos dessas comunicações poderão ter
seus registros negados, a critério da Superintendência do SRGRG,
resguardando-se o direito de correção das informações, com base nas
anotações de campo ou exames complementares.

Art. 23 - O criador somente será atendido se estiver em dia com o


Departamento Financeiro da GIROLANDO.

Art. 24 - O criador que requerer atendimento deverá arcar com as


despesas de alimentação e hospedagem do inspetor do SRGRG, bem como
realizar o pagamento da diária de inspeção técnica e dos valores de
deslocamento, estipulados pela GIROLANDO e disponíveis na tabela de
emolumentos, podendo, entretanto, optar por disponibilizar a hospedagem, a
alimentação e o deslocamento, desde que seja acordado previamente com o
inspetor.

Parágrafo Único - Quando em uma determinada região, dois ou mais


criadores forem atendidos na mesma oportunidade, as despesas com
deslocamento, alimentação e hospedagem do inspetor serão divididas
proporcionalmente.

Art. 25 - É dever dos criadores, quando solicitado pelo SRGRG,


colocar todos os seus animais, bem como as informações pertinentes à
disposição dos inspetores, encarregados da verificação de parentesco.

Art. 26 - Das decisões do Superintendente do SRGRG cabe ao criador


e aos demais implicados na questão, recurso ao CDT, no prazo de 45
(quarenta e cinco) dias, contados da notificação das decisões.

Art. 27 - Das decisões do Conselho Deliberativo Técnico cabe o


criador e aos demais implicados, recurso ao órgão competente do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias, contados da notificação.

Art. 28 - No caso de recursos interpostos pelo criador, ele arcará com


as mesmas obrigações citadas no artigo anterior.

CAPÍTULO V
DA RAÇA GIROLANDO E DE SUA CLASSIFICAÇÃO

Art. 29 - Para fins de registro, serão adotadas, de conformidade com


as normas vigentes, as seguintes categorias:
11
a) PS - Animais Puros Sintéticos;

b) CCG - Animais Produtos de Cruzamento sob Controle de


Genealogia.

Art. 30 - Na categoria PS - Puro Sintético da “RAÇA BOVINA


GIROLANDO”, serão registrados:

a) Os produtos do acasalamento entre pais PS (Puros Sintéticos);

b) Os produtos do cruzamento entre pais com composição racial 5/8


Holandês + 3 /8 Gir que possuam genealogia conhecida;

c) Os produtos do cruzamento entre PS (Puros Sintéticos) e 5/8


Holandês + 3/8 Gir que possua genealogia conhecida.

Art. 31 - A categoria PS (Puro Sintético) terá duas modalidades de


Registro: Registro Genealógico de Nascimento - RGN e Registro
Genealógico Definitivo - RGD.

§ 1º - Registro Genealógico de Nascimento: O RGN estabelecido para


os animais da categoria PS, independentemente do sexo, será concedido:

a) Para os animais perfeitamente identificados, enquadrados no


padrão racial e morfológico da raça, descendentes de pais PS (Puros
Sintéticos) portadores de Registro Genealógico Definitivo no SRGRG, que
atendam as exigências deste regulamento;

b) Para os animais perfeitamente identificados, enquadrados no


padrão racial e morfológico da raça, descendentes do cruzamento entre PS
(Puros Sintéticos) portador de Registro Genealógico Definitivo no SRGRG e
5/8 Holandês + 3/8 Gir, que possui genealogia conhecida, portador de
Controle de Genealogia Definitivo no SRGRG, que atendam as exigências
deste regulamento;

c) Para os animais perfeitamente identificados, enquadrados no


padrão racial e morfológico da raça, produtos do cruzamento entre pais de
composição racial 5/8 Holandês + 3/8 Gir, que possuam genealogia
conhecida, portadores de Controle de Genealogia Definitivo no SRGRG, que
atendam as exigências deste regulamento.

§ 2º - Registro Genealógico Definitivo: O RGD na categoria PS será


concedido para os animais com padrão racial já definido, independente da
idade, que atenderem aos seguintes requisitos essenciais, definidos para
machos e fêmeas:
a) Para o RGD de ambos os sexos, devem ser atendidos
12
obrigatoriamente os seguintes requisitos:

1- Ser portador do RGN na categoria PS;

2- Estar devidamente enquadrado no padrão racial e morfológico da


raça GIROLANDO.

Art. 32 - Em fêmeas 5/8 Holandês + 3/8 Gir ou 7/8 Holandês + 1/8 Gir,
com ou sem genealogia conhecida, bem como em fêmeas Puro Sintético
(PS) é permitida somente à utilização de touros 5/8 Holandês + 3/8 Gir ou
PS.

Art. 33 - Na categoria CCG serão inscritos os produtos machos e


fêmeas, devidamente identificados, enquadrados no padrão racial e
morfológico da categoria, nascidos de acasalamentos entre animais das
raças Gir e Holandesa, registrados em suas respectivas associações de raça,
ou nascidos de acasalamentos entre animais inscritos nas categorias CCG
ou PS do SRGRG portadores de Controle de Genealogia Definitivo ou
Registro Genealógico Definitivo.

§ 1º - Poderão ser inscritos animais com composição racial entre 1/4


Holandês + 3/4 Gir até 7/8 Holandês + 1/8 Gir, de cruzamentos entre as raças
Gir e Holandesa, ou de animais inscritos no SRGRG nas categorias CCG ou
PS, permitindo que as fêmeas com composição racial entre 4,5/8 Holandês
+ 3,5/8 Gir e 5,5/8 Holandês + 2,5/8 Gir sejam inscritas na categoria CCG por
aproximação como 5/8 Holandês + 3/8 Gir, pela necessidade de ampliar a
variabilidade genética, com diferentes linhagens bovinas percursoras da raça
Girolando em formação.

§ 2º - Os animais inscritos na categoria CCG, somente serão


controlados com ascendência conhecida, excetuando-se os casos previstos
na alínea “b” do Parágrafo 2º do Art. 34.

Art. 34 - A categoria CCG terá duas modalidades de Controle:


Controle de Genealogia de Nascimento - CGN e Controle de Genealogia
Definitivo - CGD.

§ 1º - O CGN será concedido para os animais perfeitamente


identificados, enquadrados no padrão racial e morfológico da categoria CCG,
descendentes de animais portadores de RGD e que atendam as exigências
deste regulamento.

§ 2º - O CGD será concedido:

a) Para machos e fêmeas, com padrão racial já definido,


independente da idade, que possuam o CGN, enquadrados no padrão racial
e morfológico da categoria, e que atendam as exigências deste regulamento;

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b) Para fêmeas com genealogia desconhecida (GD) de composição
racial 1/4 Holandês + 3/4 Gir, 3/8 Holandês + 5/8 Gir, 1/2 Holandês + 1/2 Gir,
5/8 Holandês + 3/8 Gir, 3/4 Holandês + 1/4 Gir e 7/8 Holandês + 1/8 Gir, com
idade mínima de 12 (doze) meses, não portadoras de CGN, desde que
avaliadas por adjudicação pelo inspetor do SRGRG, devendo estar de acordo
com os padrões estabelecidos pelo SRGRG e homologados pelo MAPA e
demais exigências deste regulamento.

§ 3 º - As fêmeas GD de composição racial 5/8 Holandês + 3/8 Gir,


que trata a alínea “b” do parágrafo anterior, poderão ser acasaladas somente
com touros 5/8 Holandês + 3/8 Gir ou PS, devendo as fêmeas nascidas deste
acasalamento ser obrigatoriamente inscritas na categoria CCG, com
composição racial 5/8 Holandês + 3/8 Gir.

Art. 35 - Os produtos machos para serem inscritos no SRGRG nas


categorias CCG e PS, deverão apresentar ascendência conhecida, não se
permitindo aproximações na composição racial, obedecendo às exigências
deste regulamento.

§ 1º - O CGN ou o RGN, somente serão concedidos aos machos que


atenderem à alínea “a” ou “b” deste parágrafo e a uma das alíneas “c” ou “d”,
descritas a seguir:

a) Para os machos com nascimento comunicado ao SRGRG até o


dia 31 de dezembro de 2018, filhos de matrizes com ou sem genealogia
conhecida;

b) Para os machos com nascimento comunicado ao SRGRG a partir


do dia 01 de janeiro de 2019, obrigatoriamente filhos de matrizes com
genealogia conhecida;

c) Para os machos filhos de matrizes inscritas no Serviço de Controle


Leiteiro da GIROLANDO;

d) Para os machos filhos de matrizes que possuírem lactações


oficiais, encerradas ou em andamento, controladas por associações de
raças, entidades oficiais de provas zootécnicas ou pelo Serviço de Controle
Leiteiro da GIROLANDO.

§ 2º - O CGD e o RGD, somente serão expedidos aos machos que


atenderem a uma das exigências contidas nas alíneas “a” e “b” deste
parágrafo, descritas abaixo:

14
a) Filhos de matrizes com composição racial entre 1/4 Holandês +
3/4 Gir a 3/8 Holandês + 5/8 Gir ou da raça Gir, com lactação oficial mínima
de 2.500 kg de leite em até 365 dias, válida, encerrada ou em andamento,
executada pelo Serviço de Controle Leiteiro da GIROLANDO, por
associações de raças ou por entidades oficiais de provas zootécnicas,
comprovada através do relatório de produção ou certificado de desempenho
da matriz;

b) Filhos de matrizes com composição racial entre 1/2 Holandês +


1/2 Gir a 7/8 Holandês + 1/8 Gir, Puro Sintético ou da raça Holandesa, com
lactação mínima de 3.750 kg de leite em até 365 dias, válida, encerrada ou
em andamento, executada pelo Serviço de Controle Leiteiro da
GIROLANDO, por associações de raças ou por entidades oficiais de provas
zootécnicas, comprovada através do relatório de produção ou certificado de
desempenho da matriz.

§ 3º - Somente serão inscritos no SRGRG, na categoria CCG, os


machos que possuírem composição racial 3/4 Holandês + 1/4 Gir ou 5/8
Holandês + 3/8 Gir, independente do cruzamento de origem, desde que
atendam todas as exigências deste regulamento.

Art. 36 - O Registro Genealógico na categoria PS, bem como o


Controle de Genealogia na categoria CCG, serão efetuados de acordo com
os padrões definidos para cada categoria e composição racial, os quais são
partes integrantes deste regulamento.

Parágrafo Único - Esses padrões poderão ser modificados pelo CDT


passando a vigorar após aprovação do MAPA.

Art. 37 - Os registros genealógicos, bem como os controles de


genealogia da raça Girolando serão efetuados por meio de um único “Livro”
sendo que, para os efeitos deste regulamento, entende-se como “Livro”, o
elemento de anotação, físico ou sistema eletrônico, no qual são assentadas
as informações relativas ao SRGRG e a série numérica-alfa que identifica os
animais inscritos, em ambas as categorias, CCG e PS.

CAPÍTULO VI
DO PADRÃO RACIAL

Art. 38 - Para cada categoria de registro definida neste regulamento


será adotado um padrão racial específico, conforme Anexo III, sendo que, no
caso da categoria CCG, haverá diferenciação das
característicasmorfológicas de acordo com a composição racial, as quais
deverão ser observadas na íntegra pelos inspetores do SRGRG.

§ 1º - O animal que na ocasião do CGD ou RGD não atender aos


requisitos de padrão racial e morfológico estabelecidos neste regulamento,
poderá ser submetido posteriormente a uma nova inspeção, visando à
15
obtenção do CGD ou RGD, desde que o animal não tenha sido
desclassificado pelo inspetor do SRGRG por apresentar defeito genético ou
adquirido.

§ 2º - Os animais que se enquadrarem neste artigo, estão


automaticamente impedidos de ter seus filhos inspecionados pelo SRGRG
para efeito de CGN ou RGN, até que recebam o CGD ou RGD.

§ 3º - Caso seja constatada pelo inspetor do SRGRG ou pela SSRG a


presença de características raciais de uma terceira raça na composição racial
do animal, este deverá ser obrigatoriamente desclassificado para efeitos de
controle de genealogia ou registro genealógico, tendo seu certificado
cancelado, caso tenha sido emitido.

CAPÍTULO VII
DO REGISTRO GENEALÓGICO

Art. 39 - O SRGRG manterá controles e registros em um único livro,


independente da categoria, modalidade, sexo e composição racial, com
numeração única crescente. Essa identificação será composta por séries de
números que vão de 0001 (um) a 9.999 (nove mil novecentos e noventa e
nove), seguidas por letras ou combinação de letras, sempre em ordem
alfabética, iniciando do número 0001-A e assim sucessivamente.

Parágrafo Único - As anotações não poderão sofrer emendas ou


rasuras, admitindo-se tão somente a correção de enganos ou omissões,
quando devidamente esclarecida e autorizada pelo Superintendente do
SRGRG.

Art. 40 - O proprietário do rebanho fica responsável por zelar pela


sanidade de seus animais, independente da categoria e modalidade de
controle ou registro, observando todas as orientações e normas sanitárias
dos órgãos de defesa animal, estaduais e federais, bem como do MAPA, se
responsabilizando por manter em seus arquivos todos os exames, atestados
e documentos necessários.

Art. 41 - O animal inspecionado e aprovado para o Controle de


Genealogia Definitivo, com genealogia desconhecida (GD) será resenhado
em sistema eletrônico pelo inspetor do SRGRG, constando os dados relativos
ao animal e à inspeção: nome do animal, número do controle (numeração
única), número particular de identificação (opcional), data de nascimento,
proprietário, propriedade, município, data da inspeção e outras informações
que se fizerem necessárias.

