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Trabalho de Contabilidade

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3

Índice
Introdução........................................................................................................................4

Contas da classe 6 – Gastos e perdas.............................................................................5

Conta 6.1- Custo dos inventários...................................................................................6

Conta 6.1.1- Custo dos inventários vendas ou consumidos........................................6

Conta 6.1.2 – Variação de produção..............................................................................7

Conta 6.4 – perdas por imparidade no período (PCG- NIRF) e 6.4 – Ajustamentos
por período (PCG- PE).................................................................................................10

Conta 6.5. – Amortizações do período.........................................................................14

Conta 6.7. - Perdas por redução do justo valor (aplicável apenas no PGC-NIRF).16

Conta 6.7.1- Instrumentos financeiros.........................................................................16

Conta 6.7.2- Activos tangíveis de investimento...........................................................16

Conta 6.7.3- Activos biológicos.....................................................................................16

Exemplos:.......................................................................................................................17

Conclusão.......................................................................................................................19

Referências Bibliográficas............................................................................................20
4

Introdução
Neste trabalho iremos abordar sobre os gatos e perdas, que pode ser encontrada no
Plano Geral de Contas das Normas Internacionais de Relato Financeiro (PGC-NIRF) na
classe 6, e teremos foco nas seguintes contas:

6.1 -Custo dos inventários;

6.4- Perdas por imparidade do período;

6.5- Amortizações do período;

6.7- Perdas por redução do justo valor;

A definição de gasto engloba as perdas bem como os custos que provem decurso das
actividades normais da entidade e que incluem por exemplo, o custo das vendas, as
remunerações ao pessoal e as amortizações. Geralmente têm a forma de saídas de caixa
ou redução de activos como caixa e equivalente de caixa, inventários, instalações e
equipamentos. Este trabalho tem dois objectivos principais.

Objectivos:

Objectivo Geral

Com tudo este trabalho tem como objectivo principal abordar sobre os gastos e perdas
que uma entidade poder obter e como é contabilizada conforme o PGC-NIRF e PGC-
PE.

Objectivos Específicos:

 Diferenciar os gastos e perdas, e dizer como são registadas essas contas ao longo
do exercício;
 Explicar como são movimentadas as contas dessa classe, especificamente as
contas 6.1, 6.4, 6.5, 6.7;
 Comparar as contas do PGC-NIRF com o PGC-PE;
5

Contas da classe 6 – Gastos e perdas


Esta classe inclui os gatos e as perdas respeitantes ao período. De acordo com Iudicubus
gastos são todas as perdas que uma entidade incorre durante suas operações, isso inclui
custos de produção, despesas administrativas e outros valores que afectam o património.

Marion (2010) diz que perdas são diminuições no património que não resultam
directamente de operações, ou seja, são eventos que geram uma diminuição permanente
do valor de activos, impactando o resultado da entidade. Por exemplo, depreciações,
perdas com activos ou provisões para perdas.

As perdas representam outros itens que satisfaçam a definição de gastos e podem, ou


não, surgir no decurso das actividades ordinárias da entidade, como por exemplo, as que
resultam de incêndios e inundações ou as resultam da venda de activos não correntes.

Como contas acumulativas de gastos que são, as contas da classe 6, são normalmente
apenas debitadas ao longo do ano, sendo os créditos eventuais resultantes de correções
ou anulações.

No final do ano, os saldos devedores das contas 6.1 e 6.9 são transferidas para debito da
conta 8.1 – Resultados operacionais.

Classe 6 – Gastos e perdas PGC-NIRF PGC-PE


6.1 -Custo dos inventários X X
6.2 - Gastos com o pessoal X X
6.3 - Fornecimentos e serviços de terceiros X X
6.4- Perdas por imparidade do período X
6.4- Ajustamento do período X
6.5- Amortizações do período X X
6.6- Provisões do período X X
6.7- Perdas por redução do justo valor X
6.8- Outros gastos e perdas operacionais X X
6.9- Gastos e perdas financeiras X X
6

Conta 6.1- Custo dos inventários


Santos (2015) diz que o custo de inventario é crucial para a correta avaliação dos
activos e para determinação de custos das mercadorias vendidas, ou seja, deve refletir
todas as despesas directamente atribuíveis à aquisição de estoques assegurando que o
património seja avaliado de maneira justa.

Esta conta regista o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, por
venda ou integração no processo produtivo. A sua movimentação rege-se pela NCRF 9-
Inventários e NCRF 11- Agricultura e activos biológicos, que se encontram explicadas
mais detalhadamente na secção respeitante à classe 2 Inventários.

