Trabalho de Contabilidade
Trabalho de Contabilidade
Trabalho de Contabilidade
Índice
Introdução........................................................................................................................4
Conta 6.4 – perdas por imparidade no período (PCG- NIRF) e 6.4 – Ajustamentos
por período (PCG- PE).................................................................................................10
Conta 6.7. - Perdas por redução do justo valor (aplicável apenas no PGC-NIRF).16
Exemplos:.......................................................................................................................17
Conclusão.......................................................................................................................19
Referências Bibliográficas............................................................................................20
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Introdução
Neste trabalho iremos abordar sobre os gatos e perdas, que pode ser encontrada no
Plano Geral de Contas das Normas Internacionais de Relato Financeiro (PGC-NIRF) na
classe 6, e teremos foco nas seguintes contas:
A definição de gasto engloba as perdas bem como os custos que provem decurso das
actividades normais da entidade e que incluem por exemplo, o custo das vendas, as
remunerações ao pessoal e as amortizações. Geralmente têm a forma de saídas de caixa
ou redução de activos como caixa e equivalente de caixa, inventários, instalações e
equipamentos. Este trabalho tem dois objectivos principais.
Objectivos:
Objectivo Geral
Com tudo este trabalho tem como objectivo principal abordar sobre os gastos e perdas
que uma entidade poder obter e como é contabilizada conforme o PGC-NIRF e PGC-
PE.
Objectivos Específicos:
Diferenciar os gastos e perdas, e dizer como são registadas essas contas ao longo
do exercício;
Explicar como são movimentadas as contas dessa classe, especificamente as
contas 6.1, 6.4, 6.5, 6.7;
Comparar as contas do PGC-NIRF com o PGC-PE;
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Marion (2010) diz que perdas são diminuições no património que não resultam
directamente de operações, ou seja, são eventos que geram uma diminuição permanente
do valor de activos, impactando o resultado da entidade. Por exemplo, depreciações,
perdas com activos ou provisões para perdas.
Como contas acumulativas de gastos que são, as contas da classe 6, são normalmente
apenas debitadas ao longo do ano, sendo os créditos eventuais resultantes de correções
ou anulações.
No final do ano, os saldos devedores das contas 6.1 e 6.9 são transferidas para debito da
conta 8.1 – Resultados operacionais.
Esta conta regista o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, por
venda ou integração no processo produtivo. A sua movimentação rege-se pela NCRF 9-
Inventários e NCRF 11- Agricultura e activos biológicos, que se encontram explicadas
mais detalhadamente na secção respeitante à classe 2 Inventários.
Quando se aplica este sistema, estas contas refletem permanentemente o custo dos
inventários vendas ou consumidos na produção, operação por operação, ou numa base
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Debitam-se Creditam-se
Ao longo do exercício, pelas saídas dos Pela transferências dos saldos no fim do
inventários que sejam vendidas ou exercício para a conta 8.1- Resultados
incorporadas no processo produtivo, por operacionais
contrapartida das contas correspondentes
da classe 2.2.2 a 2.7
Quando se aplica este sistema, estas só se utilizam no final do exercício para refletir o
custo dos inventários vendas ou consumidos na produção durante o ano. O valor a
registar nas contas é obtido por dedução entre os inventários inicial e final, adicionado
pelos valores das compras do ano registadas na conta 2.1- Compra, através das
seguintes fórmula:
Debitam-se Creditam-se
No final exercício, pelas saídas dos Pela transferências dos saldos no fim do
inventários que sejam vendidas ou exercício para a conta 8.1- Resultados
incorporadas no processo produtivo, por operacionais
contrapartida das contas correspondentes
da classe 2.2.2 a 2.7
Debita-se:
Credita-se:
Debita-se:
Credita-se:
Pelo valor das existências finais, tendo como suporte o inventario físico
valorizado de acordo com a politica contabilística estabelecida pela
empresa e baseada nas prerrogativas definidas na NCRF 9- Inventários e
aplicada constantemente. A contrapartida deste lançamento serão as
contas 2.3 - Produtos acabados e intermédios, 2.4 Subprodutos,
desperdícios, resíduos e refugos e 2.5-Produtos e serviços em curso.
Pela transferência do saldo devedor no fim do exercício para a conta 8.1
– Resultados operacionais.
Exemplo: A empresa ABC no exercício 20xx tinha as seguintes
existências e fez oferta de P.A. a clientes no valor de 25. Aplica o
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Conta 6.4 – perdas por imparidade no período (PCG- NIRF) e 6.4 – Ajustamentos
por período (PCG- PE)
De acordo com Lopes (2018) o reconhecimento das perdas por imparidade é
fundamental par garantir que os activos sejam apresentados de forma realista
evitando a supervalorização no período.
Esta conta tem designações diferentes para pequenas empresas, portanto para o
PCG-PE (Ajustamentos por período) e para as grandes e medias empresas
registadas pelo PCG- NIRF (perdas por imparidade no período).
