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ÉTER

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Soares et al.

Éter: sua importância histórica na ciência e abordagem no livro didático do ensino médio

Scientific Electronic Archives


Issue ID: Sci. Elec. Arch. 9:1 (2016)
February 2016
Article link:
http://www.seasinop.com.br/revista/index.php?journal=SEA&page=article&op=view&path%5B%5D=21
1&path%5B%5D=pdf_76
Included in DOAJ, AGRIS, Latindex, Journal TOCs, CORE, Discoursio Open Science, Science
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Periódicos CAPES.

Éter: sua importância histórica na ciência e abordagem no livro didático do


ensino médio
Ether: its historical importance in science and approach the textbook of
secondary education

E. P. Soares, J. C. B. Soares+, J. A. Pereira


Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Sinop
+ Author for Correspondence: jeanclebermt@gmail.com
_______________________________________________________________________________________________
Resumo. Este artigo tem por objetivo, realizar uma sucinta releitura quanto a importância do éter, desde suas primeiras
concepções até a atualidade dentro de um contexto histórico, para o desenvolvimento conhecimento cientifico atual,
tendo como foco autores que já escreveram sobre este tema. Acreditamos que para um melhor aprendizado de ciências
é necessário uma abordagem histórica do tema estudado, partindo deste pensamento, visamos realizar uma releitura de
um livro didático utilizado no ensino médio nas aulas de física, com o intuito de verificar como o éter é abordado no
mesmo.
Palavras chave: éter, livro didático, ensino de ciências, história, modernidade, antiguidade.

Abstract. This article aims, conduct a brief rereading as the importance of the ether, from its earliest conception to the
present within a historical context to the current scientific knowledge development, focusing on authors who have written
on this topic. We believe that for a better learning science a historical approach is necessary to the subject studied,
based on this thinking, we aim to reinterpret a textbook used in high school in physics classes, in order to see how the
ether is approached in the same.
Keywords: ether, textbook, science education, history, modern, antique.
_______________________________________________________________________________________________

