Correção Do Protocolo R.C.P.
Correção Do Protocolo R.C.P.
Correção Do Protocolo R.C.P.
Introdução
Maiores informações veja RCP para leigos e Suporte Básico de Vida para
profissionais.
2005 (Nova): Cada ventilação no RCP deve durar 1 segundo ou mais (Classe IIa).
Esta recomendação se aplica a todos os socorristas. Cada ventilação deve fazer o
tórax subir (socorristas devem ser capazes de ver o tórax subir). Todos os
socorristas devem prover o número de ventilações recomendadas. Todos os
socorristas devem evitar o emprego de mais ventilações do que o recomendado
ou ventilações muito compridas ou muito fortes.
2000 (Antiga): Muitos volumes diferentes de ventilações eram recomendados com
ou sem oxigênio. Ventilações deveriam ser empregadas em 1 segundo ou acima
de 1 e entre 2 segundos.
Porque: Durante o RCP o fluxo de sangue para os pulmões é muito menor do que
o normal, por isso a vítima necessita de menos ventilação do que o normal. De
fato, durante os ciclos de RCP, é importante reduzir o tempo usado para o
emprego das ventilações para reduzir a interrupção das compressões. Ventilações
durante o RCP aumentam a pressão do tórax. Esta pressão reduz a quantidade de
sangue que preenche o coração e por conseqüência reduz o fluxo de sangue
gerado pelas compressões no tórax. Por todas estas razões a hiperventilação
(ventilações ou volumosas demais) não é necessária e pode ser prejudicial, pois
causa redução do fluxo sanguíneo gerados pelas compressões. Alem disso, o
emprego de ventilações muito fortes ou muito volumosas pode causar problemas
gástricos e complicações posteriores.
1. A análise do ritmo por DEAs comuns após cada choque resultam em demoras
de 37 segundos ou até mais antes do emprego do primeira compressão pós-
choque. Interrupções tão longas nas compressões podem ser prejudiciais (veja
informações acima e na figura 1).
2000 (Antiga): Desde 2003 os DEAs são recomendados para parada cardíacas
em crianças de 1 a 8 anos.
2. SOCORRISTA LEIGO
2005 (Nova): Para bebês e crianças sem resposta o socorrista sozinho deve
executar 5 ciclos (2 min) de RCP, antes de acionar o telefone de emergência (193
ou 192) e para crianças utilizar o DEA.
2000 (Antiga): O socorrista leigo sozinho com bebe ou criança sem resposta era
ensinado a executar 1 min. de RCP antes de acionar o telefone de emergência.
Porque: Em bebês e crianças com parada cardíaca com hipoxia é a parada mais
comum. Os 5 ciclos de 30:2 compressões e ventilações em 2 min. de RCP irão
transportar algum oxigênio para o coração, cérebro e outro órgão vitais. Alguns
bebês e crianças podem responder a esta RCP inicial. Depois de 5 ciclos (2 min.
de RCP) o socorrista leigo sozinho deve deixar a criança e acionar o telefone de
emergência (193 ou 192).
2005 (Nova): O socorrista leigo deve usar a manobra de elevação do mento para
abrir as vias de todas as vítimas sem respostas, vítimas de trauma.
2000 (Antiga): O socorrista leigo era ensinado a fazer a tração da mandíbula para
vítimas de trauma.
2005 (Nova): Se o socorrista leigo encontrar uma vítima adulta sem resposta, ele
deve abrir as vias aéreas em 5 a 10 segundos (não mais que isso) verificar se há
respiração normal. Se não há presença de respiração normal, o socorrista deve
executar 2 ventilações de resgate.
Porque: Como verificado em 2000, vítimas adultas de PCS podem tossir nos
primeiros minutos de colapso e o socorrista leigo pode acreditar que a tosse da
vítima é a respiração. O socorrista deve tratar a tosse como falta da respiração.