Parágrafo Único - Para a definição da idade do animal, por ocasião


do Controle de Genealogia Definitivo, com genealogia desconhecida (GD), o
inspetor poderá estimar a idade após uma avaliação da arcada dentária do
animal, quando não houver a informação da idade correta, comprovada por
16
meio das anotações zootécnicas.

Art. 42 - Os animais a serem inscritos no SRGRG, para efeito de


Controle ou Registro Genealógico de Nascimento, serão resenhados em
sistema próprio da GIROLANDO, constando todos os dados e informações
necessárias para o cadastramento.

CAPÍTULO VIII
DOS MÉTODOS REPRODUTIVOS

Art. 43 - Para que os produtos possam ser inscritos no Controle de


Genealogia de Nascimento ou no Registro Genealógico de Nascimento, o
criador poderá adotar os seguintes métodos reprodutivos:

I - Monta Natural - MN - São as cobrições em regime de pasto ou a


campo, desde que os criadores comuniquem ao SRGRG, a entrada e a saída
do reprodutor em serviço junto ao lote de fêmeas. O reprodutor e as fêmeas
deverão ser devidamente identificados no documento de comunicação, com
o nome, número de registro, raça ou composição racial. A troca de reprodutor
deverá ser notificada e só será aceita com intervalo entre a saída de um e a
entrada de outro de, no mínimo, 30 dias. A comunicação em regime de monta
natural deverá citar a data da entrada do touro no lote e ela terá validade de
até um ano, no máximo.

II - Monta Controlada - MC - Cobrição em regime de curral, sendo


obrigatório constar a data da cobrição na comunicação.

III - Inseminação Artificial - IA.

IV - Transferência de Embrião – TE.

V - Fertilização “In Vitro” - FIV.

VI - Transferência Nuclear - TN (Clonagem).

Art. 44 - As cobrições deverão ser comunicadas mensalmente, em


formulários impressos ou por sistema eletrônico, próprios da GIROLANDO,
de acordo com modelos e padrões estabelecidos pelo SRGRG, sendo
consideradas como em dia somente aquelas que forem enviadas ao SRGRG
até o último dia do mês seguinte ao do evento.

§ 1º - As comunicações deverão ser encaminhadas ao SRGRG com a


assinatura do criador ou pessoa designada por ele, quando enviados em
formulário impresso, ou por meio do sistema eletrônico com devido controle
de usuários.

17
§ 2º - As comunicações que não atenderem os prazos estabelecidos
no caput serão consideradas em atraso, devendo ser submetidas à análise
da SSRG e recolhimento de multa.

Art. 45 - As cobrições consecutivas da mesma matriz ou receptora,


independente do reprodutor ou dos embriões, deverão ser comunicadas,
prevalecendo para contagem do período de gestação, a data da última
cobrição.

Art. 46 - O criador poderá comunicar cobrições, envolvendo animais


da categoria CCG, portadores de CGN ou CGD, da categoria PS, portadores
de RGN ou RGD e de animais das raças Gir ou Holandesa, portadores de
RGD.

§ 1º - Para que os produtos oriundos de matrizes e reprodutores das


raças Gir e Holandesa sejam inscritos no SRGRG, com ascendência
conhecida, é necessário que o proprietário envie cópia do certificado de
Registro Genealógico, de Nascimento ou Definitivo, do animal da respectiva
raça para cadastro, emitido pela associação responsável, caso os dados
ainda não estejam inseridos na base de dados do SRGRG.

§ 2º - Para que os produtos oriundos de matrizes e reprodutores das


raças Gir e Holandesa sejam liberados para inspeção técnica é necessário
que os pais sejam portadores de Registro Genealógico Definitivo.

§ 3º - Os certificados de Registro Genealógico de matrizes e


reprodutores das raças Gir e Holandesa devem estar em nome do
proprietário do produto inserido, salvo mediante apresentação de autorização
de utilização (ADU), autorização de transferência (ADT) ou documento
similar, bem como se o produto for originário de inseminação artificial,
fertilização in vitro (FIV) ou transferência de embrião (TE), conforme previsto
neste regulamento.

Art. 47 - No caso do proprietário de um touro empresta-lo a outro


criador, deverá o mesmo fazer a comunicação ao SRGRG, mencionando o
empréstimo e o respectivo prazo. Esse empréstimo deverá ser renovado
anualmente, caso a cessão ultrapasse esse período.

Parágrafo Único - No caso do empréstimo do touro, as comunicações


de cobrições deverão ser efetuadas pelo proprietário das matrizes, sendo os
produtos inscritos no SRGRG em nome deste.

Art. 48 - O período de gestação normal, de animais oriundos de monta


natural ou inseminação artificial, será considerado de no mínimo 265
(duzentos e sessenta e cinco) dias e no máximo de 295 (duzentos e noventa
e cinco) dias.

18
§ 1º - No caso de parto prematuro, nunca inferior a 210 (duzentos e
dez) dias de gestação, o fato deverá ser comunicado ao SRGRG.

§ 2º - O intervalo mínimo entre dois partos consecutivos de uma


mesma matriz é de 296 (duzentos e noventa e seis) dias.

§ 3º - A ocorrência de gestação fora dos limites estipulados deverá ser


justificada pelo criador, disponibilizando ao SRGRG as anotações de campo
para averiguação, podendo ser exigida pela GIROLANDO a comprovação da
paternidade e da maternidade por meio do teste de DNA.

Art. 49 - O criador que desejar fazer uso da inseminação artificial em


animais do seu rebanho, somente terá seus produtos inscritos no Controle
de Genealogia ou Registro Genealógico se informar todos os dados
necessários nas comunicações, para a correta identificação do touro,
podendo ser solicitado pelo SRGRG cópia da Nota Fiscal de compra do
sêmen para obtenção de mais informações do reprodutor.

Parágrafo Único - O criador deverá manter em seus arquivos as


Notas Fiscais de aquisição de sêmen, ou suas cópias, para consultadas do
SRGRG caso seja necessário.

Art. 50 - O criador tem a responsabilidade de adquirir e utilizar apenas


doses de sêmen oriundas de estabelecimento devidamente registrado no
MAPA, ou importado nos termos da legislação vigente.

Art. 51 - O criador ficará responsável por realizar o controle do estoque


de sêmen utilizado no seu rebanho.

Art. 52 - O criador que fizer colheita e industrialização de sêmen, em


touros de sua propriedade, fora de estabelecimento registrado pelo MAPA,
deverá comunicar ao SRGRG todas as colheitas efetuadas, no prazo de 30
(trinta) dias a partir da data da colheita, identificando cada reprodutor, com
nome, número de Controle ou Registro, raça e categoria de registro. Essa
comunicação deverá ser assinada pelo Médico Veterinário responsável pela
colheita e industrialização do sêmen.

§ 1º - Não é permitida a comercialização, doação ou cessão de doses


de sêmen coletadas e industrializadas fora de estabelecimento registrado
pelo MAPA, para fins de Controle ou Registro Genealógico de Nascimento
dos produtos.

§ 2º - As doses de sêmen coletas e industrializadas fora de


estabelecimento registrado pelo MAPA, somente poderão ser utilizadas no
rebanho do proprietário do reprodutor.

19
Art. 53 - A colheita, a industrialização e a comercialização de sêmen,
bem como o seu uso, obedecerão à legislação vigente.

Art. 54 - O criador que desejar inscrever no SRGRG produtos oriundos


da técnica de Transferência de Embrião (TE) ou Fecundação “In Vitro” (FIV),
deverá comprovar a aquisição ou a produção do embrião ou da prenhez ao
SRGRG, por meio da apresentação de Autorização deTransferência do
Embrião ou da Prenhez (ADT-FIV ou TE) ou por meio da realização da
Comunicação de Cobrição de FIV ou TE (CDC-FIV ou TE).

§1º - A ADT-FIV ou TE ou CDC-FIV ou TE deverá constar o nome


completo do criador, a data da aquisição ou produção e o número de
embriões, a identificação da matriz doadora e do reprodutor utilizado, com o
nome, número de Controle ou Registro, raça e categoria a que pertencem,
bem como, a identificação da matriz receptora, caso o embrião tenha sido
implantado.

§ 2º - Os embriões implantados em receptoras deverão ser informados


ao SRGRG por meio do preenchimento da CDC-FIV ou TE, ou do
preenchimento da Comunicação de Inovulação (CDI).

§ 3º - O envio das comunicações referidas neste Artigo é de inteira


responsabilidade dos criadores, devendo os formulários conter a assinatura
do médico veterinário responsável pelo procedimento, ou, no caso de envio
eletrônico, ser feito pelo próprio médico veterinário através do sistema
eletrônico da GIROLANDO ou mediante sua aprovação eletrônica com
controle de usuário.

§ 4º - Fica obrigado a realizar cadastro junto à GIROLANDO todo


médico veterinário que queira fazer uso do sistema eletrônico para realizar
comunicações de FIV, TE, CDI ou TN, devendo para isso apresentar ao setor
responsável cópias de seus documentos pessoais e de seu comprovante de
inscrição junto ao CRMV.

Art. 55 - Os embriões ou ovócitos congelados deverão ter a origem


comprovada de estabelecimento produtor de embriões devidamente
registrado no MAPA, ou importado nos termos da legislação vigente.

Parágrafo Único - No caso de sucessão por herança, é permitida a


passagem dos estoques de embriões ou ovócitos de um criador para outro,
mediante a autorização de transferência fornecida através da forma de
partilha.

Art. 56 - O criador que fizer colheita de embriões ou ovócitos,


envolvendo touros ou sêmen e matrizes doadoras de sua propriedade, para
seu uso exclusivo, deverá comunicar mensalmente ao SRGRG todas as
colheitas efetuadas identificando a matriz doadora e o reprodutor utilizado
com nome, número de registro, raça e categoria de registro a que pertencem.
20
Parágrafo Único - No caso específico do criador que realizar a
colheita de embriões ou ovócitos em matrizes de sua propriedade, fora de
estabelecimento registrado pelo MAPA, não é permitida a
comercialização,doação ou cessão de embriões para fins de Registro
Genealógico de Nascimento dos produtos, sendo os embriões de uso
exclusivo.

Art. 57 - Para que os produtos oriundos de TE possam ser inscritos no


SRGRG, visando o Controle de Genealogia ou Registro Genealógico de
Nascimento, devem ser observados os seguintes critérios:

a) Tanto a matriz doadora, bem como o reprodutor utilizado para


fecundá-la, através de inseminação artificial, devem ser portadores de
registro e possuir arquivo permanente de DNA;

b) Os exames de DNA deverão ser realizados de acordo com as


normas vigentes, somente em laboratórios credenciados pelo MAPA. Cópias
dos resultados das análises efetuadas deverão ser encaminhadas
diretamente ao SRGRG, as quais ficarão arquivadas;

c) Deve ser feita a comunicação de cobrição, da colheita dos


embriões e implante dos mesmos, através de formulários próprios, fornecidos
e padronizados pelo SRGRG ou pelo sistema eletrônico, assinados e/ou
aprovados pelo Médico Veterinário responsável;

d) Deverá ser feita a Comunicação de Nascimento ao SRGRG,


informando o número da comunicação de cobrição, bem como conter todos
os dados da doadora e do reprodutor e identificando a matriz receptora;

e) Deve ser feito o teste de DNA, a partir da idade mínima estipulada


pelo laboratório. Somente após a qualificação de parentesco do pai e da mãe,
apresentada em laudo, é que poderá ser liberado o material de inspeção para
Controle de Genealogia ou Registro Genealógico de Nascimento do produto.

Art. 58 - O SRGRG, sempre que julgar necessário poderá exigir novos


exames de DNA da matriz doadora, do reprodutor utilizado e do produto, a
expensas dos respectivos proprietários. Caso as dúvidas suscitadas não
possam ser solucionadas, será recusada a inscrição do produto no SRGRG.

Art. 59 - A receptora que receberá o embrião deverá ser perfeitamente


identificada, através de marcas e/ou número, podendo ser utilizados brincos
de identificação com a descrição do acasalamento.

21
Art. 60 - O período normal de gestação, envolvendo transferência de
embriões, será de no mínimo, 255 (duzentos e cinquenta e cinco) dias e, no
máximo, de 305 (trezentos e cinco) dias, contados a partir da data de
implante do embrião na matriz receptora.

Art. 61 - Caso ocorra parto duplo ou múltiplo, independentemente do


número de embriões transferidos, o fato deverá ser notificado na mesma
CDN e em sequência numérica.

Art. 62 - O produto obtido através da TE, será identificado de acordo


com este regulamento, podendo constar em seu nome, a sigla TE.

Parágrafo Único - Não será permitida a utilização da sigla citada


neste Artigo, caso os produtos não sejam oriundos da respectiva técnica de
reprodução.

