Edu Finac Na BNCC
Edu Finac Na BNCC
Edu Finac Na BNCC
Barra do Bugres – MT
2021
JAQUELINE MICHELE NUNES SILVA
Barra do Bugres – MT
2021
,
FICHA CATALOGRÁFICA
,
JAQUELINE MICHELE NUNES SILVA
BANCA EXAMINADORA
,
DEDICATÓRIA
In this research, we aim to highlight the perspective of teachers who teach Mathematics in
Basic Education in relation to the way in which the BNCC explains the themes of Financial
Education and Financial Mathematics. The guiding question of the research is: What are
the perceptions and understandings of teachers who teach Mathematics in relation to the
presence of the themes of Financial Education and Financial Mathematics at BNCC? Our
theoretical contribution is among several authors and researchers who emphasize the themes of
Financial Education and Financial Mathematics in Elementary and High School.
Methodologically, we base ourselves on the assumptions of a qualitative approach, to collect,
describe and analyze the data, produced in the Participant Research modality. To collect the
data, we used the discussion forums of the Financial Education Extension Course in the context
of the Common National Curriculum Base (BNCC), carried out by GEPEME/UNEMAT in
2019. The Extension Course consisted of 379 registered Teachers from 164 Municipalities of
24 States of Brazil. 263 Teachers who teach Mathematics in Basic Education schools
participated actively in all modules and stages of the course; Academics in the final phase (from
the 5th semester) of the Licentiate Degree in Mathematics and teacher trainers from various
institutions in Brazil. Data were produced through interactions between the participants of the
Extension Course in the Discussion Forums. To analyze them, we used Content Analysis from
the perspective of Bardin (1977) and Rodrigues (2019), which enabled us to create three
Categories of Analysis: (i) Financial Education in Schools and BNCC; (ii) Financial Education
in the training of teachers who teach Mathematics; and (iii) Financial Mathematics and its
relationship with Financial Education in the classroom, through which we interpret through a
dialogical movement – interlocution of data with the concepts highlighted by the theoretical
contributions of the research – which provided us with understanding of the investigated object.
We also highlight that the themes of Financial Education and Financial Mathematics can be
addressed together, as Financial Education is concerned not simply with solving situations
involving interest and fees, but also reflecting on how these concepts affect people's decision-
making. We suggest that future researchers look for other possibilities for students to
understand the financial and economic reality in which they find themselves.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 13
6 2 EDUCAÇÃO FINANCEIRA E MATEMÁTICA FINANCEIRA NA BASE
NACIONAL COMUM CURRICULAR .................................................................................. 17
2.1 Contextualizando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) .................................. 17
2.2 Competências e Habilidades de Matemática na BNCC ................................................ 19
2.3 Educação Financeira no Brasil ...................................................................................... 23
2.4 Educação Financeira e Matemática Financeira na BNCC para o Ensino Fundamental ..... 24
2.5 Educação Financeira e Matemática Financeira na BNCC para o Ensino Médio .......... 29
3 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................................. 33
3.1 Opção Metodológica – Abordagem e Modalidade de Pesquisa .................................... 33
3.2. Contexto da Pesquisa ..................................................................................................... 35
3.3 Procedimentos de coleta de dados ................................................................................. 48
3.4 Procedimento de Análise de Dados – Análise de Conteúdo ......................................... 50
4 MOVIMENTO DE CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS ................................................. 55
4.1 Constituição das Unidades de Registro dos Fóruns de Discussões ............................... 56
4.2 Articulando as Unidades de Registro com os Eixos Temáticos ......................................... 68
4.3 Eixos Temáticos da pesquisa .............................................................................................. 69
4.4 Articulação dos Eixos Temáticos em Categorias de Análise da pesquisa .......................... 70
5 ANÁLISE INTERPRETATIVA DOS DADOS ............................................................... 73
5.1 Movimento Dialógico da Categoria de Análise I - Educação Financeira Escolar e a BNCC
73
5.1.1 Transversalidade e Interdisciplinaridade da Educação Financeira ........................... 74
5.1.2 Possibilidades da Educação Financeira no Currículo Escolar .................................. 79
5.1.3 Problemática da Educação Financeira ...................................................................... 85
5.1.4 Aspectos Fundamentais da Educação Financeira ..................................................... 89
5.1.5 Educação Financeira na Educação Básica .............................................................. 100
5.2 Movimento Dialógico da Categoria II - Educação Financeira na Formação de
Professores que ensinam Matemática ..................................................................................... 109
5.2.1 Educação Financeira na Formação de Professores ................................................. 110
5.2.2 Abordagens Metodológicas no ensino de Educação Financeira/Matemática
Financeira ....................................................................................................................... 113
5.3 Movimento Dialógico da Categoria III - Matemática Financeira e suas relações com a
Educação Financeira em sala de aula ..................................................................................... 120
5.3.1 Matemática Financeira na Educação Básica .......................................................... 121
5.3.2 Educação Financeira e Matemática Financeira ...................................................... 126
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 131
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 134
13
1 INTRODUÇÃO
O presente capítulo tem como objetivo apresentar minha motivação para a pesquisa,
atentando para meu desejo em pesquisar a respeito do assunto Educação Financeira e
Matemática Financeira considerando a BNCC como um documento de referência que precisa
ser estudado e implementado em sala de aula pelos professores. Com isso, esta pesquisa se
originou como membro no GEPEME - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática
nas Escolas, onde oferecemos cursos de extensão, entre os quais o curso de “Educação
Financeira na Prática Pedagógica dos Professores que Ensinam Matemática na Perspectiva da
BNCC”, no qual participei ativamente em todos os momentos, desde as organizações,
planejamentos até a certificação do referido Curso de Extensão, acompanhando as interações,
os diálogos, os fóruns, os trabalhos de todos os módulos, em que compuseram o material que
foram analisados na presente pesquisa de Mestrado.
Acreditamos que a referida pesquisa proporcionará reflexões a respeito da importância
de os professores em serviço nas escolas da Educação Básica trabalharem a temática da
Educação Financeira e Matemática Financeira. O projeto de extensão foi promovido pelo
GEPEME, institucionalizado na UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso, por meio
da Portaria nº 199/2019, de 16 de maio de 2019, e coordenado pelo professor Dr. Márcio Urel
Rodrigues. Teve como objetivo desenvolver ações formativas envolvendo a temática da
Educação Financeira na perspectiva da BNCC para capacitar e preparar os professores da
Educação Básica no estado de Mato Grosso a implementarem projetos de ensino e sequências
didáticas que propiciam o consumo responsável em suas práticas didático-pedagógicas com os
alunos.
O curso teve início no dia 02 de setembro de 2019 e finalizou em 15 de outubro do
mesmo ano, e foi composto por 379 professores inscritos, de 164 Municípios de 24 Estados do
Brasil. Participaram ativamente de todos os módulos e etapas do curso, 263 professores que
ensinam Matemática nas escolas da Educação Básica, acadêmicos em fase final (a partir do 5º
semestre) do curso de Licenciatura em Matemática e professores formadores de diversas
instituições do Brasil. A certificação do Curso ficou a cargo da Universidade do Estado de Mato
Grosso – UNEMAT, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET - Barra do Bugres
/MT.
14
Neste capítulo apresentamos a base teórica dos temas abordados na dissertação, bem
como os principais conceitos e elementos utilizados que orientaram nossa investigação para
subsidiar este estudo. Para tanto, está dividido em momentos, sendo estes: (i) Contextualizando
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC); (ii) Competências e Habilidades de Matemática
na BNCC; (iii) Educação Financeira e Matemática Financeira na BNCC para o Ensino
Fundamental; (iv) Educação Financeira e Matemática Financeira na BNCC para o Ensino
Médio. A partir deste contexto, formulamos o objetivo e a pergunta norteadora deste trabalho.
Destacamos que a fundamentação teórica nos guiará no procedimento de análise e interpretação
dos dados. Considerando o exposto acima, apresentamos a seguir, alguns caminhos que
nortearam a nossa fundamentação teórica.
qual se quer chegar em cada etapa da Educação Básica, enquanto os currículos traçam
o caminho até lá. (BRASIL, 2017, p. 23)
Cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas respectivas
esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas
pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em
escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora
(BRASIL, 2017, p. 19).
dos nove anos. A Educação Financeira aparece como um dos aspectos a serem considerados
dentro da unidade temática de Números. Conforme menciona na BNCC (2018),
A versão para o Ensino Médio (BRASIL, 2018) lista a educação para o consumo e a
Educação Financeira como “temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local,
regional e global” e indica que as escolas e redes de ensino incorporem tais temas em suas
propostas pedagógicas de maneira que sejam contemplados preferencialmente “de forma
transversal e integradora”. Essa versão da BNCC está organizada em cinco competências
específicas que vêm acompanhadas de algumas habilidades a serem desenvolvidas pelos
estudantes.
Vale lembrar que a BNCC indica que a Matemática Financeira e Educação Financeira
devem ser trabalhadas de maneira contextualizada aos objetos de conhecimento. No
subcapítulo, a seguir, abordaremos a respeito das Competências e Habilidades de Matemática
Financeira na BNCC.
Nos últimos anos, os termos competências e habilidades são geralmente citados por
conta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pois devem ser desenvolvidas ao longo da
escolaridade na Educação Básica. A BNCC define Competência como sendo “a mobilização
20
Pensando em oferecer uma boa formação financeira para a população brasileira, foi
implantada a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), por meio do Decreto
7397/2010, publicado no Diário Oficial de União de 22 de dezembro de 2010. Desde então, a
Educação Financeira começou a ganhar repercussão inclusive no âmbito escolar. Assim, no
contexto escolar a Educação Financeira abrange alguns de seus objetivos: explicar e simplificar
o entendimento das atividades financeira ao longo prazo, construir nas pessoas, de forma sadia,
24
Uma das contribuições mais importante da Educação Financeira desde os anos iniciais,
é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de planejar sua vida, sua família, e tomar boas
decisões financeiras futuras. Conforme menciona Domingos (2014, p. 30), “o motivo pelo qual
o tema da Educação Financeira deve ser abordado nas escolas é simples: lá, é possível atingir
alunos, professores, funcionários, famílias e toda a comunidade ao redor, além de ser um
ambiente de aprendizado constante.”
A Educação Financeira nas escolas não tinha prioridade, porém isso já não é mais uma
escolha dentro das escolas. De acordo com as determinações da Base Nacional Comum
Curricular, o ensino dessa competência agora é obrigatório na Educação Básica. Entretanto,
quando a BNCC aborda sobre Educação Financeira para essa faixa etária de alunos no Ensino
25
Estatística. Essas unidades estão entre os temas transversais e deverão constar nos currículos
das escolas de todo Brasil. Para Puccini (2011) “a Matemática Financeira é um corpo de
conhecimento que estuda a mudança de valor do dinheiro com o decurso de tempo; para isso,
cria modelos que permitem avaliar e comparar o valor do dinheiro em diversos pontos do
tempo”. (PUCCINI, 2011, p. 13).
Muitos sabem fazer contas usando a Matemática simples, empregando conceitos de
adição e subtração (SOUZA, 2013). Contudo, na Matemática Financeira é preciso entender
outros conceitos para efetuar cálculos um pouco mais sofisticados, envolvendo juros (simples
e compostos), taxas, inflação, valor temporal do dinheiro, entre outros (OLIVEIRA, 2019).
A Matemática Financeira faz parte do cotidiano das pessoas, não importando de que
profissão estejamos nos referimos. Diariamente todos precisam tomar decisões que envolvem
algum aspecto financeiro. Contudo, no currículo do Ensino Fundamental, a Matemática
Financeira nem sempre é trabalhada em sala de aula, de forma eficaz, capaz de demonstrar a
sua importância para o futuro de um cidadão consciente e autônomo financeiramente.
Complementando essas ideias, Pietras (2014) declara que:
.
27
habilidades dos anos finais do Ensino Fundamental, todas ligadas a conteúdo da Matemática
Financeira, como porcentagem e cálculo de juros, conforme mencionado no quadro a seguir.
Percebe-se que a Matemática Financeira está muito presente no dia a dia de qualquer
pessoa através dos problemas de ordem financeira comuns da vida moderna, daí a
necessidade do aluno ser educado financeiramente. Sendo que essa educação pode
também ser aplicada fora da escola, o que possibilita uma aproximação com a vida do
aluno, e isso é de extrema importância na formação do cidadão (SANTOS, 2005,
p.13).
Diante disso, cabe aos professores desenvolverem um trabalho visando um ensino mais
eficaz de Matemática Financeira. Sendo assim, essa abordagem deve, de fato, preparar os alunos
para tomarem decisões e resolverem situações práticas e reais que se apresentam em seu
cotidiano. Portanto, introduzir os estudos da Educação Financeira integrado à Matemática
Financeira, desde o início do processo de escolarização das crianças, contribui com a formação
de indivíduos capazes de buscar novas informações e se adaptarem a novos cenários, agregando
bases para que, na vida adulta, possam ter uma boa relação com o dinheiro e na construção de
uma maturidade financeira.
30
Chama a atenção o uso da ideia de resolver e elaborar problemas que está contida nas
duas habilidades. Segundo o documento:
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
coordenado pelo Professor Dr. Márcio Urel Rodrigues, docente do programa de Graduação e
Pós-Graduação da UNEMAT – Barra do Bugres, sendo este o responsável pelo gerenciamento
das atividades do Curso, o qual se caracteriza em contexto investigativo do projeto de Mestrado.
Em relação à estrutura do curso, ressaltamos que o mesmo se constituiu de nove
encontros síncronos de uma hora, realizados semanalmente, os quais eram complementados por
atividades assíncronas, totalizando 60 horas. Apresentamos na figura a seguir a visão da página
principal do AVA, espaço de desenvolvimento do Curso de Extensão.
Com base na figura acima, podemos observar a estrutura na qual foram desenvolvidos
o Módulo 5 no Curso de Extensão, sendo disponibilizados links de acesso para
a Palestra Educação Financeira e as Habilidades da BNCC para o Ensino
Médio15.
Com base na figura acima, podemos observar a estrutura na qual foram desenvolvidos
o Módulo 6 no Curso de Extensão, sendo disponibilizado a Transmissão ao vivo pelo Facebook
referente a Orientação para Elaboração do Plano de Ensino e Sequências
Didáticas18, a orientação e a Live contidas no módulo 6 foram ministrados pelo
Professor Dr. Márcio Urel Rodrigues.
Com base na figura acima, podemos observar a estrutura na qual foi desenvolvido o
Módulo 7 no Curso de Extensão, sendo disponibilizado o link de acesso para a
Transmissão ao vivo pelo Facebook20, ministrada pelo Professor Dr. Márcio
Urel Rodrigues.
Com base na figura acima, podemos observar a estrutura na qual foi desenvolvido o
Módulo 8 no Curso de Extensão, sendo disponibilizado o link de acesso para a
Transmissão ao vivo pelo Facebook22 ministrada pelo Professor Dr. Márcio Urel
Rodrigues.
Em seguida, foram disponibilizados aos participantes o template23 para
a escrita do Relato de Experiência.
No Módulo 9 - Palestra de Encerramento - convidamos o Prof. Dr.
Marco Aurélio Kistemann Júnior, da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG - Educador
Matemático para ministrar uma Palestra envolvendo a temática da Educação Financeira na
Na figura 11, temos a visão da distribuição dos professores por regiões, em que
participaram professores de 164 municípios, de 24 Estados do Brasil. O Curso de Extensão foi
composto por 379 Professores; participaram ativamente de todos os módulos e etapas do curso
263 Professores que ensinam Matemática nas escolas da Educação Básica; Acadêmicos em fase
final (a partir do 5º semestre) do curso de Licenciatura em Matemática e Professores formadores
de diversas instituições do Brasil.
48
Assim sendo, utilizamos, como aponta Rodrigues (2019, p.24), “alguns conceitos da
Análise de Conteúdo para a organização, tratamento e interpretação dos dados coletados de toda
classe de documentos e textos, a fim de compreender profundamente o objetivo da pesquisa”.
Para Bardin (1977), ao utilizar a análise de conteúdo, o pesquisador precisa apresentar
cuidadosamente cada etapa da análise, embora mantenha muita flexibilidade e criatividade,
ainda é uma forma de interpretar a organização dos dados. Detalhamos cada um dos conceitos
utilizados da Análise de Conteúdo no próximo capítulo, no qual realizamos o movimento de
categorização dos dados da presente pesquisa.
Considerando esse referencial de análise, apresentamos, na Figura 13, o design
metodológico da pesquisa desenvolvida, segundo alguns conceitos da Análise do Conteúdo na
perspectiva da Bardin (1977).
Realizar a interlocução dos dados com os conceitos balizados pelos aportes teóricos
da pesquisa, para proporcionar compreensões do objeto investigado. A interlocução
dos dados significa que os pesquisadores devem apresentar as citações diretas dos
excertos, provenientes das respostas dos participantes da pesquisa. (RODRIGUES,
2019, p. 31)
interpretativa das categorias evidenciadas na codificação dos dados por meio de um movimento
dialógico - interlocução dos dados com os conceitos balizados pelos aportes teóricos da
pesquisa - para nos proporcionar compreensões do objeto investigado.
No capítulo seguinte, apresentamos o Movimento de Categorização dos Dados.
55
Com base nas respostas dos professores participantes a cada uma das quatro questões
explicitadas acima, no Quadro 3, o nosso primeiro movimento no processo analítico foi realizar
a Leitura Flutuante dos dados, objetivando identificar aspectos relevantes convergentes aos
objetivos da pesquisa.
A realização da Leitura Flutuante nos proporcionou a identificação de trechos
significativos25 (Unidades de Contexto) de cada uma das respostas dos professores participantes
do Curso de Extensão, que nos auxiliou na constituição das Unidades de Registro (temas)
pertinentes para a compreensão do objeto investigado, conforme Bardin (1977, p. 107), “as
Unidades de Contexto servem de unidade de compreensão para codificar a Unidade de
Registro”.
25
Ressaltamos que os trechos significativos são recortados dos depoimentos por meio do nosso envolvimento
como pesquisadora com os dados, considerando os objetivos e os aportes teóricos da pesquisa.
57
Quadro 4 acima. Com base no quadro, enfatizamos novamente que a constituição das Unidades
de Registro foi proveniente das Unidades de Contexto.
Apresentamos, a seguir, na tabela 3, as Unidades de Registro constituídas na primeira
Questão Educação Financeira na BNCC, provenientes do Fórum de Discussão do Curso de
Extensão Educação Financeira no contexto da Base Nacional Comum Curricular.
Com base no Quadro 9, apresentado acima, o nosso próximo movimento foi procurar
inter-relacionar as 33 Unidades de Registro para a constituição dos Eixos Temáticos. Assim,
explicitamos a seguir aspectos inerentes às inter-relações entre as Unidades de Registro, por
meio das confluências e divergências para constituir os Eixos Temáticos.
Os Eixos Temáticos foram compostos por meio das articulações com as Unidades de
Registro identificadas nos Fóruns de Discussões do Curso de Extensão Educação Financeira no
contexto da Base Nacional Comum Curricular. O movimento realizado para inter-relacionar as
Unidades de Registro e Eixos Temáticos foi o agrupamento por meio de confluências e
divergências.
Assim, os Eixos Temáticos reúnem um grupo de Unidades de Registro que possuem
similaridades e confluências entre si, pois realizamos um procedimento minucioso de
interpretação de cada uma das Unidades de Registro, articulando-as e tendo por objetivo a
formulação de hipóteses explicativas do problema e articuladas aos objetivos centrais da
pesquisa.
A partir disso, apresentamos, a seguir, no Quadro 10, a articulação entre as Unidades
de Registro e Eixos Temáticos.
‘citações diretas’ dos dados originais”, a literatura pertinente e o nosso posicionamento como
pesquisador sob a perspectiva dos objetivos da pesquisa.
73
Problemática da
Educação Desequilíbrio financeiro
Financeira
Cidadão consciente
Comportamento responsável do dinheiro
Aspectos
Comportamentos do indivíduo
Fundamentais da
Consumo consciente
Educação
Consumo responsável
Financeira
Necessidade de educar financeiramente
Orçamento Familiar
Educação Financeira na Educação Básica
Educação
Educação Financeira no Anos Iniciais
Financeira na
Educação Financeira nos anos Finais
Educação Básica
Educação Financeira nos Ensino Médio
Fonte: Elaborada pela Autora (2021).
26
Apresentaremos alguns excertos (recortes) para cada uma das Unidades de Registro objetivando explicitar as
compreensões dos participantes do curso de extensão.
75
Excelente discussão sobre Matemática Financeira e Educação Financeira. Acredito ser primordial que
em todas as aulas, porém, principalmente nas aulas de Matemática (MREK).
A Base Nacional Comum Curricular traz a Educação Financeira como um tema para ser trabalhado
“preferencialmente de forma transversal e integradora” (MMFS.
A Educação Financeira precisa ser transversal não sendo responsabilidade apenas de uma única área
(AF).
A Educação Financeira como tema transversal da BNCC, contribuirá com a formação financeira do
estudante(ACBL).
Na educação é de extrema necessidade trabalhar está temática não somente na disciplina de
Matemática, mas sim em todas as áreas do conhecimento quando possível (AVPA).
A inclusão da Educação Financeira com um dos temas transversais é de suma importância para todos
nós desenvolver diferentes conteúdo do mesmo tema (LSA).
A Educação Financeira desenvolve competências que qualificam essas habilidades, ou seja, ela
favorece o fortalecimento de valores, com transparência, cooperação, respeito, autonomia e ética,
essenciais não só para o indivíduo como para a construção de uma sociedade mais justa e solidária
(MIG).
Acredito que falta descrever a diferença entre eles no documento oficial da base, visto que é discutida
a importância deste tema transversal nas introduções da base e das áreas, mas de forma bem incipiente.
Essa menção à Educação Financeira aparece apenas na área das Ciências Humanas de forma bem
rápida na introdução, mas deveria aparecer de forma mais enfática em outras áreas do conhecimento
também (GTW).
A inclusão da Educação Financeira como um dos temas transversais na Base Nacional Comum
Curricular - BNCC, é de fato um grande avanço na educação brasileira (FJFS).
Apesar de a Educação Financeira ser um tema transversal dentro da BNCC, é inegável a sua
importância para a formação de cidadãos conscientes em nossa sociedade (DC).