Vítimas sem resposta que estejam tossindo estão provavelmente em PCS e
necessitam de RCP. Atendente do telefonema de Emergência tem reportado que
quando eles falam para os presentes junto à vítima para procurar por sinais de
respiração normal, a palavra normal auxilia os presentes a identificar de melhor
maneira a vítima adulta que precisa de RCP.
Por exemplo, quando atendentes do telefone de emergência, perguntam aos
presentes se a vítima esta respirando, os presentes dizem sim, mesmo se a vítima
esta somente tossindo. Se o atendente perguntar se a vítima esta respirando
normalmente, os presentes irão dizer NÃO e serão capazes de reconhecer que a
vítima precisa de RCP. É importante que socorristas leigos reconheçam quando a
RCP é necessária.
Tossir não ocorre com tanta freqüência em bebês e crianças com parada cardíaca
como em adultos. Crianças podem demonstrar respirações padrões como uma
respiração rápida ou um grunhido que não são normais mais é adequado. Por esta
razão, socorrista leigo em bebês e crianças não são ensinados a procurar por
respiração normal ou anormal, eles devem procurar por presença ou ausência de
respiração. Eles devem ser capazes de identificar e determinar em 10 segundos,
se os bebês e crianças estão respirando ou não.
Socorristas devem respirar normalmente antes de executar a respiração no RCP.
2000 (Antiga): Socorrista eram instruídos a efetuar uma respiração profunda antes
de efetuar a ventilação boca-a-boca ou boca-aparelho.
Porque: Ventilações no RCP podem ser dadas em 1 segundo. Quanto mais curta
a ventilação mais rápido o socorrista pode reiniciar as compressões no tórax.
Ventilações longas podem reduzir o retorno do sangue para o coração por isso
reduz o reenchimento do coração com sangue, isto diminui o fluxo sanguíneo
produzido pelas compressões no tórax.
Reaplicar a abertura das vias aéreas se não houver passagem de ar na 1ª
respiração.
Porque: O motivo desta mudança é dar instruções mais claras aos socorristas
leigos quando notarem que o tórax da vítima não inflou na primeira ventilação
dada. Ventilações no RCP são muito importantes para bebês e crianças sem
respiração porque elas normalmente não respiram antes de uma parada cardíaca.
O socorrista deve executar 2 ventilações eficientes (isto é,ventilações que elevem
o tórax). Sem o tórax não infla após a primeira ventilação, a execução da manobra
de elevação do mento deve ser feita novamente para abertura das vias aéreas. O
socorrista leigo não deve tentar mais do que duas vezes a execução de
ventilações que inflem o tórax, pois as compressões têm maior importância.
2005 (Nova): Após a execução das primeiras duas ventilações o socorrista leigo
deve iniciar imediatamente ciclos de 30 compressões por 2 ventilações. O
socorrista leigo deve continuar as compressões e as ventilações até a chegada de
um DEA, ou a vítima apresente movimentos ou a chegada de um profissional.
2000 (Antiga): RCP para adultos era recomendado uma taxa de 15:2. Para bebês
e crianças a taxa de compressão-ventilação no RCP era 5:1.
2000 (Antiga): Era recomendado o uso de uma mão acima da metade mais baixa
do osso esterno em uma criança e 1 dedo abaixo da linha dos mamilos para
bebês.
Porque: Quando o DEA reavalia o ritmo após o choque, isto atrasa a execução
das compressões. A maioria dos novos desfibriladores elimina o FV com 1
choque, por isso o FV não irá estar presente imediatamente após a aplicação do
choque. Por isto é difícil justificar a interrupção das compressões na procura por
FV quando é mais provável que ele não esteja presente. Além disso, depois de o
choque eliminar o FV, a maioria dos corações não bombeia o sangue em um ritmo
normal alguns minutos após o choque. Compressões são necessárias durante
este tempo para fornecer o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro e órgãos
vitais. Se o FV permanece após o 1° choque, as compressões iram levar oxigênio
para o coração. Isto fará com que o FV seja eliminado com maior probabilidade
pelo próximo choque.
