Regulamento Do SRGRG - Versão 2020
Regulamento Do SRGRG - Versão 2020
Regulamento Do SRGRG - Versão 2020
REGULAMENTO
2020
ÍNDICE
ANEXO IV – GLOSSÁRIO
CAPÍTULO I
DA ORIGEM E DOS FINS
2
regulamento e garantia da perfeita identificação dos reprodutores e
matrizes;
3
Registro Genealógico (SSRG) e II) Conselho Deliberativo Técnico (CDT) e
um quadro de colaboradores necessários ao desempenho das atividades.
CAPÍTULO II
DA SUPERINTENDÊNCIA DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO
- SSRG
5
s) Contribuir para a manutenção do acervo relativo ao SRGRG e
informações nele contidas;
6
f) Designar técnico ou Comissão de Técnicos para execução dos
serviços de registros, de controles e de provas zootécnicas, quando solicitado
pelo Superintendente do SRGRG.
CAPÍTULO III
DO CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO - CDT
7
d) Deliberar sobre ocorrências relativas ao SRGRG, não previstas
neste Regulamento;
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS CRIADORES
9
§ 2º - O pedido de inscrição de pessoa jurídica deverá ser instruído
com seus estatutos ou contratos sociais, e com a indicação de seus
responsáveis legais.
10
§ 2° - O criador deverá assumir integral responsabilidade pelas
anotações existentes em sua escrituração zootécnica feitas por ele ou seus
prepostos, considerando-as, para todos os efeitos, como de sua autoria.
CAPÍTULO V
DA RAÇA GIROLANDO E DE SUA CLASSIFICAÇÃO
Art. 32 - Em fêmeas 5/8 Holandês + 3/8 Gir ou 7/8 Holandês + 1/8 Gir,
com ou sem genealogia conhecida, bem como em fêmeas Puro Sintético
(PS) é permitida somente à utilização de touros 5/8 Holandês + 3/8 Gir ou
PS.
13
b) Para fêmeas com genealogia desconhecida (GD) de composição
racial 1/4 Holandês + 3/4 Gir, 3/8 Holandês + 5/8 Gir, 1/2 Holandês + 1/2 Gir,
5/8 Holandês + 3/8 Gir, 3/4 Holandês + 1/4 Gir e 7/8 Holandês + 1/8 Gir, com
idade mínima de 12 (doze) meses, não portadoras de CGN, desde que
avaliadas por adjudicação pelo inspetor do SRGRG, devendo estar de acordo
com os padrões estabelecidos pelo SRGRG e homologados pelo MAPA e
demais exigências deste regulamento.
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a) Filhos de matrizes com composição racial entre 1/4 Holandês +
3/4 Gir a 3/8 Holandês + 5/8 Gir ou da raça Gir, com lactação oficial mínima
de 2.500 kg de leite em até 365 dias, válida, encerrada ou em andamento,
executada pelo Serviço de Controle Leiteiro da GIROLANDO, por
associações de raças ou por entidades oficiais de provas zootécnicas,
comprovada através do relatório de produção ou certificado de desempenho
da matriz;
CAPÍTULO VI
DO PADRÃO RACIAL
CAPÍTULO VII
DO REGISTRO GENEALÓGICO
CAPÍTULO VIII
DOS MÉTODOS REPRODUTIVOS
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§ 2º - As comunicações que não atenderem os prazos estabelecidos
no caput serão consideradas em atraso, devendo ser submetidas à análise
da SSRG e recolhimento de multa.
18
§ 1º - No caso de parto prematuro, nunca inferior a 210 (duzentos e
dez) dias de gestação, o fato deverá ser comunicado ao SRGRG.
19
Art. 53 - A colheita, a industrialização e a comercialização de sêmen,
bem como o seu uso, obedecerão à legislação vigente.
21
Art. 60 - O período normal de gestação, envolvendo transferência de
embriões, será de no mínimo, 255 (duzentos e cinquenta e cinco) dias e, no
máximo, de 305 (trezentos e cinco) dias, contados a partir da data de
implante do embrião na matriz receptora.
22
o produto a ser inscrito no SRGRG com a paternidade e/ou maternidade do
doador que se qualificar e mediante a não qualificação como filho perante os
demais doadores utilizados;
23
§ 2º - Outras origens de material biológico poderão ser aceitas pelo
SRGRG, mediante autorização do MAPA, bem como do proprietário do
animal doador.
