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Slides - Adenovírus

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ADENOVIRUS TIPO I E II:

Hepatite infecciosa canina e


Traqueobronquite infecciosa canina

ARTUR R. MACEDO, CAROL V. PORTELA,


LUCAS R. REBELLO, MARIANNA M. MANNARELLI,
NICOLE DE S. MONTEIRO, PEDRO N. RECHE,
RAFAEL RIBEIRO, SAMUEL B. ANTONIASSI
INTRODUÇÃO
ADENOVÍRUS I E II
• Vírus de DNA não envelopado;
• Família: adenoviridae;
• Gênero: mastadenovirus;

• Adenovírus tipo I -
• Adenovírus tipo II -
HEPATITE INFECCIOSA CANINA

• Afinidade – células endoteliais e ETIOLOGIA:


hepáticas; • Agente: adenovírus tipo I.
• Afeta - Hepatócitos e tecido ocular;
• Acomete: canidea e ursidae;
• Afetando cães jovens e não vacinados;
• Baixa taxa ocorrêcia - sucesso
protocolo vacinal preventivo.
PATOGENIA: EPIDEMIOLOGIA
• Adquirida • Família canidae e ursidae;
- vias oronasais e conjuntivais; • Cães jovens, não vacinados.
• Tropismo
- células endoteliais e hepatócitos;
• Replica nas tonsilas linfonodos
regionais ducto torácico corrente
sanguínea tecidos hepatócitos,
células endoteliais.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Hiperaguda ou superaguda: colapso • Animais com imunidade parcial
circulatório, coma e morte; – hepatite crônica e fibrose hepática;
• Aguda: febre, letargia, vomito, diarreia, • Animais com imunidade baixa
hematêmese, tosse, taquipneia, – vem a óbito após necrose hepática
inapetência, polidipsia, amigdalite e centrobular ou panlobular disseminada,
conjuntivite; trombose ou hemorragia no sistema
• Subclínica ou subaguda: ocorre em nervoso central.
animais com imunidade considerável.
• SINTOMAS NEUROLÓGICOS: • ALTERAÇÕES OCULARES:
• Incoordenação; • Afeta pelo menos 20% dos cães
• Convulsões; infectados;
• Letargia; • Edema de córnea (olho azul ou ¨blue
• Vocalização; eye¨);
• Andar em circulos; • Uveíte anterior concomitante, com
• ¨head pressing¨; blefaroespasmo, fotofobia e secreção
• Ataxia. ocular serosa – pode ou não apresentar;
• Mono ou bilateral .
• DIAGNÓSTICOS DISPONÍVEIS:
• Exame físico; • Imunoistoquímica (HIQ): anticorpos
• PCR: detectar baixo número de copias específicos – quantidade, distribuição
de DNA e identificar CAC-1; tecidual e localização celular dos epítipos;
• Isolamento viral: coleta de todas as • Imunofluorescência: demonstra
secreções - detectar CAV-1; antígenos de CAV-1 em cortes
• Histopatologia: detectar necrose histopatológicos ou laminas de tecido da
hepática com inclusões intracelulares e o necropsia;
antígeno. • Microscopia eletrônica (ME): observa-
se partículas virais intracelulares
características do vírus.
• DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: TERAPEUTICA: estritamente sintomatica
• Herpesvírus canino, hepatopatias • Fluidoterapia: correção da
infecciosas, leptospirose, hepatite desidratação e desequilíbrio
granulomatosa, hepatite tóxica e hidroeletrolítico;
doenças infecciosas fulminantes, como • Reposição de glicose;
parvovírus e cinomose. • Transfusão de sangue total ou
plasma: repor fatores de coagulação;
• Antimicrobianos;
• Antieméticos.
TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA

• Tosse dos Canis; ETIOLOGIA:


• 1 ou múltiplos agentes etiológicos; • Agente primario: B.bronchiseptica;
• Sinais clínicos dependem da etiologia; • Envolvidos: virus da parainfluenza canina
- 1 agente – branda e autolimitante; (CPIV), adenovírus tipo II (CAV-2), adenovírus
- multiplos agentes – agravamento dos tipo I (CAV-1), vírus da cinomose (CDV),
sintomas. microplasmas e ureaplasmas;
• Podem agravar: Streptococcus sp, Pas
teurella sp, Pseudomonas sp e vários
coliformes.
PATOGENIA: EPIDEMIOLOGIA
• Pico de replicação: 3 a 6 dias após • Todas faixas etarias – maior
infecção; incidencia filhotes e idosos;
• Replica-se: epitélio nasal, faringe, • Locais alta densidade populacional
tonsilas e traqueia; – creche, petshop, hotel;
• Infecção alveolares – pneumonia • Viral transmitido até 2 semanas;
intersticial; • Bactéria transmitida até 3 meses;
• Atinge – trato respiratório superior, • Transmissão: contato direto ou
linfonodos, células não ciliadas dos indireto, pelo ar ou secreções
brônquios e pneumócitos tipo 2. respiratórias;
• Micoplasmas e outras bactérias – • Fômites – lugares muito infectados.
colonizam - traqueia, brônquios e
alvéolos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Tosse seca (¨tosse de ganso);
• Reflexo de vômito;
• Pode ou não apresentar - secreção
nasal, ocular mucoide ou
mucopurulenta
• Geralmente não apresenta
hipetermia;
• Caso infecção secundária: anorexia,
depressão, hipetermia e desidratação.
DIAGNÓSTICOS:
• DIAGNÓSTICOS DISPONÍVEIS: • DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
• Exame físico: teste de palpação da • Bom estado sistêmico-bronquite
traqueia; parasitária, traqueobronquite irritante,
• Hemograma; corpo estranho na traquéia e colapso
• PCR; traqueal;
• Radiografia de tórax; • Sinais sistêmicos de pneumonia-
• Swab da cavidade nasal, oral, microrganismos infectam o pulmão.
nasofaringe e orofaringe;
• Cultura bacteriana da secreção da
aspiração traqueal;
• Lavagem traqueal ou broncoalveolar;
• Swabs estéreis do epitélio traqueal.
TERAPEUTICA:
• Autolimitante – 4 dias a 3 semanas ; • Vacina intranasal – tosse
• Antibióticos - Broncopneumonia persistente além do tempo
bacteriana; esperado, continuamente exposto a
• Antitussígenos sozinhos ou outros animais;
combinados com broncodilatadores - • Antinflamatórios - reduzir a tosse,
tosse improdutiva persistente - não quando não há complicações;
recomendado em pneumonias - indesejavel por poderem interferir
bacterianas; no mecanismo de defesa imune
• Nebulização - acúmulo de secreções. naturais do trato respiratório.
PROFILAXIA: PREVENÇÃO
• Vapor quente; • Vacinação;
• Vassoura de fogo; - Vacinas com CAV-2 são mais seguras;
• Desinfetantes a base de amônia; - Intramuscular ou subcutânea:
• Desfazer-se dos pertences; interferência dos anticorpos maternos
contaminados. - Intranasal - não há interferência;
- Duas doses: intervalo a dias;
- Vacinação anual.
OBRIGADO!!

Referências

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