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IPSAS

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PARTE I – CONTA GERAL DO ESTADO (CGE)

PARTE I – IPSAS

Para cada um dos pontos seguintes, haverá uma alínea que melhor descreve e/ou se
identifica com o processo descrito. Indique para cada caso, pelo menos uma alínea que lhe
parece mais apropriada às circunstâncias:

1. São objectivos do IPSASB servir ao interesse público pelo desenvolvimento de normas


de alta qualidade para a elaboração de demonstrações contabilísticas por entidades
do sector público, através de:
a) Emitir e promover a aceitação e convergência internacional das Normas
Internacionais de Contabilidade para
o Setor Público (IPSASs).
b)Desenvolver e emitir sob sua própria autoridade Normas Internacionais de
Contabilidade para o Setor Público
(IPSASs).
c) Publicar outros documentos que oferecem orientações sobre temas e experiências
na elaboração de Demonstrações contabilísticas no sector público.
d) Alíneas “a” e “c”

2. Sobre os objectivos do IPSAS, é correcto afirmar que:


a) Define a maneira pela qual as demonstrações contabilísticas destinadas a atender
propósitos gerais devem ser
apresentadas, para assegurar a comparabilidade das demonstrações da entidade.
b) Visa servir o interesse público desenvolvendo normas de alta qualidade para a
elaboração de Demonstrações
Contabilísticas par entidades do sector público, através da emissão de promoção
da aceitação e
convergência internacional das mesmas (IPSASs);
c) Estabelecer requisitos gerais para a apresentação de demonstrações contábeis
elaboradas sob o regime de
competência, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu
conteúdo. O reconhecimento, a
mensuração e a divulgação de transações específicas e ou- tros eventos são
tratados em outras IPSASs;
d) Publicar outros documentos que oferecem orientações sobre temas e experiências
na elaboração de
Demonstrações contabilísticas no sector público.

3. De acordo com a IPSAS 1, o activo deve ser classificado como circulante quando
satisfizer qualquer dos seguintes critérios, EXCEPTO:

CP 2023 1
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no
decurso normal do ciclo operacional da entidade.
b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
c) tiver em montante valor negociável ou realizável de provisão para situações que
superem o decurso normal do ciclo operacional da entidade.
d) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço.
e) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de
passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

4. De acordo com a IPSAS 1 “ Na apresentação das Demonstrações Contabilísticas”, a


entidade deve elaborar as suas demonstrações utilizando-se do regime de
competência, EXCEPTO para a
a) demonstração do Valor Adicionado.
b) demonstração dos Resultados Abrangentes.
c) demonstração dos Fluxos de Caixa.
d) demonstração de Origens e Aplicações de Recursos.
e) demonstração do Resultado do Período.

5. A demonstração contabilística tratada na IPSAS 1 e que não está contemplada na


legislação das sociedades é a:
a) Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC.
b) Demonstração do Valor Adicionado – DVA
c) Demonstração do Resultado Abrangente – DRA.
d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA.
e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL.

6. No que diz respeito a preparação das demonstrações financeiras é correcto afirmar


que a demonstração, fundamental será:
a) Baseada no regime de caixa, quando se tratar de Demonstração de Fluxos de Caixa.
b) Baseada no regime de caixa, quando se tratar de Demonstração de Fluxos de Caixa,
e Demonstração de Resultados do Exercício.
c) Baseada no regime de acréscimo quando se tratar de Demonstração de Fluxos de
Caixa, Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício,
d) Alínea “a” e “c”

7. A adopção das IPSAS por organizações governamentais é considerada uma medida


para melhorar tanto a qualidade quanto a comparabilidade da informação financeira
fornecida pelos organismos públicos, apenas quando:
a) baseado no regime Misto
b) baseado no regime de Caixa
c) baseado no acréscimo
d) baseado nos regimes de competência, caixa e compensação