24
cobrição;
CAPÍTULO IX
DOS NASCIMENTOS
CAPÍTULO X
DA IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
26
Art. 83 - Os animais serão identificados pelo SRGRG por meio do
Sistema de Identificação Unificado, conhecido pela sigla “SIU”, elaborado
pelo CDT.
b) Fotografia do animal.
27
Art. 87 - A fotografia do animal será considerada como uma
identificação auxiliar e permanente, disponibilizada no certificado de controle
ou registro, sendo realizada por inspetor do SRGRG no ato da inspeção.
CAPÍTULO XI
DOS NOMES E AFIXOS
29
§ 1° - O criador enviará lista tríplice de afixos, em ordem de preferência
para o SRGRG, homologando aquele que atender as exigências de
unicidade e exclusividade, não podendo ter grande semelhança a outros
afixos já cadastrados.
CAPÍTULO XII
DO CONTROLE E VERIFICAÇÃO DA PATERNIDADE E MATERNIDADE
CAPÍTULO XIII
DOS CERTIFICADOS DE REGISTRO E DE CONTROLE DE
GENEALÓGIA
32
e Abastecimento, e conterão em seu plano de destaque:
34
Controle de Genealogia ou de Registro Genealógico de animais portadores
desses certificados na modalidade de Nascimento, conterá os seguintes
dados:
a) Logomarca da GIROLANDO;
b) Data da inspeção;
c) Nome do inspetor responsável;
d) Número do selo;
e) Modalidade de Controle de Genealogia ou de Registro Genealógico;
f) Assinatura do inspetor responsável.
CAPÍTULO XIV
35
DA PROPRIEDADE, DA CESSÃO E DA TRANSFERÊNCIA
36
§ 5º - Todas as comunicações de cobrição do animal consignado e
comunicações de nascimento de produtos, realizadas dentro do prazo
determinado pelo transmitente na ADT consignada, serão feitas em nome do
criador adquirente, e, caso ocorra o cancelamento da ADT consignada, estas
comunicações e os respectivos produtos do animal consignado não sofrerão
nenhum efeito do cancelamento, garantindo ao transmitente apenas o
cancelamento da transferência do animal consignado e consequentemente
uma nova emissão do certificado em seu nome.
CAPÍTULO XV
DA MORTE
37
CAPÍTULO XVI
DA INATIVAÇÃO
Art. 129 - O criador deverá manter atualizado seu rebanho ativo junto
ao SRGRG, fazendo uso das comunicações de baixa sempre que
necessário, informando os animais que foram inativados, bem como a data
da inativação e a causa.
CAPÍTULO XVII
DA IMPORTAÇÃO E NACIONALIZAÇÃO
CAPÍTULO XVIII
DAS RETIFICAÇÕES
CAPÍTULO XIX
DOS EMOLUMENTOS
4- Transferências de animais:
a) De fêmeas ou machos portadores de CGN ou RGN;
b) De fêmeas ou machos portadores de CGD ou RGD;
c) De fêmeas ou machos inscritos no SRGRG, não portadores de
CGN ou RGN.
CAPÍTULO XX
DAS INFRAÇÕES, SUAS APURAÇÕES E SUAS PENALIDADES
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Art. 142 - Serão consideradas infrações todas as irregularidades
constatadas pela SSRG, feitas de forma intencional, que envolvam os
assentamentos enviados pelo criador, bem como envolva qualquer atividade
inerente ao SRGRG.
Art. 144 - Toda e qualquer pessoa designada pela SSRG, que estiver
desempenhando trabalho relacionado ao SRGRG em uma propriedade, tem
autoridade para inspecionar o rebanho e a escrituração zootécnica do
criador.
41
Art. 147 - As irregularidades técnicas cometidas por inspetor do
SRGRG e apuradas pelo superintendente do SRGRG, serão passíveis de
aplicação de penalidades, podendo o inspetor ser submetido a cursos
específicos de atualização, receber advertência por escrito, ser suspenso ou
até mesmo ser desligado do SRGRG, de acordo com a gravidade das
irregularidades apuradas e em caso de reincidência.
CAPÍTULO XXI
DAS AUDITORIAS
42
Art. 149 - Em caso de suspeita ou denúncia de fraudes a SSRG
realizará auditoria técnica observando todos os itens citados no artigo
anterior.
