Orientacoes ETP e TR Versao1 Rev03
Orientacoes ETP e TR Versao1 Rev03
Orientacoes ETP e TR Versao1 Rev03
Vice-Reitora:
Ursula Rosa da Silva
Pró-Reitor Administrativo:
Ricardo Hartlebem Peter
Elaboração e organização:
Eliara Santos da Silva (Coordenadora de Material e Patrimônio)
Diagramação:
Leonardo de Jesus Furtado (Coordenação de Comunicação Social)
Versão 1 – março/2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................4
CONTATOS.....................................................................................................34
REFERÊNCIAS................................................................................................35
INTRODUÇÃO
Em 2021 foi publicada a Nova Lei de Licitações e Contratos, a Lei 14.133/2021. Esta
lei, que entrou em vigor no dia 01 de abril de 2021, prorrogou o prazo de vigência da Lei
nº 8.666/93 por dois anos, sendo obrigatória a utilização da nova lei, por todos os entes
federativos, a contar de 01 de abril de 2023.
A nova lei traz com grande destaque a relevância do planejamento das aquisições e
contratações no âmbito da Administração Pública, enfatizando o Planejamento de
Contratação Anual (PCA), o Estudo Técnico Preliminar (ETP) e também a Análise de
Riscos das Aquisições e Contratações.
Como se sabe, é no ETP que a Administração encontra a solução mais adequada para a
demanda pretendida, a partir da avaliação da viabilidade técnica, socioeconômica e am-
biental. Já no TR, que é um dos instrumentos mais importantes no processo inicial das
aquisições/contratações públicas, define-se a caracterização do objeto e seus quantita-
tivos. Tais documentos são elaborados na fase preparatória da contratação.
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DIFERENÇA ENTRE ETP E TR
A partir do DFD, será elaborado o ETP, o qual será materializado no sistema do Gover-
no Federal ETP Digital. Esse documento, como se sabe, tem por finalidade caracterizar o
interesse público envolvido e identificar a melhor solução para a necessidade adminis-
trativa. O ETP foi expressamente conceituado pela Nova Lei de Licitações e atualmente é
regulamentado pela IN nº 58/2022/SEGES.
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Após a elaboração do ETP e da consequente escolha da solução mais adequada ao
atendimento da necessidade administrativa, faz-se necessária a elaboração do TR, que
tem por finalidade detalhar o objeto e os aspectos mais relevantes para atender a
demanda pretendida.
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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)
O ETP deve ser elaborado de forma conjunta por servidor requisitante e/ou da área
técnica (quando a natureza do objeto exigir) ou ainda, quando houver, pela equipe de
planejamento da contratação.
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Quais as exceções à elaboração do ETP?
(i) é facultada nas hipóteses dos incisos I, II, VII e VIII do art. 75 e do § 7º do art.
90 da Lei nº 14.133, de 2021; e
(ii) é dispensada na hipótese do inciso III do art. 75 da Lei nº 14.133, de 2021, e nos
casos de prorrogações dos contratos de serviços e fornecimentos contínuos.
Conforme disciplina o §1º do art.18 da Lei 14.133/2021, com base no Plano de Con-
tratações Anual, deverão ser registrados no Sistema ETP Digital os seguintes elementos:
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VII — descrição da solução como um todo, inclusive das exigências relacionadas à
manutenção e à assistência técnica, quando for o caso;
Maiores informações sobre o ETP Digital podem ser obtidas no site do NUMAT, link
para acesso: https://wp.ufpel.edu.br/numat/etp/.
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GUIA DE PREENCHIMENTO DO ETP
1 DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE
2 REQUISITOS DA CONTRATAÇÃO
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3 LEVANTAMENTO DE MERCADO
a) ser consideradas contratações similares feitas por outros órgãos e entidades pú-
blicas, bem como por organizações privadas, no contexto nacional ou internaci-
onal, com objetivo de identificar a existência de novas metodologias, tecnologi-
as ou inovações que melhor atendam às necessidades da Administração;
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4 DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO COMO UM TODO
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contratação, menos aprofundada, podendo ser realizada com base em contratações simi-
lares, contratos anteriores do próprio órgão ou também nos parâmetros do art. 23 da Lei
Federal 14.133/2021. Essa estimativa de preços preliminar visa à escolha da melhor
solução para a contratação e à análise de sua viabilidade.