8. Considere um pagamento do seguro anual em Abril, no valor de 200.000,00MT,


referente ao mês de Maio do ano X e término no mês de Abril do ano X+1. Sobre o
CP 2023 2
tratamento contabilístico desta operação com base no regime actual em
Moçambique, as IPSAS trazem o seguinte entendimento EXCEPTO:
a) O custo é reconhecido na totalidade no ano X, incluindo o custo do ano seguinte,
fazendo com que os gestores tomem decisões na base de informação irreal;
b) Há excesso de custo de 66.666,67MT no ano corrente, referente ao ano seguinte, e
consequentemente, a interpretação e conclusões sobre a informação por parte dos
gestores o farão na base das informações inconsistentes;
c) Apesar de o pagamento ter ocorrido na totalidade no corrente ano. A
contabilização com IPSAS especializa o seu custo no ano gerador do custo;
d) O reconhecimento do custo de 66.666,67MT no ano corrente, não tem nenhum
impacto na Contabilidade;

9. No diz respeito a preparação das demonstrações financeiras é correcto afirmar que:


a) No regime de caixa, há convergência obrigatória com as IFRSs, exceptos em
aspectos peculiares que incluem, o Balanço Patrimonial; Demonstração do
Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa; e a Demonstração das
Mutações no Patrimônio Líquido (activo líquido).
b) No regime de acréscimo, há convergência obrigatória com as IFRSs, exceptos em
aspectos peculiares e incluirão, o Balanço Patrimonial; Demonstração do
Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa; e a Demonstração das
Mutações no Patrimônio Líquido (activo líquido).
c) No regime de caixa, estimula-se a evidenciação voluntária informações baseadas
no regime de acréscimo. A demonstração contabilística fundamental será a
Demonstração de Fluxos de Caixa.
d) no regime de acréscimo, estimula-se a evidenciação voluntária informações
baseadas no regime de acréscimo. A demonstração contabilística fundamental
será a Demonstração de Fluxos de Caixa.
e) Alíneas “b” e “c”

10.No que diz respeito a preparação das demonstrações financeiras é incorrecto afirmar
que:
a) No regime de caixa, há convergência obrigatória com as IFRSs, exceptos em
aspectos peculiares que incluem, o Balanço Patrimonial; Demonstração do
Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa; e a Demonstração
das Mutações no Patrimônio Líquido (activo líquido).
f) No regime de acréscimo, há convergência obrigatória com as IFRSs, exceptos em
aspectos peculiares e incluirão, o Balanço Patrimonial; Demonstração do
Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa; e a Demonstração das
Mutações no Patrimônio Líquido (activo líquido).
g) No regime de caixa, estimula-se a evidenciação voluntária informações baseadas
no regime de acréscimo. A demonstração contabilística fundamental será a
Demonstração de Fluxos de Caixa.
h) Pressuposto da continuidade apropriado, durante a elaboração das DFs, têm em
conta toda a informação disponível acerca do futuro, que deve ser pelo menos,
mas não limitado a doze meses após a aprovação das demonstrações financeiras.

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11.Sobre uma entidade dos Sector Público Administrativo que está no processo adopção
e consequente transição do regime de caixa para o regime de competência, é
incorrecto afirmar que:
a) As IPSASs baseadas no Regime de Caixa estimulam uma entidade a evidenciar
voluntariamente informações baseadas no regime de competência, ainda que
suas demonstrações contabilísticas principais sejam preparadas de acordo com o
regime de caixa.
b) A qualquer momento uma entidade pode optar por adotar o regime de
competência de acordo com as IPSASs.
c) Após a decisão por adoptar a contabilidade pelo regime de competência de
acordo com as IPSASs, as disposições transitórias não determinam o prazo
disponível para fazer a transição.
d) Querendo, pode-se incluir evidenciações específicas baseadas no regime de
competência durante esse processo, sempre que as características da informação
e de qualquer legislação ou regulamentos sobre a elaboração das demonstrações
em uma jurisdição o justificar.

12.Sobre a preparação a preparação e apresentação de demonstrações financeiras do


Sector Público Administrativo, é correcto afirmar:
a) Varia de jurisdição para jurisdição, pois uma jurisdição pode distinguir entre quem é
responsável pela elaboração das demonstrações financeiras e quem é responsável
pela sua aprovação ou apresentação.
b) Pode-se distinguir entre quem é responsável pela elaboração das demonstrações
financeiras e quem é responsável pela sua aprovação ou apresentação,
independentemente da jurisdição a que faz parte.
c) A responsabilidade pela preparação de demonstrações financeiras consolidadas do
governo como um todo é geralmente uma responsabilidade conjunta do
departamento financeiro central e do ministério das finanças (ou equivalente).
d) Alinea “a” e “c”