2000 (Antiga): Socorristas eram ensinados reconhecer obstrução parcial das vias
aéreas com boa troca de ar e com troca de ar pobre; e obstrução total das vias
aéreas. Socorristas eram ensinados a fazer 2 perguntas: “Você esta
engasgando?” e “Você consegue falar?”
2005 (Nova): Quem faz os primeiros socorros pode auxiliar a vítima com asma
usando um inalador prescrito por um médico. O auxilio as vítimas com reações
alérgicas (choque anafilático) podem ser usado a epinefrina auto-injetável quando
prescrita. A administração de epinefrina pode ser realizada se a pessoa que faz os
primeiros socorros é treinada para isso, se a lei do estado permite (No Brasil não é
permitido), e a vítima é incapaz de administrá-la sozinho.
Porque: Lavar em água corrente funciona bem para limpeza de feridas, prevenção
de infecções e auxilia na cura. Pequenas feridas superficiais aparentemente
curam melhor se tratadas com creme ou pomadas antibióticas.
2000 (Antiga): Se o socorrista suspeitar que a vítima tem um trauma de coluna ele
era ensinado a imobilizar a cabeça o ombro e o tronco da vítima, e a usar a tração
de mandíbula para abertura das vias aéreas.
2005 (Nova): Se um dente esta solto, socorristas devem limpar o dente ainda
preso e usar pressão para controlar o sangramento. Socorristas devem manejar o
dente pela coroa (não pela raiz que estava nos chicletes) e deve colocar o dente
no leito e consultar o dentista da vítima.
2005 (Nova): Se o braço ou a perna de uma vítima é mordida por uma cobra da
família elapiDEA (coral), o socorrista deve envolver toda a extremidade com uma
bandagem elástica. A bandagem deve imobilizar a extremidade. Ela deve envolver
confortavelmente o bastante para permitir a passagem de um dedo entre a
bandagem e a pele. As evidencias são insuficientes para recomendar esta
bandagem para cobras que não sejam da família elapiDEA. O socorrista não deve
tentar colocar fazer qualquer tipo de sucção em uma mordida de cobra.
3. SOCORRISTAS PROFISSIONAIS
3.1. O Processo
Avaliação Internacional de Evidências.
3.2. Referências
2005 (Nova): O manual de RCP para socorristas profissionais com crianças aplica-
se a vítimas acima de 1 ano até a idade de adolescência ou puberdade (entre 12 a
14 anos) a ser definida pela presença de características secundarias (Ex.: seios
desenvolvidos em garotas e pêlo na axila para garotos).
Hospitais (particularmente hospitais de crianças) ou unidades pediátricas em
tratamento intensivo podem escolher em estender o uso do manual de PALS para
pacientes pediátricos de todas as idades (geralmente acima de 16 a 18 anos) do
que usar a puberdade como limite para aplicação do PALS X manual do ASLS.
Socorristas profissionais freqüentemente ensinam leigos em suas
comunidades. Estes socorristas devem estar atentos que o RCP para crianças
para leigos aplica-se entre 1 a 8 anos (acima de 15 kg ou acima de 17 cm de
altura).
Manual de RCP para leigos com adultos aplica-se a vítimas acima de 8 anos
de idade.
2005 (Nova): Em geral o socorrista sozinho irá ligar primeiro (e conseguir um DEA
se disponível e prover RCP e usar o DEA) para um adulto sem resposta. Em geral
o socorrista sozinho irá executar o RCP primeiro (e irá acionar o serviço de
emergência após 5 ciclos ou 2 minutos de RCP) para uma criança ou bebê sem
resposta. A seqüência de ações de socorro, entretanto, devem ser medidas
conforme o tipo de parada mais provável. Se a vítima de qualquer idade tem um
colapso súbito testemunhado, o colapso é mais provável que tenha origem
cardíaca e o socorrista deve acionar o serviço de emergência conseguir um DEA
(quando disponível) e retornar à vitima para prover RCP e usar o DEA quando
apropriado (veja a desfibrilação abaixo). O DEA deve ser usado assim que
possível para vítimas de colapso súbito (veja a caixa de texto). Se a vítima de
qualquer idade teve uma provável hipoxia (asfixia) como afogamento o socorrista
sozinho deve prover 5 ciclos ou 2 minutos de RCP antes de deixar a vítima para
acionar o serviço de emergência e procurar um DEA 2000.