43
Art. 157 - Todo animal inscrito no SRGRG fica sujeito à abertura de
pendências inerentes às comunicações, procedimentos ou serviços descritos
neste regulamento, que venham a impedir sua inspeção, comunicações de
cobrição, comunicações de nascimento de seus descendentes, transferência
de propriedade e/ou emissão de certificados.
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ANEXO I - IDENTIFICICAÇÕES OFICIAIS DO SERVIÇO DE
REGISTRO GENEALÓGICO DA RAÇA GIROLANDO
A) BRINCO DE NUMERAÇÃO ÚNICA, BOTTON DE IDENTIFICAÇÃO PARTICULAR E MARCA
DO “G BALDINHO”.
Legenda
1 – Brinco de Controle de Genealogia ou Registro Genealógico:
Aplicação na orelha direita do animal pelo inspetor do SRGRG.
2 – Botton de Identificação Particular:
Aplicação na orelha esquerda do animal até 30 (trinta) dias após o nascimento, feita pelo criador.
3 – Marcação a fogo do “G baldinho”:
Efetuada na face direita do animal, logo abaixo da orelha, executada pelo inspetor do SRGRG.
1.2 - DESENVOLVIMENTO Bom, de acordo com a idade. TAMANHO E PESO REDUZIDO EM RELAÇÃO À IDADE.
1.4 - CONSTITUIÇÃO CORPORAL Linhas bem definidas. Musculatura bem distribuída Forma cilíndrica. DÉBIL OU COM CONSTITUIÇÃO GROSSEIRA.
por todo o corpo. Ossatura forte. Ossos chatos,
forma angulosa.
1.5 - MASCULINIDADE E FEMINILIDADE Bem definida, de acordo com o sexo. As fêmeas Caracteres inversos. FÊMEA LEONINA.
apresentam silhueta delicada e harmoniosa, andar
fácil e elegante. Os machos expressam nobreza e
grande vigor, com bom desenvolvimento muscular.
O animal deve locomover-se com facilidade e
desenvoltura.
2. CABEÇA
2.1 - APARÊNCIA GERAL Descarnada. Proporcional. Largura e comprimento Ligeiramente mais curta. Presença de chifres. PESADA OU ASSIMÉTRICA.
médio.
2.4 - CHANFRO Comprimento médio. É reto, mais curto e largo nos DESVIO, DEPRESSÃO OU ACARNEIRADO.
machos e mais estreito e comprido nas fêmeas.
2.5 - FOCINHO Preto, largo, com narinas amplas e dilatadas. Espelho nasal de cor clara ou rósea. LÁBIO LEPORINO. BOCA APRESENTANDO
PROGNATISMO OU INHATISMO.
PADRÃO RACIAL DO 5/8 HOL + 3/8 GIR PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG E DO PURO SINTÉTICO
DA RAÇA GIROLANDO
CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA
IDEAIS PERMISSÍVEIS QUE DESCLASSIFICAM
2.6 - OLHOS Grandes, escuros e brilhantes. São de formato Cegueira de um olho. DE COR BRANCA. CEGUEIRA BILATERAL.
elíptico, situados lateralmente e protegidos por
rugas da pele.
3. PESCOÇO E CORPO
3.1 - PESCOÇO Alto, forte, bem inserido à cabeça e EXCESSIVAMENTE CURTO E GROSSO.
harmoniosamente implantado ao tronco. Nas EXCESSIVAMENTE LONGO E FINO.
fêmeas é longo e descarnado e nos machos é
musculoso e de tamanho médio.
3.7 - DORSO E LOMBO Reto, largo e forte, tendendo para horizontal, Linha dorso-lombar levemente inclinada. PRESENÇA DE LORDOSE, CIFOSE OU ESCOLIOSE.
harmoniosamente ligado à garupa.
3.8 - TÓRAX Amplo e profundo, apresentando boa capacidade TÓRAX DEPRIMIDO. ACOLETADO.
respiratória.
3.11 - ANCAS Bem afastadas e no mesmo nível, quase da mesma Pouco afastadas ou salientes.
altura da linha dorso-lombar, livre de excesso de
gordura.
3.12 - GARUPA Proporcionalmente comprida e larga, sem saliência SACRO DEMASIADAMENTE SALIENTE,
ou depressão e com boa cobertura muscular. Ísquios EXCESSIVAMENTE CAÍDA, CURTA OU ESTREITA E
bem separados. Articulações coxofemorais bem POBRE DE MUSCULATURA.
afastadas. O nível tende para a horizontal.