13.Um conjunto completo de demonstrações financeiras segundo as IPSAS 1


compreende:
a) Posição Financeira, Desempenho Financeiro, demonstração de alterações no capital
próprio; demonstração de fluxos de caixa; sempre que necessário uma comparação
das quantias orçamentadas e reais, através de uma demonstração financeira
adicional separada, notas compreendendo um resumo das políticas contabilísticas
significativas e outras notas explicativas.
b) Balanço, demonstração dos resultados, demonstração de alterações no capital
próprio, demonstração de fluxos de caixa, uma comparação das quantias
orçamentadas e previstas, através de uma demonstração financeira adicional
separada; e notas compreendendo um resumo das políticas contabilísticas
significativas e outras notas explicativas.
c) Balanço, Posição Financeira, demonstração de alterações no capital próprio;
demonstração de fluxos de caixa; sempre que necessário uma comparação das
quantias orçamentadas e reais, através de uma demonstração financeira adicional
separada, notas compreendendo um resumo das políticas contabilísticas
significativas e outras notas explicativas.
d) Balanço, demonstração dos resultados, Demonstração do Resultado Abrangente,
demonstração de alterações no capital próprio, demonstração de fluxos de caixa,
CP 2023 4
uma comparação das quantias orçamentadas e previstas, através de uma
demonstração financeira adicional separada; e notas compreendendo um resumo
das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.

14.Conforme a IPSA 2 - Demonstração dos fluxos de caixa, são elementos de fluxos de


caixa de actividades de financiamentos:
a) Caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros
títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos.
b) Recebimentos de caixa resultantes da venda de activo imobilizado, intangíveis e
outros activos de longo prazo.
c) Recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras
receitas.
d) Pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, excepto
quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os
pagamentos forem classificados como actividades de financiamento recebimentos de
caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços.
e) Recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços.

15. Considere os dados apresentados no quadro a seguir, extraídos da contabilidade de


uma entidade pública ao final de um exercício financeiro.

De acordo com as definições da IPSA 2 e com os dados do quadro, o saldo de caixa e


equivalente de caixa ao final do exercício é de:
a) 39.940,00;
b) 48.560,00;
c) 61.810,00;
d) 83.710,00;
e) 126.520,00.

16. Conforme previsto pela IPSA 4 - efeito da mudança das taxas de câmbio, a moeda
funcional da entidade pode ser determinada por vários factores. Todos os critérios a
seguir podem ser utilizados como evidência para definir a moeda funcional, excepto:
a) A moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços.
b) A moeda por meio da qual são originados recursos das actividades de financiamento.
c) A moeda na qual a flutuação cambial é a menor possível quando comparada ao dólar
norte-americano.
d) A moeda por meio da qual os recursos gerados pelas actividades operacionais são
usualmente acumulados.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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17. No processo de apresentação de transações em moeda estrangeira na moeda
funcional, de acordo com a IPSA 4 – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e
conversão, os itens monetários em moeda estrangeira e os itens não monetários que são
mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira, ao término de cada período de
reporte, devem ser convertidos usando-se, respectivamente,

a) a taxa de câmbio de fechamento e a de fechamento.


b) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a vigente na data de transação.
c) a taxa de câmbio de fechamento e a vigente na data de transação.
d) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a de fechamento.
e) a taxa de câmbio nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado.

18. Em relação aos activos intangíveis, é correcto afirmar que:


a) os gastos com pesquisas devem ser reconhecidos como intangíveis.
b) amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de activo imobilizado ao
longo da sua vida útil.
c) os gastos incorridos na fase de desenvolvimento do projecto sempre devem ser
reconhecidos como activos.
d) a entidade deve testar a recuperabilidade dos activos intangíveis com vida útil
indefinida somente quando houver indícios de perda de valor.
e) activo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

19. Ao mudar voluntariamente uma política contabilística que vem sendo utilizada em
relação às suas mercadorias, uma endidade deve aplicá-la
a) de forma prospectiva.
b) de forma retrospectiva, a partir do período mais antigo para o qual seja praticável a
aplicação retrospectiva.
c) exclusivamente em relação às transações que difiram, em essência, daquelas que
ocorriam anteriormente.
d) de acordo com as disposições transitórias específicas do pronunciamento, da
interpretação ou da orientação que disciplinar a mudança.
e) exclusivamente em relação ao exercício social corrente, mesmo quando a aplicação
retrospectiva for praticável.