Educação Financeira pode ser trabalhada de maneira transversal com todas as disciplinas (NLB).
Educação Financeira não só no componente curricular Matemática, mas também de forma
interdisciplinar e transversalmente (MATLO).
O documento deixa brechas no envolvimento da Educação Financeira com outras áreas de
conhecimento como: Língua Portuguesa (e estrangeira); História, Geografia, Ciências e áreas de
Marketing e propaganda (ASS).
A Educação Financeira pode e deve ser trabalhada em várias disciplinas de uma maneira transversal.
Minha proposta aos alunos é pensar em aulas que contemplem os temas transversais, podendo ser uma
possibilidade (VO).
Não é só dever da disciplina de Matemática trabalhar a Educação Financeira, mas que é possível que
todas as disciplinas possam dialogar sobre a temática (RAG).
É importante mostrar que a Educação Financeira pode ser trabalhada em várias de suas vertentes, e
que a Matemática Financeira é só uma ferramenta de auxílio (AGA).
O foco nessa fase de aprendizagem, não é a Educação Financeira, porém, as análises que são possíveis
ao abordar a Matemática Financeira, possibilitam que o estudante possa ter contato com a Educação
Financeira como contexto às abordagens Matemáticas (MREK).
Educação Financeira pode ser uma oportunidade do aluno aprender através dos ambientes de
situações reais, não precisando estudar obrigatoriamente de maneira específica (AGA).
76
A Educação Financeira está presente na BNCC com uma proposta de intervenção escolar de caráter
interdisciplinar com diretrizes específicas (MVMD).
Educação Financeira reforça seu papel interdisciplinar, para favorecer o pleno desenvolvimento de
crianças e jovens em idade escolar (MIG).
Podemos constatar a evolução do estudo da Educação Financeira no país, agora devemos pensar em
mecanismos para tornar esses estudos mais eficientes e um desses caminhos é a interdisciplinaridade
(AAAS).
Envolver outros professores e disciplinas em forma de projetos com a comunidade escolar seria uma
ideia interessante, visando integrar as diferentes áreas do conhecimento. (JCCC).
Ao ser lida, consequentemente relaciona-se com a Matemática, porém a BNCC afirma na
interdisciplinaridade. Ou seja, Educação Financeira pode ser trabalhada de maneira transversal com
todas as disciplinas, afinal ser consumidor faz parte da vida humana! (NLB).
Grande possibilidade de exercer um trabalho interdisciplinar voltado a Educação Financeira e seus
diferentes aspectos durante toda a educação básica (WS).
Educação Financeira envolve a interdisciplinaridade, apresentar habilidades que contemplam apenas
a Matemática faz parecer que apenas essa disciplina tenha a responsabilidade de educar
financeiramente, que não é o correto (BZB).
Saber escolher as melhores taxas, um planejamento financeiro a médio e longo prazo, para que o
objetivo seja alcançado necessita de um trabalho interdisciplinar (RAG).
Acredito que o fato dela ter um caráter interdisciplinar, ou seja, pode-se trabalhar ela em várias “áreas
científicas” pode ser uma possibilidade importante, tornando assim mais favorável a aprendizagem da
mesma (GAF).
77
A BNCC pincela sobre a Educação Financeira, dando mais ênfase na Matemática Financeira. Pois a
perspectiva apresentada nela dá abertura para o ensino dessa temática restrito à Matemática, o que
deveria ser trabalhado por outras disciplinas escolares (MSA).
A BNCC trata a Educação Financeira com destaque entre os temas transversais, e indica que o assunto
deve fazer parte de todos os currículos da Educação Básica no Brasil (MRL).
É importante ficar claro que Educação Financeira não é exclusividade da disciplina e é algo diferente
de Matemática Financeira, ou seja, é para ser trabalhado com diversas disciplinas e de diversas
maneiras (ASO).
A BNCC não aborda o tema adequadamente pois acho que deveria ser abordada como um tema
interdisciplinar, que vai além da Matemática (AAF).
Inserção da Educação Financeira com o foco em distingui-la da Matemática Financeira e também
ressaltando que ela deve ser trabalhada em outras disciplinas, não só na de Matemática (FAAA).
Metodologia de projetos seria uma forma bem interessante de desenvolver essa temática na sala de
aula, além de poder promover a interdisciplinaridade (MRL).
A Educação Financeira vai além da compreensão de juros simples e compostos e percentuais. Ela é
uma mudança de valor. Precisa ser trabalhada de modo transversal e interdisciplinar para que todos
os professores e todas as disciplinas se apropriem do conceito e transformem suas aulas. Por isso é
necessária uma adaptação aos currículos escolares (MAS).
É importante, para tanto, cultivar uma perspectiva e atitude voltadas para a superação
de visões de qualquer ordem, sem encobrir ambiguidades e escamotear diferenças.
Torna-se necessário, sobretudo, superar a problemática clássica do ensino, qual seja,
a de concretização de ideias em ação. [...] Torna-se necessário e possível, nesse quadro
da realidade, trabalhar a interdisciplinaridade como um processo que leva em
consideração a cultura vigente e a sua transformação, como condição fundamental
para que promova os princípios interdisciplinares. [...] Emerge, nesse processo, o
desenvolvimento de atitude e consciência de que trabalhando dentro de um sistema de
interdisciplinaridade o professor produz conhecimento útil, portanto, interligando
teoria e prática, estabelecendo relações entre o conteúdo do ensino e realidade social
escolar (LÜCK, 2002. p. 32).
aulas de disciplinas diferentes. Isso leva a uma compreensão mais ampla do assunto abordado.
Nesse sentido, Fazenda (2008) salienta que:
[...] propomos uma Educação Financeira, cuja análise de situações problemas que os
estudantes vivenciarão tenha fundamentação matemática como auxiliar na tomada de
decisões. Por outro lado, não queremos dizer que o assunto deva ser explorado apenas
como parte da disciplina Matemática, pois acreditamos que o efeito do ensino do
assunto será tão mais amplo quanto mais diversidade de enfoques ele tiver (SILVA;
POWELL, 2013, p. 12).
79
Para que o aspecto interdisciplinar seja bem-sucedido, a BNCC destaca que o tema
deve ser associado a outros temas, como dimensões socioculturais, políticas e psicológicas que
envolvem as finanças, além de mencionar também aspectos de consumo, trabalho e dinheiro.
A partir do movimento dialógico realizado, envolvendo a Transversalidade e
Interdisciplinaridade da Educação Financeira, apresentamos, a seguir, as Possibilidades da
Educação Financeira no Currículo Escolar.
Para que todos os educadores possam promover esse conhecimento, porém fragmentação dos
conteúdos constitui-se em um novo desafio para a problematização de temas que corroborem com a
construção do conhecimento financeiro-econômico de forma compartilhada e coletiva (MVMD).
Diversas escolas particulares que têm em seu currículo a Educação Financeira como matéria
fundamental, tendo inclusive em suas apostilas diversas atividades, propostas e projetos que são
apresentados desde os primeiros anos do ensino fundamental (WCC).
Percebe-se que a Matemática Financeira está muito presente no dia a dia de qualquer
pessoa através dos problemas de ordem financeira comuns da vida moderna, daí a
necessidade de o aluno ser educado financeiramente. Sendo que essa educação pode
também ser aplicada fora da escola, o que possibilita uma aproximação com a vida do
aluno, e isso é de extrema importância na formação do cidadão (SANTOS, 2005, p.
13).
O referido autor explicita que, nas escolas, a Educação Financeira contribui para a
construção da autonomia dos alunos, estimulando a consumirem de maneira responsável, bem
como “contribui na formação Matemática do aluno capacitando-o para atender o mundo em que
vive, tornando-o mais crítico ao assistir a um noticiário, ao ingressar no mundo do trabalho, ao
consumir, cobrar seus direitos e analisar seus deveres” (SANTOS, 2005, p. 5).
A educação financeira poderá ser, inclusive, objeto de estudo em outras disciplinas, na
Educação Básica. Os professores dos componentes curriculares têm a liberdade em desenvolver
temas de diversos componentes, desde que condizentes com os objetos que desenvolvem em
sala de aula.
Apresentamos, a seguir, alguns excertos dos participantes do Curso de Extensão
Educação Financeira no contexto da Base Nacional Comum Curricular em relação à
“Implementação da Educação Financeira na BNCC”.
Para que a inserção ocorra, é decisivo pensar na preparação adequada dos profissionais
para que a inclusão ocorra de modo prazeroso, há diversas ferramentas que auxiliam no trabalho
com a Educação Financeira na sala de aula, vários métodos atrativos e divertidos, surtindo efeito
positivo para o aprendizado. Formas de inserir desde cedo nas escolas a Educação Financeira e
assim tornar alunos mais conscientes sobre o assunto.
De acordo com Silva (2004), a realidade é que as pessoas não são educadas para pensar
no dinheiro a respeito do consumo, por isso a ENEF, em uma de suas novas diretrizes, enfoca
a resolução de problemas no âmbito das escolas de educação financeira, para que o tema apareça
no currículo escolar, tendo o objetivo de que os alunos aprendam a administrar seus gastos, para
que no futuro tenham uma vida saudável financeiramente. O aprendizado com o assunto visa
uma prática de consumo consciente, diferenciando vontades de necessidades.
Na BNCC, a uma ausência na inserção de temáticas em assuntos financeiros nos
contextos escolares com propostas interdisciplinares, sendo que, no Brasil, é de grande valia
para toda sociedade, visto que a Educação Financeira escolar, trabalhada em sala de aula, com
o auxílio da família, contribuirá na formação de pessoas economicamente mais conscientes,
responsáveis socialmente e financeiramente, mostrando, dessa forma, que a educação é um
aprendizado diário.
Uma outra constatação envolvendo a escola como espaço formativo pode ser
explicitado por: Importância da Educação Financeira. Corroborando essas ideias,
apresentamos alguns excertos a seguir:
A importância da Educação Financeira se apresenta na medida que vem fornecer recursos para que o
aluno possa perceber que ele pode ter uma vida melhor, que tenha a possibilidade de se planejar
financeiramente (RAGL).
Educação Financeira é importante para a vida adulta, mas na grande maioria das famílias não se
aprende com exemplo dos pais (SMJ).
A Educação Financeira é importante porque propõe algo novo, além disso, que pode dar certo
subtraindo os gastos excessivos da sociedade, tornando a população consciente (MCCB).
Trabalhar a Educação Financeira, é de suma importância para a compreensão de fatos reais que
vivenciamos a todo instante (AVPA).
Seria interessante demais que os pais, junto com os alunos, recebessem informações e palestras dentro
das escolas para que possam gerar esse conhecimento junto com os filhos, e aplicá-los em casa
(MVHR).
A importância hoje da Educação Financeira é ajudar o aluno, desde cedo, a desenvolver a capacidade
de planejar sua vida, sua família, e tomar boas decisões financeiras (RRL).
A contribuição mais importante da Educação Financeira na BNCC é ajudar o aluno, desde cedo, a
desenvolver a capacidade de planejar sua vida, sua família, e tomar boas decisões financeiras (AOT).
O importante é que aprendam sabendo o porquê e para que estão aprendendo e usem isso para o
desenvolvimento pessoal, social e intelectual (MGON).
Educar financeiramente é algo que o indivíduo irá carregar para a vida, tornando assim a temática
mais relevante ainda (GAF).
82
É muito importante porque nossas crianças aprendem a conhecer e reconhecer o valor do dinheiro
desde cedo (JESC).
É importante pois a criança é cercada em seu dia a dia com várias situações que envolvem dinheiro
(MVMD).
Educação Financeira sempre foi importante aos consumidores, para auxiliá-los a orçar e gerir a sua
renda, a poupar e investir, e a evitar que se tornem vítimas de fraudes (HRK).
Devemos propor situações reais ou provocativas que estimulem a compreensão dessa temática que irá
conduzi-lo pela vida inteira (AVPA).
É importante que nessas idades se gere maior consciência da importância de ter uma Educação
Financeira. Não só para a disciplina, mas para todo o grupo familiar (DMVG).
Desenvolver em sala de aula, possibilita ao estudante compreender que seus sonhos podem se tornar
realidade (MBP).
Aprender a gastar seu dinheiro com responsabilidade, terá hábito financeiros racionais (RAG).
Mais importante é ter uma consciência de como consumir (GORP).
A importância da Educação Financeira nessa fase se dá pelo seu apoio à formação de opiniões e
atitudes desses alunos, que estão rodeados de informações e buscam se firmar através de suas ações
(VO).
Vale esclarecer que estar educado financeiramente não significa apenas gastar menos do que se ganha.
É preciso fazer com que essa diferença positiva seja direcionada para a realização de sonhos (TK).
O aluno nessa etapa tem que ter conhecimento do que é oferecido a ele em uma determinada situação
onde o mesmo possa ser capaz de discutir ou argumentar do que seja viável para ele em termo
financeiro (SMS).
A Educação Financeira deve servir de ferramenta para as pessoas desenvolverem bons hábitos
relativos ao dinheiro (WS).
“Educação Financeira” é um processo permanente na vida de todo e qualquer indivíduo, por isso, é
imprescindível encará-la como um investimento a longo prazo (CMC).
Atualmente o consumismo se tornou hábitos diários de indivíduo que não tiveram a Educação
Financeira em sua formação (EAS).
Uma das formas dos professores trabalhar essa temática na sala de aula seria com o desenvolvimento
de capacitações como essa que dessem subsídios e ideias para serem desenvolvidas na sala de aula
(MRL).
Acredito ser essencial o reconhecimento da realidade dos alunos para tratar de abordagens sobre o
seu cotidiano, seus interesses, suas curiosidades, relacionando a temáticas atuais a Educação
Financeira (LCNMF).
Trabalhando com situações-problemas reais para que os alunos possam utilizar a criatividade para
solucioná-los; abordem situações criativas e informações básicas de empreendedorismo (ASS).
decisões e ter posições críticas sobre questões financeiras que envolvam sua vida
pessoal, familiar e da sociedade em que vivem (SILVA; POWELL, 2013, p. 12-13).
A Educação Financeira representa um valioso caminho para fazer com que os alunos
e as pessoas de um modo geral reflitam sobre esses aspectos, pois uma pessoa informada e
educada financeiramente de forma crítica consegue pensar por si só e tomar suas próprias
decisões. Segundo Kioyosaki (2000):
Introdução da Educação Financeira aos conteúdos de Matemática no currículo do Ensino Médio pode
ocorrer utilizando a metodologia Resolução de Problema, uso de Tecnologias ou materiais didáticos
(RFL).
Relacionar à questão do consumismo, tão presente entre os jovens, principalmente nas redes sociais,
com publicidades e propagandas que incentivam o consumismo exagerado e desnecessário, nessa
situação é possível trabalhar o planejamento financeiro para a aquisição de produtos (CMC).
Combinação de metodologias como sala de aula invertida e metodologia de projetos sejam propícios
para desenvolver a Educação Financeira (WS).
84
Com base nos excertos das respostas dos professores participantes, em relação às
Possibilidades da Educação Financeira, nas aulas de Matemática na Educação Básica, podemos
perceber a importância da atuação do professor como condutor das discussões em sala de aula,
pois mesmo não sendo o detentor das melhores e únicas alternativas de tomadas de decisão para
os estudantes, é ele quem os orienta a perceberem situações reais do cotidiano. Acerca da
Educação Financeira e as Possibilidades, Oliveira (2016) destaca que, embora seja recente na
perspectiva escolar, sua presença contribui de forma eficiente para uma formação crítica dos
estudantes.
Embora seja uma temática nova, sua importância vem sendo ressaltada, pois frente a
um contexto social permeado por demandas de consumo, por mudanças nas relações
sociais e modos de vida, em uma sociedade cada vez mais complexa e que exige do
cidadão conhecimentos referentes a como lidar com o dinheiro, possibilidades de
escolhas, armadilhas do consumismo, tomadas de decisão, reflexões sobre os
conceitos de querer e de precisar, usos de produtos financeiros de modo consciente,
dentre outros, torna-se indispensável a inserção de um trabalho com a EF nas escolas
(OLIVEIRA, 2016, p. 2).
Para finalizar esse Eixo Temático, compreendemos que as escolas têm muito a
contribuir com as Possibilidades da Educação Financeira no Currículo Escolar para uma
formação mais realista dos futuros alunos, mas para isso, ressaltamos ser preciso que no
ambiente escolar trabalhe com problemas do cotidiano do aluno, pois quando expõem as
situações da realidade, o assunto fica mais interessante, uma das possibilidades é relacionar à
85
questão do consumismo, algo tão presente entre os jovens, principalmente nas redes sociais,
com publicidades e propagandas que incentivam o consumismo exagerado e desnecessário,
nessa situação é possível trabalhar o planejamento financeiro para a aquisição de produtos
acessíveis
A partir do movimento dialógico realizado, envolvendo as Possibilidades da Educação
Financeira no Currículo Escolar, apresentamos, a seguir, a Problemática da Educação
Financeira.
Conscientizar nossos estudantes a criar hábitos de planejamento, poupar e realizar sonhos futuros, sem
endividamento (SADF).
De fato, se todos tivessem oportunidade de estudar Educação Financeira na escola, não teríamos uma
população tão endividada (AJCBD).
Parte histórica de origem do dinheiro e também relacionar com desigualdade e o endividamento da
população (FAAA).
Com base nesses excertos dos professores participantes, podemos inferir que
endividamento diz respeito justamente às prestações de qualquer aquisição feita a prazo, até
mesmo dívida por atraso no pagamento de impostos, como IRPF - Imposto de Renda da Pessoa
Física. Para Pinheiro (2008, p. 58), Educação Financeira e o endividamento estão atrelados,
pois essa educação coopera com o sistema econômico, pois permite aos agentes consumirem
produtos e serviços financeiros de forma adequada, reduzindo o descumprimento de obrigações
com terceiros. Complementando, segundo Paixão (2012, p. 30), “na maioria das vezes, a
principal dificuldade em conhecer o consumidor está no fato de que pessoas tomam decisões e
compram sem saber o verdadeiro motivo de suas próprias escolhas”.
De acordo com Tolotti (2007), hoje em dia é mais fácil o indivíduo adquirir dívida do
que deixar de obter algo desejado, e apontou que o endividamento pode ocorrer de duas formas:
o racional e a interferência afetiva.
86
Hoje em dia muitas pessoas estão com problemas financeiros, pois não aprenderam a lidar com o
dinheiro de forma racional (SGS).
O elevado índice de pessoas endividadas no Brasil, aponta para a importância de se fazer um trabalho
na perspectiva da Educação Financeira em nossas escolas. (AAAC).
Discutir aspectos ligados ao desequilíbrio financeiro, à falta de planejamento, ao desemprego e seus
efeitos nas famílias torna-se relevante (MBP).
Muitas pessoas têm dívidas altíssimas e não têm qualquer perspectiva de futuro. Eis, então, a
importância desse tema (DC).
Brasileiros encontram-se endividados financeiramente (GLC).
Conscientização de gastos desnecessários evitando o endividamento (APGP).
88
Com tantas possibilidades de crédito para a compra de diversos tipos de produtos, cartões de crédito
e possibilidades de empréstimos bancários, as pessoas estão ficando cada vez mais endividadas e
acabam não se planejando ao fazer suas dívidas (CCB).
Hoje, o número de famílias endividadas cresce constantemente (WS).
Na fase adulta muitas pessoas não sabem lhe dar com o dinheiro, crédito, limites bancários e com
isso vivem endividadas (SGS).
Em um país no qual 40% das pessoas têm ao menos uma dívida em atraso, ter esse conhecimento é
essencial para uma vida financeira saudável (ASF).
Com a atual tecnologia em um mundo globalizado, o consumo se tornou “quase que uma obrigação”,
muitos estão no “embalo’’ do consumismo desenfreado, mas se esquecem de um planejamento
financeiro para isso (RAG).
É perceptível a falta da Educação Financeira, pelo consumismo desenfreado e dificuldade notável que
alguns jovens aparentam ter na forma de administrar o seu dinheiro (AAAC).
Uma sugestão feita por Santos (2014), para evitar o desequilíbrio financeiro, é
diariamente reunir e anotar todos os comprovantes de gastos e efetuar o somatório e o controle
dos desembolsos; mensalmente, verificar se os gastos e rendimentos enquadraram-se nos
valores previstos; anualmente, elaborar o orçamento para o próximo ano, incluindo as despesas
e rendas fixas que irão ocorrer, conscientizando-se, assim, dos gastos desnecessários, evitando
o endividamento.
Com a atual tecnologia em um mundo globalizado, o consumo se tornou quase que
uma obrigação, muitos estão no embalo do consumismo desenfreado, mas se esquecem de um
planejamento financeiro. Com isso, é perceptível a falta da Educação Financeira pelo
descontrole financeiro e dificuldade notável que alguns dos consumidores aparentam ter na
forma de administrar o seu dinheiro.
89
Despertar os sentidos de economia desde o início da infância, pode e com certeza vai proporcionar a
essas crianças, um sentimento de pertencer e se sentir útil na vida familiar, onde os filhos acredita que
tudo vem fácil, e que dinheiro dá em arvore, desenvolver essa habilidade na criança, fará que ele se
torne um adulto responsável e consciente de suas financias (JCL).
Tratando a Educação Financeira com as crianças, eles serão adolescentes, jovens e adultos conscientes
financeiramente (DPM).
Educação Financeira as crianças, sem dúvida, irão fazer com que este aluno ao chegar à vida adulta
consiga lidar com as finanças pessoais e assim viver uma vida mais estável (DPM).
Educação Financeira com as crianças, sem dúvida, irão fazer com que este aluno ao chegar à vida
adulta consiga lidar com as finanças pessoais e assim viver uma vida mais estável (RAGL).
Crescer adultos que conhecem o sistema monetário, além de contribuir para que seja educado
financeiramente, um cidadão que pode comprar, vender e empreender com autonomia (JESC).
Ensinar Educação Financeira é de extrema importância, pois assim nossas crianças desenvolverão o
senso de responsabilidade econômico para que futuramente se tornem pessoas capazes de contribuir
de forma consciente no orçamento doméstico das famílias (AVPA).
O dinheiro faz parte da vida de todos, inclusive das crianças. Além disso, desde cedo é preciso ensinar
que é preciso ter uma vida saudável e equilibrada (NFS).