Conta 6.1- Custo dos inventários PGC-NIRF PGC-PE


6.1.1- Custo dos inventários vendas ou consumidos X X
6.1.1.2- De mercadorias X X
6.1.1.6- De matérias-primas, auxiliares e materiais X X
6.1.1.6.1- Matérias-primas X X
6.1.1.6.2- Matéria auxiliares X X
6.1.1.6.3- Materiais X X
6.1.1.7- Activos biológicos X X
6.1.2- Variação da produção X X
6.1.2.1- Produtos acabados e intermédios X X
6.1.2.2-Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos X X
6.1.2.3- Produtos e serviços em curso X X

Conta 6.1.1- Custo dos inventários vendas ou consumidos


Segundo Dalva e Paula (2014) existem dois métodos de contabilização de inventários
que são, inventario permanente e inventario periódico o intermitente.

No sistema de inventario permanente

Quando se aplica este sistema, estas contas refletem permanentemente o custo dos
inventários vendas ou consumidos na produção, operação por operação, ou numa base
7

periódica, através de resumos, diários, semanais, ou qualquer outro período inferior a


um ano.

Debitam-se Creditam-se
Ao longo do exercício, pelas saídas dos Pela transferências dos saldos no fim do
inventários que sejam vendidas ou exercício para a conta 8.1- Resultados
incorporadas no processo produtivo, por operacionais
contrapartida das contas correspondentes
da classe 2.2.2 a 2.7

No sistema de inventario intermitente

Quando se aplica este sistema, estas só se utilizam no final do exercício para refletir o
custo dos inventários vendas ou consumidos na produção durante o ano. O valor a
registar nas contas é obtido por dedução entre os inventários inicial e final, adicionado
pelos valores das compras do ano registadas na conta 2.1- Compra, através das
seguintes fórmula:

custo dos inventários = inventários iniciais + compras ± regularizações - inventario final

Debitam-se Creditam-se
No final exercício, pelas saídas dos Pela transferências dos saldos no fim do
inventários que sejam vendidas ou exercício para a conta 8.1- Resultados
incorporadas no processo produtivo, por operacionais
contrapartida das contas correspondentes
da classe 2.2.2 a 2.7

Conta 6.1.2 – Variação de produção


 A variação de produção, que é utilizada pelas empresas industrias, serve par
compensar e eliminar a duplicação de custo, que ocorreria aquando da saída de
armazém, por consumo, de matérias-primas e outros materiais inventariáveis
para a produção de bens que já transformados voltam a dar entrada no armazém
8

e a dar saída, posteriormente, por venda, ou novamente para o consumo noutro


tipo de bens.
 O desdobramento desta conta deve ter em atenção as necessidades existentes em
cada actividade comercial, não obstante ter um desdobramento previsto no
PCG-NIRF e no PCG-PE e devem ser criadas e movimentadas, as subcontas
necessárias de acordo com as contas de contrapartida 2.3-Produtos acabados e
intermédios, 2.4-Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos e 2.5-Produtos e
serviços em curso. A sua movimentação e valorização do registo estão tratados
em maior detalhe na secção que trata dessas contas.

No sistema de inventario permanente:

Debita-se:

 Ao longo do exercício, pelo custo dos produtos acabados vendidos ou


consumidos, por contrapartida das contas 2.3 - Produtos acabados e
intermédios, 2.4-Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos e 2.5-Produtos e
serviços em curso.
 Pela transferência do saldo credor no fim do exercício para a conta 8.1 –
Resultados operacionais.

Credita-se:

 Ao longo do exercício, pela imputação dos custos relacionados com a produção


dos bens que dão entrada em armazém, isto é, matérias-primas e as matérias,
mão-de-obra directa e outos gastos gerais de fabrico fixos e variáveis, de acordo
com uma das técnicas de mensuração de custo previstas na NCRF 9-
Inventários, aplicada de forma consistente e de outras definições para
mensuração de inventários de acordo com aquela norma. para pequena empresa
estas técnicas e definições encontram se simplificadas, secção de princípios
específicos de mensuração dos elementos das demostrações financeiras contidos
no capitulo 2.1 -Introdução ao PGC-PE. O documento de suporte será o
documento interno de entrada em armazém do produto acabado. A contrapartida
deste lançamento serão as contas 2.3 - Produtos acabados e intermédios, 2.4
9

Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos e 2.5-Produtos e serviços em


curso.
 Pela transferência do saldo devedor no fim do exercício para a conta 8.1 –
Resultados operacionais.

