Greenwashing - Entenda o Que É e Como Identificar A Prática - ESG - Valor Econômico
Greenwashing - Entenda o Que É e Como Identificar A Prática - ESG - Valor Econômico
Greenwashing - Entenda o Que É e Como Identificar A Prática - ESG - Valor Econômico
PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM:
O que é o Greenwashing?
LEIA TAMBÉM:
Uma das maneiras de convencer os clientes de que uma empresa está fazendo
escolhas ambientais positivas é usando palavras-chave ecologicamente corretas
para persuadi-lo, como por exemplo, dizendo que o produto é mais natural,
saudável ou livre de toxinas do que os concorrentes.
Esse processo é feito para atrair os consumidores dispostos a pagar mais por
produtos e marcas mais saudáveis, seguras e ambientalmente conscientes. De
acordo com a pesquisa “Global Consumer Pulse” da Accenture Strategy, 83% dos
consumidores brasileiros preferem comprar de empresas que defendem propósitos
alinhados aos seus valores de vida do que de marcas neutras. Esses dados indicam
que as marcas comprometidas com causas têm mais chance de atrair consumidores
e influenciar decisões de compra.
Tudo começou com uma toalha. O termo “greenwashing” foi originalmente utilizado
pelo ambientalista Jay Westerveld, em um ensaio de 1986, no qual ele afirmava que
a indústria hoteleira promovia falsamente a reutilização de toalhas como parte de
uma estratégia ambiental mais ampla.
É uma prática que tem sido vista em diversas situações nos últimos anos. Em janeiro
de 2021, a Comissão Europeia analisou 500 sites e concluiu que em 42% dos
casos as alegações eram exageradas, falsas ou enganosas e poderiam se
qualificar como práticas comerciais desleais sob as regras da União Europeia (EU) e
do Reino Unido. O resultado apontou para o greenwashing em escala industrial.
Frases como "eco", "sustentável" e "verde" são comumente usadas por empresas
para fazer o negócio parecer ambientalmente consciente - mas raramente
pertencem a qualquer padrão científico.
Outra tática comum é utilizar fotos da natureza para, de alguma forma, evocar a
compatibilidade ambiental. Isso também pode ser uma forma de greenwashing
quando não for apoiado por afirmações específicas baseadas em dados.
LEIA TAMBÉM:
Uma empresa pode alegar ser ecologicamente correta, mas não considerar as
emissões da cadeia de suprimentos de suas fábricas (o chamado Escopo 3 no
protocolo GHG de emissões poluentes) para fazer parte de um produto, por
exemplo.
Ainda em rótulos, algumas informações até são verdadeiras, mas são irrelevantes.
Por exemplo, um produto que não contém Clorofluorcarbonetos (CFC), não faz nada
além da obrigação, já que o uso do componente foi proibido há anos.
Outra tática muito utilizada para distorcer a realidade é quando a empresa tenta
transferir a responsabilidade para o seu consumidor (por exemplo, sugerir que o
consumidor use menos energia ou recicle os produtos com mais responsabilidade).
Também em 2018, a Starbucks, com a intenção de tornar sua imagem mais verde,
baniu todos os canudos de plástico de uso único e lançou uma tampa sem
canudo. O problema é que a nova tampa continha mais plástico do que a antiga
tampa e o canudo juntos.
Transportes impulsionaram
atividade do setor de serviços em
abril, diz IBGE
Segmento registrou alta de 1,7% no mês, a segunda
expansão seguida, com ganho acumulado de 2,5% no
período
Há 18 minutos — Em Brasil
VEJA MAIS
SIGA
Valor O Globo
Edição impressa
Extra
Valor RI BHFM
Seminários CBN
Valor 360
Pipeline
Valor Investe
Valor Pro
Crescer Monet
Galileu PEGN
GQ Um Só Planeta
Vogue
QUEM SOMOS
FALE CONOSCO
TERMOS E CONDIÇÕES
TRABALHE CONOSCO
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
PRINCÍPIOS EDITORIAIS
ANUNCIE
MINHA EDITORA
© 1996 - 2023. Todos direitos reservados a Editora Globo S/A. Este material não pode ser
publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.