Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

IV Mostra N Ciencia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 38

ndice

IV Mostra Nacional da Cincia


18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010
MENSAGENS........................................................................................................................................................ 3 PROGRAMA DA MOSTRA/COMPOSIO JRI................................................................................................. 8 EXPLICAO DO CONCURSO ............................................................................................................................ 9 BIOLOGIA ............................................................................................................................................................ 10 CINCIAS DA TERRA ........................................................................................................................................... 17 CINCIAS DO AMBIENTE .................................................................................................................................... 17 CINCIAS MDICAS ........................................................................................................................................... 22 CINCIAS SOCIAIS ............................................................................................................................................. 23 ECONOMIA ........................................................................................................................................................ 23 ENGENHARIAS ................................................................................................................................................... 24 FSICA ................................................................................................................................................................. 28 INFORMTICA/ CINCIAS DA COMPUTAO ................................................................................................ 30 MATEMTICA..................................................................................................................................................... 32 QUMICA ............................................................................................................................................................ 33
www.fjuventude.pt/jcientistas2010 | 18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 1

Mensagens
IV Mostra Nacional da Cincia

PresidentedaFundaodaJuventude

Bem-vindos IV Mostra Nacional de Cincia. com enorme satisfao que a Fundao da Juventude, juntamente com a Fundao EDP / Museu da Electricidade (mais uma vez antri e co-organizadora deste evento), promove esta iniciativa de promoo e divulgao de projectos no domnio da Cincia. Mais de trezentos jovens, oriundos de todo o pas, foram seleccionados por um Jri constitudo por 12 elementos, presidido por Gaspar Barreira, do Laboratrio de Instrumentao e Fsica Experimental de Partculas de Lisboa, uma demonstrao clara e inequvoca da capacidade de iniciativa, empreendedorismo e criatividade dos jovens alunos das Escolas do nosso pas. Neste contexto, dirijo ainda uma palavra de reconhecimento e incentivo a todos os professores que, ao longo dos ltimos anos apoiaram esta iniciativa junto das suas Escolas e dos seus alunos, contribuindo para o sucesso desta iniciativa que regista, este ano, a participao na Mostra de 101 projectos, 258 jovens cientistas, 60 professores e 43 escolas, das 11 reas cientcas a concurso: Biologia, Cincias da Terra, Cincias do Ambiente, Cincias Mdicas, Cincias Sociais, Economia, Engenharias, Fsica, Informtica/Cincias da Computao, Matemtica e Qumica. Permitam-me destacar tambm a Conferncia Cientca proferida pela Dra. Lusa Pereira, do IPATIMUP, que, estou certo, ser do vosso agrado. Agradeo, ainda, a colaborao de todas as entidades que contriburam para a realizao da IV Mostra Nacional de Cincia: Fundao EDP, Cincia Viva - Agncia Nacional para a Cultura Cientca e Tecnolgica, Fundao para a Cincia e Tecnologia, Direco-Geral de Inovao e de Desenvolvimento Curricular do Ministrio da Educao, Fundao Luso-Americana para o Desenvolvimento, Porto Editora, Companhia de Seguros Fidelidade Mundial, Sumol + Compal, Revista Super Interessante e Movijovem. A realizao da Final Europeia dos Jovens Cientistas, no prximo ms de Setembro, no Museu da Electricidade, est j em marcha, esperando a Fundao da Juventude a presena e visita de todos. A todos os participantes nesta Mostra Nacional, votos de sucesso e de s competio! Carlos Abrunhosa de Brito

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 3

IV Mostra Nacional da Cincia

PresidentedaFundaoEDP

A Mostra da Cincia, que editamos pela IV vez e sempre em parceria com a Fundao da Juventude, j um clssico entre os eventos que tm lugar no espao e com o apoio do Museu da Electricidade e da Fundao EDP. E pode dizer-se que a esperamos cada vez com mais interesse e curiosidade. Sendo hoje o Grupo EDP conhecido pela sua constante aposta na inovao, na tecnologia e no empreendedorismo; e tendo a Fundao EDP feito dos jovens o alvo preferencial da sua aco, a Mostra da Cincia surge quase como a fuso de todos estes objectivos. A expresso nacional e a sucessiva subida da fasquia tanto em quantidade como em qualidade de projectos do Concurso Jovens Cientistas e Investigadores so mais dois pontos de contacto evidentes entre esta iniciativa da Fundao da Juventude e a atitude do universo em que se movem a EDP e a sua Fundao. Por aqui, fazemos sempre mais, sempre melhor e, ainda assim, nunca consideramos que j zemos o suciente. E esta tambm a realidade de que nos falam os nmeros que a Fundao da Juventude nos fez chegar relativamente a esta 18 edio do seu Concurso: mais projectos recebidos, mais participantes, mais professores e escolas envolvidas. Tanto entusiasmo, adeso, criatividade ou seja, projeco de conana no Futuro s podiam ser recebidos por ns de braos abertos. Sejam bem-vindos. um privilgio apreender e partilhar a vossa inspirao. Antnio Mexia

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 4

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

Mensagens

DirectoraExecutivadaCinciaViva

A Cincia Viva tem apoiado e acompanhado com muito interesse o Concurso Jovens Cientistas e Investigadores, organizado pela Fundao da Juventude. Desde 1996 que a Cincia Viva apoia projectos nas escolas e desenvolve iniciativas de promoo da cultura cientca para o pblico em geral. Professores, investigadores e especialistas de associaes cientcas, autarquias e empresas tm contribudo para tornar o ensino das cincias mais vivo e para trazer para as escolas a cincia actual. assim com grande satisfao que temos constatado o aumento do nmero de projectos a concurso e da sua diversidade e qualidade. Felicitamos por isso os professores que, ano aps ano, se empenham na promoo do ensino experimental das cincias. Para seleccionar os vencedores, a Cincia Viva convidou para o jri investigadores de diferentes domnios, a quem agradece desde j a colaborao generosa e empenhada. Da Mostra Nacional de Cincia 2010 sairo os representantes do nosso pas na Final Europeia do Concurso Europeu Para Jovens Cientistas, promovida pela Comisso Europeia, que este ano decorre em Portugal. Estamos certos que todos os alunos e professores que participam nesta Mostra Nacional de Cincia vo levar consigo uma experincia inesquecvel de partilha de conhecimentos e de interaco com colegas de todo o pas. Ana Noronha

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 5

IV Mostra Nacional da Cincia

MensagemdaDirectora GeraldaDGIDC

O extraordinrio desenvolvimento da cincia e da tecnologia das ltimas dcadas tem vindo a ter importantes impactos na vida das pessoas, na sociedade, no ambiente, na educao e nos processos de ensino aprendizagem. Os processos que resultam desse desenvolvimento geram o confronto, dos indivduos e das organizaes, com questes de natureza tcnico-cientca, as quais necessariamente tm implicaes ticas, sociais, econmicas e polticas. Um exemplo desta situao e que assume uma dimenso particularmente sensvel a segurana dos seres vivos e do ambiente e a sustentabilidade. H decises polticas complexas, que no podem deixar de envolver, numa perspectiva democrtica, todos os cidados. Por outro lado, a cincia e a tecnologia tm vindo a suscitar novas dinmicas sociais, com reexos bvios na rea das cincias sociais, que vem assim alargado o seu campo de estudo e a necessidade de desenvolver a sua metodologia. Neste quadro torna-se fundamental desenvolver uma literacia cientca que permita a todos a participao, ponderada e esclarecida, na resoluo das questes, cada vez mais prementes, que envolvem a cincia e a tecnologia. Os desaos que se colocam educao so considerveis, razo pela qual o Ministrio da Educao tem vindo a denir algumas orientaes das quais se destaca a promoo do desenvolvimento de competncias de natureza investigativa. Na verdade, atravs do contacto com o processo investigativo, em todas as suas fases, que os alunos podem compreender a forma como a cincia se constri, como evoluiu e como inuencia e inuenciada pela sociedade. S assim se consegue preparar os jovens para uma interveno verdadeiramente esclarecida e consciente nas decises relativas s questes de ndole scio cientca com que lidam diariamente. Neste contexto, com o maior apreo que a DGIDC apoia o concurso Jovens Cientistas e Investigadores, congratulando-se com a participao cada vez mais signicativa de escolas, professores e alunos, bem como com os prmios que tm conquistado em certames internacionais associados a este concurso. Iniciativas desta natureza representam um importante contributo para estimular o interesse e a motivao dos jovens pela aprendizagem das cincias, desenvolvendo talentos e fomentando a escolha de carreiras cientcas, tendo tambm reexos positivos no trabalho dos professores, ao contribuir para o incentivo de prticas inovadoras. Alexandra Marques
18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 6 | www.fjuventude.pt/jcientistas2010

Ficha Tcnica

Propriedade, Edio e Coordenao Geral Fundao da Juventude: Maria Geraldes; Susana Chaves; Patrcia Remelgado; Miguel Gonalves; Catarina Pinto Sede: Casa da Companhia Rua das Flores, n 69 4050-265 Porto Tel: +351 22 339 35 30 Fax: +351 22 339 35 44 e-mail: geral@fjuventude.pt Grasmo: Yesprint Execuo Grca Multitema Tiragens 1.000 Exemplares
www.fjuventude.pt/jcientistas2010 | 18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 7

ProgramadaMostra
Quinta-feira, 27 de Maio 16H00 Inaugurao da Mostra, por SE O Secretrio de Estado da Juventude e do Desporto, Dr. Laurentino Dias 16H00 18H00 Visitas das Escolas e do Pblico 16H30 19H00 Entrevistas do Jri Sexta-feira, 28 de Maio 10H00 17H30 10H30 17H30 17H30 18H30 Visitas das Escolas e do Pblico Entrevistas do Jri Conferncia Descoberta do Patrimnio Gentico Portugus, Luisa Pereira, Investigadora do IPATIMUP 10H00 10H30 Jogo Caa ao Tesouro

18H30 20H30 Reunio do Jri Sbado, 29 de Maio 10H00- 12H00 Visitas do Pblico 12H00 Cerimnia Pblica de Entrega de Prmios e Encerramento da Mostra, por SE A Ministra da Educao Doutora Isabel Alada, e SE O Ministro da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior, Professor Doutor Mariano Gago1

Sujeito a conrmao

ComposiodoJri
Gaspar Barreira, Presidente Laboratrio de Instrumentao e Fsica Experimental de Partculas de Lisboa Jorge Lampreia Departamento de Qumica e Presidente do Conselho Pedaggico da Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Jos Sobral Instituto de Cincias Sociais da Universidade de Lisboa Arsnio Fialho Centro de Engenharia Biolgica e Qumica do Instituto Superior Tcnico da Universidade Tcnica de Lisboa Carlos Cardeira Departamento de Engenharia Mecnica do Instituto Superior Tcnico da Universidade Tcnica de Lisboa Cristina Lopes Instituto Geolgico e Mineiro do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovao Paulo Mendes Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade de Coimbra Lus Paulo Rebelo Instituto de Tecnologia Qumica e Biolgica da Universidade Nova de Lisboa Slvia Castro Direco-Geral de Inovao e de Desenvolvimento Curricular do Ministrio da Educao Roslia Silva Direco-Geral de Inovao e de Desenvolvimento Curricular do Ministrio da Educao Margarida Marcelino Agncia Portuguesa do Ambiente Maria Geraldes Fundao da Juventude

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 8

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

ExplicaodoConcurso

18 ConcursoparaJovensCientistaseInvestigadores 2010

A Fundao da Juventude lanou, no incio do ano lectivo 2009-2010, a 18 edio do Concurso Nacional para Jovens Cientistas e Investigadores, uma iniciativa que tem por objectivo promover os ideias da cooperao e do intercmbio entre jovens cientistas e investigadores e estimular o aparecimento de jovens talentos nas reas da Cincia, Tecnologia, Investigao e Inovao. Organizado, em Portugal, pela Fundao da Juventude desde 1992, o Concurso Nacional regista uma evoluo espectacular do nmero de participantes e de projectos, tendo sido apresentados a Concurso, na presente edio, 129 projectos, de 57 estabelecimentos de Ensino, distribudos por todo o pas, com particular destaque o distrito do Porto, com 26 projectos a concurso. Estes projectos, da autoria de 329 jovens e orientados por 79 professores, so representativos de diversas reas do conhecimento: Biologia; Cincias da Terra; Cincias do Ambiente; Cincias Mdicas; Cincias Sociais; Economia; Engenharias; Fsica; Informtica/ Cincias da Computao; Matemtica e Qumica. Apesar de algumas reas apresentarem um maior nmero de projectos, nomeadamente a Biologia, com 35 projectos a concurso, registamos com entusiasmo o facto de, na presente edio, todas as reas elegveis contarem com participantes. O Jri do evento, designado pela Cincia Viva Agncia Nacional para a Cultura Cientca e Tecnolgica, constitudo por professores e investigadores de reconhecido mrito das diversas reas cientcas, para alm de representantes da Fundao da Juventude, da Direco Geral de Inovao e de Desenvolvimento Curricular, da Agncia Portuguesa do Ambiente e da Cincia Viva, a quem caber a responsabilidade de atribuir os prmios a concurso: 1 prmio: 2000 ; 2 prmio: 1500 ; 3 prmio: 1000 ; 4 prmio: 500 . A ttulo excepcional, neste ano ser ainda atribudo o Prmio Especial Ambiente, no valor de 1000 . O elevado nmero de participantes constitui um reexo de uma aposta ganha, mas nem por isso concluda. Contamos contigo. Visita o site do evento e contribui com a tua opinio no blog: http://jovenscientistas.wordpress.com/. Participa, no lugar onde o futuro acontece! Maria Geraldes, Directora Geral da Fundao da Juventude Susana Chaves, Gestora do Projecto Jovens Cientistas na Fundao da Juventude

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 9

IV Mostra Nacional da Cincia


BIOLOGIA_7
AUTORES Ins Domingos Belo; Mnica Daniela Santos Fialho PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita PRODUO DE SIDRA: SER A MA DE ALCOBAA A MAIS RENTVEL?
O presente trabalho consiste no estudo da fermentao alcolica do sumo de ma, sendo os principais objectivos: comparar o poder fermentativo das mas tratadas, quando inoculadas com S. cerevisiae, com a ma Golden biolgica; comparar a ma de Alcobaa, Casanova, com as restantes, em termos de capacidade para produo de etanol. Caso seja vivel o aproveitamento industrial das mas no consumidas, surgem novos objectivos: averiguar qual a sidra mais vendvel entre os portugueses, em termos de grau alcolico; concluir, face ao custo das mas, qual a mais rentvel em termos de volume de sidra e de etanol produzidos. As concluses indicam que, pretendendo comercializar a sidra produzida, qualquer uma delas seria do agrado dos compradores considerando que o teor alcolico obtido em todas as variedades se encontra dentro dos valores do produto comercializado. Quanto questo colocada, verica-se que a ma Casanova no a mais rentvel.