3.13 - CAUDA Inserção harmoniosa, achatada na base, longa e Inserção ligeiramente alta ou baixa. Ausência de
afilada. vassoura.
4. MEMBROS
4.1 - MEMBROS ANTERIORES Comprimento médio, fortes, bem afastados e APRUMOS DEFEITUOSOS, EXCESSIVAMENTE
aprumados. Colocados em retângulo em relação aos LONGOS OU CURTOS.
posteriores. Canelas retas, ossatura forte e achatada.
4.2 - MEMBROS POSTERIORES Comprimento médio, coxas e nádegas largas, com APRUMOS DEFEITUOSOS. EXCESSIVAMENTE
boa cobertura muscular, jarretes fortes e secos. Vistos LONGOS OU CURTOS, EM DESPROPORÇÃO AO
de trás, retos, bem aprumados e bem afastados um do CORPO.
outro. Canelas retas, ossatura forte e achatada.
Articulações fortes, mas não grosseiras.
4.3 - CASCOS Médios, bem conformados e fortes. Não abertos. De cor clara ou rajada.
Talões altos.
PADRÃO RACIAL DO 5/8 HOL + 3/8 GIR PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG E DO PURO SINTÉTICO
DA RAÇA GIROLANDO
CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA
IDEAIS PERMISSÍVEIS QUE DESCLASSIFICAM
5. APARELHO MAMÁRIO
5.1 - ÚBERE Desenvolvido, bem balanceado e de boa capacidade.
PENDULOSO, EXCESSIVAMENTE FROUXO.
Bem inserido de conformidade com o número de
lactações, não devendo seu plano inferior ultrapassar
a linha do jarrete, com boa irrigação, de consistência
macia e não fibrosa (carnudo), piso nivelado, quartos
anteriores avançados pra frente e firmemente
aderidos, quartos posteriores bem projetados para trás
e para cima; ligamentos firmes sendo que visto de
trás, o úbere deve apresentar visível o sulco do
ligamento suspensor.
6. ÓRGÃOS GENITAIS
6.1 - BOLSA ESCROTAL E TESTÍCULOS Bolsa escrotal constituída por pele fina, flexível e Testículos com ligeira assimetria. CRIPTORQUIDISMO, MONORQUIDISMO,
bem pregueada na porção posterior do escroto. HIPOPLASIA, HIPERPLASIA E ASSIMETRIAS
Testículos de desenvolvimento normal, simétricos e ACENTUADAS.
sem aderências. Tetas rudimentares bem separadas,
mais ou menos no mesmo nível e bem situadas.
6.2 - BAINHA E PREPÚCIO Reduzida, proporcional ao desenvolvimento do Bainha média. PREPÚCIO RELAXADO.
animal. Prepúcio recolhido.
7. PELAGEM
7.1 - COR Preta, preta mamona, mamona de preto e mamona Amarela. Particularidades mascarada e cintada. PELAGEM RAJADA, ARAÇÁ, OU TIGRADA.
clara, preta pintada de branco, branca pintada de
preto, castanha em todas as suas tonalidades (clara e
escura), castanha mamona e mamona de castanho,
castanha pintada de branco, preta acastanhada,
vermelha em tonalidades típicas, vermelha pintada de
branco e branca pintada de vermelho.
Particularidades: estrela, gargantilha e bargada.
7.3 - PELE Solta, macia e flexível. Pequenas áreas de despigmentação. DESPIGMENTAÇÃO ACENTUADA EM QUALQUER
PARTE DO CORPO, COM PRESENÇA DE LESÃO.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)
1.4 - CONSTITUIÇÃO CORPORAL Linhas bem definidas. Musculatura bem distribuída por O 3/4 Hol. evidencia refinamento e o 7/8 Hol. evidencia angulosidade DÉBIL OU COM CONSTITUIÇÃO
todo o corpo. Ossatura forte. Ossos chatos, forma angulosa. e amplitude, com destacado refinamento. GROSSEIRA.
1.5 - MASCULINIDADE Bem definida, de acordo com o sexo. As fêmeas apresentam FÊMEA LEONINA.