2005 (Nova): O socorrista deve usar a manobra do mento para abrir as vias
aéreas de uma vitima traumatizada a menos que exista uma suspeita de lesão na
coluna cervical. Se existe suspeita de lesão na coluna cervical o socorrista deve
utilizar para abertura das vias aéreas a tração de mandíbula sem a extensão de
cabeça (classe II.b). Se esta manobra não fornece uma abertura das vias aéreas o
socorrista deve usar a manobra do mento, pois a abertura das vias aéreas é uma
prioridade para vítimas de trauma sem resposta Classe I.
Socorristas devem estabilizar manualmente a cabeça e o pescoço do que usar
aparelhos de imobilização durante o RCP para vítimas com suspeita de trauma na
coluna (Classe II.b)
2005 (Nova): O socorrista de SVA deve checar por respiração adequada (leigos
devem checar por respiração normal) em vítimas adultas. Se respiração adequada
não está presente o socorrista deve aplicar 2 ventilações. O socorrista deve
checar por presença ou ausência de respiração em bebês ou crianças e fornecer 2
ventilações de o bebê ou a criança não está respirando.
Socorristas SAV devem avaliar por respiração adequada em vitimas de todas as
idades (incluindo bebês e crianças) e devem estar preparados para dar suporte de
oxigenação e ventilação.
2005 (Nova): Se a vitima sem resposta não está respirando, mas tem pulso, o
socorrista deve efetuar ventilações sem compressão. O socorrista irá empregar de
10 a 12 ventilações por minuto para adulto (aproximadamente 1 ventilação a cada
5 a 6 segundos) e 12 a 20 ventilações por minuto para crianças e bebes
compressão. O socorrista irá empregar de 10 a 12 ventilações por minuto para
adulto (aproximadamente 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos).
2005 (Nova): Todos os socorristas devem efetuar ventilações durante o RCP (por
via boca-a-boca, boca-aparelho, boca-máscara ou por vias aéreas avançadas com
ou sem oxigênio suplementar) acima de 1 segundo (classe II.a). O volume de cada
ventilação deve ser suficiente para produzir elevação visível do tórax (classe II.a).
Socorristas devem evitar o emprego de mais ventilações que o recomendado ou
ventilações que sejam muito longas ou muito fortes.
É impossível estimar o volume entregue durante uma ventilação, entretanto,
uma ventilação em adulto com bolsa (volume de 1 a 2 litros) é necessária para
entregar o volume suficiente para produzir elevação visível do tórax em adulto. O
socorrista precisa comprimir na bolsa de 1 litro aproximadamente metade e na
bolsa de 2 litros aproximadamente 1/3 quando aplicando ventilações em vítima
adulta, sendo que este volume deve produzir a elevação visível do tórax. O
manual de 2005 recomenda que os manequins sejam configurados para que uma
elevação de tórax visível ocorra em um volume de aproximadamente 500 ml a 600
ml.
2005 (Nova): Compressões do tórax eficientes são essenciais para prover fluxo
sangüíneo durante o RCP (Classe I). Os guias 2005 enfatizam que o socorrista
deve “comprimir forte, comprimir rápido, e permitir o retorno do tórax após cada
compressão”. A compressão no tórax mais efetiva é a produzida se o socorrista
comprime forte, rápido numa taxa de 100/min (Classe IIa) permite retorno
completo do tórax depois de cada compressão (Classe IIb), e minimizar as
interrupções das compressões.
O socorrista não deve interromper as compressões o máximo passivo e deve
limitar as interrupções para não mais ao que 10 segundos por vez exceto para
intervenções específicas como inserção de vias aéreas avançadas ou uso do
desfibrilador (Classe IIa). Interrupções para ventilação ou checagem de pulso
devem levar menos de 10 segundos.