BIOLOGIA_9
AUTORES Isabella Carla Cardoso Pereira Nunes; Soa Santos Ferreira PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita S.O.S. AMBIENTE
O estudo apresentado de ndole essencialmente interpretativa, insere-se num trabalho de pesquisa em rea de Projecto e centra-se na anlise do conhecimento que os alunos de uma turma do 4ano da Escola Primria da Benedita tm acerca do Ambiente e Ecologia. Os objectivos passam por incutir aos alunos conhecimentos no mbito da Educao Ambiental; enriquecer a linguagem cientca e desmisticar a Cincia e os fenmenos da natureza, alertando as crianas para atitudes ecolgicas e correctas para com a Cincia, Tecnologia, Sociedade e Ambiente. Vericou-se uma evoluo na motivao e na aprendizagem dos alunos, bem como no desenvolvimento de atitudes de promoo do ambiente sustentvel e cidadania responsvel, sendo esta comprovada pelos resultados obtidos no culminar deste estudo. Conclui-se que os jovens tm noes bsicas sobre educao ambiental, mostrando interesse na resoluo dos problemas.

BIOLOGIA_14
AUTORES Ndia Quitrio Ferreira; Rafael Manuel Ferreira Santos; Tiago Rebelo Santos PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita O PRIMO ASSASSINO
Este projecto tem como principal objectivo isolar leveduras da casca da Ma de Alcobaa com aplicao em biocontrolo e o seu efeito antagnico sobre o fungo topatognico Penicillium sp.. Actualmente, existe um uso generalizado de pesticidas, muitos deles constitudos por substncias txicas, nefastas para o meio ambiente, como a contaminao dos lenis de gua e do solo, na maioria dos casos de forma irreversvel, o que leva a desequilbrios biolgicos e ecolgicos. Com esta prtica, pretendemos desenvolver uma estratgia com vista a controlar os fungos prejudiciais agricultura atravs de microrganismos antagonistas, como por exemplo as leveduras que isolamos da casca da Ma de Alcobaa. Obtivemos como resultados, o isolamento de uma levedura salmo, provavelmente Sporobolomyces sp., que apresentou um efeito antagnico ao Penicillium sp., responsvel pelo apodrecimento, pois foi evidente que o seu desenvolvimento cou condicionado quando na presena da levedura salmo. Portanto, esta pode ser considerada como um agente de biocontrolo, ou seja, um substituto dos pesticidas para evitar o apodrecimento da fruta, e contribuir assim para a preservao do ambiente e da sade humana..

BIOLOGIA_15
AUTORES Ana Isabel Vieira Anto; Laura Catarino Gonalves; Mariana da Silva Rodrigues PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita RESISTNCIA DA E. COLI: DO NATURAL AO SINTTICO
Este projecto tem como principal objectivo estudar a susceptibilidade de uma estirpe microbiana, Escherichia coli, a uma srie de substncias naturais, como o alho, o alo vera, a cebola, os coentros, a hortel e a physalis, e de um antibitico, a ampicilina. Aps a anlise de resultados vericmos que, dos produtos naturais utilizados, a cebola apresenta o maior halo quando exposto no meio de cultura em estudo: o produto utilizado com maior efeito anti-bacteriano. Mas comparada com a aco da ampicilina, esta sobrepe-se. Para o tratamento de determinadas patologias cada vez mais se recorre utilizao de plantas com ns medicinais, sendo que esta constitui uma das mais antigas formas de prtica medicinal da humanidade.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 10

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
BIOLOGIA_18
AUTORES Carolina Bento Santos; Catarina Soa Serrasqueiro Teixeira;
Daniela Filipa Guedes Barroso

PROFESSOR COORDENADOR Maria Joo dos Santos Baptista ESCOLA Escola Secundria com 3 Ciclo do Fundo AUXILIARES NATURAIS DA DIGESTO
Neste trabalho, descreve-se o estudo realizado relativamente deteco de enzimas proteolticas presentes em vrios rgos de vegetais e o modo como estas so inuenciadas por factores como a temperatura. Para detectar a presena destes biocatalisadores, os rgos dos vegetais foram triturados usando-se o suco obtido. Como substrato proteico, foi utilizado colagnio presente na gelatina de origem animal, monitorizando-se a integridade desta atravs do processo de gelicao. A avaliao do efeito da temperatura sobre as enzimas proteolticas detectadas foi realizada utilizando os sucos dos vegetais temperatura ambiente, aps submisso dos mesmos a elevadas e baixas temperaturas. Verica-se alterao na consistncia da gelatina semelhante do controlo positivo quando se utilizam os sucos de abacaxi, kiwi, manga, cenoura, alface, couve, espinafre, couve-roxa, pepino, batata, beringela, beterraba e papaia.

BIOLOGIA_19

AUTORES Ana Carolina Afonso Fidalgo; Liliana Soa Lopes Brito; Snia Soa Martins Alves PROFESSOR COORDENADOR Joaquina Maria Correia Fernandes ESCOLA Escola Secundria com 3 Ciclo do Fundo ESTUDO DA VEGETAO DAS ESCOMBREIRAS NA MINA DA ARGEMELA
As escombreiras de minas constituem um problema ambiental. Algumas plantas que as colonizam podem revelar decincias de crescimento, nomeadamente ao nvel do teor de clorola. O objectivo do trabalho foi identicar, plantas aptas a utilizar em trabalhos com vista estabilizao e recuperao ambiental daqueles depsitos. O nosso estudo centrou-se nas minas da Argemela, procurando-se determinar quais as plantas que apresentaram bom estado tossanitrio com base no teor em clorola a, b e clorola total, determinados por mtodos espectrofotomtricos. Os resultados parecem apontar para o facto de algumas espcies manifestarem ainda sintomas de afectao siolgica, mas outras espcies evidenciam resultados encorajadores apontando o seu potencial de utilizao em possveis aces de renaturalizao, no perdendo de vista outras importantes adaptaes desta espcie.

BIOLOGIA_20
AUTORES Dilsa Susana de Alves Bastos; Joana Raquel Ribeiro Martins; Raquel de Bastos Plcido PROFESSOR COORDENADOR Rosa Ferreira Bastos ESCOLA Escola Secundria c/3 Ciclo do EB de Sever do Vouga DOENAS NEUROLGICAS - DOENA DE HUNTINGTON
Neste trabalho so descritos alguns aspectos biolgicos como forma de introduo ao tema Doenas Neurolgicas. Desta forma, feita uma preparao para o estudo e compreenso da doena em estudo. De seguida, feito um aprofundamento da Doena de Huntington desde os fundamentos genticos, como as mutaes e a hereditariedade, e as consequncias que dela advm, incluindo os sintomas. Referimos tambm as formas de diagnstico possveis e as investigaes nesta rea. Para nalizar o trabalho, abordamos os aspectos sociais que envolvem este tema e nomeamos a instituio de apoio aos doentes de Huntington presente em Portugal.

BIOLOGIA_28
AUTORES Ana Isabel Vieira Anto; Joo Diogo Fernandes Francisco;
Rben Diogo Marques da Silva

PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita PROJECTO PHYSALIS
O projecto Physalis visa analisar algumas propriedades qumicas do fruto, cuja planta no muito conhecida. Assim, realizaram-se testes laboratoriais para quanticar os teores de ferro, clcio, fsforo, antioxidantes e vitamina C presentes nos frutos. Outra vertente, do Projecto Physalis, a produo e venda dos frutos. O fruto de Physalis um fruto recente em Portugal, no entanto muito utilizado em confeitarias. Na demanda deste objectivo, forjou-se uma parceria com a aluna, do curso de Artes Visuais, para a criao de croquis de embalagens onde seriam transportadas as Physalis, aps a sua colheita. Este trabalho teve, tambm, como propsitos a utilizao das spalas dos frutos da planta no fabrico de papel reciclado, com o intuito de produzir marcadores para livros e a criao de uma receita gastronmica singular, onde estes frutos surgem como ouro sobre azul! No nal da investigao, podemos concluir que este fruto tem bastante potencial nas vrias perspectivas. www.fjuventude.pt/jcientistas2010 | 18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 11

IV Mostra Nacional da Cincia


BIOLOGIA_30
AUTORES Cludia Pacincia Santos; Liane Santos Canas PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita Depurao: a batalha contra a E.coli
Num mundo em constante mudana, o conceito de ambiente saudvel ganhou novos contornos, surgindo a necessidade de garantir um futuro sustentvel. Este projecto visa a compreenso do efeito bactericida de puricador de depurantes comercializados actualmente, a Amukina e o vinagre, atravs da anlise de amostras da espcie Cerastoderma edule sujeitas a contaminao, da gua do rio Tornada, em Salir do Porto, e entender a importncia deste modelo biolgico na dinmica dos ecossistemas, j que funcionam como agente natural de depurao de contaminantes presentes na hidrosfera, cuja proliferao ocorre em meios poludos. A metodologia do trabalho envolveu actividades in situ e laboratoriais, fomentando atitudes cientcas, criando hbitos de pesquisa, de seleco, de organizao e de tratamento da informao, assim como de rigor e objectividade na linguagem, essenciais para a edicao de um indivduo completo enquanto cidado.

BIOLOGIA_31
AUTORES Sasha Marie de Sousa Allan; Soa Margarida Soares Baptista PROFESSOR COORDENADOR Duarte Filipe Ramos do Rosrio ESCOLA Escola B+S Prof. Dr. Francisco de Freitas Branco, Porto Santo - Madeira CULTIVO DE MICROALGAS COM FINS ENERGTICOS
Dada a crescente pesquisa no mbito das energias renovveis, em especco pela produo de biocombustvel, tendo as microalgas como matria-prima, foi do nosso interesse estudar este tema. O nosso projecto consiste no cultivo de duas espcies de algas: Nannochloropsis ocullata e Chlorella sp. O nosso objectivo descobrir qual das espcies apresenta maior potencial para a produo de biocombustvel. Para isso, foram realizadas contagens microscpicas regulares das microalgas. Aps quase um ms em cultura, o nmero de microalgas ultrapassou os dois bilies, e aquela que se revelou mais apropriada produo de biocombustvel foi a espcie Nannochloropsis ocullata. Para alm de ter originado uma populao maior, contm maior teor em leo. Estudamos ainda qual a inuncia da intensidade luminosa sobre o crescimento das microalgas, que se revelou um factor de extrema importncia, visto que estas realizam a fotossntese para produzirem os leos, biodiesel.

BIOLOGIA_32
AUTORES Ana Isabel Vieira Anto; Laura Catarino Gonalves; Mariana Silva Rodrigues PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita NCLEO: O CENTRO DA TODA A VERDADE!
O presente projecto pretende avaliar a genotoxicidade do Euente Tratado de uma Cutelaria e de uma ETAR, com diferentes concentraes, em Anguilla anguilla, atravs da determinao do nmero de anomalias nucleares eritrocticas (ANEs). Como as enguias possuem hemcias nucleadas, aps a exposio a contaminantes genotxicos, possvel detectar alteraes, tais como ncleos lobulados, segmentados, reniformes e microncleos. Aps uma contagem de 1000 hemcias por lmina, vericou-se que o euente ICEL puro talvez seja o mais genotxico. O nvel de genotoxicidade diminui medida que o euente da cutelaria diludo. Esta investigao permitiu desenvolvermos as nossas competncias atitudinais e conceptuais, como engrandecermos como cidads, consciencializando-nos para os perigos induzidos pelo Homem, pondo em causa a biodiversidade.

BIOLOGIA_39
AUTORES Beatriz Marques Tavares Pacheco Silva, Maria Miguel da Silva Gama,
Mrio Jos Martins dos Santos

PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar PROJECTO DROSOPHILA
Estamos a desenvolver um trabalho de investigao na rea da gentica, usando como modelo biolgico a espcie de mosca Drosophila melanogaster, mais conhecida por mosca da fruta. O nosso objectivo realizar cruzamentos entre moscas da estirpe selvagem e moscas de estirpes mutantes, e analisar as caractersticas da descendncia. Pretendemos tambm testar os efeitos de um poluente, os ftalatos, na mosca Drosophila e, atravs da observao do fentipo, vericar se ocorrem mutaes, e, a partir da, inferir se este poluente ter os mesmos efeitos no ser humano, visto que a Drosophila apresenta genes homlogos aos humanos desta espcie.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 12

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
BIOLOGIA_41
AUTORES Joana da Silva Campos; Mariana Seixas Pinho; Niklas Rui Valente Correia PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar ALELOPATIA
Com este projecto, pretendeu-se criar um herbicida biolgico, sem conter produtos qumicos articiais e poluentes, criando uma alternativa mais ecolgica, econmica e com a mesma eccia. Para tal, vericamos que certas plantas, como o loureiro e o eucalipto, continham substncias que inibiam o crescimento de outras. Assim sendo, resolvemos obter extracto a partir destas plantas atravs da triturao das suas folhas e posteriormente a sua liquidicao e ltragem. Testmos o nosso extracto em diversas espcies de sementes vericando se estas germinavam ou no e testamos ainda o efeito do extracto em plantas adultas para analisar quais os danos provocados no desenvolvimento da planta. Posteriormente, tentmos vericar se o nosso extracto afectaria de alguma forma o crescimento e/ou desenvolvimento de fungos, para tal confrontamos o nosso extracto com vrios bolores de diferentes espcies.

BIOLOGIA_43
AUTORES Ana Cruz Reis da Silva; Sara Alexandra Marques Pinho; Tnia Soa Marques Fortuna PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar XBACTRIAS
O objectivo deste projecto comprovar que as bactrias se tornam resistentes aos produtos de limpeza por processos tais como a seleco natural, atravs do aumento da presso selectiva, e da existncia de transmisso horizontal de genes entre elas. Pretendemos, ainda, alertar a sociedade para aquilo que consideramos ser no s um problema actual, mas sobretudo futuro!

BIOLOGIA_46
AUTORES Ana Catarina Ribeiro de Sousa; Andr Tavares Silva; Maria Joo Soares Resende PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar O REGENERAR DA SIMPLICIDADE
O presente projecto pretende uma investigao acerca do comportamento de clulas indiferenciadas e propriedades regenerativas de animais simples como a planria, ourio-do-mar e nreis, aliada a uma manuteno contnua dos mesmos. Com base nos mesmos conceitos, conseguimos oferecer forma a seres naturalmente amorfos (esponjas-do-mar) e estamos, de momento, a estudar a inuncia da aplicao de clulas com as propriedades observadas experimentalmente na reproduo de leveduras.