E FEMINILIDADE silhueta delicada e harmoniosa, andar fácil e elegante. Os
machos expressam nobreza e grande vigor, com bom
desenvolvimento muscular. O animal deve locomover-se
com facilidade e desenvoltura.
- TEMPERAMENTO Índole dócil, porém ativa. No 7/8 Hol. o temperamento é dócil e menos ativo. NERVOSO OU BRAVIO.
2. CABEÇA
2.1 - APARÊNCIA GERAL Descarnada. Proporcional. Largura e comprimento médio. No 3/4 Hol. e 7/8 Hol. é ligeiramente mais curta. PESADA OU ASSIMÉTRICA.
2.2 - PERFIL Perfil convexo a sub-côncavo. Nos animais 1/4 Hol. o perfil é convexo, nos 3/8 Hol. é sub-convexo,
nos 1/2 Hol. vai de retilíneo a sub-convexo, nos 3/4 Hol. vai de retilíneo
a sub-côncavo e nos 7/8 Hol. é sub-côncavo.
2.3 - FRONTE Larga e plana. Animais 1/4 Hol. apresentam a fronte larga, lisa, com a marrafa jogada DEPRESSÃO ACENTUADA.
para trás, os 3/8 Hol. larga e plana, com a marrafa ligeiramente jogada
para trás, nos 3/4 Hol. é larga podendo apresentar uma ligeira
depressão na porção central e os 7/8 Hol. é larga apresentando ligeira
depressão na porção central.
2.4 - CHANFRO Comprimento médio. Nos machos é reto, mais curto e largo
e mais estreito e comprido nas fêmeas. Relativamente mais curto nos 3/4 Hol. e 7/8 Hol. DESVIO, DEPRESSÃO OU ACARNEIRADO.
2.5 - FOCINHO Preto, largo, com narinas amplas e dilatadas. LÁBIO LEPORINO. BOCA APRESENTANDO
PROGNATISMO OU INHATISMO.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)
CARACTERÍSTICAS COMUNS DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS ENCONTRADAS CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA ENTRE AS COMPOSIÇÕES PARTICULARMENTE EM CADA COMPOSIÇÃO QUE
RACIAIS RACIAL DESCLASSIFICAM
2.6 - OLHOS Grandes, pretos ou escuros e brilhantes. Nos 1/2 Hol., 3/8 Hol e 1/4 Hol. são de formato elíptico, situados lateralmente e protegidos DE COR BRANCA. CEGUEIRA
por rugas da pele nas pálpebras superiores. Nos animais 3/4 Hol. são de formato BILATRAL.
arredondado e ligeiramente salientes, enquanto que nos 7/8 Hol. são arredondados e um
pouco mais salientes em relação à caixa craneana.
2.7 - ORELHAS São de comprimento médio e formas bem definidas. Nos animais 1/4 Hol. são de comprimento médio, textura fina, pendentes, começando em AUSÊNCIA BILATERAL.
forma de tubo, com sua porção superior enrolada sobre si mesma, abrindo-se em seguida
gradualmente para fora, estreitando-se na ponta, com a extremidade ligeiramente curvada
e voltada para a face. Nos 3/8 Hol. são de comprimento médio, com a porção superior
levemente encartuchada e relativamente larga na porção mediana, estreitando-se na ponta
formando uma leve reentrância no bordo inferior, de textura fina, posicionando-se para
frente e bem abaixo dos olhos. Nos 1/2 Hol. são de comprimento médio, relativamente
largas, de textura fina, estreitando-se na ponta, posicionando-se para frente e abaixo dos
olhos. Nos 3/4 Hol. são ligeiramente curtas, de textura espessa, com simetria entre os
bordos, faces internas do pavilhão voltadas para frente, posicionando-se um pouco acima
dos olhos. São ligeiramente curtas e alertas, de textura espessa, com simetria entre os
bordos e arredondadas, faces internas do pavilhão voltadas para frente, posicionando-se
claramente acima dos olhos.