A conta de acordo com PCG- NIRF regista as perdas por imparidade dos activos
mensurados ao custo ou custo amortizado que devem ser reconhecidos no período.
As perdas por imparidade são tratadas na NCRF 18- Imparidade de custo de activos
que se encontra detalhada na 3.9- Imparidade acumulada de investimentos de
capital.
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Esta conta debita-se pelo registo das perdas por imparidade (ajustamentos) do
período por contrapartida dos activos correspondentes, como sumariamente se
apresentam:
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Segundo PGC-NIRF
Debita Credita
Debita Credita
Para, mas esclarecimento sobre a movimentação desta conta, deve ser consultada a
conta 4.7. Ajustamento de contas a receber no PGC-PE e 4.7. Perdas por imparidades
acumuladas de contas a receber no PGC-NIRF.
Para as empresas que aplicam o PGC-NIRF os activos tangíveis, excepto terrenos, são
amortizáveis de acordo com NCRF 1- Activos tangíeis. Esta norma define que a
amortização de um activo é imputada a resultados sistematicamente ao longo da vida
útil do activo. O método de depreciação, ente vários, deve refletir o modelo de consumo
do benefício económico esperado do activo e de ser revisto anualmente, e alterado se for
verificada qualquer alteração significativa no modelo daquele consumo.
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Entretanto, o PGC-PE define que as amortizações dos activos tangíveis devem seguir o
método das quotas constantes, não permitindo a flexibilidade existente no PGC-NIRF.
Para as empresas que aplicam o PGC-NIRF os activos intangíveis com vida útil
determinada amortizam-se de acordo com a NCRF 14 – Activos intangíveis. Os activos
intangíveis com vida útil indeterminada não são amortizados, mas, no entanto,
anualmente são submetidos a testes e imparidade e o seu valor ajustado em
conformidade. os métodos de amortização acima identificados para os activos tangíveis
aplicam-se também para os activos intangíveis com vida útil determinada.
No PGC-PE não se faz a distinção de activos intangíveis com vida útil determinada e
indeterminada e define-se que todos os activos intangíveis devem ser amortizado
utilizando o método de quotas constante, durante um período máximo de 5 anos. Salvo
se for justificado um prazo mas dilatado
No PGC-PE esta conta não está prevista, tal como não está também a relativa conta de
activos. A menos que legislação não permita a actividade de recursos minerais para a
empresa de pequena dimensão, esta conta deverá ser criada se necessário e deverá
seguir os métodos das outras classes de activos.
Debitam-se Creditam-se
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Conta 6.7. - Perdas por redução do justo valor (aplicável apenas no PGC-NIRF)
Hendrikson e Breda focam nos aspectos de mensuracão e nos criterios que devem ser
considerados para determiner a Perdas por redução do justo valor.
Esta conta regista as perdas por redução de justo valor dos activos mensurados ao justo
valor através de resultados que devam ser reconhecidos no período.
Todas estas contas são creditadas pela transferência do saldo devedor no fim do
exercício para a conta 8.1- Resultados operacionais.
Exemplos:
Venda de mercadoria no dia 02/ 10 segundo a factura 003479 no valor de 20500,00MT
com IVA de 16%. Cuja a mercadoria foi comprada a 15.000,00 MT
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A empresa Jany. Lda adquiriu em 01 de janeiro de 2010 uma viatura pelo valor de
1.880.000 com uma vida útil de 5 anos , com um valor residual de 80.000.
Conclusão
Neste tema trabalho que tem como tema principal tema a conta da classe 6,
concretamente as contas 6.1 -Custo dos inventários; 6.4- Perdas por imparidade do
período; 6.5- Amortizações do período; 6.7- Perdas por redução do justo valor, podemos
ver a importância desse conta, como ela funciona e como é contabilizado ao longo do
ano.
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Sendo que as perdas representam outros itens que satisfaçam a definição de gastos e
podem, ou não, surgir no decurso das actividades ordinárias da entidade, como por
exemplo, as que resultam de incêndios e inundações ou as resultam da venda de activos
não correntes.
É importante realçar que a conta 6.1 regista o custo das mercadorias vendidas e das
matérias consumidas, por venda ou integração no processo produtivo.
A conta 6.4 tem designações diferentes para pequenas empresas, portanto para o PCG-
PE (Ajustamentos por período) e para as grandes e medias empresas registadas pelo
PCG- NIRF (perdas por imparidade no período). E ela regista as perdas por imparidade
dos activos mensurados ao custo ou custo amortizado que devem ser reconhecidos no
período.
E a conta 6.7 regista as perdas por redução de justo valor dos activos mensurados ao
justo valor através de resultados que devam ser reconhecidos no período.
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Referências Bibliográficas
Brito, Dalva; Ferreira Paula (2014). Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial
em Moçambique