BIOLOGIA_54
AUTORES Joo Pedro Brando Madureira da Silva, Mafalda Soa Vasconcelos Campos Mendes PROFESSOR COORDENADOR Helena Maria Neto Ferreira de Sousa ESCOLA Escola Secundria com 3 Ciclo de Marco de Canaveses RESISTNCIA A ANTIBITICOS BETA-LACTMICOS NA FLORA FECAL DE BOVINOS E ANIMAIS BRAVIOS
A resistncia aos antibiticos um dos grandes problemas na rea da sade, reconhecendo a OMS a necessidade da investigao, para melhor compreenso da relao entre administrao do frmaco e surgimento de resistncias. Este estudo analisou a resistncia a antibiticos beta-lactmicos em isolados fecais de Escherichia coli de bovinos de leite e animais bravios (gamos e coelhos) da Escola de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses, fazendo a caracterizao do perl de sensibilidade a antibiticos e a deteco da produo de beta-lactamases. De acordo com os resultados, vericou-se a existncia de resistncia amoxicilina nos animais tratados com antibiticos, os bovinos, e nos bravios. Face a estes resultados, possvel que a presso selectiva exercida pelos antibiticos beta-lactmicos tenha levado ao aparecimento de resistncias na ora bacteriana dos bovinos, as quais se disseminaram pelo meio, acabando por contaminar a ora intestinal dos animais bravios. www.fjuventude.pt/jcientistas2010 | 18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 13

IV Mostra Nacional da Cincia


BIOLOGIA_60
AUTORES Francisco Jos dos Reis Silva; Joo Pedro Mendes Pereira; Rben Fernando Gonalinho Campos PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves, Odemira ANFBIOS E RPTEIS: COMPLETAR O ATLAS PARA A REGIO DE ODEMIRA
Em 2008, foi publicado pelo Instituto de Conservao da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) um Atlas que apresenta a distribuio dos anfbios e rpteis da fauna portuguesa. No Atlas, a cada espcie corresponde uma pgina com informao que inclui os locais onde essa espcie ocorre (representados por quadrculas de 10x10km que dividem o pas de Norte a Sul). O nosso projecto consiste em completar o Atlas para a regio de Odemira, uma vez que, em sadas de campo anteriormente realizadas com o Clube de Cincias j nos tnhamos cruzado com muitas espcies que no se encontram registadas no Atlas para a nossa regio. Assim, contribumos para um melhor conhecimento dos locais onde ocorrem as espcies de anfbios e rpteis da regio de Odemira. Por um lado, estamos a valorizar o patrimnio natural da nossa regio; por outro lado, o conhecimento da distribuio das espcies essencial para a sua conservao efectiva.

BIOLOGIA_61
AUTORES Joana Raquel Barroso Rego; Nuno Miguel Rocha Ferreira; Slvio Jos Sousa Marcos PROFESSOR COORDENADOR Maria Alexandra da Silva Seara Medeiros ESCOLA Escola Secundria de Lagoa, S. Miguel - Aores ANLISE ENTOMOLGICA COMO RECURSO DA CINCIA FORENSE
Este projecto A anlise entomolgica como recurso da cincia forense foi desenvolvido tendo em conta que, nos Aores, no existem estudos resultantes da conciliao destas duas reas cientcas. Desta forma, pretendemos contribuir para a compreenso do processo de decomposio dos cadveres, recorrendo anlise da sucesso de insectos que vo surgindo no local, em condies climticas to particulares como as vericadas no nosso arquiplago. Neste projecto, o processo de decomposio de cadveres (recurso a cadveres de coelhos), foi analisado em duas estaes do ano, tendo em conta os factores ambientais a que os mesmos foram expostos, a sucesso de insectos e as restantes variveis introduzidas intencionalmente de modo a uma maior obteno de informao.

BIOLOGIA_69
AUTORES Ana Catarina da Silva Branquinho Rosa; Maria Catharina Hoogendoorn;
Rita Isabel Nunes Rodrigues

PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves, Odemira LEVAR PLANTAGO ALMOGRAVENSIS DE NOVO COSTA ALENTEJANA
Plantago almogravensis uma espcie endmica e em perigo de extino devido sua localizao restrita e diminuto nmero de indivduos na nica populao existente. O nosso trabalho consiste na continuao de um projecto iniciado h dois anos e que estabeleceu protocolo da germinao e propagao in vitro. Continumos o processo de multiplicao; optimizmos a fase de enraizamento, testando dois tipos de meio (semi lquido e lquido) e um novo mtodo que se baseou na utilizao de um suporte para as plantas no tubo de ensaio com meio lquido; testmos duas tcnicas de aclimatizao nas quais as plantas envasadas eram colocadas numa estufa ou isoladas em gobels de 2L; a reintroduo no habitat natural ser o prximo passo.

BIOLOGIA_75
AUTORES Ana Soa Ferreira Gonalo; Yolanda Soa da Silva Lopes; Tiago Andr Pinho Maia PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar HIDROBIORREMEDIAO
O nosso projecto intitula-se hidrobiorremediao, que consiste em remover poluentes de guas contaminadas com a ajuda de microalgas. Com este projecto, pretendeu-se desenvolver um modelo de biorremediao na Ria de Aveiro, procurando resolver problemas de eutrozao decorrentes de actividades humanas como agricultura e espaos de lazer (rios, lagoas). Construmos uma maqueta, onde pretendemos simular um aqufero, ou seja, um reservatrio de gua, o qual nos permite retirar amostras para anlise no decorrer do projecto. Juntamente com o aqufero, construmos uma Mini Etar, com o objectivo de conseguirmos tratar a gua do respectivo reservatrio.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 14

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
BIOLOGIA_76
AUTORES Eliana Ferreira Silva; Henrique Ramos Pilreira Baptista;
Tiago Emanuel Monteiro Oliveira de Jesus Leite

PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar BIORREMEDIAO DE GUAS POLUDAS COM METAIS PESADOS NA RIA DE AVEIRO
Partimos da ria de Aveiro, para a recolha de sedimentos e de gua da ria. Esta gua, devido s indstrias situadas prximas da ria e aos resduos por estas libertados, tornam a gua rica em metais-pesados poluentes, como por exemplo, Mercrio e Arsnio. Temos como principal objectivo degradar estes metais-pesados atravs de microrganismos que habitam nos sedimentos da ria de Aveiro. Estes microganismos, como resistem s concentraes de metais-pesados existentes na gua da ria, possivelmente tero uma capacidade para os sintetizar/degradar.

BIOLOGIA_79
AUTORES Isabel Maria Tavares Neves; Susana Cristina Marques Pinho;
Vernica Maria Marques Mendona

PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar FITOXENBITICOS
Esta investigao teve como nalidade conhecer que efeitos uma planta txica para os animais tem noutras espcies vegetais. Utilizou-se a espcie Datura stramonium, vulgarmente designada por estramnio ou castanheiro-do-diabo, em que a ingesto das suas folhas ou sementes extremamente txica para os animais. Pretendeu-se vericar se as sementes tm efeito xenobitico na germinao de espcies vegetais utilizadas na nossa alimentao (alface, couve-galega, ervilha) e no dente-de-leo.

BIOLOGIA_89
AUTORES Eduardo Vaz Lemos Pires Batista; Joao Filipe Amaral Farias PROFESSOR COORDENADOR Joaquina Maria Correia Fernandes ESCOLA Escola Secundria c/3 Ciclo do Fundo AVALIAO DO POTENCIAL DE DIVERSAS ESPCIES FNGICAS COMO AGENTES DE CONTROLO BIOLGICO DE PHYTOPHTHORA CINNAMOMI.
Podendo a doena da tinta do castanheiro ocasionar a morte das plantas e, sendo o esta uma rvore com importncia econmica e cultural na nossa regio deniu-se como o objectivo principal investigar a possibilidade de aplicar uma alternativa biolgica, em substituio da qumica, no controlo de um dos parasitas responsveis pela doena - a Phytophthora cinnamomi. Avaliou-se o potencial inibitrio de um fungo saprta-lenhcola, de alguns micorrzicos e de compostos qumicos (Oxicloreto de Cobre e Fosfanato de Potssio) no crescimento do parasita Phytophthora cinnamomi. Vericou-se um efeito inibitrio no crescimento radial das hifas da Phytophthora cinnamomi em co-cultura com o fungo saprta-lenhcola, sendo, no entanto, este efeito superior quando se aplica Fosfanato de Potssio. O controlo biolgico de Phytophthora cinnamomi dever constituir uma linha de investigao, no s por ser um mtodo inovador mas tambm por ser uma possvel alternativa aplicao de produtos qumicos.

BIOLOGIA_100
AUTORES Diogo Gonalves; Joana Filipa Rainho Raimundo; Marina Alves Manique PROFESSOR COORDENADOR Maria Joo dos Santos Baptista ESCOLA Escola Secundria c/3 Ciclo do Fundo HERBRIO MICOLGICO
O trabalho integra-se no Microprojecto Cincia Viva tendo como objectivo estudar a produtividade e a biodiversidade macrofungica num souto, carvalhal e pinhal, e construir um herbrio com as espcies recolhidas. Pretende-se sensibilizar a populao para o uso sustentado deste recurso natural e organizar um banco de dados. O estudo decorre na Serra da Gardunha, no Alcaide. Nos povoamentos, delimitaram-se reas de 100 m2 onde, durante o perodo de Outubro Janeiro, se colheram semanalmente macrofungos. No laboratrio, os cogumelos foram pesados, separados e identicados. Para herborizao, procedeu-se desidratao, etiquetagem e acondicionamento. Registaram-se variaes de produtividade e biodiversidade nos trs habitats e ao longo do ano. A produtividade foi mais elevada no souto, seguido do carvalhal e por ltimo do pinhal, sendo mais elevada no ms de Novembro. A biodiversidade de gneros foi igual no carvalhal e no souto (17) e menor no pinhal (14).

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 15

IV Mostra Nacional da Cincia


BIOLOGIA_105
AUTORES Clara Daniela Mendes Trindade Godinho; Diana Rute Tavares Duarte;
Marine Patrcia Gregrio Carrilho

PROFESSOR COORDENADOR Joo Paulo Fidalgo ESCOLA Escola Secundria c/3 Ciclo do Fundo LIMITE DE SOBREVIVNCIA DE UMA ESTIRPE DE ESCHERICHIA COLI
A elevada taxa de crescimento conseguida em E. coli e a variabilidade patente na existncia de diversas estirpes colocam sempre a questo de quais as doses de antibiticos utilizveis em situaes de possvel contaminao/infeco de um organismo. Conhecendo-se os processos de aquisio de resistncia por parte de microrganismos de ciclo rpido, o conhecimento da dose letal limiar pode dar indicaes teis sobre doses adequadas de aplicao de antibiticos, quando se pretendem controlar de forma segura infeces. Tentou-se determinar a concentrao mnima de Ampicilina necessria para controlar populaes de E. coli. A anlise estatstica dos resultados mostrou uma correlao considervel entre a inibio da proliferao bacteriana e as concentraes de ampicilina. Os valores determinados parecem apontar para que valores de concentrao de ampicilina superiores a 0,8 % sejam sucientes para inibir o desenvolvimento daquelas bactrias.

BIOLOGIA_106
AUTORES Filipa Miguel Ferraz de Liz Dias; Patrcia Pinto Ferreira;
Viviana Alexandra Proena de Oliveira

PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar LABIRINTO RADIAL
Labirinto radial foi o nome que decidimos dar ao nosso projecto, pois este vai ser a base do nosso trabalho. O nosso objectivo testar a inteligncia/capacidade de aprendizagem de um hamster num labirinto radial e numa gaiola atravs de reforos positivos e negativos, sendo o reforo positivo uma recompensa e o reforo negativo um repelente que afastaria o hamster dos raios indesejados. Ao sujeitarmos o hamster a percorrer o labirinto e a gaiola, cronometramos o tempo que o mesmo demora a alcanar o raio que tem recompensa com a inteno de vericar se h progresso relativamente ao tempo, ou seja uma proporcionalidade inversa entre o tempo e as tentativas. Pretendemos vericar se, aps todo o processo experimental, o hamster se dirige automaticamente ao raio pretendido (que j no vai conter recompensa est ainda em investigao) Aps as experincias, conclumos que o hamster, ao longo do tempo, vai aprendendo a dirigir-se aos raios que tm a recompensa, rejeitando os raios que tm o repelente devido ao seu excelente olfacto (lcool), se esta experincia for feita uma vez ou duas, no mximo, por dia, caso contrrio o hamster vai car saciado e s vai pensar em fugir do labirinto, logo no se aproxima dos raios, tenta fugir pela abertura que une os raios. Ao longo das experincias, quer no labirinto quer na gaiola, o tempo que o rato demorava a ter o seu primeiro contacto com a recompensa ia sendo semelhante ou ia diminuir, sendo um indicativo de aprendizagem pois este localiza os raios pretendidos.

BIOLOGIA_107
AUTORES Diogo Fernando Sousa Paquincha; Paulo Alexandre Castro Dias Oliveira Silva;
Rui Filipe Pires Sampaio

PROFESSOR COORDENADOR Ana Maria Anto ESCOLA Escola Secundria Ins de Castro, Vila Nova de Gaia ESTUDO DA INFLUNCIA DO FOTOPERODO, DO PH E DA GUA NA GERMINAO DE SEMENTES DE FEIJO (PHASEOLUS VULGARIS L.) E DE ERVILHAS (PISUM SATIVUM L.)
Este trabalho laboratorial tem como objectivos estudar a inuncia do pH, da quantidade de gua e do fotoperodo na germinao de duas espcies de sementes (Pisum sativum, ervilhas) e (Phaseolus vulgaris, feijo). Estas espcies so duas das espcies mais utilizadas na alimentao humana e so fceis de manipular em laboratrio. No factor de fotoperodo foram escolhidos 5 valores (6h, 12h, 18h, 24h), no pH foram escolhidos 5 valores (pH=3, 6, 7, 8 e 11) e na quantidade de gua foram escolhidos trs parmetros (sem gua, hmidas e submersas). Todas as sementes foram previamente embebidas durante 24h, para que a germinao fosse possvel. Os resultados obtidos permitiram constatar que a % de germinao das sementes em estudo principalmente afectada pela quantidade adequada de gua, j que nos diferentes valores de pH e de luz testados as taxas de germinao foram sempre diferentes de zero e na maior parte dos ensaios superior a 50%.

BIOLOGIA_132
AUTORES Catarina Maria Gomes Rocha; Pedro Miguel Amaral Brando; Slvia Cristiana Azevedo Gomes PROFESSOR COORDENADOR Filipe Ressurreio ESCOLA Escola Secundria de Arouca PROPRIEDADES ANTIBITICAS DE PLANTAS MEDICINAIS DE AROUCA
Este estudo teve como principal objectivo avaliar a actividade antibacteriana de seis antibiticos naturais utilizados no tratamento de infeces e de doenas infecciosas na regio de Arouca, preparados a partir de Agrimonia eupatoria L., Thymus vulgaris L., Salvia lavandulifolia Vahl., Salvia ofcinallis L. var. purpurencens, Filipendula ulmaria Maxim. e Allium sativum L.. Porque o consumo de alho est generalizado a diferentes tipos de formulaes comerciais e vrios estudos sugerem que as condies de processamento podem afectar a capacidade antibacteriana, avaliou-se tambm o efeito da variedade de alho, da temperatura de processamento e do grau de desidratao do produto. A actividade antibacteriana das diferentes formulaes foi determinada face a Escherichia coli, Salmonella thyhimurium, Listeria monocytogenes , Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 16

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
BIOLOGIA_133
AUTORES Ricardo Jorge Fernandes Rebordo PROFESSOR COORDENADOR Joo Paulo Fidalgo ESCOLA Escola Secundria do Fundo HRNIA DAS CRUCIFERAS
A hrnia ou potra das crucferas causada por um fungo existente nos solos (Plasmodiophora Brassicae) que coloniza os tecidos radiculares das plantas e estimula o desenvolvimento anormal das clulas da raiz, causando grandes prejuzos aos agricultores.Com esta investigao, desenvolvemos uma resoluo (cura) para esta doena, que afecta as crucferas com substncias biolgicas e inofensivas para o ambiente, combatendo o fungo inibindo-o e destruindo-o. Em suma os resultados desta investigao so bencos para agricultores que se debatam com este dispendioso problema.