Ser educado financeiramente permite que o sujeito, dentre outras variáveis, frente às situações
financeiras, possa refletir criticamente sobre as possibilidades de escolhas, pensando em alternativas
e avaliando a melhor decisão para si sob alguma perspectiva (TK).
Aos poucos elas vão se tornando pessoas conscientes e poderão fazer uma análise mais crítica e tomar
decisões racionais no uso do dinheiro (TSF).
Acredito que esse problema diminuirá se as crianças tiverem acesso à Educação Financeira cada vez
mais cedo, desenvolvendo um senso de responsabilidade e de honestidade, tendo em mente que terão
90
que pagar por aquilo que compram e tendo condições de avaliar a real necessidade de suas compras
(CCB).
É desejável que os professores trabalhem a importância do uso consciente do dinheiro, que as crianças
aprendam a poupar e planejar para que futuramente valorizem o que recebem, seja dos seus pais
quando ainda na infância, ou seja do trabalho, quando já na vida adulta (AS).
As práticas de planejar, elaborar e realizar previsões futuras são importantes conhecimentos
adquiridos na infância e relevantes na formação de todo cidadão na perspectiva da Educação
Financeira (SADF).
Somente adquirindo bons hábitos financeiros racionais podemos nos tornar adultos conscientes dos
nossos gastos e fazemos o uso correto nosso dinheiro e se precavendo da dívida nos crediários
facilitados que nos comem pela pena (JCL).
O papel da Educação Financeira é criar as bases para que na vida adulta os indivíduos possam ter
uma relação saudável, equilibrada e responsável em relação a dinheiro (MMFS).
Educação Financeira contribui com a autonomia, ajudando o cidadão a começar a ler o mundo
(RRDSA).
Inserir essas ideias logo nos anos finais do Ensino Fundamental, inclusive com atividades relacionadas
a fatos que ocorrem no mundo real, é importantíssimo, pois, cada vez mais cedo as pessoas estão se
tornando consumidores (DMFP).
Vale a pena ensinar para que os hábitos de consumo auxiliem os alunos na reflexão para as tomarem
atitudes no que diz respeito ao planejamento e ao uso consciente dos recursos financeiros (MASS).
A Educação Financeira é um processo que contribui, de modo consistente, para a formação de
indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro (TK).
Um cidadão consciente sabe planejar de forma racional como deve gastar seu dinheiro, além de
cumprir os prazos e saber usar o crédito e débito em uma compra (MRL).
Conscientizar nossos jovens a gastar de forma consciente o dinheiro é algo necessário e imprescindível
na sociedade do consumo que estamos inseridos (ASS).
O adolescente aprende a gastar o dinheiro de forma correta e consciente e adquiri bons hábitos
financeiros racionais que são muito importantes em sua formação para toda a vida (VGM).
A escola precisa contribuir com a formação de cidadãos financeiramente letrados, que possam
aprender a ter uma relação saudável com o dinheiro, a partir do desenvolvimento de habilidades que
permitam a conquista da independência financeira (CMC).
Mudança de postura do professor, com a finalidade de qualificar a aprendizagem do estudante,
preparando-os para o futuro e o pleno exercício da cidadania (ALM).
Educar financeiramente nossos estudantes é fundamental para que se tornem jovens/adultos
conscientes e capazes de vislumbrar o consumo de maneira consciente e sustentável (ASS).
Acredito eu que se aplicasse um desafio de quem compraria mais quantidade e de qualidade gastando
menos incentivaria a aprender a economia, de forma que conscientizaria a não ser consumista (SRD).
Com base nesses excertos dos professores participantes explicitados acima, ser
cidadão é ser consciente, saber os seus direitos e deveres, exercendo a cidadania no seu
cotidiano, zelando para que seus direitos não sejam violados. Para a BNCC, é papel das escolas
abordar a Educação Financeira, contribuindo desta forma para a construção de cidadãos mais
responsáveis e comprometidos com suas finanças.
Segundo Domingos (2008), o dinheiro é um meio para que as pessoas possam alcançar
seus objetivos e os seus sonhos, bem como de sua família. Assim sendo, é importante poupar e
investir, mas sempre tendo sonhos atrelados a este investimento. O sonho da casa própria, do
carro novo são alguns exemplos de objetivos importantes, mas que devem ser realizados com
decisões financeiras conscientes para que as pessoas e suas famílias possam ter uma plena e
próspera sustentabilidade financeira. O cidadão pratica finanças ao parcelar uma compra, usar
91
o cartão de crédito ou o limite do cheque especial e até adquirir um empréstimo bancário para
pagar alguma conta em atraso. O endividamento pessoal não está diretamente ligado à renda do
indivíduo, e sim à forma como ele administra as suas receitas e despesas (CERBASI, 2003). A
educação financeira é fundamental para a formação de um cidadão crítico e consciente de suas
decisões.
A Educação Financeira alinha-se à ideia de educação para a cidadania, pois, segundo
OECD - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico,
Bem mais do que aprender a administrar bens, o ensino da Educação Financeira proporcionará aos
estudantes a mudança de comportamento e dos hábitos de uso indevido, em relação ao dinheiro (TIS).
O dinheiro se usado de forma consciente e responsável trarão a essa nova geração novos horizontes e
perspectivas positivas (GBSO).
Formarmos cidadãos é necessário aprendizagens. Percebo que a criança e o jovem que têm consciência
financeira se tornam adultos mais preparados economicamente (TBR).
92
Ensinando aos nossos alunos a usarem mais está ferramenta e o quanto isso é importante para nossas
vidas, com certeza iremos transformar o futuro de muitos lares e quiçá o futuro de nossa nação (DTL).
Educação Financeira vai possibilitar o desenvolvimento nos cidadãos de atitudes conscientes no trato
com o Consumo x Dinheiro (ALM).
Trazer o assunto desde o início da formação da criança, irá prepará-lo melhor para ter sucesso em sua
vida financeira, adquirindo maturidade para lidar com essas questões ao longo da vida adulta (TIS).
Nesse mundo moderno que vivemos, onde o dinheiro é apenas um "Cartão Plástico" é necessário
mostrar aos alunos que o cartão não é mágico e satisfaz todos nossos gostos, precisamos fazer com que
percebam que o gasto do cartão precisa ser pago, se no crédito, ou já foi pago por meio do nosso
trabalho, se nó débito (BWL).
Educação Financeira é ensinar a gestão do próprio tempo, a gestão da qualidade de vida e a
valorização da nossa vida como um todo, não devemos nos limitar ao capital em nossas vidas (ASV).
A Educação Financeira acompanhará os alunos e professores em todos os momentos da vida, tanto
para conseguir acompanhar gastos, ganhos, dívidas e lucros, como para aprenderem a poupar e
realizar sonhos, sejam de curto, médio e longo prazo (HRK).
Construir uma geração de adultos que reflitam antes de gastar, que saibam que os recursos são finitos,
que apesar de ter mais ou menos que outros, é preciso consciência para gastar, pois se gastar em
abundância hoje, amanhã certamente vai faltar, tanto em relação ao dinheiro quanto em relação aos
recursos naturais (ALGM).
Necessário que a escola colabore com a família no sentido de mostrar para a criança que nem sempre
é possível comprar tudo que ela quer, que o consumo pelo consumo não deve ser de forma alguma visto
como uma coisa natural (MJMS).
Seria fundamental para auxiliar e conscientizar no valor de cada oportunidade obtida e não ter um
consumo elevado, sabendo qual é a importância do seu salário e principalmente a valorizar (SRD).
Educação Financeira promove uma mudança de comportamento e de velhos hábitos com relação ao
uso do dinheiro (MSA).
Quanto mais tardia começa a Educação Financeira de alguém, mas difícil será para a pessoa mudar
determinados hábitos de sua vida (ASF).
Acredito ser importante porque muitos alunos não entendem o processo que é realizado em compras
avista e a prazo, entre outros (EAS).
No ensino médio, em sua maioria, já ganham algum tipo de dinheiro dos familiares e precisam aprender
desde cedo, que não devem gastar tudo só porque ganharam (ALGM).
Este tipo de abordagem é útil para noções de empreendedorismo, para compreensão da complexidade
do mercado de trabalho, para o entendimento funcional da profissão, para compreender tomadas de
atitudes do Governo em relação a negociações, impostos, taxas, juros (VPG).
Adquirir hábitos financeiros racionais, a como ele deve gastar o seu dinheiro deve estar muito bem
conduzida para que futuramente este possa organizar sua renda seja ela semanal ou mensal (AVPA).
Acredito que a Educação Financeira nos anos finais do Ensino Fundamental vem preparar os jovens a
pensar de forma racional sobre as suas finanças (DTL).
A Educação Financeira pode contribuir para que nossos jovens compreendam os modos de operar o
dinheiro na sociedade e como nossas ações diárias refletem o modo como lidamos com o dinheiro (VO).
Aprender a comprar a prazo e usar o crédito de forma correta também são ações pertinentes a essa
faixa etária que já participa da vida financeira da família e pode até auxiliar os pais ou responsáveis
ou, pelo menos, entender melhor as transações financeiras que influencia na família (VGM).
Com base nesses excertos dos participantes, explicitados acima, podemos dizer que o
comportamento responsável do dinheiro diz respeito justamente à forma como as pessoas se
comportam em relação às suas finanças. Por isso, o dinheiro deve ser visto como um
instrumento que proporcione felicidade e que seja suporte para a realização pessoal e não como
causa de aflição, sofrimento, agonia e inquietude.
Ter dinheiro significa sobreviver, e ter mais dinheiro constitui em sobreviver com mais
conforto. O dinheiro bem administrado traz satisfação, realiza desejos e transforma sonhos em
93
realidade. É preciso entender o que ele representa e qual a sua utilidade e importância para
assegurar a própria sobrevivência (VIANA FILHO, 2003).
Frankemberg (1999) afirma que as pessoas precisam ter bom senso para saber o que é
necessário para a vida, em comparação aos objetivos, e planos de curto, médio e longo prazo.
Na maioria das vezes, aquele dinheiro gasto com coisas supérfluas poderia ser poupado para
investir numa capacitação profissional, o que poderia significar uma melhoria na condição
financeira, contribuindo para o bem-estar pessoal.
Nesse mundo moderno em que vivemos, onde o dinheiro é apenas um "Cartão
Plástico", é necessário mostrar aos alunos que o cartão não é mágico e que, por muitas das
vezes, satisfaz todos nossos gostos, mas precisamos fazer com que as pessoas percebam que o
gasto do cartão precisa ser pago, se no crédito, ou se já foi pago, por meio do nosso trabalho, se
no débito.
Além disso, o comportamento responsável do dinheiro poderá diminuir gastos
excessivos em várias áreas, e quando usado de forma consciente e responsável trará, a essa nova
geração, novos horizontes e perspectivas positivas27. Assim, ao formarmos cidadãos, é
necessário aprendizagens, tendo a Educação Financeira como primordial para que a população
aprenda desde cedo a lidar com suas finanças.
Logo, o cidadão que consegue trabalhar racionalmente com o dinheiro se endivida
menos e se organiza melhor para o futuro, conseguindo alcançar seus objetivos financeiros em
um espaço menor de tempo, e quando há consciência financeira, se tornam adultos mais
preparados economicamente. Assim, as próximas gerações terão resultados no quesito de como
lidar com o dinheiro de forma responsável para realizar desejos e sonhos.
Uma outra possibilidade dos Aspectos Fundamentais da Educação Financeira,
constatada nos excertos dos participantes, consistiu em: Comportamentos do indivíduo.
27
Extraído de um dos sujeitos da pesquisa.
94
Penso que a Educação Financeira mais do que ensinar a utilizar cálculos matemáticos para o uso do
dinheiro, precisa ser entendida como uma formadora de comportamentos individuais e coletivos (CGS).
É de suma importância que a Educação Financeira cresça juntamente com a criança sabendo seus
limites e seus deveres é muito importante que as crianças saibam desde o início a valorizar o seu
próprio dinheiro e administrar com sabedoria (LSA).
Com essa educação e o bom exemplo as crianças se tornarão mais críticas e saberão administrar
melhor o seu dinheiro na vida adulta (GORP).
A proposta interdisciplinar deveria ser trabalhada de forma efetiva para que possamos garantir que os
alunos terão a consciência de como ganhar, administrar e gastar o dinheiro de forma consciente e
sustentável (BSN).
95
Educação Financeira tem por objetivo auxiliar as pessoas consumidoras a lidar com seu dinheiro e
tomar a melhor decisão na hora de uma compra ou investimento de forma consciente (MRL).
Ser educado financeiramente propõe mudança de comportamento, ter consciência de como ganhar,
gastar, administrar o dinheiro de forma consciente e sustentável (ASS).
Souber administrar seu dinheiro de forma correta, ela poderá fazer a escolha baseado na Matemática
Financeira, ou seja, ao mesmo tempo em que o aluno aprende a administrar seu dinheiro, aprenderá
também a tomar decisões de forma correta através da Matemática Financeira (HPS).
É importante desenvolver a conscientização cidadã, de consumo, de atitude e de trabalho para se possa
compreender a devida dimensão material do dinheiro, bem como as consequências de seu uso (ou mal
uso) (VPG).
O aluno terá em mente que a abordagem do dinheiro não é complexa, e que faz parte do dia-a-dia de
todo brasileiro, em qualquer lugar que vamos como padarias, supermercados, bancas, lojas de roupa,
posto de gasolina, etc. (MVHR).
A Educação Financeira deve propiciar a reflexão quanto aos hábitos vinculados ao consumo,
analisando a real necessidade da compra do bem no momento, considerando a aprendizagem
relacionada ao tema em seu cotidiano (HRK).
Situação da busca de um financiamento para um carro ou o planejamento de uma viagem. Pode-se
partir dessas situações, para gradativamente começar a abordar os conteúdos necessários que
permitem o aprofundamento da situação (DC).
Devemos contribuir nessa aplicação, ajudar nossos alunos desde cedo a praticar habilidades de
programar sua vida, e absorver boas decisões financeiras, onde adquirira maturidade para lidar com
as diversidades da vida adulta (EXMP).
Qual a meta mais almejada por eles, por exemplo: a compra da casa própria ou a compra de um carro
zero, ou uma viagem, e a partir daí abordar o conteúdo de Matemática Financeira (SGS).
Com base nesses excertos, explicitados acima, o consumo consciente é o caminho para
que o endividamento não chegue a ser um problema, pois conforme Navarro (2009, p. 151),
“antes de pensar em investir é extremamente necessário saber o porquê de investir, ou seja, a
necessidade de estabelecimento de objetivos e de metas claras deve ser estabelecida fim de que
não se como consumista, prejudicando o atingimento dos objetivos traçados”.
A conscientização da população se faz necessária e a Educação Financeira pode ajudar
as pessoas a terem acordo de todos envolvidas numa decisão, além de fornecer instrumentos
para uma tomada de decisão eficiente. Assim,
Contudo, ainda que conhecendo os conceitos corretos, sabe-se que há outros fatores
que afetam os indivíduos, visto que Vitt (2004) acredita que a decisão de consumo é afetada
por aspectos psicológicos, físicos, e por valores sociais que estão relacionados à saúde mental
e física do próprio indivíduo, mas também de consciência relacionada ao meio ambiente e
96
sustentabilidade. Segundo Cerbasi (2004, p. 33), “se seus objetivos de vida não forem
claramente estabelecidos, será muito difícil abrir mão da possibilidade de adquirir um item de
consumo”, é necessário trabalhar com esses alunos de forma a fazê-los entender que às vezes
precisam parar de consumir hoje para poderem consumir no futuro.
Por outro lado, o professor poderá fazer abordagens nas quais o aluno possa
desenvolver conhecimentos que lhe permitam ter um consumo mais consciente e que
futuramente possa vir a somar a sua vida adulta.
Portanto, para fugir das armadilhas para o consumo consciente é preciso ter
conhecimento que “utilizar bem o dinheiro, gastando menos do que se ganha, consiste em pagar
as contas e aproveitar momentos de lazer, buscando um equilíbrio financeiro no fim do mês”
(BRASIL, 2015, p. 51).
A Educação Financeira pode ser alternativa para a prática do consumo consciente e
comportamento mais adequado às imprevisibilidades da vida, para aprender a adquirir hábitos
financeiros racionais.
Uma outra possibilidade dos Aspectos Fundamentais da Educação Financeira,
constatada nos excertos dos participantes, consistiu em: Consumo responsável.
As crianças vão entender que não e fácil comprar tudo que eles querem e vão começar a aprender a
poupar (CTE).
Ao estar ambientado com o assunto, o aluno se torna mais consciente sobre a importância de tomar
decisões acertadas sobre finanças e consumo (RAGL).
Os futuros consumidores saberão administrar seus bens, sem consumo desenfreado e dívidas enormes
(MIG).
Educação Financeira e do consumo consciente, evidenciando as funções dos bancos e quais são as
relações com a vida financeira da população (LCNMF).
O desenvolvimento da criticidade em relação ao dinheiro, atrelado ao seu ganho e ao seu gasto,
contribui para que os estudantes vão, ao longo dos anos, compreendendo as ideias de consumo
responsável, além de adquiri hábitos de organização e planejamento do dinheiro (BFL).
Com base nesses excertos, explicitados acima, o consumo responsável vai muito além
de gastar menos, ou seja, ao estar ambientado com o assunto, o indivíduo se torna mais
consciente sobre a importância de tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo.
Peretti (2008, p. 18) é um desses autores que traz a abordagem de alfabetização
financeira, demonstrado nas seguintes palavras: “A pessoa alfabetizada financeiramente sabe
aonde quer chegar, sabe lidar com situações que estão fora de sua área de autoridade e lidar
com o dinheiro, sabe como ganhar, gastar, investir, poupar e doar.” Nessa perspectiva, o autor
considera a educação financeira “[...] um instrumento capaz de proporcionar às pessoas melhor
bem-estar, e melhor qualidade de vida”. E mais,
97
Assim, o apelo cada vez mais forte ao consumo, o lançamento de novos produtos e a
utilização do marketing na mídia divulgando promoções com variadas modalidades e opções
de pagamento, objetivam induzir os consumidores a comprarem cada vez mais. Portanto, o
desenvolvimento da criticidade em relação ao dinheiro, atrelado ao seu ganho e ao gasto,
contribui para que os estudantes vão, ao longo dos anos, compreendendo as ideias de consumo
responsável, além de adquirirem hábitos de organização e planejamento do dinheiro.
Uma outra possibilidade dos Aspectos Fundamentais da Educação Financeira,
constatada nos excertos dos participantes, consistiu em: Necessidade de educar
financeiramente.
Com o objetivo de que nossos alunos percebam a necessidade de evidenciar raciocínios que os
possibilitem em uma atuação crítica e inovadora (AVPA).
Caberá a nós educadores buscar meios para trabalhá-la efetivamente, colocando o nosso aluno a
pesquisar, a buscar, a envolver a família, para que assim exista significância no conteúdo abordado
(WCC).
É hora de formar alunos e consumidores conscientes e não simplesmente a aplicarem uma fórmula de
juros em uma aula de Matemática! (NLB).
Aprender é mudar de comportamento e nós professores que compreendemos a necessidade de trabalhar
com Matemática Financeira precisaremos alavancar esta mudança, pois muitos não percebem têm
clareza sobre esta necessidade e por isso, não se esforçam para colocar em prática a Educação
Financeira na educação básica (CFR).
Educar para enfrentamento de situações financeiras, vai muito além apenas de saber porcentagem. É
importante para dinamização a leitura de mundo, mundo este que com o passar do tempo se tornará
cada vez mais complexo e exigente para eles, e para isso é necessário estar preparado para tomada de
atitudes que ajudem a enfrentar problemas, propor soluções e vivenciar de maneira consciente os
aspectos relacionados a realidade financeira (VPG).
Para que no futuro tenhamos uma sociedade mais consciente que saiba planejar e usar de maneira
adequada o dinheiro sem se endividar, causando muitas vezes danos a família e a si próprio (SGS).
Quanto mais cedo as crianças desenvolverem habilidades relacionadas ao desenvolvimento do senso
crítico quando o assunto for o dinheiro, melhores serão as chances de disporem de condições para
argumentação nesses processos (KKO).
Dessa forma, é imprescindível ensinar as crianças de onde vem o dinheiro, que ele faz parte do dia a
dia de todo indivíduo, que o dinheiro não vem dos pais, que os pais recebem dinheiro em troca de um
98
trabalho ou algum esforço, por isso, é preciso saber gastar e aprender a poupar para evitar o descaso
com o dinheiro no futuro (CMC).
Muitas famílias não tratam deste tema em casa e as crianças não fazem ideia do sacrifício feito pelos
pais e/ou responsáveis por seu sustento para manter suas necessidades e satisfazer alguns desejos de
brinquedos, por exemplo (BMSB).
Serve principalmente para que o adolescente perceba que se ele não souber fazer uso do dinheiro que
ele ganha, seja de mesada ou trabalhando, quando se tornar adulto vai continuar a ter as mesmas
dificuldades para lidar com o seu dinheiro, comprando sem necessidade, gastando mais do que ganha
(MJMS).
Observar questões como os 10% do garçom serem optativos e se realmente são direcionados aos
garçons ou se ficam com o dono do empreendimento. Ensinar os alunos a serem críticos é uma
possibilidade bem relevante da Educação Financeira (GTW).
Faz-se necessário o desenvolvimento da capacidade dos estudantes de interpretação dos resultados,
uma vez que, ao pesquisar sobre a representação do valor obtido pelos cálculos, o aluno está
aprendendo conceitos fundamentais referentes à Educação Financeira e se familiarizando com esses
termos, que estarão presentes em sua vida extraescolar (JCRM).
Nesse sentido, abordar a temática desde os anos iniciais orienta a criança desde
pequena ao bom uso do dinheiro. Muitas famílias não tratam deste tema em casa e as crianças
não fazem ideia do sacrifício feito pelos pais e/ou responsáveis por seu sustento para manterem
suas necessidades e satisfazerem alguns desejos de brinquedos, por exemplo. Serve
principalmente para que na fase da adolescência, elas percebam que, se não souberem fazer uso
do dinheiro que se ganha, seja de mesada ou trabalhando, quando se tornarem adultas,
continuarão a ter as mesmas dificuldades para lidar com o seu dinheiro, comprando sem
necessidade, gastando mais do que ganha.