Contextualização hoje. Ao ensinarmos ciência, abstraímos a ponto de


O nascer e o pôr do sol, o relâmpago e o termos as respostas antes das perguntas,
trovão, as tempestades e o arco-íris fascinaram os apresentamos o conceito como pronto e acabado,
homens desde tempos remotos. Tais fenômenos seguindo uma linha do tempo que passa a ideia de
naturais, e muitos outros, foram explicados pela que o posterior é mais inteligente que o antecessor,
mitologia e a religião. Durante muitos séculos, a desconstruímos a evolução dos paradigmas
humanidade atribuiu a existência desses fenômenos científicos, como diz Neves (1986).
à manifestações da vontade divina (MARTINS, A partir do século XIX até o século XX, o
1996). éter esteve inserido na explicação de muitos
O éter passou por várias modificações fenômenos, tais como, o magnetismo, a eletricidade
conceituais ao longo da história, surgiu e o calor, a importância na explicação das teorias
primeiramente de uma ideia filosófica e religiosa dos corpusculares e ondulatórias até a teoria da
gregos, depois ocupou a mente dos cientistas, relatividade restrita. Hoje temos alunos que não
homens e mulheres que olharam para a natureza perguntam mais, não se indagam sobre o porquê
com uma curiosidade mais racional, puderam das coisas, não observam mais o ambiente onde
discursar sobre o que era imaginário e invisível estão inseridos, também por outro lado, temos uma
assim como o meio pelo qual se propagava a luz e estrutura de ensino de física que retira a parte
dava sustentação aos corpos celestes. relacionada aos fenômenos, não ensinamos os
Ao estudamos história da ciência nos alunos a ver, e retiramos o real contexto histórico
ausentamos da parte que engloba a construção do envolvido no desenvolvimento do conhecimento
conhecimento cientifico, como o mesmo se humano.
desenvolveu, sua influencia sob a sociedade e Buscamos desenvolver uma revisão de
como esta influência no desenvolvimento do mesmo literatura sobre a evolução do tema, analisando
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algumas de suas primeiras especulações ainda natureza tem horror ao vácuo, e que apenas
romantizadas dentro da mitologia até suas Deus poderia – por causa de sua onipotência
abordagens mais atuais. O que existe hoje é uma – criar um espaço vazio. (¹MARTINS, 2006, p.
base histórica que mostra o tamanho de sua 2)
importância na construção da física atual.
Acreditamos que mesmo não havendo nada Porém como toda a ciência evolui a partir da
que o comprove ou o refute, levando em conta sua quebra de paradigmas e testes de novos conceitos
importância histórica, o mesmo deveria ser melhor no século 16, os textos dos antigos filósofos
explorado no ensino de física. Nossa proposta é atomistas gregos voltam a ser lidos, permitindo o
além de uma abordagem conceitual e histórica da debate com as teorias as quais defendiam na
evolução conceitual do mesmo, realizar uma breve época.
analise da abordagem feita nos livros didáticos para
esse tema, já que acreditamos que o mesmo é No século seguinte, Galileu adotou uma teoria
muito pouco explorado. atomista da matéria e aceitou a existência de
vazios minúsculos entre essas partículas.
O éter da antiguidade e na modernidade Seriam eles que produziriam a coesão dos
Atualmente ao abordamos o assunto do líquidos. Além disso, Galileu defendeu a idéia
surgimento do universo, na sala de aula nos de que os corpos celestes não são
pautamos em uma leitura da teoria cosmológica constituídos de éter, tendo a mesma natureza
atual, a Teoria do Big Bang, que remete ao que os terrestres – uma hipótese essencial
surgimento do universo através de uma grande para todos os que, como ele, defendia a
explosão, e assim culminando na ideia de expansão teoria de Copérnico. (MARTINS, 2006, p. 3)
continua do universo, confirmado em descobertas a
partir de 1998, por observações feitas no telescópio Mas, a grande reviravolta sobre o conceito
Hubble, que mostra ainda a continua expansão do de éter ocorre século 19 com o conceito de éter no
universo. Mas como ele continua expandindo,ao eletromagnetismo, o debate entre a natureza de a
invés de estar em um processo de desaceleração luz ser ondulatória ou corpuscular, como a teoria
ocasionado pela força gravitacional? Então surgiu a ondulatória começou a ganhar força, e como as
ideia de uma energia misteriosa que permearia todo ondas conhecidas necessitavam de um meio
o espaço não sendo totalmente comprovada material para se propagar, acreditavam que com a
experimentalmente, denominada energia escura. A luz era a mesma coisa, sendo assim propuseram a
explicação para essa força seria: ideia de um éter lunimifero.

[...] uma pressão negativa que induziria à As teorias de ação à distância e a teoria do
necessária força gravitacional repulsiva. Ela éter de Maxwell coexistiram durante algum
seria muito pequena para ser detectada em tempo, sem que fosse possível fazer uma
curtas distâncias, mas eficiente em larga escolha científica entre elas. Seus estilos
escala. Como consequência, a expansão do eram muito diferentes, mas levavam
Universo, que supúnhamos ser retardada praticamente às mesmas previsões
pela atração gravitacional induzida pela experimentais. Surgiu uma possibilidade de
matéria, estaria, na verdade, sendo acelerado diferenciá-las, no entanto, quando Maxwell
pela repulsão causada pelo vácuo. (MATSAS; previu a possibilidade de produção de ondas
VANZELLA, 2003, p. 37). eletromagnéticas no espaço “vazio”.
(¹MARTINS, 2006, p. 4)
Já há muito tempo os homens se perguntam
o que há no vazio do céu? Buscar por respostas nos Com a Teoria eletromagnética unida com a
remete aos antigos gregos, e suas especulações ótica por Maxwell e os experimentos de ondas
filosóficas sobre o mundo e sua constituição do que eletromagnéticas transportadas por meios materiais.
somos feitos, se remete dessa época o primeiro “Em 1887, Heinrich Hertz (1857-1894) conseguiu
conceito de átomo, porém outra escola filosófica produzir ondas eletromagnéticas, medir sua
acreditava que tudo era formado por quatro velocidade, analisar suas propriedades e confirmar
elementos, a água, o ar, o fogo e a terra proposta a previsão de Maxwell. Esse resultado foi decisivo
por Parmênides, e mais tarde foi acrescentado o para a aceitação da teoria do éter. ”(MARTINS,
frio, o quente, o unido e o seco por Aristóteles. Logo 2006, p. 4).
se propôs o quinto elemento o éter. Como diz Apesar de todos esses avanços no final do
Martins em seu trabalho, O éter ou o nada: século 19 e início do século 20, os debates sobre a
teoria da Relatividade:
A teoria do universo de Aristóteles tornou-se
predominante, durante séculos. No período Henri Poincaré (1854-1912) interpretou a
medieval ela foi aceita pelos pensadores situação afirmando, em 1895: “É impossível
islâmicos e, a partir do século XII, foi medir o movimento absoluto da matéria, ou
redescoberta pelos europeus, que também a melhor, o movimento relativo da matériaem
adotaram. Popularizou-se a ideia de que a relação ao éter. Só se pode evidenciar o
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movimento da matéria em relação à matéria.” da física, já que era impossível detectá-lo.