CINCIAS DA TERRA_53
AUTORES Ins Alexandra Costa Marques; Kristoffer de S Hg PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves,Odemira ROCHAS DO SUDOESTE - OS MISTRIOS ESCRITOS NA PEDRA
O nosso projecto denomina-se Rochas do Sudoeste os mistrios escritos na pedra e tem como objectivo investigar a gnese de umas esferas de arenito muito perfeitas que ocorrem na falsia entre a Zambujeira do Mar e o Carvalhal (concelho de Odemira, distrito de Beja). Para a nossa investigao, realizmos sadas de campo, elabormos colunas estratigrcas, consultmos diversas fontes bibliogrcas e realizmos experincias no laboratrio de geologia e no laboratrio de biologia. Chegmos j a algumas concluses: o estrato onde ocorrem as esferas do Plistocnico/Holocnico, de fcies marinha e constitudo por gros de quarto com alguma argila. O cimento das esferas carbonatado, mais concentrado no centro das esferas que na periferia. A areia que envolve as esferas pobre em carbonato. Parece-nos que se trata de uma cimentao no uniforme, mas a formao de esferas to perfeitas exige mais explicaes nas quais estamos a trabalhar.

CINCIAS DA TERRA_114
AUTORES Ricardo Baslio Valente; Tiago Filipe Crispim Mendes; Tiago Captulo Aleixo PROFESSOR COORDENADOR Hlder Pereira ESCOLA Universidade do Algarve OSCILAES CLIMTICAS NA REGIO DOS AORES DURANTE A LTIMA TRANSIO GLACIAL-INTERGLACIAL
Este trabalho consistiu no estudo da parte superior do testemunho de sedimentos ocenicos, MD08-3180, recolhido durante o cruzeiro MD168-AMOCINT (IMAGES XXI) na regio dos Aores; e teve como principal objectivo a identicao das oscilaes paleoclimticas ali ocorridas, a partir da anlise de algumas caractersticas texturais dos sedimentos e dos microfsseis das espcies de foraminferos planctnicos Neogloboquadrina pachyderma, Globigerina bulloides e Globigerinoides ruber que contm. Os dados obtidos neste estudo permitiram identicar as oscilaes climticas, caractersticas dos chamados ciclos glacial-interglacial, ocorridas na regio dos Aores ao longo das ltimas dezenas de milhares de anos.

CINCIAS DO AMBIENTE_4
AUTORES Ins Carolina Azevedo Ferreira PROFESSOR COORDENADOR Augusta Pinto ESCOLA Externato Infante D. Henrique, Braga ECOREANIMAO DO PLANETA: COMUNIDADE VIVA
EcoReanimao do Planeta: Comunidade Viva um projecto realizado no mbito da rea das Cincias Ambientais. Esta investigao concentra-se num estudo realizado em quatro mini ecossistemas do que poder acontecer na comunidade viva com a concentrao actual do dixido de carbono, do dixido de enxofre e do aumento da poluio dos solos e aqutica. Este projecto defende que o ser Humano no dono do Planeta, apenas o habita. Ou seja, basicamente, consiste numa investigao do que poder acontecer em ecossistemas e, posteriormente, ao ser Humano com este ritmo descontrolado de poluio. Centrando-se numa sensibilizao apelativamente ambiental.

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 17

IV Mostra Nacional da Cincia


CINCIAS DO AMBIENTE_6
AUTORES Janite Parmanande; Tiago Filipe Dutra Sousa Furtado;
Tiago Manuel Paiva Lopes So Joo

PROFESSOR COORDENADOR Marisa Andrade ESCOLA Escola Secundria Manuel de Arriaga, Horta - Aores CAPTAO DE ENERGIA
Este projecto surgiu no contexto das Energias Renovveis, a m de ser criado um mecanismo capaz de produzir energia elctrica a partir de uma fonte renovvel. Com o objectivo de aproveitar ao mximo as actividades dirias, pretendeu-se desenvolver um projecto original que cumpra esse objectivo da melhor maneira possvel. Pretende-se, assim, alcanar com este projecto o objectivo de criar um aparelho capaz de transformar a energia do movimento em energia elctrica para carregar, por exemplo, pilhas e baterias ou para ser acumulada para ser utilizada posteriormente. Aps uma pequena discusso, concluiu-se que a forma mais rentvel e exequvel por pessoas com o grau de conhecimentos dos membros do grupo nesta rea ser de desenvolver um aparelho capaz de transformar a energia cintica do ar, sendo este aparelho integrado num capacete de bicicleta ou mota. Se, por exemplo, utilizado por ciclistas ou motociclistas durante provas como A volta a Portugal, uma grande quantidade de energia seria produzida de forma no poluente. Para tal, ser necessrio o estudo das bases deste tema, bem como os fundamentos tericos e cientcos, com a ajuda de livros, de especialistas neste assunto, ou da Internet.

CINCIAS DO AMBIENTE_8
AUTORES Ftima Henriques Gomes; Helena Soa Calado Baptista PROFESSOR COORDENADOR Sandra Rodrigues ESCOLA Escola Secundria da Batalha INFLUNCIA DOS FACTORES AMBIENTAIS NA DEGRADAO DO CALCRIO DO MOSTEIRO DA BATALHA
No dia 31 de Maro de 2010, realizou-se uma sada de campo ao Mosteiro da Batalha com o intuito de medir as concentraes de dixido de carbono, dixido de enxofre e dixido de azoto, e de observar a meteorizao do calcrio que constitui o monumento. Posteriormente, trataram-se os dados com recurso a vrios softwares e relacionaram-se as concentraes obtidas dos gases, com a meteorizao visvel em algumas das fotograas tiradas na sada de campo. Constatou-se que grande parte das alteraes observveis no Mosteiro da Batalha resultaram provavelmente da aco de chuvas cidas, as quais se formaram ao longo dos sculos, como resultado da libertao dos referidos gases, quer por causas naturais, mas sobretudo, no ltimo sculo, pela queima de combustveis fsseis.

CINCIAS DO AMBIENTE_13
AUTORES Joana da Silva Abreu; Joana Rita Monteiro Ferreira; Maria Ana da Cruz Borges Batalha PROFESSOR COORDENADOR Margarida Duarte ESCOLA Escola Secundria de Azambuja H2OTEL
O projecto H2OTEL visa a construo de uma infra-estrutura auto-suciente e ecolgica que baseia o seu funcionamento em conhecimentos qumicos (electrlise da gua do mar) e biolgicos (tratamento das guas residuais por plantas). Para o seu sucesso necessitamos apenas de SOL e de MAR, o que torna o projecto vivel no s no nosso pas mas em muitos outros locais do mundo. O desenvolvimento das sociedades actuais tem conduzido a uma degradao generalizada do meio ambiente e a uma utilizao irracional dos recursos naturais, nomeadamente dos recursos hdricos. Assim, ambicionmos um trabalho que envolvesse a Cincia na resoluo dos problemas ambientais e que, ao mesmo tempo, actuasse como uma mensagem de esperana no futuro.

CINCIAS DO AMBIENTE_26
AUTORES Guilherme Blazquez Freches; Judite Isabel Delgado Neves Mendes Rosa;
Daniel Filipe Bispo Proa e Proena

PROFESSOR COORDENADOR Maria Joo dos Santos Baptista ESCOLA Escola Secundria do Fundo A HISTRIA DE UM AQURIO AUTO-SUFICIENTE
Neste trabalho, descreve-se o procedimento de fabrico de um dispositivo para obter a partir do escoamento das guas dum cano, energia elctrica e armazenla numa pilha. Esta energia ser utilizada para assegurar o funcionamento de um aqurio. Apresenta-se, assim, a descrio da construo de um gerador e dos diversos componentes do aqurio, assim como o procedimento para a construo do ltro reciclado e alguns materiais. So apresentados os clculos que evidenciam o volume de gua necessrio carga da bateria e respectivo custo. Conclui-se que possvel armazenar energia elctrica numa pilha utilizando o dispositivo construdo. No entanto, os clculos realizados demonstram que no rentvel a utilizao em pequena escala, mesmo em situaes de espcies pouco exigentes do ponto de vista de oxignio e temperatura.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 18

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
CINCIAS DO AMBIENTE_37
AUTORES Joana Raquel Paino Pereira dos Santos; Joo Pedro Vicente Pais;
Ricardo Emanuel Moreira Matos

PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Rodrigues ESCOLA Escola Secundria Quinta das Palmeiras, Covilh MEIO AMBIENTE E A VIDA NA TERRA
Com este trabalho, pretendeu-se vericar em que medida as alteraes fsico-qumicas do meio ambiente provocam o desaparecimento de espcies mais sensveis e o consequente desequilbrio das cadeias alimentares. Nomeadamente, qual o papel das chuvas cidas na alterao dos ecossistemas aquticos.

CINCIAS DO AMBIENTE_45
AUTORES Joo Miguel Barge Cunha; Mrcio Gabriel Silva Costa; Pedro Daniel Reis Almeida PROFESSOR COORDENADOR Carlos Alberto de Lima Oliveira ESCOLA Escola Secundria Jlio Dinis, Ovar FTALATOS, UMA VERDADE BIORREMEDIVEL?
O nosso projecto baseia-se na tentativa de biorremediar um solo contaminado com ftalatos, substncia utilizada para tornar o plstico mais malevel, atravs do uso de bactrias do gnero Pseudomonas. Para alm desta actividade, desenvolvemos tambm outros projectos em paralelo, com o objectivo de testar as consequncias de um possvel contacto de seres vivos com os ftalatos. Aps a realizao deste projecto, conclumos que os ftalatos provocam alteraes no crescimento de plantas e na fertilidade de certos animais, como por exemplo, os ourios-do-mar.

CINCIAS DO AMBIENTE_66
AUTORES Ana Filipa da Glria Pacheco; Cludia Alexandra Silva Rita Viana;
Fbio Alexandre Loureno Viegas

PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves, Odemira AVES DO SUDOESTE PORTUGUS
O nosso trabalho consistiu na aplicao de mtodos de censo de aves (pontos de escuta, transectos lineares e anilhagem de aves) em diferentes habitats e com diferentes objectivos. Caracterizmos os passeriformes migradores que utilizam os caniais do Rio Mira nas migraes outonais. Conrmmos o enorme valor destes habitats ribeirinhos para a conservao da avifauna, nomeadamente passeriformes migradores. Fizemos uma anlise crtica dos mtodos de censos de aves utilizados no contexto dos estudos de avaliao de impacto ambiental. Propomos que, para alguns tipos de habitats, a anilhagem de aves seja considerada necessria na avaliao da importncia dos habitats para a avifauna.

CINCIAS DO AMBIENTE_78
AUTORES Dbora Sousa Nascimento; Srgio Fontes Ribeiro PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves, Odemira PLANO DE RECUPERAO E CONSERVAO DE CHARCOS TEMPORRIOS MEDITERRNICOS NO CONCELHO DE ODEMIRA
Recuperou-se um charco temporrio mediterrnico (habitat prioritrio da Rede Natura 2000), degradado por mquinas de gesto orestal. Estabeleceu-se a sua congurao tpica, inseriram-se formas de resistncia e sementes de seres caractersticos dos charcos e vedou-se o acesso a mquinas. Monitorizou-se o charco quinzenalmente. Os indicadores mostraram que o charco recuperou a sua tipicidade. Realizou-se ainda a gesto do complexo de charcos em que este est inserido, em conjunto com os agricultores e com o apoio da autarquia e de uma associao de agricultores. Adequaram-se as prticas agrcolas conservao dos charcos e erradicou-se uma espcie extica com comportamento invasor. Conclumos que, nos ecossistemas mediterrnicos como os da costa alentejana, as pessoas que ali vivem so os agentes mais ecazes para a conservao da biodiversidade.

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 19

IV Mostra Nacional da Cincia


CINCIAS DO AMBIENTE_85
AUTORES Ana Soa Fialho Vicente; Catarina Soa dos Santos Gomes; Ins Marques Moreira PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita QUANTO MAIS AQUECES, MAIS EU ME DESGASTO!
Este projecto foi realizado com o objectivo de averiguar, atravs de uma simulao laboratorial, quais as consequncias da aco de chuvas cidas, com diferentes valores de pH, nas valvas das conchas dos bivalves (Berbigo). As chuvas cidas so consequncia de um dos problemas ambientais mais graves dos nossos dias: o aquecimento global. Esta acidicao das guas est cada vez mais a contribuir para o desgaste das conchas dos bivalves, e, consequentemente, para a perda de biodiversidade global. Alm disso, e como importante sensibilizar desde cedo as crianas, produziu-se outra actividade complementar, mais didctica: um jogo, para alunos do 1 ciclo, sobre a problemtica das Alteraes Climticas, pois os jogos tambm podem ser utilizados como promotores de aprendizagem das prticas escolares, possibilitando a aproximao dos alunos ao conhecimento cientco.

CINCIAS DO AMBIENTE_86
AUTORES Ana Margarida Correia de Paiva Bulas Cruz; Carolina Martins Brs Novo;
Gonalo Andr Varela Cunha

PROFESSOR COORDENADOR Maria Joo Nascimento ESCOLA Escola S/3 S. Pedro, Vila Real DIGESTO ANAERBIA
Este trabalho, sobre digesto anaerbia, foi-nos proposto desenvolver na aula de rea de Projecto. Aplicmos todo o trabalho desenvolvido freguesia de Lamas de Olo, na qual pretendamos intervir a nvel das energias alternativas. A ideia da produo do biogs surgiu com o propsito de levar freguesia algo que, sendo simultaneamente inovador, a tornasse auto-sustentvel. Visto que grande parte dos habitantes de Lamas de Olo faz criao de gado bovino, encontrmos a a fonte dos recursos necessrios. Para apurarmos se esta ideia seria vivel realizmos clculos que nos permitiram perceber que os animais existentes na regio eram mais que suciente para nos fornecer os resduos necessrios ao abastecimento de todos os agricultores da freguesia. Feita a recolha dos dejectos destes animais, servimo-nos deles para realizar uma experincia na qual produzimos biogs usando um pequeno biodigestor e vericmos que o processo resultava. Decidimos concorrer a este concurso para adquirirmos as verbas necessrias sua implementao.