A pesquisa de preços que vai gerar o orçamento estimativo final para a realização da
licitação ou da contratação direta deverá ser realizada apenas após a elaboração do
Termo de Referência ou do Projeto Básico, contendo o detalhamento completo do objeto
a ser contratado e das informações acerca de sua execução, recebimento e pagamento.
8 CONTRATAÇÕES CORRELATAS/INTERDEPENDENTES
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(i) contratações correlatas: aquelas cujos objetos sejam similares ou corresponden-
tes entre si;
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servidores ou de empregados para fiscalização e gestão contratual. (art. 9°, inciso XI da
IN 58/2022).
Orientações para o preenchimento: Verificar e informar que ações deverão ser exe-
cutadas pela Administração antes da formalização da futura contratação, com vistas à
correta execução contratual. (exemplos: Pequenas intervenções de engenharia, ajustes
de sistemas, capacitação de servidores...).
12 IMPACTOS AMBIENTAIS
13 VIABILIDADE DA CONTRATAÇÃO
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TERMO DE REFERÊNCIA (TR)
O TR deverá ser elaborado de forma conjunta por servidor requisitante e/ou da área
técnica (quando a natureza do objeto exigir) ou ainda, quando houver, pela equipe de
planejamento da contratação.
Quando deve ser elaborado o TR e quando deve ser elaborado projeto básico
(PB)?
O projeto básico deve ser usado para a contratação de obras, caso em que não se
falará na elaboração de termo de referência.
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É possível dispensar a elaboração de TR?
Assim, são 3 os casos em que, pelo regulamento federal, é dispensada a elaboração de TR:
(ii) nas adesões a atas de registro de preços: a lógica aqui também é a mesma, pois
na adesão à ata o “carona” não pode alterar as condições do TR e do edital ela-
borados pelo órgão gerenciador. Entretanto, nesses casos, o ETP deverá conter
as informações que bem caracterizam a contratação, tais como o quantitativo
demandado e o local de entrega do bem ou de prestação do serviço.
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A ideia aqui é manter coerência e racionalidade com os outros instrumentos do
planejamento da contratação. Nesse sentido, destaca-se que o próprio artigo 18 da Lei nº
14.133/21 prevê que a fase preparatória “deve compatibilizar-se com o plano de
contratações anual.”. Desta forma, o PCA é expressamente positivado na Lei nº 14.133/21
e regulamentado, no âmbito federal, pelo Decreto nº 10.947/2022.
A Lei n.º 14.133/21, em seu art. 6º, inciso XXIII, conceitua o TR como “documento
necessário para a contratação de bens e serviços, que deve conter os seguintes
parâmetros e elementos descritivos:
d) requisitos da contratação;
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os parâmetros utilizados para a obtenção dos preços e para os respectivos cálcu-
los, que devem constar de documento separado e classificado;
j) adequação orçamentária”.
O art. 40 da mesma Lei dispõe ainda que “o termo de referência deverá conter os
elementos previstos no inciso XXIII do caput do art. 6º desta Lei, além das seguintes
informações:
(ii) indicação dos locais de entrega dos produtos e das regras para recebimentos
provisório e definitivo, quando for o caso;
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GUIA DE PREENCHIMENTO DO TR
Nos modelos disponibilizados pela AGU, alguns campos são de informações INVARIÁ-
VEIS, e outros de PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. Ainda, qualquer alteração ou nova in-
clusão deverá ter o texto destacado no documento. Estas orientações, em maior
detalhamento, constam no cabeçalho do documento disponibilizado no SEI e serão abor-
dadas a seguir, conforme o caso.
c) a indicação dos locais de entrega dos produtos e das regras para recebimentos
provisório e definitivo, quando for o caso;
Neste tópico, o objeto deve ser definido de forma clara e objetiva, com especificação
de todos os elementos que o compõem, bem como de sua natureza, quantitativo, o prazo
do contrato e, se for o caso, a possibilidade de sua prorrogação.