Art. 63 - Mediante comunicações específicas e/ou impressos


padronizados, produtos oriundos das técnicas de micromanipulação de
embriões ou da Fertilização “In Vitro” - FIV poderão ser inscritos no SRGRG,
observados os seguintes procedimentos:

a) O criador deverá fazer a comunicação em formulário padronizado


(CDC-FIV) pela GIROLANDO, assinado pelo Médico Veterinário
responsável, contendo a identificação da doadora, do(s) reprodutor(es)
utilizado(s), a data da colheita dos ovócitos, a data da FIV e a data da
transferência dos embriões, podendo também ser feita pelo sistema
eletrônico;

b) O prazo de gestação será contado a partir da data indicada como


sendo a do implante do embrião, sendo o prazo mínimo de gestação de 255
(duzentos e cinquenta e cinco) dias e o máximo de 305 (trezentos e cinco)
dias;

c) Poderá ser utilizada uma única dose de sêmen para fecundar


vários ovócitos, da mesma doadora ou de doadoras diferentes;

d) Será permitida também a utilização de mais de uma dose de


sêmen, do mesmo reprodutor ou de reprodutores diferentes, em uma mesma
FIV, desde que o fato seja registrado na comunicação de cobrição (CDC-
FIV);

e) Será exigida a análise do DNA de todos os produtos oriundos de


FIV, para verificação de parentesco do pai e da mãe, para concessão do
Controle de Genealogia ou Registro Genealógico de Nascimento; e, nos
casos do uso de ovócitos ou sêmen de mais de um doador na mesma FIV,
será exigida a verificação de parentesco excludente, ou seja, de cada um dos
produtos com todos os touros ou matrizes utilizados, conforme o caso, vindo

22
o produto a ser inscrito no SRGRG com a paternidade e/ou maternidade do
doador que se qualificar e mediante a não qualificação como filho perante os
demais doadores utilizados;

f) Uma vez implantados os embriões oriundos da técnica de FIV, os


produtos seguem a mesma regulamentação prevista para a técnica de
Transferência de Embrião - TE desse regulamento.

Art. 64 - O produto obtido através da FIV será identificado de acordo


com este regulamento, podendo constar em seu nome, a sigla FIV.

Parágrafo Único - Não será permitida a utilização da sigla citada


neste Artigo, caso os produtos não sejam oriundos da respectiva técnica de
reprodução.

Art. 65 - A produção de embriões para comercialização, visando


obtenção do Controle de Genealogia ou Registro Genealógico de
Nascimento dos produtos, poderá ser feita somente mediante contrato entre
o proprietário da matriz doadora e um estabelecimento industrial de embrião
devidamente registrado no órgão competente do MAPA.

Art. 66 - Os animais oriundos de FIV ou TE, a critério dos criadores,


poderão receber marcação a fogo ou fria (nitrogênio líquido) na paleta do lado
esquerdo, com a sigla FIV ou TE, identificando a técnica de reprodução que
originou o produto.

Art. 67 - A colheita, a industrialização e a comercialização de


embriões, bem como o seu uso, obedecerão à legislação vigente.

Art. 68 - Os produtos oriundos da técnica de Transferência Nuclear –


TN, conhecida como “Clonagem”, poderão ser inscritos no SRGRG desde
que atendidas todas as normas determinadas pelo MAPA e que estejam em
conformidade com a legislação vigente e com determinações contidas neste
regulamento.

Art. 69 - Os clones poderão ser resultantes de núcleos de células


doadoras provenientes de embriões ou de células somáticas, sendo estas,
colhidas mediante autorização prévia do proprietário do animal doador por
escrito e com assinatura reconhecida, cultivadas em laboratório e mantidas
em nitrogênio líquido.

§ 1º - O doador nuclear deverá ser portador de Controle de Genealogia


ou Registro Genealógico de Nascimento ou Definitivo, quando o material
biológico for proveniente de células somáticas, e deverá ter seu nascimento
comunicado e aprovado pelo SRGRG quando o material biológico for oriundo
de células embrionárias.

23
§ 2º - Outras origens de material biológico poderão ser aceitas pelo
SRGRG, mediante autorização do MAPA, bem como do proprietário do
animal doador.

Art. 70 - Para a inscrição dos animais oriundos de Clonagem no


SRGRG, é necessária autorização formal do proprietário do animal doador.

Art. 71 - A doadora do ovócito enucleado deverá possuir certificado de


controle ou registro definitivo, devendo, preferencialmente, ter a mesma
composição racial da progenitora do indivíduo clonado.

Art. 72 - Os produtos provenientes de Clonagem para receberem o


Controle de Genealogia ou Registro Genealógico de Nascimento, deverão
atender todas as exigências anteriores e obrigatoriamente as exigências
dispostas a seguir:

a) Análise do DNA da linhagem celular (núcleo doador);

b) Análise do DNA da doadora do ovócito enucleado;

c) Análise do DNA do produto resultante (clone);

d) Laudo laboratorial comprovando a absoluta igualdade genética entre


as análises exigidas nos itens “a” e “c”, expressando de forma clara os
procedimentos técnicos moleculares que confirmam o produto resultante.

Art. 73 - Somente poderão ser inscritos no SRGRG os produtos de


Clonagem produzidos em laboratórios devidamente credenciados pelo
MAPA, nos quais os doadores nucleares deverão estar registrados para a
realização de Transferência Nuclear.

Art. 74 - Os clones serão identificados pelo SRGRG conforme as


normas estabelecidas neste regulamento, de acordo com a categoria e
modalidade de registro, sendo informado no rodapé do certificado que o
animal é oriundo de Transferência Nuclear - TN.

Art. 75 - Poderão ser realizadas comunicações de cobrição com


reprodutores ou matrizes múltiplas para o mesmo cruzamento, desde que
atendidos os requisitos a seguir:

I – Independentemente do método reprodutivo, se o criador fizer a


opção por utilizar reprodutores múltiplos para o mesmo cruzamento, a matriz
deverá ser identificada individualmente na comunicação de cobrição;

II – Somente será permitido ao criador optar por utilizar matrizes


múltiplas para o mesmo cruzamento se o método reprodutivo for FIV, sendo
que o reprodutor deverá ser identificado individualmente na comunicação de

24
cobrição;

III – Todos os produtos oriundos de comunicações de cobrição com


reprodutores ou matrizes múltiplas, para efeito de inscrição junto ao SRGRG
com genealogia conhecida, deverão ser obrigatoriamente submetidos ao exame de
DNA para verificação de parentesco do pai e da mãe, podendo o material ser
coletado pelo criador ou pessoa designada por ele.

CAPÍTULO IX
DOS NASCIMENTOS

Art. 76 - Para que um produto seja inscrito no SRGRG e receba o


Registro Genealógico de Nascimento (RGN) ou Controle de Genealogia de
Nascimento (CGN), o seu nascimento deverá ser comunicado em formulário
próprio ou por meio do sistema eletrônico, padronizados pelo SRGRG,
corretamente preenchido, devendo ser enviado ao SRGRG até o último dia
do mês seguinte ao do nascimento para que a entrega do documento seja
considerada em dia.

Parágrafo Único - A comunicação de nascimento, feita pelo criador,


fora do prazo estabelecido neste Artigo, deverá ser submetida à análise da
SSRG e recolhida a multa por atraso.

Art. 77 - Os animais com o nascimento comunicado após os 12 (doze)


meses de idade terão sua genealogia conhecida pelo SRGRG desde que
realizados os procedimentos e respeitados os critérios a seguir:

a) Enviar cópias das anotações de campo (física ou eletrônica) da


cobrição e do nascimento, que comprovem as datas de ambos os eventos;

b) Somente será permitida a inscrição do referido animal se for


comprovada a origem da criação do mesmo por parte do criador solicitante,
que deverá ser também o proprietário do mesmo;

c) O animal deverá ser submetido ao exame de DNA, por meio de


coleta técnica realizada por um inspetor do SRGRG;

Art. 78 - O animal que possuir o nascimento devidamente comunicado


no SRGRG deverá ser preferencialmente inspecionado até os 12 (doze)
meses de idade, por um inspetor do SRGRG.

Parágrafo Único - O animal que por ventura for inspecionado após os


12 (doze) meses de idade, poderá receber o CGN ou RGN, desde que
cumpridas todas as exigências e normas estabelecidas neste regulamento.

Art. 79 - O criador poderá comunicar o nascimento de produto, filho


de pais que estejam aguardando o CGD ou RGD, desde que os mesmos
sejam inscritos no SRGRG nas categorias CCG ou PS e que sejam
25
portadores de CGN ou RGN.

§ 1° - O produto, filho de pais portadores de CGN ou RGN e


aguardando o CGD ou RGD, somente poderá receber o seu CGN ou RGN
quando seus pais receberem os respectivos controles ou registros, antes da
sua inspeção de nascimento.

§ 2° - O produto não receberá o CGN ou o RGN quando qualquer um


de seus pais vier a morrer antes de receber o CGD ou RGD.

Art. 80 - No preenchimento da comunicação de nascimento (CDN) o


criador deverá observar os seguintes itens:

a) No caso do nascimento de gêmeos, o fato deve ser mencionado na


comunicação. A numeração deverá ter sequência normal, cada produto com
seu número e nome, comunicados na mesma sequência numérica e na mesma
CDN;

b) Quando ocorrer o nascimento de produto filho de matriz adquirida


em gestação, o seu proprietário deverá obter a devida autorização de
transferência da matriz (ADT) ou autorização de transferência da cobrição.

CAPÍTULO X
DA IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS

Art. 81 - A marca símbolo adotada para identificação dos animais que


possuem genealogia conhecida, inscritos tanto na categoria PS, bem como
na categoria CCG do SRGRG é a letra “G” estilizada em forma de balde de
leite. Essa marca recebe a denominação de “G baldinho”.

§ 1° - A marca acima referida é patenteada, de propriedade da


GIROLANDO e de uso exclusivo do SRGRG, aplicada exclusivamente por
inspetor do SRGRG, sendo proibida a sua reprodução, sujeitando-se os
infratores às penalidades deste regulamento e do Estatuto Social da
GIROLANDO, sem prejuízo das sanções previstas em Lei.

§ 2° - Nenhum criador poderá ficar de posse da referida marca sob


pretexto algum.

Art. 82 - Todos os animais, ao serem inscritos no SRGRG, a critério


do criador, poderão possuir a marca particular que identifica à propriedade
do animal ou o criatório de origem, podendo ser colocada em qualquer região
do animal, reservando-se as regiões utilizadas para as identificações feitas
exclusivamente pela GIROLANDO, de acordo com as normas deste
regulamento, observada a legislação vigente e os cuidados necessários à
extinção dos danos a qualidade do couro.

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Art. 83 - Os animais serão identificados pelo SRGRG por meio do
Sistema de Identificação Unificado, conhecido pela sigla “SIU”, elaborado
pelo CDT.

Art. 84 - O SIU caracteriza-se por possuir uma numeração única,


oficial, de registro ou controle, válida para machos e fêmeas, sendo única
para as modalidades de nascimento ou definitivo.

Parágrafo Único - A identificação por meio da numeração única será


realizada utilizando-se brinco personalizado, contendo a logomarca da
GIROLANDO, contendo a série numérica-alfa na parte da frente e a fração
de sangue Holandês do animal na parte de trás, que será aplicado na orelha
direita do animal, no ato da inspeção, feita por inspetor do SRGRG.

Art. 85 - Serão consideradas como identificações auxiliares do SIU:

a) Identificação particular do animal (Botton);

b) Fotografia do animal.

Parágrafo Único - Qualquer identificação feita pelo criador, não


prevista neste regulamento, será considerada como identificação individual
não oficial.

Art. 86 - A identificação particular do animal é realizada através da


aplicação, feita pelo criador, de Botton personalizado da GIROLANDO,
convencional ou eletrônico, na orelha esquerda, contendo a série única e a
sequência numérica do rebanho na parte da frente e a logomarca da
GIROLANDO na parte de trás, devendo ser feita até 30 (trinta) dias após o
nascimento.

§ 1º - Os criadores que realizam o CGN e o RGN de animais terá,


obrigatoriamente, uma série única de letras, cadastra no SRGRG, para cada
sequência numérica de rebanho, devendo cada propriedade possuir somente
uma única sequência de números que iniciará pelo número 0001 seguindo
indefinidamente, independente do sexo, composição racial e categoria.

§ 2º - A série única será composta de três ou quatro letras (Ex: ABC


ou ABCD), escolhidas pelo criador, que não poderá ser utilizada na mesma
sequência por outro, respeitando-se a ordem cronológica de entrada dos
pedidos.

§ 3º - Os Bottons de identificação particular deverão ser solicitados


pelo criador ao SRGRG.

27
Art. 87 - A fotografia do animal será considerada como uma
identificação auxiliar e permanente, disponibilizada no certificado de controle
ou registro, sendo realizada por inspetor do SRGRG no ato da inspeção.

Parágrafo Único - A Fotografia poderá ser feita do lado direito ou


esquerdo do animal, de corpo inteiro, dando prioridade ao lado que melhor
identificar o animal, sendo obrigatória para machos e fêmea inscritos nas
categorias CCG e PS.

Art. 88 - O CGN e o RGN, das categorias CCG e PS, respectivamente,


poderão ser concedidos aos animais submetidos à inspeção realizada por
inspetor do SRGRG, identificados por meio de brinco personalizado aplicado
na orelha direita do animal, contendo a numeração única e receberá
marcação a fogo do “G baldinho”, na face direita, logo abaixo da orelha,
sendo realizada posteriormente a fotografia do animal.

Parágrafo Único - Para que os animais possam receber o CGN ou o


RGN, é necessário que estejam devidamente identificados pelo criador
através dos Bottons de Identificação Particular, contendo a Série Única e
Sequência Numérica do rebanho.

Art. 89 - O CGD e o RGD poderão ser concedidos aos animais


submetidos à inspeção realizada por inspetor do SRGRG, e que atendam às
exigências deste Regulamento, sendo aplicado no Certificado de Controle ou
Registro após a inspeção o selo definitivo, personalizado com a logomarca
da GIROLANDO, contendo numeração infinita para cada categoria, bem
como nome e assinatura do inspetor e a data da inspeção.