Segundo Pego (2017, p. 30), “educar financeiramente trata-se de desenvolver uma
cultura de consumo consciente, atuar de forma crítica e responsável ao gerenciar tanto seus bens
como os bens da sociedade”. Não temos hábitos financeiros, o que vivemos hoje são culturas
em torno de dinheiro que não nos permitem dialogar sobre o mesmo, um dos motivos para a
99
Relacionar aspectos familiares, de modo a compreender os motivos pelos quais os impostos são pagos,
quais os retornos que devemos cobrar enquanto civis e para muito além disso compreender a realidade
financeira da família e suas possibilidades mercadológicas (VPG).
Necessário que as famílias tivessem esse conhecimento e a prática, não teríamos num país altamente
endividado (TBR).
As famílias precisam conhecer e praticar a Educação Financeira, agir com razão e equilíbrio para
evitar o endividamento e terem condições de realizar seus sonhos de maneira mais consciente (CMC).
É possível que crianças e jovens consigam influenciar seus familiares, com suas falas trazidas da
escola, com novos exemplos de atividades e projetos que envolvam a família (ALGM).
Quando as crianças voltam para casa motivadas quando são jovens, os pais ouvem mais, e é por isso
que podemos pensar que as crianças também podem transmitir os seus conhecimentos em casa,
ajudando a melhorar os hábitos em casa em relação às finanças (DMVG).
Ao aprender Educação Financeira na escola, a criança se torna um exemplo para os pais e isso se
reflete dentro de casa (MBP).
As crianças desde cedo podem estar contribuindo com os gastos desnecessários da família desde que
ela tenha informação também sobre isso e participa de discussão na escola e juntamente com sua
família (SMS).
Contribui com sua formação como cidadão e contribui para conhecer como funciona a rotina
financeira de sua família e a faz lidar melhor com essa rotina familiar (VGM).
Poderão mentalizar os pais na hora de fazer empréstimos, na hora de comprar um carro, uma moto
(ILS).
É preciso pensar em práticas atuais que envolvam situações verdadeiras, onde o aluno possa ajudar a
disseminar boas práticas financeiras junto a seus familiares e amigos (MASS).
Acredito que possamos usar a realidade dos alunos (uso do cartão de crédito, organização do
orçamento familiar, simulação de empréstimos e/ou financiamento considerando a renda de cada
família, etc. (ACB).
Com base nesses excertos, explicitados acima, o orçamento familiar contribui para a
realização de sonhos, pois proporciona formas de pensar em meios de poupar. Ao tratar deste
assunto, Silvestre (2010, p. 34) menciona que “em um orçamento familiar bem planejado cada
centavo estará alocado de forma equilibrada entre os pagamentos mais importantes: seus gastos,
contas e compras, suas boas dívidas, seus seguros, suas aplicações/investimentos”. De acordo
com Barroso:
100
Não existe uma receita infalível ou um modelo perfeito para sabermos qual a melhor
forma de cada um de nós gastar o seu dinheiro. O que fazemos é utilizar valores
indicativos que nos ajudem a regular as despesas. São valores indicativos e cada
pessoa deve adaptar a distribuição das despesas ao seu caso específico (BARROSO,
2011, p. 27).
Cuidar do orçamento familiar pode ser o primeiro passo para se conseguir poupar e
obter algo desejado. Assim, o orçamento familiar é um recurso que define receitas, despesas e
possíveis investimentos que são todos componentes do ambiente familiar, controle e verificação
de resultados, como qualquer outra unidade social, a família deve construir-se para atingir
objetivos, sejam financeiros, sociais, econômicos ou emocional. De acordo com Peretti (2007),
o objetivo do orçamento familiar é dar uma visão adequada dos negócios familiares e facilitar
a correta utilização das receitas e a aplicação adequada desses recursos. Para a elaboração do
orçamento é interessante que toda a família seja envolvida, ou seja, “ter objetivos comuns e
conversa franca sobre as finanças da família é um bom caminho para engajar todos na batalha
pela economia” (TEIXEIRA, 2005, p. 76).
Por conseguinte, é preciso pensar em práticas atuais que envolvam situações
verdadeiras, nas quais o aluno possa ajudar a disseminar boas práticas financeiras junto a seus
familiares e amigos. Seria proveitoso se as famílias tivessem esse conhecimento e a prática,
pois não teríamos um país altamente endividado.
A partir do movimento dialógico realizado, envolvendo os Aspectos Fundamentais da
Educação Financeira, apresentamos, a seguir, a Educação Financeira na Educação Básica.
Há muito que caminhar ainda. Um bom passo já foi dado: a inclusão de Educação Financeira, pois,
proporcionou que discussões como esta que estamos fazendo sejam feitas. Esperamos que a discussão
em questão chegue nas escolas, o que nós que aqui estamos, temos grande responsabilidade (MREK).
A implantação a Educação Financeira nas salas de aulas é muito importante para a vida adulta dos
alunos, aprender desde cedo sobre finanças, suas armadilhas e a maneira correta de conduzir seu
dinheiro, trará uma visão diferenciada e equilíbrio aos nossos futuros adultos (VFS).
Acredito que será de grande valia para os alunos e, inclusive, professores que a Educação Financeira
seja abordada na Educação Básica de forma efetiva (KKO).
Educação Financeira tem por objetivo auxiliar as pessoas consumidoras a lidar com seu dinheiro e
tomar a melhor decisão na hora de uma compra ou investimento de forma consciente (MRL).
Educação Financeira na BNCC é que os professores em serviço de diferentes disciplinas possam
abordar o consumo consciente e o planejamento financeiro desde a educação infantil até o ensino
médio de uma maneira transversal e interdisciplinar (MRL).
O assunto de Educação Financeira sempre pode trazer outros assuntos da matemática. Por exemplo:
Na hora de ensinar fração para um aluno da 4ª série, podemos utilizar o conceito de um décimo ao
trabalhar com moedas de 10 centavos e moeda de 1 real; na hora de ensinar área de retângulos (em
malhas quadriculadas) podemos utilizar a ideia de que cada quadradinho equivale um valor numa área
de um terreno (MVHR).
Na sala de aula o professor pode utilizar notas falsas para ensinar os alunos contar o dinheiro moedas
a comprar e vender na sala de aula um para o outro aluno existem vários métodos que o professor pode
utilizar para que as crianças aprendam desde pequenas a valorizar (LSA).
É importante inserir o quanto antes, o mundo financeiro na vida das crianças, para que elas entendam
o valor do dinheiro e o trabalho que geralmente se tem para adquiri-lo (DMFP).
Podemos perceber nitidamente que através da busca do desenvolvimento das habilidades propostas
pela BNCC para o Ensino de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental a Educação
Financeira pode ser bastante explorada (FJFS).
Educação Financeira contribui para que possamos trazer para a sala de aula a temática do dinheiro
sem tabu ou preconceitos, mas contextualizando-o e promovendo discussões entre os alunos (VO).
Educação Financeira deve estar presente em todos os níveis da educação básica, pois se trata de
conhecimento que pode ser convertido em uma ferramenta facilitadora do entendimento das noções
básicas sobre finanças, por meio da qual se torna possível formar indivíduos habilitados a uma boa
gestão financeira pessoal (TK).
Uma boa Educação Financeira nos anos finais do Ensino Fundamental servirá para instruir e
possibilitar ao estudante se colocar como protagonista de sua história de vida, dando a ele condições
de planejar e fazer acontecer o futuro que deseja para si e para sua família (CAT).
Onde alunos podem discutir, verificar, analisar argumentar com problemáticas. Com uma conversa
com os alunos saber suas angústias e necessidades do que desejam e querem para o seu futuro pode
ser um passo para analisar o currículo escolar e saber se está sendo suficiente e o que é realmente
necessário para seu trabalho junto a esse aluno (SMA).
Acredito que ao discutimos questões concretas do dia a dia como planejamento de finanças, uso de
créditos em diferentes situações reais, discutindo com os estudantes suas vantagens, desvantagens,
riscos endividamento e planejamento de sonhos, estamos educando financeiramente o cidadão (SADF).
E mais, “o processo de Educação Financeira é longo. É ensinar uma criança para que,
na fase jovem e adulta quando obter nas mãos responsabilidades com a administração do
dinheiro ela saiba aplicá-la” (DE SOUZA, 2012, p. 64). Isso traz uma contribuição na vida dos
alunos para que em sala de aula a temática seja trabalhada sem tabu ou preconceitos, mas
contextualizando-a e promovendo discussões entre os alunos. Conforme o documento
(BRASIL, 2015, p. 38), “o grande desafio da educação não é educar para hoje, mas educar para
que os resultados possam florescer em 15, 20 ou 30 anos”. E ainda,
O objetivo da educação financeira é que as pessoas devem gerir bem o seu dinheiro
ao longo de suas vidas. Assim, a educação financeira deve abranger atitudes e
comportamentos, bem como conhecimentos e habilidades. Isto porque, a menos que
aqueles que recebem educação financeira se comportem, posteriormente, de uma
forma financeiramente capaz, a educação financeira não conseguiu alcançar sua
finalidade (MUNDY, 2008, p. 74).
Dessa forma, “a educação Financeira deve começar na escola. As pessoas devem ser
educadas sobre questões financeiras o mais cedo possível em suas vidas” (OCDE, 2005), visto
que a Educação Financeira deve estar presente em todos os níveis da Educação Básica, pois se
trata de conhecimento que pode ser convertido em uma ferramenta facilitadora do entendimento
das noções básicas sobre finanças, por meio da qual se torna possível formar indivíduos
habilitados a uma boa gestão financeira pessoal. Assim sendo, uma boa Educação Financeira
na Educação Básica servirá para instruir e possibilitar ao estudante se colocar como protagonista
de sua história de vida, dando a ele condições de planejar e fazer acontecer o futuro que deseja
para si e para sua família.
Apresentamos, a seguir, alguns excertos dos participantes do Curso de Extensão
Educação Financeira no contexto da Base Nacional Comum Curricular em relação à segunda
constatação Educação Financeira nos Anos Iniciais.
Precisamos começar cada vez mais cedo a discutir esse tema tão importante para o pleno
desenvolvimento dos nossos estudantes (BWL).
Quando o tema Educação Financeira é discutido desde a infância, nas escolas, os resultados são
obtidos rapidamente e até mesmo as famílias são beneficiadas (HRK).
Acredito que com a BNCC, os alunos desde cedo aprenderam formas de lidar com o dinheiro de forma
racional e isso será muito benéfico para a qualidade de vida (SGS).
103
Iniciar a Educação Financeira desde a infância juntamente com as demais disciplinas curriculares na
escola, sem dúvida irá fazer com que este aluno ao chegar à vida adulta consiga lidar com as finanças
pessoais e assim viver uma vida mais estável (RAGL).
Devemos começar na infância colocando a criança em situações reais/situações problemas para que
ela possa construir seu conhecimento e fazer suas conjecturas, ajudando em uma Educação Matemática
Crítica (RRDSA).
Necessário desde cedo que as pessoas tenham noção dos seus ganhos x seus gastos (KMGM).
Contemplo que a Educação Financeira, pode inclusive começar na Educação infantil, por meio de
brincadeiras. Quanto mais cedo começar a trabalhar o tema, mais tempo tem a criança para falir
e recuperar-se financeiramente (RRDSA).
A temática da Educação Financeira deve ser abordada desde as séries iniciais porque as crianças
convivem com muita informação, muita propaganda tanto na TV como no celular (MJMS).
Acredito que a temática da Educação Financeira é extremamente importante nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, por ser o período onde as crianças estão sendo moldadas e estão abertas a novas
ideias (CTE).
A Educação Financeira pode e deve ser objeto de estudo nos anos iniciais até mesmo para auxiliar a
formação dos números (e suas operações) e ajudar a direcionar os aspectos sociais em relação ao
consumo e valores ligados ao "ter" ou ao "ser" (WLF).
Os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental já estão envolvidos em situações de compra
(brinquedos, guloseimas, etc. (ERC).
Muito importante sim a apresentação de moedas e notas pedagógicas já nos primeiros anos de
aprendizagem das crianças (DTL).
Os anos iniciais do ensino fundamental é a fase mais importante, pois é a base do desenvolvimento e
conhecimento das crianças (NFS).
A Educação Financeira está presente desde muito cedo na vida das crianças. Aprendam desde já a
lidar com situações financeiras do dia a dia (MASS).
A Educação Financeira nos anos finais do Ensino Fundamental auxilia os estudantes a adquirirem
hábitos financeiros racionais e conscientes (MMFS).
Contribuirá muito na formação dos adolescentes (LCNMF).
Acredito que a Educação Financeira nos anos finais do Ensino Fundamental serve para todas as
alternativas anteriores e para tantas outras mais (ASF).
Uma boa Educação Financeira aos alunos nos anos finais do Ensino Fundamental serve para todos os
itens citados (VGM).
Com base nesses excertos explicitados acima, a Educação Financeira nos anos finais
do Ensino Fundamental auxilia os estudantes a adquirirem hábitos financeiros racionais e
conscientes, contribuindo com os alunos no mundo globalizado atual, a lidarem com situações
e aprendizagem financeiras do dia a dia. Conforme complementa a OCDE (2004).
Educação Financeira sempre foi importante aos consumidores, para auxiliá-los a orçar
e gerir a sua renda, a poupar e investir, e a evitar que se tornem vítimas de fraudes.
No entanto, sua crescente relevância nos últimos anos vem ocorrendo em decorrência
do desenvolvimento dos mercados financeiros, e das mudanças demográficas,
econômicas e políticas. (OCDE, 2004, p. 223)
Neste contexto, desde cedo os alunos aprendem formas de lidar com o dinheiro de
forma racional e isso será muito benéfico, trazendo uma boa qualidade de vida. Sendo assim,
os pais também devem participar da Educação Financeira dos filhos, pois esses ensinamentos
não se limitam à sala de aula e devem ser inseridos no ambiente doméstico, com algumas
medidas para incentivar a consciência financeira familiar.
Sabendo disso, o melhor a se fazer é ensinar as crianças a compararem os preços do
que desejam adquirir e analisarem fatores como custos e benefícios. É considerável que
105
Educação Financeira tem várias possibilidades de trabalhar em todo currículo da educação básica e
ensino médio é um grande avanço para esta geração (TBR).
Acredito, que é necessário ampliar o conceito de Educação Financeira para sermos capazes de
encontrar nas outras disciplinas possibilidades dentro do proposto pela BNCC (VO).
Apesar da BNCC do ensino médio explicitar mais os conteúdos da Matemática Financeira em
detrimento da Educação Financeira, os professores que ensinam Matemática podem e devem aplicar a
Educação Financeira no Ensino Médio, a partir de diferentes abordagens metodológicas aliando
Matemática Financeira à Educação Financeira no currículo do Ensino Médio (CMC).
Os professores de Ensino Médio devem aplicar a Educação Financeira de seus alunos para preparar
eles para uma vida profissional para os próximos anos e para se definir em suas escolhas para um
curso superior (KFMC).
Se tratando da Educação Financeira no Ensino Médio, acredito que situações que façam referência à
realidade agreguem as aulas mais significados, pois irão relacionar com o cotidiano (RRDSA).
Considero importante que a Educação Financeira seja trabalhada ao longo dos três anos, propondo
atividades que perpassem diferentes temáticas: dinheiro na sociedade, consumo consciente, dívidas,
metas, investimentos, aplicações, entre outras (VO).
Muitos dos jovens de hoje têm cartão de crédito antes de concluir o segundo grau e,
todavia, nunca tiveram aulas sobre dinheiro e a maneira de investi-lo, para não falar
106
presente entre os jovens, principalmente nas redes sociais com anúncios e divulgações que
impulsionam o consumismo excessivo e desnecessário, nesse caso é possível trabalhar o
planejamento financeiro para a obtenção de produtos acessíveis.
Em relação ao Eixo Temático “Problemática da Educação Financeira”, constatamos
que, ao trabalharmos desde os anos iniciais com a Educação Financeira e as problemáticas que
estão em volta da questão do consumismo, desequilíbrio financeiro e endividamento, em que
as pessoas precisam ser críticas, evita-se, assim, a problemática da Educação Financeira.
Grandes são as diversas possibilidades de crédito, tais como, cartões de créditos e
possibilidades de empréstimos bancários, para as compras de diferentes tipos de produtos, as
pessoas estão ficando cada vez mais endividadas e acabam não se planejando ao fazer suas
dívidas, ocasionando assim, brasileiros endividados financeiramente. É perceptível a falta da
Educação Financeira, pelo consumismo desenfreado e dificuldades notáveis que alguns jovens
aparentam ter na forma de administrar o seu dinheiro, realmente as pessoas não são educadas
financeiramente e a mídia incentiva o consumo demasiadamente, muitas vezes não dá tempo
nem para pensar e já gastamos.
Em relação ao Eixo Temático “Aspectos Fundamentais da Educação Financeira”,
compreendemos que a Educação Financeira proporciona ao indivíduo para que seja responsável
as tomadas de decisões envolvendo o dinheiro, usando de forma consciente e responsável,
trazendo segurança e podendo ser planejadas a curto, médio e longo prazo. Ensinando que a
Educação Financeira é de extrema importância, pois assim os alunos desenvolverão o senso de
responsabilidade econômico para que futuramente se tornem pessoas capazes de contribuir de
forma consciente no orçamento doméstico das famílias.
Neste sentido, o cidadão consegue trabalhar racionalmente com o dinheiro, adquirindo
assim conhecimentos para uma boa administração da sua renda financeira, se endividando
menos e se organizando para um futuro melhor, alcançando seus objetivos financeiros em um
espaço menor de tempo. É necessário que a escola colabore com as famílias no sentido de
mostrar para a criança que nem sempre é possível comprar tudo o que querer, tornando-se,
assim, um adulto mais preparado economicamente.
Em relação ao Eixo Temático “Educação Financeira na Educação Básica”,
compreendemos que a Educação Financeira pode ser promovida nas escolas, pois precisamos
aprender desde cedo a planejar e a tomar decisões que nos ajudem a lidarmos melhor com
nossas questões cotidianas, como os imprevistos, aprendendo a fazer escolhas conscientes e
109
gastarmos o dinheiro de maneira responsável. Assim, ser educado financeiramente permite que
as pessoas possam refletir criticamente sobre as possibilidades de escolhas frente às situações
financeiras, pensando em alternativas e avaliando a melhor decisão para si, sob alguma
perspectiva.
Nesta perspectiva, é de suma importância desenvolver a Educação Financeira com os
alunos, relacionando esse tema aos problemas atuais das famílias e da sociedade brasileira como
um todo. Desta forma, aprender sobre finanças, suas armadilhas, e a maneira correta de conduzir
seu dinheiro trará uma visão diferenciada e equilibrada para o futuro dos alunos. Com isso, o
estudo e o ensino da Educação Financeira é algo que cada vez mais pessoas devem ter acesso,
e obter este conhecimento é fundamental para a vida de um cidadão crítico. Educar
financeiramente essa nova geração é o caminho certo de prepará-los para a vida.
Os Professores não tem Educação Financeira em sua própria vida e em sua prática docente (MREK).
Nós educadores refletirmos sobre comportamentos nossos para não entrarmos em desequilíbrio e
orientar de forma pedagógica comportamentos de nossos educandos sobre os riscos do consumismo
(JFS).
Mas o maior desafio, a meu ver, será a formação dos professores. Eu ainda vejo que muitos estão
presos a financiamentos, empréstimos e ainda não sabem como poupar e nem onde investir. Por esse
motivo, acredito que seria de extrema importância que os professores tivessem acesso a cursos de
formação. Para que a Educação Financeira seja realmente efetiva no Ensino Básico, o professor que
irá ministrar a aula precisa estar preparado, ou seja, precisa estar educado financeiramente (CTE).
Não termos sido educados a pensar e estudar financeiramente que a maioria dos nossos projetos
(pessoais/profissionais) falhem (DTL).
É necessário a discussão do tema, desde a licenciatura para que os futuros professores possam se
inteirar do assunto e efetivá-lo definitivamente em sua prática pedagógica (NFS).
A implementação da Educação Financeira na formação dos docentes trará um novo horizonte
propondo novas práticas pedagógicas um ensino dinâmico e atrativo e de maior facilidade no
aprendizado dos alunos contribuindo desde cedo, a desenvolver a capacidade de planejar sua vida e
tomar boas decisões (TBR).
Caberá a todos nós educadores saber utilizar da Matemática Financeira como ferramenta para
introduzir o a Educação Financeira visando uma formação mais ampla dos nossos estudantes (TSF).
Mas estamos longe de sermos bons professores quando se trata de Educação Financeira porque nós
mesmos na maioria das vezes não somos educados financeiramente (AAF).
Os professores tanto de ensino fundamental quanto médio, não estão capacitados a ensinar com
qualidade esse conteúdo (FAAA).
111
Além de contribuir no desenvolvimento de habilidades propostas pela BNCC, torna esse conhecimento
algo natural aos discentes, proporcionando maiores oportunidades de compreensão sobre o assunto
ao longo de sua jornada estudantil (FJFS).
Inicialmente se faz necessário a conscientização do professor para essa temática (TSF).
Seria necessário possibilitar aos educandos uma reflexão mais relevante sobre os conteúdos,
auxiliando a planejar e controlar suas finanças (RAGL).
Com base nesses excertos explicitados acima, há uma grande necessidade da Formação
Docente para aprimorarem seus conhecimentos a respeito da Educação Financeira. É necessário
ter uma capacitação aos professores como a formação continuada voltada para o tema e, assim,
incluírem essa temática em sua didática. Souza (2015) investigou uma proposta de formação
continuada para professores da Educação Básica sobre a Educação Financeira na escola, como
parte de se educar matematicamente os alunos. Para Sá (2012),
113
Um professor pode discutir e analisar com seus alunos sobre propagandas enganosas,
compras financiadas, cartões de crédito, endividamento, cheques especiais,
procurando apontar vantagens e desvantagens para os consumidores sob a luz da
Matemática subjacente a todas essas temáticas. Entretanto, para esse tipo de trabalho
docente é necessário haver uma formação de professores adequada e que a Matemática
Financeira, com características especiais, seja uma das disciplinas da matriz curricular
(SÁ, 2012, p. 27).
as Unidades de Registro que se articularam entre si: (i) Ambiente de aprendizagem; (ii) Modelagem
Matemática; (iii) Tecnologias Digitais; (iv) Trabalho por Projetos e (v) Abordagem Metodológica.