3. PESCOÇO E
CORPO Alto, forte, bem inserido à cabeça e harmoniosamente Nos animais 1/4 Hol. é médio com a linha superior ligeiramente oblíqua. Musculoso. Nas EXCESSIVAMENTE CURTO E
3.1 - PESCOÇO implantado ao tronco. fêmeas é relativamente longo e um pouco mais descarnado e nos machos é musculoso. No GROSSO. EXCESSIVAMENTE
bordo superior, a musculatura apresenta-se mais desenvolvida. Nos 3/8 Hol. e 1/2 Hol. é LONGO E FINO.
alto e forte. Nas fêmeas é longo e um pouco mais descarnado e nos machos é musculoso e
de tamanho médio. No bordo superior, a musculatura apresenta-se mais desenvolvida. Nos
3/4 e 7/8 Hol. é longo e feminino, delgado. Nas fêmeas é longo e descarnado e nos machos
um pouco mais musculoso e de tamanho médio.
Característica de acordo com a composição racial. Nos 1/4 Hol. é média, apresentando rugas, solta e flexível, estendendo-se até o umbigo.
3.2 - BARBELA
Nos 3/8 Hol. e Hol. é média e pregueada. Nos 3/4 Hol. é reduzida e lisa. Nos 7/8 Hol. é
discreta, bem reduzida e lisa.
Forte. Apresenta-se largo e amplo, com boa cobertura Nos animais 7/8 Hol. é largo e amplo, com pouca cobertura muscular e sem acúmulo de ESTREITO.
3.3 - PEITO
muscular e sem acúmulo de gordura. gordura.
Projetando-se harmoniosamente acima das espáduas e no Nas fêmeas 1/4 Hol. a musculatura superior forma um característico cupim. Nas fêmeas
3.4 - GARROTE
mesmo nível da linha dorso-lombar. 3/8 Hol. a musculatura projeta-se acima da linha dorso-lombar. Nos animais 1/2 Hol.
projeta-se harmoniosamente acima das espáduas, no mesmo nível da linha dorso-lombar,
dando à região forma de cunha. Nos 3/4 e 7/8 Hol. é formada por ossatura e musculatura
suave, dando à região forma de cunha característica. Nos machos a musculatura apresenta-
se um pouco mais evidente.
PADRÃO RACIAL PARA ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA CCG
(1/4 HOL + 3/4 GIR, 3/8 HOL + 5/8 GIR, 1/2 HOL + 1/2 GIR, 3/4 HOL + 1/4 GIR E 7/8 HOL + 1/8 GIR)
3.8 - TÓRAX Amplo e profundo, apresentando boa capacidade respiratória. TÓRAX DEPRIMIDO.
ACOLETADO.
3.9 - VENTRE Desenvolvido, bem sustentado, demonstrando ampla
capacidade digestiva.
3.10 - UMBIGO De tamanho característico para cada composição racial. Nos animais 1/4 Hol. é bem evidente, proporcional ao tamanho do animal. Nos 3/8 Hol. HÉRNIA UMBILICAL.
e 1/2 Hol. é médio. Nos 3/4 Hol. é pouco evidente. Nos animais 7/8 Hol. é bem reduzido
e discreto.
3.12 - GARUPA Proporcionalmente comprida e larga sem saliência ou Nos animais 1/4 Hol. é ligeiramente inclinada. Nos 3/8 Hol. apresenta-se ligeiramente OSSO SACRO
depressão. Ísquios bem separados. Articulações coxofemorais inclinada tendendo para a horizontal. Nos animais 1/2 Hol. apresenta um desnível no DEMASIADAMENTE SALIENTE.
bem afastadas. A inclinação no sentido íleo-ísquio aumenta sentido íleo-ísquio não acentuado. Nos animais 3/4 Hol. o nível tende para a horizontal,
conforme diminui a fração de sangue holandês. enquanto que nos 7/8 Hol. há uma visível horizontalidade no ângulo lateral da garupa.
4.2 - MEMBROS POSTERIORES Comprimento médio, coxas e nádegas largas, jarretes fortes e Animais 1/4 Hol., 3/8 Hol. e 1/2 Hol. apresentam as nádegas com boa cobertura muscular. APRUMOS DEFEITUOSOS.
secos. Vistos de trás, retos, bem aprumados e bem afastados Nos 3/4 Hol. nádegas largas e longas, achatadas, retas atrás, com musculatura firme e sem EXCESSIVAMENTE LONGOS
um do outro. Canelas retas, ossatura forte e achatada. convexidade lateral. Nos 7/8 Hol. as nádegas apresentam discreta musculatura, achatadas e OU CURTOS, EM
Articulações fortes, mas não grosseiras. retas atrás. DESPROPORÇÃO AO CORPO.
4.3 - CASCOS Médios, bem conformados e fortes. Não abertos. Talões altos.