§ 1º - O proprietário do animal a ser inspecionado visando o CGD ou


RGD, com genealogia conhecida, deverá apresentar ao inspetor do SRGRG
ou aos componentes da comissão técnica o certificado de CGN ou RGN,
onde será aplicado o selo definitivo.

§ 2º - Caso seja observada pelo inspetor do SRGRG a necessidade


de atualizar no certificado a fotografia do animal, portador de CGN ou RGN,
por ocasião do CGD ou RGD, esta deverá ser feita do ato da inspeção,
devendo ser descartado o certificado de nascimento.

§ 3º - Para a realização do CGD de animais que não possuem o CGN,


ou seja, com genealogia desconhecida (GD), será aplicado pelo inspetor do
SRGRG na orelha direita o brinco personalizado contendo a numeração
única e feita a fotografia do animal no ato da inspeção, não sendo necessária
a aplicação do selo definitivo.

CAPÍTULO XI
DOS NOMES E AFIXOS

Art. 90 - Todo animal ao ser inscrito no SRGRG deverá ter,


28
obrigatoriamente, um nome de livre escolha do criador.

Parágrafo Único - O nome, inclusive com afixo, não poderá exceder


a 50 (cinquenta) caracteres, considerando letras e intervalos entre palavras.

Art. 91 - O SRGRG se reserva do direito de corrigir ou alterar nomes,


nos casos de erros de ortografia, bem como poderá recusar aqueles inseridos
nas condições apresentadas a seguir:

a) Considerados obscenos ou vulgares;

b) Cujo significado tenha duplo sentido ou se preste a falsas


interpretações;

c) Que estejam acompanhados ou precedidos de sinais de


exclamação ou interrogação;

d) Que afetem crenças religiosas ou políticas;

e) Que estejam repetidos por completo, incluindo o afixo;

f) Que tenha no nome a palavra “Girolando”.

Parágrafo Único - Os animais inscritos na categoria CCG, que


possuem genealogia desconhecida (GD), terão seus nomes formados
apenas pelo próprio nome e afixo do criador, não sendo permitido incluir os
nomes dos supostos pais e demais ascendentes.

Art. 92 - Não é permitida a reserva antecipada de nomes.

Art. 93 - No caso do Controle de Genealogia de Nascimento na


categoria CCG ou do Registro Genealógico de Nascimento na categoria PS,
o nome do animal deverá ser anotado por ocasião do preenchimento da
comunicação de nascimento. Para o Controle de Genealogia Definitivo na
categoria CCG, de animal não possuidor de Controle de Genealogia de
Nascimento, o nome deverá ser anotado no relatório de campo no ato da
inspeção, podendo o nome ser substituído pela numeração particular do
animal, a critério do criador.

Art. 94 - O nome do animal, constante no Controle ou Registro


Genealógico de Nascimento, não poderá ser alterado por ocasião do seu
Controle Genealógico Definitivo.

Art. 95 - O criador deverá, obrigatoriamente, usar um afixo (prefixo


e/ou sufixo) para identificação dos animais de sua criação, devendo ser
cadastrado na GIROLANDO, tendo o direito de utilizá-lo somente depois de
aprovado pelo SRGRG.

29
§ 1° - O criador enviará lista tríplice de afixos, em ordem de preferência
para o SRGRG, homologando aquele que atender as exigências de
unicidade e exclusividade, não podendo ter grande semelhança a outros
afixos já cadastrados.

§ 2° - A GIROLANDO manterá um arquivo de afixos ou designativos


já usados, ou que vierem a ser solicitados, estabelecendo prioridade de
acordo com a ordem cronológica de entrada dos pedidos.

Art. 96 - O afixo ou designativo usado por um criador, não poderá ser


utilizado ou transferido a outro, sem a prévia autorização do criador detentor
do afixo.

Art. 97 - O criador poderá solicitar ao SRGRG mudança de afixo e,


ocorrendo o ato homologatório do novo afixo, o criador estará
automaticamente abdicando-se dos direitos de uso e posse do afixo anterior
para registro de novos animais.

CAPÍTULO XII
DO CONTROLE E VERIFICAÇÃO DA PATERNIDADE E MATERNIDADE

Art. 98 - O SRGRG poderá utilizar o exame de DNA como metodologia


auxiliar e complementar na identificação e verificação de parentesco para
inscrição de animais nas respectivas categorias, PS ou CCG.

Art. 99 - O exame de genotipagem (DNA), assim como a emissão de


laudo técnico será de competência de laboratório credenciado pelo MAPA.

Art. 100 - Os reprodutores e doadoras utilizados nos processos de FIV


ou TE, deverão previamente possuir arquivo permanente de genotipagem
através da análise de DNA.

Art. 101 - As justificativas apresentadas, alegando impossibilidade de


coleta de material para exame, tais como: morte ou venda do animal, terão
caráter oficial e definitivo e serão documentadas no arquivo zootécnico do
SRGRG.

Art. 102 - Os animais que apresentarem resultado negativo na


verificação de parentesco através da análise de DNA não terão seus
controles ou registros expedidos pelo SRGRG, quando já inspecionados e
identificados pelos inspetores, ou impedidos de inspeção e identificação em
caso de divergência de dados ou constatação de pendências nas
comunicações e documentos enviados ao SRGRG, sendo o rebanho sujeito
à auditoria do SRGRG.

Parágrafo Único - Para efeito de reconhecimento da genealogia do


30
animal, o criador poderá apresentar justificativas à SSRG, mediante
apresentação de documentos, e solicitar que sejam realizadas novas
análises para verificação de parentesco com outros reprodutores e/ou
matrizes que supostamente possam ser os verdadeiros pais do animal,
devendo o material a ser utilizado nos novos exames coletado por um
inspetor do SRGRG.

Art. 103 - Todo material utilizado para verificação de parentesco,


quando solicitado pelo SRGRG, deverá ser coletado por um inspetor do
SRGRG.

Art. 104 - Qualquer animal inscrito no SRGRG, com genealogia


conhecida, portador ou não de Controle ou Registro Genealógico de
Nascimento, estará sujeito à verificação de parentesco por exame de DNA,
independente da data de protocolo das comunicações ou idade do animal.

Art. 105 - Visando averiguar as informações de genealogia dos


animais de um mesmo criador, aptos a receberem o Controle ou Registro
Genealógico de Nascimento, fica definido que:

a) no mínimo 10% do total de animais a serem inspecionados com


idade entre zero a 12 (doze) meses, serão indicados para verificação de
parentesco;

b) no mínimo 20% do total de animais a serem inspecionados com


idade entre 12 (doze) a 18 (dezoito) meses, serão indicados para verificação
de parentesco;

c) no mínimo 50% do total de animais a serem inspecionados com


idade entre 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) meses, serão indicados para
verificação de parentesco;

d) 100% dos animais a serem inspecionados com idade acima de 24


(vinte e quatro) meses serão indicados para verificação de parentesco.

§ 1º - A escolha dos animais será feita de forma aleatória pelo SRGRG,


entre todos os animais oriundos de monta natural e inseminação artificial.

§ 2º - Caso seja excluído pelo inspetor do SRGRG algum animal


indicado para coleta, o mesmo deverá ser substituído por outro animal do
mesmo rebanho e criador, respeitando os critérios estabelecidos nos itens
“a” “b” “c” e “d” deste Artigo, devendo o inspetor justificar a substituição para
a SSRG nos documentos de campo.

§ 3º - Os certificados de Controle ou Registro Genealógico de


Nascimento de animais submetidos à verificação de parentesco não serão
expedidos até que sejam apresentados pelo criador os resultados ao SRGRG
com qualificação bilateral de parentesco.
31
Art. 106 - A título de confirmação de paternidade e maternidade de
animal oriundo de FIV, TE ou TN inscrito no SRGRG é exigida análise de
DNA dos seus pais, sendo a coleta do material de responsabilidade do
criador ou de pessoa designada por ele, que deverá ser enviado para
laboratório credenciado pelo MAPA.

§ 1º - Se os resultados, comprovadamente, desqualificarem o


parentesco, de pai e/ou mãe, informado pelo criador, não será permitida a
inscrição do animal no SRGRG, e consequentemente o reconhecimento da
genealogia do mesmo.

§ 2º - Os animais oriundos de FIV, TE ou TN somente estarão


considerados aptos à inspeção para obtenção do CGN ou RGN, após
apresentação do resultado de DNA pelo criador do animal, com qualificação
bilateral de parentesco.

§ 3º - A repetição de testes de DNA, bem como a substituição da


pessoa responsável pela coleta de material de produto oriundo de TE, FIV ou
TN, poderá ser determinada pela SSRG, sendo que todas as despesas
decorrentes dos procedimentos serão de responsabilidade do criador.

Art. 107 - Todos os resultados de DNA de animais inscritos no


SRGRG, apresentados para efeito de CGN ou RGN, ficarão arquivados de
forma física ou eletrônica junto à SSRG.

Art. 108 - Para os touros utilizados em Monta Natural ou Monta


Controlada, independentemente da composição racial, será exigido o arquivo
permanente de DNA, por meio de laudo emitido por laboratório credenciando
pelo MAPA, que deverá ser enviado à SSRG para análise e arquivamento.

CAPÍTULO XIII
DOS CERTIFICADOS DE REGISTRO E DE CONTROLE DE
GENEALÓGIA

Art. 109 - O SRGRG expedirá os seguintes certificados:

a) Certificado de Registro Genealógico: identifica os animais


inscritos na categoria PS;

b) Certificado de Controle de Genealogia: identifica os animais


inscritos na categoria CCG.

Art. 110 - Os certificados de Controle de Genealogia e de Registro


Genealógico serão uniformes e padronizados em todo território nacional, pelo
SRGRG, de acordo com modelos definidos pelo Conselho
DeliberativoTécnico e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária

32
e Abastecimento, e conterão em seu plano de destaque:

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE GIROLANDO
REGISTRO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO SOB Nº BR-59
SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO DA RAÇA GIROLANDO
Certificado de...... (nome do certificado)

Art. 111 - O certificado de Registro Genealógico conterá os


seguintes dados:
a) Categoria;
b) Nome completo do animal;
c) Sexo;
d) Raça;
e) Identificação particular;
f) Número do registro;
g) Cruzamento;
h) Nome do criador;
i) Data de Nascimento;
j) Nome do proprietário;
k) Nome da propriedade;
l) Município;
m) Estado;
n) Modalidade do certificado;
o) Nome completo do pai com o número de registro e ascendência de no
mínimo quatro gerações, quando conhecidas, com seus respectivos
nomes e números de registro;
p) Nome completo da mãe com o registro e ascendência de no mínimo
quatro gerações, quando conhecidas;
q) Fotografia;
r) Data da expedição do certificado;
s) Prazo de validade do certificado (exclusivo para a modalidade de
nascimento);
t) Assinatura eletrônica do superintendente do SRGRG;
u) Inspetor responsável;
v) Data da inspeção;
w) Holografia da GIROLANDO;
x) Código de barras único.

Art. 112 - O certificado de Controle de Genealogia conterá os


seguintes dados:
a) Categoria;
b) Nome completo do animal;
c) Sexo;
d) Composição Racial;
e) Identificação particular;
33
f) Número de controle;
g) Cruzamento (somente para animais com genealogia conhecida);
h) Nome do criador;
i) Data de Nascimento;
j) Nome do proprietário;
k) Nome da propriedade;
l) Município;
m) Estado;
n) Modalidade do certificado;
o) Nome completo do pai com o número de registro e ascendência de no
mínimo quatro gerações, quando conhecidas, com seus respectivos
nomes e números de registro;
p) Nome completo da mãe com o registro e ascendência de no mínimo
quatro gerações, quando conhecidas;
q) Fotografia;
r) Data da expedição do certificado;
s) Prazo de validade do certificado (exclusivo para a modalidade de
nascimento);
t) Assinatura eletrônica do superintendente do SRGRG;
u) Inspetor responsável;
v) Data da inspeção;
w) Holografia da GIROLANDO;
x) Código de barras único.

Art. 113 - No certificado de Controle de Genealogia e de Registro


Genealógico, o nome do inspetor e a data da inspeção serão inseridos no
rodapé do formulário.

Art. 114 - No certificado de Controle de Genealogia Definitivo de


animais com genealogia desconhecida (GD), não será informado o criador
do animal.

Art. 115 - Os certificados de Controle de Genealogia e de Registro


Genealógico serão também diferenciados por cores, definidas pelo CDT.

Art. 116 - Haverá um único modelo de certificado para cada categoria,


válido para as modalidades de Nascimento e Definitivo, fazendo uso do selo
personalizado da categoria na ocasião do Definitivo, no caso de animais com
genealogia conhecida.

Art. 117 - Para a expedição do certificado de Controle de Genealogia


ou de Registro Genealógico é necessário que conste, nos arquivos do
SRGRG, o efetivo controle de cobrição e do nascimento do produto, com
indubitável controle dos seus ascendentes, excetuando-se os casos
previstos na alínea “b” do Parágrafo 2º do Art. 34.

Art. 118 - O selo definitivo, que será inserido nos certificados de

34
Controle de Genealogia ou de Registro Genealógico de animais portadores
desses certificados na modalidade de Nascimento, conterá os seguintes
dados:
a) Logomarca da GIROLANDO;
b) Data da inspeção;
c) Nome do inspetor responsável;
d) Número do selo;
e) Modalidade de Controle de Genealogia ou de Registro Genealógico;
f) Assinatura do inspetor responsável.

