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O Impacto Do Uso de Agrotóxico Na Saúde Pública

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O IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICO NA AGRICULTURA E OS PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA: UMA

REVISÃO
Lima et al.

O IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICO NA AGRICULTURA E


OS PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA: UMA REVISÃO
Hemelyni Cecília Gonçalves Lima1; Marcia Monalisa Pinheiro Pequeno 1; José
Geraldo Holanda Moura1; Rosana Fernandes Dantas Gomes 1; Maria Julieta
Viana dos Santos Oliveira1; Danelle da Silva Nascimento1; Marcela Paulino
Moreira da Silva Queiroz2; Maria Juliana Viana dos Santos Oliveira 2; Mário
Vilar Trigueiro Neto3; Jefferson Gismont Correia Andrade4; Marcelo José
Pinheiro de Sousa5; Alex Alves de Araújo6; Antônio de Medeiros Pereira
Filho7; Ana Luiza da Silva Godeiro8; Anália Luana Sena de Souza 9; Ana Helena
Pequeno Câmara10; Taciana Targino de Lima dos Santos 11; Penelopes de
Albuquerque Silva12; Bruno Basilio Cardoso de Lima 13; Dallynne Bárbara
Ramos Venancio14

REVISÃO DE LITERATURA

Resumo
No Brasil, o setor agropecuário é uma das principais bases da economia, tanto pelo
agronegócio na produção de commodities para exportação, quanto pela agricultura
familiar na produção de alimentos, ambos com perspectiva de crescimento. Devido as
grandes exportações, a produção de alimentos teve que ser mais rápida fazendo o uso
de agrotóxico e prejudicando a saúde humana e ambiental. O objetivo deste artigo é
compreender o impacto que o uso de agrotóxico causa na população rural e os
problemas que a mesma pode trazer a saúde pública. Trata-se de um estudo do tipo
revisão de literatura integrativa, que teve a BVS, LILACS e Medline, como base de dados
de busca. Foram encontrados apenas dez artigos, portanto apenas oito foram
selecionados. Estes estudos foram publicados entre os anos de 2018 a 2023. Quanto
mais expostos ao agrotóxico maior será o risco de desenvolver alguma patologia seja
uma intoxicação não identificada, problemas hematológicos com causa insistente,
câncer, doença degenerativa, entre outras causas.
Palavras-chaves: Agricultura; Agrotóxico; Saúde Pública.

Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences


Volume 5, Issue 5 (2023), Page 1491-1500.
O IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICO NA AGRICULTURA E OS PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA: UMA
REVISÃO
Lima et al.

THE IMPACT OF THE USE OF PESTICIDES IN AGRICULTURE


AND PUBLIC HEALTH PROBLEMS: A REVIEW
Abstract

In Brazil, the agricultural sector is one of the main bases of the economy, both for
agribusiness in the production of commodities for export, and for family farming in food
production, both with growth prospects. Due to large exports, food production had to
be faster, using pesticides and harming human and environmental health. The objective
of this article is to understand the impact that the use of pesticides has on the rural
population and the problems that it can cause to public health. This is an integrative
literature review study, which used the VHL, LILACS and Medline as the search database.
Only ten articles were found, therefore only eight were selected. These studies were
published between the years 2018 and 2023. The more exposed to the pesticide, the
greater the risk of developing some pathology, be it unidentified poisoning,
hematological problems with an insistent cause, cancer, degenerative disease, among
other causes.

Keywords: Agriculture; Pesticides; Public health.

Instituição afiliada – 1 EBSERH/HUJB-UFCG; 2 EBSERH/ HUAC- UFCG; 3 UFCG/UNIFIP; 4 SESDS/PMPB – UFCG;5


CFP/UFCG; 6 Hospital Regional de Sousa - Secretaria de Saúde; 7 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte –
UERN; 8 EBSERH/HUOL-UFRN; 9EBSERH/MEJC-UFRN; 10 EBSERH/MEJC; 11 EBSERH/ HC –
UFPE;12IMIP;13UNINASSAU-CARUARU; 14PPGST-UFPE
Dados da publicação: Artigo recebido em 10 de Setembro e publicado em 20 de Outubro de 2023.
DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p1491-1500
Autor correspondente: Dallynne Bárbara Ramos Venancio - dallynnebarbara@outlook.com

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INTRODUÇÃO
Entre trabalhadores agrícolas, a exposição aos agrotóxicos pode acarretar
diversos efeitos agudos e crônicos à saúde, incluindo fraqueza, espasmos e tremores
musculares, alterações gastrointestinais, cardiovasculares, respiratórias, neurológicas,
mentais, cognitivas, endócrinas e câncer (Mostafalou; Abdollahi, 2017).

