O Laboratório Existencial Da Alma É o Próprio Ser Humano
O Laboratório Existencial Da Alma É o Próprio Ser Humano
O Laboratório Existencial Da Alma É o Próprio Ser Humano
RESUMO
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Doutor em Psicanálise - Phoenix Christian Institute - Flórida - USA, Mestre em Teologia - Christian Education
University - Flórida – USA. Pós-Graduação em Psicanálise, Pós-Graduação em Psicoterapia, Pós-Graduação em
Neuropsicopedagogia e Psicanálise Clinica, Pós-Graduação em Terapia Cognitivo Comportamental, Pós-
Graduação em Neuropsicanálise, Pós-Graduação em Retórica e Oratória em Língua Portuguesa, Pós-Graduação
em Programação Neurolinguística (PNL), Pós-Graduação em Teologia e História das Religiões, Pós-Graduação
em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, Pós-Graduação em Metodologia do Ensino da Filosofia e
Sociologia, Pós-graduação em Gestão, Educação e Segurança no Trânsito. Graduado em Letras, Língua Portuguesa
e Respectivas Literaturas, Bacharel em Teologia. Formação em Psicanálise Clínica e Integrativa-IEVI, sob Reg.
15.182. Membro da Associação Brasileira de Psicanálise - ABP, sob Reg. 10.303. Membro da Sociedade Brasileira
de Psicanálise e Psicoterapias- SOBRAPPSI, sob Reg. 060. Associado ao Conselho Brasileiro de Psicanálise
Clinica-CBPC, sob Reg. 2022-96. Membro do Conselho Federal de Educadores e Pedagogos (CFEP) sob Reg.19
001 207. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5084734996438291. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3468-8478. E-mail:
soudannypai@gmail.com
A constituição da Psicanálise se pauta com a própria história de Freud, ele entendeu em
elementos à sua volta as bases para teorizar sobre o ser humano e o sofrimento psíquico que
resultaram na psicanálise. No berçário da psicanálise, usava-se a hipnose como seu primeiro
instrumento de avaliação, Freud acreditava que a hipnose era um recurso fundamental para que
pudesse acessar o inconsciente humano; porém, depois de algum tempo, conquanto existisse
como fenômeno humano, fosse ela mais um fenômeno de indução do que propriamente um
feito de regressão a factualidades, concomitantemente a presença do interventor, do
psicanalista ou do terapeuta com a hipnologia na terapia, suscitava do indivíduo esse acesso
reconhecendo a superioridade do indutor, que no caso aqui é o terapeuta, consequentemente,
ele se coloca na condição de submisso psicológico imediato, de modo que, a intenção não
revelada do terapeuta é percebida, transferida, captada, sentida, funcionando como mecanismo
de indução de sugestão dessa pessoa que aceita o processo de hipnose.
Freud alarga duas teorias do aparelho psíquico, a divisão topográfica e a divisão
estrutural da mente. Na primeira teoria do aparelho psíquico ou primeira tópica freudiana, se
divide o psiquismo em inconsciente, pré-consciente e consciente. O inconsciente para Freud
era uma instância psíquica em que o paciente sabe, mas não sabe que sabe. O inconsciente não
segue uma lógica linear, mas atemporal e dialético, onde contrários coexistem. O inconsciente
é estruturado como linguagem, é a fonte de energia do psiquismo humano. O pré-consciente
seria responsável por armazenar as informações que não estão na consciência naquele exato
momento, mas podem ser acessadas sempre que necessário. Há um fluxo constante entre as três
instâncias:
Estar consciente é, em primeiro lugar, um termo puramente descritivo, que repousa na
percepção do caráter mais imediato e certo. A experiência demonstra que um elemento
psíquico (uma ideia, por exemplo) não é, via de regra, consciente por um período de
tempo prolongado. Pelo contrário, um estado de consciência é, caracteristicamente,
muito transitório; uma ideia que é consciente agora não o é mais um momento depois,
embora assim possa tornar-se novamente, em certas condições que são facilmente
ocasionadas. (FREUD, 1996d, p.27 e 28).
REFERÊNCIA
_____________. O Ego e o Id. In: ____. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud:
edição standard brasileira. Rio de Janeiro: Imago, vol. XIX, 1996b p.15 – 82. 1996d.