Em 1899 Poincaré deu a essa hipótese o Quanto às previsões experimentais, as duas
nome de “lei da relatividade”, e nos anos abordagens levavam às mesmas equações.
seguintes intitulou-o “princípio do movimento Era impossível escolher entre elas através de
relativo” e “princípio darelatividade”. Essa qualquer experimento. (¹MARTINS, 2006, p.
idéia guiou as pesquisas de Hendrik Antoon 5)
Lorentz (1853-1928), do próprio Poincaré e,
mais tarde, de Albert Einstein (1879-1955),
levando à descobertadas leis daquilo que E por fim o experimento de Michelson-
chamamos de teoria da relatividade. Poincaré Morley visava comprovar a existência do éter
e Lorentz aceitavam o princípio da medindo velocidade de deslocamento da Terra em
relatividade, mas continuava a admitir o éter. relação esse suposto meio.
Einstein, pelo contrário, propôs excluir o éter

Figura 1. Interferômetro de Michelson e Morley.

“O éter passou por várias mortes e ressurreições. quiséssemos refutar a possibilidade da existência
Em algumas épocas os pesquisadores tinham do éter, ainda não podemos. Ele continua presente,
certeza de que ele existia, em outros momentos mesmo que não conseguimos provar sua existência
tinham certeza de que ele não existia [...]”. “Se com a tecnologia que temos, mas de fato sempre
Einstein estava correto em 1905, ele estava errado será importante em nossas vidas para que
em 1920, e vice-versa”. (¹MARTINS, 2006, p. 10). possamos entender os fenômenos da natureza e
principalmente para os estudantes do ensino médio
A questão final é saber se, hoje em dia, que precisam de um contexto a mais que os
estamos corretos ou não. Podemos dizer que, auxiliem no aprendizado.
atualmente, há pelos menos dois tipos de éter Com essa pequena abordagem do conceito
bastante confiáveis, o da relatividade geral e de éter pode-se perceber o quanto ele nos auxiliou
o vácuo quântico. Essas teorias, como outras, para evolução da física e ajudou os cientistas a se
são provisórias. Sabemos, em particular, que aprofundarem nas investigações dos fenômenos.
não se encontrou ainda uma unificação total Mesmo que o éter não exista, ele continua sendo
entre a relatividade e a mecânica quântica e importante, pois faz parte da história que fez evoluir
isso sugere que nenhuma delas pode ser a ciência.
definitiva. Não sabemos como será a física no
ano 2100 ou nos séculos seguintes. Pode ser
que esses ou algum outro éter perdure por O éter nos livros didáticos
muito tempo. Mas ignoramos se eles não Na atual configuração da grade curricular do
serão futuramente rejeitados por cientistas ensino médio, as aulas de física perderam muito
que, novamente, terão certeza de que o éter espaço e consequentemente tempo hábil para que o
não existe. (¹MARTINS, 2006, p. 10). professor possa ensinar de forma plena os
conceitos físicos, isso faz com que as questões
Segundo Martins (1993, p. 17): “[...] Para o históricas por traz dos conceitos atualmente aceitos
físico moderno, o “espaço vazio" e um espaço no sejam muitas vezes deixadas de lado, esse
qual não existe matéria sólida, liquida ou gasosa. procedimento é criticado no PNLD, este traz uma
Mas a algo capaz de assumir propriedades. O concepção de como as aulas de física devem ser:
“espaço vazio” dos físicos atuais e muito
semelhante ao éter de Fresnel e de Lorentz, mas A Física escolar deve contemplar, portanto, a
tem outro nome [...]”. A questão é, que, ainda que escolha cuidadosa dos elementos principais
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mais importantes presentes na estrutura ondulatória para a luz exigia um meio de