2000 (Antiga): A técnica dos 2 polegares era a técnica mais usada em RCP com 2
socorrista em bebes. Compressão simultânea na parede do tórax com os dedos
não era descrita.
Porque: Há evidencias adicionais de que a técnica dos 2 polegares produz maior
pressão da perfusão da artéria coronária. Há também resultados mais
consistentes com profundidade e força mais apropriada da compressão, isso pode
gerar maior pressão sangüínea sistólica e diastólica. Assim como em adultos,
permite que o tórax se reexpanda completamente após cada compressão
permitindo o retorno adequado do sangue venoso ao coração e adequado re-
enchimento do coração.
Porque: Este material foi feito para simplificar o treinamento do socorrista leigo e
reduzir as interrupções nas compressões para todos os socorristas. Socorristas
profissionais devem ser capazes de lembrar e uma taxa diferentes de
compressão-ventilação com 1 ou 2 socorristas para bebes e crianças. A taxa
compressão ventilação de 15:2 com 2 socorristas para bebes e crianças irá
fornecer ventilação adicional que ele provavelmente precisam. Socorrista deve
minimizar as interrupções nas compressões durante a realização das ventilações.
RCP com 2 socorristas e vítima com vias aéreas avançada.
Porque: Assim que uma via aérea avançada é colocada, ventilação pode ser
realizada durante as compressões, assim, socorristas não precisam mais parar as
compressões para permitir o emprego de ventilações. Isto permite ao socorrista
compressões executar compressões ininterruptas. Assim que uma via aérea é
colocada socorristas devem especialmente tomar cuidado em evitar o entrega de
um numero excessivo de ventilações. Muitos estudos de RCP na pratica por
socorristas profissionais mostraram que muitas vítimas recebiam ventilações
demais ou ventilações volumosas, ou ambas. Socorrista devem praticar o
emprego correto do numero de ventilações durante o RCP.
Durante o RCP uma taxa mais baixa do que o de respiração normal ira
manter a oxigenação adequada e a eliminação de dióxido de carbono porque o
fluxo sanguíneo para os pulmões é muito mais baixo do que o normal. Socorristas
devem evitar hiperventilação, pois causa um aumento de pressão intratoráxica,
interferindo no retorno do sangue venoso ao coração (por isso previne o
reenchimento adequado do coração) e por este motivo diminui o sangue
bombeado pelo coração gerado por compressões subseqüentes.
Dinamizar ações para retirada de corpo estranho obstruindo as vias aéreas.
2005 (Nova): Termos usados para distinguir vitimas engasgadas que precisam de
intervenção (ex. pressão no tórax) para aquelas que não precisam foram
simplificadas para se referir somente os sinais de obstrução suave e severa das
vias aéreas, troca de ar pobre, aumento na dificuldade de respirar, uma tosse
silenciosa, cianose ou incapacidade de falar ou respirar. Socorristas devem
perguntar 1 questão: Você está engasgado? Se a vitima assente que sim, a ajuda
é necessária.
Se a vitima se torna sem resposta todos os socorristas são instruídos a acionar o
telefone de emergência no tempo apropriado e executar o RCP. Existe uma
diferença do manual de 2000: toda vez que os socorristas abrem as vias aéreas
(com a abertura do mento) para empregar ventilação, o socorrista deve procurar
dentro da boca e remover o objeto se for possível vê-lo. O levantamento da língua
mandíbula não é mais ensinado e varredura com o dedo cego não deve mais ser
executado.
3.7 Desfibrilação
2000 (Antigo): A AHA recomendava o uso do DEA assim que disponível para
todas as vitimas adultas com paradas cardíacas súbitas. Quando o uso do DEA
para crianças entre 1 e 8 anos era recomendado em 2003, a AHA recomendava o
Uso do DEA após 1 minuto de RCP.