No Brasil, o setor agropecuário é uma das principais bases da economia, tanto


pelo agronegócio na produção de commodities para exportação, quanto pela agricultura
familiar na produção de alimentos, ambos com perspectiva de crescimento. Essa
expansão agropecuária tem ocorrido mediante o aumento expressivo do uso de
agrotóxicos e flexibilização da legislação, tornando o país um dos maiores consumidores
do mundo (Almeida et al., 2017).

A exposição direta de pessoas a estes agentes químicos na produção agrícola é


verificada em diversas etapas que inclui o armazenamento, preparo e aplicação, bem
como em circunstâncias de acidentes e contaminação ambiental (Queiroz et al., 2019)

O entendimento que os agrotóxicos causam doenças, segundo experiências


vivenciadas, tem nas falas como exemplo recorrente as intoxicações atreladas a uma
compreensão que decorre do uso descuidado do produtor. Intoxicação exógena por estes
produtos, é um importante agravo à saúde na região estudada (Taveira & Alburquerque,
2018; Ruths et al.,2019).

Estudos têm demonstrado o desequilíbrio ambiental ocasionado pelo uso de


agrotóxicos, que além de desenvolver a capacidade de resistência das pragas agrícolas e
estes produtos, levando à necessidade de aumentar as doses aplicadas ou recorrer a novos
produtos, tem proporcionado o surgimento de novas pragas e impactando sobre
comunidades de insetos controladores de vetores de doenças (Ferreira, 2015; Peres &
Moreira, 2007; Moreira, 2002).

A exposição aos agrotóxicos ocorre, principalmente, no setor agropecuário, nas


atividades de controle de vetores em saúde pública, nas empresas desinsetizados e durante
o transporte, a comercialização e a produção de agrotóxicos. Além da exposição
ocupacional, destaca-se a contaminação alimentar e ambiental, que coloca em risco a
saúde de outros grupos populacionais, como as famílias dos agricultores, a população

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circunvizinha a uma unidade produtiva e a população em geral que se alimenta do que é


produzido no campo (Silva et al., 2005).

O objetivo deste artigo é compreender o impacto que o uso de agrotóxico causa


na população rural e os problemas que a mesma pode trazer a saúde pública.

METODOLOGIA
Trata-se de um estudo do tipo revisão de literatura integrativa, cujo método de
pesquisa possibilita a sistematização e análise dos principais resultados de artigos
publicados em bancos de dados (Neto, et al., 2016).

As definições dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos: após a busca nas
bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel
System On-line (Medline). Utilizando os Descritores (DeCS): “agrotóxico”, “impactos
na saúde” and “população rural”. A busca foi realizada, através da análise de títulos,
resumos e, quando estes não foram suficientes para responder à pergunta norteadora (O
impacto do uso de agrotóxico na agricultura e os problemas referentes a saúde pública?),
os artigos foram lidos na íntegra. O intervalo de publicação dos artigos buscados foi dos
últimos cinco anos entre 2018 a 2023, podendo ser em português, inglês ou espanhol. Era
necessário também que tivesse o texto completo disponível gratuitamente. Os critérios de
exclusão foram artigos duplicados ou que não possuía acesso gratuitamente.

Quadro 1- Estudos selecionados após a análise de títulos e resumos, nas bases de dados.

Títulos/ resumos LILACS Medline Total


Encontrados 7 3 10
Excluídos 1 1 2
Selecionados 6 2 8
Fonte: Dados do estudo (2023).
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com relação as áreas de estudos, foram encontrados apenas dez artigos, portanto
apenas oito foram selecionados. Estes estudos foram publicados entre os anos de 2018 a
2023. Conforme descrito no quadro 2, abaixo:

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Quadro 2 - Artigos selecionados autor/ano, título e objetivo.