A primeira condição para a constituição da Educação Financeira como Aspectos
Fundamentais refere-se à: Ambiente de aprendizagem. Assim, explicitamos, a seguir, alguns
excertos dos participantes do Curso de Extensão Educação Financeira no contexto da Base
Nacional Comum Curricular.
A Modelagem pode ser vista como uma oportunidade para desenvolver competências
gerais no, que vão além de aprender conteúdos matemáticos curriculares. Com esse
encaminhamento o aluno tem estimulada a sua criatividade, o seu interesse por
descobertas e aspectos da Matemática que vão além daquela incluída necessariamente,
no programa escolar (ALMEIDA; DIAS, 2004, p. 259).
Para os autores, como o próprio nome sugere, interação e descobrir o que está sendo
desenvolvido, ou seja, este é o primeiro contato com a situação-problema para compreender
suas características e peculiaridades. Por sua vez, a Matemática está associada ao ato de compor
116
A utilização de recursos tecnológicos (calculadoras on-line, GeoGebra, etc.) devem ser explorados
durante a resolução de questões que abordem a Educação Financeira (TSF).
A questão de seguros e todos os elementos que envolvem, softwares para acompanhamento de despesas,
entre outros (ACLM).
Poderiam ser utilizadas ferramentas digitais para planejamento financeiro, assim utilizando as
tecnologias digitais para nos ajudar neste aprendizado (ASF).
O uso de tecnologias digitais parece ser um caminho para ampliar o alcance de programas para
inserção de Educação Financeira nas escolas (TK).
Acredito ser fundamental no ensino de Educação Financeira é a utilização de programas usados no
mercado de trabalho, como o Microsoft Excel (ou o próprio Google Planilhas) (MVHR).
Uma metodologia ativa, voltada para realidade, com o uso das tecnologias digitais (TBR).
Com base nesses excertos explicitados acima, o uso das tecnologias digitais se
constitui como meio facilitador para atualizações e inserções sociais, pois oportunizam contato
com informações e recursos gratuitos de Educação Financeira existentes na Internet, bem como
a utilização de recursos tecnológicos, tais como calculadoras on-line, GeoGebra, softwares para
acompanhamento de despesas, entre outros, os quais devem ser explorados durante a resolução
de questões que abordem a Educação Financeira
As tecnologias digitais estão cada vez mais presentes na vida de todos, inclusive dos
alunos. Assim, crescentemente estão integradas à vida das pessoas, sendo parte do cotidiano e
podem estarem relacionadas à mudança de hábitos, comportamentos, práticas sociais e
econômicas (BARANAUSKAS; VALENTE, 2013). Nesse contexto, as tecnologias digitais
estão relacionadas à comodidade e à facilidade de acesso, possibilitando novos recursos e
espaços para a aquisição de informações e para a aprendizagem.
Assim sendo, o uso da tecnologia digital traz benefícios e desafios que envolvem
mudanças culturais e influenciam os indivíduos, propõe novas formas de interagir com o
conhecimento. Em uma sociedade onde a informação e o conhecimento são de imenso valor, o
uso da tecnologia digital é essencial para quem deseja ser inserido e se integrar a essa cultura.
117
A quarta constatação pode ser citada por: Trabalho por Projetos. Explicitamos, a
seguir, alguns excertos dos participantes do Curso de Extensão Educação Financeira no
contexto da Base Nacional Comum Curricular, envolvendo a referida constatação.
Uma das abordagens metodológicas interessante seria realizar pesquisas nas lojas virtuais e físicas,
sendo que cada aluno iria investigar quais são as melhores opções de compra (EAS).
Muitas vezes os professores reclamam dos desinteresses dos alunos mas vejo a necessidade de
trabalhar com esses alunos objetos do conhecimento que esteja relacionado com situações voltada para
a realidade do nosso dia a dia (SMA).
Trabalhar com situações reais, fazendo pesquisas em mercado financeiro e projetos (DTL).
A abordagem metodológica que considero relevante é o trabalho com projetos, que não se limite a uma
ou duas aulas, mas que coloque os alunos em discussão por um período de tempo, como um semestre,
dando tempo para os alunos refletirem sobre a temática e contribuir com sua opinião (VO).
Planejar trabalhos em que os conteúdos sejam acionados na resolução de problemas contextualizados,
assim seria interessante trabalhar com projetos interdisciplinares (JFS).
No Ensino Médio a Matemática Financeira deve ser um instrumento para o professor de Matemática
trabalhar com suas turmas a Educação Financeira, através de projetos que envolva, por exemplo,
situações que exploram a pesquisa de mercado dentre outros (EST).
Os estudantes estão um pouco mais maduros, acredito que abordagem metodológica a ser utilizada
possa envolver um trabalho de pesquisa nas páginas de Economia de jornais e revistas, para que temas
mais atuais e dentro da realidade sejam desenvolvidos com a turma (AT).
Visitas a shoppings para analisar na prática as situações, armadilhas das promoções das lojas e
supermercados; com pesquisas de preços (cesta básica, por exemplo) em vários bairros da cidade e a
construção de tabelas e gráficos comparativos; convidando pessoas (gerentes de banco, economistas)
para uma roda de conversa com os estudantes etc. (ASS).
O trabalho por projetos seria uma alternativa utilizada pelos professores para aliar a Educação
Financeira aos conteúdos de Matemática, pois permite trabalhar de forma contextualizada e
interdisciplinar oferecendo um aprendizado globalizado (NFS).
A melhor metodologia para ensinar Educação Financeira é através de projetos em que os alunos
escolham um tema de seu interesse e que envolva a Matemática Financeira (SFL).
Com projetos reais com certeza nossos alunos valorizariam ainda mais a Matemática Financeira pois,
irão utilizar por toda a vida (AVPA).
Envolvendo os alunos a projetos induzindo até mesmo a projetos visando a reflexão para despertar o
desejo da escolha do ensino superior (TBR).
A abordagem metodológica que deveria ser usada é a metodologia de projetos, já que se pode partir
do conhecimento prévio dos alunos, escolhendo a temática que realmente seja de interesse deles
(MJMS).
Matemática Financeira por projetos DEVERIA SER O FOCO, visto que na escola públicas, estão
aumentando as depressões, ansiedade, evasão (LAR).
Com base nesses excertos, explicitados acima, o Trabalho por Projetos possibilita o
desenvolvimento da criticidade, uma competência tão fundamental para o exercício da
cidadania, pois quando o professor decide trabalhar com projetos em sala de aula, busca-se por
uma resposta que ainda não há, cujo objetivo é avançar do ponto de vista de aprendizagem do
professor. Nessa perspectiva, Cintra (2014) define projetos como:
Nesse sentido, isso nos dá uma orientação bem pragmática que sem planejamento não
é possível desenvolver um bom projeto. É importante que o professor, pelo fato de ter mais
experiência, faça um planejamento inicial, no qual precisa estar condizente com o desejo do
aluno querer adentrar com o professor naquele projeto.
O projeto é uma proposta de intervenção docente baseada em pesquisa, é uma atividade
social consciente que reflete sobre problemas, objetivos e produtos específicos. Há dois
conceitos fundamentais, ou seja, o primeiro, tanto o professor como o aluno precisam ter uma
postura de investigação, pois ambos são pesquisadores e investigadores; o outro conceito
fundamental é que os produtos precisam ser concretos, ou seja, extraídos da realidade da qual
o professor e alunos estejam inseridos.
Dessa maneira, o trabalho por projetos seria uma alternativa a ser utilizada pelos
professores para aliar a Educação Financeira aos conteúdos de Matemática, pois permite
trabalhar de forma contextualizada e interdisciplinar oferecendo um aprendizado globalizado,
levando o aluno para a realidade, em visitas a shoppings para analisar na prática as situações,
armadilhas das promoções em lojas e supermercados, com pesquisas de preços nas cesta básica
por exemplo, em vários bairros da cidade e a construção de tabelas e gráficos comparativos.
Com projetos reais os alunos valorizariam ainda mais a Matemática Financeira, pois irão utilizar
por toda a vida.
A quinta constatação pode ser citada por: Abordagem Metodológica. Explicitamos, a
seguir, alguns excertos dos participantes do Curso de Extensão Educação Financeira no
contexto da Base Nacional Comum Curricular, envolvendo a referida constatação.
A abordagem metodológica, deveria estar envolvendo situações reais, trazendo recorte de jornais, sites
relacionados ao assunto (DES).
Abordagem metodológica deveria ser feita de diversas maneiras, como por exemplo: i) Através das
tecnologias; ii) Através de análise de folhetos de promoção; iii) Através de análise do extrato bancário
etc (GAF).
A abordagem metodológica perpassa o uso de projetos que fomente um uso mais consciente do dinheiro
(RMNC).
A Matemática é de suma importância de ser trabalhada em todos os anos, desde o Ensino Infantil ao
Ensino Médio (KFMC).
Despertando sua consciência para a Educação Financeira estimulando bons hábitos e o melhor
proveito dos conhecimentos matemáticos (LCNMF).
Proporcionar aos alunos possibilidades de utilizar os conhecimentos matemáticos no cotidiano são
objetivos que queremos atingir sempre (GTW).
A partir do Ensino Fundamental é possível abordar situações mais concretas do nosso dia-a-dia e a
Matemática se torna uma importante ferramenta para auxiliar esse processo. Situações como regra de
três, porcentagem, cálculo mental, dentre outros têm enorme potencial para promover a Educação
Financeira (DC).
Vale mencionar que objetivo é trabalhar a Matemática Financeira de forma diferenciada (EAS).
É possível discutir assuntos como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade e
liquidez de um investimento) e impostos etc. (CMC).
Os tópicos que são enfatizados pela BNCC de Matemática Financeira para o ensino médio devem
surgir a partir de contextos próprios de temáticas que envolvam a Educação Financeira (DC).
Quando falamos de financias, cada aluno tem uma realidade, por isso os professores deveram conhecer
sua clientela para preparar uma melhor abordagem do tema (MBP).
Matemática Financeira deve ser ensinada no Ensino Médio na perspectiva da Educação Financeira
(FJFS).
Acredito que a Matemática Financeira (MF) deve ser vista como uma importante ferramenta da
Educação Financeira (EF). (DPM).
É muito importante, ao introduzir o estudo da Matemática Financeira, relacioná-lo a situações do
cotidiano das pessoas pelo fato dos jovens estudantes apresentarem dificuldades em compreender a
formação financeira (RAGL).
A discussão sobre como lidar com a Matemática Financeira para a tomada de decisões será muito
importante nessa fase de idade do estudante do Ensino Médio, pois já dominam alguns critérios
financeiros, já possuem ambição de adquirir bens e está pensando em iniciar trabalhar ou em continuar
estudar sem onerar a família (MREK).
A justificativa para o ensino da matemática nas escolas, não é simplesmente por ser
uma ciência muito importante e que será útil mais tarde, como diz a maioria dos
professores, mas principalmente por atender às várias características que são
essenciais a formação do indivíduo, como ferramenta para a vida, como
instrumentação para o trabalho. (BASSANEZI, 2011, p. 206).
Nesse sentido, a Matemática Financeira serve como uma ferramenta de auxílio nas
tomadas de decisões, e é por meio do seu aprendizado que o cidadão consegue distinguir as
melhores condições de pagamento, sendo possível discutir assuntos como taxas de juros,
inflação, aplicações financeiras como rentabilidade e liquidez de um investimento, impostos
entre outros.
Contudo, a Matemática Financeira é a utilização de uma série de conceitos e fórmulas
Matemáticas aplicadas em dados financeiros de forma geral, é importante, ao introduzir o
125
estudo da Matemática Financeira, relacioná-la a situações do cotidiano das pessoas pelo fato
dos jovens estudantes apresentarem dificuldades em compreender a formação financeira.
Portanto, o objetivo do ensino de Matemática financeira é formar cidadãos que saibam analisar
criticamente as operações financeiras que utilizam no cotidiano, e assim tenham a capacidade
de escolher e decidir as possibilidades que mais lhes convêm.
Terceira constatação pode ser citada por: Matemática no Ensino Médio.
Explicitamos, a seguir, alguns excertos dos participantes do Curso de Extensão Educação
Financeira no contexto da Base Nacional Comum Curricular, envolvendo a referida
constatação.
Com base nesses excertos, explicitados acima, a Matemática no Ensino Médio possui
duas situações importantes: uma é formativa, que ajuda a organizar ideias e raciocínio lógico,
a outra são ferramentas que podem fornecer aplicações diárias, aprender outros conhecimentos
de domínio, atividades profissionais e cursos de formação técnica profissional.
Segundo Mora (2003),
A relação entre o conteúdo de Matemática a ser abordado deve ser feito pelo professor
relacionando com a realidade do aluno, visto que quando envolve situações da vida cotidiano,
há um grande desenvolvimento no entendimento do conteúdo matemático abordado. Sendo
estes nos juros, tanto simples como composto, descontos, formas de tributação, formas de
compras, poupança, investimento, inflação, bolsa de valores, crédito, entre outros.
Contudo, a Matemática Financeira no Ensino Médio é muito importante, até pela
maturidade dos alunos, aliar ao ensino da Matemática Financeira situações reais de Educação
Financeira, para que possam lidar com situações diversas na sociedade, desde o ensino médio
até a vida adulta. Os professores de Matemática do ensino médio, como mediadores do
126
Há muito a ser entendido sobre a diferença entre a Matemática Financeira e Educação Financeira,
que são duas ações distintas apesarem de estarem ambas ligadas as questões ligadas ao dinheiro
(KKO).
Acredito que há lacunas a serem solucionadas como no caso da Educação Financeira estar vinculada
à Matemática, dando a ideia de ser assunto apenas dessa área (CGS).
Matemática Financeira e a utilização de uma série de conceitos e fórmulas Matemáticas aplicada em
dados financeiros de forma geral (MRL).
Compreendo a Educação Financeira como algo amplo que envolve a Matemática Financeira, mas não
se restringe a ela (ASS).
Educação Financeira trata na administração do dinheiro a Matemática Financeira trata dos cálculos
financeiros (HPS).
Trabalhar a Matemática Financeira na perspectiva da Educação, gerando assim, a Educação
Financeira (RFL).
Importante destacar que a Educação Financeira não é um trabalho exclusivo da disciplina Matemática
e que é algo diferente de Matemática Financeira (CMC).
Ainda percebo que há ênfase do assunto na disciplina de Matemática o que pode fazer com que se
confunda a Educação Matemática com Matemática Financeira (JST).
128
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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141
Questão 1 - Considerando a vídeo aula do Módulo 1, na sua visão a BNCC contemplou adequadamente a
temática da Educação Financeira? Ou a mesma priorizou a Matemática Financeira?
UNIDADE DE
Índice RESPOSTAS NA ÍNTEGRA UNIDADE DE CONTEXTO
REGISTRO
É muito importante a inclusão da
É muito importante a inclusão da Educação Educação Financeira na BNCC, pois com Necessidade de educar
Financeira na BNCC, pois com o desenvolvimento, o desenvolvimento, é necessário educar financeiramente
é necessário educar financeiramente os cidadãos, financeiramente os cidadãos
ensiná-los a ter um controle de seus gastos dentro Controle de seus gastos dentro do
Orçamento Familiar
TIS do orçamento familiar. Além disso, bem mais do orçamento familiar
que aprender a administrar bens, o ensino da Bem mais do que aprender a administrar
Educação Financeira proporcionará aos estudantes bens, o ensino da Educação Financeira
Comportamento
a mudança de comportamento e dos hábitos de uso proporcionará aos estudantes a mudança
responsável do dinheiro
indevido, em relação ao dinheiro. de comportamento e dos hábitos de uso
indevido, em relação ao dinheiro.
Precisamos começar cada vez mais cedo a
Excelente tópico, precisamos começar cada vez
discutir esse tema tão importante para o Educação Financeira nos
BWL mais cedo a discutir esse tema tão importante para
pleno desenvolvimento dos nossos anos iniciais
o pleno desenvolvimento dos nossos estudantes.
estudantes.
Precisamos conscientizar nossos
Precisamos conscientizar nossos alunos praticar o Comportamento
SNS alunos praticar o anticonsumismo e saber
anticonsumismo e saber pra onde vai o dinheiro. responsável do dinheiro
pra onde vai o dinheiro.
A Educação Financeira é necessária para os Quando o tema Educação Financeira é
brasileiros, portanto a iniciativa é muito relevante. discutido desde a infância, nas escolas, os Educação Financeira nos
Quando o tema é discutido desde a infância, nas resultados são obtidos rapidamente e até anos iniciais
escolas, os resultados são obtidos rapidamente e até mesmo as famílias são beneficiadas.
mesmo as famílias são beneficiadas. A BNCC, A BNCC, aborda conceitos básicos de
HRK
aborda conceitos básicos de economia e finanças, economia e finanças, como taxas de juros,
como taxas de juros, inflação, aplicações inflação, aplicações financeiras e Educação Financeira como
financeiras e impostos, além do uso consciente de impostos, além do uso consciente de tema transversal
recursos naturais, como a energia elétrica, entre recursos naturais, como a energia elétrica,
outros conceitos entre outros conceitos
Olá pessoal, Realmente é um grande ganho ter a
implementação da Educação Financeira na BNCC.
É um tema de grande importância e que tem como
objetivo mudar a concepção de mundo, através do
consumo consciente e sustentável, para as próximas Implementação da
Grande ganho ter a implementação da
gerações. A grande dificuldade mesmo vai ser a Educação Financeira na
Educação Financeira na BNCC
implementação de práticas pedagógicas nas salas BNCC
de aula, de acordo com diversas realidades Brasil
afora: professores que ganham pouco e não se
ALGM sentem valorizados para fazerem algo extra sem
remuneração, professores que não tem e não vou
procurar ter novas formações, carga horária
apertada para dar " o conteúdo completo padrão",
entre outros... Para conseguir esse acesso às escolas Tema de grande importância e que tem
e, principalmente, aos professores, vai ter que ter como objetivo mudar a concepção de
Consumo consciente
um grande apoio e incentivo institucional, mundo, através do consumo consciente e
mostrando a importância de tal implementação. Eu sustentável, para as próximas gerações.
sou uma adepta e no que eu puder fazer propaganda
a favor, farei.
Muito bom o tópico, o professor em sala de aula
O professor em sala de aula possui o poder
possui o poder de incentivo, na escola os alunos
de incentivo, na escola os alunos podem Comportamento
LAR podem ajudar suas famílias a cuidar do dinheiro,
ajudar suas famílias a cuidar do dinheiro, responsável do dinheiro
temos que plantar a semente, isso é função social
temos que plantar a semente
nossa como professores.
Excelente discussão sobre Matemática Financeira e Excelente discussão sobre Matemática
Educação Financeira. Acredito ser primordial que Financeira e Educação Financeira.
Educação Financeira como
em todas as aulas, porém, principalmente nas aulas Acredito ser primordial que em todas as
tema transversal
de Matemática a diferença _que bem clara. No aulas, porém, principalmente nas aulas de
entanto, o que se mostra na escola é que o próprio Matemática.
MREK professor não tem Educação Financeira em sua Professor não tem Educação Financeira
Educação Financeira dos
própria vida e em sua prática docente. Há muito em sua própria vida e em sua prática
Professores
que caminhar ainda. Um bom passo já foi dado: a docente
inclusão de Educação Financeira, pois, Há muito que caminhar ainda. Um bom
Educação Financeira na
proporcionou que discussões como esta que passo já foi dado: a inclusão de Educação
Educação Básica
estamos fazendo sejam feitas. Esperamos que a Financeira, pois, proporcionou que
142
discussão em questão chegue nas escolas, o que nós discussões como esta que estamos fazendo
que aqui estamos, temos grande responsabilidade. sejam feitas. Esperamos que a discussão
em questão chegue nas escolas, o que nós
que aqui estamos, temos grande
responsabilidade.
A Educação Financeira deve acontecer na escola, Educação Financeira deve acontecer na Educação Financeira na
assim como se desenvolve um projeto de vida. escola Educação Básica
Jamais deve acontecer no sentido apenas de ensinar Fazer sentido na formação enquanto
e aprender, mas sim no sentido de compreender as cidadãos conscientes de classe social, o
relações pessoais com o mundo. Deve fazer sentido que envolve relações de consumo e Comportamento
na formação enquanto cidadãos conscientes de contextualização das interferências da responsável do dinheiro
classe social, o que envolve relações de consumo e Economia (enquanto Estado) em suas
VPG contextualização das interferências da Economia vidas.
(enquanto Estado) em suas vidas. Buscar relacionar Relacionar aspectos familiares, de modo a
aspectos familiares, de modo a compreender os compreender os motivos pelos quis os
motivos pelos quis os impostos são pagos, quais os impostos são pagos, quais os retornos que
retornos que devemos cobrar enquanto civis e para devemos cobrar enquanto civis e para Orçamento Familiar
muito além disso compreender a realidade muito além disso compreender a realidade
financeira da família e suas possibilidades financeira da família e suas possibilidades
mercadológicas. mercadológicas.
Hoje em dia muitas pessoas estão com
problemas financeiros, pois não
Hoje em dia muitas pessoas estão com problemas Desequilíbrio financeiro
aprenderam a lidar com o dinheiro de
financeiros, pois não aprenderam a lidar com o
forma racional.
dinheiro de forma racional. Acredito que com a
SGS Acredito que com a BNCC, os alunos
BNCC, os alunos desde cedo aprenderam formas
desde cedo aprenderam formas de lidar
de lidar com o dinheiro de forma racional e isso Educação Financeira nos
com o dinheiro de forma racional e isso
será muito benéfico para a qualidade de vida. anos iniciais
será muito benéfico para a qualidade de
vida
O elevado índice de pessoas endividadas no Brasil
aponta para a importância de se fazer um trabalho O elevado índice de pessoas endividadas
na perspectiva da Educação Financeira em nossas no Brasil aponta para a importância de se
escolas. Quando se fala da formação integral do Desequilíbrio financeiro
fazer um trabalho na perspectiva da
estudante, preconizando ainda que ele seja um Educação Financeira em nossas escolas.
sujeito crítico da realidade a sua volta, entendendo
AAAC
as relações e podendo transformá-las, parece que a
Educação Financeira assume papel relevante nessa
formação. Concordo com outros comentários no A importância de se fazer um trabalho na
Importância da Educação
sentido de que há ainda um longo caminho a ser perspectiva da Educação Financeira em
Financeira
percorrido, mas uma maratona começa com o nossas escolas.
primeiro passo.