O seu saldo será negativo ou positivo devendo corresponder à variação da produção


ocorrida durante o período, ou seja, diferença entre os saldos registados nas contas
2.3 - Produtos acabados e intermédios, 2.4 Subprodutos, desperdícios, resíduos e
refugos e 2.5-Produtos e serviços em curso, no fim e no inicio do período. Qualquer
eventual diferença, deverá ser regularizada através das subcontas apropriadas da
conta2.8- Regularização de inventários, dendo como o suporte o respectivo
inventario.

No sistema de inventario intermitento

Debita-se:

 Pelas existências inicias em armazém em contrapartida das contas 2.3 -


Produtos acabados e intermédios, 2.4 Subprodutos, desperdícios, resíduos e
refugos e 2.5-Produtos e serviços em curso.
 Pela transferência do saldo credor no fim do exercício para a conta 8.1 –
Resultados operacionais.

Credita-se:

 Pelo valor das existências finais, tendo como suporte o inventario físico
valorizado de acordo com a politica contabilística estabelecida pela
empresa e baseada nas prerrogativas definidas na NCRF 9- Inventários e
aplicada constantemente. A contrapartida deste lançamento serão as
contas 2.3 - Produtos acabados e intermédios, 2.4 Subprodutos,
desperdícios, resíduos e refugos e 2.5-Produtos e serviços em curso.
 Pela transferência do saldo devedor no fim do exercício para a conta 8.1
– Resultados operacionais.
 Exemplo: A empresa ABC no exercício 20xx tinha as seguintes
existências e fez oferta de P.A. a clientes no valor de 25. Aplica o
10

método de inventario intermitente na contabilização da existência.


Pretende-se saber qual a variação de produção (VP):

Existenciais inicias Existenciais finais

- Produtos acabados 350 400

-Produtos em curso 200 140

VP= Existenciais finais ± Regularização - Existenciais inicial

- Produtos acabados = 400 -25 -350 = 25

-Produtos em curso = 140 - 200 = -60

Descrição Debito Credit Valor


o
Transf. dos saldos inicias de produtos acabados 6.1.2.1 2.3.1 350.00
Transf. dos saldos inicias de produtos em curso 6.1.2.3 2.5.1 200.00
Regularizações de existências 6.1.2.1 2.8.1 25.00
Transf. dos saldos finais de produtos acabados 2.3.1 6.1.2.1 400.00
Transf. dos saldos finais de produtos em curso 2.5.1 6.1.2.3 140.00

Conta 6.4 – perdas por imparidade no período (PCG- NIRF) e 6.4 – Ajustamentos
por período (PCG- PE)
De acordo com Lopes (2018) o reconhecimento das perdas por imparidade é
fundamental par garantir que os activos sejam apresentados de forma realista
evitando a supervalorização no período.

Esta conta tem designações diferentes para pequenas empresas, portanto para o
PCG-PE (Ajustamentos por período) e para as grandes e medias empresas
registadas pelo PCG- NIRF (perdas por imparidade no período).

A conta de acordo com PCG- NIRF regista as perdas por imparidade dos activos
mensurados ao custo ou custo amortizado que devem ser reconhecidos no período.
As perdas por imparidade são tratadas na NCRF 18- Imparidade de custo de activos
que se encontra detalhada na 3.9- Imparidade acumulada de investimentos de
capital.
11

O PCG- PE não requer as empresas de pequena dimensão que tentem e reconheçam


perdas por imparidade nos seus activos. A base de mensuração a adoptar, como
principio geral, é a do custo histórico. Só em circunstancias especiais podem ser
usadas outras bases de mensuração, como por exemplo, o custo corrente para os
activos tangíveis (revalorização) e o valor realizável liquido para os inventários. No
seu lugar tem a mesma conta 6.4 - Ajustamentos por período, que se destina a
registar as diferenças entre as quantias registadas e o correspondente preço de
mercado de seus activos.