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“A Administração deve fundamentar tecnicamente quaisquer exigências de
especificações ou condições com potencial de restringir o universo de
competidores, assim como evitar o detalhamento excessivo do objeto, de modo a
não direcionar a licitação.” (TCU, Acórdão 2407/2006-Plenário)
“A especificação excessiva do objeto pode originar fraudes em procedimentos
licitatórios, porquanto podem caracterizar um vetor de direcionamento da
contenda para determinado fabricante.” (Processo TCE-RJ nº 130.784-2/11)
A regra é não indicar marca. Há, porém, uma possibilidade de exceção. O TCU, por
meio de sua Súmula nº 270, já admitia que “em licitações referentes a compras, inclusive
de softwares, é possível a indicação de marca, desde que seja estritamente necessária para
atender exigências de padronização e que haja prévia justificação”.
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Catálogo eletrônico de padronização:
Sobre a especificação do bem ou do serviço, vale ainda destacar que a Nova Lei de
Licitações deu prioridade à utilização do Catálogo Eletrônico De Padronização. A sua não
utilização deve ser JUSTIFICADA, conforme prevê o §2º do art. 19 da Lei nº 14133/21.
No âmbito federal, esse catálogo foi instituído pela Portaria nº 938, de 2 de fevereiro
de 2022, a qual é expressamente mencionada no art. 9º, I, “b” da IN nº 81/2022 (que
regulamenta a elaboração de TRs na União.
Como esta é uma demanda recente, constam no catálogo poucos itens padronizados.
De qualquer forma, antes de realizar a solicitação do material, o catálogo deverá ser
consultado com o objetivo de verificar se a pretendida demanda já consta padronizada, o
acesso ao catálogo de material deverá ocorrer através do link: https://www.gov.br/pncp/
pt-br/catalogo-eletronico-de-padronizacao/itens-padronizados.
Ainda na definição do objeto, o art. 40, §1º, II e III da Lei nº 14133/21 prevê a neces-
sidade de que tal definição inclua:
• a indicação dos locais de entrega dos produtos e das regras para recebimentos
provisório e definitivo, quando for o caso;
• a especificação da garantia exigida e das condições de manutenção e assistên-
cia técnica, quando for o caso;
Como se sabe, os serviços, como regra, devem atender ao parcelamento quando for tecni-
camente viável e economicamente vantajoso (art. 47, inciso II, da Lei n. 14.133, de 2021).
Igualmente, devem também ser observadas as regras do artigo 47, § 1º, da Lei n. 14.133, de
2021, que trata de aspectos a serem considerados na aplicação do princípio do parcelamento.
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2 FUNDAMENTAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO
Conforme prevê o artigo 6º, inciso XXIII, alínea ‘c’, da Lei nº 14.133, de 2021, a fun-
damentação da contratação é realizada mediante “referência aos estudos técnicos preli-
minares correspondentes ou, quando não for possível divulgar esses estudos, no extrato
das partes que não contiverem informações sigilosas”.
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II — o TR deverá apresentar demonstrativo da previsão da contratação no Plano
de Contratações Anual, de modo a indicar o seu alinhamento com os
instrumentos de planejamento do órgão ou entidade.”
A solução deve ser descrita como um todo, de forma detalhada, com todas as
especificações necessárias para garantir a qualidade da contratação, cuidando-se para
que não sejam admitidas, previstas ou incluídas condições impertinentes ou irrelevantes
para o específico objeto do contrato.
De acordo com a IN nº 81/22, nessa descrição da solução como um todo deve ser
“considerado todo o ciclo de vida do objeto, com preferência a arranjos inovadores em sede
de economia circular”.
Sobre o “Ciclo de Vida”, tal conceito é definido no art. 3º da Lei nº 12.305, de 2010
como sendo “série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de
matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final”. Assim,
verifica-se que a descrição da solução deve considerar não só suas características
intrínsecas ao uso em si, mas também eventual sustentabilidade de sua produção,
duração de seu consumo (se é menos ou mais durável) até a destinação final.