A Educação Financeira pode, na sala de
Consumismo
A Educação Financeira pode, na sala de aula, tratar aula, tratar do consumismo desenfreado
do consumismo desenfreado, que percebemos nos Percebemos nos educandos, falta de visão
educandos, a falta de visão na necessidade de se na necessidade de se preparar
Formação Docente
preparar financeiramente, causa um círculo vicioso financeiramente, causa um círculo vicioso
em repetições de padrões. A importância da em repetições de padrões.
RAGL
Educação Financeira se apresenta na medida que A importância da Educação Financeira se
vem fornecer recursos para que o aluno possa apresenta na medida que vem fornecer
perceber que ele pode ter uma vida melhor, que recursos para que o aluno possa perceber Importância da Educação
tenha a possibilidade de se planejar que ele pode ter uma vida melhor, que Financeira
financeiramente. tenha a possibilidade de se planejar
financeiramente.
Que a Educação Financeira (EF) é importante não
nos resta dúvidas, no entanto é preciso que a
temática seja tratada de forma crítica nas escolas,
não apenas do ponto de vista das vantagens
Temática seja tratada de forma crítica nas
econômicas, pois essa já é ofertada por algumas Educação Financeira na
DPM escolas, não apenas do ponto de vista das
instituições financeiras, e mais a EF tratada na Educação Básica
vantagens econômicas
escola precisa ter uma preocupação com o processo
de ensino e aprendizagem. Daí, o campo da EF
escolar é amplo e bastante rico do ponto de vista de
investigação.
A implantação a Educação Financeira nas
A implantação a Educação Financeira nas salas de
salas de aulas é muito importante para a
aulas é muito importante para a vida adulta dos
vida adulta dos alunos, aprender desde
alunos, aprender desde cedo sobre finanças, suas Educação Financeira na
VFS cedo sobre finanças, suas armadilhas e a
armadilhas e a maneira correta de conduzir seu Educação Básica
maneira correta de conduzir seu dinheiro,
dinheiro, trará uma visão diferenciada e equilíbrio
trará uma visão diferenciada e equilíbrio
aos nossos futuros adultos, já com a experiência em
aos nossos futuros adultos
143
relevante. Portanto, educar sob o olhar da Educação desemprego e seus efeitos nas famílias
Financeira é uma maneira de preparar crianças e torna-se relevante.
jovens para o futuro, favorecendo sua formação Educar sob o olhar da Educação
cidadã. Financeira é uma maneira de preparar Necessidade de educar
crianças e jovens para o futuro, financeiramente
favorecendo sua formação cidadã.
A inclusão da Educação Financeira como um dos
temas transversais na Base Nacional Comum
Curricular - BNCC, é de fato um grande avanço na A inclusão da Educação Financeira como
educação brasileira, por oficializar algo que já um dos temas transversais na Base
Educação Financeira como
FJFS deveria estar acontecendo a bastante tempo, que é o Nacional Comum Curricular - BNCC, é de
Tema Transversal
desenvolvimento da criticidade dos discentes do fato um grande avanço na educação
ensino básico, para que os mesmos possuam brasileira
conhecimento para efetuar as melhores escolhas
econômicas e assim contribuir na evolução do país.
Educação Financeira na perspectiva da BNCC é Nós educadores refletirmos sobre
uma tentativa de nós educadores refletirmos sobre comportamentos nossos para não
Educação Financeira dos
comportamentos nossos para não entrarmos em entrarmos em desequilíbrio e orientar de
Professores
desequilíbrio e orientar de forma pedagógica forma pedagógica comportamentos de
comportamentos de nossos educandos sobre os nossos educandos sobre os riscos do
JFS
riscos do consumismo. Desenvolver diferentes consumismo.
conteúdo dentro do mesmo tema é também um
desafio, mas, como consumo e finanças abrange a Desenvolver diferentes conteúdo dentro do Educação Financeira como
todos. Pode ser muito positivo para a prática Inter e mesmo tema é também um desafio tema transversal
transdisciplinar.
A BNCC tem sido muito importante na
A BNCC tem sido muito importante na contribuição financeira, nos mostra que Implementação da
contribuição financeira, nos mostra que devemos devemos preparar nossas crianças e Educação Financeira na
preparar nossas crianças e adolescentes a adolescentes a desenvolver a economia BNCC
desenvolver a economia para terem mais sucessos para terem mais sucessos no futuro
no futuro, seria muito importante também como Vivemos em um mundo onde o consumo é
SRD disciplina escolar por vivemos em um mundo onde mais alto que o salário principalmente os Consumismo
o consumo é mais alto que o salário principalmente dos jovens
os dos jovens, a BNCC desenvolve as principais A BNCC desenvolve as principais
competências gerais da educação básica ajudando competências gerais da educação básica
Educação Financeira como
na formação humana e na construção de uma ajudando na formação humana e na
tema transversal
sociedade justa, democrática e inclusiva. construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Podemos constatar a evolução do estudo da Podemos constatar a evolução do estudo
Educação Financeira no país, agora devemos da Educação Financeira no país, agora
AAAS pensar em mecanismos para tornar esses estudos devemos pensar em mecanismos para Interdisciplinaridade
mais eficientes e um desses caminhos é a tornar esses estudos mais eficientes e um
interdisciplinaridade. desses caminhos é a interdisciplinaridade.
Meio atrasada mais estamos aqui, penso que a
Caberá a nós educadores buscar meios
preocupação do professor Marcio, em ensinar com
para trabalhá-la efetivamente, colocando o
significância é muito legal, principalmente para Necessidade de educar
nosso aluno a pesquisar, a buscar, a
quem está na graduação, pois tive diversas financeiramente
envolver a família, para que assim exista
disciplinas na graduação que eram apenas
significância no conteúdo abordado
mecânicas, o que dificultava a compreensão e
dificulta ainda hoje, eu como professora, fazer um
nexo com a realidade. Para sanar isso pesquiso
muito rebusco novas experiências para poder sanar
essa minha deficiência. Sobre a inserção da Diversas escolas particulares que têm em
Educação Financeira na BNCC, venho dizer que já seu currículo a Educação Financeira como
é um início ela estar em lei, mas caberá a nós matéria fundamental, tendo inclusive em
Educação Financeira no
educadores buscar meios para trabalhá-la suas apostilas diversas atividades,
Currículo
WCC efetivamente, colocando o nosso aluno a pesquisar, propostas e projetos que são apresentados
a buscar, a envolver a família, para que assim exista desde os primeiros anos do ensino
significância no conteúdo abordado. E sabemos fundamental
também que isso não ocorrerá do dia para noite,
teremos que pesquisar e nos preparar para isso. Eu
estava a pesquisas e descobri diversas escolas
particulares que tem em seu currículo a Educação
Financeira como matéria fundamental, tendo Cidadão que consegue trabalhar
inclusive em suas apostilas diversas atividades, racionalmente com o dinheiro se endivida
propostas e projetos que são apresentados desde os menos e se organiza melhor para o futuro, Comportamento
primeiros anos do ensino fundamental. É conseguindo alcançar seus objetivos responsável do dinheiro
importante também salientar que um cidadão que financeiros em um espaço menor de
consegue trabalhar racionalmente com o dinheiro tempo.
se endivida menos e se organiza melhor para o
147
Eu acredito que educar financeiramente essa Educar financeiramente essa geração é o Educação Financeira na
geração é o caminho certo para prepará-los para a caminho certo para prepará-los para a vida Educação Básica
GBSO vida. Uma vez que, o dinheiro se usado de forma
consciente e responsável trará a essa nova geração O dinheiro se usado de forma consciente e
novos horizontes e perspectivas positivas. Comportamento
responsável trará a essa nova geração
responsável do dinheiro
novos horizontes e perspectivas positivas.
Acredito que será de grande valia para os alunos e,
inclusive, professores que a Educação Financeira
seja abordada na Educação Básica de forma efetiva.
Mas, como estudantes do tema não podemos negar
que muitos dos temas solicitados para estudo em Acredito que será de grande valia para os
sala de aula não são de domínio da grande parte dos alunos e, inclusive, professores que a Educação Financeira na
profissionais e mais, muitos desses profissionais Educação Financeira seja abordada na Educação Básica
não dispõe de tempo hábil para realizar uma Educação Básica de forma efetiva.
especialização para garantir uma postura ativa no
contexto do ensino aprendizagem e isso gera uma
repercussão negativa sobre todo o processo. Sendo
KKO assim, precisamos refletir sobre a nossa realidade e
criar projetos que sejam realidade mesmo dentro
desse contexto. Como professora de Matemática
percebo que há muito a ser entendido sobre a
diferença entre a Matemática Financeira e Há muito a ser entendido sobre a diferença
Educação Financeira, que são duas ações distintas entre a Matemática Financeira e Educação Diferença entre Educação
apesarem de estarem ambas ligadas as questões Financeira, que são duas ações distintas Financeira e Matemática
ligadas ao dinheiro. Este post não tem como apesarem de estarem ambas ligadas as Financeira
objetivo que vejamos as dificuldades em se estudar questões ligadas ao dinheiro.
a E. F., mas que haja uma reflexão que em muitas
localidades ainda não acontecem ações para essa
implantação.
Concordo com toda as falas dos meus colegas e Formarmos cidadãos é necessário
acrescento que para formarmos cidadãos é aprendizagens como essa. Percebo que a
Comportamento
TBR necessário aprendizagens como essa. Percebo que a criança e o jovem que têm consciência
responsável do dinheiro
criança e o jovem que têm consciência financeira se financeira se tornam adultos mais
tornam adultos mais preparados economicamente. preparados economicamente.
148
Boa tarde a todos cursistas, Acredito que a Base Educar financeiramente é algo que o
Nacional Comum Curricular (BNCC) contemplou indivíduo irá carregar para a vida, Importância da Educação
adequadamente a temática da Educação Financeira, tornando assim a temática mais relevante Financeira
vale ressaltar que o fato de ter contemplado não ainda.
garante a aprendizagem significativa da mesma,
visto que, educar financeiramente é algo que o
indivíduo irá carregar para a vida, tornando assim a Acredito que o fato dela ter um caráter
temática mais relevante ainda. Acredito que o fato interdisciplinar, ou seja, pode-se trabalhar
dela ter um caráter interdisciplinar, ou seja, pode-se ela em várias “áreas cientificas” pode ser
GAF Interdisciplinaridade
trabalhar ela em várias “áreas cientificas” pode ser uma possibilidade importante, tornando
uma possibilidade importante, tornando assim mais assim mais favorável a aprendizagem da
favorável a aprendizagem da mesma. Portanto mesma.
acredito que é relevante a abordagem da temática
de Educação Financeira pela BNCC, mas ainda está Acredito que é relevante a abordagem da Implementação da
longe do ideal é algo que está no início, porém vejo temática de Educação Financeira pela Educação Financeira na
com bons olhos a temática e abordagem sugerida BNCC BNCC
pela BNCC e cabe a nós educadores buscarmos Cabe a nós educadores buscarmos qual
qual melhor metodologia para abordá-la. Formação docente
melhor metodologia para abordá-la
Concordo que a temática Educação Financeira
indaga para nós matemáticos algo relacionado a
Matemática Financeira isto é fato, mas acredito que Cabe aos educadores de todas as
GAF cabe aos educadores de todas as disciplinas/áreas disciplinas/áreas buscar relacionar essa Interdisciplinaridade
buscar relacionar essa temática com a sua prática temática com a sua pratica docente
docente, e isto só ocorrera se os mesmos se
propuserem a estudar o tema.
Concordo com você, a BNCC aborda a temática,
mas não prática somos nós que devemos buscar
metodologias e relacionar com os conteúdos
Devemos buscar metodologias e relacionar
ensinados em sala de aula, e portanto buscando Educação Financeira como
GAF com os conteúdos ensinados em sala de
assim sempre inovarmos nas nossas praticas tema transversal
aula
docentes para que os alunos tenham uma
aprendizagem significativa, onde o que resta a se
ensinar faça sentido para os mesmos.
Esta percepção que você sinaliza, eu também tenho
e por experiência sou de opinião que a questão da
transversalidade no fundamental II e até no médio,
onde temos algumas habilidades da BNCC
apontando para a utilização da Matemática Necessário aprofundamento na formação
CFR Formação docente
Financeira, é pouco para um trabalho consistente do professor
por parte dos professores. Faz-se necessário
aprofundamento na formação do professor, tanto
continuada, no meu caso, como para os futuros
professores que estão em formação.
No meu ponto de vista, a BNCC pincela sobre a a BNCC pincela sobre a Educação
Educação Financeira, dando mais ênfase na Financeira, dando mais ênfase na
Matemática Financeira. Contudo, como explanado Matemática Financeira. Pois a perspectiva
no Módulo 1, a distinção entre esses conceitos apresentada nela dá abertura para o ensino Interdisciplinaridade
precisa ser evidenciada, pois a perspectiva dessa temática restrito à Matemática, o que
MSA apresentada nela dá abertura para o ensino dessa deveria ser trabalhado por outras
temática restrito à Matemática, o que deveria ser disciplinas escolares
trabalhado por outras disciplinas escolares. Para
Objetivo seja alcançado, esse tema
que esse objetivo seja alcançado, esse tema
transversal deve ser pauta nos cursos de Formação docente
transversal deve ser pauta nos cursos de formação
formação de professores.
de professores.
Concordo com você! A educação Matemática
precisa ser trabalhada em conjunto. É preciso uma A educação Matemática precisa ser Educação Financeira como
LST
articulação entre as disciplinas para que de fato os trabalhada em conjunto tema transversal
alunos sejam conscientizados.
Concordo com sua fala, mas quando a BNCC
propõe isso explicitamente em Matemática é algo a
se refletir. Precisamos trabalhar em conjunto, Precisamos trabalhar em conjunto,
LST interdisciplinar, vejo que no Brasil há muita interdisciplinar, vejo que no Brasil há Interdisciplinaridade
resistência em relação a isso. Digo isso em relação muita resistência em relação a isso.
a minha escola. Parece que cada um trabalha uma
coisa e nada se relaciona com nada.
157
A Educação Financeira colocada como tema A Educação Financeira como tema Educação Financeira como
BMSB
transversal dá a ideia de que é facultativo e como o transversal tema transversal
158
QUESTÃO 2 - Em sua opinião, por que é Importante abordar em sala de aula a temática da Educação
Financeira para os alunos (as) dos anos iniciais do Ensino Fundamental?
UNIDADES DE
Índice RESPOSTAS NA ÍNTEGRA UNIDADE DE CONTEXTO
REGISTRO
Acredito que é muito importante, pois
Educação Financeira nos anos
trazer o assunto desde o início da formação
Acredito que é muito importante, pois trazer o iniciais
da criança
assunto desde o início da formação da criança, irá
Trazer o assunto desde o início da formação
TIS prepará-lo melhor para ter sucesso em sua vida
da criança, irá prepará-lo melhor para ter
financeira, adquirindo maturidade para lidar com Comportamento responsável
sucesso em sua vida financeira, adquirindo
essas questões ao longo da vida adulta. do dinheiro
maturidade para lidar com essas questões
ao longo da vida adulta.
Muito importante trabalharmos Educação Educação Financeira nos anos
É muito importante trabalharmos Educação Financeira nos anos iniciais iniciais
Financeira nos anos iniciais, nesse mundo moderno Nesse mundo moderno que vivemos, onde
que vivemos, onde o dinheiro é apenas um "Cartão o dinheiro é apenas um "Cartão Plástico" é
Plástico" é necessário mostrar aos alunos que o necessário mostrar aos alunos que o cartão
cartão não é mágico e satisfaz todos nossos gostos, não é mágico e satisfaz todos nossos gostos, Comportamento responsável
BWL
precisamos fazer com que percebam que o gasto do precisamos fazer com que percebam que o do dinheiro
cartão precisa ser pago, se no crédito, ou já foi pago gasto do cartão precisa ser pago, se no
por meio do nosso trabalho, se nó débito. Desta crédito, ou já foi pago por meio do nosso
forma teremos cidadãos mais conscientes de seus trabalho, se nó débito.
gastos futuros. Cidadãos mais conscientes de seus gastos
Cidadão consciente
futuros.
Acredito que Educação Financeira vai muito além Educação Financeira vai muito além de
Conhecimento financeiro-
de ensinar a economizar e gerir o próprio dinheiro. ensinar a economizar e gerir o próprio
econômico
Educação Financeira é ensinar a gestão do próprio dinheiro.
tempo, a gestão da qualidade de vida e a valorização
da nossa vida como um todo, não devemos nos
limitar ao capital em nossas vidas. Como nós ensina
Pepe Mujica "Inventamos uma montanha de
consumo supérfluo, e é preciso jogar fora e viver Educação Financeira é ensinar a gestão do
ASV
comprando e jogando fora. E o que estamos próprio tempo, a gestão da qualidade de
Comportamento responsável
gastando é tempo de vida. Porque quando eu compro vida e a valorização da nossa vida como um
do dinheiro
algo, ou você, não compramos com dinheiro, todo, não devemos nos limitar ao capital em
compramos com o tempo de vida que tivemos de nossas vidas.
gastar para ter esse dinheiro. Mas com esta
diferença: a única coisa que não se pode comprar é a
vida. A vida se gasta. E é miserável gastar a vida
para perder liberdade."
Na Escola que trabalho no Ensino Fundamental
Trabalho muito com eles a questão de
(sexto ano), tem uma cantina que vende doces e
comparação de preços, para com o menor
bebidas, trabalho muito com eles a questão de Educação Financeira na
JF valor possível que tiver em dinheiro
comparação de preços, para com o menor valor Educação Básica
comprar o máximo de coisa para comer e
possível que tiver em dinheiro comprar o máximo de
beber.
coisa para comer e beber.
A Educação Financeira acompanhará os
A Educação Financeira acompanhará os alunos e
alunos e professores em todos os momentos
professores em todos os momentos da vida, tanto
da vida, tanto para conseguir acompanhar Comportamento responsável
para conseguir acompanhar gastos, ganhos, dívidas
gastos, ganhos, dívidas e lucros, como para do dinheiro
e lucros, como para aprenderem a poupar e realizar
HRK aprenderem a poupar e realizar sonhos,
sonhos, sejam de curto, médio e longo prazo. Por
sejam de curto, médio e longo prazo.
isso é de suma importância que tal conteúdo seja
Por isso é de suma importância que tal
trabalhado em sala de aula desde que o aluno adentre Educação Financeira na
conteúdo seja trabalhado em sala de aula
na escola Educação Básica
desde que o aluno adentre na escola
A principal importância se dá pelo fato do adulto, A principal importância se dá pelo fato do
Comportamentos do
que lida com dinheiro, não nascer adulto. É desde adulto, que lida com dinheiro, não nascer
indivíduo
pequeno que o adulto vai formando sua adulto.
personalidade, seus pequenos hábitos, sua forma de É desde pequeno que o adulto vai formando
ALGM
pensar e agir diante de escolhas e, principalmente, sua personalidade, seus pequenos hábitos,
diante do consumo. Se queremos construir uma sua forma de pensar e agir diante de Consumo consciente
geração de adultos que reflitam antes de gastar, que escolhas e, principalmente, diante do
saibam que os recursos são finitos, que apesar de ter consumo.
162
mais ou menos que outros, é preciso consciência Construir uma geração de adultos que
para gastar, pois se gastar em abundância hoje, reflitam antes de gastar, que saibam que os
amanhã certamente vai faltar, tanto em relação ao recursos são finitos, que apesar de ter mais
dinheiro quanto em relação aos recursos naturais. ou menos que outros, é preciso consciência Comportamento responsável
Espera-se que ao começar a trabalhar a Educação para gastar, pois se gastar em abundância do dinheiro
Financeira com os pequenos, a partir do Ensino hoje, amanhã certamente vai faltar, tanto
Fundamental I, seja criada uma consciência natural em relação ao dinheiro quanto em relação
de consumo consciente, de poupador, de sujeito que aos recursos naturais.
reflete antes de simplesmente gastar porque quer Espera-se que ao começar a trabalhar a
gastar. E, além disso, é possível que crianças e Educação Financeira com os pequenos, a
jovens consigam influenciar seus familiares, com partir do Ensino Fundamental I, seja criada
Educação Financeira na
suas falas trazidas da escola, com novos exemplos uma consciência natural de consumo
Educação Básica
de atividades e projetos que envolvam a família. consciente, de poupador, de sujeito que
reflete antes de simplesmente gastar porque
quer gastar.
É possível que crianças e jovens consigam
influenciar seus familiares, com suas falas
trazidas da escola, com novos exemplos de Orçamento Familiar
atividades e projetos que envolvam a
família.
Tudo tem um começo e porque não desde o primeiro Tudo tem um começo e porque não desde o
Educação Financeira nos anos
dia na escola? É como um ginasta tudo começa cedo primeiro dia na escola?
iniciais
e quando começa tarde fica mais difícil a
LAR compreensão, a assimilação e principalmente o
Pensar em Educação Financeira num país
tempo de aprender. Pensar em Educação Financeira Necessidade de educar
capitalista é saber viver, conviver e crescer
num país capitalista é saber viver, conviver e crescer financeiramente
em sociedade.
em sociedade.
A temática da Educação Financeira deve
ser abordada desde as séries iniciais porque
A temática da Educação Financeira deve ser Educação Financeira nos anos
as crianças convivem com muita
abordada desde as séries iniciais porque as crianças iniciais
informação, muita propaganda tanto na TV
convivem com muita informação, muita propaganda
como no celular
tanto na TV como no celular e é necessário que a
MJMS Necessário que a escola colabore com a
escola colabore com a família no sentido de mostrar
família no sentido de mostrar para a criança
para a criança que nem sempre é possível comprar
que nem sempre é possível comprar tudo Comportamento responsável
tudo que ela quer, que o consumo pelo consumo não
que ela quer, que o consumo pelo consumo do dinheiro
deve ser, de forma alguma, visto como uma coisa
não deve ser, de forma alguma, visto como
natural.
uma coisa natural.