A conta é composta pelas seguintes subconta:

Conta 6.4- perdas por imparidade do período PGC - PGC -


(PGC-NIRF ) ou ajustamentos do período ( PGC - NIRF PE
PE)
6.4.1 – ajustamentos de inventários para o valor X X
realizável liquido
6.4.2 – investimentos financeiros X X
6.4.3 – activos tangíveis X X
6.4.3 – activos tangíveis de investimento X
6.4.4 – activos intangíveis X
6.4.4 – contas a receber X
6.4.5 – activos não correntes detidos para venda X
6.4.6 – activos tangíveis de investimentos X
6.4.7 – activos de exploração e avaliação de recursos X
minerais
6.4.8 – contas a receber X

Esta conta debita-se pelo registo das perdas por imparidade (ajustamentos) do
período por contrapartida dos activos correspondentes, como sumariamente se
apresentam:
12

Segundo PGC-NIRF

Debita Credita

2.9. Ajustamento de inventario paro valor realizável.


2.9.2.Mercadoria
2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.3.Produtos acabados e intermedio
2.9 Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.4 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos.
2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.5. Produtos ou serviços em curso.
6.4.1 – Ajustamento de inventários para o 2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
valor realizável liquido 2.9.6. Matérias-primas, auxiliares e matérias.
2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.7. Activos biológicos .
6.4.2. Investimentos financeiros 3.9. Imparidade acumulada de investimentos de capital.
3.9.1. Investimentos financeiros
6.4.3. Activos tangíveis 3.9. Imparidade acumulada de investimentos de capital.
3.9.2. Activos tangíveis .
6.4.4. Activos intangíveis 3.9. Imparidade acumulada de investimentos de capital.
3.9.3. Activos intangíveis .
6.4.5. Activos não correntes detidos para 3.9. Imparidade acumulada de investimentos de capital.
venda . 3.9.5. Activos não correntes detidos para venda .
6.4.6. Activos tangíveis de investimento 3.9. Imparidade acumulada de investimentos de capital.
3.9.6. Activos tangíveis de investimento
6.4.7. Activos de exploração e avaliação 3.9. Imparidade acumulada de investimentos de capital.
de recursos minerais 3.9.7. Activos de exploração e avaliação de recursos minerais.
4.7. Perdas por imparidade acumuladas de contas a receber.
6.4.8. Contas a receber 4.7.1. clientes
4.7. Perdas por imparidade acumuladas de contas a receber.
4.7.2.outros devedores.

Segundo PGC –PE


13

Debita Credita

2.9. Ajustamento paro valor realizável liquido.


2.9.2.Mercadoria
2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.3.Produtos acabados e intermedio
2.9 Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.4 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos.
2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.5. Produtos ou serviços em curso.
6.4.1 – Ajustamento de inventários 2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
para o valor realizável liquido 2.9.5. Produtos ou serviços em curso.
2.9. Ajustamento para o valor realizável liquido.
2.9.7. Activos biológicos .
6.4.2. Investimentos financeiros 3.9. Ajustamentos de investimentos financeiros.
3.9.1. Investimentos financeiros
6.4.3. Activos tangíveis de 3.9. Ajustamentos de investimentos financeiros.
investimento 3.9.2 Activos tangíveis de investimento
4.7. Ajustamentos de contas a receber
6.4.4. Contas a receber 4.7.1. Cliente
4.7. Ajustamentos de contas a receber
4.7.2. Outros devedores

As contas 6.4.8 (PGC-NIRF) e 6.4.4 (PGC-PE) relativas as imparidade e ajustamento


em contas a receber ainda são subdivididas em:

 6.4.8(4) 1 - Contas a receber –ajustamentos dos limites fiscais


 6.4.8(4) 2 - Contas a receber – ajustamentos para alem dos limites

Esta subdivisão, como os próprios nomes indicam, cumprem o objectivo de facilitar a


divulgação dos ajustamentos aceites e não aceites fiscalmente como dedutíveis. Tal
como em outros gatos com restrições fiscais, devem ser criados activos por impostos
deferidos, quando estiveram criadas as condições para tal, conforme a NCRF 12 –
Imposto sobre o rendimento correntes e deferidos, comentada e detalhada na análise da
conta 4.4.6 –Impostos deferidos.
14

Para, mas esclarecimento sobre a movimentação desta conta, deve ser consultada a
conta 4.7. Ajustamento de contas a receber no PGC-PE e 4.7. Perdas por imparidades
acumuladas de contas a receber no PGC-NIRF.

Conta 6.5. – Amortizações do período


Segundo Dalva e Paula (2014 esta conta representa os custos incorridos com o desgaste
dos investimentos de capital. As amortizações do exercício seguem o critério das quotas
constantes de acordo com as taxas fixadas nos termos do código dos impostos sobre
rendimento. Estas taxas incidem sobre o valor inicial do meio básico ou reavaliado,
como sobre o valor das grandes reparações que lhe foram efectuadas e são praticadas
em principio, a partir do momento em que o investimento começa a gerar benefícios
para a empresa.