Porque: Dois de três estudos mostraram que entre 1 e ½ a 3 minutos de RCP por
sistema médico de emergência antes da realização da desfibrilarização
aumentaram as sobrevivências para vitimas de fibrilação ventricular em parada
cardíaca se o serviço médico chegou ao local de 4 a 5 minutos ou mais depois da
chamada. Não há diferenças na sobrevivência (RCP primeiro ou choque primeiro)
para vitimas quando o sistema médico de emergência chega ao local da vitima em
menos de 4 a 5 minutos da chamada. Note que um dos estudos casuais não
mostrou nenhuma diferença nos resultados se o RCP era fornecido antes da
realização da desfibrilação ou não. Quando a fibrilação ventricular na parada
cardíaca está presente por alguns minutos, o coração provavelmente já usou a
maioria do oxigênio disponível e do substrato necessário para contrair (bombear)
efetivamente. Neste ponto a amplitude da fibrilação da freqüência ventricular é
tipicamente baixo, e o emprego de choque talvez não elimine a fibrilação
ventricular. Mesmo se o choque elimine a fibrilação ventricular, quando o coração
está sem muito oxigênio por muitos minutos antes da entrega do choque, é
improvável que ele comece a bombear efetivamente nos primeiros segundos ou
minutos após a desfibrilarização. O período de RCP antes da entrega do choque
irá prover o fluxo sangüíneo para o coração, entregando algum oxigênio e
substrato para o músculo do coração. Isto fará com que o choque seja mais
provável de eliminar a fibrilação ventricular e fará com que o coração seja capaz
de iniciar m ritmo eficiente e um bombeamento eficiente após a entrega do
choque.
2005 (Nova): A dose do choque inicial selecionada para adultos é 150 J 1 200 J
para bifásico truncado exponencial ou 120 J para bifásicos retilinear. A segunda
dose deve ser a mesma ou maior (Classe IIa). O aumento ou não da intensidade
da energia do choque bifásico pode ser usado com segurança e eficiência para
eliminar a fibrilação ventricular de curta ou longa duração (Classe II.a). Socorristas
devem usar a dose especificada no aparelho desfibrilador, isto é, a dose em que
cada aparelho bifásico usa para fornecer uma eficiente eliminação da fibrilação
ventricular. Os fabricantes devem anotar esta dose na frente do desfibrilador. Se o
socorrista não é familiarizado com a dose especificada do aparelho a
recomendação consensual é de que o uso da dose deve ser de 200 J. Para doses
com desfibrilador manual em bebes e crianças, veja suporte avançado de vida
pediátrico abaixo.
2005 (Nova): Como notado acima na sessão das principais mudanças, desde
2003 o uso do DEA é recomendado para crianças com parada cardíaca entre 1
ano de idade ou mais velhas. Para parada súbita e testemunhada em crianças ou
adulto em local fora do hospital o socorrista sozinho deve acionar o número de
emergência, reaver o DEA, retornar para a vitima e executar o RCP antes do uso
do DEA. O DEA deve ser usado assim que disponível em ressucitação dentro do
hospital. Socorristas leigos e socorristas profissionais atendendo a uma parada
cardíaca não testemunhada ou não súbita em crianças fora do hospital deve usar
o DEA após a entrega de 5 ciclos ou cerca de 2 minutos de RCP. As evidencias
são insuficientes para recomendar a favor ou contra o uso do DEA em bebês com
menos de 1 ano de idade (classe indeterminada).
2000 (Antiga): O uso do DEA em crianças com 8 anos de idade ou mais velhas
era recomendado (classe II.b) As evidencias não eram suficientes para
recomendar a favor ou contra o uso do DEA em crianças abaixo de 8 anos de
idade (classe indeterminada). O DEA poderia ser utilizado para identificar o ritmo
em crianças entre 1 e 8 anos de idade (classe II.b). Em 2003 a AHA e o ILCOR
publicou uma afirmação notando que o DEA poderia ser utilizado em crianças
entre 1 e 8 anos de idade.