§ 1º - A assinatura do inspetor deverá ser realizada entre o selo e o


certificado, quando houver a necessidade de aplicação do selo.

§ 2º - O selo será feito de material inviolável, de modo que após sua


aplicação não será mais possível sua retirada.

§ 3º - Em caso de emissão de 2ª via de certificado em que já houve


aplicação do selo, os dados contidos nele serão impressos em campos
alternativos ou no rodapé do formulário.

Art. 119 – Poderão ser emitidos certificados digitais que ficarão à


disposição no Sistema Web Girolando ao proprietário, para consulta.

Parágrafo Único – As impressões de certificados somente poderão


ser realizadas pelo SRGRG.

Art. 120 - O SRGRG poderá emitir 2ª via dos certificados de Controle


de Genealogia ou de Registro Genealógico e outras mais que se fizerem
necessárias, por solicitação do proprietário ou por determinação do
superintendente do SRGRG, devendo fazer o controle do histórico e da
quantidade de vias emitidas.

Art. 121 - Os certificados de CGN e RGN terão validade até a idade


máxima do animal de 36 (trinta e seis) meses.

Parágrafo Único - Os animais pertencentes às categorias CCG e PS,


com genealogia conhecida, inspecionados a partir dos 18 (dezoito) meses de
idade para efeito do CGN ou RGN, receberão automaticamente o certificado
de CGD ou RGD.

Art. 122 - Fica vedado constar nos certificados pertinentes ao SRGRG


qualquer informação ou imagem de cunho publicitário.

Art. 123 - A efetivação do controle de genealogia ou registro


genealógico, nas modalidades de nascimento ou definitivo, somente se dará
após a emissão do certificado pela SSRG.

CAPÍTULO XIV
35
DA PROPRIEDADE, DA CESSÃO E DA TRANSFERÊNCIA

Art. 124 - A propriedade e a criação dos bovinos inscritos no SRGRG


serão comprovadas pelos assentamentos nele contidos.

Art. 125 - A transferência de propriedade far-se-á, por envio de


formulário impresso próprio, padronizado, ou pelo sistema eletrônico, por
meio do preenchimento da Autorização de Transferência (ADT), contendo os
dados do animal e do adquirente, com autorização expressa do transmitente
do animal.

§ 1º - A ADT será efetivada pela GIROLANDO somente após a


anuência do criador adquirente, sendo de sua responsabilidade o pagamento
pela transferência.

§ 2º - Caberá à SSRG avaliar os pedidos de ADT de animais oriundos


de criadores inativos junto ao SRGRG, podendo autorizar a efetivação da
ADT mediante apresentação de justificativas por parte do criador adquirente.

§ 3º - Após a efetivação da ADT um novo certificado constando os


dados do novo proprietário será emitido pela SSRG, devendo ser descartado
o certificado anterior, que também terá seu código de barras invalidado.

Art. 126 - Em caso de venda parcelada ou a prazo, o criador


transmitente, a seu critério, poderá fornecer uma Autorização de
Transferência Consignada (ADT-C) do animal ao criador adquirente, ficando
impedido de ser transferido para terceiros até que o transmitente forneça a
ADT definitiva.
§ 1º - A Autorização de Transferência Consignada terá validade
máxima de 03 (três) anos e poderá ser cancelada pelo criador transmitente
a qualquer momento, dentro do prazo estabelecido, mediante apresentação
de justificativa.

§ 2º - Vencido o prazo final da ADT consignada e caso o transmitente


não tenha fornecido a ADT definitiva, o animal será transferido em definitivo
para o criador adquirente.

§ 3º - Após a transferência definitiva do animal constante da ADT


consignada, o criador transmitente não poderá mais cancelar a transferência
do mesmo.

§ 4º - Sendo efetivada a ADT consignada, será emitido um novo


certificado em nome do adquirente, que constará em seu rodapé a
informação de que o animal se encontra em consignação, informando
também o nome do criador transmitente, devendo ser descartado o
certificado anterior, que também terá seu código de barras invalidado.

36
§ 5º - Todas as comunicações de cobrição do animal consignado e
comunicações de nascimento de produtos, realizadas dentro do prazo
determinado pelo transmitente na ADT consignada, serão feitas em nome do
criador adquirente, e, caso ocorra o cancelamento da ADT consignada, estas
comunicações e os respectivos produtos do animal consignado não sofrerão
nenhum efeito do cancelamento, garantindo ao transmitente apenas o
cancelamento da transferência do animal consignado e consequentemente
uma nova emissão do certificado em seu nome.

Art. 127 - Para que o criador utilize qualquer documento protocolado


no SRGRG, fornecido por ele ou não, referente a informações de animais de
seu rebanho ou de terceiros, é necessário que os animais estejam declarados
como de sua propriedade na GIROLANDO ou que tenha autorização de uso
do documento ou do animal, conhecida como ADU, fornecida pelo
proprietário.

Parágrafo Único - No caso de animais das raças Gir e Holandesa,


registrados em suas respectivas associações de raça no Brasil, para que os
mesmos sejam cadastrados no SRGRG visando o controle de genealogia ou
registro genealógico de seus descendentes, é necessário que o criador
apresente o certificado de RGD, a ADU ou ADT do respectivo animal em seu
nome, devendo a ADU ou ADT estar com firma reconhecida em cartório ou
acompanhada de documento legal que comprove a legitimidade da
assinatura do proprietário declarado no certificado de RGD, caso este não
possua cadastro de criador junto ao SRGRG.

CAPÍTULO XV
DA MORTE

Art. 128 - O criador deverá comunicar ao SRGRG as mortes de seus


animais até o final do mês subsequente ao da ocorrência, informando a data
e a causa.

Parágrafo Único - Quando um animal pertencente às categorias CCG


e PS for descartado do rebanho para o abate, deverá se adotar o
procedimento do caput.

37
CAPÍTULO XVI
DA INATIVAÇÃO

Art. 129 - O criador deverá manter atualizado seu rebanho ativo junto
ao SRGRG, fazendo uso das comunicações de baixa sempre que
necessário, informando os animais que foram inativados, bem como a data
da inativação e a causa.

§ 1º - Os animais vendidos para criadores não cadastrados no SRGRG


deverão ser inativados fazendo uso da opção “venda – adquirente não
informado”, os quais estarão inativos em seu rebanho, mas disponíveis para
ADT caso posteriormente seja necessário realizar a transferência.

§ 2º - Poderá ser cobrada uma taxa para manutenção do rebanho no


sistema (CMRS), a critério da Diretoria Executiva da GIROLANDO e desde
que esteja prevista nos emolumentos, ficando a cargo do SRGRG definir os
critérios.

Art. 130 - A partir de 30 de junho de 2018, todo animal portador de


CGN ou RGN, que tenha idade superior a 36 (trinta e seis) meses e que ainda
não tenha recebido o CGD ou RGD não poderá mais ter seus dados
genotípicos e fenotípicos inseridos no banco de dados do SRGRG, tendo
também seu certificado de CGN ou RGN invalidado, podendo voltar a ter
seus dados inseridos após receber o CGD ou RGD.

CAPÍTULO XVII
DA IMPORTAÇÃO E NACIONALIZAÇÃO

Art. 131 - Qualquer animal nascido fora do território nacional, mesmo


sendo descendente de animais devidamente inscritos no SRGRG ou
descendentes de animais das raças Gir ou Holandesa, a importação e
nacionalização do próprio indivíduo ou de seu material genético, para efeitos
de controle de genealogia ou registro genealógico de seus descendentes,
deverá ser justificada pelo solicitante ao Conselho Deliberativo Técnico,
acompanhada de todos os documentos necessários que comprovem sua
origem e suas qualidades zootécnicas, podendo o referido conselho indeferir
o pedido de inscrição do animal junto ao SRGRG.

Art. 132 - Será obrigatória a inspeção zootécnica dos animais


importados para fins de nacionalização, que, se aprovada, deverão ser
enquadrados nas categorias correspondentes, de acordo com o regulamento
do SRGRG.

CAPÍTULO XVIII
DAS RETIFICAÇÕES

Art. 133 - Os animais inscritos no SRGRG, independentemente de sua


categoria, poderão ter sua composição racial retificada por um inspetor do
38
SRGRG, desde que devidamente justificado e anuído pela SSRG, quando a
inspeção técnica constatar características fenotípicas que não condizem com
a composição racial atribuída ao animal anteriormente.

Parágrafo Único - A SSRG se reserva do direito de cancelar ou


retificar informações constantes nos controles e registros, cujos animais
estejam fora dos padrões raciais estabelecidos neste regulamento,
comprovado por meio de recursos físicos, eletrônicos ou inspeções.

Art. 134 - Caberá à SSRG apreciar as falhas, atrasos e omissões dos


criadores nas comunicações das ocorrências, com aplicação de penalidades
quando for o caso, ou, submetendo à apreciação do Conselho Deliberativo
Técnico. Para as devidas apreciações e correções, o criador deverá fazê-las
por escrito, justificando o motivo da mesma, e ainda, serão solicitadas
comprovações através dos assentamentos ou inspeção zootécnica e exames
laboratoriais disponíveis.

Parágrafo Único - No caso de enganos, omissões ou erros, no


preenchimento dos documentos ou certificados, o proprietário do animal
deverá recorrer formalmente ao SRGRG, para as retificações necessárias e
cabíveis.

Art. 135 - O SRGRG poderá solicitar, a qualquer momento, provas


complementares para comprovar os dados fornecidos pelo criador.

Art. 136 - No caso de não qualificação de parentesco do animal por


meio do exame de DNA com os pais informados na CDN, o criador poderá
realizar nova análise com outros supostos pais, devendo, entretanto, informar
o fato à SSRG.

Parágrafo Único - Nos casos onde for necessário realizar a


reconstituição de DNA de matrizes ou reprodutores por laboratório
credenciado pelo MAPA, será obrigatório que os animais utilizados para a
reconstituição sejam inscritos no SRGRG.

Art. 137 - Caso algum animal submetido à coleta de material para


exame de DNA, realizada por inspetor do SRGRG, que não tenha sua
paternidade ou maternidade confirmadas e este já tenha sido inspecionado
para efeito de controle ou registro, o mesmo terá suas identificações oficiais
do SRGRG canceladas, conforme decisão da SSRG.

CAPÍTULO XIX
DOS EMOLUMENTOS

Art. 138 - Serão cobrados emolumentos por todos e quaisquer


serviços prestados pelo SRGRG. Esses emolumentos obedecerão à Tabela
39
elaborada pela Diretoria Executiva da GIROLANDO, que entrará em vigor
após aprovação do MAPA.

§ 1º - Os emolumentos de transferência por doação, sucessão, fusão


ou estabelecimento de condomínios e quaisquer outras situações, também
serão devidos.

§ 2º - A GIROLANDO fornecerá aos seus criadores, mediante


pagamento, todos os impressos necessários aos controles e registros, bem
como poderá cobrar pela utilização dos sistemas eletrônicos desenvolvidos
para esta finalidade.

Art. 139 - A GIROLANDO poderá cobrar do criador valores referentes


à manutenção do arquivo do SRGRG.

Art. 140 - Ficam isentos de pagamento dos emolumentos referentes


ao Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando os animais de
propriedade dos governos federal, estadual, distrital e municipal.

Parágrafo Único - As despesas com deslocamento, hospedagem,


alimentação e a diária de inspeção de animais, referentes ao atendimento do
inspetor do SRGRG, serão pagas pelo solicitante dos serviços prestados.

Art. 141 - Fazem parte da tabela de emolumentos os seguintes itens:

1- Inscrição na Categoria CCG:


a) CGN de fêmeas ou machos;
b) CGD de fêmeas com genealogia desconhecida (GD);
c) CGD de fêmeas;
d) CGD de machos.

2- Registro na Categoria PS:


a) RGN de fêmeas ou machos;
b) RGD de fêmeas;
c) RGD de machos.

3- Emissão de segunda via:


a) De certificado de CGN ou RGN;
b) De certificado de CGD ou RGD.

4- Transferências de animais:
a) De fêmeas ou machos portadores de CGN ou RGN;
b) De fêmeas ou machos portadores de CGD ou RGD;
c) De fêmeas ou machos inscritos no SRGRG, não portadores de
CGN ou RGN.

CAPÍTULO XX
DAS INFRAÇÕES, SUAS APURAÇÕES E SUAS PENALIDADES
40
Art. 142 - Serão consideradas infrações todas as irregularidades
constatadas pela SSRG, feitas de forma intencional, que envolvam os
assentamentos enviados pelo criador, bem como envolva qualquer atividade
inerente ao SRGRG.

Parágrafo Único - Os equívocos constatados, realizados de forma


não intencional pelo criador, serão apuradas pela SSRG e poderão ser
retificadas conforme as normas deste regulamento, podendo ser aplicadas
também penalidades, a critério da SSRG.

Art. 143 - Ao SRGRG fica assegurado o direito de inspecionar a escrita


e os animais registrados ou controlados, devendo os criadores promover
todas as facilidades para tais inspeções.

Art. 144 - Toda e qualquer pessoa designada pela SSRG, que estiver
desempenhando trabalho relacionado ao SRGRG em uma propriedade, tem
autoridade para inspecionar o rebanho e a escrituração zootécnica do
criador.