CINCIAS DO AMBIENTE_87
AUTORES Catarina Almeida Nunes; Cntia de Jesus Carrondo; Sara Filipa Caria Almeida PROFESSOR COORDENADOR Rui Duarte ESCOLA Escola Secundria com 3 ciclo de Amato Lusitano, Castelo Branco MONITORIZAO DOS NVEIS DE XIDOS DE FERRO NA CIDADE DE CASTELO BRANCO
Este trabalho consiste numa profunda avaliao a propsito da monitorizao dos nveis de xidos de ferro presentes na cidade de Castelo Branco. Para a realizao do mesmo, tivemos a colaborao do Departamento de Cincias da Terra da Universidade de Coimbra, mais concretamente da Professora Doutora Celeste Gomes. Para se fazer o levantamento dos dados foi necessrio distribuir-se 63 colectores absorventes de partculas numa rea muito abrangente da cidade, sendo, posteriormente, analisados num laboratrio da Universidade acima referida. Foi tambm realizado um estudo bastante intensivo acerca do tema.

CINCIAS DO AMBIENTE_90
AUTORES Ana Catarina Silva Teixeira; Ana Soa Penteado Vilela PROFESSOR COORDENADOR Rui Duarte ESCOLA Escola Secundria com 3 ciclo de Amato Lusitano, Castelo Branco OZONO TROPOSFRICO
O ozono troposfrico um gs composto por trs tomos de oxignio, originado, principalmente, a partir da reaco entre certos compostos qumicos (libertados em actividades humanas) e a luz solar. Na baixa atmosfera, o ozono pode prejudicar a sade humana. Na verdade, quando uma pessoa exposta a esta substncia, mesmo que seja em nveis relativamente baixos, pode vir a ter as suas funes pulmonares reduzidas, assim como dores no peito, tosse, nuseas e congesto pulmonar. O ozono troposfrico pode tambm levar destruio das produes agrcolas e das rvores e, deste modo, provocar desequilbrios nos ecossistemas. Em paralelo, foi desenvolvida uma actividade experimental de modo a vericar se a presena do ozono troposfrico, em Castelo Branco, sucientemente signicativa para que este gs possa ser considerado um poluente.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 20

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
CINCIAS DO AMBIENTE_92
AUTORES Andreia Filipa Guerreiro do Vale; Joana Rita Santos Carolino; Liza Seehaus PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves, Odemira MISSO FREIXIAL
Este projecto tem como nalidade promover a biodiversidade e valorizar os recursos naturais da Herdade do Freixial, situada em Milfontes. Elabormos um Plano de Gesto Ambiental, onde constam os objectivos e as aces que podero melhorar o estado de conservao dos habitats e das espcies da fauna e da ora que ali ocorrem, alguns deles prioritrios no mbito do Plano Sectorial Rede Natura 2000. A nossa metodologia de trabalho consiste na realizao de sadas de campo, cartograa, tratamento de dados, pesquisa bibliogrca e reunies com os proprietrios. Nestas reunies, apresentam-se as medidas de gesto adequadas a cada elemento a conservar. Alguns exemplos de espcies importantes que ali ocorrem: a planta carnvora Pinguicula lusitanica, a planta protegida Hyacinthoides vicentina ou o anfbio Discoglossus galganoi. Implementaram-se j algumas medidas: a erradicao/controlo de espcies exticas e algumas intervenes num charco temporrio, em colaborao com o proprietrio.

CINCIAS DO AMBIENTE_99
AUTORES Adriana Louo Guerreiro Ramos; Andreia Cristina de Jesus Santos;
Joo Pedro Pacheco Cruz

PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves, Odemira MISSO AMBIENTAL
O nosso projecto tem como nalidade dar a conhecer os valores naturais da Herdade do Freixial. Elabormos um roteiro da natureza, para divulgar os valores naturais do local. Ser em breve publicada, no site da Herdade, informao relativa fauna, ora e habitats presentes no Outono/Inverno e Primavera. A nossa metodologia de trabalho consiste na realizao de sadas de campo (onde fazemos o levantamento de ora, fauna e habitats, recolhemos amostras, realizamos registo fotogrco), identicao das espcies no laboratrio de Biologia, tratamento de dados e pesquisa bibliogrca sobre as espcies e habitats, traduo da informao para uma linguagem simples. Trabalhmos, essencialmente, trs temas: espcies da ora e da fauna com interesse especial; habitats prioritrios; espcies perigosas (exticas com potencial invasor ou venenosas). Os nossos pblicos-alvo so os proprietrios, os turistas que frequentam a herdade e ainda as crianas da escola do 1 ciclo da localidade.

CINCIAS DO AMBIENTE_119
AUTORES Ins Fernandes; Pedro Romo; Tiago Morais Silva PROFESSOR COORDENADOR Ana Sistelo ESCOLA Escola Secundria Padre Alberto Neto, Queluz ECOPONTO ECO+
O nosso trabalho tem por objectivo a criao de um ecoponto que seja personalizvel, para que corresponda s necessidades da vida quotidiana, dos seus utilizadores. Tentamos tambm fazer com que o acto de reciclar se torne banal e facilmente inserido na vida das populaes. Para fazer este ecoponto passamos por vrias etapas: Ideias; Inquritos; Pesquisa; Produo; Aplicao. Por vezes, sentimos algumas diculdades em algumas destas etapas, mas isso conta como parte de uma nova experincia, que por sua vez nos faz aprender. O nosso ecoponto em acrlico e vai ser aplicado inicialmente na nossa escola, sendo que apenas tem depsitos para o papel, plstico, orgnicos e pilhas. Esperamos que o nosso projecto seja aceite na comunidade escolar da melhor forma possvel e que, desta forma, consigamos obter o interesse por parte de uma empresa que fabrique ecopontos. Pretendemos, sobretudo, sensibilizar a comunidade para a reciclagem e proteco do ambiente.

CINCIAS DO AMBIENTE_120
AUTORES Ana Raquel Quintela Santos; Andreia Liliana Anunciao Rodrigues;
Tiago Vasques de Carvalho Costa

PROFESSOR COORDENADOR Rosa Soares ESCOLA Escola Secundria Garcia de Orta, Porto BIOREACTORES - A CHLORELLA ABRE UMA NOVA JANELA
O nosso projecto consiste na produo de biodiesel a partir de microalgas. O biodiesel pode ser produzido a partir de diferentes leos, nomeadamente a partir de lpidos produzidos pelas microalgas. Assim, vamos manter culturas de Tetraselmis suecica, de gua salgada, e de Chlorella vulgaris, de gua doce, e, aps alguns meses, fazer a extraco dos lpidos. A extraco permitir-nos- concluir qual das duas microalgas produz mais lpidos e, portanto, qual a mais vantajosa na produo deste biocombustvel. Numa segunda parte, iremos passar produo do biodiesel a partir de leo alimentar e, depois de concludo o processo, vamos utilizar este biocombustvel num barquinho pop-pop feito por ns.

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 21

IV Mostra Nacional da Cincia


CINCIAS MDICAS_49
AUTORES Lus Alberto Macedo e Rocha; Maria Francisca Barroca Bartilotti Matos;
Sarah Sadik Koch Jamal

PROFESSOR COORDENADOR Maria Jos Cambo ESCOLA Escola Secundria Garcia de Orta, Porto TELMEROS IMORTAIS
O nosso projecto de investigao sobre o funcionamento dos telmeros e a sua inuncia no cancro. Com este projecto, pretendemos revelar a importncia deste tema e as consequncias que pode vir a ter no futuro. Consideramos ser um assunto muito actual, uma vez que o Prmio Nobel de Medicina deste ano foi atribudo a trs cientistas que realizaram uma investigao relacionada com esta temtica. O trabalho centra-se na actividade laboratorial, cujo objectivo a avaliao da expresso da telomerase (enzima que assegura a presena dos telmeros) no cancro, a partir de um adenocarcinoma do clon. Realizmos ainda, para complementar o projecto, uma entrevista a um cientista e um inqurito para avaliar os conhecimentos da populao. Em concluso, o nosso objectivo principal aprofundarmos o nosso conhecimento na rea dos telmeros e no futuro da gentica.

CINCIAS MDICAS_56
AUTORES Ana Patricia Pacheco Pintassilgo; Marco Andr Carvalho Carreira de Arajo PROFESSOR COORDENADOR Jos Manuel Pereira da Silva ESCOLA Colgio Internato dos Carvalhos HALIJOV INVESTIGAO SOBRE HBITOS ALIMENTARES DOS JOVENS
A alimentao dos dias de hoje pode ser muito variada, permitindo eleger, de entre vrias culturas, os pratos cozinhados ou petiscos que mais agradam aos jovens. Desta forma, os jovens acabam por se desviar dos bons exemplos da cozinha mediterrnica, a qual pertencemos, numa tentativa de encontrar novos sabores ou ainda por comodismo, optando muitas vezes por pratos e petiscos pr-cozinhadas, geralmente designados por fast-food. Este projecto tem como objectivo encontrar algumas das razes que levam alterao dos hbitos alimentares dos jovens, procurando intervir no sentido da promoo de uma alimentao mais saudvel como forma de corrigir desvios ao excesso de peso/obesidade ou ainda noutros graves problemas de sade tais como a preveno da diabetes e das doenas cardiovasculares.

CINCIAS MDICAS_58
AUTORES Carla Soa Medeiros Raposo; Filipe Andr Rodrigues Amaral; Tiago Joo Paiva Costa PROFESSOR COORDENADOR Maria Alexandra da Silva Seara Medeiros ESCOLA Escola Secundria de Lagoa, S. Miguel - Aores PROGRAMA DE BIOMONITORIZAO DA DOENA VIBROACSTICA
Este projecto consiste no desenvolvimento de um programa de biomonitorizao da doena vibroacstica. Esta doena causada pela exposio excessiva a rudos de baixa frequncia a que muitos indivduos esto sujeitos, tendo em conta a prosso exercida. Afecta, principalmente, tcnicos de aeronutica, pilotos de aeronaves, assistentes de bordo, entre outros. Os seus efeitos mais comuns manifestam-se no espessamento de estruturas cardacas. De modo a analisar os efeitos dos rudos de baixa frequncia no organismo, recorreu-se espcie Helix aspersa (caracol de jardim) como bioindicador e biomarcador. Para tal, procedeu-se amostragem de espcimes de diversos locais da ilha com diferentes caractersticas de rudo e anlise da glndula digestiva de modo a averiguar a presena/ausncia de efeito.

CINCIAS MDICAS_113
AUTORES Andreia Marisa Bil Silva; Catarina Soa de Arajo Peneda; Rafael Nogueira Bento PROFESSOR COORDENADOR Helena Maria Gomes de Freitas ESCOLA Escola Secundria de Ferreira Dias,Cacm RASTREIO GLICMICO NUMA POPULAO ESCOLAR: POSSVEIS CAUSAS E PREVENO DA DIABETES
Este projecto tem por objectivo, analisando-se uma amostra da comunidade escolar, alertar para os riscos inerentes diabetes tipo II. A crescente taxa de incidncia e a precocidade deste tipo de diabetes podem estar correlacionados com a dieta desequilibrada praticada pela maioria da populao escolar, sendo o sedentarismo tambm outro factor contribuinte para esta patologia. Organizou-se um rastreio glicmico na comunidade escolar com o objectivo de recolher dados que possam elucidar sobre eventuais causas e propostas de preveno. Foi aplicado um inqurito, aquando da medio da glicmia, e posterior tratamento de dados em funo da idade, sexo, estado prandial, actividade fsica regular, entre outros aspectos relevantes da amostra considerada. Para sustentar as hipteses, recorreu-se ao uso de modelos animais (ratos), respeitando-se todas as normas ticas de manuteno e manipulao animais. Com estes resultados pretende-se sensibilizar a populao e propor medidas preventivas face a esta problemtica.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 22

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
CINCIAS SOCIAIS_10
AUTORES Arlete Soa Mendes Sineiro; Cristiana Faustino Santos Higino; Juliana Fialho Costa PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita CINCIA DE BIBE
Este projecto desenvolveu-se em rea de Projecto, no mbito das Cincias Sociais. O principal objectivo deste trabalho prtico foi analisar as atitudes das crianas do ensino pr-escolar perante a Cincia. Para alm, propusemo-nos ainda a cativar as crianas para o estudo das cincias e reectir o que signica ensinar cincia neste nvel de ensino e qual o seu papel no desenvolvimento intelectual das crianas. Para tal, utilizmos dois estudos de caso: duas turmas de instituies diferentes, com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos, com os quais lidmos quinzenalmente, operacionalizando diversas actividades prtico-demonstrativas. Ao longo do projecto, foi notria a evoluo das crianas em diferentes reas cognitivas, que percepcionmos a partir da comparao de testes cognitivos realizados no incio e no m do trabalho e ainda de um questionrio nal sobre Cincia.

CINCIAS SOCIAIS_23
AUTORES Antnio Maria Furtado Ferreira Pestana da Silva; Mariana Goldstraw Fernandes;
Nuno Andr Sousa Marques

PROFESSOR COORDENADOR Sandra Maria Figueira de Sousa Lobo dos Santos ESCOLA Escola Secundria Garcia de Orta, Porto PORFUNDO - SUBTERRNEOS DO PORTO
O objectivo do projecto passa por dar a conhecer, aos cidados menos informados, a existncia de uma maravilha enterrada e desconhecida da Invicta: os Subterrneos do Porto. Consciencializar as pessoas para a existncia de um conjunto de tneis que se encontram por baixo de terra e que pouca gente conhece uma meta por ns a atingir. O enquadramento do nosso tema na escola e no meio que nos inserimos assenta na importncia de valorizarmos o nosso Patrimnio, muitas vezes esquecido. Pretendemos sensibilizar as pessoas para a grande diversidade de atraces existentes na Invicta, bem como faz-las reectir sobre a existncia de um Patrimnio rico e diversicado e da importncia da preservao desse mesmo patrimnio. O Porto possui enormes monumentos, para alm daqueles que se encontram superfcie e nossa vista.

CINCIAS SOCIAIS_109
AUTORES Ana Petra Borges Simes Leito; Mafalda Cordeiro Rasco PROFESSOR COORDENADOR Elisa Maria Coimbra Matos ESCOLA Escola Secundria com 3. CEB Dr Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz PELAS RUAS DO BAIRRO NOVO - APONTAMENTOS ARTE NOVA
Primeiro, foi realizada uma auscultao inicial sobre o estado de preservao da Arte Nova no concelho, visando, a sua identicao para denir o cenrio e xar o respectivo horizonte temporal para a interveno. Segundo, centrou-se na explorao de carcter analtico: realizao de sadas de campo para identicao e registo fotogrco; discusso crtica de elementos relevantes; elaborao do inventrio com a estreita colaborao da Tcnica Manuela Silva do Museu Santos Rocha. Terceiro, iniciou-se a fase interpretativa que se direccionou para a estruturao de todos os inputs/elementos identicados e inventariados. Para a prossecuo destes propsitos, foram seleccionados os seguintes elementos: reunies com uma equipa transdisciplinar de professores, seleco dos elementos a desenhar para, posteriormente, inserir nos placards informativos e roteiros. Quarto, estabeleceram-se acordos, compromissos e constituiu-se uma rede de instituies parceiras.