2005 (Nova): O profissional de saúde deve estar alerta para os riscos e benefícios
da via aérea avançada durante a RCP. Já que a inserção da VAA pode requerer a
interrupção da RCP por vários segundos, o socorrista experiente deve pesar a
vantagem de fazê-lo contra os riscos. O uso de VAA pode ser postergado por
vários minutos durante a RCP. O método ideal de acessar a via aérea na RCP irá
variar com a experiência do profissional, características do SME e condições do
paciente. Todos os SME devem estabelecer sistemas de treinamento e controle
de qualidade para melhorar a efetividade dos esforços de reanimação. Estudos
demonstram que a Máscara Laríngea e o Combitube podem ser utilizados com
segurança e ser tão eficazes quanto a ventilação com Bolsa-valvula-mascara
(Classe IIa)
2000 (Antiga): A intubação orotraqueal era a conduta de escolha para assegurar a
via aérea.
2005 (Nova): Embora muitas drogas possam ser administradas via o tubo
traqueal, a via IV ou IO é preferível. Por esta razão as doses endotraqueais de
drogas não são mais listadas no SAVC.
O tempo em que a administração das drogas deve ser realizada durante uma
parada sem pulso.
2005 (Nova): Quando o uso de drogas é indicado, elas devem ser dadas durante a
RCP, tão logo o ritmo for checado. A droga pode ser administrada durante a RCP
enquanto o desfibrilador é carregado, ou durante a RCP que é reiniciada
imediatamente após o choque. A administração das drogas não deve interromper
a RCP. As drogas devem estar preparadas antes da próxima checagem de ritmo.
Tais ações requerem treino e planejamento.
2000 (Antiga): As drogas eram administradas logo após a checagem de ritmo pós
choque – “Droga-RCP-Choque”- A RCP era realizada por 1 minuto depois da
administração da droga para que pudesse circular, antes da próxima checagem
de ritmo, o que ocorria a cada minuto, resultando em freqüentes interrupções da
RCP.
2005 (Nova): Quando a FV/TV sem pulso persiste após o primeiro ou segundo
choque + RCP e administração de vasopressor, o uso de antiarrítmicos pode ser
considerado, como a Amiodarona. Lidocaína pode ser utilizada na falta da
Amiodarona.
2000 (Antiga): A dose de atropina era de 0,5 a 1 mg. Considerar uso de dopamina,
adrenalina ou isoproterenol.
Tratamento de taquicardia.
Estabilização pós-ressuscitação.
Porque:
Hipotermia
2000 (Antiga): Hipotermia leve poderia ser benéfica, mas não era recomendada a
indução de hipotermia.
3.10. Derrame
2005 (Nova): A Administração de rTPA para pacientes com AVCI que apresentam
critérios de eleição do National Institute of Neurologic Disorders and Stroke
(NINDS) é recomendada se é feita por médicos numa unidade de AVC com
protocolos claramente definidos. Notar que esta melhora de prognóstico e bons
resultados obtidos nos estudos do NINDS tem sido difíceis de reproduzir em
outras instituições com menos dedicação à implantação dos protocolos.
Porque: Embora os estudos referidos tenham sido realizados fora dos USA, a
melhora de prognóstico foi muito evidente muito precocemente. Os resultados
devem ser extensivos a todas as unidades especializadas.
SUMÁRIO
Esta edição de Currents destaca muita das principais mudanças no Manual de
Atendimento da AHA para RCP e ECC em 2005. Este documento somente
fornece uma rápida revisão e não inclui informações de base cientifica ou detalhes
contidos na publicação do manual. Pesquisadores e clínicos de ressuscitação
também devem ler o documento completo do manual, publicado em 13 Dez 05, na
edição da AHA, jornal Circulation. Também é recomendado o 2005 International
Consensus on Cardiopulmonary Resuscitacion and Emergency Cardiovascular
Care with Treatmente Recommendations (resumo da revisão internacional da
ciência) publicado em 29 Nov 05, edição de circulação. Ambas publicações estão
disponíveis gratuitamente no site: http://www.circulationaha.org