20. Os custos de empréstimos que são directamente atribuíveis à aquisição, à construção


ou à produção de activo qualificável formam parte do custo de tal activo. Com relação
aos aspectos relativos aos custos de empréstimos, é correcto afirmar:
a) Dependendo das circunstâncias, uma usina de geração de energia pode ser
considerada um activo qualificável.
b) Os custos de empréstimos incluem os dividendos pagos em que a entidade incorre
em conexão com o empréstimo de recursos.
c) Os custos de empréstimos incluem as variações cambiais decorrentes de
empréstimos em moeda estrangeira na medida em que elas são consideradas como
provisões, para mais ou para menos, do custo dos juros.
d) As existências que são manufaturados, ou produzidos, ao longo de um curto período
de tempo, são activos qualificáveis.
e) Os custos de empréstimos que são directamente atribuíveis à aquisição, à construção
ou à produção de activo qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do
activo, quando for improvável que eles resultarão em benefícios económicos futuros
para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com segurança.
CP 2023 6
21. No que concerne a IPSA 17 - Activo Imobilizado assinale a alternativa correcta.
a) Activo imobilizado é o item tangível que é mantido para uso na produção ou
fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins
administrativos.
b) Um item do activo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como
activo deve ser mensurado pelo seu valor contabilístico.
c) Valor contabilístico de um activo é o valor estimado que a entidade obteria com a
venda do activo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o activo já
tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
d) O valor justo de um item do activo imobilizado compreende seu preço de aquisição,
acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra,
depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos.
e) A frequência das reavaliações, se permitidas por lei, independe das mudanças dos
valores justos do activo imobilizado que está sendo reavaliado. Quando o valor justo
de um activo reavaliado difere materialmente do seu valor contabilístico, exige-se
nova reavaliação.

22. Quanto a IPSA 31 - Activo Intangível assinale a alternativa correcta.


a) Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros
conhecimentos em um plano ou projecto visando à produção de materiais,
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente
aprimorados, após o início da sua produção comercial ou do seu uso.
b) A definição de activo intangível não requer que ele seja identificável, para diferenciá-
lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill).
c) Um activo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um activo
intangível, quando: for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido,
transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um
contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela
entidade.
d) Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor justo de um activo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
e) Activo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem
recebidos em uma quantia variável ou determinável de dinheiro.

23. As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a


aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos
intangíveis. Com relação aos activos imobilizado e intangível, considerando os preceitos
da IPSA 17 e IPSA 31, assinale a alternativa que não apresenta exemplos de itens que se
enquadram nessa categoria:

a) Conhecimento científico ou técnico, softwares, patentes e direitos autorais.


b) Projecto e implantação de novos processos, direitos sobre filmes cinematográficos e
listas de usuários de um serviço.
c) Marcas registadas, nomes comerciais, títulos de publicações e peças de reposição.
d) Licenças de pesca, quotas de importação adquiridas e relacionamentos com usuários
de um serviço.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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24. Ao contrário do que ocorre no sector privado, no sector público o reconhecimento de
receitas e despesas usualmente pode decorrer de transações sem contraprestação.
Considerando as disposições da IPSA 23, para identificação e reconhecimento de
transações sem contraprestação, é correcto afirmar que:
a) activos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação deverão ser
inicialmente mensurados pelo custo;
b) activos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação não estão sujeitos a
ajustes de perdas de créditos;
c) a obtenção de controlo de recursos é um requisito necessário para registar activos
obtidos por meio de uma transação sem contraprestação;
d) os impostos não satisfazem a definição de transação sem contraprestação, uma vez
que o ente público presta uma série de serviços públicos;
e) variações no valor justo de activos obtidos por meio de uma transação sem
contraprestação são reconhecidas directamente no património líquido.

25. As entidades do sector público podem auferir receitas de transações com ou sem
contraprestação. Assinale a opção que indica somente transações sem contraprestação.
a) Subsídios e multas aplicadas.
b) Venda de bens e perdão de dívidas.
c) Prestação de serviços e recebimento de tributos.
d) Perdão de dívidas e arrendamento de itens do activo imobilizado, a valor de mercado.

e) Recebimento de doações e aluguel de itens do activo imobilizado, a valor de mercado.