Autor/ Ano Título Objetivo


Lopes & Agrotóxicos e seus impactos na Conhecer os rumos da
Albuquerque, saúde humana e ambiental: uma investigação científica acerca
2018. revisão sistemática. do uso de agrotóxicos e sua
relação com a saúde.
Morin & Transtornos mentais comuns em Relacionar os transtornos
Stumm, 2018. agricultores, relação com mentais comuns em
Agrotóxicos, sintomas físicos e Agricultores com o uso de
doenças preexistentes. agrotóxicos, sintomas físicos,
psíquicos e doenças
preexistentes.
Porto, 2018. O trágico Pacote do Veneno: lições Realizar o reconhecimento de
para a sociedade e a Saúde Coletiva. que saúde depende das relações
sociais, ecológicas, culturais e
espirituais.
Petarlia, 2019. Exposição ocupacional a Caracterizar a exposição
agrotóxicos, riscos e práticas de ocupacional, percepção do
segurança na agricultura familiar risco, práticas de segurança e
em município do estado do Espírito fatores associados ao uso de
Santo, Brasil. equipamento de proteção
individual (EPI) durante a
manipulação de agrotóxicos.
Lara & Garcia, O impacto do uso dos agrotóxicos Identificar a produção teórica
2020. na saúde pública: revisão de referente aos impactos dos
literatura. agrotóxicos na saúde pública,
por meio da revisão integrativa
nas bases de dados Biblioteca
Virtual da Saúde e SciElo.
Bernardes, Efeitos dos agrotóxicos na saúde do Avaliar os efeitos do uso de
2021. agricultor familiar dos munícipios de agrotóxicos sobre a saúde de
Capitólio e Pimenta – Minas Gerais: trabalhadores atuantes na
avaliação de biomarcadores agricultura familiar.
colinesterase eritrocitárias e
plasmática.
Buralli et al., Conhecimentos, atitudes e práticas de Reconhecer parcialmente os
2021. agricultores familiares brasileiros perigos dos agrotóxicos, os
sobre a exposição aos agrotóxicos. agricultores enfrentam os
riscos da exposição e
comumente adotam práticas
laborais inadequadas.
Gouvêa, et al., Agrotóxicos e adoecimento: visão Compreender como mulheres
2023. de mulheres rurais. que vivem e trabalham
na agricultura familiar
entendem a associação entre
uso de agrotóxicos e
adoecimento.

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Fonte: Dados do estudo (2023).

O modelo de cultivo com o intensivo uso de agrotóxicos gera grandes malefícios,


como poluição ambiental e intoxicação de trabalhadores e da população em geral, com
prejuízos agudos e crônicos. Dentre os problemas de saúde identificados no campo
científico, estão casos de infertilidade, impotência, abortos, malformações,
neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico, câncer
entre outros (Lopes & Albuquerque, 2018).

Os altos investimentos em agroquímicos têm refletido em todo cenário agrícola


em ganhos na produção e prejuízos à saúde do agricultor. Os resultados apresentados do
presente estudo apontam para alguns impactos do uso de agrotóxicos na saúde deste
trabalhador. Destaca-se a importância da mobilização dos órgãos governamentais, de
programas que incentivem outras formas de se produzir com menos agressividade direta
à saúde do trabalhador e indireta a todos os consumidores (Morin & Stumm, 2018).

O Pacote do Veneno e os atuais retrocessos das políticas de saúde, de proteção


ambiental e das terras indígenas e quilombolas revelam o comportamento subalternizado
e colonial de parcela relevante do agronegócio brasileiro e outros setores conservadores
da sociedade. Não se trata de ser contra a agricultura brasileira, mas sim de considerar
que o desenvolvimento econômico e social deve caminhar com respeito à vida, à saúde
humana e ao meio ambiente, bem como aos direitos de indígenas, quilombolas e
camponeses. No fundo, o que está em jogo é uma batalha mais ampla sobre como produzir
desenvolvimento econômico, científico e tecnológico com mais ética, respeito e
solidariedade (Porto, 2018).

