Gestão Do Desempenho Organizacional
Gestão Do Desempenho Organizacional
Gestão Do Desempenho Organizacional
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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
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9.3 Plano de Desenvolvimento e Planejamento de Carreira ..................... 33
CONCLUSÃO................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 35
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1.INTRODUÇÃO
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2. INDICADORES DE DESEMPENHO
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2.1 PLAN (Planejamento)
2.2 DO (Execução)
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2.3 CHECK (Verificação)
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3.1 Recrutamento & Seleção
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A Gestão de Desempenho é um processo de alinhamento entre pes-
soas, competências e desempenho, visando o alcance dos objetivos estratégi-
cos e metas da empresa. Dentre os objetivos, resultados e impactos da Gestão
de Desempenho destacam-se:
• Integração dos resultados com os subsistemas de Recursos Humanos,
na busca de sinergia e coerência com as diretrizes organizacionais.
• Conhecimento das expectativas da entidade em relação às competên-
cias e atribuições dos colaboradores.
• Direcionamento para o desenvolvimento profissional das competências
que potencializam resultados superiores.
• Desenvolvimento de uma cultura de feedback voltada para o aprimora-
mento profissional.
10
3.4 Remuneração
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processos descritos acima, uma vez que grande parte deles predizem investi-
mento financeiro.
4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
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desempenho. A mensuração é o elemento central do sistema de avaliação e
procura determinar como o desempenho pode ser comparado com certos pa-
drões objetivos. A administração é o ponto-chave de todo sistema de avaliação.
A avaliação deve ser mais do que uma atividade orientada para o passado, ou
seja, deve estar orientada para o futuro para poder alcançar todo o potencial
humano da organização. O processo de avaliação segue as seguintes normas:
• Avaliadores
• Pesos Atribuídos
• Elegibilidade
• Ciclo Avaliativo
• Etapas
• Registro de Feedback
• PDI – Plano de Desenvolvimento Individual
• Dimensões de Desempenho
• Escala de Avaliação
4.1 Avaliadores
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A Avaliação de Desempenho será realizada em duas dimensões: Gestor
e Colaborador (autoavaliação).
• Gestores: O gestor realiza a avaliação dos colaboradores sob sua ges-
tão direta.
• Colaboradores: O colaborador realiza a sua autoavaliação, de forma se
autoperceber e comparar a sua percepção com a do seu gestor, buscando um
alinhamento dos resultados.
2. Tendência Central
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3. Efeito de recenticidade
Aqui, o avaliador usa apenas sua memória recente para atribuir notas
aos seus avaliados. Assim, ele usa apenas os acontecimentos mais recentes,
sejam eles bons ou ruins, para dizer como está sendo o desempenho dos avali-
ados. Este tipo de erro é muito prejudicial para aqueles funcionários que tiveram
algum tipo de problema de relacionamento ou desempenho nos últimos meses.
Porém, é benéfico para aqueles funcionários que sempre possuem um bom com-
portamento dentro da empresa. Fato este que pode forçar alguns comportamen-
tos falsos em épocas próximas às avaliações de desempenho.
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6. Erro de semelhança (auto-identificação)
Em alguns casos, os avaliadores tendem a avaliar de forma mais posi-
tiva aqueles colaboradores que se parecem com eles, que possuem os mesmos
interesses, a mesma formação profissional, os mesmos gostos pessoais etc.
Desta forma, a avaliação fica prejudicada por interesses outros que não os crité-
rios definidos antes do início do processo de análise e avaliação de desempe-
nho.
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mendável um período de tempo muito elástico, De uma maneira geral, a perio-
dicidade da avaliação de desempenho está estritamente ligada aos motivos que
levaram à sua implementação. Se o processo de avaliação de desempenho for
instituído somente para atender à determinação constitucional, a periodicidade
é um fator de menor importância. Entretanto, se o processo tiver vínculo com
uma política de gestão de pessoas, a periodicidade deverá estar vinculada aos
objetivos da empresa ou instituição, bem como ao instrumento que está se utili-
zando. A utilização da Avaliação por Objetivos obrigará a vinculação do prazo
aos projetos e às metas estabelecidas pela empresa ou órgão. A experiência
nos sugere que a avaliação de desempenho seja desenvolvida no período de 1
(um) ano, principalmente se a avaliação estiver atrelada às metas e prioridades
estabelecidas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Sugere-
se ainda que sejam feitas reuniões periódicas de acompanhamento para avaliar
ou reavaliar metas, planos e projetos durante o período de avaliação.