É de fundamental importância trabalhar
Educação Financeira nos anos
É de fundamental importância trabalhar esse tema esse tema nos anos iniciais
iniciais
nos anos iniciais para que desde pequenos os alunos
LST
possam saber a planejar a sua vida financeira para Desde pequenos os alunos possam saber a
Comportamento responsável
que não se tornem adultos endividados. planejar a sua vida financeira para que não
do dinheiro
se tornem adultos endividados.
A importância de abordagem da Educação
Financeira nos Anos Iniciais do Ensino
A importância de abordagem da Educação Fundamental se deve à necessidade de
Comportamento responsável
Financeira nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental inserção do aluno no contexto social de
do dinheiro
se deve à necessidade de inserção do aluno no compra, vendas ou desejo de obter
contexto social de compra, vendas ou desejo de obter determinado produto (como um alimento,
determinado produto (como um alimento, uma uma vestimenta, um brinquedo, etc.).
vestimenta, um brinquedo, etc.). Nessa fase de Nessa fase de idade, a criança necessita
idade, a criança necessita apropriar-se do valor do apropriar-se do valor do dinheiro, assim, Educação Financeira na
MREK
dinheiro, assim, como necessita saber a como necessita saber a quantificação dos Educação Básica
quantificação dos números. O foco nessa fase de números.
aprendizagem não é a Educação Financeira, porém, O foco nessa fase de aprendizagem não é a
as análises que são possíveis ao abordar a Educação Financeira, porém, as análises
Matemática Financeira, possibilitam que o estudante que são possíveis ao abordar a Matemática
Educação Financeira como
possa ter contato com a Educação Financeira como Financeira, possibilitam que o estudante
tema transversal
contexto às abordagens Matemáticas. possa ter contato com a Educação
Financeira como contexto às abordagens
Matemáticas.
E importante abordar essa temática nos
E importante abordar essa temática nos anos iniciais, anos iniciais, educação e valores tem que Educação Financeira nos anos
educação e valores tem que andar juntos e a andar juntos e a Educação Financeira faz iniciais
TBR
Educação Financeira faz parte dos dois. O dinheiro parte dos dois.
é importante, mas saber administra-lo muito mais. O dinheiro é importante, mas saber Comportamento responsável
administra-lo muito mais. do dinheiro
Creio que o objetivo principal é a conscientização de Conscientização de gastos desnecessários
APGP Desequilíbrio financeiro
gastos desnecessários evitando o endividamento. evitando o endividamento.
163
de que nessa faixa etária já são alvos fáceis das na argumentação de que nessa faixa etária
propagandas. A marketing busca atingir aqueles que já são alvos fáceis das propagandas.
dentro de seu contexto terá menos condições de
agirem com autonomia e senso crítico, então as Quanto mais cedo as crianças
crianças são alvos fáceis de manipulação. Portanto, desenvolverem habilidades relacionadas ao
quanto mais cedo as crianças desenvolverem desenvolvimento do senso crítico quando o Necessidade de educar
habilidades relacionadas ao desenvolvimento do assunto for o dinheiro, melhores serão as financeiramente
senso crítico quando o assunto for o dinheiro, chances de disporem de condições para
melhores serão as chances de disporem de condições argumentação nesses processos.
para argumentação nesses processos.
Assim como alguns autores defendem, acredito que Acredito que é de grande importância que a
é de grande importância que a Educação Financeira Educação Financeira na
Educação Financeira (EF) seja abordada
(EF) seja abordada desde cedo nas escolas, pois Educação Básica
desde cedo nas escolas
acredito na EF como um processo de formação e não
como a transmissão de conhecimentos sobre Acredito na EF como um processo de
DPM Aspecto Interdisciplinar da
finanças, dessa forma se tratamos da temática com formação e não como a transmissão de
Educação Financeira
as crianças, eles serão adolescentes, jovens e adultos conhecimentos sobre finanças
conscientes financeiramente, entendendo que essa Tratando a Educação Financeira com as
formação possui especificidades de acordo com a crianças, eles serão adolescentes, jovens e Cidadão consciente
faixa etária correspondente. adultos conscientes financeiramente
Iniciar a Educação Financeira desde a
infância juntamente com as demais Interdisciplinaridade
Iniciar a Educação Financeira desde a infância
disciplinas curriculares na escola
juntamente com as demais disciplinas curriculares
Educação Financeira as crianças sem
RAGL na escola, sem dúvida irá fazer com que este aluno
dúvida irão fazer com que este aluno ao
ao chegar à vida adulta consiga lidar com as finanças
chegar à vida adulta consiga lidar com as Cidadão consciente
pessoais e assim viver uma vida mais estável.
finanças pessoais e assim viver uma vida
mais estável.
É muito importante porque nossas crianças
É muito importante porque nossas crianças Importância da Educação
aprendem a conhecer e reconhecer o valor
aprendem a conhecer e reconhecer o valor do Financeira
do dinheiro desde cedo
dinheiro desde cedo. Assim podem crescer adultos
Crescer adultos que conhecem o sistema
JESC que conhecem o sistema monetário, além de
monetário, além de contribuir para que seja
contribuir para que seja educado financeiramente,
educado financeiramente, um cidadão que Cidadão consciente
um cidadão que pode comprar, vender e empreender
pode comprar, vender e empreender com
com autonomia.
autonomia.
muito cedo e no futuro não caia em dívidas e juros o É preciso aprender a controlar os gastos
qual traz instabilidade e descontrole dos gastos. desde muito cedo e no futuro não caia em
Cidadão consciente
dívidas e juros o qual traz instabilidade e
descontrole dos gastos.
Por diversos motivos. Sabemos que educação é
A Educação Financeira pode e deve ser
processual e, respeitando o tempo de cada um, nada
objeto de estudo nos anos iniciais até
mais justo iniciar os hábitos sociais o quanto antes.
mesmo para auxiliar a formação dos
A Educação Financeira pode e deve ser objeto de Educação Financeira nos anos
WLF números (e suas operações) e ajudar a
estudo nos anos iniciais até mesmo para auxiliar a iniciais
direcionar os aspectos sociais em relação ao
formação dos números (e suas operações) e ajudar a
consumo e valores ligados ao "ter" ou ao
direcionar os aspectos sociais em relação ao
"ser".
consumo e valores ligados ao "ter" ou ao "ser".
Através da Educação Financeira as crianças
Pois através da Educação Financeira as crianças Educação Financeira nos anos
começaram desde cedo a reconhecer as
começaram desde cedo a reconhecer as moedas e iniciais
moedas e seus valores
JSM seus valores, além de propositar que seus pais
Além de propositar que seus pais trabalham
trabalham para conseguir ganhar dinheiro e assim
para conseguir ganhar dinheiro e assim Orçamento Familiar
poder comprar algo pra elas.
poder comprar algo pra elas.
Conforme mostrado na vídeo-aula, os
Conforme mostrado na vídeo-aula, os professores já professores já podem começar a introduzir
podem começar a introduzir o conceito de dinheiro Educação Financeira nos anos
o conceito de dinheiro desde a 1ª série do
desde a 1ª série do Ensino Fundamental, mostrando iniciais
Ensino Fundamental, mostrando aos alunos
aos alunos as notas e moedas correntes no país. Com as notas e moedas correntes no país.
o passar dos anos, o professor consegue mostrar Com o passar dos anos, o professor
diversas habilidades diferentes, como as diversas consegue mostrar diversas habilidades
formas de combinar o dinheiro para obter um valor, diferentes, como as diversas formas de
trabalhar soma e subtração de valores em dinheiro Comportamento responsável
combinar o dinheiro para obter um valor,
(que já é uma forma de introduzir a ideia de do dinheiro
trabalhar soma e subtração de valores em
decimais). Ainda explorando o tema, é possível dinheiro (que já é uma forma de introduzir
trabalhar com o dinheiro que possuo no bolso, e com a ideia de decimais).
o que POSSO gastar e com o que NÃO POSSO
O aluno terá em mente que a abordagem do
gastar, já mostrando que nem tudo que queremos é o
dinheiro não é complexa, e que faz parte do
que podemos. Quanto mais cedo for abordado o
dia a dia de todo brasileiro, em qualquer
assunto dinheiro, mais familiarizado com o assunto Consumo consciente
lugar que vamos como padarias,
o aluno ficará criando as relações com o conteúdo de
supermercados, bancas, lojas de roupa,
forma natural. O aluno terá em mente que a
posto de gasolina etc.
abordagem do dinheiro não é complexa, e que faz
MVHR
parte do dia a dia de todo brasileiro, em qualquer O assunto de Educação Financeira sempre
lugar que vamos como padarias, supermercados, pode trazer outros assuntos da Matemática.
bancas, lojas de roupa, posto de gasolina etc. Além Por exemplo: Na hora de ensinar fração
disso, o assunto de Educação Financeira sempre para um aluno da 4ª série, podemos utilizar
pode trazer outros assuntos da Matemática. Por o conceito de um décimo ao trabalhar com Educação Financeira na
exemplo: Na hora de ensinar fração para um aluno moedas de 10 centavos e moeda de 1 real; Educação Básica
da 4a série, podemos utilizar o conceito de um na hora de ensinar área de retângulos (em
décimo ao trabalhar com moedas de 10 centavos e malhas quadriculadas) podemos utilizar a
moeda de 1 real; na hora de ensinar área de ideia de que cada quadradinho equivale um
retângulos (em malhas quadriculadas) podemos valor numa área de um terreno.
utilizar a ideia de que cada quadradinho equivale um
valor numa área de um terreno. Ou seja, acredito que Acredito que o ensino de Educação
o ensino de Educação Financeira nos Anos Iniciais é Financeira nos Anos Iniciais é fundamental
fundamental para tornar o conteúdo um assunto para tornar o conteúdo um assunto natural,
natural, que possa ser discutido abertamente e, com que possa ser discutido abertamente e, com Implementação da Educação
o passar dos anos na vida escolar, os novos conceitos o passar dos anos na vida escolar, os novos Financeira na BNCC
vão abrindo portas para abordagens ainda mais conceitos vão abrindo portas para
complexas na área financeira. abordagens ainda mais complexas na área
financeira.
A realidade atual é que as crianças desde cedo
aprendem a contar já entram em contato com o A realidade atual é que as crianças desde
Necessidade de educar
dinheiro. Além disso, as propagandas as quais elas cedo aprendem a contar já entram em
financeiramente
são bombardeadas diretamente faz com que elas contato com o dinheiro.
tenham vontade de adquirir um brinquedo novo.
RMNC A criança já entender o mínimo de
Tendo esses pontos, a criança já entender o mínimo
de Matemática Financeira ajudaria a ela entender o Matemática Financeira ajudaria a ela
Matemática Financeira na
custo que cada produto tem e compreender melhor entender o custo que cada produto tem e
Educação Básica
quando o pai falar que o produto é caro e não tem compreender melhor quando o pai falar que
como dar agora. o produto é caro e não tem como dar agora.
A temática da Educação Financeira perpassa por
A temática da Educação Financeira Aspecto Interdisciplinar da
RAF muitos aspectos e ambientes, dessa maneira,
perpassa por muitos aspectos e ambientes Educação Financeira
acredito que a inserção dessa temática deve ocorrer
167
Pensar no dinheiro, em como gastá-lo ajudará o Pensar no dinheiro, em como gastá-lo Comportamento responsável
AAAS
aluno a pensar em ações futuras ajudará o aluno a pensar em ações futuras do dinheiro
Aprender sobre Educação Financeira dentro da sala Aprender sobre Educação Financeira
de aula é fundamental para o fortalecimento da dentro da sala de aula é fundamental para o Cidadão consciente
cidadania. Ao estar ambientado com o assunto, o fortalecimento da cidadania.
aluno se torna mais consciente sobre a importância
MBP de tomar decisões acertadas sobre finanças e
consumo. Ao aprender Educação Financeira na O aluno se torna mais consciente sobre a
escola, a criança se torna um exemplo para os pais e Conceitos básicos de
importância de tomar decisões acertadas
isso se reflete dentro de casa. “Desde pequeno, economia e finanças
sobre finanças e consumo.
quando a criança volta da escola, ela adquire hábitos
169
É de suma importância que essa discussão seja feita É de suma importância que essa discussão Educação Financeira nos anos
desde os anos iniciais sim, temos que preparar seja feita desde os anos iniciais sim iniciais
nossos alunos como consumidores conscientes que
sejam capazes de saber o que é essencial e o que
supérfluo dentro do seu orçamento familiar. Além Temos que preparar nossos alunos como
do mais levar esse aluno a estar preparado de forma consumidores conscientes que sejam
consciente a grandes ataques de imagem e Consumo consciente
SMS capazes de saber o que é essencial e o que
mensagens diariamente, criando estímulo para que supérfluo dentro do seu orçamento familiar.
essas crianças sejam consumidores de forma
inconsciente. As crianças desde cedo pode estar
contribuindo com os gastos desnecessários da As crianças desde cedo pode estar
família desde que ela tenha informação também contribuindo com os gastos desnecessários
sobre isso e participa de discussão na escola e da família desde que ela tenha informação Orçamento familiar
juntamente com sua família. também sobre isso e participa de discussão
na escola e juntamente com sua família.
A temática da Educação Financeira é importante de A temática da Educação Financeira é
ser trabalhada, já nos anos iniciais do Ensino Educação financeira nos anos
importante de ser trabalhada, já nos anos
Fundamental, pois as crianças, antes mesmo de iniciais
iniciais do Ensino Fundamental
entrarem na escola, já têm contato com o dinheiro.
Por assim ser, a curiosidade, como um fator
intrínseco da essência humana, faz com que as Muitas vezes, os pais contemporâneos não
crianças façam inúmeras perguntas e, muitas vezes, têm tempo de trabalhar corretamente essas Conceitos básicos de
os pais contemporâneos não têm tempo de trabalhar noções básicas do sistema monetário do economia e finanças
JCRM
corretamente essas noções básicas do sistema país com seus filhos
monetário do país com seus filhos; restringindo-se
apenas ao acompanhamento em rápidas passagens
pelos supermercados, lojas e padarias. O simples trato com o dinheiro, seus
Além disso, o simples trato com o dinheiro, seus agrupamentos e possíveis equivalências são
Comportamento responsável
agrupamentos e possíveis equivalências são uma uma oportunidade ímpar para o
do dinheiro
oportunidade ímpar para o desenvolvimento do desenvolvimento do raciocínio lógico dos
raciocínio lógico dos pequenos estudantes. pequenos estudantes.
Acho muito importante que desde pequena a criança Acho muito importante que desde pequena
Educação Financeira nos anos
aprenda a lidar com dinheiro, a saber o seu valor e a criança aprenda a lidar com dinheiro, a
iniciais
que ele vem do trabalho. Hoje em dia com tantas saber o seu valor e que ele vem do trabalho.
possibilidades de crédito para a compra de diversos
tipos de produtos, cartões de crédito e possibilidades Com tantas possibilidades de crédito para a
de empréstimos bancários, as pessoas estão ficando compra de diversos tipos de produtos,
CCB
cada vez mais endividadas e acabam não se cartões de crédito e possibilidades de
planejando ao fazer suas dívidas. Acredito que esse empréstimos bancários, as pessoas estão Desequilíbrio financeiro
problema diminuirá se as crianças tiverem acesso à ficando cada vez mais endividadas e
Educação Financeira cada vez mais cedo, acabam não se planejando ao fazer suas
desenvolvendo um senso de responsabilidade e de dívidas.
honestidade, tendo em mente que terão que pagar
172
por aquilo que compram e tendo condições de Acredito que esse problema diminuirá se as
avaliar a real necessidade de suas compras. crianças tiverem acesso à Educação
Financeira cada vez mais cedo,
desenvolvendo um senso de
Cidadão consciente
responsabilidade e de honestidade, tendo
em mente que terão que pagar por aquilo
que compram e tendo condições de avaliar
a real necessidade de suas compras.
Assunto que está no cotidiano das famílias,
Pois é um assunto que está no cotidiano das famílias,
o pai vai no mercado com o filho, e o filho
por exemplo, o pai vai no mercado com o filho, e o Orçamento Familiar
pede algo e o pai diz que não pode comprar,
filho pede algo e o pai diz que não pode comprar,
pois não tem dinheiro.
pois não tem dinheiro. Eu em particular passei por
isso e desde cedo já em casa meus pais me ensinaram Eu em particular passei por isso e desde
o valor do dinheiro, por isso acho importante essa cedo já em casa meus pais me ensinaram o
MRL abordagem de Educação Financeira nos anos iniciais valor do dinheiro. Acredito que hoje eu seja
do Ensino Fundamental. Acredito que hoje eu seja um cidadão consciente e sempre que tenho
um cidadão consciente e sempre que tenho que que adquirir algo eu faço um estudo e
adquirir algo eu faço um estudo e planejamento planejamento financeiro e verifico qual a
financeiro e verifico qual a melhor forma de melhor forma de comprar. Cidadão consciente
comprar. Destaco que aprendi isso em casa e não nos Acho importante essa abordagem de
Educação Financeira nos anos
bancos escolares. Educação Financeira nos anos iniciais do
iniciais
Ensino Fundamental.
Como visto a Educação Financeira atravessa todos
os eixos temáticos, assim, entende-se que nessa Educação Financeira atravessa todos os Educação Financeira como
transição ela está sempre atuando quando o eixos temáticos tema transversal
professor aborda essas habilidades em suas aulas.
Então o trabalho com a Educação Financeira, na O educar financeiramente vai ensinar desde
minha opinião, vai além dos conteúdos curriculares, criança, o valor do dinheiro e do esforço
(pois eles já estão lá). O educar financeiramente vai desprendido para recebê-lo; o valor de Educação Financeira nos anos
ACLM ensinar desde criança, o valor do dinheiro e do poupar e porque poupar; a importância do iniciais
esforço desprendido para recebê-lo; o valor de desconto a vista e os juros de parcelas, entre
poupar e porque poupar; a importância do desconto muitos outros.
a vista e os juros de parcelas, entre muitos outros.
Enfim, além dos conteúdos curriculares e A Educação Financeira auxilia esse
habilidades, a Educação Financeira auxilia esse consumidor mirim a ser um consumidor Cidadão consciente
consumidor mirim a ser um consumidor adulto mais adulto mais consciente dos valores citados.
consciente dos valores citados.
Em minha opinião, abordar a Educação Financeira Abordar a Educação Financeira desde as
desde as séries iniciais só tem a contribuir na vida da séries iniciais só tem a contribuir na vida da
criança, pois são a partir dessas pequenas medidas criança, pois são a partir dessas pequenas Educação Financeira nos anos
que se começa a construir um pensamento medidas que se começa a construir um iniciais
DC consciente a respeito da utilização do dinheiro. pensamento consciente a respeito da
Afinal de contas, desde muito pequenas, as crianças utilização do dinheiro.
já têm noção da utilidade do dinheiro e como os pais Desde muito pequenas, as crianças já têm
o utilizam. Assim, também têm condições de noção da utilidade do dinheiro e como os Orçamento Familiar
começarem a aprender mais sobre ele desde a escola. pais o utilizam.
Saber como gastar o dinheiro de forma responsável
Saber como gastar o dinheiro de forma
e sustentável, deve ser atitude que se deve aprender Comportamento responsável
responsável e sustentável, deve ser atitude
desde cedo. Aos poucos, como pais e professores, do dinheiro
que se deve aprender desde cedo.
devemos demonstrar com exemplos práticos
ASS
(economizar moedinhas, por exemplo) para que os
nossos pequenos tenham familiaridade e assim, Crescer como jovens e adultos conscientes
Cidadão consciente
crescer como jovens e adultos conscientes e e educados financeiramente.
educados financeiramente.
Creio que seja importante pois todos estamos Creio que seja importante pois todos
Comportamento responsável
envolvidos em um sistema que necessita desses estamos envolvidos em um sistema que
do dinheiro
conhecimentos. Hoje, o número de famílias necessita desses conhecimentos.
endividadas cresce constantemente, acredito que Hoje, o número de famílias endividadas
Desequilíbrio financeiro
isso aconteça por falta de conhecimentos. Portanto, cresce constantemente
WS para que no futuro as pessoas não vivam o fardo da Para que no futuro as pessoas não vivam o
dívida, é importante que a Educação Financeira se Cidadão consciente
fardo da dívida
faça presente desde os anos iniciais do ensino
fundamental, assim, ao se tornarem adolescentes, ou Importante que a Educação Financeira se
Educação Financeira nos anos
até mesmo adultos, esse tema não será estranho às faça presente desde os anos iniciais do
iniciais
pessoas. ensino fundamental
Na minha visão, o fator mais importante de abordar
Educação Financeira tem relação com o Comportamentos do
ASF a Educação Financeira para os alunos dos anos
comportamento de cada indivíduo. indivíduo
iniciais é uma questão que aprendemos na primeira
173
QUESTÃO 3 - Para que serve uma boa Educação Financeira nos anos finais do Ensino
Fundamental?
UNIDADE DE
Índice RESPOSTAS NA ÍNTEGRA UNIDADE DE CONTEXTO
REGISTRO
Aprendi que a Educação Financeira nos possibilita Educação Financeira nos possibilita tomar
Comportamento
tomar decisões acertadas sobre nossos recursos decisões acertadas sobre nossos recursos
responsável do dinheiro
financeiros, ou seja vou aprender a gastar o meu financeiros
dinheiro, vou desenvolver hábitos financeiros com Aprender a gastar o meu dinheiro, vou
ACB
foco na razão e não na emoção, vou aprender a desenvolver hábitos financeiros com foco
comprar a prazo e usar crédito, dentre outros na razão e não na emoção, vou aprender a Cidadão consciente
conhecimentos. Assim, todas as alternativas comprar a prazo e usar crédito, dentre
anteriores estão corretas outros conhecimentos
Educação Financeira sempre foi importante aos
Educação Financeira sempre foi
consumidores, para auxiliá-los a orçar e gerir a sua
importante aos consumidores, para
renda, a poupar e investir, e a evitar que se tornem Importância da Educação
auxiliá-los a orçar e gerir a sua renda, a
vítimas de fraudes. No entanto, sua crescente Financeira
poupar e investir, e a evitar que se tornem
relevância nos últimos anos vem ocorrendo em
vítimas de fraudes
decorrência do desenvolvimento dos mercados
HRK financeiros, e das mudanças demográficas,
A Educação Financeira deve propiciar a
econômicas e políticas. Portanto, A Educação
reflexão quanto aos hábitos vinculados ao
Financeira deve propiciar a reflexão quanto aos
consumo, analisando a real necessidade da
hábitos vinculados ao consumo, analisando a real Consumo consciente
compra do bem no momento,
necessidade da compra do bem no momento,
considerando a aprendizagem relacionada
considerando a aprendizagem relacionada ao tema
ao tema em seu cotidiano.
em seu cotidiano.