ECONOMIA_51
AUTORES Francisco Leite Quelhas Lima Ribeiro; Miguel Barros Cortez;
Pedro Furtado Duarte Lobo Gonalves

PROFESSOR COORDENADOR Maria Helena Rodrigues ESCOLA Escola Secundria Garcia de Orta, Porto INTERNATIONAL ACADEMY
O nosso grupo vai construir uma empresa, a qual consiste num centro desportivo, onde jovens atletas de todas as nacionalidades possam conciliar os estudos com as duas modalidades que iremos desenvolver: o Tnis e Futebol. Para alm desta Academia ter instalaes para a prtica dos desportos anteriormente referidos, esta tambm ter um ginsio, um departamento clnico, secretaria, um bar-restaurante. Vamos, tambm, criar uma maqueta em 3D, apresentando as nossas ideias para ocupao do nosso terreno de forma apropriada. Iremos ter apoios nanceiros do Estado e de empresas particulares como a SportZone, Solverde, Tecnibre e a Estalagem Via Norte. A SportZone e a Tecnibre fornecer-nos-o materiais desportivos com a contrapartida da divulgao destas marcas por parte da Internacional Academy. Concluindo, para alm de organizarmos a empresa, no sentido de criar resultados a nveis desportivos, iremos tambm fornecer hbitos de estudo.

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 23

IV Mostra Nacional da Cincia


ECONOMIA_98
AUTORES Ana Carolina Carvalho Azevedo; Ana Isabel Pires Muas PROFESSOR COORDENADOR Sara Ferreira ESCOLA Escola Secundria Garcia de Orta, Porto POUSADA ECOLGICA
O nosso projecto consiste na planicao da construo de uma pousada ecolgica, a qual surge da necessidade de inovao no sector de maior peso da economia portuguesa: o turismo. Estando 80% da economia portuguesa assente na energia dos combustveis fsseis, uma descida ou subida do custo desta, iria inuenciar tudo o que dependa dela para funcionar, algo ao qual as empresas hoteleiras no escapam. Assim sendo, a ideia de um hotel independente do custo da energia fssil, no poderia ser mais agradvel. Como alunos de Economia, sabemos que Energias Renovveis e Turismo so o destino da economia portuguesa. Alm de tentarmos tornar o hotel/pousada em algo rentvel e inovador, tivemos tambm uma preocupao com o Ambiente. Esperamos conseguir consciencializar as pessoas relativamente aos problemas ecolgicos, bem como dar a conhecer como as nossas casas podem ser construdas de modo a desperdiar e a poluir menos.

ENGENHARIAS_5
AUTORES Mauro Andr Josu Borges PROFESSOR COORDENADOR Carla Borges ESCOLA Escola Secundria de Bocage, Setbal ENERGIA POR ELECTROMAGNETISMO
No momento crtico que o mundo atravessa, por causa das alteraes climtica, essencial, mais do que nunca, arranjar suportes que possam poupar o meio ambiente deste problema, nos quais englobam-se o recurso s energias renovveis, em alternativa aos combustveis fsseis. , pois, neste intuito, que o corpo do meu trabalho se integra. Este faz uma abordagem evoluo do conhecimento cientco que foi necessrio realizar na rea do electromagnetismo e a sua aplicao para que hoje se possa obter electricidade atravs de turbinas das barragens, dos aerogeradores ou das centrais termoelctricas, por exemplo. Para alm deste factor, o projecto inclui a construo de um aerogerador, de um carrinho elctrico e de um gerador, como representantes do mecanismo de processamento de electricidade a partir de energia elica e sua utilizao.

ENGENHARIAS_21
AUTORES Ana Lusa Marques Pereira; Paulo Miguel Vicente Batista PROFESSOR COORDENADOR Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano ESCOLA Externato Cooperativo da Benedita A ENERGIA QUE VEM DE DENTRO
O grupo Aqua Furonis assiste ao desperdcio de gua de um furo no recinto da escola que frequenta. Este detm um enorme potencial hdrico, que h anos urge ateno por parte da comunidade, sendo essencial a sua reabilitao, ainda para mais, numa altura em que se torna necessrio obter recursos de modo mais sustentvel. Assim, o Aqua Furonis pretende criar um sistema de bombeamento da gua, auto-suciente, aliando o caudal das guas residuais da Instituio a uma micro-hdrica e, dessa forma, fornecer energia elctrica suciente para criar uma rede de gua capaz de abastecer os balnerios, os jardins e, qui, um aqurio repleto de biodiversidade uvial que iria aproximar a comunidade em geral da fauna nativa da regio, proporcionando um crescente respeito por parte dos cidados para com os seres autctones. De modo a assegurar a concretizao do projecto, foram estabelecidas parcerias com a Cmara Municipal de Alcobaa, guas do Oeste e Instituto Superior Tcnico, entre outros.

ENGENHARIAS_27
AUTORES Flvio Rosa Soares PROFESSOR COORDENADOR Lus Andr Reis ESCOLA Centro de Estudos de Ftima SIMON PROJECT
Projecto para ajudar um rapaz de 9 anos que sofre de distroa muscular, e por isso, anda de cadeira de rodas. O sistema tem por objectivo a activao da luz de uma diviso pela passagem da cadeira de rodas pela porta. A luz s liga quando a cadeira a passar. Esperamos instalar este sistema na casa do rapaz o mais rpido possvel e, para tal, estamos a tentar monta-la gratuitamente. At agor, conseguimos um patrocnio da Sonigate.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 24

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
ENGENHARIAS_48
AUTORES Andr Alexandre Rocha Morgado Simes; Daniel Filipe Machadinho Caetano;
Daniel Gonalves Pita Santos de Almeida

PROFESSOR COORDENADOR Paulo Jorge Nogueira Torcato ESCOLA Escola Secundria n2 da Portela ROB QUE RECOLHE SELECTIVAMENTE RESDUOS SLIDOS
O projecto consiste no desenvolvimento de um rob capaz de, autonomamente, percorrer um ambiente pr-denido, recolhendo assim os materiais que encontre no seu caminho e que identique como sendo lixo reciclvel, separando-os por cores de acordo com os critrios estabelecidos para cada tipo de material (diferentes cores para diferentes materiais). Ao encontrar objectos no identicveis, interpreta-os como sendo obstculos, desviando-se dos mesmos. O projecto surge, tambm, face proposta de construo de um prottipo de um rob que, baseando-se em variaes sonoras e luminosas, separasse lixo para mais tarde ser reciclado, sendo assim utilizado em larga escala nos processos industriais de reciclagem e reutilizao. A separao ecaz dos resduos slidos urbanos e industriais, tema marcante na actualidade, aliada ao desenvolvimento tecnolgico com vista melhoria na qualidade de vida da sociedade, constituem alguns dos temas abordados no projecto.

ENGENHARIAS_50
AUTORES Ana Lcia dos Santos Ferreira; David Bruno Malainho Cabrita;
Mafalda Joana Bayan Ferreira Magro

PROFESSOR COORDENADOR Paulo Jorge Nogueira Torcato ESCOLA Escola Secundria n2 da Portela PROTTIPO DE ALARME PARA DETECO DE PARAGEM RESPIRATRIA EM RECM-NASCIDO
O nosso projecto consiste na construo e programao de um prottipo com a nalidade de realizar testes de modo a vericar se um recm-nascido se encontra, ou no, a respirar, alertando os seus pais, aquando de uma paragem respiratria, emitindo um sinal sonoro. Recorrendo a um sensor de ultra-sons ou infravermelhos, que vai detectar os movimentos respiratrios do recm-nascido, um sensor de temperatura, que vai medir as alteraes de temperatura do corpo do recm-nascido e, ainda, sensores de presso que vo detectar as variaes de presso do corpo do beb. Neste sentido, pretendemos que o nosso prottipo ajude a diminuir o nmero de casos de morte sbita em recm-nascidos.

ENGENHARIAS_55
AUTORES Filipe Marques Cassiano PROFESSOR COORDENADOR Nelson Vinagre ESCOLA Escola Tecnolgica e Prossional de Sic, Avelar ROBOT APRESENTADOR
A ideia base deste projecto consistiu no desenvolvimento de um robot que apresentasse uma exposio, museu ou outro tipo de evento que tenha montras ou qualquer tipo de atraco cultural. Para tal, o sistema desloca-se parando em locais especcos e transmitindo mensagens de voz alusivas ao tema e algumas imagens adicionais atravs de um PC colocado na estrutura. O sistema conta ainda com sistemas de segurana, desde a deteco de obstculos at s proteces elctricas. A estrutura de alumnio que constitui o chassis do rob assenta sobre duas rodas motrizes e uma terceira roda de apoio (roda louca), permitindo deste modo um deslocamento fcil e um melhor controlo de traco.

ENGENHARIAS_57
AUTORES David Alexandre Duarte Soares; Eduardo Legwater Simes; Walter Johannes ter Horst PROFESSOR COORDENADOR Ana Paula Canha ESCOLA Escola Secundria Dr. Manuel Candeias Gonalves, Odemira PROJECTO ESTUFA ELICA
Estamos a desenvolver um projecto que visa a produo de energia de uma maneira limpa, aproveitando a energia proveniente do Sol e as correntes de conveco. Construmos um prottipo para que a ecincia das correntes geradas pelo aquecimento com a energia do sol seja mxima. O prottipo tem uma estrutura semelhante a uma estufa circular; medida que o ar quente sobe, afunila, produzindo assim uma maior velocidade do ar na parte mais estreita. Este uxo faz girar uma hlice e este movimento transformado em energia elctrica. Toda a estrutura revestida de plstico prprio para reter calor de forma a gerar as correntes de conveco.

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 25

IV Mostra Nacional da Cincia


ENGENHARIAS_62
AUTORES Andreia Cristina Dias Duarte; Maria Joo Almeida Rocha PROFESSOR COORDENADOR Jos Manuel Pereira da Silva ESCOLA Colgio Internato dos Carvalhos ARA - APROVEITAMENTO E ARMAZENAGEM DE GUA
O projecto ARA pretende o reaproveitamento de infra-estruturas desactivadas conhecidas por fossas spticas, para reservatrio de gua para usos sanitrios. As guas a armazenar so provenientes dos banhos caseiros, constituindo em mdia 1/3 do total da gua da rede pblica consumida na habitao. Na caixa receptora, a gua recolhida submetida a um tratamento fsico para reteno de partculas slidas, seguido de uma ltrao em areia. Da caixa de captao da bomba, a gua ser bombeada para as cisternas das sanitas onde reutilizada como gua de servio. As guas pluviais so recolhidas num compartimento independente para permitir a sua reutilizao na rega de hortas e jardins ou na lavagem de ptios e escadas, etc. O excedente ir alimentar a caixa de gua a ser reutilizada para ns sanitrios. Por m, o excedente das guas ser drenado no solo, contribuindo como uma diluio/disperso de matria orgnica que se encontra impregnada na zona envolvente do solo sumidor.

ENGENHARIAS_70
AUTORES Patrcia Da Conceio Ferreira Coelho; Ricardo Miguel Sousa Leite;
Rui Alberto de Sousa Toms

PROFESSOR COORDENADOR Avelino Pereira ESCOLA Escola Prossional de Felgueiras DINABIKE


Bicicleta elctrica do tipo Pedalec convertida de bicicleta urbana com dnamo gerador de energia. Apresenta, comparativamente com os modelos normais, uma maior autonomia dada a compensao do consumo energtico durante o movimento. Incorpora circuito detector de inclinao que mantm o gerador ligado apenas nas descidas.

ENGENHARIAS_71
AUTORES Ana Teresa Ribeiro Vaz; Maria Ins Fernandes Lapa; Rita Francisca Soares Costa PROFESSOR COORDENADOR Ana Teresa Coutinho Costa Gonalves Pinto ESCOLA Colgio Internato dos Carvalhos POHEL - PEA ORNAMENTAL HELIOSTTICA
O projecto POHEL - PEA ORNAMENTAL HELIOSTTICA pretende demonstrar a possibilidade de aproveitamento da luz solar para a sua converso em energia, trmica e elctrica, recorrendo a matrias ecolgicos e duradouros. So j conhecidos equipamentos para esse m mas, numa perspectiva de Design Sustentvel no correspondem aos requisitos desejados. As peas, POHel, estudadas e produzidas neste projecto, permitem um design urbano para os mais diferentes locais de aplicao. Paredes de prdios e muros de delimitao de espaos, preferencialmente orientados a sul, podem ser usados no aproveitamento de energia sem o impacto visual associado aos painis solares que se encontram instalados em habitaes. Desta forma conseguimos reduzir a dependncia dos combustveis fsseis e consequentemente as emisses de dixido de carbono associadas ao seu consumo.

ENGENHARIAS_72
AUTORES Lus Pedro Magalhes Moreira; Mrcio Henrique Guimares Mesquita PROFESSOR COORDENADOR Avelino Pereira ESCOLA Escola Prossional de Felgueiras INTERMATH
Este projecto tem por objectivo, analisando-se uma amostra da comunidade escolar, alertar para os riscos inerentes diabetes tipo II. A crescente taxa de incidncia e a precocidade deste tipo de diabetes podem estar correlacionados com a dieta desequilibrada praticada pela maioria da populao escolar, sendo o sedentarismo tambm outro factor contribuinte para esta patologia. Organizou-se um rastreio glicmico na comunidade escolar com o objectivo de recolher dados que possam elucidar sobre eventuais causas e propostas de preveno. Foi aplicado um inqurito, aquando da medio da glicmia, e posterior tratamento de dados em funo da idade, sexo, estado prandial, actividade fsica regular, entre outros aspectos relevantes da amostra considerada. Para sustentar as hipteses, recorreu-se ao uso de modelos animais (ratos), respeitando-se todas as normas ticas de manuteno e manipulao animais. Com estes resultados pretende-se sensibilizar a populao e propor medidas preventivas face a esta problemtica.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 26

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
ENGENHARIAS_83
AUTORES Miguel Antnio Saramago Canas de Pena Temudo; Rita Vanessa Marques Oliveira;
Susana Isabel Almeida Rodrigues

PROFESSOR COORDENADOR Paulo Torcato ESCOLA Escola Secundria n2 da Portela ROB BASQUETEBOLISTA
O projecto visa desenvolver um rob capaz de, autonomamente, lanar bolas a um cesto. Assim, o nosso prottipo simular um jogador de basquetebol a realizar lanamentos livres. O projecto surge, tambm, como a proposta de um prottipo de um rob que, baseando-se em processos pticos e mecnicos, para que possa reconhecer a linha de lanamentos livres, que estar desenhada no seu ambiente e atire a bola ao cesto. Este tema nasce com o nosso gosto pelo desporto e, pelo facto de termos um jogador de basquetebol do Sport Lisboa Benca no nosso grupo.