5. APARELHO
MAMÁRIO Desenvolvido, bem balanceado e de boa capacidade. Bem Nas fêmeas 1/4 e 3/8 Hol. o úbere é de volume médio, bem balanceado, bem inserido de PENDULOSO,
inserido de conformidade com o número de lactações, não conformidade com o número de lactações, não devendo seu plano inferior ultrapassar a linha EXCESSIVAMENTE FROUXO.
5.1 - ÚBERE
devendo seu plano inferior ultrapassar a linha do jarrete, com do jarrete. Coberto por pele fina e sedosa.
boa irrigação, de consistência macia e não fibrosa (carnudo),
piso nivelado, quartos anteriores avançados para a frente e
firmemente aderidos, quartos posteriores bem projetados para
trás e para cima; ligamentos firmes sendo que visto de trás, o
úbere deve apresentar visível o sulco do ligamento suspensor.
6. ÓRGÃOS
GENITAIS Bolsa escrotal constituída por pele fina, flexível e bem CRIPTORQUIDISMO,
pregueada na porção posterior do escroto. Testículos de MONORQUIDISMO,
6.1 - BOLSA ESCROTAL E desenvolvimento normal, simétricos e sem aderências. HIPOPLASIA, HIPERPLASIA E
TESTÍCULOS Tetas rudimentares bem separadas, mais ou menos no mesmo ASSIMETRIAS ACENTUADAS.
nível e bem situadas.
7. PELAGEM
7.1 - COR Preta, preta mamona, mamona de preto e mamona clara, preta Nos animais 1/4 Hol. e 3/8 Hol. também são encontradas tipicamente as cores vermelha e PELAGEM RAJADA, ARAÇÁ
pintada de branco, branca pintada de preto; castanha em todas amarela em várias tonalidades e com as particularidades (mamona, gargantilha, bargada, OU TIGRADA.
as suas tonalidades (clara e escura), castanha mamona e estrela e pintada). Nos animais 1/2 Hol. a pelagem preta, preta acastanhada ou castanha com
mamona de castanho, castanha pintada de branco; preta as particularidades (gargantilha, estrela e bargada) são predominantes. Nos animais 3/4 Hol.
acastanhada; vermelha em tonalidades típicas, vermelha e 7/8 Hol. as pelagens branca pintada de preto e preta pintada de branco são mais comuns.
pintada de branco e branca pintada de vermelho.
Particularidades: estrela, gargantilha e bargada.
7.2 - PÊLOS Curtos, finos, brilhantes, delicados e sedosos. Nos animais 3/4 Hol. apresentam-se mais densos. Nos animais 7/8 Hol. um pouco mais
compridos, finos, brilhantes e sedosos com maior densidade.
Solta, macia e flexível. Nos animais 7/8 Hol. é fina, elástica e pregueada. DESPIGMENTAÇÃO
7.3 - PELE
ACENTUADA EM QUALQUER
PARTE DO CORPO, COM
PRESENÇA DE LESÃO.
ANEXO IV - GLOSSÁRIO
ARAÇÁ – Pelagem de fundo claro, vermelho ou castanho, com rajas avermelhadas distribuídas
irregularmente pelo corpo.
ASSIMÉTRICA – Que tem tamanho desigual. Quando nas regiões pares, uma é maior ou diferente da outra.
BARBELA – Região ímpar formada por pele que aí se mostra mais ou menos pendente, localizada no bordo
inferior do pescoço, indo da ganacha até a base do peito. Dependendo da proporção de sangue zebuíno do
animal, pode ser mais desenvolvida e pregueada.
BARGADA – Descrição de uma particularidade de pelagem, constituída por qualquer mancha branca situada
na região inferior do ventre do animal.
CALO – Sinal, com espessamento da pele, sem pelos e sem protuberância córnea, observado na região do
crânio onde, normalmente, estariam inseridos os chifres.
CASTANHA – Pelagem composta por pelos vermelhos entremeada com pelos pretos, em diferentes
tonalidades.
CHANFRO – Região ímpar da face anterior da cabeça, limitada superiormente pela fronte, lateralmente pelas
bochechas, inferiormente pelas narinas. O chanfro juntamente com a fronte, determina o perfil da cabeça,
que pode ser: retilíneo, côncavo ou convexo.