conceitual da Física como uma disciplina propagação das ondas luminosas – o éter
científica, uma área do conhecimento luminífero. (FÍSICA, 2013, p. 219).
sistematizado, em termos de conceitos e
definições, princípios e leis, modelos e Após fazer esta diferenciação, o LD traz o
teorias, fenômenos e processos. Deve, ainda, éter no experimento de Michelson e Morley.
incorporar um tratamento articulado desses “Michelson pretendia comprovar a existência do éter
elementos entre si e com outras áreas medindo a velocidade de deslocamento da terra em
disciplinares, bem como com aspectos relação a esse suposto meio” (FÍSICA, 2013, P.
históricos, tecnológicos, sociais, econômicos 219). O LD descreve o experimento de forma
e ambientais, de modo a propiciar as rápida, traz o resultado matemático esperado no
aprendizagens significativas necessárias aos experimento e as constatações feitas após a
alunos e, assim, contribuir para que o ensino realização do experimento. Diante do fracasso da
médio efetive sua função como etapa final da experiência, as seguintes constatações foram
formação educacional básica de todo e obtidas:
qualquer cidadão. (PNLD, 2015, p. 08)
O éter não existe, o espaço é vazio, não há
Dentro desta concepção demonstrada no referencial absoluto;
PNLD, vemos a importância da parte histórica na As ondas eletromagnéticas não precisam de
construção de um conhecimento. Não basta ensinar um meio para se propagar;
aos alunos, por exemplo, só a matemática No vácuo, a velocidade da luz é constante
(fórmulas) de um conteúdo, nem tão pouco trazer em todas as direções;
como algo pronto, como se este fosse retirado do
nada, é de suma importância abordar a construção Assim o LD termina sua fala sobre o éter,
do conceito através do tempo, explorando todas as este, é referenciado somente na parte introdutória
fontes que tal teoria se apoiou durante sua da relatividade restrita. Este desuso do conceito de
construção. éter, mesmo quando falamos dentro de um contexto
histórico, pode ser explicado pelo fato de que a
O livro didático estruturação e o desenvolvimento das recentes
Nosso intuito nesta parte é trazer uma realizações da Ciência no final do século XIX e
análise em um livro didático (LD)1 utilizado nas início do século XX, até mesmo com a própria teoria
aulas de física do ensino médio. Para nossa analise, da relatividade, fizeram com que o conceito de éter
utilizamos o livro Física: eletromagnetismo, física se tornasse, pouco a pouco, desnecessário para
moderna: 3º ano – 2. Ed. – São Paulo: FTD, 2013. fundamentar as mais diversas teorias científicas.
Este livro segue as diretrizes do PNLD e é valido
para os anos de 2015, 2016 e 2107.
Considerações finais
O LD, começa a falar diretamente de Éter O conceito de éter permeia a humanidade
na parte da física moderna, quando introduz a há milênios, porém, hoje, é muito pouco explorado
relatividade restrita falando do trabalho de Fizeau, durante o processo de ensino de ciências. Alguns
Poincaré, Lorentz e do experimento de Michelson e cientistas o encararem como sendo um conceito
Morley, ele começa citando que o éter foi usado que nunca deveria ter sido formulado como dito por
como referencial para a medição da velocidade da Martins (2005). Einstein simplesmente negou sua
luz “havia a hipótese da existência de um meio validade ao formular a teoria da relatividade restrita,
fluido rarefeito sem viscosidade e suficientemente pois não havia indícios suficientes nem meios para
rígido (...) tal meio preenchia todo o espaço e se comprovar ou não sua existência, entretanto, o
recebeu o nome de éter”(FÍSICA, 2013, P. 218). próprio Einstein mais tarde voltou atrás em sua
Após esta citação, ele traz uma separação entre o declaração ao realizar a defesa da teoria da
éter descrito na química e o descrito na física. relatividade geral:

O éter que se estuda na química atual é o Recapitulando, podemos dizer que, de acordo
composto orgânico que apresenta um com a teoria da relatividade geral, o espaço
oxigênio entre dois radicais orgânicos, como tem qualidades físicas; neste sentido,
no caso do metoximetano (ou éter dietílico, portanto, existe um éter. De acordo com a
CH3 – O – CH3), porem essa mesma palavra relatividade geral, um espaço sem éter é
já foi empregada de forma diferente ao longo impensável [Gemäβ der allgemeinen
da historia da ciência. Na antiguidade, para Relativitätstheorie ist ein Raum ohne Äther
Aristóteles e seus seguidores, o éter era o undenkbar]; porque em tal espaço não
quinto elemento que preencheria todo o haveria propagação da luz, nem possibilidade
espaço celeste (...) no século XIX, a teoria de padrões de espaço e de tempo (regras de
medida e relógios), nem intervalos de espaço
1 tempo, no sentido físico. (Einstein, 1920,p.
Deste ponto em diante, referenciaremos o termo livro
didático como LD. 32. Aput, Martins, 2005)
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Soares et al. Éter: sua importância histórica na ciência e abordagem no livro didático do ensino médio

Desta forma compreendemos que a forma


como o ensino atual apresenta a evolução dos
conceitos científicos como dito por Neves (1986)
descaracteriza a evolução dos paradigmas
científicos, omitir o debate sobre o éter é negar
grande parte do processo de evolução cientifica, no
qual cominou na produção por Albert Einstein de
seu artigo sobre relatividade restrita. LD apresenta
uma forma sucinta e uma linguagem adequada,
porem de um modo geral ele deixa a desejar quanto
ao fator histórico, principalmente quando toca ao
tema.
Julgamos necessário um olhar mais
histórico no ensino das ciências para que o aluno
construa uma visão contemporânea do que é
ciência e também como ocorre a construção do
saber cientifico, pois compreender como ocorre a
construção dos saberes científicos naturalmente
permite ao aluno desenvolver-se como um cidadão
critico com a sociedade a qual está inserido.

Referências
MATSAS, GEORGE E. A.; VANZELLA, DANIEL A.
T. O Vácuo Quântico Cheio de Surpresas -
Instituto de Física Teórica. Scientific American
Brasil, p. 37, 2003. Disponível em: <www.ift.
unesp.br/users/matsas/sab.pdf>. Acesso em 23 de
mai. De 2015.

MARTINS, ROBERTO de A. O éter ou o nada -


GHTC. 2006. Disponível
em:<WWW.ghtc.usp.br/server/pdf/sci-Am-eter-
2.PDF>. Acesso em 23 de mai. De 2015.

_____. Em busca do nada: considerações sobre


os argumentos a favor e contra o vácuo. 1993.
Disponível em: <Trans/Form/Ação 16: 7-27>, 1993.

______. A “nova teoria sobre luz e core” de Isaac


Newton: uma tradução comentada. Revista
Brasileira de ensino de física 18 (4): 313-27,
1996;

_______. A dinâmica relativística antes de Einstein;


Revista Brasileira de Ensino de Física; V. 27, n.
1, p. 11 – 26, 2005;

NEVES, M. C. D. Astronomia de régua e compasso


de Kepler a Ptolomeu: Tese (Doutorado).
Universidade de Campinas UNICAMP, Campinas,
1986;

GUIA DE LIVROS DIDÁTICOS: PNLD 2015: física:


ensino médio. – Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2014. 108p.: il.

BONJORNO. CLINTON. EDUARDO PRADO.


CASEMIRO Física: Eletromagnetismo, Física
Moderna: 3º ANO -2. ED. – São Paulo: FTD, 2013.

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