ENGENHARIAS_104
AUTORES Frederico Fino Bouhon Gis Chilo; Pedro Sucena Paiva de Calheiros e Menezes;
Toms Caldeira Loureno

PROFESSOR COORDENADOR Teresa Paiva ESCOLA Ocinas de So Jos, Lisboa THE REEF PROJECT
The Reef Project trata-se de um projecto, no mbito da disciplina rea Projecto, que consiste na modelao do fundo de uma praia atravs da implementao de um reef articial com o objectivo de criar melhores condies para a pratica se desportos de ondas como o Bodyboard ou Surf. O projecto vai ser constitudo por um relatrio, duas maquetas (de dimenses diferentes) do reef, um lado solidrio, uma visita de estudo para os colegas e a candidatura a este concurso. Tratando-se de um Projecto de uma disciplina do 12 Ano de escolaridade, no temos quaisquer hipteses de o realizar actualmente. Contudo, no deixamos de fazer uma pesquisa e duas maquetas sobre o nosso projecto. Para j contamos com a construo de uma das maquetas, estando em construo a segunda, e a pesquisa em desenvolvimento. Com o apoio da nossa orientadora, fomos capazes de reunir os materiais necessrios, am de termos resultados objectivos. A principal diferena da 1 maqueta para a segunda ser a escala.

ENGENHARIAS_118
AUTORES Joo Miguel Loureiro Velez; Vanessa Soa Conde Frias PROFESSOR COORDENADOR Orlando Gonalves ESCOLA Escola Secundria de Miraores, Algs CONSTRUO DE UM CARRO MOVIDO A ENERGIA SOLAR
A escolha deste tema foi feita com intuito de alertar a comunidade em geral para a importncia do uso das energias renovveis. O nosso projecto consiste na construo de um carro movido unicamente a energia solar, como forma de demonstrar uma das utilidades mais promissoras desta energia.

ENGENHARIAS_130
AUTORES Carolina Furtado Pereira da Silva; Joo Korrodi de Azevedo-Gomes Sottomayor;
Nuno Diogo Vaz Loureiro de Oliveira

PROFESSOR COORDENADOR Rosa Soares ESCOLA Escola Secundria Garcia de Orta, Porto (RE)CYCLING ENERGY
Com este projecto queremos investigar se a possibilidade de gerar energia atravs de bicicletas estticas modicadas e vericar a viabilidade de utilizao de um servio nos ginsios que tenha por base essa energia. Este servio teria como base um sistema de cartes RFID, o qual passaria tanto na entrada como na prpria bicicleta, e que guardaria a informao sobre a energia gerada, entre outras. Assim, o utilizador acumulava pontos consoante a energia produzida que poderiam ser descontados em diversos servios do ginsio. Posteriormente, a energia seria aproveitada para venda rede energtica ou para carregamento de aparelhos que usem baterias. Para efeitos de estudo e desenvolvimento do projecto, construmos um prottipo da bicicleta e do sistema de aproveitamento de energia.

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 27

IV Mostra Nacional da Cincia


FSICA_24
AUTORES Hugo Rafael Lopes Ferreira PROFESSOR COORDENADOR Lus Andr Reis ESCOLA Centro de Estudos de Ftima MAGEOLIC
O trabalho baseia-se no uso da levitao magntica de uma forma completamente nova para criar uma elica totalmente nova sem necessidade de eixos nem quaisquer partes mecnicas eliminando todos os atritos que existiam nessas partes e que faziam diminuir o rendimento das elicas. Para isto usamos formas nunca antes vistas de usar fenmenos magnticos para criar levitao magntica com manes permanentes algo que, segundo o teorema de Earnshaw bastante complicado de se fazer. Por isso seguimos os passos de uma equipa que desenvolveu algo semelhante para baixar os custos dos comboios maglev, o inductrack, usando tambm o pouco conhecido Halbach array de modo a tornar a levitao vivel em escaldas industriais.

FSICA_25
AUTORES Antnio Lucas Robalo Martins; Guilherme Saraiva Carlos PROFESSOR COORDENADOR Liliana Santos ESCOLA Escola Secundria Frei Heitor Pinto, Covilh LASER TAG
Laser Tag surgiu de um gosto por electrnica dos membros do grupo, que envolvia disciplinas interessantes como Fsica, Matemtica e Informtica. Como na actualidade, vrios estudos se fazem com equipamentos que enviam ondas, nomeadamente infravermelhas, como por exemplo, na comunicao, em aquecimento, para viso nocturna, entre outras aplicaes, o grupo ganhou interesse em tambm experimentar criar um sistema Laser Tag. Decidimos criar uma actividade de entretenimento, baseada no nosso sistema electrnico, sistema que utilizado sem a necessidade de se recorrer a um computador, baseado em apenas lgica digital. A electrnica, uma rea pouco abordada nos curricula actuais, serviu de base para o desenvolvimento do sistema. De notar que apesar do ttulo do nosso projecto de chamar Laser Tag, foram utilizados LEDs infravermelhos e no lasers.

FSICA_42
AUTORES Andr Simo Lima Sampaio; Hugo Fernando Da Cunha Matias;
Pedro Daniel Costa Magalhes

PROFESSOR COORDENADOR Mrio Alexandre Marinho Silva ESCOLA Escola Prossional de Felgueiras EPF@WAY
EPF@WAY - Pretende-se construir um Segway (transportador de pessoas). Permite abordar contedos da disciplina de electrnica, informtica, mecnica e fsica. O Segway a primeira mquina que transporta pessoas com auto-equilbrio. Os giroscpios utilizados pelo Segway consistem de uma pequena placa de slica montada num suporte e submetida a uma corrente electrosttica que induz um determinado movimento das partculas. Este movimento faz a estrutura vibrar de uma maneira previsvel, no entanto quando a placa rodada em torno do seu eixo (isto , quando o Segway roda nesse plano em particular) as partculas alteram subitamente o seu comportamento, alterando a vibrao da placa. Esta alterao proporcional velocidade de rotao e a informao enviada ao micro-controlador que a interpreta e faz accionar os motores para a posio de equilbrio.

FSICA_44
AUTORES Adriana Oliveira Brites; Catarina Neves Carvalho; Jos Pedro Gonalves Simes PROFESSOR COORDENADOR Cludio Barroca ESCOLA Colgio de So Miguel, Ftima O CU O LIMITE!
Este projecto tem como principal nalidade estudar a sustentabilidade de voo dos avies tanto a nvel terico como prtico. Assim foram estudadas as vrias componentes da aerodinmica (essencialmente foras como o peso e o arrasto) e foi construdo um planador a partir de um plano por ns escolhido (TSplan). Foi essencial a utilizao dos seguintes materiais: madeira de balsa, cola para balsa, lixas. Inicialmente desenhmos as diversas peas do planador na balsa; com um serrote cortmos as mesmas, e desgastmos as arestas com lixas; uma vez que a balsa tinha espessura superior necessria, desbastmos todas as fraces do planador at atingir a espessura desejada (para as diversas peas). No m de todas as peas concludas, colmo-las aplicando, nas asas, um diedro prximo do indicado, sendo depois deixado em repouso todo o planador, durante aproximadamente uma semana. Atravs do avio realizmos vrios lanamentos. Esses lanamentos permitiram-nos concluir que existem dois aspectos cruciais, a ter em ateno na construo do planador. O primeiro o centro de massa e o segundo o diedro das asas. Com os lanamentos tambm nos apercebemos de que seria prefervel lanar o planador com o membro superior a fazer aproximadamente 45 (ngulo dicilmente atingvel com preciso), uma vez que este teria maior alcance, bem como a fora a aplicar quando este era lanado.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 28

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
FSICA_64
AUTORES Daniel Alexandre Rodrigues Martins; Raquel Maria Vicente Filipe PROFESSOR COORDENADOR Teresa Amaral ESCOLA Escola Secundria de Santa Maria, Sintra ECO-VILA
Este projecto consiste numa Vila ecolgica, onde o Ambiente respeitado, atravs da produo de energia elctrica tendo apenas como fonte as energias renovveis. Para a defesa da Vila, esta possui um canho magntico que dispara projecteis de modo a neutralizar toda e qualquer ameaa inimiga. Com este nosso trabalho esperamos motivar todas as pessoas a gostarem de Fsica e esperamos conceder a esta Cincia uma vertente mais dinmica mas tambm didctica, levando a uma maior motivao por parte dos jovens. A maquete constituda por vrios geradores de energia elctrica, sendo dois deles elicos, um de eixo horizontal e outro de eixo vertical, um gerador hdrico, impulsionado pelo rio que passa pela Vila e por ltimo um conjunto de painis fotovoltaicos, cuja energia ser aproveitada para a iluminao da aldeia. O canho da Vila tem uma outra componente didctica pois poder ser utilizado numa aula de Fsica para ajudar os jovens a visualizar aquilo que estudam em teoria.

FSICA_91
AUTORES Ana Lusa Delgado de Aguilar Botelho Rocha; Andr Alada Fernandes;
Vitria Robalo Arroz Esteves

PROFESSOR COORDENADOR Rosa Maria Albuquerque Figueiredo Simes ESCOLA Escola Secundria Campos Melo, Covilh HOLOGRAMAS DE TRANSMISSO E MDULO DE YOUNG
Neste trabalho pretendeu-se determinar e comparar o Mdulo de Young de diversos materiais com recurso a um ramo da Holograa denominado Holograa Interferomtrica. A Holograa uma tcnica que permite a gravao de imagens. No caso da Holograa interferomtrica, essa gravao d-nos a possibilidade de efectuar medies de mnimas translocaes. Neste trabalho essas medies foram relacionadas com o Mdulo de Young do material em questo. Os resultados foram analisados manualmente, docume8zntados atravs de fotograa e os clculos efectuados, tendo-se chegado ao valor nal de (4,20,6)107 Pa para o Mdulo de Young do Alumnio.

FSICA_93
AUTORES Diogo Filipe Andrade Guimares; Diogo Pessanha Neves; Miguel Simes Nunes PROFESSOR COORDENADOR Leonor Ferro ESCOLA Escola Secundria Quinta do Marqus, Oeiras PROJECTO DESKART
O projecto que decidimos desenvolver durante o ano lectivo foi a construo de um blowkart, um veculo movido a vento. Achamos que um projecto criativo e original, bem como um pouco diferente do que se tem realizado at agora. Um ponto importante deste projecto o facto de ser um projecto amigo do ambiente. Isto apoiado pelo facto de necessitar apenas da energia do vento para se movimentar, e por termos reutilizado diversos materiais na sua construo. Apesar de no termos tido nenhum patrocnio, pudemos contar com uma ajuda preciosa de alguns familiares, que foi aproveitada de diferentes formas, ajudando-nos bastante. Podemos tambm referir que o projecto no nos foi muito caro pois j dispnhamos de alguns materiais para a construo, e tivemos apenas de comprar o essencial que nos faltava. Concluindo, a construo do blowkart foi feita na garagem de um dos elementos do grupo, sendo que neste momento o nosso veculo no est pesado, e tem todas as condies para veleja.

FSICA_96
AUTORES Luis Filipe Mendes Marques; Luis Filipe Pereira Pinho; Ricardo Cardoso Nunes PROFESSOR COORDENADOR Lucilia Pinho ESCOLA Escola Secundria c/ 2 e 3 ciclo Prof. Ruy Lus Gomes, Laranjeiro MINI - HIDROGERADOR
Aps identicar o tema relativo s Alteraes Climticas como fundamental, tentmos contribuir com os nossos conhecimentos de Fsica para colaborar na sua resoluo. Este desao levou-nos a conceber, construir e estudar um dispositivo capaz de transformar a energia da gua corrente nas nossas casas em energia elctrica. Neste trabalho estudaremos as caractersticas da uma turbina e do gerador acoplado no sentido de perspectivar o seu rendimento, optimizao e desenvolvimento futuro. Determinamos experimentalmente o caudal mdio da gua, a fora electromotriz deste gerador, a potncia motora e a potncia til e o rendimento do dispositivo assim construdo. Pretende-se mostrar que possvel transformar e disponibilizar como energia elctrica, a energia da gua que corre quando, num gesto simples, precisamos de abrir uma torneira para utilizar essa mesma gua. Actuamos em proximidade para poder intervir em mudanas globais

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 29

IV Mostra Nacional da Cincia


FSICA_102
AUTORES Bernardo Daniel Tavares Martins da Cruz; Fbio Jos Pereira dos Santos Ferreira
Edgar Alexandre da Sca Mendes;

PROFESSOR COORDENADOR Ana Albertina ESCOLA Escola Secundria c/ 3 ciclo do EB de Sever do Vouga LMPADAS COM SENSOR: UMA VANTAGEM OU UMA DESVANTAGEM?
Numa sociedade to avanada tecnologicamente ser que a aplicao de um sensor (de movimento) numa lmpada permite que esta seja mais eciente? O projecto Lmpadas com sensor: uma vantagem ou uma desvantagem? tem a resposta.

FSICA_103
AUTORES Francisco Maria Raposo Brando Ferreira PROFESSOR COORDENADOR Mrio Marcelino Lus de Melo ESCOLA Colgio Moderno, Lisboa A GAIOLA DE FARADAY
Com este projecto experimental pretendeu-se comprovar a efectividade da gaiola de Faraday no bloqueio de campos elctricos e estudar este fenmeno to necessrio e to comum na electrnica actual. Recorrendo a um gerador electrosttico de Van De Graaff e a uma estructura condutora podemos avaliar os efeitos desta sobre objectos electrnicos (como por exemplo um rdio) e at avaliar a segurana de um ser vivo no interior da nossa estructura que ir comportar-se como uma gaiola de Faraday. A metodologia experimental utilizada consistiu na anlise de uma estructura metlica oca e condutora dentro e fora do efeito de um campo elctrico de maneira a, em primeira ordem, vericar as caractersticas condutoras do material, mais concretamente a distribuio de cargas na superfcie do condutor e posteriormente observar a interaco entre o campo elctrico e a gaiola.

INFORMTICA_33
AUTORES Joo Filipe da Silva Alves PROFESSOR COORDENADOR Miguel ngelo Coelho Silva ESCOLA Colgio Internato dos Carvalhos MRM BROWSER
O MRM Browser um browser totalmente Portugus, desenvolvido em Vb.NET, que compacta, na mesma aplicao, as melhores funcionalidades dos restantes browsers, acrescentando funes novas, que permitem uma navegao mais fcil, atractiva e divertida. Tudo isto aliado ao facto de ser extremamente leve no espao e memria ocupada.