26. De acordo com a IPSA 24 - Apresentação de Informação Orçamentária nas


Demonstrações Financeiras, o conceito de Orçamento original refere-se
a) à autorização para realização de despesa oriunda de lei ou outro instrumento que
contenha decisões relacionadas à alocação das receitas orçamentárias estimadas
relativas a determinado período.
b) é o orçamento inicialmente aprovado para o período a que se refere.
c) é o orçamento aprovado para um período maior do que um ano. Não inclui a
publicação de estimativas ou projeções futuras para períodos posteriores ao período
a que se refere o orçamento.
d) é o orçamento original ajustado por todas as reservas, transferências, alocações,
créditos adicionais e outras mudanças autorizadas pelo Poder Legislativo ou
autoridade com prerrogativa semelhante, aplicáveis ao período a que se refere o
orçamento.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

27.A luz da IPSAS 24, Os governos e muitas outras entidades do sector público derivam
a maioria de sua receita de transações sem contraprestação. Estas transações
incluem, principalmente, a tributação, mas também transferências. Consideram-se
transações sem contraprestação, todas as que se seguem, EXCEPTO:
a) Pagamento de tributos pelos cidadaos;
a) Venda de Bens a um preço subsidiado, (um preço que não se iguale
aproximadamente ao valor justo dos bens vendidos)
b) Recebimento de descontos comerciais, descontos por quantidade, ou outras
reduções no preço cotado dos activos por uma série de razões.

CP 2023 8
c) Cancelamento pelo governo Central, de um empréstimo , devido por um governo
local.

28.Uma grande corporação que produz produtos de limpeza (transferente) dá dinheiro


para uma universidade pública (entidade objeto das demonstrações contabilisticas)
para que ela conduza pesquisa sobre a eficácia de certo componente químico na
remoção rápida de grafite. A corporação estipula que os resultados da pesquisa
devem ser compartilhados com ela antes de serem anunciados ao público e que ela
tenha o direito de requerer a patente do composto. Esta operacao a que mencionada
refere-se a:
a) Transferência sem contraprestação;
b) Transferência cem contraprestação;
c) Transferência sem contraprestação e com contraprestação;
d) Nenhuma das alineas anteriores.

29.A luz da IPSAS 23 uma entidade deve reconhecer um activo em relação a tributos
quando o evento tributável ocorre e os critérios de reconhecimento do activo são
satisfeitos.
Das afirmaçôes que seguem, indique a que não satifaz a caracteristica mencionada no
parágrafo anterior:
a) Os recursos oriundos dos tributos satisfazem a definição de um activo quando a
entidade controla os recursos em conseqüência de um evento passado (evento
tributável) e espera receber benefícios econômicos futuros ou potencial de serviço
daqueles recursos.
b) Os recursos oriundos dos tributos satisfazem os critérios para o reconhecimento
como um activo quando for provável que a entrada dos recursos ocorra e que o seu
valor justo possa ser mensurado de maneira confiável.
c) O grau de probabilidade atrelado à entrada de recursos é determinado com base nas
evidências disponíveis no momento do reconhecimento inicial, o que inclui, mas não
está limitado à evidenciação do fato gerador pelo contribuinte.
d) Todas satifazem;

30.No intervalo entre a data das demonstrações contabilistica e a data da autorização


da emissão, agentes públicos nomeados ou eleitos podem anunciar as intenções
governamentais em relação a determinadas questões. Se estas intenções exigirão o
reconhecimento como ajustes ou não, depende do fornecimento de mais informação
sobre as condições existentes na data das demonstrações contabilisticas e da
existência de evidência suficiente de que elas podem e serão cumpridas. Dos eventos
que se seguem, indique os que dão lugar a ajustamentos e divulgação nos anexos no
das DFs.

a) A falência de um devedor que ocorra após a data do balanço;


b) Resolução, após à data do balanço, de um caso judicial que confirma que a
entidade tinha uma obrigação presente à data do balanço;

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c) Descoberta de fraudes ou erros que mostrem que as demonstrações contabilistica
estão incorrectas;
d) Destruição de uma importante instalação de produção devido a um incêndio;
e) Todas as anteriores dão lugar a ajustamentos e divulgação nos anexos.
f) Todas as anteriores dão lugar a ajustamentos e divulgação nos anexos, excepto a
alinea d).

FIM

CP 2023 10

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