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4.5 Métodos
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Método de Administração por Objetivos
✓ Dar feedback
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4. Avaliadores precisam ter conhecimento prévio das ferramentas, sendo capa-
citados para o processo.
Sink e Tuttle (1993), após trabalharem por muito tempo com organiza-
ções excelentes que buscavam se tornar organizações do futuro, por meio do
projeto, desenvolvimento e implantação de esforços de gerenciamento da pro-
dutividade e qualidade, definiram a gestão do desempenho como sendo (p. 36):
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assegurar-se de que existam sistemas de apoio cultural, de modo que
existam recompensas e estímulos ao progresso, podendo-se manter a excelên-
cia que está obtendo e podendo-se controlar os níveis de desempenho neces-
sários para enfrentar a nova concorrência. Para esses autores, o processo de
gerenciamento do desempenho é, portanto, um processo pelo qual essas coisas
acontecerão de modo sistemático, coerente, persistente, paciente e abrangente
em toda a organização. O processo de gestão do desempenho em uma organi-
zação deve preocupar-se não só com o que é feito, mas com o modo como é
feito. Sink e Tuttle (1993) mostram uma clara separação entre medição e avali-
ação. Segundo eles, a medição é um processo não baseado em valor. É sim-
plesmente o processo pelo qual se decide o que medir e se faz a coleta, o acom-
panhamento e a análise dos dados. Esse processo pode e deve ser separado
da avaliação, que é o processo pelo qual padrões, especificações, requisitos,
valores, julgamentos etc são impostos para determinar o grau em que o desem-
penho satisfaz às necessidades ou expectativas dos clientes ou dos processos.
Assim, o processo de gestão de desempenho compreende um sistema aberto,
uma vez que a organização está em permanente contacto com seus ambientes,
com um sistema de feedback em ciclo fechado, que corresponde ao componente
de avaliação do processo de medição. Para Sink e Tuttle (1993), a gestão do
desempenho é projetada para estimular o controle e a realização de metas de
longo prazo, de forma a fazer a organização competir, sobreviver e crescer. É
verificar se a organização está conseguindo concretizar sua visão quanto ao que
pretende tornar-se. A linha de base, a longo prazo, é a sobrevivência e o cresci-
mento, pela constante melhoria do desempenho, respeitando os valores e prin-
cípios organizacionais. Para o caso empresarial, os lucros viriam como conse-
qüência.
Ward et al. (1998), em seu estudo, buscaram avaliar a validade e a con-
fiabilidade de indicadores que possam medir de uma forma mais precisa o de-
sempenho. Neste trabalho os autores apresentaram algumas dimensões que
pudessem medir o desempenho operacional. São elas: a) Qualidade; b) Confia-
bilidade na entrega; c) Flexibilidade do processo; d) Eficiência em custo. Se-
gundo Jeong e Hong (2007), o desempenho operacional está diretamente ligado
à competitividade organizacional, levando-se em consideração a efetividade
operacional, incluindo qualidade, flexibilidade, tempo de entrega e eficiência em
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custo. Para Rungtusanatham et al. (2003), o desempenho operacional é medido
pelas dimensões custo, qualidade, flexibilidade e tempo, este último ligado à
questão da entrega eficiente.
a) Qualidade – Reflete a melhoria contínua dentro de uma organização.
A qualidade só é alcançada quando todo o processo empresarial passa por me-
lhorias, ou seja, desde a compra de insumos e matéria-prima até o atendimento
pós-venda ao consumidor (WARD et al., 1998). Para Bowersox e Closs (2004),
a qualidade determina a eficácia da performance de toda a logística integrada,
não somente sendo reflexo das atitudes individuais das organização que com-
põem uma cadeia de suprimentos.
b) Confiabilidade na entrega – Entregar o produto no local e no prazo
certo. Uma empresa pode ser competitiva baseando na confiabilidade da en-
trega, mesmo não apresentando a melhor qualidade e o menor custo (WARD et
al., 1998). Para Slack (2009), confiabilidade pode ser entendida como um con-
junto de informações dentro do planejamento que evita despesas indiretas com
atrasos.
c) Flexibilidade do processo – É composta por sete aspectos, ou seja,
produto, volume, modificação, adaptação, redirecionamento, insumos e sequen-
ciamento (GERWIN, 1993). De acordo com Ward et al. (1998), esse item engloba
a habilidade para desenvolver novos produtos e introduzi-los no mercado de
forma rápida e eficiente.
d) Eficiência em Custo – Custo de produção, produtividade, operacional
e de estoque. É importantíssimo para uma organização, que pretende se posici-
onar de uma forma estratégica no mercado, observar a influência do custo em
seu resultado (WARD et al., 1998).