CRIPTORQUIDISMO – Ausência dos testículos na bolsa escrotal, em virtude de sua retenção no abdômen
ou no canal inguinal.
DESCORNADO – Diz-se do animal, cujos chifres foram retirados por meio físico, químico ou cirúrgico.
DESPIGMENTAÇÃO – Ausência total de coloração escura na pele, por falta de melanina. Ela pode ocorrer
total ou parcialmente, no corpo do animal, se for total, diz-se que o animal é “albino”.
EXOFTÁLMICOS – Diz-se dos olhos, que ficam mais salientes, em relação à órbita ocular. Olhos “saltados”.
GARGANTILHA – Termo descritivo de particularidade da pelagem dos animais da raça Gir e Girolando,
caracterizando-se por pequenas pintas brancas salpicadas, situadas na região da barbela e do pescoço do
animal.
GARROTE – (cernelha ou cruz) Região ímpar situada entre o pescoço e o dorso, acima das espáduas. Nos
machos esta região é sempre mais desenvolvida que nas fêmeas. Nas raças zebuínas, é sobre esta região
que se assenta a giba (cupim), resultado do crescimento do músculo romboide.
GARUPA – Região ímpar de grande importância, situada entre o lombo e a cauda, acima das coxas, tendo
como base anatômica o sacro e os coaxiais recobertos pelos músculos glúteos, psoas, ísquio-tibiais, e outros,
que aí formam espessas massas musculares.
GOTEIRA – Depressão alongada, no sentido longitudinal, observada na linha média do crânio, à altura da
fronte, estendendo-se, às vezes, até a marrafa.
JARRETE – (garrão ou curvilhão) Região par, situada entre a perna e a canela, formadas anatomicamente
pelas articulações metatarsianas e provida de ligamentos extremamente possantes. É uma região de grande
importância, porque para ela, convergem as forças decorrentes do peso do corpo e do choque dos membros
sobre o solo.
MAMONA – Termo convencionado para descrição da pelagem típica do Girolando, caracterizada por
pequenas pintas brancas, castanhas ou pretas, salpicadas pelo corpo do animal, podendo variar conforme a
proporção de cores em mamona de preto, preta mamona, mamona clara, castanha mamona ou mamona de
castanho. Guarda a mesma correlação com a pelagem chita da raça Gir.
MARRAFA – Nome dado especialmente à parte superior da fronte. É o lugar onde se implantam os chifres.
MOURA – Pelagem constituída de pelos brancos e pretos, misturados em proporção variável, indo do claro
ao escuro, conforme a predominância de pelos brancos ou pretos.
MOURA CLARA – Pelagem, na raça Gir, em que há predominância da cor branca, com cabeça e orelhas,
totais ou parcialmente pretas.
MOURA DE VERMELHO – Pelagem, na raça Gir, em que há predominância da cor branca, com orelhas e
cabeça, totais ou parcialmente, avermelhadas.
MOURA ESCURA – Pelagem, na raça Gir, em que há predominância da cor escura, com cabeça e orelhas,
pretas.
NIMBURE – Saliência ou crista óssea saliente, de tamanho variável, no centro da testa, no osso frontal, que
desce à parte inferior da fronte.
PERFIL RETILÍNEO – Linha formada pela fronte plana, marrafa sem protuberância ou escavação
pronunciada e chanfro reto, vista lateralmente na cabeça. Típico dos animais 5/8 Hol + 3/8 Gir e PS.
PLACA DE DESPIGMENTAÇÃO – Área despigmentada, formando mancha áspera e em relevo.
PRETA ACASTANHADA – Pelagem predominante preta com nuance de pelos vermelhos na parte
superior ou inferior, nas extremidades, entre coxa, nos membros e costado.
P.S. – Puro Sintético. Diz-se dos animais, produtos do acasalamento entre 5/8 Hol + 3/8 Gir.
RAJADA – Pelagem com combinação de rajas pretas ou castanhas, alternadas com rajas vermelhas,
distribuídas irregularmente pelo corpo.
TIGRADA – Pelagem com listras paralelas vermelhas ou negras, sobre fundo claro ou escuro.
VULVA – Região impar, situada abaixo do ânus, entre as nádegas, constitui a abertura externa das vias
genito-urinárias nas fêmeas.
CERTIFICADO DE REGISTRO GENEALÓGICO DE NASCIMENTO
(CATEGORIA PS)