Parágrafo Único - Quando houver a inspeção da escrituração


zootécnica, o responsável deverá por todos os meios ao alcance verificar a
autenticidade das informações anotadas.

Art. 145 - Sofrerá sanções na forma de suspensão junto ao SRGRG


ou anulação de controles e registros quando for o caso, por determinação da
SSRG, aquele criador que:

a) Tiver inscrito animais, forjando informações inverídicas;

b) Alterar ou rasurar quaisquer documentos;

c) Fornecer dados inverídicos por má fé;

d) Eximir-se da responsabilidade por atos de seus prepostos;

e) Fraudar certificados ou brincos de identificação de registros ou


controles;

f) Inscrever o mesmo animal em duas ou mais associações, para


obtenção de novos certificados de controle ou registro.

Art. 146 - A exclusão de criador junto ao SRGRG somente poderá ser


realizada após ter ocorrido aplicação da penalidade de advertência e/ou
suspensão, devendo a decisão ser tomada pelo CDT, ouvida a Diretoria
Executiva da GIROLANDO e após relatório final apresentado pela SSRG ou
por relator designado pelo CDT para esta finalidade.

41
Art. 147 - As irregularidades técnicas cometidas por inspetor do
SRGRG e apuradas pelo superintendente do SRGRG, serão passíveis de
aplicação de penalidades, podendo o inspetor ser submetido a cursos
específicos de atualização, receber advertência por escrito, ser suspenso ou
até mesmo ser desligado do SRGRG, de acordo com a gravidade das
irregularidades apuradas e em caso de reincidência.

Parágrafo Único - O inspetor que vier a ser desligado do SRGRG,


independente do motivo, deverá devolver todo o material técnico
disponibilizado pela GIROLANDO para a execução dos serviços, no prazo
estipulado pela SSRG, informado no comunicado de desligamento.

CAPÍTULO XXI
DAS AUDITORIAS

Art. 148 - A superintendência do SRGRG realizará obrigatoriamente,


auditorias técnicas em no mínimo 1% dos rebanhos ativos que realizam
controles e registros de nascimento, a cada ano, a serem executadas da
seguinte forma:

a) A escolha dos criatórios deverá ser realizada de forma aleatória;

b) A auditoria deverá ser realizada pelo superintendente do SRGRG


ou por inspetor designado por ele, acompanhado do outro inspetor do
SRGRG da região quando solicitado pelo superintendente;

c) Todos os animais ativos do rebanho deverão, obrigatoriamente,


estarem à disposição para auditoria, que constará da conferência da
documentação e coleta de material para análise de DNA, caso o
superintendente ou inspetor julgue necessário;

d) O criador a ser auditado deverá ser comunicado da data de


auditoria com antecedência mínima de 30 (trinta) dias;

e) O criador que se opor à auditoria terá seu plantel sobrestado na


GIROLANDO, até que todos seus animais e a propriedade sejam vistoriados.

Parágrafo Único - Para a definição do número de criatórios a serem


auditados será considerado como parâmetro o número de criatórios ativos do
ano anterior, que efetuaram controles ou registros de nascimento.

42
Art. 149 - Em caso de suspeita ou denúncia de fraudes a SSRG
realizará auditoria técnica observando todos os itens citados no artigo
anterior.

Parágrafo Único - As auditorias realizadas em criatórios suspeitos


não poderão ser computadas na contagem das auditorias que se refere o Art.
148.
CAPÍTULO XXII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 150 - Os animais inscritos e inspecionados pelo SRGRG, antes


da publicação deste documento, também ficam sujeitos a esta nova versão
do regulamento, exceto quanto às identificações oficiais já efetuadas com
base nas versões anteriores.

Art. 151 - Para melhor funcionamento do SRGRG, serão organizadas


pastas individuais para cada criador, contendo anotações e todos os
documentos recebidos, podendo ser digitalizados e arquivados
eletronicamente no banco de dados do SRGRG.

Art. 152 - A execução das provas zootécnicas, visando à aptidão


leiteira, é feita com base em regulamentações específicas do MAPA e
complementares a este regulamento, determinadas pelo CDT e aprovadas
pelo MAPA.

Art. 153 - As reposições de brincos de controle de genealogia ou


registro genealógico deverão ser solicitadas ao SRGRG e realizadas
somente por inspetor do SRGRG, conforme as normas deste regulamento,
podendo apenas o botton de identificação particular ser reposto pelo criador
ou pessoa designada por ele.

Art. 154 - O criador que necessitar de atendimento técnico poderá


fazer a solicitação do serviço para a GIROLANDO ou diretamente ao inspetor
do SRGRG de sua preferência.

Art. 155 - Somente serão fornecidos pela GIROLANDO dados de


animais ou de criadores, solicitados por terceiros, mediante apresentação de
autorização formal do proprietário do animal ou do criador, salvo os casos
previstos neste regulamento.

Art. 156 - A GIROLANDO disponibilizará aos seus criadores, mediante


solicitação formal, usuário e senha para que possam acessar o sistema
eletrônico, disponibilizado pela internet através do sitio da associação.

43
Art. 157 - Todo animal inscrito no SRGRG fica sujeito à abertura de
pendências inerentes às comunicações, procedimentos ou serviços descritos
neste regulamento, que venham a impedir sua inspeção, comunicações de
cobrição, comunicações de nascimento de seus descendentes, transferência
de propriedade e/ou emissão de certificados.

Art. 158 - A GIROLANDO contará com um sistema de processamento


e tratamento de reclamações e denúncias feitas pelos seus usuários, por
meio do canal “Fale Conosco”, disponível no sítio eletrônico desta entidade
(www.girolando.com.br), referente aos serviços e atividades inerentes ao
SRGRG.

Parágrafo Único - Caberá à SSRG, no prazo máximo de 30 (trinta)


dias úteis, contados a partir do recebimento da reclamação ou da denúncia,
finalizar o processo de apuração dos fatos e tomar as providências cabíveis,
coordenado pela SSRG.

Art. 159 - O regulamento do SRGRG somente poderá ser modificado


por proposta do Conselho Deliberativo Técnico e após aprovação do MAPA.

Art. 160 - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo


superintendente do SRGRG, em primeira instância, pelo Conselho
Deliberativo Técnico (CDT), quando houver recurso contra as decisões do
superintendente, e, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA), quando interposto recurso contra as decisões do CDT.

Art. 161 - As determinações constantes deste regulamento,


elaboradas pelo Conselho Deliberativo Técnico, entrarão em vigor após
aprovação do MAPA, revogando-se todas as disposições em contrário.

Uberaba, 19 de outubro de 2020.


Conselho Deliberativo Técnico
GIROLANDO

44
ANEXO I - IDENTIFICICAÇÕES OFICIAIS DO SERVIÇO DE
REGISTRO GENEALÓGICO DA RAÇA GIROLANDO
A) BRINCO DE NUMERAÇÃO ÚNICA, BOTTON DE IDENTIFICAÇÃO PARTICULAR E MARCA
DO “G BALDINHO”.

Legenda
1 – Brinco de Controle de Genealogia ou Registro Genealógico:
Aplicação na orelha direita do animal pelo inspetor do SRGRG.
2 – Botton de Identificação Particular:
Aplicação na orelha esquerda do animal até 30 (trinta) dias após o nascimento, feita pelo criador.
3 – Marcação a fogo do “G baldinho”:
Efetuada na face direita do animal, logo abaixo da orelha, executada pelo inspetor do SRGRG.

OBSERVAÇÃO: A fotografia do animal, realizada pelo inspetor, é uma identificação oficial e


permanente do SRGRG.
B) BOTTON DE IDENTIFICAÇÃO PARTICULAR DO ANIMAL

C) BRINCO DE CONTROLE DE GENEALOGIA E REGISTRO GENEALÓGICO


ANEXO II
ANEXO III – PADRÃO RACIAL
PADRÃO RACIAL DO 5/8 HOL + 3/8 GIR PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG E DO PURO SINTÉTICO
DA RAÇA GIROLANDO
CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA
IDEAIS PERMISSÍVEIS QUE DESCLASSIFICAM
1. APARÊNCIA GERAL
1.1 - ESTADO GERAL Sadio e vigoroso. Harmonioso. DOENTIO.

1.2 - DESENVOLVIMENTO Bom, de acordo com a idade. TAMANHO E PESO REDUZIDO EM RELAÇÃO À IDADE.

1.3 - ESTATURA Média. NANISMO.

1.4 - CONSTITUIÇÃO CORPORAL Linhas bem definidas. Musculatura bem distribuída Forma cilíndrica. DÉBIL OU COM CONSTITUIÇÃO GROSSEIRA.
por todo o corpo. Ossatura forte. Ossos chatos,
forma angulosa.

1.5 - MASCULINIDADE E FEMINILIDADE Bem definida, de acordo com o sexo. As fêmeas Caracteres inversos. FÊMEA LEONINA.
apresentam silhueta delicada e harmoniosa, andar
fácil e elegante. Os machos expressam nobreza e
grande vigor, com bom desenvolvimento muscular.
O animal deve locomover-se com facilidade e
desenvoltura.

1.6 - TEMPERAMENTO Índole dócil, porém ativa. NERVOSO OU BRAVIO.

2. CABEÇA
2.1 - APARÊNCIA GERAL Descarnada. Proporcional. Largura e comprimento Ligeiramente mais curta. Presença de chifres. PESADA OU ASSIMÉTRICA.
médio.

2.2 - PERFIL Retilíneo. Sub-côncavo ou sub-convexo.

2.3 - FRONTE Larga e plana. DEPRESSÃO ACENTUADA.

2.4 - CHANFRO Comprimento médio. É reto, mais curto e largo nos DESVIO, DEPRESSÃO OU ACARNEIRADO.
machos e mais estreito e comprido nas fêmeas.

2.5 - FOCINHO Preto, largo, com narinas amplas e dilatadas. Espelho nasal de cor clara ou rósea. LÁBIO LEPORINO. BOCA APRESENTANDO
PROGNATISMO OU INHATISMO.
PADRÃO RACIAL DO 5/8 HOL + 3/8 GIR PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG E DO PURO SINTÉTICO
DA RAÇA GIROLANDO
CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA
IDEAIS PERMISSÍVEIS QUE DESCLASSIFICAM

2.6 - OLHOS Grandes, escuros e brilhantes. São de formato Cegueira de um olho. DE COR BRANCA. CEGUEIRA BILATERAL.
elíptico, situados lateralmente e protegidos por
rugas da pele.

2.7 - ORELHAS São de comprimento e largura média, textura AUSÊNCIA BILATERAL.


média, não pendentes, e com as faces internas do
pavilhão voltadas para frente, posicionando-se ao
nível dos olhos.

3. PESCOÇO E CORPO
3.1 - PESCOÇO Alto, forte, bem inserido à cabeça e EXCESSIVAMENTE CURTO E GROSSO.
harmoniosamente implantado ao tronco. Nas EXCESSIVAMENTE LONGO E FINO.
fêmeas é longo e descarnado e nos machos é
musculoso e de tamanho médio.

3.2 - BARBELA Ligeiramente reduzida e pregueada. Média.

3.3 - PEITO Forte. Apresenta-se largo e amplo, com boa ESTREITO.


cobertura muscular e sem acúmulo de gordura.

Projetando-se harmoniosamente acima das


3.4 - GARROTE
espáduas, no mesmo nível da linha dorso-lombar,
dando à região forma de cunha. Nos machos a
musculatura apresenta-se evidente.

Moderadamente largas, bem aderidas ao corpo, AÉREAS, MAL AJUSTADAS AO CORPO.


3.5 - ESPÁDUAS
ajustando-se suavemente ao tórax, costelas e
garrote.
PADRÃO RACIAL DO 5/8 HOL + 3/8 GIR PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG E DO PURO SINTÉTICO
DA RAÇA GIROLANDO
CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA
IDEAIS PERMISSÍVEIS QUE DESCLASSIFICAM
3.6 - COSTELAS Largas e longas, oblíquas, bem arqueadas, afastadas
entre si na parte superior.

3.7 - DORSO E LOMBO Reto, largo e forte, tendendo para horizontal, Linha dorso-lombar levemente inclinada. PRESENÇA DE LORDOSE, CIFOSE OU ESCOLIOSE.
harmoniosamente ligado à garupa.

3.8 - TÓRAX Amplo e profundo, apresentando boa capacidade TÓRAX DEPRIMIDO. ACOLETADO.
respiratória.

3.9 - VENTRE Desenvolvido, bem sustentado, demonstrando ampla


capacidade digestiva.

3.10 - UMBIGO Reduzido. Pouco evidente. HÉRNIA UMBILICAL.

3.11 - ANCAS Bem afastadas e no mesmo nível, quase da mesma Pouco afastadas ou salientes.
altura da linha dorso-lombar, livre de excesso de
gordura.

3.12 - GARUPA Proporcionalmente comprida e larga, sem saliência SACRO DEMASIADAMENTE SALIENTE,
ou depressão e com boa cobertura muscular. Ísquios EXCESSIVAMENTE CAÍDA, CURTA OU ESTREITA E
bem separados. Articulações coxofemorais bem POBRE DE MUSCULATURA.
afastadas. O nível tende para a horizontal.

3.13 - CAUDA Inserção harmoniosa, achatada na base, longa e Inserção ligeiramente alta ou baixa. Ausência de
afilada. vassoura.