INFORMTICA_36
AUTORES Cristiano Filipe Teixeira Alves PROFESSOR COORDENADOR Miguel ngelo Coelho Silva ESCOLA Colgio Internato dos Carvalhos NXT_PRINT
O NXT_Print consiste no desenvolvimento de um projecto em duas reas da Informtica, por um lado no desenho e montagem do Robot, utilizando o Kit MindStorms da Lego, e por outro, o controlo e manipulao do Robot, utilizando uma aplicao desenvolvida em Vb.Net, sendo a conexo entre ambas feita via Bluetooth. O objectivo fazer com que o Robot execute o desenho em tempo real que criado no software.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 30

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra
INFORMTICA_52
AUTORES Ricardo Gomes da Rocha PROFESSOR COORDENADOR Miguel ngelo Coelho Silva ESCOLA Colgio Internato dos Carvalhos ROB EXPLORADOR
O Rob Explorador um projecto composto por duas vertentes: O desenho e montagem do Rob e respectivos componentes, utilizando o Kit MindStorms da Lego; a criao da aplicao em Vb.NET, que permite gerir e controlar o Rob, conectado atravs de uma ligao Bluetooth. O objectivo permitir criar um Rob que execute tarefas, sendo controlado remotamente por um utilizador.

INFORMTICA_68
AUTORES Daniel Augusto Arajo Lopes; Pedro Miguel Martins Silva; Tiago Filipe Ferreira Costa PROFESSOR COORDENADOR Pedro Jorge da Cunha S Gonalves ESCOLA Escola Secundria/3 de Barcelinhos, Barcelos ESBUX
Este trabalho consistiu na criao de um distribuio Linux inovadora, com o objectivo de criar um servidor de jogos em rede de forma rpida e fcil de utilizar. Para realizar esta distribuio, tivemos que dominar muitas ferramentas e aprender um pouco de programao.

INFORMTICA_74
AUTORES Ricardo Jorge Domingues Vinagre PROFESSOR COORDENADOR Telmo Oliveira ESCOLA Escola Tecnolgica e Prossional de Sic, Avelar RUBIK SOLVER
O Rubik Solver um rob construdo a partir de um kit da lego (Mindstorm) que tem como principal funcionalidade resolver o cubo de Rubik no mais curto espao de tempo. O rob ir reconhecer cada uma das faces de um cubo mgico (as cores existentes nas faces), com o auxlio de um sensor de cor ou de luz; depois com o auxlio de um algoritmo de programao analisar todos os passos possveis para a soluo do problema e. nalmente, transmitir aos seus braos articulados todos os movimentos necessrios para no nal apresentar o cubo mgico resolvido.

INFORMTICA_101
AUTORES Simo Pedro Quaresma de Sousa PROFESSOR COORDENADOR Srgio Paulo Santos Silva ESCOLA Escola Secundria de Arouca VISO AUMENTADA - A REALIDADE AUMENTADA NA EDUCAO
A linha que separa a realidade virtual da real cada vez mais tnue. A Realidade Aumentada uma das tecnologias de computao mais promissoras e entusiasmantes, que possibilita a interaco entre elementos do mundo real com elementos do mundo virtual e com a qual se pode interagir de forma natural e espontnea, como se zesse parte do mundo real. Este projecto teve como principal objectivo experimentar algumas das potencialidades da Realidade Aumentada, explorando a possibilidade da criao de aplicaes inovadoras em reas to diversas como a indstria, a medicina e a educao. Construiu-se um site de internet capaz de detectar padres pr-denidos e de interagir, directa e indirectamente, com esses padres atravs de uma webcam. A webcam transmite as imagens que v para o PC, onde um programa desenvolvido com base nas mais modernas bibliotecas adobe Flex Builder, envolvendo RIA, PHP e Java, apresenta as mesmas imagens Reais, s quais foram acrescentados elementos 3D virtuais. www.fjuventude.pt/jcientistas2010 | 18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 31

IV Mostra Nacional da Cincia


INFORMTICA_111
AUTORES Bruno Miguel Duarte; Gonalo Jorge Moreira Barata;
Joo Pedro Fernandes Conceio Silva

PROFESSOR COORDENADOR Ana Sistelo ESCOLA Escola Secundria Padre Alberto Neto, Queluz SIGA
Somos um grupo de jovens alunos do 12 ano da escola Secundria Padre Alberto Neto em Queluz. Pertencemos ao agrupamento de Cincias e Tecnologias e no mbito da disciplina de rea de Projecto, formmos o projecto SIGA. A SIGA desenvolveu uma plataforma juvenil online, distribuda por trs campos: um Website com domnio prprio, um Blog, e um Frum, dentro dos quais a SIGA implementou um meio de comunicao e de troca de experincias entre todos os jovens, estudantes, licenciados ou at mesmo jovens que exercem uma prosso, para alm de facultar orientao vocacional aos jovens estudantes, numa progresso acadmica, ou prossional, futura.

MATEMTICA_63
AUTORES Gonalo Francisco Pinho Ribeiro PROFESSOR COORDENADOR Mnica Correia da Silva ESCOLA Escola Prossional Gustave Eiffel, Amadora OPTIMIZAO DO ESPAO
Assim surgiu a questo de Como preencher o espao de forma a obter uma pavimentao em que no existam espaos vazios?. A inteno desta investigao fazer uma abordagem de algumas pavimentaes possveis com slidos platnicos e arquimedianos. As construes foram realizadas em cartolina. A sua construo foi obtida atravs da experimentao e o cumprimento de condies necessrias: soma dos ngulos diedros dos poliedros que se juntam numa mesma aresta tem de ser 360, e precisamos de ter as faces dos poliedros que juntamos com a mesma classe de forma a serem compatveis e permitirem a juno dos mesmos. Conseguimos, com o nosso estudo, descobrir algumas das pavimentaes possveis no espao e concluir que h tipos de pavimentaes divididas pelos tipos de slidos usados, ou seja, pavimentaes platnicas, arquimedianas e mistas, sendo as duas primeiras divididas em regulares e semi-regulares. A questo da optimizao do espao referida por alguns autores como um problema que no est totalmente resolvido.

MATEMTICA_67
AUTORES Brbara Maria Marques Carneiro; Sara Patrcia Vilela Amorim
Cristina Raquel Ferreira Mesquita da Costa

PROFESSOR COORDENADOR Carla Manuela Navio Dias ESCOLA Escola Secundria Padre Benjamim Salgado, Joane SPABIPP CONHECE-TE! PREVINE-TE.
Este estudo pretendeu, a partir da utilizao de conceitos matemticos (estatstica), perceber melhor como o conhecimento e a manipulao de indicadores como o ndice de massa corporal, o permetro da cintura, a presso arterial e o nmero de batimentos cardacos por minuto, pode ajudar a um melhor conhecimento de ns prprios, prevenindo problemas de sade e garantindo uma melhor qualidade de vida. Consideramos, como amostra, os alunos que frequentam o 7 ano e o 12 ano na nossa escola. Elaboramos uma grelha para o registo dos indicadores pretendidos, e, durante o ms de Fevereiro de 2010, os professores de Educao Fsica realizaram a recolha de dados nas suas aulas. Os resultados obtidos revelam que, para a amostra considerada, os valores obtidos para os diferentes indicadores , em termos mdios, normal.

MATEMTICA_124
AUTORES Ins Marques Santos Silva; Mafalda de Lima Carneiro Carmona;
Maria Joana de Mendona e Moura de Sousa Eir

PROFESSOR COORDENADOR Paula Pereira ESCOLA Escola Secundria Garcia de Orta, Porto OPTIMIZAO DE REDES DE TRANSPORTE
A importncia da matemtica no nosso dia-a-dia um assunto que ouvimos diariamente, mas at que ponto? Se quisesse fazer uma viagem por um pas de modo a percorrer um certo nmero de cidades que faria? Tratar do assunto voc prpria ou recorrer a uma agncia que j tivesse a viagem organizada? Se escolhesse por voc, e as cidades estivessem em pontos estratgicos, como iria saber qual o melhor percurso para gastar o menos tempo e o menos dinheiro? Com o nosso projecto, estudamos problemas de optimizao como este atravs do programa cplex, que, baseado na matemtica dos algoritmos e dos grafos, permite-nos, de uma maneira rpida e simples, encontrar a soluo ptima de problemas que, de outra forma, seriam complicados de solucionar. 18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 32 | www.fjuventude.pt/jcientistas2010

TrabalhosPresentesnaMostra TrabalhosPresentesnaMostra
QUMICA_16
AUTORES Alda Soa Rocha Cruz; Ana Isabel Ferreira Monteiro; Lus Filipe Pinto Castro Moura PROFESSOR COORDENADOR Maria de Lourdes Leito ESCOLA Colgio dos rfos do Porto ASPARAGOPSIS ARMATA: LOO ANTIOXIDANTE
Neste trabalho efectuou-se a anlise da alga vermelha Asparagopsis armata de forma a avaliar o seu potencial antioxidante para incorporao numa loo anti-envelhecimento. Com este objectivo, o extracto aquoso liolizado foi analisado quimicamente por cromatograa gasosa associada a um espectmetro de massa (GC-MS) e a sua actividade antioxidante avaliada contra o radical superxido. A anlise cromatogrca revelou a presena de vrios compostos volteis, os quais lhe conferem um odor agradvel, fundamental para este tipo de formulaes. Adicionalmente, demonstrou ter uma actividade antioxidante considervel para o radical superxido. Este radical o principal responsvel pelo envelhecimento precoce, sendo importante que o extracto seja capaz de o sequestrar de forma a ter um efeito anti-envelhecimento.

QUMICA_47
AUTORES ngela Maria Wong Medeiros; Diogo Filipe Melo Verdinho; Juliana Carvalho da Ponte PROFESSOR COORDENADOR Maria Alexandra da Silva Seara Medeiros ESCOLA Escola Secundria de Lagoa, S. Miguel - Aores AORES - TERRA RICA EM ANTIOXIDANTES!
O nosso projecto consiste na anlise do poder antioxidante de frutas existentes na regio e que so pouco conhecidas/valorizadas pela populao: Annona cherimoya (anona), Opuntia (gos de cacto), Psidium cattleyanum (ara) e Monstera deliciosa (fruto da Costela-de-Ado). Com este estudo, pretendemos contribuir para a divulgao dos benefcios das mesmas e desta forma valorizar os produtos regionais. Integrado neste projecto foi tambm estudado o stress oxidativo de guas de trs fontanrios localizados na emblemtica vila turstica das Furnas atravs da anlise frrica das mesmas e vericar se existem variaes oxidativas nas diferentes guas emergentes nesta localidade.

QUMICA_95
AUTORES Cludia Maria Reis Sanguinete Costa; Henrique Silva Fernandes;
Leandro Filipe Ribeiro Sousa

PROFESSOR COORDENADOR Alina Isabel Marques Duarte ESCOLA Escola Secundria Felismina Alcntara, Mangualde ORGNICO DECOMPOSITOr
Os problemas ambientais so um dos grande problemas da actualidade, sendo um dos principais responsveis a indstria, que liberta no ecossistema gases, resduos lquidos e slidos. O Orgnico Decompositor um projecto desenvolvido no mbito do tratamento de euentes que resultam da actividade industrial. Os euentes contm grandes quantidades de matria orgnica nefasta para o ambiente, e a maior partes das vezes estes euentes so evasados no meio sem qualquer tipo de tratamento prvio. Este projecto recorre ao mtodo de Foto-Fenton como forma de produzir radicais HO (hidroxilo) que possuem um grande potencial de oxidao sobre estes compostos, destuindo-os quimicamente. Este processo monitorizado pela temperatura e pH, inferindo acerca dos resultados recorrendo espectroscopia. O prximo passo ser construir um prtotipo de um possvel dispositivo de tratamento contnuo de euentes, que consiga tambm neutralizar o pH do euente tratado.

QUMICA_112
AUTORES Catarina Raquel Ribeiro da Costa; Joana Isabel Moura de Oliveira;
Matheus Bernardo dos Santos

PROFESSOR COORDENADOR Maria de Lourdes Leito ESCOLA Colgio dos rfos do Porto PRODUO DE BIODIESEL A PARTIR DE BORRA DE CAF DE CPSULAS DE ALUMNIO
O hbito social de beber caf aps as refeies est muito enraizado e a possibilidade de dispor de um equipamento de qualidade e exclusivo, que permite saborear caf adaptado a cada paladar, fez disparar as vendas destas mquinas e de cpsulas. Ora, as cpsulas de uma das marcas so de alumnio (colorido no exterior, para identicar diferentes sabores) que, aps retirar o caf, poder ser reciclado. Por outro lado, o caf um resduo orgnico que, aps utilizao ainda pode ter 18% leo (ex equivalente ao teor de leo das sementes de soja), a valorizar na produo de biodiesel. A borra, uma vez extrado o leo, tem valor pois contm matria orgnica que pode ser convertida por compostagem, digesto anaerbia, pirlise ou apenas comprimida e transformada em pellets de resduo a usar como combustvel em fornos e caldeiras. Assim, urge avaliar o potencial da reciclagem destes resduos, identicando as condicionantes para a implementao de um tal sistema e propondo solues para o efeito www.fjuventude.pt/jcientistas2010 | 18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 33

IV Mostra Nacional da Cincia


QUMICA_115
AUTORES Joana Mafalda Rodrigues Oliveira; Maria Elisa Castro Fernandes;
Micail Nhaga Indei Barbosa

PROFESSOR COORDENADOR Maria de Lourdes Leito ESCOLA Colgio dos rfos do Porto DENTFRICO BRANQUEADORA BASEADO EM CARVO
O projecto consiste na criao de um dentfrico com base em carvo activado para proporcionar um maior branqueamento aos dentes. Para tal, foi necessrio fazer um estudo sobre os vrios compostos de uma pasta de dentes comercial, bem como a aco que o carvo pode ter sobre os dentes e para tal foram realizadas vrias formulaes e vrios testes com as mesmas, chegando a um resultado favorvel e que correspondia as expectativas esperadas

QUMICA_117
AUTORES Ana Rita Almeida Soares; Anabela Costa Ramalho; David Armando de Oliveira Pinto PROFESSOR COORDENADOR Jos Manuel Pereira da Silva ESCOLA Colgio Internato dos Carvalhos PCGM - PREVENO DA CORROSO GALVNICA ENTRE METAIS
A noo de potencial electroqumico de uma espcie, neste caso, de um metal, usada como indicador da facilidade com que este sofre corroso quando em contacto com seus pares. Dois metais diferentes, em contacto atravs de um meio condutor, produzem uma fora electromotriz atribuda diferena de potencial electroqumico existente entre eles. Este potencial electroqumico, produzido por um par redox, conduziu necessidade de criar um padro de potencial de elctrodo para estabelecer uma hierarquia de predisposio para a corroso. O trabalho de investigao foi desenvolvido custa de um equipamento, simples de usar, que permite distinguir metais pelo seu carcter redutor. Foram realizados ensaios com vista identicao de reas catdicas e andicas para pares de metais em contacto. Desta forma, possvel inferir o metal que sofre a corroso correspondendo esta ao seu desgaste.

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 34

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

PatrocnioseApoios

www.fjuventude.pt/jcientistas2010

18 Concurso jovens cientistas e investigadores 2009/2010 35

Você também pode gostar