Segundo Martins (2017) a amortização é fundamental para a mensuração do resultado


das entidades, garantindo que os gatos sejam reconhecidos de forma apropriada em cada
exercício.

Esta conta regista os gastos de depreciações das propriedades de investimento, dos


activos tangíveis e as amortizações de activos intangíveis que devam ser reconhecidos
no período.

Apresenta a seguinte subdivisão

Conta 6.5. – Amortizações do período PGC-NIRF PGC -PE

6.5.1- Activos tangíveis X X


6.5.2- Activos intangíveis X X
6.5.3- Activos tangíveis de investimento X X
6.5.4- activos de exploração e avaliação de recursos minerais X

Para as empresas que aplicam o PGC-NIRF os activos tangíveis, excepto terrenos, são
amortizáveis de acordo com NCRF 1- Activos tangíeis. Esta norma define que a
amortização de um activo é imputada a resultados sistematicamente ao longo da vida
útil do activo. O método de depreciação, ente vários, deve refletir o modelo de consumo
do benefício económico esperado do activo e de ser revisto anualmente, e alterado se for
verificada qualquer alteração significativa no modelo daquele consumo.
15

Entretanto, o PGC-PE define que as amortizações dos activos tangíveis devem seguir o
método das quotas constantes, não permitindo a flexibilidade existente no PGC-NIRF.
Para as empresas que aplicam o PGC-NIRF os activos intangíveis com vida útil
determinada amortizam-se de acordo com a NCRF 14 – Activos intangíveis. Os activos
intangíveis com vida útil indeterminada não são amortizados, mas, no entanto,
anualmente são submetidos a testes e imparidade e o seu valor ajustado em
conformidade. os métodos de amortização acima identificados para os activos tangíveis
aplicam-se também para os activos intangíveis com vida útil determinada.

No PGC-PE não se faz a distinção de activos intangíveis com vida útil determinada e
indeterminada e define-se que todos os activos intangíveis devem ser amortizado
utilizando o método de quotas constante, durante um período máximo de 5 anos. Salvo
se for justificado um prazo mas dilatado

Para as empresas que aplicam o PGC-NIRF os activos tangíveis de investimento


mensurados pelo modelo de custo calculam-se periodicamente amortizações de acordo
com a NCRF 16 - Activos tangíveis de investimento, pelo que neste caso os métodos de
amortização para activos tangíveis aplicam-se também para os activos tangíveis de
investimento. Não se registaram amortizações no modelo do justo valor.

No PGC-PE não se particularizam as regras de amortização dos activos tangíveis de


investimento, pelo que se assume que as empresas de pequena dimensão só deverão usar
o modelo de custo para mensurar os seus activos tangíveis de, utilizando o método de
amortização de quotas constante.

Para as empresas que aplicam o PGC-NIRF os activos de exploração e avaliação de


recursos minerais amortizam-se de acordo com o previsto na NCRF 13 e NCRF 14,
conforme estiverem classificados como activos tangíveis e Activos intangíveis, pelo que
os métodos de amortização também aqui se aplica da mesma forma como os anteriores.

No PGC-PE esta conta não está prevista, tal como não está também a relativa conta de
activos. A menos que legislação não permita a actividade de recursos minerais para a
empresa de pequena dimensão, esta conta deverá ser criada se necessário e deverá
seguir os métodos das outras classes de activos.

Estas contas movimentam-se da seguinte forma:

Debitam-se Creditam-se
16

Pelas amortizações do período. Por Pela transferência do saldo devedor no


contrapartida das subcontas apropriadas fim do exercício para a conta 8.1-
das contas 3.8- Amortizações acumuladas. Resultados operacionais.

Conta 6.7. - Perdas por redução do justo valor (aplicável apenas no PGC-NIRF)
Hendrikson e Breda focam nos aspectos de mensuracão e nos criterios que devem ser
considerados para determiner a Perdas por redução do justo valor.

Esta conta regista as perdas por redução de justo valor dos activos mensurados ao justo
valor através de resultados que devam ser reconhecidos no período.

6.7- Perdas por redução do justo valor PGC-NIRF PGC-PE


6.7.1- Instrumentos financeiros X X
6.7.2- Activos tangíveis de investimento X X
6.7.3- Activos biológicos X X

Conta 6.7.1- Instrumentos financeiros


Está conta regista as perdas por variações posetivas no justo valor do período em
instrumentos financeiros passivos. Debita-se por contrapartida da conta 1.3- Outros
instrumentos financeiros.