Desta forma, na descrição da solução como um todo devem ser elencadas todas as
especificações necessárias e suficientes para garantir a qualidade do objeto. Nessa linha,
devem ser levadas em consideração as normas técnicas eventualmente existentes,
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elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT, quanto aos requisitos
mínimos de qualidade, utilidade, resistência e segurança, nos termos da Lei n° 4.150, de
21 de novembro de 1962.
4 REQUISITOS DA CONTRATAÇÃO
Aqui devem ser descritos os requisitos necessários à contratação, com vistas ao aten-
dimento da necessidade administrativa verificada. Eventual exigência de amostras, visi-
ta técnica, subcontratação e garantia contratual devem ser inseridos neste tópico.
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princípios do julgamento objetivo e da igualdade entre os licitantes.” (TCU,
Acórdão 529/2018-Plenário)
Já a visita técnica deve ser algo excepcional. O edital de licitação sempre deverá pre-
ver a possibilidade de sua substituição por declaração formal assinada pelo responsável
técnico do licitante acerca do conhecimento pleno das condições e peculiaridades da
contratação. De mais a mais, caso a vistoria seja de fato realizada, a Administração deve-
rá disponibilizar data e horário diferentes para os eventuais interessados. Vejamos o
art.63, §2º:
“Quando a avaliação prévia do local de execução for imprescindível para o
conhecimento pleno das condições e peculiaridades do objeto a ser contratado, o
edital de licitação poderá prever, sob pena de inabilitação, a necessidade de o
licitante atestar que conhece o local e as condições de realização da obra ou
serviço, assegurado a ele o direito de realização de vistoria prévia.”
Art.63, § 4º:
“Para os fins previstos no § 2º deste artigo, se os licitantes optarem por realizar
vistoria prévia, a Administração deverá disponibilizar data e horário diferentes
para os eventuais interessados.”
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Entretanto, é importante ressaltar que é vedada a subcontratação TOTAL, conforme
jurisprudência do TCU:
“A subcontratação total do objeto, em que se evidencia a mera colocação de
interposto entre a administração pública contratante e a empresa efetivamente
executora (subcontratada) , é irregularidade ensejadora de débito, o qual
corresponde à diferença entre os pagamentos recebidos pela empresa contratada
e os valores por ela pagos na subcontratação integral.”(TCU, Acórdão
5472/2022-Segunda Câmara)
“É vedada a subcontratação integral em contratos administrativos, sendo
possível a subcontratação parcial quando não se mostrar viável, sob a ótica
técnico-econômica, a execução integral do objeto por parte da contratada e
desde que tenha havido autorização formal do contratante.” (TCU, Acórdão
6189/2019-Segunda Câmara)
Ademais, mesmo que em tese seja admitida a subcontratação parcial, nada impede
que a área técnica estabeleça a sua vedação no TR, a depender das características do
objeto ou da contratação. Nesse sentido, destaca-se que há uma hipótese legal expressa
de vedação à subcontratação, nos casos de contratação direta de serviços técnicos
especializados (art. 74, III,§4º).
Por fim, no que tange à garantia contratual, importante destacar que esta não se
confunde com a garantia técnica (ou garantia do produto). Enquanto a garantia técnica
se refere à necessidade de garantia do produto e assistência técnica pelo fabricante/
fornecedor, a garantia contratual consiste em um percentual do valor do contrato que
servirá de “caução” para assegurar a prestação do serviço ou fornecimento do produto,
conforme regras e percentuais dos artigos 96 a 102 da Lei nº 14.133/21.
Importante: Não cabe à Administração definir qual será a forma de garantia, mas
apenas o seu percentual. A forma da garantia é uma escolha do contratado, podendo ser
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prestada por uma das seguintes modalidades: caução em dinheiro ou em títulos da dívida
pública; seguro-garantia; ou fiança bancária.
Nesse item deve ser estabelecido o modelo de execução do objeto, que consiste na
definição de como o contrato deverá produzir os resultados pretendidos desde o seu iní-
cio até o seu encerramento.
São exemplos de assuntos a serem abordados nesse tópico: prazo de entrega e de re-
cebimento provisório e definitivo, prazo de validade, local de entrega, etc.