4. MEMBROS
4.1 - MEMBROS ANTERIORES Comprimento médio, fortes, bem afastados e APRUMOS DEFEITUOSOS, EXCESSIVAMENTE
aprumados. Colocados em retângulo em relação aos LONGOS OU CURTOS.
posteriores. Canelas retas, ossatura forte e achatada.

4.2 - MEMBROS POSTERIORES Comprimento médio, coxas e nádegas largas, com APRUMOS DEFEITUOSOS. EXCESSIVAMENTE
boa cobertura muscular, jarretes fortes e secos. Vistos LONGOS OU CURTOS, EM DESPROPORÇÃO AO
de trás, retos, bem aprumados e bem afastados um do CORPO.
outro. Canelas retas, ossatura forte e achatada.
Articulações fortes, mas não grosseiras.

4.3 - CASCOS Médios, bem conformados e fortes. Não abertos. De cor clara ou rajada.
Talões altos.
PADRÃO RACIAL DO 5/8 HOL + 3/8 GIR PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG E DO PURO SINTÉTICO
DA RAÇA GIROLANDO
CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA
IDEAIS PERMISSÍVEIS QUE DESCLASSIFICAM
5. APARELHO MAMÁRIO
5.1 - ÚBERE Desenvolvido, bem balanceado e de boa capacidade.
PENDULOSO, EXCESSIVAMENTE FROUXO.
Bem inserido de conformidade com o número de
lactações, não devendo seu plano inferior ultrapassar
a linha do jarrete, com boa irrigação, de consistência
macia e não fibrosa (carnudo), piso nivelado, quartos
anteriores avançados pra frente e firmemente
aderidos, quartos posteriores bem projetados para trás
e para cima; ligamentos firmes sendo que visto de
trás, o úbere deve apresentar visível o sulco do
ligamento suspensor.

5.2 - TETAS Íntegras, bem constituídas, simétricas, de EXCESSIVAMENE GROSSAS, LONGAS OU


comprimento e espessura média, bem separadas e PEQUENAS.
corretamente implantadas em cada quarto do úbere.

5.3 - VEIAS MAMÁRIAS Desenvolvidas, sinuosas, ramificadas e de bom


calibre.

6. ÓRGÃOS GENITAIS
6.1 - BOLSA ESCROTAL E TESTÍCULOS Bolsa escrotal constituída por pele fina, flexível e Testículos com ligeira assimetria. CRIPTORQUIDISMO, MONORQUIDISMO,
bem pregueada na porção posterior do escroto. HIPOPLASIA, HIPERPLASIA E ASSIMETRIAS
Testículos de desenvolvimento normal, simétricos e ACENTUADAS.
sem aderências. Tetas rudimentares bem separadas,
mais ou menos no mesmo nível e bem situadas.

6.2 - BAINHA E PREPÚCIO Reduzida, proporcional ao desenvolvimento do Bainha média. PREPÚCIO RELAXADO.
animal. Prepúcio recolhido.

6.3 - VULVA De conformação e desenvolvimento normais, de


ATROFIADA.
mucosa preta, clara ou mesclada. Apresentam maior
volume e estrias.
PADRÃO RACIAL DO 5/8 HOL + 3/8 GIR PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG E DO PURO SINTÉTICO
DA RAÇA GIROLANDO
CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA
IDEAIS PERMISSÍVEIS QUE DESCLASSIFICAM

7. PELAGEM
7.1 - COR Preta, preta mamona, mamona de preto e mamona Amarela. Particularidades mascarada e cintada. PELAGEM RAJADA, ARAÇÁ, OU TIGRADA.
clara, preta pintada de branco, branca pintada de
preto, castanha em todas as suas tonalidades (clara e
escura), castanha mamona e mamona de castanho,
castanha pintada de branco, preta acastanhada,
vermelha em tonalidades típicas, vermelha pintada de
branco e branca pintada de vermelho.
Particularidades: estrela, gargantilha e bargada.

7.2 - PÊLOS Curtos, finos, brilhantes, delicados e sedosos.

7.3 - PELE Solta, macia e flexível. Pequenas áreas de despigmentação. DESPIGMENTAÇÃO ACENTUADA EM QUALQUER
PARTE DO CORPO, COM PRESENÇA DE LESÃO.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)

CARACTERÍSTICAS COMUNS DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS QUE


NOMENCLATURA ENTRE AS COMPOSIÇÕES ENCONTRADAS PARTICULARMENTE DESCLASSIFICAM
RACIAIS EM CADA COMPOSIÇÃO RACIAL
2. APARÊNCIA GERAL
DOENTIO.
1.1 - ESTADO GERAL Sadio e vigoroso. Harmonioso.

1.2 - DESENVOLVIMENTO Bom, de acordo com a idade. TAMANHO E PESO REDUZIDO EM


RELAÇÃO À IDADE.

1.3 - ESTATURA Média. NANISMO.

1.4 - CONSTITUIÇÃO CORPORAL Linhas bem definidas. Musculatura bem distribuída por O 3/4 Hol. evidencia refinamento e o 7/8 Hol. evidencia angulosidade DÉBIL OU COM CONSTITUIÇÃO
todo o corpo. Ossatura forte. Ossos chatos, forma angulosa. e amplitude, com destacado refinamento. GROSSEIRA.

1.5 - MASCULINIDADE Bem definida, de acordo com o sexo. As fêmeas apresentam FÊMEA LEONINA.
E FEMINILIDADE silhueta delicada e harmoniosa, andar fácil e elegante. Os
machos expressam nobreza e grande vigor, com bom
desenvolvimento muscular. O animal deve locomover-se
com facilidade e desenvoltura.

- TEMPERAMENTO Índole dócil, porém ativa. No 7/8 Hol. o temperamento é dócil e menos ativo. NERVOSO OU BRAVIO.

2. CABEÇA
2.1 - APARÊNCIA GERAL Descarnada. Proporcional. Largura e comprimento médio. No 3/4 Hol. e 7/8 Hol. é ligeiramente mais curta. PESADA OU ASSIMÉTRICA.

2.2 - PERFIL Perfil convexo a sub-côncavo. Nos animais 1/4 Hol. o perfil é convexo, nos 3/8 Hol. é sub-convexo,
nos 1/2 Hol. vai de retilíneo a sub-convexo, nos 3/4 Hol. vai de retilíneo
a sub-côncavo e nos 7/8 Hol. é sub-côncavo.

2.3 - FRONTE Larga e plana. Animais 1/4 Hol. apresentam a fronte larga, lisa, com a marrafa jogada DEPRESSÃO ACENTUADA.
para trás, os 3/8 Hol. larga e plana, com a marrafa ligeiramente jogada
para trás, nos 3/4 Hol. é larga podendo apresentar uma ligeira
depressão na porção central e os 7/8 Hol. é larga apresentando ligeira
depressão na porção central.
2.4 - CHANFRO Comprimento médio. Nos machos é reto, mais curto e largo
e mais estreito e comprido nas fêmeas. Relativamente mais curto nos 3/4 Hol. e 7/8 Hol. DESVIO, DEPRESSÃO OU ACARNEIRADO.

2.5 - FOCINHO Preto, largo, com narinas amplas e dilatadas. LÁBIO LEPORINO. BOCA APRESENTANDO
PROGNATISMO OU INHATISMO.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)
CARACTERÍSTICAS COMUNS DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS ENCONTRADAS CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA ENTRE AS COMPOSIÇÕES PARTICULARMENTE EM CADA COMPOSIÇÃO QUE
RACIAIS RACIAL DESCLASSIFICAM
2.6 - OLHOS Grandes, pretos ou escuros e brilhantes. Nos 1/2 Hol., 3/8 Hol e 1/4 Hol. são de formato elíptico, situados lateralmente e protegidos DE COR BRANCA. CEGUEIRA
por rugas da pele nas pálpebras superiores. Nos animais 3/4 Hol. são de formato BILATRAL.
arredondado e ligeiramente salientes, enquanto que nos 7/8 Hol. são arredondados e um
pouco mais salientes em relação à caixa craneana.
2.7 - ORELHAS São de comprimento médio e formas bem definidas. Nos animais 1/4 Hol. são de comprimento médio, textura fina, pendentes, começando em AUSÊNCIA BILATERAL.
forma de tubo, com sua porção superior enrolada sobre si mesma, abrindo-se em seguida
gradualmente para fora, estreitando-se na ponta, com a extremidade ligeiramente curvada
e voltada para a face. Nos 3/8 Hol. são de comprimento médio, com a porção superior
levemente encartuchada e relativamente larga na porção mediana, estreitando-se na ponta
formando uma leve reentrância no bordo inferior, de textura fina, posicionando-se para
frente e bem abaixo dos olhos. Nos 1/2 Hol. são de comprimento médio, relativamente
largas, de textura fina, estreitando-se na ponta, posicionando-se para frente e abaixo dos
olhos. Nos 3/4 Hol. são ligeiramente curtas, de textura espessa, com simetria entre os
bordos, faces internas do pavilhão voltadas para frente, posicionando-se um pouco acima
dos olhos. São ligeiramente curtas e alertas, de textura espessa, com simetria entre os
bordos e arredondadas, faces internas do pavilhão voltadas para frente, posicionando-se
claramente acima dos olhos.

3. PESCOÇO E
CORPO Alto, forte, bem inserido à cabeça e harmoniosamente Nos animais 1/4 Hol. é médio com a linha superior ligeiramente oblíqua. Musculoso. Nas EXCESSIVAMENTE CURTO E
3.1 - PESCOÇO implantado ao tronco. fêmeas é relativamente longo e um pouco mais descarnado e nos machos é musculoso. No GROSSO. EXCESSIVAMENTE
bordo superior, a musculatura apresenta-se mais desenvolvida. Nos 3/8 Hol. e 1/2 Hol. é LONGO E FINO.
alto e forte. Nas fêmeas é longo e um pouco mais descarnado e nos machos é musculoso e
de tamanho médio. No bordo superior, a musculatura apresenta-se mais desenvolvida. Nos
3/4 e 7/8 Hol. é longo e feminino, delgado. Nas fêmeas é longo e descarnado e nos machos
um pouco mais musculoso e de tamanho médio.

Característica de acordo com a composição racial. Nos 1/4 Hol. é média, apresentando rugas, solta e flexível, estendendo-se até o umbigo.
3.2 - BARBELA
Nos 3/8 Hol. e Hol. é média e pregueada. Nos 3/4 Hol. é reduzida e lisa. Nos 7/8 Hol. é
discreta, bem reduzida e lisa.

Forte. Apresenta-se largo e amplo, com boa cobertura Nos animais 7/8 Hol. é largo e amplo, com pouca cobertura muscular e sem acúmulo de ESTREITO.
3.3 - PEITO
muscular e sem acúmulo de gordura. gordura.

Projetando-se harmoniosamente acima das espáduas e no Nas fêmeas 1/4 Hol. a musculatura superior forma um característico cupim. Nas fêmeas
3.4 - GARROTE
mesmo nível da linha dorso-lombar. 3/8 Hol. a musculatura projeta-se acima da linha dorso-lombar. Nos animais 1/2 Hol.
projeta-se harmoniosamente acima das espáduas, no mesmo nível da linha dorso-lombar,
dando à região forma de cunha. Nos 3/4 e 7/8 Hol. é formada por ossatura e musculatura
suave, dando à região forma de cunha característica. Nos machos a musculatura apresenta-
se um pouco mais evidente.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)

CARACTERÍSTICAS COMUNS DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS


NOMENCLATURA ENTRE AS COMPOSIÇÕES ENCONTRADAS PARTICULARMENTE EM QUE
RACIAIS CADA COMPOSIÇÃO RACIAL DESCLASSIFICAM
3.5 - ESPÁDUAS Moderadamente largas, bem aderidas ao corpo, ajustando-se AÉREAS, MAL AJUSTADAS AO
suavemente ao tórax, costelas e garrote. CORPO.

3.6 - COSTELAS Largas e longas, oblíquas, bem arqueadas, afastadas entre si


na parte superior.

3.7 - DORSO E LOMBO Reto, largo e forte, tendendo para horizontal,


PRESENÇA DE LORDOSE,
harmoniosamente ligado à garupa.
CIFOSE OU ESCOLIOSE.

3.8 - TÓRAX Amplo e profundo, apresentando boa capacidade respiratória. TÓRAX DEPRIMIDO.
ACOLETADO.
3.9 - VENTRE Desenvolvido, bem sustentado, demonstrando ampla
capacidade digestiva.

3.10 - UMBIGO De tamanho característico para cada composição racial. Nos animais 1/4 Hol. é bem evidente, proporcional ao tamanho do animal. Nos 3/8 Hol. HÉRNIA UMBILICAL.
e 1/2 Hol. é médio. Nos 3/4 Hol. é pouco evidente. Nos animais 7/8 Hol. é bem reduzido
e discreto.

3.11 - ANCAS Bem afastadas e no mesmo nível, quase da mesma altura da


linha dorso-lombar, livre de excesso de gordura.

3.12 - GARUPA Proporcionalmente comprida e larga sem saliência ou Nos animais 1/4 Hol. é ligeiramente inclinada. Nos 3/8 Hol. apresenta-se ligeiramente OSSO SACRO
depressão. Ísquios bem separados. Articulações coxofemorais inclinada tendendo para a horizontal. Nos animais 1/2 Hol. apresenta um desnível no DEMASIADAMENTE SALIENTE.
bem afastadas. A inclinação no sentido íleo-ísquio aumenta sentido íleo-ísquio não acentuado. Nos animais 3/4 Hol. o nível tende para a horizontal,
conforme diminui a fração de sangue holandês. enquanto que nos 7/8 Hol. há uma visível horizontalidade no ângulo lateral da garupa.