Conta 6.7.2- Activos tangíveis de investimento


Esta conta regista as perdas por redução de justo valor do período em activos tangíveis
de investimento. Debita-se por contrapartida da conta 3.6- Activos tangíveis de
investimento.

Conta 6.7.3- Activos biológicos


Está conta regista as perdas por redução de justo valor do período em activos
biológicos. Debita-se por contrapartida da conta 2.7- Activos biológicos.

Todas estas contas são creditadas pela transferência do saldo devedor no fim do
exercício para a conta 8.1- Resultados operacionais.

Exemplos:
Venda de mercadoria no dia 02/ 10 segundo a factura 003479 no valor de 20500,00MT
com IVA de 16%. Cuja a mercadoria foi comprada a 15.000,00 MT
17

NLP aos 02,10,2024


1.1 Caixa 1 23.780,00
4.4 Estado
1 a 4.4.3.3 IVA Liquidado 2 3.280,00
7.Rendimentos e Ganhos
7.1 Vendas
a 7.1.1 Mercadorias 3 20.500,00
P/ venda de mercadoria segundo a
factura 003479 no valor de 20500 com
IVA 16%.
2 6.1 Custo dos Inventarios
6.1.1 Custo dos Inventarios vendidos 4 15.000,00
ou consumidos
a 2.2 Mercadorias 5 15.000,00
p/ saida da mercadoria no armazem .

Mapa de Amortização por método de quotas constantes.

A empresa Jany. Lda adquiriu em 01 de janeiro de 2010 uma viatura pelo valor de
1.880.000 com uma vida útil de 5 anos , com um valor residual de 80.000.

Ano Base de Quota de Amortização Valor da Taxa de


cálculo amortização acumulada contabilidade amortização
210 1.800.000 360.000 360.000 1.520.000 20%
2011 1.800.000 360.000 720.000 1.160.000 20%
2012 1.800.000 360.000 1.080.000 800.000 20%
2013 1.800.000 360.000 1.440.000 440.000 20%
2014 1.800.000 360.000 1.800.000 80.000 20%

Contabilizacão de uma amortizacão anual no valor de 500.000,00MT (Método


Indirecta)
18

6.5. Amortizacão do período


6.5.1 Activos tangíveis 1 500.000,00
1 3.8 Amortizações Acumuladas
a 3.8.2 Activos tangíveis 2 500.000,00
P/ amortizacão acumulada

Conclusão
Neste tema trabalho que tem como tema principal tema a conta da classe 6,
concretamente as contas 6.1 -Custo dos inventários; 6.4- Perdas por imparidade do
período; 6.5- Amortizações do período; 6.7- Perdas por redução do justo valor, podemos
ver a importância desse conta, como ela funciona e como é contabilizado ao longo do
ano.
19

Sendo que as perdas representam outros itens que satisfaçam a definição de gastos e
podem, ou não, surgir no decurso das actividades ordinárias da entidade, como por
exemplo, as que resultam de incêndios e inundações ou as resultam da venda de activos
não correntes.

É importante realçar que a conta 6.1 regista o custo das mercadorias vendidas e das
matérias consumidas, por venda ou integração no processo produtivo.

A conta 6.4 tem designações diferentes para pequenas empresas, portanto para o PCG-
PE (Ajustamentos por período) e para as grandes e medias empresas registadas pelo
PCG- NIRF (perdas por imparidade no período). E ela regista as perdas por imparidade
dos activos mensurados ao custo ou custo amortizado que devem ser reconhecidos no
período.

A conta6.5. regista os gastos de depreciações das propriedades de investimento, dos


activos tangíveis e as amortizações de activos intangíveis que devam ser reconhecidos
no período.

E a conta 6.7 regista as perdas por redução de justo valor dos activos mensurados ao
justo valor através de resultados que devam ser reconhecidos no período.
20

Referências Bibliográficas
Brito, Dalva; Ferreira Paula (2014). Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial
em Moçambique

Iudicubus, S; Martins, E (2010). Teoria da Contabilidade, Brasil. Editora Atlas

Lopes, M (2019). Contabilidade Geral, Editora Saraiva.

Martins, Eugenio (2017). Contabilidade Introdutoria, Brasil. Editora Atlas

Marion, João C (2010). Contabilidade Geral, Editora Atlas.

Santos, joão (2015). Contabilidade de custo, Brasil. Editora Atlas.

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