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que o PDI contemple ações para suprir necessidades atuais e também preparar
o profissional para desafios futuros.
• Consolidar as fortalezas;
• Alinhar o desenvolvimento do funcionário às necessidades da empresa;
• Propiciar condições para uma reflexão sobre o desenvolvimento profis-
sional e pessoal, estimulando o auto desenvolvimento;
• Fortalecer a preparação de profissionais para o crescimento e suces-
são;
• Contribuir para a melhoria da satisfação, estimulando maior engaja-
mento das pessoas;
• Identificar formas de aprendizagem diversas.
Comunicação Efetiva
Flexibilidade e Adaptabilidade
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Planejamento e Organização
Trabalho em Equipe
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6.3 Competências e Comportamentos esperados para Gestores
Agente de Mudança
Comunicação Efetiva
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Desenvolvimento de Pessoas
Planejamento e Organização
7. BALANCED SCORECARD
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mentos em recursos humanos, sistemas e capacitação que poderão influir posi-
tivamente nas atividades da empresa. Kaplan (2004a) atribui o sucesso do BSC
ao papel de ponte, que ele estabelece, entre a estratégia e a visão decididas
pelos altos escalões das empresas e as ações cotidianas de seus funcionários,
mediante a tradução da estratégia abstrata em prioridades claras, e o relaciona-
mento com resultados estratégicos tangíveis, que as empresas e seus funcioná-
rios precisam buscar. Diferentemente da simples visão financeira tradicional, o
Balanced Scorecard consegue transmitir a importância da conversão dos ativos
intangíveis.
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pode vir a melhor posicioná-la no ambiente competitivo, conduzindo-a a um pa-
tamar mais elevado de desempenho e possibilitando a obtenção de lucro, prin-
cipal interesse dos acionistas (KAPLAN; NORTON, 2000b).
A medição do desempenho é obtida por um conjunto de indicadores,
previamente estabelecidos, que verificam o grau de alcance de determinados
objetivos organizacionais. Isso requer o conhecimento dos inter-relacionamentos
entre os objetivos estratégicos da organização e suas formas de medição.
(KANJI; SÁ, 2002). O BSC constitui-se também em um efetivo processo de
aprendizado, uma vez que integra:
• Uma estrutura estratégica compartilhada, que comunica a estra-
tégia e permite que cada participante possa ver sua contribuição
para a realização da estratégia global;
• Um processo de feedback que coleta dados de desempenho so-
bre a estratégia e permite formular hipóteses sobre inter-relacio-
namentos entre os objetivos e iniciativas estratégicas a serem tes-
tadas; e
• Um processo de solução de problemas em equipe, que realiza
análises, aprende sobre os dados de desempenho e, então,
adapta a estratégia, de acordo com o surgimento de novas con-
dições e assuntos a serem analisados (KAPLAN; NORTON,
1996a). Essa metodologia permite que os gerentes olhem para o
negócio sob quatro importantes perspectivas integradas, ob-
tendo, desse modo, uma visão holística da organização e não
apenas financeira. A propósito, uma visão puramente financeira
na avaliação de desempenho não é mais compatível com um am-
biente no qual ativos intangíveis, relacionamentos de negócio,
competências e capacidades das organizações determinam,
cada vez mais, as chances de sucesso no futuro.