3.13 - CAUDA Inserção harmoniosa.


Nos animais 1/4 Hol., 3/8 Hol. e 1/2 Hol. é achatada na base, longa e afilada
ultrapassando os jarretes. Nos 3/4 Hol. também é achatada na base, mas de espessura
média, terminando delicadamente com vassoura abundante. Nos 7/8 Hol. a inserção é
suave e colocada ao nível dorsal, com a cauda delgada e vassoura abundante.
4. MEMBROS
4.1 - MEMBROS ANTERIORES Comprimento médio, fortes, bem afastados e aprumados.
APRUMOS DEFEITUOSOS,
Colocados em retângulo em relação aos posteriores. Canelas
EXCESSIVAMENTE LONGOS OU
retas, ossatura forte e achatada.
CURTOS.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)
CARACTERÍSTICAS COMUNS DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS ENCONTRADAS CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA ENTRE AS COMPOSIÇÕES PARTICULARMENTE EM CADA COMPOSIÇÃO QUE
RACIAIS RACIAL DESCLASSIFICAM

4.2 - MEMBROS POSTERIORES Comprimento médio, coxas e nádegas largas, jarretes fortes e Animais 1/4 Hol., 3/8 Hol. e 1/2 Hol. apresentam as nádegas com boa cobertura muscular. APRUMOS DEFEITUOSOS.
secos. Vistos de trás, retos, bem aprumados e bem afastados Nos 3/4 Hol. nádegas largas e longas, achatadas, retas atrás, com musculatura firme e sem EXCESSIVAMENTE LONGOS
um do outro. Canelas retas, ossatura forte e achatada. convexidade lateral. Nos 7/8 Hol. as nádegas apresentam discreta musculatura, achatadas e OU CURTOS, EM
Articulações fortes, mas não grosseiras. retas atrás. DESPROPORÇÃO AO CORPO.

4.3 - CASCOS Médios, bem conformados e fortes. Não abertos. Talões altos.

5. APARELHO
MAMÁRIO Desenvolvido, bem balanceado e de boa capacidade. Bem Nas fêmeas 1/4 e 3/8 Hol. o úbere é de volume médio, bem balanceado, bem inserido de PENDULOSO,
inserido de conformidade com o número de lactações, não conformidade com o número de lactações, não devendo seu plano inferior ultrapassar a linha EXCESSIVAMENTE FROUXO.
5.1 - ÚBERE
devendo seu plano inferior ultrapassar a linha do jarrete, com do jarrete. Coberto por pele fina e sedosa.
boa irrigação, de consistência macia e não fibrosa (carnudo),
piso nivelado, quartos anteriores avançados para a frente e
firmemente aderidos, quartos posteriores bem projetados para
trás e para cima; ligamentos firmes sendo que visto de trás, o
úbere deve apresentar visível o sulco do ligamento suspensor.

Íntegras, bem constituídas, simétricas, de comprimento e EXCESSIVAMENTE GROSSAS,


5.2 - TETAS
espessura média, bem separadas e corretamente implantadas LONGAS OU PEQUENAS.
em cada quarto do úbere.

Desenvolvidas, sinuosas, ramificadas e de bom calibre.


5.3 - VEIAS MAMÁRIAS

6. ÓRGÃOS
GENITAIS Bolsa escrotal constituída por pele fina, flexível e bem CRIPTORQUIDISMO,
pregueada na porção posterior do escroto. Testículos de MONORQUIDISMO,
6.1 - BOLSA ESCROTAL E desenvolvimento normal, simétricos e sem aderências. HIPOPLASIA, HIPERPLASIA E
TESTÍCULOS Tetas rudimentares bem separadas, mais ou menos no mesmo ASSIMETRIAS ACENTUADAS.
nível e bem situadas.

Reduzida, proporcional ao desenvolvimento do animal.


Prepúcio recolhido. PREPÚCIO RELAXADO.
6.2 - BAINHA E PREPÚCIO
De conformação e desenvolvimento normal. Nas fêmeas 1/4 Hol., 3/8 Hol. e 1/2 Hol. são de mucosa preta ou mesclada. Apresentam ATROFIADA.
maior volume e estrias, sendo que nas 1/4 essa característica é bem evidente. Nas 3/4 Hol.
6.3 - VULVA podem apresentar mucosa preta, clara ou mesclada apresentando menor volume e menos
estrias e nas 7/8 Hol. o volume da vulva é discreto, pouco pregueada.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)

CARACTERÍSTICAS COMUNS DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS ENCONTRADAS CARACTERÍSTICAS


NOMENCLATUR
ENTRE AS COMPOSIÇÕES PARTICULARMENTE EM CADA COMPOSIÇÃO QUE
A RACIAIS RACIAL DESCLASSIFICAM

7. PELAGEM

7.1 - COR Preta, preta mamona, mamona de preto e mamona clara, preta Nos animais 1/4 Hol. e 3/8 Hol. também são encontradas tipicamente as cores vermelha e PELAGEM RAJADA, ARAÇÁ
pintada de branco, branca pintada de preto; castanha em todas amarela em várias tonalidades e com as particularidades (mamona, gargantilha, bargada, OU TIGRADA.
as suas tonalidades (clara e escura), castanha mamona e estrela e pintada). Nos animais 1/2 Hol. a pelagem preta, preta acastanhada ou castanha com
mamona de castanho, castanha pintada de branco; preta as particularidades (gargantilha, estrela e bargada) são predominantes. Nos animais 3/4 Hol.
acastanhada; vermelha em tonalidades típicas, vermelha e 7/8 Hol. as pelagens branca pintada de preto e preta pintada de branco são mais comuns.
pintada de branco e branca pintada de vermelho.
Particularidades: estrela, gargantilha e bargada.

7.2 - PÊLOS Curtos, finos, brilhantes, delicados e sedosos. Nos animais 3/4 Hol. apresentam-se mais densos. Nos animais 7/8 Hol. um pouco mais
compridos, finos, brilhantes e sedosos com maior densidade.

Solta, macia e flexível. Nos animais 7/8 Hol. é fina, elástica e pregueada. DESPIGMENTAÇÃO
7.3 - PELE
ACENTUADA EM QUALQUER
PARTE DO CORPO, COM
PRESENÇA DE LESÃO.
ANEXO IV - GLOSSÁRIO

ACARNEIRADO – Convexidade no chanfro (perfil da cabeça).

ARAÇÁ – Pelagem de fundo claro, vermelho ou castanho, com rajas avermelhadas distribuídas
irregularmente pelo corpo.

ASSIMÉTRICA – Que tem tamanho desigual. Quando nas regiões pares, uma é maior ou diferente da outra.

BARBELA – Região ímpar formada por pele que aí se mostra mais ou menos pendente, localizada no bordo
inferior do pescoço, indo da ganacha até a base do peito. Dependendo da proporção de sangue zebuíno do
animal, pode ser mais desenvolvida e pregueada.

BARGADA – Descrição de uma particularidade de pelagem, constituída por qualquer mancha branca situada
na região inferior do ventre do animal.

BATOQUE – Rudimento de chifre.

CALO – Sinal, com espessamento da pele, sem pelos e sem protuberância córnea, observado na região do
crânio onde, normalmente, estariam inseridos os chifres.

CASTANHA – Pelagem composta por pelos vermelhos entremeada com pelos pretos, em diferentes
tonalidades.

CHANFRO – Região ímpar da face anterior da cabeça, limitada superiormente pela fronte, lateralmente pelas
bochechas, inferiormente pelas narinas. O chanfro juntamente com a fronte, determina o perfil da cabeça,
que pode ser: retilíneo, côncavo ou convexo.

CIFOSE – Linha dorso lombar, com convexidade, arqueada.

CRIPTORQUIDISMO – Ausência dos testículos na bolsa escrotal, em virtude de sua retenção no abdômen
ou no canal inguinal.

DESCORNADO – Diz-se do animal, cujos chifres foram retirados por meio físico, químico ou cirúrgico.

DESPIGMENTAÇÃO – Ausência total de coloração escura na pele, por falta de melanina. Ela pode ocorrer
total ou parcialmente, no corpo do animal, se for total, diz-se que o animal é “albino”.

ESCOLIOSE – Desvio lateral da coluna vertebral.

ESTRELA – Particularidade de descrição da pelagem, caracterizando-se por qualquer mancha branca na


região da cabeça do animal.

EXOFTÁLMICOS – Diz-se dos olhos, que ficam mais salientes, em relação à órbita ocular. Olhos “saltados”.

GARGANTILHA – Termo descritivo de particularidade da pelagem dos animais da raça Gir e Girolando,
caracterizando-se por pequenas pintas brancas salpicadas, situadas na região da barbela e do pescoço do
animal.

GARROTE – (cernelha ou cruz) Região ímpar situada entre o pescoço e o dorso, acima das espáduas. Nos
machos esta região é sempre mais desenvolvida que nas fêmeas. Nas raças zebuínas, é sobre esta região
que se assenta a giba (cupim), resultado do crescimento do músculo romboide.
GARUPA – Região ímpar de grande importância, situada entre o lombo e a cauda, acima das coxas, tendo
como base anatômica o sacro e os coaxiais recobertos pelos músculos glúteos, psoas, ísquio-tibiais, e outros,
que aí formam espessas massas musculares.

GAVIÃO – Dobra na ponta da orelha, em forma de vírgula.

GOTEIRA – Depressão alongada, no sentido longitudinal, observada na linha média do crânio, à altura da
fronte, estendendo-se, às vezes, até a marrafa.

HIPERPLASIA TESTICULAR – Aumento acentuado de volume do testículo.

HIPOPLASIA TESTICULAR – Redução acentuada de volume do testículo.

INHATISMO – Maxilar inferior curto.

JARRETE – (garrão ou curvilhão) Região par, situada entre a perna e a canela, formadas anatomicamente
pelas articulações metatarsianas e provida de ligamentos extremamente possantes. É uma região de grande
importância, porque para ela, convergem as forças decorrentes do peso do corpo e do choque dos membros
sobre o solo.

LÁBIO LEPORINO – Focinho partido, semelhante ao da lebre.

LEONINO – Maior desenvolvimento do anterior do animal, em desproporção ao seu posterior.

LORDOSE – Linha dorso lombar côncava, selada.

MAMONA – Termo convencionado para descrição da pelagem típica do Girolando, caracterizada por
pequenas pintas brancas, castanhas ou pretas, salpicadas pelo corpo do animal, podendo variar conforme a
proporção de cores em mamona de preto, preta mamona, mamona clara, castanha mamona ou mamona de
castanho. Guarda a mesma correlação com a pelagem chita da raça Gir.

MARRAFA – Nome dado especialmente à parte superior da fronte. É o lugar onde se implantam os chifres.

MONORQUIDISMO – Presença de apenas um dos testículos, na bolsa escrotal. Roncolho.

MOURA – Pelagem constituída de pelos brancos e pretos, misturados em proporção variável, indo do claro
ao escuro, conforme a predominância de pelos brancos ou pretos.

MOURA CLARA – Pelagem, na raça Gir, em que há predominância da cor branca, com cabeça e orelhas,
totais ou parcialmente pretas.

MOURA DE VERMELHO – Pelagem, na raça Gir, em que há predominância da cor branca, com orelhas e
cabeça, totais ou parcialmente, avermelhadas.

MOURA ESCURA – Pelagem, na raça Gir, em que há predominância da cor escura, com cabeça e orelhas,
pretas.

NIMBURE – Saliência ou crista óssea saliente, de tamanho variável, no centro da testa, no osso frontal, que
desce à parte inferior da fronte.

PENDULOSO – Semelhante ao pendulo, pendente. Diz-se do úbere alongado e caído.

PERFIL RETILÍNEO – Linha formada pela fronte plana, marrafa sem protuberância ou escavação
pronunciada e chanfro reto, vista lateralmente na cabeça. Típico dos animais 5/8 Hol + 3/8 Gir e PS.
PLACA DE DESPIGMENTAÇÃO – Área despigmentada, formando mancha áspera e em relevo.

PRETA ACASTANHADA – Pelagem predominante preta com nuance de pelos vermelhos na parte
superior ou inferior, nas extremidades, entre coxa, nos membros e costado.

PROGNATISMO – Acentuada projeção do maxilar inferior.

P.S. – Puro Sintético. Diz-se dos animais, produtos do acasalamento entre 5/8 Hol + 3/8 Gir.

RAJADA – Pelagem com combinação de rajas pretas ou castanhas, alternadas com rajas vermelhas,
distribuídas irregularmente pelo corpo.

TIGRADA – Pelagem com listras paralelas vermelhas ou negras, sobre fundo claro ou escuro.

VULVA – Região impar, situada abaixo do ânus, entre as nádegas, constitui a abertura externa das vias
genito-urinárias nas fêmeas.
CERTIFICADO DE REGISTRO GENEALÓGICO DE NASCIMENTO
(CATEGORIA PS)

CERTIFICADO DE REGISTRO GENEALÓGICO DEFINITIVO


(CATEGORIA PS)
CERTIFICADO DE CONTROLE DE GENEALOGIA DE NASCIMENTO
(CATEGORIA CCG)

CERTIFICADO DE CONTROLE DE GENEALOGIA DEFINITIVO


(CATEGORIA CCG)
SELO DEFINITIVO DA CATEGORIA PS

SELO DEFINITIVO DA CATEGORIA CCG

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