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6 MODELO DE GESTÃO DO CONTRATO
O modelo de gestão do contrato também deve constar do TR, com a descrição da for-
ma de acompanhamento e fiscalização da execução contratual. Ex.: quantos serão os fis-
cais, como será realizada a fiscalização, quais documentos serão exigidos do contratado
e qual será a periodicidade, se for o caso.
Neste campo, a parte mais técnica já estará preenchida, restando apenas o preenchi-
mento obrigatório das marcações em vermelho.
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É também nas condições de pagamento que deve ser prevista qual a forma de reajus-
tamento do contrato: se por reajuste em restrito (através de índice) ou por repactuação
(através da variação analítica dos componentes de custos).
Caso a Administração pretenda se valer do instituto da glosa, este deverá estar pre-
visto no TR e no contrato. Como se sabe, a glosa ou retenção de pagamentos não repre-
senta uma sanção ao contratado, possuindo natureza acautelatória e estando destinada
a prevenir o inadimplemento em relação a determinadas obrigações do contrato.
Neste campo, a parte mais técnica já estará preenchida, restando apenas o preenchi-
mento obrigatório das marcações em vermelho.
Aqui deve ser especificada de que forma o contratado será escolhido, seja no caso de
contratação direta, seja no caso de licitação. Segue um exemplo:
“O fornecedor será selecionado por meio da realização de procedimento de LICI-
TAÇÃO, na modalidade PREGÃO, sob a forma ELETRÔNICA, com adoção do crité-
rio de julgamento pelo [MENOR PREÇO] OU [MAIOR DESCONTO].”
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gências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento
das obrigações”.
Nessa perspectiva, a nova lei explicita que na habilitação serão verificados apenas o
conjunto de informações e documentos necessários e suficientes para demonstrar a ca-
pacidade do licitante de realizar o objeto da licitação. Vedam-se, assim, exigências que
em nada contribuam para a execução do objeto ou que se mostrem irrazoáveis ou despro-
porcionais no caso concreto.
Cumpre ainda mencionar que o art. 70, III, da Lei Nº 14.133/2021 prevê que as exi-
gências de habilitação poderão ser dispensadas, “total ou parcialmente, nas contratações
para entrega imediata, nas contratações em valores inferiores a 1/4 (um quarto) do limite
para dispensa de licitação para compras em geral e nas contratações de produto para pes-
quisa e desenvolvimento até o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).”
Assim, deve a Administração observar, diante do caso concreto, se o objeto a ser con-
tratado demanda a exigência de todos os requisitos de habilitação listados em lei, levan-
do- se em conta o vulto e/ou a complexidade do objeto, sua dimensão, valores,
quantitativos etc. Portanto, não é adequado que em todas as contratações a Administra-
ção traga exigências de habilitação técnica e sobretudo, de habilitação econômico-fi-
nanceira, uma vez que requisitos excessivos podem restringir indevidamente a
competitividade.
Neste campo, a parte mais técnica já estará preenchida, restando apenas o preenchi-
mento obrigatório das marcações em vermelho.
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9 ESTIMATIVAS DO VALOR DA CONTRATAÇÃO
Essa é a estimativa completa, realizada com base na ampla pesquisa de mercado (com
a formação de cesta de preços e em observância da Instrução Normativa n.º 65/2021),
diferenciando-se da pesquisa inicial de mercado realizada no ETP. É essa pesquisa de pre-
ços que vai balizar a contratação por meio de licitação ou, ainda, a contratação direta.
Ao final deste item incluímos alguns questionamentos que devem ser preenchidos e
justificados sempre que solicitado. Estes itens foram incluídos como alerta para que a
Unidade Demandante atente a todos os requisitos exigidos pela nova lei. Conforme ori-
entação inicial, estes acréscimos constam todos destacados em atendimento à orienta-
ção da AGU.
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10 ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Neste campo incluímos algumas certificações que são exigidas na Lista de Verificação
modelo da AGU. Neste campo deverão ser indicadas, caso necessárias, as alterações e
acréscimos na redação sugerida no modelo apresentado pela AGU.
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CONTATOS
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REFERÊNCIAS
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