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medidores de desempenho, de forma que as organizações consigam manter
uma consistência entre sua visão e suas ações, à medida que modificações no
rumo organizacional são introduzidas, juntamente com novas estratégias e no-
vos processos. O BSC assume, assim, um papel natural, pois, com ele, o desen-
volvimento das competências dos empregados e a análise de informações-
chave são suportados por uma estrutura de gestão comum, com ênfase na sua
contínua revisão, à luz da evolução das estratégias (OLVE; ROY; WETTER,
2001). Comparativamente aos sistemas tradicionais de medição de desempe-
nho, mais focados na avaliação financeira e que serviram aos propósitos orga-
nizacionais da Era Industrial, o BSC mostra-se mais apropriado para direcionar
e avaliar a gestão das competências, apontando seus diferenciais competitivos,
apresentando uma visão de futuro e uma contínua monitoração da adequação
da estratégia, em comparação ao enfoque tradicional de mero controle sobre as
ações realizadas e os resultados alcançados. Com tudo isso, o BSC serve para
consolidar o aprendizado como um dos principais fundamentos para a excelên-
cia do desempenho organizacional. Esse aspecto deve estar permanentemente
internalizado na cultura organizacional, de forma a estar associado às práticas
de gestão utilizadas nas organizações que buscam resultados cada vez mais
significativos, pelo refinamento ou introdução de inovações em seus processos
e produtos. É nesse contexto que o BSC se encaixa, por permitir que a organi-
zação fique integrada e monitorada a partir de indicadores que traduzam os in-
terrelacionamentos entre as mais diversas áreas e suas conexões com as estra-
tégias. O BSC torna-se, portanto, uma ferramenta que permite operacionalizar
idéias compartilhadas pelo maior número possível de membros dentro da orga-
nização, ligando-os, de uma forma mais comprometida, aos objetivos do plane-
jamento estratégico e à sustentabilidade no competitivo cenário atual.
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8. GESTÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS
A Gestão por Competências é um processo circular, que envolve desde
os níveis corporativos até o individual, e que faz parte de um sistema maior de
gestão organizacional, onde a estratégia corporativa (missão, visão de futuro e
objetivos) é referência para todas as ações para captar e desenvolver as com-
petências necessárias para atingir seus objetivos, como recrutamento e seleção,
treinamento, treinamento, gestão de carreira, etc (BRANDÃO, 2001). De acordo
com Resende (2003) apud Benetti et al. (2007, p. 185), o conceito de Gestão por
Competências traz às organizações “estímulo ao autodesenvolvimento das qua-
lificações e capacitações de todos os funcionários, melhor capacitação e desem-
penho gerencial, administração de talentos e carreiras, busca de critérios mais
justos e transparentes de remuneração”. A implementação de uma Gestão por
Competências requer, inicialmente, uma identificação profunda das Competên-
cias Essenciais da organização. Hamel e Prahalad (1995) apud Oliveira (2007)
propõem, portanto, que a Competência Essencial é o ponto de partida para todo
o processo de funcionamento da organização e para o direcionamento da Ges-
tão por Competências.
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Os modelos de Gestão por Competências tem o objetivo de “planejar,
selecionar e desenvolver as competências necessárias ao respectivo negócio”,
onde um modelo sugerido por Lenaga (1998) apud Brandão (2001, p. 11) iden-
tifica qual a intenção estratégica da empresa e seus objetivos e metas e, poste-
riormente, localiza quais os gaps (ou lacunas) entre as competências já disponí-
veis na empresa e aquelas que são necessárias para o alcance de tais objetivos.
Em outras palavras, a ideia é que as lacunas entre o que a organização pode
fazer e o que os clientes esperam que ela faça sejam eliminadas (STEWARD,
1998 apud BRANDÃO, 2001).
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pessoa, que podem vir a ser aprimorados, e as habilidades, como demonstra-
ções de talentos particulares na prática e de conhecimentos - o que a pessoa
precisa saber para desempenhar uma tarefa.
9.PLANOS
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é definido como um sistema de compensação que relaciona um aumento salarial
ou de pagamentos a uma medida do desempenho da pessoa [...]”. Por outro
lado, há autores que não acreditam na motivação extrínseca e defendem o con-
ceito de reforçadores de comportamento, afirmando que o salário é um reforça-
dor financeiro (FERRÃO, 1999). Os principais objetivos das recompensas finan-
ceiras são: alinhar remuneração a resultados, alavancar resultados estratégicos,
aumentar o comprometimento das áreas com os resultados, aumentar a produ-
tividade, recompensar a superação das metas, garantir que os resultados sejam
avaliados de maneira objetiva, incentivar processos que tragam melhorias e ino-
vações, etc (FERRÃO, 1999).
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CONCLUSÃO
34
REFERÊNCIAS
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