Compreender as atividades adotadas no campo e as lacunas de conhecimento


que levam às práticas inseguras é fundamental para o planejamento de ações de vigilância
em saúde das populações expostas a agrotóxicos, como forma de minimizar os impactos
desta exposição em curto, médio e longo prazo sobre a saúde do agricultor. Aliado às
ações de vigilância, deve-se buscar constantemente o desenvolvimento de novas
metodologias agroecológicas de produção, com vistas à redução do consumo exagerado
de agrotóxicos que têm gerado impactos incalculáveis e irrecuperáveis sobre a saúde do
ser humano e do meio ambiente (Petarlia, 2019).

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O controle efetivo da exposição aos agrotóxicos é escasso no Brasil, afetando a


qualidade de vida dos indivíduos expostos e dificultando a mensuração dos impactos na
saúde da população como um todo, problema agravado ainda pela ausência de
sistematização e registro dos dados referentes à exposição e utilização dos agrotóxicos
em uma base de dados completa e informatizada (Lara & Garcia, 2020).

A butirilcolinesterase encontrada em 1/3 dos participantes expostos a agrotóxico


correlacionam-se à presença dos sintomas dor de cabeça e irritabilidade/nervosismo.
Existe, portanto, a necessidade da educação e capacitação dos agricultores no uso de
agrotóxicos para limitar os níveis de exposição e efeitos nocivos à saúde para prevenir,
diagnosticar e tratar possíveis disfunções causadas por esses produtos químicos
(Bernardes, 2021).

Apesar de reconhecerem parcialmente os riscos da exposição aos agrotóxicos,


os agricultores comumente adotam práticas laborais inadequadas, favorecendo
consideravelmente seu contato com os produtos químicos. A crença de que o uso de
agrotóxicos é inerente à produção agrícola e a condição de elevada vulnerabilidade
socioambiental contribuem para atitudes de minimização dos riscos e para resistência em
aderir às práticas de produção mais sustentáveis. Para prevenir riscos, promover a saúde,
o bem-estar e a sustentabilidade na agricultura familiar, é primordial o acesso à educação
de qualidade nas áreas rurais, a assistência técnica e o treinamento ocupacional dos
agricultores brasileiros, transformando conhecimentos, atitudes e práticas acerca dos
impactos dos agrotóxicos na saúde e no ambiente. Para isso, deve-se fortalecer as ações
de vigilância, promoção e assistência em saúde, bem como as políticas e os programas
específicos para essas populações (Buralli et al., 2021).

Emergiram três unidades temáticas: faz mal, mas não conseguem explicar; causa
doenças segundo vivências ou informações advindas de familiares e comunidade; afeta a
saúde da população em geral e não só dos trabalhadores rurais. Considerações finais: A
diversidade nos entendimentos indica que há oportunidades locais para a discussão do
tema por meio da educação em saúde, como estratégia para a promoção da saúde da
população rural, a partir de uma perspectiva de gênero. Nesse sentido, deve ser
considerada a importância da literacia para a promoção da saúde (Gouvêa, et al., 2023).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A subnotificação das intoxicações, é uma queixa presente na população de


agricultores que são atendidas pela saúde pública no SUS, já que estas podem se
manifestar de formas clínicas diversas, tem colaborado para inviabilizar ações de
vigilância e impedir o acesso dos trabalhadores aos seus direitos e à informação da sua
real situação de saúde, os impactos na saúde gerados pelo uso dos agrotóxicos
contemplaram nos estudos citados diferentes associações tanto com patologias como com
questões ambientais e sociais.

Considerando a necessidade de maior investigação sobre essa temática e os


problemas resultados a uso abusivo de agrotóxico, as implicações na saúde pública
envolver todo processo de vida. Pois, quanto mais expostos ao agrotóxico maior será o
risco de desenvolver alguma patologia seja uma intoxicação não identificada, problemas
hematológicos com causa insistente, câncer, doença degenerativa, entre outras causas. E
mesmo sabendo dos maléficos que o agrotóxico traz ainda é muito utilizado.

REFERENCIAS

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