(x) Todas as alternativas anteriores. Sim, essas são
alguns dos muitos objetivos importantes para se Essas são alguns dos muitos objetivos
Educação Financeira na
trabalhar Educação Financeira nas escolas, e, em importantes para se trabalhar Educação
Educação Básica
especial, para as séries finais do Ensino Financeira nas escolas
Fundamental. Nesta fase os alunos, em sua Nesta fase os alunos, em sua maioria, já
maioria, já ganham algum tipo de dinheiro dos ganham algum tipo de dinheiro dos
familiares e precisam aprender desde cedo, que Comportamento
familiares e precisam aprender desde
não devem gastar tudo só porque ganharam. Até responsável do dinheiro
cedo, que não devem gastar tudo só
ALGM podem, desde que tenham pensado sobre isso e porque ganharam.
quais as consequências de não poupar para
amanhã. Sobre o crédito, eles ainda não fazem uso,
mas seus familiares fazem... e eles sabem disso... É importante que eles saibam que ter
até pedem: "coloca no cartão mamãe" rs. Então é crédito não significa ter dinheiro infinito e Conceitos básicos de
importante que eles saibam que ter crédito não que mesmo parcelando, não podemos economia e finanças
significa ter dinheiro infinito e que mesmo comprar algo que não caiba no bolso.
parcelando, não podemos comprar algo que não
caiba no bolso.
Uma boa Educação Financeira deve começar já Uma boa Educação Financeira deve
Educação Financeira na
nas series iniciais e continuar nas series finais começar já nas series iniciais e continuar
Educação Básica
acompanhando o seu desenvolvimento, mas serve nas series finais
principalmente para que o adolescente perceba que Serve principalmente para que o
se ele não souber fazer uso do dinheiro que ele adolescente perceba que se ele não souber
MJMS ganha, seja de mesada ou trabalhando, quando se fazer uso do dinheiro que ele ganha, seja
tornar adulto vai continuar a ter as mesmas de mesada ou trabalhando, quando se Necessidade de educar
dificuldades para lidar com o seu dinheiro, tornar adulto vai continuar a ter as mesmas financeiramente
comprando sem necessidade, gastando mais do dificuldades para lidar com o seu dinheiro,
que ganha, enfim não terá controle das suas comprando sem necessidade, gastando
finanças. mais do que ganha,
Uma boa Educação Financeira nos anos finais do Uma boa Educação Financeira nos anos
Ensino Fundamental serve para a formação de um finais do Ensino Fundamental serve para a
Cidadão consciente
cidadão consciente quanto às suas finanças, para formação de um cidadão consciente
que ele entenda os seus direitos e deveres como quanto às suas finanças
cidadão participativo de uma sociedade capitalista, É necessário que o estudante aprenda a
em que o desconhecimento de determinados gastar seu dinheiro, adquirindo hábitos
preceitos podem ocasionar perdas ou poder de financeiros racionais, compreenda o Conceitos básicos de
MREK
manipulação de outrem em relação ao dinheiro. É funcionamento e a Matemática de economia e finanças
necessário que o estudante aprenda a gastar seu comprar a prazo, com cartão, o sistema de
dinheiro, adquirindo hábitos financeiros racionais, crédito e de desconto.
compreenda o funcionamento e a Matemática de Assim, podemos ter cidadãos que tomam
comprar a prazo, com cartão, o sistema de crédito suas decisões financeiras e não são
Cidadão consciente
e de desconto. Só assim, podemos ter cidadãos que joguetes de um sistema que manipula e
tomam suas decisões financeiras e não são direciona opiniões.
176
a cidadania, dessa forma estes conceitos desde a Adquirir hábitos financeiros racionais a
adquirir hábitos financeiros racionais a como ele como ele deve gastar o seu dinheiro deve
Comportamento
deve gastar o seu dinheiro deve estar muito bem estar muito bem conduzida para que
responsável do dinheiro
conduzida para que futuramente este possa futuramente este possa organizar sua
organizar sua renda seja ela semanal ou mensal. renda seja ela semanal ou mensal.
Acredito que devemos propor situações reais ou Devemos propor situações reais ou
provocativas que estimulem a compreensão dessa provocativas que estimulem a Importância da Educação
temática que irá conduzi-lo pela vida inteira. compreensão dessa temática que irá Financeira
conduzi-lo pela vida inteira.
A Educação Financeira nos anos finais do
A Educação Financeira nos anos finais do Ensino Ensino Fundamental auxilia os estudantes Educação Financeira nos
Fundamental auxilia os estudantes a adquirirem a adquirirem hábitos financeiros racionais anos Finais
hábitos financeiros racionais e conscientes. e conscientes.
MMFS Segundo D’Aquino (2008), o papel da Educação O papel da Educação Financeira é criar as
Financeira é criar as bases para que na vida adulta bases para que na vida adulta os
os indivíduos possam ter uma relação saudável, indivíduos possam ter uma relação Cidadão consciente
equilibrada e responsável em relação a dinheiro. saudável, equilibrada e responsável em
relação a dinheiro.
Fundamental, inclusive com atividades Inserir essas ideias logo nos anos finais do
relacionadas a fatos que ocorrem no mundo real, é Ensino Fundamental, inclusive com
importantíssimo, pois, cada vez mais cedo as atividades relacionadas a fatos que
pessoas estão se tornando consumidores. ocorrem no mundo real, é Cidadão consciente
importantíssimo, pois, cada vez mais cedo
as pessoas estão se tornando
consumidores.
Acredito que a Educação Financeira nos anos Acredito que a Educação Financeira nos
finais do Ensino Fundamental vem preparar os anos finais do Ensino Fundamental vem Comportamento
DTL
jovens a pensar de forma racional sobre as suas preparar os jovens a pensar de forma responsável do dinheiro
finanças. racional sobre as suas finanças.
Com certeza, poderia listar mais diversas Os alunos precisam pensar de forma
possibilidades de alternativas para a pergunta. Os crítica quando tratamos de dinheiro e de Cidadão consciente
alunos precisam pensar de forma crítica quando consumo.
tratamos de dinheiro e de consumo. Na palestra Pensar nas diversas possibilidades de Importância da Educação
observei diversos exemplos em que podemos poupar é importante Financeira
trabalhar situações do dia a dia dos alunos e
provocar discussões em sala de aula. Pensar nas Observar questões como os 10% do
GTW
diversas possibilidades de poupar é importante, garçom serem optativos e se realmente são
bem como observar questões como os 10% do direcionados aos garçons ou se ficam com
garçom serem optativos e se realmente são Necessidade de educar
o dono do empreendimento. Ensinar os
direcionados aos garçons ou se ficam com o dono financeiramente
alunos a serem críticos é uma
do empreendimento. Ensinar os alunos a serem possibilidade bem relevante da Educação
críticos é uma possibilidade bem relevante da Financeira.
Educação Financeira.
Contribuir muito na formação dos Educação Financeira nos
Acredito que a escolha de (x) todas as alternativas
adolescentes anos Finais
anteriores irão contribuir muito na formação dos
Despertando sua consciência para a
LCNMF adolescentes, despertando sua consciência para a
Educação Financeira estimulando bons Matemática Financeira na
Educação Financeira estimulando bons hábitos e o
hábitos e o melhor proveito dos Educação Básica
melhor proveito dos conhecimentos matemáticos.
conhecimentos matemáticos.
Proporcionar aos alunos possibilidades de utilizar Proporcionar aos alunos possibilidades de
os conhecimentos matemáticos no cotidiano são utilizar os conhecimentos matemáticos no Matemática Financeira na
GTW
objetivos que queremos atingir sempre. Espero que cotidiano são objetivos que queremos Educação Básica
consigamos atingi-los sempre. atingir sempre.
Podemos perceber nitidamente que através da Podemos perceber nitidamente que
busca do desenvolvimento das habilidades através da busca do desenvolvimento das
propostas pela BNCC para o Ensino de habilidades propostas pela BNCC para o Educação Financeira na
Matemática nos anos finais do Ensino Ensino de Matemática nos anos finais do Educação Básica
Fundamental a Educação Financeira pode ser Ensino Fundamental a Educação
bastante explorada, e uma vez que ela traz Financeira pode ser bastante explorada
FJFS
questionamentos aos discentes sobre práticas
econômicas, podemos concluir que ela procura
ensinar os estudantes à aprender a gastar o Aprender a gastar o dinheiro,
Conceitos básicos de
dinheiro, adquirir hábitos financeiros racionais, adquirir hábitos financeiros racionais,
economia e finanças
comprar a prazo e usar crédito, logo a alternativa comprar a prazo e usar crédito
correta é: (X) Todas as alternativas anteriores.
A Educação Financeira é entendida como
A Educação Financeira é entendida como um tema um tema transversal, que dialoga com as
Educação Financeira na
transversal, que dialoga com as diversas diversas disciplinas do sistema de
Educação Básica
disciplinas do sistema de Educação do Ensino Educação do Ensino Médio e
MBP
Médio e Fundamental e, ao se desenvolver em sala Fundamental
de aula, possibilita ao estudante compreender que Desenvolver em sala de aula, possibilita
Importância da Educação
seus sonhos podem se tornar realidade. ao estudante compreender que seus
Financeira
sonhos podem se tornar realidade
Acredito que a Educação Financeira bem
Acredito que a Educação Financeira bem trabalha, trabalha, irá proporcionar ao aluno um Cidadão consciente
irá proporcionar ao aluno um consumo consciente consumo consciente e crítico
e crítico, logo ele irá aprender a gastar seu dinheiro Aprender a gastar seu dinheiro com
RAG Importância da Educação
com responsabilidade, terá hábito financeiros responsabilidade, terá hábito financeiros
Financeira
racionais pois irá analisar bem antes de comprar, racionais
terá um bom senso ao usar o seu crédito. Irá analisar bem antes de comprar, terá um Comportamento
bom senso ao usar o seu crédito. responsável do dinheiro
O conhecimento sobre Educação Financeira nos
Ajudar os estudantes a aprender a gastar o
anos finais do Ensino Fundamental irá ajudar os
seu dinheiro de forma correta, a adquirir
estudantes a aprender a gastar o seu dinheiro de
hábitos financeiros racionais, a pensar e Conceitos básicos de
SADF forma correta, a adquirir hábitos financeiros
decidir quando optar por comprar a prazo economia e finanças
racionais, a pensar e decidir quando optar
e como usar linhas de crédito para
por comprar a prazo e como usar linhas de crédito
administrar seus recursos financeiros.
para administrar seus recursos financeiros. Logo
179
alternativas anteriores e para tantas outras mais. para todas as alternativas anteriores e para
Vendo os vídeos percebo o quanto é fundamental tantas outras mais.
transmitirmos este conhecimento para cada aluno, Vendo os vídeos percebo o quanto é
formando assim um cidadão mais consciente. Em fundamental transmitirmos este Importância da Educação
um país no qual 40% das pessoas têm ao menos conhecimento para cada aluno, formando Financeira
uma dívida em atraso, ter esse conhecimento é assim um cidadão mais consciente.
essencial para uma vida financeira saudável. Em um país no qual 40% das pessoas têm
ao menos uma dívida em atraso, ter esse
Desequilíbrio financeiro
conhecimento é essencial para uma vida
financeira saudável.
Acredito que todas as opções têm a sua Importância da Educação
Acredito que todas as opções têm a sua
importância para o estudante. Financeira
importância para o estudante. Diferentemente da
Educação Infantil e séries iniciais, a partir do
Ensino Fundamental é possível abordar situações A partir do Ensino Fundamental é possível
mais concretas do nosso dia a dia e a Matemática abordar situações mais concretas do nosso
DC se torna uma importante ferramenta para auxiliar dia a dia e a Matemática se torna uma
esse processo. Nesse caso, situações como regra de importante ferramenta para auxiliar esse Matemática Financeira na
três, porcentagem, cálculo mental, dentre outros processo. Situações como regra de três, Educação Básica
têm enorme potencial para promover a Educação porcentagem, cálculo mental, dentre
Financeira. Nesse caso, a Matemática é o meio, outros têm enorme potencial para
mas não necessariamente o fim da aprendizagem. promover a Educação Financeira.
Financeira, porém por experiência própria vejo Uma das formas dos professores trabalhar
que essa temática muitas vezes é deixada de lado essa temática na sala de aula seria com o
Importância da Educação
não sendo desenvolvida no Ensino Fundamental e desenvolvimento de capacitações como
Financeira
menos ainda no Ensino Médio, o que acaba essa que dessem subsídios e ideias para
acarretando cidadãos que não sabem fazer um serem desenvolvidas na sala de aula.
planejamento financeiro para executar uma
compra da melhor forma possível. Uma das
formas dos professores trabalhar essa temática na
sala de aula seria com o desenvolvimento de
Metodologia de projetos seria uma forma
capacitações como essa que dessem subsídios e
bem interessante de desenvolver essa
ideias para serem desenvolvidas na sala de aula. Já Interdisciplinaridade
temática na sala de aula, além de poder
em resposta ao segundo questionamento eu
promover a interdisciplinaridade.
acredito que uma metodologia de projetos seria
uma forma bem interessante de desenvolver essa
temática na sala de aula, além de poder promover
a interdisciplinaridade.
A primeira coisa que é necessária é a formação
continuada dos professores no sentido de eles A primeira coisa que é necessária é a
terem o conhecimento necessário para aplicar a formação continuada dos professores no
Educação Financeira junto ao conteúdo de sentido de eles terem o conhecimento
Matemática Financeira, assim como o professor necessário para aplicar a Educação
Formação Docente
falou, as duas tem que caminhas de mãos dadas. Financeira junto ao conteúdo de
No segundo momento, os professores precisam ter Matemática Financeira, assim como o
coragem para sair daquela zona de conforto que professor falou, as duas tem que caminhas
vimos em módulos anteriores, pois os conteúdos de mãos dadas.
de Matemática Financeira alinhados a Educação
Financeira não são conteúdos por muitas das Os professores precisam ter coragem para Educação Financeira dos
vezes que os professores gostam de ensinar, por sair daquela zona de conforto Professores
falar de juros, taxas, entre outros termos. Algo que
seria muito interessante ao meu ver seria trabalhar
ASF com Projetos. Como exemplo, trabalhando junto a
ideia de empreendedorismo, dessa uma atividade Algo que seria muito interessante ao meu
que os alunos precisassem criar uma empresa. O Trabalho por Projeto
ver seria trabalhar com Projetos
que eles precisaram saber para criar essa empresa?
Qual produto irão vender? Por quanto? qual seria
o valor a prazo? O valor à vista? Seria necessário
pegar um empréstimo para abrir a empresa? Qual
seria os juros desse empréstimo? Se juntarem o
valor num fundo de investimento, quanto terão Poderiam ser utilizadas ferramentas
daqui alguns meses? Poderiam ser utilizadas digitais para planejamento financeiro,
ferramentas digitais para planejamento financeiro, Tecnologias Digitais
assim utilizando as tecnologias digitais
assim utilizando as tecnologias digitais para nos para nos ajudar neste aprendizado.
ajudar neste aprendizado. E ainda um projeto
como esse pode ser trabalho de forma
interdisciplinar.
Respondendo a 1ª pergunta, acredito na mudança Mudança de postura do professor, com a
de postura do professor, com a finalidade de finalidade de qualificar a aprendizagem do
Cidadão consciente
qualificar a aprendizagem do estudante, estudante, preparando-os para o futuro e o
preparando-os para o futuro e o pleno exercício da pleno exercício da cidadania.
cidadania. Com relação ao 2º tópico: Gostaria de
citar a dissertação do Alex F. Pelicioli, na
Ampliar a compreensão acerca de
dissertação A relevância da Educação Financeira Ambiente de
conceitos matemáticos relacionados à
na Formação dos jovens [...]Os resultados aprendizagem
Educação Financeira no ambiente escolar,
sugerem outras pesquisas relacionadas a
procedimentos metodológicos voltados para
ampliar a compreensão acerca de conceitos
matemáticos relacionados à Educação Financeira
no ambiente escolar, tais como: juro, tanto simples
ALM
como composto; desconto; formas de tributação;
Procedimentos metodológicos voltados
formas de compras; poupança; investimento;
para ampliar a compreensão acerca de
inflação; bolsa de valores; crédito. Esses são
conceitos matemáticos relacionados à
conceitos que devem ser explorados ao longo do
Educação Financeira no ambiente escolar,
processo educacional, principalmente no Ensino Matemática no Ensino
tais como: Juro, tanto simples como
Médio, pois os estudantes estão prestes a sair da Médio
composto; desconto; formas de tributação;
escola e adentrar no mercado de trabalho.
formas de compras; poupança;
Saliente-se que tais assuntos devem integrar a
investimento; inflação; bolsa de valores;
aprendizagem de forma dinâmica, tais como os
crédito.
modelos propostos por Skovsmose, para quem a
cidadania crítica pode ser atingida para
possibilitar desafios à autoridade instaurada numa
sociedade acrescentando algo a ela. Resulta disso
186
assunto fica mais interessante, uma vez que ele uma vez que ele propôs e ele quer uma
propôs e ele quer uma solução para aquele solução para aquele problema.
problema. Gosto muito do trabalho em grupo para
a análise dessas situações.
Acredito que a melhor forma de ensinar Trabalhar com situações reais, fazendo
Matemática Financeira do Ensino Médio é pesquisas em mercado financeiro e Trabalho por Projeto
trabalhar com situações reais, fazendo pesquisas projetos.
DTL em mercado financeiro e projetos. Para aliar
Aliar metodologia aos conteúdos acredito
metodologia aos conteúdos acredito que projetos
que projetos de incentivo ao Interdisciplinaridade
de incentivo ao empreendedorismo seria uma boa
empreendedorismo seria uma boa opção.
opção.
Se tratando do Ensino Médio, acredito que Se tratando do Ensino Médio, acredito que
situações que façam referência à realidade situações que façam referência à realidade Educação Financeira no
agreguem as aulas mais significados, pois irão agreguem as aulas mais significados, pois ensino médio
RRDSA relacionar com o cotidiano. Essas situações irão relacionar com o cotidiano.
podem ser da vida real do aluno, de notícias sobre Essas situações podem ser da vida real do
Conceitos básicos de
a nossa economia, perspectiva sobre o mercado aluno, de notícias sobre a nossa economia,
economia e finanças
financeiro. perspectiva sobre o mercado financeiro.
Acredito que, em primeiro lugar, é necessário que
os próprios professores entendam, de fato, as Acredito que, em primeiro lugar, é
situações que acontecem na vida real (como são necessário que os próprios professores
cobrados os juros, como funciona a inflação, o que entendam, de fato, as situações que
é Selic, etc), pois a grande maioria não aprende acontecem na vida real (como são
isso no curso superior. Entendendo estes Formação Docente
cobrados os juros, como funciona a
conceitos, as discussões em sala com problemas inflação, o que é Selic, etc), pois a grande
verdadeiros são muito mais benéficos do que maioria não aprende isso no curso
questões soltas. A situação colocada na palestra superior.
retrata muito bem a importância de uma discussão
em sala: que tipo de pessoa vai investir o dinheiro
de 20 mil reais? Outra questão que acredito ser
fundamental no ensino de Educação Financeira é
a utilização de programas usados no mercado de Acredito ser fundamental no ensino de
trabalho, como o Microsoft Excel (ou o próprio Educação Financeira é a utilização de
MVHR Google Planilhas). Já trabalhei em banco e como programas usados no mercado de trabalho, Tecnologias Digitais
analista financeiro de uma construtora, e todas como o Microsoft Excel (ou o próprio
essas empresas utilizam Excel no dia a dia, sendo Google Planilhas).
fundamental que um jovem tenha uma mínima
noção destes programas para entrar no mercado de
trabalho aos 18 anos. Levar para a sala de aula
anúncios de jornais, casas e apartamentos (esses
papéis que recebemos quando estamos parados em
semáforo, por exemplo). Estes anúncios possuem
Levar para a sala de aula anúncios de
informações já detalhadas sobre as taxas e valores,
jornais, casas e apartamentos (esses papéis Necessidade de educar
mensalidades e as respectivas promoções como
que recebemos quando estamos parados financeiramente
"taxa zero" ou "parcelamento da entrada em até 6
em semáforo, por exemplo).
vezes". Conforme falado anteriormente, ensinar
os alunos a utilizar programas como Excel (ou
qualquer outra planilha eletrônica) para que possa
fazer os cálculos dos juros, PMT, etc.
Apesar do enfoque dado pela BNCC à Matemática Matemática Financeira no Ensino Médio,
Financeira no Ensino Médio, é muito importante, é muito importante, até pela maturidade
até pela maturidade dos alunos, aliar ao ensino da dos alunos, aliar ao ensino da Matemática
Matemática no Ensino
VGM Matemática Financeira situações reais de Financeira situações reais de Educação
Médio
Educação Financeira, para que possam lidar com Financeira, para que possam lidar com
situações diversas na sociedade desde o ensino situações diversas na sociedade desde o
médio até a vida adulta. ensino médio até a vida adulta.
Pensando no Ensino Médio considero importante Considero importante que a Educação
que a Educação Financeira seja trabalhada ao Financeira seja trabalhada ao longo dos
longo dos três anos, propondo atividades que três anos, propondo atividades que
Educação Financeira no
VO perpassem diferentes temáticas: dinheiro na perpassem diferentes temáticas: dinheiro
ensino médio
sociedade, consumo consciente, dívidas, metas, na sociedade, consumo consciente,
investimentos, aplicações, entre outras. Para isso dívidas, metas, investimentos, aplicações,
é necessário que o professor, em nosso caso, de entre outras.
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